Fígado e Vesícula Biliar: Vascularização e Inervação. Orientador: Prof. Ms. Claúdio Teixeira Acadêmica: Letícia Lemos

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1 Fígado e Vesícula Biliar: Vascularização e Inervação Orientador: Prof. Ms. Claúdio Teixeira Acadêmica: Letícia Lemos

2 Vasos Sanguíneos do Fígado O Fígado possui vascularização dupla: Venosa(dominante) e Arterial (menor) A Veia Porta Traz 75-80% do sangue para o fígado; Contém muito oxigênio; Conduz praticamente todos os nutrientes absorvidos para os sinusoides hepáticos, com exceção dos lipídios Artéria Hepática Traz 20-25% do sangue para o fígado; Distribui-se para estruturas não parenquimatosas ( ductos biliares e intrahepáticos)

3 Artéria Hepática Ramo do Tronco celíaco Divide-se em: Artéria Hepática Comum Artéria Hepática Própria Artéria Hepática Direita Artéria Hepática Esquerda Artéria Hepática Acessória

4 Revisão Tronco Celíaco

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8 Veia Porta União: Vv. Mesentérica superior e Esplênica Localização: Posterior ao colo do pâncreas e ascende anterior a VCI Tríade Portal Fica altura da segunda vértebra lombar O comprimento da veia porta principal varia de 5,5 a 8 cm Seu diâmetro em geral é em torno de 1 cm

9 Drenagem do Fígado Veia Hepática Direita Veia Hepática Esquerda Veia hepática Intermédia

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11 Drenagem Linfática do Fígado Linfáticos Superficiais da parte anterior do Fígado Linfonodos hepáticos Linfonodos celíacos Cisterna do Quilo Ducto torácico Linfáticos Superficiais da parte posterior do fígado Linfonodos frênicos Linfáticos profundos Veia Cava Inferior Linfáticos Profundos- Acompanham a Tríade portal e Veia hepáticas A maior parte da linfa é produzida nos espaços perissinusoidais A linfa da parte superior do fígado flui para os linfonodos torácicos superiores e a linfa da parte inferior flui para os linfonodos situados na parte inferior do abdome

12 Inervação do Fígado Os nervos são derivados do plexo hepático O plexo hepático acompanha os ramos da artéria hepática e da veia porta até o fígado É formado por fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas do dos troncos vagais superiores e inferiores As fibras nervosas acompanham os vasos e ductos biliares da tríade portal Função: Vasoconstrição

13 Irrigação da Vesícula biliar e Ducto cístico Artéria Cística Origem: Artéria Hepática Direita no Trígono Cisto-hepático Há variações anatômicas na origem e no trajeto da Artéria Cística

14 Drenagem Venosa da Vesícula Biliar e Ducto cístico Veias Císticas São pequena e múltiplas Se unem com a veias que drenam os ductos hepáticos e a parte proximal do ducto colédoco e desembocam na porta As veias do fundo e corpo da vesícula biliar drenam diretamente para os sinusoides hepáticos Sistema Porta Adicional

15 Drenagem Linfática da Vesícula Biliar Linfonodos hepáticos Linfonodos císticos Drenam para os linfonodos celíacos

16 Inervação da Vesícula Biliar e Ducto Cístico Os nervos seguem ao longo da Artéria cística a partir: Plexo celíaco: fibras de dor aferentes viscerais e simpáticas Nervo vago: fibras parassimpáticas Nervo frênico direito: fibras aferentes somáticas Função: A estimulação parassimpática é estimulada pela CCK (colecistocinina) e causa contração da vesícula e relaxamento dos esfíncteres na ampola hepatopancreática

17 Testando seus Conhecimentos!!

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19 Caso Clínico IDENTIFICAÇÃO: masculino, branco, 55 anos, viúvo, pintor, natural e procedente de Porto Alegre. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Hospitalizado com queixas de aumento de volume abdominal no último mês. Astenia marcada nos últimos dias e edema de MsIs. História de uso de álcool sob forma de destilados há mais de 20 anos, tendo aumentado ingesta para 120 g/dia nos últimos 5 anos desde a morte da esposa. HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA: Hemorragia digestiva alta por úlcera gástrica há 20 anos, tendo sido transfundido

20 Caso Clínico HISTÓRIA FAMILIAR: Mãe 75 anos cardiopata. Pai desconhecido. PERFIL PSICOSSOCIAL: Fumante 20 cig/dia há 40 anos. Poucos familiares, filha com mau relacionamento. REVISÃO DOS SISTEMAS: Tosse crônica com expectoração.

21 Caso Clínico EXAME FÍSICO: Regular nutrição, corado, anictérico Telangectasia ou Aranhas vasculares no tronco e região cervical e Eritema palmar PA: 110/70 ACR: Tórax com aumento no diâmetro AP e Pulmões: roncos esparsos ACV: 80 bpm Abdome: globoso, circulação colateral tipo porta Volumosa ascite MsIs: edema 2/4+

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23 HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?????

24 Cirrose e Hipertensão Porta CIRROSE Cirrose é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea. Pode ser causada por infecções ou inflamação crônica dessa glândula Sinais e sintomas: Fraqueza, adinamia, fadiga, anorexia, caquexia, equimoses, sangramentos espontâneos Feminilização: por acúmulo de androstenediona, pode haver ginecomastia, atrofia testicular, eritema palmar e spiders Irregularidade menstrual Encefalopatia

25 Cirrose e Hipertensão Porta HIPERTENSÃO PORTA A pressão venosa portal é normamalmente baixa entre 5-10 mmhg. É considerado hipertensão quando ultrapassa 10mmHg A obstrução ao fluxo pode ocorrer ao longo da circulação venosa: nos sinusoides ou veia porta antes de chegar ao fígado ( Obstrução pré-hepática); nos espaços vasculares dentro do fígado ( Obstrução intra-hepática); ou após ( Obstrução póshepática) Quando a obstrução da veia porta o sangue começa a se acumular nos vasos que drenam para a mesma Sinais e sintomas: ascite, esplenomegalia, encefalopatia hepática, úlceras pépticas, varizes, etc...

26 Exames Laboratoriais

27 Exames Laboratoriais

28 Exames de Imagem USG TC RNM Comlangiopancreatografia endoscópica retrógada Utilizados para confirmação de diagnóstico

29 Tratamento Shunt portossistêmico

30 Referências Bibliográficas MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, DÂNGELO, José Geraldo. Anatomia Humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina- 2ed. São Paulo: Editora Atheneu, < acessado em 13 de abril de 2015 < acessado em 13 de abril de 2015 < acessado em 13 de abril de 2015 Conteúdo disponível da LAA-UERJ

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