CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA

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1 CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem de sangue entre as duas aurículas (esquerda e direita). Existem 3 tipos de CIA, classificados de acordo com a sua posição: - Ostium secundum (cerca de 65 a 70% dos casos) - Ostium Primum (cerca de 20 a 30% dos casos) - Seio venoso (cerca de 5 a 10% dos casos) A CIA do tipo Ostium secundum consiste num tipo de patologia que ocorre predominantemente em mulheres, raramente provoca sintomas na infância, podendo aparecer os sintomas já na idade adulta dispneia de esforço, astenia sendo por isso o tipo de cardiopatia congênita mais encontrada no adulto. Para o diagnóstico, o ECG característico, mostra bloqueio de ramo direito e discreto alongamento do intervalo PR. O RX mostra um aumento do ventrículo direito, tronco da artéria pulmonar e hiperfluxo pulmonar cardiomegalia. Na auscultação verifica-se um sopro sistólico suave no foco pulmonar. Na maioria das vezes a ecocardiografia confirma o diagnóstico especialmente a transesofágica que demonstra bem o tipo e posição do defeito e qualquer dilatação do lado direito do coração VD aumentado, movimento paradoxal do Septo Inter Ventricular, fluxo através da CIA (doppler codificado a cor, contínuo e contraste). Hemodinâmicamente existe, em geral, um shunt E-D ao nível auricular e sobrecarga de volume do ventrículo direito, basta a pressão da AE ser maior que a da AD alguns mmhg. A magnitude do shunt depende do tamanho da CIA e da complacência ventricular, sendo que estes shunts podem ser grandes, o que faz com que as pressões no lado direito sejam elevadas a AD e o VD oferecem pouca resistência ao enchimento e a válvula/anel tricúspide alarga/dilata. A CIA raramente induz alterações significativas na circulação pulmonar, dado que em geral a circulação pulmonar aumenta mas a resposta hipertensiva pulmonar pode ser pequena, contudo uma pequena parte dos doentes evolui para HTP com inversão do shunt e insaturação do sangue arterial Evolução para Síndrome de Eisenmenger. Página 1 de 8

2 CASO CLÍNICO Tabela 1 Dados Gerais Sexo Raça Idade Peso Altura Feminino Caucasiana 39 anos 60,0 kg 1,60 Cm Superfície corporal 1,63 m² Origem Interno Serviço de cardiologia Sintomas Cansaço fácil, palpitações. Diagnóstico Cardiopatia Congénita CIA Exames realizados ETT + ETE Página 2 de 8

3 Figura 1 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) e funcionalmente com o modo Doppler codificado a cor, onde se verifica um shunt E-D notório que preenche toda a AD. Figura 2 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) em telediástole auricular, onde se verifica o diâmetro da CIA e a dilatação da AD. Figura 3 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) em telediástole auricular, onde se verifica o diâmetro da CIA e a dilatação da AD. Página 3 de 8

4 Figura 4 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) e funcionalmente com o modo Doppler codificado a cor, onde se verifica um shunt E-D notório com fluxo através do SAI orientado no sentido da AD e da Válvula Tricúspide, que preenche toda a AD. Figura 5 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) e funcionalmente com o modo Doppler codificado a cor, onde se verifica um shunt E-D notório com fluxo através do SAI orientado no sentido da AD e da Válvula Tricúspide, que preenche toda a AD. Página 4 de 8

5 Figura 6 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) em sistole auricular, onde se verifica o diâmetro da CIA durante a contracção auricular. Verifica-se dilatação do anel Tricúspide. Figura 7 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) em diástole auricular, onde se verifica o diâmetro da CIA e a dilatação das cavidades direitas. Figura 8 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) em protosistole auricular, onde se verifica o diâmetro da CIA e a dilatação da AD. Visualiza-se a valvular aórtica tricúspide. Página 5 de 8

6 Figura 9 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) e funcionalmente com o modo Doppler codificado a cor, onde se verifica um shunt E-D notório com fluxo através do SAI orientado no sentido da AD e da Válvula Tricúspide, que preenche toda a AD. Visualiza-se a valvular aórtica tricúspide. Figura 10 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) em telediástole auricular, onde se verifica o diâmetro da CIA e a dilatação da AD. Página 6 de 8

7 Figura 11 Imagem de ETE 4 câmaras (porção gastro- esofágica inferior, 40 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D) e funcionalmente com o modo Doppler codificado a cor, onde se verifica um shunt E-D notório com fluxo através do SAI orientado no sentido da AD e da Válvula Tricúspide. que preenche toda a AD. Visualiza-se a valvular aórtica tricúspide. Figura 12 Imagem de ETE 4 câmaras (via esofágica média inferior, 35 cm) evidenciando a CIA anatomicamente (modo 2D), com recurso ao dopller pulsado. CONCLUSÃO / RELATÓRIO: - Verifica-se uma CIA volumosa (> 30 x 40 mm nos seus maiores eixos) do tipo ostium secundum apresentando shunt bidireccional, mas com fluxo predominantemente esquerdo-direito. - Verifica-se dilatação das cavidades direitas mas com função normal. - Dilatação do anel tricúspide (40 mm) com insuficiência I-II/IV. - Verifica-se hipertensão pulmonar HTP = 46 mmhg. - Apresenta aparentemente uma drenagem normal das veias pulmonares. - Não se verificaram outros tipos de achados relevantes. Página 7 de 8

8 BIBLIOGRAFIA Freitas, A., Nogueira, J., Costa, J., (1991). Ecocardiografia em Medicina Interna. Lisboa: Laboratório de Ecocardiografia/Serviço de Medicina 1 do Hospital de Santa Maria Faculdade de Medicina de Lisboa. Armstrong, W., Feigenbaum, H. E. (2004). Ecocardiografia. In E., Braunwald, Douglas, Z., Peter L. Braunwald s CARDIOLOGIA (Volume I), (pp ). Madrid, Espanha: Editora Marbán; Castro, I., Haertel, J., Ortiz, J., Silva, J., (1999). Ecocardiografia In I. Castro. CARDIOLOGIA princípios e Prática (pp. 382 a 406). São Paulo: Editora ARTMED; Friedman, W., Silverman, N. (2004). Cardiopatía congénita en la lactancia y la infancia. In E., Braunwald, Douglas, Z., Peter L. Braunwald s CARDIOLOGIA (Volume I), (pp ). Madrid, Espanha: Editora Marbán; Seeley, Rod R., Stephens Trent D., Tate, P. (1997). Anatomia e Fisiologia. Lisboa: Lusodidactica. Braunwald, E. (1993). Tratado de cardiologia. 4ª ed. Espanhola. Vol.II. Madrid: McGRAW-HILL; Fuster, V. Alexander, R., O`Rourke, A. (2001). Hurst s The Heart. 10ª ed. Internacional. Vol.II. USA: McGRAW-HILL; Gray, H. Dawkins, K. (2004). Compendio de Cardiologia. Lisboa: Divisão Editorial Instituto Piaget. Endereços de Internet: consultado em 19 de Agosto de 2007, às 22:09:19. Caso clínico realizado a partir de imagens efectuadas em estágio de ecocardiografia. Página 8 de 8

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