Avaliação da razão de torque dos músculos flexores e extensores do cotovelo em paratletas

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1 Avaliação da razão de torque dos músculos flexores e extensores do cotovelo em paratletas Juliana Barnetche Kauer 1, Maria Luisa Villanueva Soares Antúnez 1, Viviane Bortoluzzi Fração 2, Marco Aurélio Vaz 3 1 Universidade Luterana do Brasil, Faculdade de Fisioterapia, Canoas, RS, Brasil 2 Pontifícia Universidade Católica, Curso de Fisioterapia, Porto Alegre, RS, Brasil 3 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Educação Física, Porto Alegre, RS, Brasil Resumo: Um desequilíbrio na capacidade de produção de força entre grupos musculares agonistas e antagonistas de uma articulação tem sido associado ao aparecimento de lesões. O objetivo do presente estudo foi comparar a razão de torque dos músculos flexores e extensores do cotovelo de jogadores de basquete em cadeira de rodas e indivíduos saudáveis. Um grupo de paratletas composto por deficientes físicos (n=9) e um grupo controle formado por indivíduos fisicamente ativos (n=9) foram submetidos à avaliação isocinética através de um dinamômetro Cybex. A razão de torque foi avaliada através do torque máximo da musculatura flexora e extensora do cotovelo durante contrações isocinéticas concêntricas e excêntricas voluntárias máximas nas velocidades angulares de 60 /s, 120 /s, 180 /s e 240 /s. O torque absoluto concêntrico de flexores e de extensores diminuiu com o aumento da velocidade angular nos dois grupos, enquanto o torque absoluto excêntrico se manteve constante com o aumento da velocidade angular. Com exceção das razões de torque recíprocas excêntricas (que foram menores nos paratletas comparadas com o grupo controle), as demais razões (recíproca concêntrica e funcionais) foram semelhantes entre os grupos. Esse aumento no torque excêntrico dos paratletas não parece ser suficiente para justificar uma associação de um desequilíbrio muscular generalizado entre os músculos agonistas e antagonistas do grupo de atletas quando comparado ao grupo controle. Palavras-chave: Razão de torque. Flexores e extensores do cotovelo. Jogadores de basquete em cadeira de rodas. Abstract: It has been suggested that changes in the torque ratios of agonistic and antagonistic muscle groups crossing a joint might be associated with musculoskeletal injuries. The purpose of this study was to compare the elbow flexors and extensors torque ratio of wheelchair basketball players and healthy subjects. A physical disability group (n=9) and a control group (n=9) were submitted to an isokinetic evaluation using a Cybex dynamometer. The torque ratio was evaluated through of the peak torque of elbow flexors and extensors during maximal isokinetic voluntary concentric and eccentric contractions at the angular velocities of 60 /s, 120 /s, 180 /s and 240 /s. The absolute concentric torque of flexors and extensors decreased with increasing angular velocities in both groups, while the eccentric absolute torque remained constant with increasing angular velocities. With the exception of the eccentric reciprocal torque ratios (which were smaller in the athletes compared to controls), the remaining ratios (reciprocal concentric and functional ratios) were similar between the two groups. This increased eccentric torque in the athletes does not appear to be large enough to justify the association of a general unbalance between agonistic and antagonistic muscle groups in the athletes compared to the control group. Keywords: Torque ratio. Elbow flexors and extensors. Wheelchair basketball players. INTRODUÇÃO O esporte para o portador de deficiência física tem demonstrado resultados de destaque, muitas vezes iguais ou próximos dos atletas denominados normais. No entanto, juntamente com o crescimento do esporte em cadeira de rodas, surgiram às lesões por excesso de uso dos membros superiores nos praticantes desses esportes 1. Para SOUZA 2, o manejo da cadeira de rodas possui as fases de propulsão e de frenagem. Sabe-se, por exemplo, que a fase de propulsão é essencial para a locomoção durante um jogo de basquete em cadeira de rodas, e que o músculo tríceps braquial é o músculo motor primário da extensão do cotovelo durante a fase de propulsão da cadeira de rodas. A articulação do cotovelo é, portanto, de fundamental importância para a propulsão da cadeira de rodas, sendo muito exigida

2 Avaliação da razão de torque do cotovelo em paratletas principalmente nas competições de alto nível. A razão de torque dos músculos flexores e extensores do cotovelo possibilita determinar o equilíbrio entre grupos musculares agonistas e antagonistas dessa articulação. A presença de um desequilíbrio entre grupos musculares agonistas e antagonistas devido ao manejo da cadeira de rodas tem sido associado com lesões musculares e articulares em torno da articulação do cotovelo. A dinamometria isocinética é uma técnica que possibilita a identificação de desequilíbrios musculares através da mensuração do torque de grupos musculares agonistas e antagonistas. A identificação precoce desses desequilíbrios musculares facilita a atuação preventiva dos profissionais da área da saúde em relação ao aparecimento de lesões 1. Parece existir um número bastante reduzido de estudos que forneçam valores normativos da capacidade muscular isocinética de indivíduos saudáveis para os músculos flexores e extensores do cotovelo em diferentes velocidades 3. Além disso, existem poucos estudos que compararam o torque muscular de grupos agonistas e antagonistas entre paratletas e diferentes grupos de indivíduos 4. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar as razões de torque recíprocas e funcionais dos músculos flexores e extensores do cotovelo entre indivíduos saudáveis e paratletas que utilizam a cadeira de rodas em competições. Mais especificamente foram analisados os paratletas jogadores de basquete em cadeira de rodas. A hipótese inicial era de que os paratletas apresentariam um aumento da capacidade de gerar torque por parte dos músculos extensores do cotovelo em função das demandas funcionais às quais esse grupo muscular é submetido, alterando, conseqüentemente, as razões de torque recíprocas e funcionais. METODOLOGIA Amostra A amostra deste estudo foi determinada de forma intencional, e foram constituídos dois grupos. O grupo paratleta foi formado por nove deficientes físicos, do sexo masculino, com idade média de 38,67 + 3,94 anos, com seqüela de poliomielite, amputados de membros inferiores e traumatizados medulares, que praticavam basquete em cadeira de rodas duas vezes por semana há aproximadamente um ano. O grupo controle foi formado por nove indivíduos fisicamente ativos, com idade média de 32,11 + 3,95 anos, que realizavam atividade física sistemática (três vezes por semana). Foram excluídos da amostra indivíduos que apresentaram lesão aguda dos membros superiores ou lesão medular acima do nível de T10. Todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento pós-informado e responderam a um questionário (que continha dados de identificação e perguntas relacionadas com a história do trauma e/ou patologia, prática desportiva). 40 Avaliação Isocinética Um dinamômetro Isocinético tipo Cybex, modelo Norm (Lumex Inc, Ronkonkoma, Nova Iorque, Estados Unidos) foi utilizado para obtenção de dados referentes ao torque produzido em contrações voluntárias máximas isocinéticas (concêntrica e excêntrica). Através destes dados foi avaliada a razão de torque de flexores/extensores do cotovelo. O teste isocinético foi realizado em dois dias, sendo um para o grupo paratleta e o outro para o grupo controle. Antes da aplicação do teste, foi realizado aquecimento utilizando um cicloergômetro de membro superior por um período de cinco minutos, a fim de reduzir o risco de lesões e evitar dor muscular após a realização do teste. Os sujeitos foram instruídos a respeito da forma correta de realizar as contrações isocinéticas concêntricas e excêntricas voluntárias máximas de flexores (músculos bíceps braquial, braquial e braquiorradial) e extensores (músculo tríceps braquial) do cotovelo nas quatro velocidades estudadas (60 /s, 120 /s, 180 /s e 240 /s). Os sujeitos foram posicionados em decúbito dorsal, com o encosto da cadeira do dinamômetro posicionada em zero grau. O membro superior direito foi posicionado em abdução de ombro (45 ) a fim de evitar movimentos compensatórios da articulação do ombro 4. O cotovelo permaneceu apoiado no coxim lateral da cadeira sem limitar a extensão do cotovelo, assim como o punho e antebraço conservaram-se em posição neutra. O braço de alavanca do aparelho foi ajustado de acordo com o tamanho do antebraço para permitir o movimento de flexão e extensão total do cotovelo, e o seu eixo de rotação foi alinhado com o centro da articulação do cotovelo. A amplitude de movimento foi pré-estabelecida entre 0 e 130 de flexão. No grupo paratleta, os membros inferiores foram posicionados em extensão total de quadril e joelho, apoiados na cadeira e sustentados por colchonetes. Para evitar o deslizamento do corpo e as compensações musculares, o tronco e membros inferiores foram fixados a cadeira do dinamômetro por meio de cintas de Velcro. Protocolo de Avaliação Os indivíduos foram instruídos a executarem três contrações voluntárias máximas concêntricasexcêntricas de flexores do cotovelo nas velocidades de 60 /s, 120 /s, 180 /s e 240 /s. O mesmo procedimento foi repetido para os músculos extensores. Um intervalo de 2 minutos foi utilizado entre as diferentes velocidades para cada grupo muscular testado a fim de evitar possíveis efeitos de fadiga. Estímulo verbal foi fornecido durante o teste com o objetivo de se obter o torque máximo. Foram realizados, posteriormente ao teste, alongamentos ativos dos grupos musculares flexores e extensores do cotovelo com o objetivo de relaxar a musculatura e evitar dores musculares pósesforço. Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.12, May 2006

3 J.B.Kauer, M.L.V.S.Antúnez, V.B.Fração & M.A.Vaz Análise dos Dados e Análise Estatística Das três contrações executadas, o torque máximo foi determinado a partir da contração de maior valor de torque tanto para contrações concêntricas quanto para contrações excêntricas. Os valores foram expressos na forma de média + erro padrão. Quatro tipos de razões de torque foram avaliadas dividindo os valores de torque máximo obtidos de cada indivíduo: (1) valor de torque concêntrico de flexores do cotovelo pelo valor de torque concêntrico de extensores do cotovelo; (2) torque excêntrico de flexores/excêntrico de extensores; (3) torque concêntrico de flexores/excêntrico de extensores; e (4) torque excêntrico de flexores/concêntrico de extensores. As razões 1 e 2 são conhecidas como razões recíprocas 5, e são as mais utilizadas na literatura, enquanto que as razões 3 e 4 são conhecidas como razões funcionais 6. Estes diferentes tipos de razões de torque foram estabelecidos com base no manejo da cadeira de rodas durante a prática esportiva, objetivando avaliar a presença de um possível desequilíbrio muscular entre flexores e extensores nas contrações concêntricas e excêntricas. Esta observação cinesiológica suporta a necessidade de realizar uma avaliação o mais funcional e semelhante possível da atividade estudada, sendo as razões funcionais as que melhor reproduzem essa idéia 3. A análise descritiva dos dados foi utilizada para determinar a homogeneidade dos mesmos em cada um dos grupos. Análise de variância (ANOVA) de dois fatores (velocidade angular, grupo) para medidas repetidas (velocidade angular) foi utilizada a fim de determinar a existência de diferenças significativas em cada parâmetro mensurado (razões de torque). Contrastes foram utilizados para avaliar as diferenças entre as diferentes velocidades angulares. Em caso de diferenças significativas, essas foram determinadas através de teste Post-Hoc de Bonferroni. A análise de variância de um fator para medidas repetidas foi utilizada na comparação do torque absoluto nas diferentes velocidades angulares para cada tipo de contração muscular em cada grupo da amostra. O teste Post-Hoc de Tukey foi utilizado para determinar as diferenças significativas do torque nas diferentes velocidades. O nível de significância de 0.05 foi adotado para todas as análises. RESULTADOS O torque absoluto de flexores e extensores do cotovelo nos grupos paratleta e controle pode ser observado na Tabela 1. Houve uma redução do torque com o aumento da velocidade angular de 60 /s a 240 /s nas contrações concêntricas de ambos grupos musculares e nas contrações excêntricas dos flexores do cotovelo, enquanto o torque excêntrico permaneceu constante nos extensores do cotovelo de ambos os grupos (controle e paratletas). Diferenças significativas entre os grupos foram encontradas somente no torque excêntrico dos extensores do cotovelo, onde os paratletas apresentaram valores de torque mais elevados nas velocidades de 120 /s, 180 /s, e 240 /s quando comparado ao torque do grupo controle. TORQUE (Nm) GRUPO 60 /s 120 /s 180 /s 240 /s CONCÊNTRICO FLEXORES CONCÊNTRICO EXTENSORES EXCÊNTRICO FLEXORES EXCÊNTRICO EXTENSORES CON PAR CON PAR CON PAR CON PAR (*) (*) (*) Tabela 1. Torque absoluto (média + erro padrão) de flexores e extensores do cotovelo nos grupos controle (CON) e paratleta (PAR), nos protocolos concêntrico e excêntrico (* diferença estatisticamente significativa (p<0.05) na comparação entre grupos em cada velocidade angular). Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 7, n.12, Maio

4 Avaliação da razão de torque do cotovelo em paratletas A Figura 1 apresenta a razão de torque concêntrico de flexores e extensores do cotovelo dos grupos controle e paratletas. O comportamento das razões de torque nas diferentes velocidades angulares foi diferente entre os dois grupos do estudo. Apesar das razões de torque dos paratletas permanecerem constantes com o aumento da velocidade angular, no grupo controle parece ter ocorrido um aumento das razões de 60 /s a 180 /s, e um retorno a valores semelhantes aos da velocidade de 60 /s na velocidade de 240 /s. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas entre as razões entre os grupos em cada velocidade, ou entre as razões de torque nas diferentes velocidades em cada grupo. Flexores/Extensores Concêntrico 1,40 Razão de Torque (Nm/Nm) 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 60 /s 120 /s 180 /s 240 /s Velocidade Paratleta Controle Figura 1. Razão de torque de flexores/extensores concêntrico do grupo controle e do grupo paratleta. 1,80 Razão de Torque (Nm/Nm) 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 * * * 0,00 60 /s 120 /s 180 /s 240 /s Velocidade Paratleta Controle Figura 2. Razão de torque de flexores/extensores excêntrico do grupo controle e do grupo paratleta. * (p<0.05). 42 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.12, May 2006

5 J.B.Kauer, M.L.V.S.Antúnez, V.B.Fração & M.A.Vaz A razão de torque excêntrico de flexores e extensores do cotovelo pode ser observada na Figura 2. As razões de torque excêntrico do grupo dos paratletas foram inferiores as do grupo controle (p<0.05) nas velocidades de 120º/s, 180º/s e 240º/s entre os grupos, com exceção da velocidade angular de 60 /s onde não houve diferença estatisticamente significativa. Além disso, houve uma redução das razões de torque com aumento da velocidade angular no grupo dos paratletas. Flexores Concêntrico/ Extensores Excêntrico Razão de Torque (Nm/Nm) 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 60 /s 120 /s 180 /s 240 /s Velocidade Paratleta Controle Figura 3. Razão de torque de flexores concêntrico/extensores excêntrico do grupo controle e do grupo paratleta. Flexores Excêntrico/ Extensores Concêntrico 2,50 Razão de Torque (Nm/Nm) 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 60 /s 120 /s 180 /s 240 /s Velocidade Paratleta Controle Figura 4. Razão de torque de flexores excêntrico/extensores concêntrico do grupo controle e do grupo paratleta. Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 7, n.12, Maio

6 Avaliação da razão de torque do cotovelo em paratletas Comparando a razão de torque concêntrico de flexores do cotovelo com o torque excêntrico dos extensores do cotovelo (Figura 3), nota-se um declínio da razão de torque nos dois grupos estudados com o aumento da velocidade angular (p<0.05). A razão de torque excêntrico de flexores/concêntrico de extensores do cotovelo está representada na Figura 4, e demonstra um aumento da razão de torque tanto no grupo paratleta quanto no grupo controle com o aumento da velocidade angular (p<0.05). DISCUSSÃO O tecido muscular é um dos mais adaptáveis do organismo. Demandas funcionais específicas são 7 responsáveis por alterar a estrutura desse tecido. Essas alterações na estrutura são responsáveis por alterações na capacidade de produção de força dos músculos que atuam em torno de uma articulação. Existe um equilíbrio muscular natural entre grupos musculares agonistas e antagonistas em torno de uma articulação 8. Tem sido sugerido que alterações nesse equilíbrio (ou seja, um desequilíbrio) entre esses grupos musculares agonistas e antagonistas esta associado ao surgimento de lesões 9. As lesões desportivas por sobrecarga parecem ter sua origem nesses desequilíbrios musculares. No caso dos paratletas que utilizam cadeiras de rodas, esses desequilíbrios podem ser ainda mais acentuados, uma vez que a sobrecarga incide apenas sobre os grupos musculares dos membros superiores que são utilizados não apenas nas atividades de vida diárias, mas também nas atividades desportivas. CALMELS et al. 4 sugerem que a produção de força de flexores e extensores do cotovelo em paraplégicos, quando comparado com indivíduos saudáveis, é superior por causa do maior percentual de fibras do tipo II nos músculos desses indivíduos, desenvolvidas devido ao treinamento. Em contrapartida, McARDLE et al. 10 citam estudos onde programas de treinamento foram desenvolvidos, mas não houve alteração do tipo de fibra muscular. Além disso, esses autores sugerem que, se há alguma mudança no percentual de fibra muscular associada ao treinamento, provavelmente a mesma é pequena e só poderia ser confirmada nos paratletas por meio de uma biópsia muscular. Razões Recíprocas Analisando o resultado da razão de torque concêntrico de flexores/extensores do cotovelo, o diferente comportamento encontrado entre os grupos parece estar relacionado com o fato do torque absoluto concêntrico dos músculos extensores do grupo paratleta apresentarem valores de torque superiores aos dos flexores nas velocidades de 120 /s e 180 /s, enquanto o torque absoluto do grupo controle apresenta um comportamento oposto para essas mesmas velocidades angulares (Tabela 1). O fato de os 44 músculos flexores apresentarem um torque concêntrico mais elevado que os extensores nessas velocidades pode estar relacionado ao fato dos indivíduos do grupo controle usarem a musculatura flexora mais freqüentemente que a extensora nas atividades de vida diárias. Outra forma de interpretar esses resultados seria a de que o grupo paratleta usa a musculatura extensora do cotovelo de forma sistemática em suas atividades de vida diária, diminuindo dessa forma o valor das razões concêntricas. No entanto, é importante salientar que, apesar de o comportamento ser diferente entre as razões concêntricas dos dois grupos, não houve diferença significativa nos valores das razões concêntricas entre os dois grupos (tanto na comparação intra-grupo quanto na comparação intergrupo em cada velocidade angular), o que significa que os valores das razões são semelhantes nas diferentes velocidades apesar do comportamento diferente. Esses resultados não correspondem à expectativa inicial, uma vez que esperávamos que o torque concêntrico dos paratletas fosse superior ao torque concêntrico do grupo controle, devido ao tipo de contração dos movimentos realizados na locomoção em cadeira de rodas 11. A diferença entre o grupo controle e paratleta com relação à razão de torque excêntrico de flexores/extensores fica evidente uma vez que o grupo paratleta possui um torque extensor excêntrico muito superior ao grupo controle. O motivo para esse aumento da capacidade de produção de força excêntrica não está claro, uma vez que para o uso da cadeira de rodas são utilizadas principalmente contrações concêntricas, mas pode estar ligado ao manejo da cadeira de rodas nas mudanças de deslocamento do paratleta, ocasião em que necessita de maior força excêntrica dos extensores do cotovelo para frear o movimento. Esta superioridade dos músculos extensores do cotovelo em relação aos flexores durante as contrações excêntricas provavelmente gera um desequilíbrio muscular entre esses grupos musculares, o qual pode estar relacionado com o surgimento de lesões nos membros superiores de cadeirantes. Esse desequilíbrio muscular também pode estar relacionado à alta prevalência de síndrome do impacto do ombro em cadeirantes 12,13, já que o músculo bíceps braquial está relacionado a esta patologia e encontra-se em desvantagem mecânica quando comparado aos extensores do cotovelo (devido ao elevado torque excêntrico dos extensores). Quando analisado o torque absoluto na contração excêntrica (Tabela 1), observou-se uma superioridade do grupo paratleta nos músculos extensores do cotovelo. Provavelmente esta superioridade está associada a uma mudança nas propriedades elásticas do músculo, ocasionando este aumento da força muscular excêntrica. Para POUSSON et al. 14, uma maior quantidade de tecido conjuntivo e colágeno localizados no componente elástico em série do músculo seria a responsável por esta produção de força Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.12, May 2006

7 J.B.Kauer, M.L.V.S.Antúnez, V.B.Fração & M.A.Vaz excêntrica mais evidente. Para HORTOBAGYL et al. 15, a força excêntrica parece não estar relacionada com a massa muscular total, nem com o tipo e tamanho de fibra, e sim, com as modificações nos elementos passivos e fatores intrínsecos associados com o ciclo de pontes cruzadas, pois a tensão é transmitida longitudinalmente no músculo através dos sarcômeros em série para os tecidos elásticos. É interessante destacar que a maioria dos estudos que realizam a avaliação isocinética do cotovelo através da razão recíproca estuda a relação entre contração concêntrica/concêntrica, porém raramente investigam outras contrações. Um dos únicos estudos com atletas de cadeiras de rodas encontrado na literatura (CALMELS et al. 4 ) utilizou uma razão recíproca diferente da realizada neste estudo e nos 4 demais estudos da literatura. CALMELS et al. avaliaram a razão de torque de extensores/flexores concêntrico do cotovelo em paraplégicos jogadores de basquete em cadeira de rodas, porém não apresentaram justificativa para este fato. Em função disso, não foi possível comparar os resultados do presente estudo para razões recíprocas com o estudo de CALMELS et al. 4. Razões Funcionais Não foram encontrados na literatura valores normativos que possam ser comparados com os resultados apresentados neste estudo no que diz respeito às razões funcionais. Considerando que as razões funcionais refletem de forma mais exata o tipo de exigência apresentada pelo sujeito, é indispensável à realização de estudos que avaliem esse tipo de razão. Na razão de torque de flexores concêntrico/extensores excêntrico, em ambos os grupos houve uma diminuição da razão de torque com o aumento da velocidade angular. Essa diminuição está relacionada ao fato dos músculos flexores do cotovelo reduzirem sua capacidade de produção de força com o aumento da velocidade angular nas contrações concêntricas, enquanto os músculos extensores apresentam uma manutenção da capacidade de produção de força em ambos os grupos com o aumento da velocidade nas contrações excêntricas. Esses resultados são facilmente explicáveis por uma das relações clássicas dos estudos de mecânica muscular que é a relação força-velocidade. Baseado nessa relação força-velocidade verifica-se que o torque (ou a força de um músculo) diminui com o aumento da velocidade angular (ou de encurtamento de um músculo) durante a contração concêntrica 7,16,17. Este fenômeno tem sido relacionado com o número reduzido de pontes cruzadas estabelecidas durante esse tipo de contração, de modo que, à medida que a velocidade de encurtamento do músculo aumenta, o número de pontes cruzadas estabelecidas diminuem. Como as pontes cruzadas são as estruturas musculares responsáveis pela produção de força no músculo esquelético 18, e como a força é proporcional ao número de pontes cruzadas estabelecidas 7, uma alteração no número de pontes cruzadas devido à alteração na velocidade de encurtamento muscular (ou na velocidade angular de movimento) é responsável por uma alteração da capacidade de produção de força (ou de torque). O fato de os valores do torque excêntrico terem sido sempre superiores aos do torque concêntrico (Tabela 1) também já era esperado com base na literatura 19. Essa maior capacidade de produção de força excêntrica é resultado do alongamento muscular que ocorre juntamente com a contração do músculo, levando a um aumento da força total de contração, tendo em vista a soma da força passiva dos elementos elásticos da unidade músculo-tendão 11. Na razão de torque de flexores excêntrico/extensores concêntrico houve um aumento da razão de torque com o aumento da velocidade nos dois grupos. Este aumento da razão está relacionado com a maior diminuição do torque com o aumento da velocidade nos extensores concêntrico comparado com a redução do torque com o aumento da velocidade dos músculos flexores durante a contração excêntrica. O basquetebol em cadeira de rodas é uma das atividades motoras adaptadas mais difundidas no Brasil 20. No entanto, o número de deficientes físicos praticantes deste esporte no Estado do Rio Grande do Sul é reduzido, o que pode ter se constituído como uma limitação do presente estudo em relação ao número de participantes do grupo paratleta. Além disso, o tempo de prática do basquete em cadeira de rodas e a freqüência da atividade esportiva (duas vezes por semana) também podem ter influenciado os resultados. O tempo de prática dos paratletas do presente estudo pode ser considerado pequeno (média = 3.9 anos) quando comparado com estudos como o de CALMELS et al. 4, onde o tempo médio de prática desta atividade foi de 9.4 anos. Acredita-se que as diferenças encontradas entre os grupos paratleta e controle ficariam mais evidentes caso fossem estudados indivíduos paratletas de elite. CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo indicam a presença de uma adaptação funcional em um grupo de paratletas que utilizam a cadeira de rodas quando comparado a um grupo controle. A principal adaptação funcional observada foi em relação ao valor de torque excêntrico dos extensores do cotovelo dos paratletas, o qual foi superior ao do grupo controle nas maiores velocidades angulares de movimento. Estes resultados, no entanto, não parecem dar suporte a idéia de que a atividade física sistemática desses atletas seria responsável por desequilíbrios musculares generalizados, uma vez que não houve diferença entre os dois grupos em três das quatro razões de torque Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 7, n.12, Maio

8 Avaliação da razão de torque do cotovelo em paratletas aqui estudadas. Apesar da literatura afirmar que as razões funcionais são superiores às razões recíprocas no que diz respeito à avaliação da função, ou seja, gesto esportivo, neste estudo este fato não se mostrou verdadeiro em virtude das maiores diferenças encontradas entre os grupos terem aparecido quando avaliadas as razões recíprocas. Portanto, conclui-se que o critério para escolher entre as razões funcionais e recíprocas depende do tipo de esporte ou atividade que será analisada. REFERÊNCIAS 1 MELLO, M.T. Paraolimpíadas: Sydney São Paulo: Atheneu, SOUZA, P.A. O esporte na paraplegia e tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PERRIN, D. Isokinetic exercise and assessment. Champaign: Human Kinetics Publishers, CALMELS, P; BERTHOUZE, S; BARRAL, F.G; DOMENACH, M; MINAIRE, P. A comparative study of the muscle strength mass of the arms flexors and extensors in paraplegic and in nom paraplegic basketball players. Paraplegia, Harlow, v.30, p , DVIR, Z. Isokinetics: muscle testing, interpretation, and clinical applications. Edinburgh (UK): Churchill Livingstone, DAVIES, G. Compendium of isokinetics in clinical usage and rehabilitation techniques.2nd ed. Onalaska (WI): S&S Publishers, ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2.ed. São Paulo: Manole, POCHOLLE, M; CODINE, P. Isocinétisme et médecine sportive. Paris: Masson,1998. FERNANDES, T.B.F; SHINZATO, G.T. Avaliação isocinética de rotadores externos e internos do ombro de atletas sobre cadeira de rodas e indivíduos sedentários estudo comparativo. Acta Fisiatrica, São Paulo, v.6, n.1, p. 40-4, abr MC ARDLE, W.D; KATCH, F.I; KATCH, V.L. Fisiologia del ejercicio: energia, nutrición y rendimiento humano. Madrid: Alianza, HAMILL, J; KNUTZEN, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. São Paulo: Manole, MAYER, F; BILOW, H; HORSTMANN, T; MARTINI, F; NIESS, A; ROCKER, K; DICKHUTH, H. H. Muscular Fatigue, Maximum Strength and Stress Reactions of the Shoulder Musculature in Paraplegics. Internacional Journal Of Sports Medicine, New York, v.20, p , TAYLOR, D; WILLIANS, T. Sports injuries in athletes with disabilities: wheelchair racing. Paraplegia, Harlow, n.33,p , POUSSON, M; LEPERS, R; VAN HOECKE, J. Changes in isokinetic torque and muscular activity of elbow flexors muscles with age. Experimental Gerontology, Elmsford, v.36, p , HORTOBAGYL, T; ZHENG, D; WEIDNER, M; LAMBERT, N.J; WESTBROOK, S; HOUMARD, J.A. The influence of aging on muscle strength and muscle fiber characteristics with special reference to eccentric strenght. Journal of Gerontology and Biology Science, [s.l],v.6, p , HILL, A.V. The heat of shortening and the dynamic constants of muscle. Proceedings Of The Royal Society Of London, London, v. 126,p , GORGATTI, M.G; BÖHME, M.T.S. Potência de membros superiores e agilidade em jogadores de basquetebol em cadeira de rodas. Sobama, São Paulo, v.7, n.1, p.9-14, dez NEUMANN, D.A. Kinesiology musculoskeletal system.usa: Mosby, PIRES, A.C. Perfil isocinético de ombros em atletas de voleibol e em não atletas. Porto Alegre: UFRGS,1999. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano), Faculdade de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, FREITAS, P.S; CIDADE, R.E. Paraolimpíadas: revisando a história. Sobama, São Paulo, v.7, n.1, p.21-6, dez Endereço para correspondência: Juliana Barnetche Kauer R Guararapes, 147, Marechal Rondon Canoas RS julikauer@yahoo.com Recebido em: 15/03/ Aprovado em: 20/03/2006. Brazilian Journal of Biomechanics, Year 7, n.12, May 2006

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