NATAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO 1º CICLO * Susana Soares

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1 NATAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO 1º CICLO * Susana Soares 1 INTRODUÇÃO A natação é, dentro da expressão e educação físico-motora, uma das modalidades de mais difícil abordagem na escola, o que se deve, principalmente, à ausência de espaços próprios para o seu ensino. Dotar os alunos de competências natatórias significa, na maioria dos casos, deslocações até piscinas municipais ou privadas, situadas em espaços geográficos de acessibilidade nem sempre fácil. Estas dificuldades conduziram, tradicionalmente, a um abandono, não só da natação, como das modalidades afins (pólo aquático, natação sincronizada, ). Apesar de, atualmente, ser ainda difícil a deslocação dos alunos, as novas políticas autárquicas de construção de vários tanques, equitativamente distribuídos pelos espaços urbanos e vocacionados para o ensino da natação, abre a porta ao estabelecimento de protocolos de prestação de serviços entre as autarquias e as escolas, destacandose as do primeiro ciclo. Assim, a maioria dos professores que há muito se haviam esquecido desta modalidade vêm-se agora confrontados com a necessidade de ensinar os seus alunos a nadar. 2 E QUE NATAÇÃO? Uma natação moderna, cujos padrões técnicos, regulamento técnico e metodologias de ensino sofreram algumas alterações importantes, as quais é necessário dominar para promover um ensino de sucesso. A todos os professores do primeiro ciclo, há muito formados ou ainda em formação, coloca-se o desafio desta atividade nova e foi a pensar neles que nasceu este documento. O trabalho aqui apresentado pretende ser uma proposta metodológica para o ensino da natação, considerando que o aluno parte da inadaptação total à água e vai adquirindo um conjunto de competências que o levam ao domínio das quatro técnicas de nado, respectivas partidas e viragens. Pretende-se, ainda, que professor seja capaz de identificar o nível de evolução de cada um dos seus alunos, resolver possíveis inadaptações respeitantes a fases do ensino anteriores e desenvolver um trabalho variado e criativo, seguindo o fio condutor que aqui se apresenta. * disponível on line via:

2 3 ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO Ao primeiro grupo de adaptações motoras básicas, no âmbito da natação, chamamos adaptação ao meio aquático (AMA) e nela englobamos todos os sujeitos que apresentam um grau de inadaptação tal que não conseguem sustentar-se dentro de água. O objetivo será, pois, dotar os alunos de um conjunto de competências que lhes permitam deslocar-se autonomamente no meio aquático, mas sem que para isso necessitem, ainda, de usar um padrão de nado estilizado (crawl, costas, peito ou borboleta). Nesta fase, a água, face ao comportamento humano, é um elemento hostil, criando diversas dificuldades (MOTA, 1990), as quais podem ser agrupadas em três grandes domínios: a respiração, o equilíbrio e a propulsão (deslocar-se dentro de água). Partindo do pressuposto que o aluno tem uma inadaptação total à água, algo similar a uma ausência total de contato com este meio, há uma progressão de objetivos destes três domínios a cumprir, antes de passar ao ensino das técnicas propriamente ditas. No quadro 1 apresentamos a proposta metodológica de abordagem desta primeira etapa da aprendizagem da natação. Quadro 1. Proposta metodológica para adaptação ao meio aquático Conteúdos Objetivos Exercícios Adaptar e manter a posição vertical, realizando Equilíbrio deslocamentos no espaço aquático, sem perder o equilíbrio. Respiração Equilíbrio Aceitar o contato da água com os olhos, o nariz e a boca, abrindo os olhos debaixo de água e controlando a respiração em imersão (dentro de água) e emersão (fora de água). Realizar imersões em posição vertical, mantendo a apneia inspiratória*. *Realizar uma inspiração forçada e manter o ar dentro do peito. Adaptar a posição de medusa (igual à posição fetal), deixando-se manipular sem perder o equilíbrio.

3 Realizar a passagem autônoma da posição vertical à horizontal, primeiro ventral e, posteriormente, à dorsal. Deslizar*, quer em posição ventral, quer dorsal, mantendo os segmentos corporais alinhados. * Ação de empurrar a parede com os pés e deixar o corpo avançar na água, até começar a perder velocidade. Rodar em torno dos eixos longitudinal (parafuso) e transversal (cambalhota), mantendo os segmentos corporais alinhados. Propulsão Respiração Propulsão Respiração Propulsão Bater as pernas em posição ventral e dorsal, sem perder o alinhamento horizontal (manter o corpo paralelo ao fundo da piscina). Numa primeira fase trabalhar com placa e, posteriormente, sem apoio. Coordenar a respiração com o batimento das pernas. Numa primeira fase trabalhar com placa e, posteriormente, sem apoio. Realizar, em posição ventral, movimentos alternados ou simultâneos com os membros superiores, com recuperação aérea ou subaquática, mantendo o alinhamento horizontal. Realizar a respiração associada aos movimentos dos membros superiores, coordenando os ciclos inspiratórios e expiratórios. Coordenar os movimentos dos membros inferiores e superiores entre si e com a respiração, sem perder o alinhamento horizontal (por exemplo, nado à cão). Saltar para a água em pé, partindo do bordo da piscina, mantendo os segmentos corporais alinhados.

4 Entrar para a água por mergulho de cabeça, partindo da posição sentado no bordo da piscina, mantendo a cabeça alinhada sob os membros superiores. Design: Paulo Ferreira Um dos principais erros no trabalho de adaptação ao meio aquático está na ânsia que o professor tem de ver os seus alunos a propulsionarem-se na água (bater pernas com e sem placa, nadar crawl...), esquecendo as adaptações respiratórias (abrir os olhos, suster a respiração nas imersões,...) e de equilíbrio (deslizar,...) anteriores. De acordo com a progressão que apresentamos, isto equivaleria a começar pelo penúltimo objetivo do domínio da respiração, esquecendo todos os objetivos anteriores. É importante ter paciência, não ter pressa (não queimar etapas de aprendizagem), deixando objetivos importantes por cumprir. Por exemplo, um aluno que não consegue imergir a cara na água nunca vai conseguir adaptar uma posição horizontal suficientemente estável para adquirir um padrão de batimento correto das pernas, isto porque vai ter a cabeça muito elevada, para a água não chegar à boca e aos olhos. A posição alta da cabeça, com o pescoço muito esticado, vai ter como conseqüência o afundamento das pernas. O corpo fica oblíquo, em relação ao fundo da piscina, e, nesta posição, o nado torna-se penoso, obrigando o aluno a fazer grandes esforços. Dois aspectos importantes que costumam ser relegados para segundo plano, durante a fase de adaptação ao meio aquático, são o ensino da posição hidrodinâmica (fig. 1), quando se abordam os deslizes, e o ensino da forma correta de pega da placa (ver 3.1). A posição hidrodinâmica é a posição corporal de maior alinhamento segmentar, revestindo-se de extrema importância na fase de deslize subseqüente à realização das saída e virada. É muito importante que os alunos se habituem a adaptá-la logo nos primeiros deslizes. É mais fácil o aluno adquirir este comportamento durante a fase de adaptação ao meio do que, mais tarde, durante o ensino das técnicas de saída e virada.

5 Figura 1 - Posição hidrodinâmica. 4 TÉCNICAS DE NADO Depois das questões essenciais da adaptação ao meio aquático estarem totalmente resolvidas, os alunos estão prontos a iniciar a aprendizagem das quatro técnicas de nado. Sugerimos que se inicie este processo pelo ensino simultâneo das técnicas de crawl e de costas, passando, seguidamente, ao peito e, por fim, à Borboleta. 4.1 Técnicas de Crawl e Costas No quadro 2 encontra-se uma proposta metodológica para o ensino das técnicas de crawl e de costas. Quadro 2. Proposta metodológica para o ensino das técnicas de crawl e de costas. Conteúdos Objetivos Exercícios Pernada de crawl Realizar a pernada de crawl, com e sem prancha, após saída da parede em deslize. Pernada de crawl e respiração Realizar a pernada de crawl, com e sem prancha, após saída da parede em deslize, rodando a cabeça lateralmente para respirar. Pernada de costas Realizar a pernada de costas, com e sem placa, após saída da parede em deslize.

6 Pernada de crawl e braçada só com um membro superior Pernada de costas e braçada só com um membro superior Pernada de crawl, braçada só com um membro superior e respiração Técnica de crawl completa Virada frontal ou aberta Técnica de costas completa Partida de crawl (partida engrupada) Nadar crawl, só com o braço direito ou esquerdo, não parando a pernada durante a realização das braçadas. Nadar costas, só com o braço direito ou esquerdo, não parando a pernada durante a realização das braçadas. Nadar crawl, apenas com um dos membros superiores, virando a cabeça lateralmente para respirar. Nadar crawl, coordenando as ações dos membros superiores, inferiores e respiração, num percurso de 25 metros. Realizar a virada frontal ou aberta*, após nado de crawl, respirando apenas durante a rotação do corpo. Tocar a parede com as duas mãos e puxar os joelhos ao peito para apoiar os pés na parede. De seguida, rodar para a posição ventral e esticar os braços à frente, levando um por fora e outro por dentro de água. Empurrar a parede e realizar o deslize em posição hidrodinâmica. Nadar costas, coordenando as ações dos membros superiores e inferiores, num percurso de 25 metros. Mergulhar de cabeça, a partir da posição de sentado no primeiro degrau das escadas de acesso à piscina, mantendo o corpo em posição agrupada (igual à posição fetal). Mergulhar de cabeça, a partir da posição de sentado no bordo da piscina, mantendo o corpo em posição engrupada.

7 Mergulhar de cabeça, a partir da posição de cócoras, mantendo o corpo em posição engrupada. Mergulhar de cabeça, a partir da posição de pé na borda da piscina, esticando o corpo durante o salto. Realizar a partida de crawl, a partir do bloco, esticando o corpo durante o salto e realizando o deslize em posição hidrodinâmica após a entrada na água. Partida de costas Realizar a partida de costas*, a partir do bloco, esticando o corpo e realizando o deslize em posição hidrodinâmica após a entrada na água. Virada de crawl (cambalhota) *Agarrar o bloco em posição engrupada e realizar a partida de costas atirando a cabeça, o tronco e os membros superiores para trás, levando o corpo a descrever uma trajetória aérea em posição arqueada. Realizar um rolamento ventral (cambalhota), a cerca de 1 metro da parede, e impulsioná-la com os pés, por forma a sair em posição dorsal (corpo em posição hidrodinâmica). Realizar um rolamento ventral a cerca de 1 metro da parede, e impulsioná-la com os pés, rodando, simultaneamente, para a posição ventral, por forma a executar o deslize em posição hidrodinâmica. Realizar a virada, após nado de crawl, sem levantar a cabeça para respirar antes de iniciar o rolamento ventral.

8 Virada de costas (cambalhota) Nadar costas e, ao chegar a cerca de 1 m da parede, rodar para a posição ventral*, deixando-se deslizar até lhe tocar. * A rotação realiza-se durante a última braçada. Realizar a virada, após nado de costas. * Rodar para a posição ventral na última braçada de costas, dar uma cambalhota sem tocar com as mãos na parede e empurrá-la com os pés, deslizando em posição dorsal hidrodinâmica. Design: Paulo Ferreira 4.2 Técnica de Peito No quadro 3 encontra-se uma proposta metodológica para o ensino da técnica de bruços. Quadro 3. Proposta metodológica para o ensino da técnica de bruços. Conteúdos Objetivos Exercícios Realizar a pernada de bruços, após saída da parede Pernada de peito em deslize. No momento em que as pernas dobram, os pés devem estar mais afastados que os joelhos. Realizar a pernada de Pernada coordenada com a respiração bruços, elevando a cabeça para respirar no momento em que as pernas dobram. Pernada coordenada com braçada só com um membro superior e respiração. Pernada coordenada com a braçada e a respiração. Técnica de peito completa Realizar a pernada de bruços coordenada com a respiração, iniciando o afastamento do braço direito ou esquerdo, após a flexão dos membros inferiores. Realizar a pernada de bruços coordenada com a respiração, iniciando o afastamento dos braços, após a flexão dos membros inferiores. Realizar a técnica completa de bruços, iniciando a braçada e elevando a cabeça para respirar, no momento em que os pés se juntam.

9 Saída de peito Virada de peito Após empurrar a parede com os pés e deslizar em posição hidrodinâmica, realizar uma braçada submarina*, fazendo passar as mãos pela frente do tronco. O movimento termina quando as mãos chegam à anca. * Estando os membros superiores em extensão ao nível da cabeça, puxar as mãos pela frente do tronco, até ao nível das coxas. Realizar a partida (salto) do bloco, deslize e braçada submarina, elevando a cabeça para respirar na braçada seguinte. Realizar a virada frontal ou aberta, após nado de bruços, efetuando a braçada submarina. Design: Paulo Ferreira No ensino do peito, o aspecto mais importante a considerar está relacionado com a evolução do padrão técnico do movimento da pernada. Tradicionalmente, a pernada de peito era ensinada tendo como imagem o movimento das patas da rã, o que originava um movimento de flexão das pernas com grande afastamento dos joelhos. Atualmente, esta pernada já não tem qualquer expressão, uma vez que vários estudos científicos provaram que aquele afastamento exagerado dos joelhos era pouco eficaz. Assim, hoje, devemos ensinar a pernada pedindo aos alunos para, no momento da flexão das pernas, manterem os pés mais afastados que os joelhos. Uma boa maneira de ensinar esta ação é colocar os alunos de costas para a parede, agarrados ao bordo da piscina, e realizar impulsões (empurrar a parede com os pés) partindo exatamente da posição de joelhos quase juntos e pés afastados (posição da avózinha a fazer tricot). 4.3 Técnica de Borboleta No quadro 4 encontra-se uma proposta metodológica para o ensino da técnica de borboleta. Quadro 4. Proposta metodológica para o ensino da técnica de borboleta. Conteúdos Objetivos Exercícios

10 Movimento ondulatório Realizar saltos de golfinho*, partindo da posição de pé, colocando o acento tônico do movimento na ação da cabeça. * Partindo da posição de pé, saltar, arquear o corpo no ar e mergulhar, sendo a cabeça a primeira parte do corpo a entrar na água. Pernada de borboleta Realizar a pernada de mariposa, após saída da parede em deslize, acentuando a ação descendente dos membros inferiores (bater forte para baixo). Pernada coordenada com a respiração Pernada coordenada com braçada só com um membro superior Pernada coordenada com braçada só com um membro superior e respiração Técnica completa Saída de borboleta Realizar ciclos contínuos de 4 pernadas de borboleta, elevando a cabeça para respirar à quarta pernada e mergulhando-a à primeira. Realizar a pernada de mariposa coordenada com a ação do braço direito ou esquerdo, efetuando uma pernada durante a entrada do braço água e outra durante a saída. Realizar a pernada de mariposa coordenada com a ação do braço direito ou esquerdo, elevando a cabeça para respirar durante a quarta pernada e mergulhando-a na primeira pernada (respirar uma vez em cada duas braçadas). Realizar a técnica completa de borboleta, respirando uma vez em cada duas braçadas. Após saída da parede em deslize, realizar várias pernadas de mariposa, mantendo o corpo em posição hidrodinâmica. Realizar a partida do bloco seguida de pernadas subaquáticas, tirando os membros superiores da água e elevando a cabeça para respirar durante a última pernada.

11 Virada de borboleta Realizar a virada frontal ou aberta, após nado de mariposa, efetuando pernadas subaquáticas numa distância máxima de 15 metros. Design: Paulo Ferreira Vejamos alguns aspectos importantes a considerar no ensino da borboleta. Em primeiro lugar, logo nas fases inicias do ensino da borboleta, os alunos têm de perceber, muito bem, que quem produz o movimento ondulatório do corpo, tão característico da técnica de mariposa, são os membros inferiores. Para que este movimento ondulatório seja eficaz, a anca também não pode estar rígida. A coordenação correta das ações respiração/pernada/braçada é algo que deve ser trabalhado, com muita acuidade, logo desde o início. Os alunos devem realizar, sempre, duas pernadas por cada ciclo de braçada (uma pernada à entrada dos membros superiores da água e outra à saída). Nunca os devemos deixar respirar quando dá jeito, mesmo nas fases iniciais do ensino. O ciclo respiratório correto é: emersão (saída) da cabeça para respirar durante a quarta pernada e imersão (entrada) da cabeça, para expiração subaquática, na primeira pernada (sai à quatro e entra à um!). Na figura 2 tentamos expôr, de forma mais clara, a mecânica desta técnica. Uma última referência importante é a de que a mariposa é das técnicas mais fáceis de ensinar e é muito fácil de nadar, desde que os professores consigam perceber e transmitir, muito bem, aos seus alunos o padrão de coordenação respiração/pernada/braçada correto.

12 4.4 Nado de Estilos Depois do ensino das quatro técnicas de nado, o aluno está apto a aprender a articular os quatro estilos entre si, nadando percursos individuais (100 metros estilos) ou estafetas (4x25 metros estilos). No primeiro caso, a ordem dos estilos é Borboleta, costas, peito, crawl. Nas estafetas, o primeiro aluno nada costas, realizando a partida dentro de água, e os alunos seguintes nadam peito, borboleta e crawl, por esta ordem, realizando a partida do bloco. Nesta fase, o que há a aprender de novo são as viradas de estilos: mariposa/costas, costas/bruços e peito/crawl (quadro 5). Quadro 5. Viradas de estilos. Conteúdos Objetivos Exercícios Virada de Após nado de Borboleta/costas mariposa, realizar a virada de mariposa para costas*. * Tocar com as duas mãos simultaneamente na parede, puxar os pés para a parede e atirar

13 Virada de costas/peito Virada de peito/crawl o tronco e membros superiores para trás, deslizando e batendo pernas em posição hidrodinâmica. Após nado de costas, realizar a viragem de costas para bruços*. * Realizar uma cambalhota para trás, após apoiar uma das mãos na parede, seguida de deslize em posição hidrodinâmica e braçada submarina. Após nado de bruços, tocar a parede com as duas mãos em simultâneo e realizar a viragem frontal ou aberta, seguida de deslize em posição hidrodinâmica. Design: Paulo Ferreira 5 OUTROS ASPECTOS DIDÁTICOS METODOLÓGICOS 5.1 Pega da Placa A forma como o aluno pega na placa está, logicamente relacionada com o objetivo do exercício que o professor propõe. Não deve, pois, ser deixada ao livre arbítrio do aluno. No quadro 6 encontra-se uma análise de vários tipos de pega da placa, em função de diferentes tipos de exercícios, tadicionalmente aplicados no ensino da natação. Quadro 6. Diferentes tipos de pega de placa. Tipo de pega Pretende-se Figura Nado ventral Com a placa no sentido longitudinal, colocar as mãos afastadas no bordo anterior, mantendo os antebraços apoiados. Com a placa no sentido longitudinal, colocar as mãos sobrepostas no bordo anterior, mantendo os antebraços apoiados. AMA: flutuabilidade máxima do tronco e membros superiores Crawl, peito e Mariposa: manter o corpo numa posição tão horizontal quanto possível, durante a realização de pernadas, sem respiração.

14 Com a placa no sentido longitudinal, colocar uma mão no bordo posterior. Com a placa no sentido longitudinal, colocar ambas as mãos no bordo posterior. Crawl e borboleta: realização de pernada de crawl com respiração lateral ou braçadas de crawl e borboleta só com um braço. Peito e costas: realização de pernada com respiração. Nado dorsal Com a placa no sentido longitudinal, colocar as mãos, com o dorso voltado para o fundo da piscina, no bordo posterior. Com a placa no sentido transversal, colocada sob a cabeça, colocar as mãos com o dorso voltado para o fundo da piscina, nos bordos laterais. Com a placa no sentido transversal, posicionada ao nível da cintura, colocar as mãos no bordo posterior. Realização de pernadas com a bacia elevada. Realização de pernadas, privilegiando a posição elevada da bacia e a colocação correta da cabeça. Agarrar a placa, no sentido longitudinal, com as mãos cruzadas, ao nível do peito. Realização de pernadas. *Este tipo de pegas requer algum cuidado, uma vez que a bacia tem tendência a afundar, perdendo-se a horizontalidade corporal desejada na técnica de costas. Design: Paulo Ferreira 5.2 Fases Subaquáticas das Braçadas das Técnicas de Crawl, Costas e Borboleta A execução técnica correta e apurada das fases subaquáticas (parte da braçada que se realiza dentro de água) das braçadas das técnicas de crawl, costas e mariposa é uma preocupação que só pode surgir depois do aluno mostrar uma técnica global bem coordenada, um nado harmonioso e sem grandes defeitos. Inicialmente, deixamos que os alunos realizem, dentro de água movimentos circulares ou retilíneos e focalizamos a nossa atenção nos batimentos dos membros inferiores, na horizontalidade (corpo paralelo ao fundo da piscina), na linearidade corporal (segmentos alinhados) e na coordenação entre as braçadas, pernadas e respiração. Contudo, apesar de permitirmos que os alunos realizem braçadas circulares ou retilíneas, quando mostramos um determinado

15 gesto técnico devemos fazê-lo sempre de forma correta, para que eles se vão apercebendo que os movimentos dentro de água também obedecem a um determinado padrão, também têm uma técnica própria de execução. 5.3 Material Didático A utilização de material didático no ensino da natação tem de ser devidamente ponderada. Os materiais de uso mais comum nas nossas piscinas são as placas (ver 3.1.), os pull-buoys, as braçadeiras e os cintos flutuadores. Os pull-buoys são flutuadores próprios para colocar entre as coxas. Bloqueiam a ação dos membros inferiores por forma a isolar a ação dos membros superiores. Uma vez que durante o ensino das técnicas de nado devemos começar sempre pela pernada e ir acrescentando, progressivamente, a respiração e as braçadas, este material não parece ser de grande utilidade. Pode parecer interessante e proveitoso colocar um pull-buoy nos membros inferiores, para o aluno perceber melhor o movimento dos membros superiores, mas não podemos esquecer que, ao fazê-lo, tiramos-lhe capacidade de propulsão (capacidade de se deslocar) e, principalmente, de equilíbrio (sem bater as pernas a bacia afunda e o corpo fica oblíquo em relação ao fundo da piscina), o que vai ter conseqüências negativas do ponto de vista do alinhamento corporal (arqueamento do corpo). Sem um bom alinhamento é impossível realizar braçadas corretas e eficazes. O uso das braçadeiras e dos flutuadores na fase de AMA induz falsas adaptações, dado que só com eles é que os alunos se conseguem sustentar no meio aquático, sem eles afundam!. Com este tipo de materiais os alunos não consegue aprender a equilibrar-se, não conseguem sentir a força de impulsão da água. Ganham, também, uma falsa autonomia. É freqüente ouvir histórias de crianças que foram para férias com os pais e saltaram, com confiança, para piscinas de águas profundas (piscinas sem pé), descobrindo, da pior forma, que, sem as braçadeiras ou os cintos flutuadores, não conseguem manter-se à superfície. É mais vantajoso, perder um pouco mais de tempo a ensinar os alunos a equilibrarem-se (perceber que conseguem flutuar) sem materiais auxiliares, do que deixá-los ganhar uma autonomia dependente e depois ter de voltar atrás e repetir o trabalho todo de novo. 5.4 A Brincadeira e o Jogo Orientado para a Tarefa Durante uma aula de natação não podemos saturar os alunos com exercícios técnicos muito formais, que solicitem muita atenção e elevado nível de concentração, uma vez que esta vai diminuindo à medida que o cansaço se instala, levando o aluno ao desinteresse e ao aborrecimento. Isto é tanto mais

16 verdadeiro quanto mais longo for o tempo de aula. O professor tem, então, que ser capaz de introduzir alguns momentos de lazer na aula, podendo fazê-lo de duas formas: deixar que os alunos explorem o meio livremente (momentos para brincar na água), ou usar jogos em que os alunos se divertem e, sem se aperceberem, também realizam movimentos conducentes à concretização do objetivo da aula. A segunda estratégia é, sem dúvida, mais adequada, nomeadamente em aulas de curta duração. É muito importante que o professor saiba distinguir, muito bem, estes dois tipos de exercitação, porque só a actividade orientada leva à aprendizagem do aluno. Apesar de não podermos esquecer que brincar livremente motiva os alunos e aumenta o seu empenhamento nas aulas, temos de estar conscientes de que essa brincadeira não é sinônimo de aprendizagem. Um bom exemplo de afetividades que, apesar de saírem do âmbito da natação, propriamente dita, permitem a aplicação dos conteúdos nela aprendidos, são a natação sincronizada e o pólo aquático, aplicadas formalmente (respeitando integralmente o seu regulamento técnico) ou de forma adaptada. 5.5 Competições, Regulamento Técnico e Festivais de Natação A partir do momento em que os alunos têm um domínio básico das diferentes técnicas de nado é possível realizar algumas competições formais, à imagem da natação de competição federada. Utilizando o regulamento técnico da natação de forma flexível, é possível organizar competições interescolas, com provas de 25 a 50 metros de nado e estafetas de 4x25 ou 4x50 metros. Estas competições são fonte de alegria e grande excitação, motivando as crianças, levando-as a querer aprender sempre mais. Outro tipo de encontros que podem ser promovidos são os festivais de natação, os quais podem, ou não, conter provas formais. Nestes festivais, o lugar de destaque está nos jogos que os professores criam e que podem ir de uma simples gincana à realização de jogos tradicionais na água, jogos pais e filhos, jogos interclasses, etc. Esperamos, com este documento, ter conseguido solucionar algumas das dificuldades mais importantes relacionadas com o ensino da natação. Se subsistirem dúvidas, nomeadamente no que respeita à mecânica gestual de cada uma das técnicas de nado, aconselhamos, a título de exemplo, a leitura das obras de Navarro (1990), Schmitt (1997), Pelayo et al. (s.d.) e Chollet (1997). BIBLIOGRAFIA Chollet, D. (1997). Natation Sportive. Approche scientifique. Vigot, Paris.

17 Costill, D. L.; Maglischo, E. W. e Richardson, A. B. (1992). Swimming. Blackwell Scientific Publications, London. Counsilman, J. E. (1980). A Natação. Ciência e Técnica para a Preparação de Campeões. Livro Ibero- Americano, Ltda, Rio de Janeiro. Navarro, F. (1990). Hacia el Dominio de la Natation. Éditions Vigot. Pelayo, P.; Maillard, D.; Rozier, D. e Chollrt, D. (s.d.). Natation au Collège et au Lycée. De L École aux Associations. Éditions Revue EPS, Paris. Schmitt, P. (1997). Nager, de la Découverte à la Performance. Vogot, Paris. 14 Thomas, D. G. (1990). Advanced Swimming. Steps to Success. Leisure Press, Champaign, Illinois. Design: Paulo Ferreira, aluno do 4º ano da Licenciatura em Desporto e Educação Física da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto.

18 Índice 1 INTRODUÇÃO E QUE NATAÇÃO? ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO TÉCNICAS DE NADO Técnicas de Crawl e Costas Técnica de Peito Técnica de Borboleta Nado de Estilos OUTROS ASPECTOS DIDÁTICOS METODOLÓGICOS Pega da Placa Fases Subaquáticas das Braçadas das Técnicas de Crawl, Costas e Borboleta Material Didático A Brincadeira e o Jogo Orientado para a Tarefa Competições, Regulamento Técnico e Festivais de Natação BIBLIOGRAFIA... 16

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