Estratégia é a arte de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos (Ferreira, 2000)
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1 Estratégia é a arte de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos (Ferreira, 2000) Ensinar é a capacidade de estar atento e de utilizar as possíveis conexões com o aprendiz em todos os domínios do comportamento humano (Apolinário e cols. 2016). Métodos de ensino Segundo Gallahue e Donnelly (2008), método de ensino é um conjunto de decisões tomadas pelo professor para alcançar os objetivos de uma aula. Direto Indireto 1
2 Métodos de ensino direto 1. Consiste em um método tradicional, centrado no professor. 2. O Professor toma a maioria das decisões a respeito do que o aluno irá realizar, como e quando. Métodos de ensino direto Vantagens: Eficiente e centrado no objetivo Pequenas chances de equívocos e interpretações errôneas Desvantagem: Aprendizado estereotipado 2
3 Tipos de ensino direto Método por comando: A finalidade principal é que o aluno aprenda rapidamente. Ex. Realizar a propulsão de perna de crawl; Método por prática: É permitido um maior poder de decisão por aparte dos alunos, sobre a ordem, o início o intervalo, o ritmo, etc... Ex. Realizar uma tentativa de perna de crawl, uma de costas e uma de Adejamento; Método recíproco: Trata-se do ensino entre dois alunos ou dois grupos. Ex. O professor orienta o aluno a atuar como professor. Tipos de ensino direto Método por autoavaliação ou autoverificação: O objetivo é estimular a consciência corporal (cinestesia). Ex. Realizar 25 metros de crawl respirando para o lado de não domínio. Método por inclusão: Envolve os alunos nas decisões sobre o conteúdo da aula. Ex. Três de 50 metros de nado crawl em uma das três opções (braçada 3X1, 5X1 ou 7X1) 3
4 Método de ensino indireto Este método é centrado no aluno e desempenham um papel importante na aprendizagem da habilidades motoras, principalmente nos primeiros estágios de aprendizagem de uma habilidade. (Gallahue e Donnelly, 2008) Método de ensino indireto Neste método o professor estimula o aluno a participar da descoberta de novos movimentos e a envolver-se em outras operações cognitivas. Favorecendo assim, a descoberta e o desenvolvimento de novos conceitos, bem como alternativas de movimentos. 4
5 Método de ensino indireto Vantagens: Maior envolvimento no processo de aprendizagem Estimula a exploração e a experimentação de movimentos variados Desvantagem: Consome muito tempo Os professores apresentam dificuldade em utilizar o método. Tipos de ensino indireto Descoberta guiada: O professor prepara uma sequencia de questões para ajudar o aprendiz a fazer uma descoberta. Descoberta convergente: Os alunos são desafiados a encontrarem as melhores soluções sem orientação do professor. Descoberta divergente: Estimulação de novas propostas motoras. Ex. Realizar a propulsão (variações???) de perna submersa por 10 metros. 5
6 1. Natação integrada na Educação Física escolar 2. Natação oferecida paralelamente ao horário escolar 6
7 Segurança na piscina Estatística o No Brasil, afogamentos são a segunda causa de morte e a oitava de hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos. o Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos. o É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários. Segurança na piscina 1. Mais de 65% das mortes por afogamento ocorrem em água doce. 2. Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto. 89% das crianças não tem supervisão durante o banho de piscina. 3. Tenha grades com altura de 1.50 mts e 12 cm entre as verticais. Elas reduzem o afogamento em 50 a 70%. 4. Bóia de braço não é sinal de segurança - cuidado! 5. Tenha sempre telefone sem fio na área da piscina. 6. Cuidado ao mergulhar em local raso (coloque aviso) 7. Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros socorros 7
8 Segurança na piscina Pontos primários 1. O número reduzido de alunos por professor. 2. Posicionamento (professor) correto na piscina 3. Primeiros socorros 4. Sobrevivência aquática (autosalvamento). 8
9 Segurança na piscina Auto salvamento 1. Flutuação 2. Deslocamento: decúbito dorsal e ventral 3. Deslocamento: decúbito dorsal e ventral (com roupas) Adaptação as aulas de natação 1) 1º Contato 2) Adaptação ao meio 3) Aproximação 4) Interação 5) Confiança 9
10 Adaptação as aulas de natação 1. Antes de conversar com a criança converse com os pais 2. Lembre-se a criança não lhe conhece! 3. Estimule uma aproximação 4. Presença dos pais na borda da piscina 5. A criança nem sempre entrará na água no 1º dia Adaptação as aulas de natação 1. Presença dos pais na borda da piscina 2. Crie atividades de interação: Fora da água 3. A criança nem sempre entrará na água no 2º dia 10
11 Adaptação as aulas de natação 1. Presença dos pais na borda da piscina 2. Crie atividades de interação e aproximação com o meio líquido 3. A criança nem sempre entrará na água no 3º dia Adaptação as aulas de natação 1. Presença dos pais na borda da piscina 2. Crie atividades de interação e aproximação com o meio líquido e com o professor 3. Gere um ambiente agradável e seguro 11
12 Adaptação as aulas de natação 1. Saída dos pais da borda da piscina 2. Envolva ele em todas as atividades da aula Adaptação as aulas de natação 1. Criança adaptada as aulas e ao professor 12
13 Habilidade de auto-salvamento 20/08/2016 Processo pedagógico para as aulas de natação 1) Deslocamento com materiais: Decúbito ventral e dorsal 2) Domínio respiratório 3) Deslocamento sem materiais: Decúbito ventral e dorsal 4) Salto da borda 5) Coordenação entre pernas e braços: Com materiais e em decúbito ventral e dorsal 6) Coordenação entre pernas e braços: Sem materiais e em decúbito ventral e dorsal 7) Ensino dos nados formais Processo pedagógico para as aulas de natação 13
14 Organização da aula: Em geral 45 min Atividades: variadas com tempo médio de 10 min Determine o conteúdo (objetivo) principal Divida sua aula em 3 partes: Inicial, principal e final Inicial: comece a aula com conteúdos já conhecidos pela criança (reforce todos os estímulos já experimentados) Principal: Trabalhe novos conteúdos Final: reforçar o que foi aprendido e realizar uma volta a calma Organização da aula: Adaptação ao meio líquido e ao professor Deslocamento com o professor Equilíbrio utilizando flutuadores Adaptação a água no rosto Estímulo a imersão voluntária Flutuação com bóia Deslocamento submerso Salto da borda Atividades lúdicas, músicas e histórias Sobrevivência no meio líquido 14
15 Estratégias facilitadoras Atividades lúdicas Competições Jogos O que é lúdico? O lúdico refere-se a uma dimensão humana que evoca os sentimentos de liberdade e espontaneidade de ação. Abrange atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de intencionalidade ou vontade alheia. É livre de pressões e avaliações 15
16 O que é lúdico? Assim, o jogo, a brincadeira, o lazer enquanto atividades livres, gratuitas são protótipos daquilo que representa a atividade lúdica e longe estão de se reduzirem apenas a atividades infantis. O que é competição? Competição é a interação de indivíduos da mesma espécie ou espécies diferentes (humano, animal ou vegetal) que disputam algo. 16
17 O que é jogo? O jogo é uma atividade física ou intelectual que integra um sistema de regras e define um indivíduo (ou um grupo) vencedor e outro perdedor. Jogos cooperativo Jogos competitivos Jogos de auto-superação Aquecimento Parte principal Volta a calma Saltos da borda Lateralidade Jogos Apneia Técnica de nado Flutuação Equilíbrio dinâmico Coordenação de pernas e braços Reforço técnico... Ludicidade... X Meta a ser atingida (metros) - Capacidade aeróbia - Capacidade anaeróbia - Potência X 17
18 Ciclo - consiste de uma braçada direita, uma esquerda e um número variável de pernadas 18
19 Ciclo - consiste de uma braçada direita, uma esquerda e um número variável de pernadas 1º Adaptação ao meio líquido 2º Propulsão de pernas 3º Propulsão de pernas + Respiração frontal 4º Propulsão de braços + Respiração lateral 5º Sincronização de pernas, braços e respiração 1º Adaptação ao meio líquido Entrar na piscina Caminhar: frente e costas Afundar o rosto na água Tocar uma das mão no fundo da piscina Sentar no fundo da piscina 19
20 1º Adaptação ao meio líquido 2º Propulsão de pernas Estático Dinâmico Professor auxiliando Variando os materiais de auxilio 20
21 3º Propulsão de pernas + Respiração frontal Estático Dinâmico Professor auxiliando Variando os materiais de auxilio 4º Propulsão de braços + Respiração lateral Estático Dinâmico Professor auxiliando Variando os materiais de auxilio 21
22 5º Sincronização de pernas, braços e respiração Braçada do nado crawl 1) Entrada da mão na água 2) Varredura para baixo:aguarre 3) Varredura para dentro 4) Varredura para cima 5) Liberação da mão da água 6) Recuperação da braçada 22
23 Entrada da mão na água 1. Efetuada a frente da cabeça e entre o plano referente a sua metade e a ponta do ombro 2. As pontas dos dedos iniciam o contato com a água 3. Palma da mão inclinada para fora 4. Alongamento: após entrar na água o braço estende-se a frente, imediatamente abaixo da superfície da água Varredura para baixo e aguarre 1. A mão desloca-se para baixo num trajeto curvilíneo 2. Combinação da varredura para baixo e flexão do cotovelo (ângulo 140 graus) 23
24 Varredura para dentro 1. Começa no momento em que o agarre é efetuado e caracteriza-se por ser um movimento semicircular desde o agarre até uma posição sob o corpo, em que a mão desloca-se para baixo, para dentro e para cima até que esteja ao nível da linha média, ou ultrapassando-a. 2. Palma da mão gira lentamente, inclinando para dentro e para cima. Varredura para cima 1. Começa ao completar-se a varredura para dentro e tem continuidade até que a mão do nadador aproxíma-se da sua coxa 2. Manter as mãos voltadas para trás (hiperestensão de punho) 3. Neste momento gira-se a palma da mão para dentro 4. Estágio entre o final da varredura para fora e o início da recuperação 24
25 Recuperação da braçada 1. O cotovelo deixa a água em 1º lugar 2. Palma da mão para dentro até a linha do ombro 3. Palma da mão projeta-se para fora 4. O polegar inicia um novo ataque a água Fases da braçada 25
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