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1 Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2012 ECO Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at:

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3 Programa do Curso

4 Programa do Curso

5 Programa do Curso

6 Programa do Curso

7 Programa do Curso

8 Programa do Curso 7

9 Programa do Curso 8

10 Programa do Curso

11 Programa do Curso 10

12 Programa do Curso 11

13 12

14 DESENVOLVIMENTO E AS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DO ESTADO

15 O Estado na fase agroexportadora Colônia e Império: o dirigismo estatal Fase colonial: forte presença governamental. Praticamente todas as atividades desenvolvidas no Império português sofria a intervenção do governo. Império brasileiro: o governo continuou dispondo dos direitos de conceder autorização para o funcionamento de diversas atividades

16 A fase agroexportadora República Velha: tida por muitos como um período liberal. Os principais serviços públicos (ferrovias e portos) eram providos por empresas privadas Mas o que dizer das políticas de defesa do café adotadas desde 1906? A intervenção governamental na República Velha tinha por objetivo tornar a economia nacional menos vulnerável frente ao mercado internacional

17 A fase agroexportadora Na República Velha o Banco do Brasil se torna o principal banco nacional financiamento agrícola Especialmente depois da 1 ª GM: apoio à industrialização por meio de empréstimos subsidiados. É importante também destacar a emergência já nos anos 20 dos bancos públicos estaduais com papel importante no financiamento agrícola regional.

18 O Estado desenvolvimentista Nos anos 30 a presença do Estado na economia é mais evidente com a ampliação da política de defesa do café. a maior utilização dos mecanismos disponíveis para fomentar as atividades de cunho doméstico.

19 C afé D estru íd o p elo G o vern o F ed eral e P ro d u ção N acio n al ( ) - to n elad as A no (A ) T oneladas de C afé D estruídas (B ) Q uantidade P roduzida de C afé % de A sobre B , , , , , , , , , , , , , ,18 T otal: 1931 a ,96

20 O Estado desenvolvimentista A partir dos anos 30 e especialmente depois da II Guerra Mundial, o sentido da intervenção do Estado brasileiro passa a ser o de alterar o próprio modelo de desenvolvimento do país

21 4 espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista 1. Estado Condutor da industrialização utilização dos instrumentos de política económica com o intuito deliberado de promover/ auxiliar a industrialização Política externa: Controle cambial, políticas tarifária, política monetária/creditícia: teto aos juros, empréstimos favorecidos

22 4 espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista 2. Estado Regulamentador dos conflitos intercapitalistas e das relações entre as classes operárias e patronal. - Fixação de preços, autarquias reguladoras - Sindicalismo pelego / CLT / Ministério e Justiça do Trabalho

23 4 espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista 3. Estado Produtor serviços públicos e de infra-estrutura: ferrovias, transporte marítimo, água, energia, comunicações etc. Bens intermediários/insumos básicos (Petrobras, CSN, CNA, Vale minerais, ferro /aço)

24 4 espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista 4. Estado Financiador - captar os recursos disponíveis do Brasil e direcioná-los para os setores de interesse amplia o papel do Banco do Brasil (carteira de Crédito Agrícola e Industrial) BNDE

25 Razões para estatização Ideológicas Keynesianiso, Estruturalismo Técnicos: monopólios, economias de escala, externalidades Tarifas / preço dos bens Fragilidade/desinteresse do Capital nacional Resistência do/ao capital estrangeiro Problemas de financiamento

26 O Estado nos governos militares Não houve alterações essenciais no papel do Estado nos governos militares dentro do processo de desenvolvimento brasileiro. Existem reformas que ampliam a capacidade de intervenção do Estado e seu financiamento Reforma Monetária/ financeira financiamento déficit público Reforma trabalhista (Fundo de Garantia, PIS/PASEP FAT) Reforma tributária (ver gráfico a seguir)

27 35 Gráfico 1. Evolução da Carga Tributária Bruta sobre o PIB Brasil (% )

28 Governos Militares: anos 60 e 70 A criação do BNH vem aumentar a capacidade estatal de captação e distribuição de recursos, já exercidos pelas Caixas, BB e BNDE. Aumento no número de Estatais e ampliação do volume de investimentos Passam a agir for a da lógica empresarial persegue objetivos nacionais (endividamento, redução receitas operacionais, preços e tarifas manipulados) Controle de Preços - CIP Ampla utilização de instrumentos com isenções fiscais e subsídios creditícios

29 Anos 80 e 90 Crise no setor público Problema do financiamento / endividamento Desgaste dos instrumentos de ação Mudanças ideológicas nova estratégia de desenvolvimento Alterações técnicas externalidades, monopólios Mudanças financeiras

30 Anos 80 e 90 De forma geral as reformas promovidas na gestão estatal nos últimos anos significaram: desmonte de boa parte da institucionalidade criada deste os anos 30.

31 O fim do Estado desenvolvimentista O papel de Estado condutor, regulamentador e produtor foram fortemente modificados: O Estado condutor: intervém bem menos para promover setores ou atividades específicas. A regulamentação dos setores e do próprio mercado de trabalho também está sendo paulatinamente reformulado criação das agencias setoriais O controle de preços deixou de ser uma atribuição do governo, este passou a ser um indutor da concorrência - CADE.

32 O fim do Estado desenvolvimentista Estado financiador: apesar das privatizações dos bancos estatais ainda não foi desmantelada a ação do Estado como captador e repassador de poupança. Estado Produtor: privatização é a marca mais evidente do ponto de vista histórico da reversão do papel do Estado em curso atualmente.

33 Anos 80 e 90 Duas grandes linhas de ação nas reformas do Estado (Estado logístico): 1. Racionalização e controle financeiro e administrativo do setor público nacional 2. Redefinição do papel do estado na economia e privatização de empresas públicas.

34 Racionalização e controle do setor público Criação da SEST Unificação dos Orçamentos Redefinição das atribuições da Autoridades Monetárias e Fiscais: fim da Conta Movimento, enxugamento do CMN, transferência da administração da dívida pública para o Tesouro, criação do STN Implantação do Caixa único e do SIAFI (sistema integrado de administração financeira) Instituição de limites a gastos (folha) e endividamento Lei de Responsabilidade Fiscal

35 Privatização: razões 1. ineficiência das empresa públicas: baixa qualidade dos serviços e existência de déficit financeiros; 2. diminuição da capacidade estatal em fazer investimentos necessários como a ampliação dos serviços e atualização tecnológica das empresas; 3. necessidade de gerar receitas para se abater a elevada dívida estatal; 4. mudança no quadro tecnológico e financeiro internacional

36 Privatização: fases e modelos 4 fases A) Reprivatização: fim dos 80 / início 90 B) PND 1ª fase - Collor: siderurgia, petroquimica, fertilizantes C) PND 2ª fase participação capital estrangeiro mesmos setores D) Serviços Públicos

37 tipo período ECONOMIA BRASILEIRA número de empresas Processo de Privatização: um resumo (US$ milhões) valor arrecadado dívidas transferidas total moedas podres/total reprivatização , , ,3 P N D , , , , Telecomunicações Estaduais Total

38 Participação setorial no PND ( ) Siderurgia 8% Petroquímica 4% Telecomunicações 31% transporte 2% Outros 3% Elétrico 31% Gas e Petróleo 7% minoritarios 1% Financeiro 6% Mineração 7% Fonte: BNDES

39 Privatização: resultados Total US$ 103 bilhões - uma das mais importantes transições para o setor privado mundial Participação estrangeira - 3ª fase em diante Problemas/Críticas efeitos fiscais significativos? Eficiência / desempenho? preparo das agencias controle / regulamentação? Estado financiador continua papel do BNDES Importância macroeconômica da privatização IED/Balanço de Pagamentos futuro: remessa de lucros

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