FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ATIVIDADE CONTÁBIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTABÉIS VANESSA MACHADO MARTINS FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ATIVIDADE CONTÁBIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

2 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTABÉIS VANESSA MACHADO MARTINS FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ATIVIDADE CONTÁBIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

3 2 VANESSA MACHADO MARTINS FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ATIVIDADE CONTÁBIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA Trabalho de Fim e de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Esp. Luciano da Rocha Ducioni CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

4 3 VANESSA MACHADO MARTINS FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ATIVIDADE CONTÁBIL NO ESTADO DE SANTA CATARINA Trabalho de Fim e de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de pesquisa em Formação e Exercício Profissional. Criciúma, 07 de julho de BANCA EXAMINADORA Luciano da Rocha Ducioni, Especialista, Orientador Marcos Vianna, Auditor, Examinador Adilson Pagani, Contador, Examinador

5 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia aos meus pais, Cacilda e Caio, ao meu namorado Henrique, além de todos os amigos e familiares que, mesmo sem ter contribuído diretamente para a realização desse trabalho, colaboraram substancialmente para o desenvolvimento e conclusção do mesmo.

6 5 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, por mesmo eu não estar muito presente durante a minha faculdade, Ele em momento algum ter se afastado de mim. Agradeço aos meus pais, Caio e Cacilda por absolutamente tudo. Todas suas atitudes foram uma oportunidade que eu tive para crescer e me tornar o que sou. Agradeço muito meu namorado Henrique, pelo apoio e amor incondicional, ficando ao meu lado em todos os momentos, tendo sempre palavras e gestos certos para me acalmar e confortar. Ao professor e amigo Luciano, agradeço pelo tempo, paciência e auxílio a mim dedicados. Aos meus grandes e verdadeiros amigos, Andrea, Aline Lilian, Carolina, Joaquim, Rafaella e Vitor, agradeço os grandes momentos de alegria e também os de tristeza que compartilhamos. Pela amizade que só faz crescer com o passar dos anos, independente da distância e rotina que nos separa. Um agradecimento muito especial aos meus queridos amigos e companheiros de faculdade, Ana Paula Valvassori, Ana Paula Pereira, Jonas, Micaeli, Rodrigo e Viviane, muito obrigado por me acolherem lá no início da faculdade, pela força e companheirismo durante esses anos. Agradeço também com muito carinho meu irmão Wagner, minha avó Neide, Tia Cris e a minha sogrinha Jadna. Muito obrigada pelo carinho e gratidão! E, finalmente, agradeço a todos que me ajudaram direta ou indiretamente durante toda a faculdade e na elaboração desse projeto. MUITO OBRIGADA de coração a todos vocês!

7 6 RESUMO MARTINS, Vanessa Machado. Fiscalização do exercício profissional da atividade contábil no Estado de Santa Catarina p. Orientador: Luciano da Rocha Ducioni. Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma SC. Com o aumento da freqüência e exigência da fiscalização nas atividades que envolvem o exercício da profissão contábil, tem ocorrido com que se procure cada vez mais o auxílio de um profissional devidamente capacitado para a prática da profissão. Trata-se de um trabalho de conclusão de curso, com pesquisa aplicada à análise da fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade e tem como objetivo identificar como se realiza o processo de fiscalização do exercício da profissão contábil em Santa Catarina e levantar indicativos das atividades realizadas. Para tanto, se utilizou a metodologia na forma de pesquisa bibliográfica e a abordagem da pesquisa é a descritiva, que tem como objetivo principal descrever as atividades da fiscalização do CRC. Para realização do estudo elaborou-se um questionário, sendo o mesmo encaminhado ao setor de Fiscalização do CRCSC, e respondido pelo coordenador do setor. Como a realização da pesquisa pode-se identificar a importância das atividades realizadas pelo sistema CFC/CRCs e conhecer a estrutura e ações da fiscalização da profissão contábil em Santa Catarina. O intuito desta pesquisa é contribuir com os profissionais de contabilidade e a sociedade que utilizam os serviços, para que possam conhecer e exercer seus direitos e deveres em relação aos aspectos que englobam a prática contábil. Observa-se que quando realizada de maneira adequada, a fiscalização tende a valorizar as atividades desenvolvidas pelos profissionais de contabilidade e garantir à sociedade serviços de segurança e qualidade. Palavras-chave: Contabilidade, Fiscalização, Conselho Regional de Contabilidade.

8 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 1: Desenvolvimento Contábil no Brasil Quadro 2: Função Contador/Técnico Quadro 3: Valores das Multas referentes ao Exercício de Quadro 4: Relatório de Atividades Fiscalização 2008/ Quadro 5: Relatório de Julgamento de Processos 2008/

9 8 LISTA DE SIGLAS CEI = Cadastro de Escritório Individual CRC = Conselho Regional de Contabilidade CRCs = Conselhos Regionais de Contabilidade CFC = Conselho Federal de Contabilidade CNPJ = Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CPF = Cadastro de Pessoa Física CRCSC = Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina CRCRO = Conselho Regional de Contabilidade de Rondônia DECORE = Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos GFIP = Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social ICMS = Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços ISS = Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza NBC T 15 = Normas Brasileiras de Contabilidade: Informações de Natureza Social e Ambiental RAIS = Relação Anual de Informações Sociais RG = Registro Geral

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema e Problema Objetivos da Pesquisa Justificativa do Estudo Metodologia FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Ciência Contàbil Conceito A Evolução Histórica da Contabilidade A Evolução da Ciência Contábil no Brasil Objeto e o Campo de Aplicação da Contabilidade Usuários da Contabilidade A Contabilidade e a Responsabilidade Social Conselhos dos Fiscalizadores do Exercício Profissional A Regulamentação da Profissão Contábil no Brasil O Contador e o Técnico em Contabilidade Áreas de Atuação e Perfil do Profissional Contábil As Prerrogativas do Profissional Contábil Responsabilidade Civil do Profissional Contábil Código de Ética do Profissional Contábil Os Conselhos Regionais de Contabilidade Fiscalização do Exercício da Profissão Contábil Parâmetros Nacionais de Fiscalização Fiscalização - Trabalhos de Perícia Contábil Fiscalização - Trabalhos de Auditoria Contábil Fiscalização - Demonstrações Contábeis Fiscalização - Elaboração de Escrituração Contábil Fiscalização - Elaboração de Contratos de Serviços Profissionais Fiscalização - DECORE Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos... 51

11 Entidades Fiscalizadas Fontes de Pesquisa Exercício Ilegal da Profissão Julgamento dos Processos Notificações Auto de Infração Penalidades A FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL EM SANTA CATARINA História, Estrutura e Composição do CRCSC Aspectos sobre a Câmara de Fiscalização do CRCSC Formas de Contratação e Requisitos para ser um Fiscal do CRCSC Os Parâmetros e Formas das Atividades de Fiscalização Entidades Fiscalizadas e Procedimentos de Fiscalização Fiscalização do Exercício Ilegal da Profissão Denúncias sobre Irregularidades no Exercício Profissional Julgamento dos Processos no CRCSC Ações Realizadas nos Últimos Dois Anos Análise do Estudo de Caso CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE Apêndice A Questionário... 86

12 11 1 INTRODUÇÃO A qualificação de guarda livros para o profissional da área contábil é um termo que ficou no passado, as funções puramente burocráticas estão perdendo espaço para profissionais ousados, que possuem o objetivo de unir informações com utilidade gerencial. Concluir o curso e registrar-se no CRC é apenas o início da caminhada do Contador, pois cada vez mais o mercado necessita de um profissional eficaz, que esteja constantemente se aperfeiçoando e atualizado. Além de conhecimento legislativo, o profissional contábil precisa estar atualizado com recursos tecnológicos da informática e conhecer as normas contábeis, tanto nacionais como internacionais. Novas normas surgirão, exigindo do profissional um perfil cada vez mais autodidata para acompanhar a evolução da Ciência Contábil e garantir seu espaço no mercado de trabalho, ressaltando também que estamos em pleno processo de harmonização às normas contábeis internacionais. Segundo Lisboa (1997, p. 58) É comum que o profissional, ao ingressar no mercado de trabalho, deseje encontrar organizações fundamentadas em objetivos claros e metas definidas. Sendo assim, justifica-se a importância de encontrar empresas e colaboradores com preparo técnico e qualidade moral para que se possa estabilizar e realizar-se na profissão. 1.1 Tema e Problema Administradores, empresários e investidores estão ficando mais seletivos, exigindo maior qualidade e eficácia nos serviços adquiridos. Com o aumento da cobrança dos clientes, os profissionais procuram oferecer um trabalho cada vez

13 12 melhor, sendo esse fator, o principal responsável pelo aumento da competitividade no mercado de trabalho. Por isso, é fundamental que eles estejam constantemente atualizando-se e buscando oferecer ao cliente ou empregador um serviço com qualidade e confiança. Em relação aos profissionais contábeis, um dos fatores indispensáveis para seu bom desempenho profissional, é o cumprimento do que rege o Código de Ética da Profissão Contábil e das Normas Técnicas e Profissionais, obedecendo a esses quesitos aliados aos conhecimentos políticos, econômicos e financeiros terão condições de ocupar o seu espaço no mercado de trabalho. O Conselho Federal de Contabilidade é o instrumento culminante da regulamentação da profissão contábil no Brasil e ressalta-se que: São entidades constituídas em sua totalidade de profissionais contábeis e tem varias competências legislativas, entre elas, a de registrar e fiscalizar os próprios profissionais à luz de critérios peculiares em cada caso concreto. (FORTES, 2005, p. 7). O Conselho Federal de Contabilidade, também conhecido como CFC é o órgão máximo da profissão contábil e tem como objetivo orientar, disciplinar, fiscalizar técnica e eticamente o exercício da profissão contábil em todo o país. Assim, ao desempenharem suas atividades, os profissionais contábeis devem obedecer à legislação específica, principalmente as resoluções aprovadas pelo CFC, entre elas o Código Profissional do Contabilista. Devido à necessidade da profissão contábil ser reconhecida e regulamentada, foram criados em 1946, a partir do Decreto-Lei nº 9.295/46 os Conselhos Regionais de Contabilidade que se preocupam com a defesa da categoria, coibindo a prática da profissão por pessoas não habilitadas ou não qualificadas e prestando serviço de qualidade para os profissionais devidamente capacitados. Além de desenvolver atividades como fiscalização e registro profissional, tanto na área privada quanto na área pública, também é papel do CRC promover a valorização do profissional, o que proporciona o bem maior para toda a sociedade.

14 13 O sistema CFC/CRCs é integrado pelo Conselho Federal de Contabilidade, juntamente com 27 Conselhos Regionais, composto por contadores e técnicos em contabilidade, devidamente registrados. Por meio da fiscalização do exercício da profissão procura-se garantir à sociedade a existência de profissionais capacitados para o exercício profissional, procurando-se estabelecer padrões éticos e de qualidade nos serviços prestados. Além da fiscalização, também é dever dos CRCs realizar o registro dos profissionais para habilitar o contador ou técnico em contabilidade para o pleno exercício das suas atribuições. Levando-se em consideração a importância da fiscalização do exercício profissional exercida pelos Conselhos Regionais de Contabilidade para a classe contábil e para sociedade levanta-se a seguinte questão: Quais as atividades desenvolvidas pela fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina? 1.2 Objetivos da Pesquisa O objetivo geral desta pesquisa consiste em identificar como se realiza o processo de fiscalização do exercício profissional em Santa Catarina e levantar indicativos das atividades realizadas. Constituem-se objetivos específicos da pesquisa os seguintes: Apresentar aspectos relacionados com a regulamentação da profissão contábil no Brasil. Demonstrar os procedimentos adotados pela fiscalização do exercício da profissão contábil em Santa Catarina; Realizar um comparativo entre as atividades desenvolvidas pela fiscalização do CRCSC nos anos de 2008 e 2007.

15 Justificativa do Estudo Os Conselhos de Contabilidade foram criados por meio do Decreto-Lei nº 9.295/46, com a finalidade de prestar serviços públicos, orientando e normatizando a profissão contábil, e tem como objetivo precípuo o registro e a fiscalização do exercício do profissional. Para realizar essas atividades, os Conselhos possuem uma estrutura interna de fiscalização e registro, bem como câmaras específicas para o julgamento de processos e aprovação dos registros profissionais. Por meio deste estudo, procura-se estudar a atuação dos fiscais e o reflexo da fiscalização na classe contábil. No que se refere à contribuição prática, este estudo busca definir a política da fiscalização e dos fiscais, a fim de proteger os usuários da contabilidade, das ações de pessoas não habilitadas, evitando assim futuros danos ou prejuízos à sociedade. É importante lembrar que os Sistemas CFC/CRCs vêm desenvolvendo constantemente suas atividades buscando preservar o mercado de trabalho para os profissionais contábeis devidamente qualificados, protegendo assim, a sociedade. A elaboração desta pesquisa proporciona aos acadêmicos, profissionais e a sociedade interessada, que venham a obter ciência do material, informações importantes sobre fiscalização do exercício profissional da atividade contábil. 1.4 Metodologia Segundo Barros e Lehfeld (2000, p.1), a metodologia é a aplicação do método através de processos e técnicas, constitui procedimento que deve seguir todo o conhecimento científico para comprovar sua verdade e ensiná-la. Conforme Barros e Lehfeld (2000, p.28), pesquisa bibliográfica é a pesquisa exploratória que os alunos realizam para obter conhecimento, procurando encontrar informações publicadas em livros e documentos. Quanto à tipologia da pesquisa tem-se referência em uma pesquisa bibliográfica, o estudo será baseado em livros, revistas, jornais, internet e legislação.

16 15 Com relação à abordagem da pesquisa, foi utilizada a pesquisa descritiva que tem como principal objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Nesse caso, descrever as atividades da fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade no exercício da profissão contábil. Segundo Cervo e Bervian (2002, p.66). A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com a precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características [...] a pesquisa descritiva desenvolve-se, principalmente, nas ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser estudados e cujo registro não consta de documentos. Conforme Alves (2007, p. 58) ao utilizar a pesquisa qualitativa, o pesquisador deve colher informações, examinar o material e desenvolver um quadro teórico geral (método indutivo). Pretende-se desenvolver este estudo através das seguintes etapas: Conhecer os trabalhos desenvolvidos pelo Conselho Regional de Contabilidade; a importância de sua atividade para a classe contábil; suas percepções e atuações em relação ao exercício da profissão contábil; Descrever a fiscalização do exercício profissional da atividade contábil; Apresentar os dados coletados com a pesquisa realizada.

17 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo demonstra na teoria o tema pesquisado, apresentando informações gerais sobre a regulamentação da profissão contábil no Brasil, descrevendo a área de atuação e o perfil dos profissionais. Apresentam-se as atribuições do Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, demonstrando aspectos sobre a fiscalização do exercício da profissão contábil, da legislação profissional e Código de Ética do Contador. 2.1 A Ciência Contábil A Contabilidade baseia-se em princípios, leis e normas, decorrente da relação social entre pessoas, empresas e demais instituições, sendo assim vinculada a área das ciências sociais aplicadas Conceito O conceito básico de contabilidade é o de ciência que registra e estuda todas as atividades que afetam de algum modo o patrimônio da empresa, entidade ou organização. Na visão de Barros (2005) a contabilidade é considerada no amplo conceito da ciência, uma ciência social, que estuda e pratica as funções de controle e de registros referentes aos fatos e atos da administração e da economia, em síntese é uma ciência que trata do controle do patrimônio das entidades. Fortes (2005, p.03) entende que, contabilidade se fundamenta em princípios, leis e outras normas decorrentes das relações sociais entre pessoas, empresas e instituições em geral, sendo, portanto, vinculada a áreas das ciências sociais aplicadas.

18 17 Para Franco (1997) registros, classificações, demonstrações, auditoria e análises dos fenômenos que acontecem no patrimônio das entidades, são as principais funções da contabilidade que tem como objetivo fornecer informações sobre a variação dos patrimônios, fundamentais para a tomada de decisões dos administradores. Segundo Fortes (2005, p.03): Seu objeto fundamental é o patrimônio, ponto de convergência sobre o qual incidem estudos e pesquisas no campo contábil, especialmente nos seus aspectos qualitativos e quantitativos, observando suas variações. Este patrimônio está vinculado à pessoa, empresas e todas as demais entidades, em que suas decisões, quando tomadas dentro da boa técnica, são sustentadas pelas informações produzidas pela contabilidade. Assim, afirma-se que apenas os patrimônios parados, não produtivos e não administrados, dispensam o controle, informação e orientação da Contabilidade. Desta forma, a Ciência Contábil aplica-se às pessoas físicas e jurídicas, independente da finalidade ou atividades delas, porém, na prática, a contabilidade é utilizada predominantemente por pessoas jurídicas do que por pessoas físicas, principalmente por exigências legais. Com base nas bibliografias estudadas, pode-se afirmar que Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, registrando os fatos e atos das atividades econômicas e financeiras que ocorreram em determinado período A Evolução Histórica da Contabilidade Para compreender a história da contabilidade, é importante saber que se trata de uma história tão antiga quanto à história da civilização, com ligações com as primeiras manifestações de necessidades sociais, de proteção e registro dos fatos ocorridos, com o objetivo material de o homem alcançar sua meta no centro das riquezas. De acordo com Sá (1997, p. 15), a contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela, talvez, por isso, seus

19 18 progressos quase sempre tenham coincidido com aqueles que caracterizaram os da própria evolução do ser humano. Iudicibus e Marion (2000) sustentam que a função da contabilidade desde o começo da civilização é a de avaliar a riqueza do homem e mensurar o acréscimo ou decréscimo dessas riquezas. Alguns teóricos preferem afirmar que a contabilidade existe desde cerca de a.c. Sá (2006) considera que a origem da ciência contábil está totalmente relacionada com o surgimento dos primeiros registros das atividades comerciais. O aumento do volume das ações de troca de bens e serviços dos comerciantes ocasionou na necessidade de registros desses atos, uma vez que quanto mais fatos aconteciam, maior era a dificuldade de memorização dos comerciantes tornando assim, indispensável o relatório destes fatos. Sá (1997, p.60) reforça que O grande progresso das células sociais, das ciências e da tecnologia, ocorridos a partir da revolução industrial e social, foi também responsável para que grandes passos no avanço da Contabilidade ocorressem, aguçando nos profissionais e intelectuais, a capacidade de observação, na busca de verdades sobre o comportamento da riqueza. Sá (1997) salienta ainda que, com o aumento das atividades comerciais, empresariais, surgimento de mercados, Estados, sociedades e religiões, influenciaram para o crescimento do patrimônio e consequentemente para o progresso da prática contábil. Sá (1997, p.18) defende que a ciência foi-se construindo em avanços sucessivos, de forma nem sempre definida, mas com uma constância de interesse de encontrar-se a verdade. Deste modo, a utilização da prática dos registros contábeis, em razão do crescimento do mercado, foi sendo progressivamente organizada para que se começasse a utilizar novos recursos para o controle e registro dos fatos. O desenvolvimento da Contabilidade teve sua essência formada nos acontecimentos vivenciados no mundo do comércio, teve nesse período espaço para o desenvolvimento de algumas técnicas que duram até hoje, como por exemplo, o método das partidas dobradas, do livro razão para os registros

20 19 financeiros e econômicos, entre outros. Assim, pode-se concluir que o surgimento da contabilidade teve sua evolução no campo das escolas do pensamento contábil. Entre diversos fatores responsáveis pela evolução da Contabilidade, tem destaque o desenvomento de Roma, que em pouco tempo passou de uma pequena cidade para a maior nação do mundo, ficando conhecida como uma das nações mais importantes que a terra conheceu. Sá (2006, p.78) afirma que de simples civilização agrária, Roma transformou-se com as riquezas que cada vez mais influíram através dos impostos cobrados dos povos conquistados e as pilhagens de tributos de guerra. Foi esse panorama de crescimento econômico ao longo da história, que trouxe de maneira inevitável, a influência patrimonial e ao desenvolvimento da escrituração contábil A Evolução da Ciência Contábil no Brasil A evolução da Contabilidade é estuda sob diversas perspectivas, uma delas afirma-se que o desenvolvimento dessa atividade está associado ao desenvolvimento da humanidade. De acordo com o Portal da Contabilidade (2010), a história da Contabilidade no Brasil, está ligada com a vinda da Família Real Portuguesa ao país. Pois, foi com a chegada da Família Real que as atividades coloniais tiveram um grande desenvolvimento no mercado, exigindo melhor aparato fiscal. Para Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009, p.28), a história da Contabilidade no Brasil não está ainda claramente sistematizada, o que temos de fato são descrições cronológicas que marcam a edição de ato normativo de interesse comercial. Ainda, com base na obra de Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009), destacam-se os seguintes fatos históricos, que marcaram cronologicamente fatos relacionados ao desenvolvimento contábil no Brasil.

21 20 ANO FATO 1551 Nomeado 1º Contador no Brasil 1808 Criado o Erário Régio / Banco do Brasil 1850 Instituído o Código Comercial Brasileiro 1931 Organizado o ensino comercial 1940 Lei nº Lei das Sociedades por Ações no Brasil 1946 Decreto nº 9.295/46 Regulamentação da profissão contábil 1976 Revogada a Lei nº com a Lei 6.404/ Revogada Lei nº /07/ Alteração relevante na Lei nº 6.404/76 Quadro 1: Desenvolvimento Contábil no Brasil Fonte: Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009) Objeto e Campo de Aplicação da Contabilidade O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na apresentação correta do patrimônio e na análise de suas variações. Na visão de Franco (1997, p.21), o patrimônio é o objeto da Contabilidade, isto é, sobre ele se exercem as funções contábeis para alcance de suas finalidades. Conforme o Portal de Contabilidade (2010), o objeto é sempre o patrimônio de uma entidade, sendo esse patrimônio um conjunto de bens, direitos e obrigações com entidades econômicas administrativas. Franco (1997, p. 22) entende que, o objeto da Contabilidade é, pois, o patrimônio, e em torno dele se desenvolvem suas funções, como meio para atingir sua finalidade, que é de informar e orientar a administração sobre o estado desse patrimônio e suas variações. De acordo com Franco (1997), o patrimônio também é objeto de estudo de outras ciências sociais, porém é a ciência contábil que estuda seus aspectos quantitativos e qualitativos. Buscando entender as mutações sofridas pelo patrimônio, essas mudanças ocorrem na maior parte das vezes, por ações do homem, porém em alguns casos, são conseqüências de efeitos da natureza.

22 21 O aspecto qualitativo considera os bens, direitos e obrigações como dinheiro, valores a receber ou pagar que compõem o patrimônio e o aspecto quantitativo evidencia a quantidade que cada componente expressa. Conforme o Portal de Contabilidade (2010, p.02): Conhecimento que a Contabilidade tem do seu objeto está em constante desenvolvimento como, aliás, ocorrem nas demais ciências em relação aos respectivos objetos. Por esta razão, deve-se aceitar como natural o fato da existência de possíveis componentes do patrimônio cuja apreensão ou avaliação se apresenta difícil ou inviável em determinado momento. Pode-se afirmar que um dos objetivos da Contabilidade é o acompanhamento da evolução econômica e financeira de uma entidade através de seu Patrimônio. Novamente baseando-se no Portal de Contabilidade (2010) conclui-se que, o campo de aplicação da Contabilidade é onde são realizadas as práticas contábeis, ou seja, no que os contabilistas trabalham. Esse campo de atuação se resume nas entidades econômico-administrativas como um todo. Sendo essas entidades, organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, ação e administração fim determinado. Classificadas em: Entidades com fins econômicos: empresas que visam lucro; Entidades com fim sócio-econômico: instituições que não almejam lucro, apenas superávit revertidos em benefícios para seus integrantes; Entidades com fins sociais: instituições que visam atender as necessidades da coletividade Usuários da Contabilidade Os usuários da Contabilidade podem ser internos ou externos, possuindo estes interesses diversificados. Por isso, as informações geradas devem ser amplas e verdadeiras, permitindo a avaliação patrimonial para a tomada de decisões.

23 22 Segundo Marion (1998) a contabilidade é conhecida como o principal instrumento para fornecer informações úteis para a tomada de decisões. A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar pessoas a tomarem decisões, com o passar do tempo o governo começou a utilizar-se para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas. (MARION, 1998, p.24) Por meio de suas técnicas, a contabilidade permite manter organização e controle permanente do patrimônio das empresas ou de outras entidades. Sendo sua principal função fornecer informações econômicas e financeiras que facilitaram as tomadas de decisões de seus usuários. De acordo com Marion (1999, p. 25), os usuários são pessoas que se utilizam da contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade as suas respostas. A publicação do Conselho Federal de Contabilidade (2003, p. 37) considera que: Os usuários internos incluem os administradores de todos os níveis, que usualmente se valem de informações mais aprofundadas e específicas acerca da Entidade, notadamente aquelas relativas ao seu ciclo operacional. Já os usuários externos concentram suas atenções de forma geral, em aspectos mais genéricos, expressos nas demonstrações contábeis. Sendo os usuários internos das informações contábeis: o empresário, os sócios e os acionistas da sociedade. E os usuários externos são: os bancos e fornecedores, governo, auditores externos, investidores de marcado de capital A Contabilidade e a Responsabilidade Social As questões relacionadas com a responsabilidade social destacam-se cada vez mais na sociedade. Acredita-se que à medida que a empresa sente-se inteiramente inserida na sociedade, desempenha sua responsabilidade sócio ambiental e considera a relação de interdependência entre ela e o conjunto que se insere.

24 23 Sendo assim, é dever das empresas apresentarem à sociedade, informações relacionadas com a responsabilidade social, como por exemplo, informações de natureza social, ética e ambiental, que recebem a denominação de Contabilidade Social. Conforme Iudicibus e Marion (2000, p. 56), Verifica-se que a Contabilidade tem uma função social muito relevante, independentemente de a entidade praticar a chamada Contabilidade Social (ou Balanço Social) em que essa importância fica mais caracterizada, pois, nesse caso, além das demonstrações contábeis tradicionais a entidade fornece outra especifica. Deste modo, pode-se afirmar que a Contabilidade possui um papel de grande importância para a sociedade, pois é por meio dela que se pode obter o conhecimento das informações econômicas e sociais das entidades. Fortes (2005, p.165) destaca que, Em todas as relações sociais, entre pessoas físicas ou jurídicas, empresas e entidades em geral, nas quais se envolvem fatos suscetíveis de valoração, aí estará presente a contabilidade, sendo os contabilistas os elementos ativos do processo de registro, análise e controle patrimonial. Observa-se que sempre haverá uma estreita relação do comportamento ético, dos profissionais contábeis, em relação às diversas áreas das atividades públicas e privadas. Ainda, na visão de Fortes (2005), no contexto social, o profissional da área contábil está ligado de forma decisiva quanto ao exercício de sua profissão. Pois, seus atos produzem informações que comprometem diretamente a vida das pessoas, empresas, fisco, administradores, ou seja, todos os usuários da informação contábil. Vislumbra-se que é obrigação do profissional contábil cumprir seu objetivo da melhor maneira possível, obedecendo aos dispositivos Fiscais, às Normas Brasileiras e os Princípios Fundamentais de Contabilidade e o Código de Ética da Profissão. Fortes (2005, p. 168) ressalta ainda que,

25 24 O contabilista deve ser considerado um dos profissionais de maior relevância na sociedade. Cujo trabalho, quando realizado com ética, responsabilidade profissional e obediência a lei, tem forte influência positiva no seio da sociedade, garantindo e respaldando as decisões que se interferem frontalmente na vida das pessoas. O Conselho Federal de Contabilidade por meio da Resolução CFC nº 1.003/04, aprovou a NBC T 15, que dispõe sobre as informações de natureza social e ambiental, disciplinando a elaboração das Demonstrações relacionadas com o tema. De acordo com a NBC T 15 são consideradas informações de natureza social e ambiental: geração e distribuição de riqueza, recursos humanos, interação da entidade com o ambiente externo e a interação com o meio ambiente. O item , da NBC T 15, estabelece que, A Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental, ora instituída, quando elaborada deve evidenciar os dados e as informações de natureza social e ambiental da entidade, extraídos ou não da contabilidade, de acordo com os procedimentos determinados por esta norma. Por fim, afirma-se que o Balanço Social além de medir resultados no processo monetário, aparece como uma necessidade das entidades de demonstrar informações relacionadas às questões sociais e ambientais, relacionadas com a gestão social, destacando o impacto da entidade no meio social. 2.2 Conselhos dos Fiscalizadores do Exercício Profissional Os Conselhos de Fiscalização Profissional são entidades de serviços públicos criados por lei federal, com o objetivo de fiscalizar as profissões a serviço da sociedade. Em conformidade, com Soares (2006, p.01), Os conselhos e ordens de fiscalização profissional são pessoas jurídicas, sendo, portanto, sujeitos de direitos e obrigações. A partir da década de 30 o Estado passou a ter maior interferência na fiscalização do exercício profissional. Na Constituição de 1891 havia previsão do livre exercício

26 25 profissional. Já na Carta Magna de 1934, o livre exercício de qualquer profissão estava condicionado à capacidade técnica e outras que a lei estabelecesse, ditadas pelo interesse público. Queiroz (2006, p.01) considera que, Os conselhos de fiscalização são detentores de autonomia administrativa e financeira, característica essencial de uma autarquia, cujo patrimônio, próprio deles, é constituído pela arrecadação de contribuições sociais de interesse das categorias sociais, também chamadas de contribuições parafiscais, tendo nítido caráter tributário. Nesse ensejo, cabe enfatizar que, já que as contribuições possuem natureza tributária, segundo o art. 119 do Código Tributário Nacional, "sujeito ativo titular da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. Sendo autarquias, as entidades constituídas para executarem atividades próprias do Estado, ou seja, é a extensão do Estado uma vez que realizam atividades que deveriam ser desenvolvidas pelo mesmo. Os conselhos e ordens de fiscalização profissional são autarquias corporativas, dotadas da função de fiscalizar os membros de determinadas categorias profissionais na defesa da sociedade, possuindo natureza jurídica de direito público. Soares (2006, p.05) defende que, A palavra final sobre o assunto foi dada pelo Supremo Tribunal Federal na decisão da ADIN 1717, que considerou a Lei 9649/98 inconstitucional, ressalvado o 3º, eliminando as tentativas de vestir as entidades de fiscalização profissional com roupagem de direito privado, o que dificultaria o exercício de suas atribuições e prejudicaria sobremaneira a coletividade. Assim, conclui-se que os Conselhos de Fiscalização Profissional são entidades prestadoras de serviço público, criados por lei federal, com o objetivo de fiscalizar o exercício das profissões.

27 A Regulamentação da Profissão Contábil no Brasil Por ser uma profissão legalmente regulamentada, a atividade contábil deve ser exercida de forma cuidadosa e obedecendo aos aspectos técnicos adequados. Além das questões puramente técnicas, o profissional contábil deve seguir as regras de procedimentos e comportamentos estabelecidos pelo Código de Ética do Profissional Contábil. Segundo Fortes (2005), a regulamentação da profissão contábil aconteceu com a edição do Decreto Lei nº 9.295/46, que concedeu aos Conselhos de Contabilidade a estrutura federativa, com isso os Conselhos Regionais de Contabilidade passaram a ser subordinados ao Conselho Federal de Contabilidade. O Conselho Federal de Contabilidade responsabiliza-se pela disciplina e regulamentação da profissão Contábil em todo o território nacional. Fortes (2005), menciona que a regulamentação da profissão contábil ocorreu por meio do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que entre outras questões criou o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade, sendo esses órgãos os responsáveis pelo registro e fiscalização do exercício da profissão contábil no Brasil. Segundo o Portal da Contabilidade (2010, p.02), A profissão do contabilista é regulamentada pelo Decreto-lei nº 9295/46 de 27 de maio de 1946 e resoluções complementares, dispondo sobre as prerrogativas profissionais, e sendo especificado pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 560 de 28 de outubro de 1983: Art. 1º - O exercício das atividades compreendidas na contabilidade, considerada estar em sua plena amplitude e condição de Ciência Aplicada, constitui prerrogativa, sem exceção, dos contadores e dos técnicos em contabilidade legalmente habilitados, ressalvadas as atribuições privativas doscontadores. Para Fortes (2005, p.05) os Conselhos de Contabilidade, tem a competência para orientar, disciplinar, fiscalizar técnica e eticamente o exercício da profissão contábil em todo o território nacional. Assim os profissionais exercem suas atividades, devem observar a legislação específica, sobretudo as resoluções oriundas do CFC, entre as quais o Código de Ética da Profissão Contábil.

28 27 Deste modo, afirma-se que a profissão contábil é regulamentada por meio do Decreto-Lei nº 9.295/46, e demais legislações emanadas pelo CFC. O Decreto- Lei nº 9.295/46 criou o Conselho Federal de Contabilidade, os Conselhos Regionais de Contabilidade, as duas categorias profissionais de Contador e Técnico em Contabilidade e suas prerrogativas caracterizaram-se também no dispositivo do exercício ilegal da profissão O Contador e o Técnico em Contabilidade A profissão contábil é composta por duas categorias profissionais, o contador e o técnico em contabilidade, que para o exercício da profissão devem estar registrados junto ao Conselho Regional de Contabilidade. O Decreto-Lei nº 9.295/46 e a Resolução CFC nº 560/83 estabelecem quais as atividades são próprias de cada categoria. Para Fortes (2005, p.23), O contador é um profissional de nível superior, portador do diploma de bacharel em Ciências Contábeis, devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade. O técnico em contabilidade é um profissional de nível médio, portador do certificado de conclusão de segundo grau, com habilitação de técnico em contabilidade, também para exercer a profissão, terá de estar devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Conclui-se que, para o pleno exercício profissional, o contador e o técnico em Contabilidade são obrigados a registrar-se no Conselho Regional de Contabilidade da sua região. Conforme o Manual de Registros do Sistema CFC/CRCs (2009, p.03), Somente poderá exercer a profissão contábil, em qualquer modalidade de serviço ou atividade, o contabilista com registro ativo e regular em Conselho Regional de Contabilidade (CRC). O registro deverá ser obtido no CRC com jurisdição no local onde o contabilista tenha seu domicílio profissional. O Registro Definitivo Originário ou Provisório habilita o contabilista ao exercício da atividade profissional na jurisdição do CRC respectivo e ao exercício eventual ou temporário em qualquer parte do território nacional.

29 28 Considera-se exercício eventual ou temporário da profissão aquele realizado fora da jurisdição do CRC de origem do contabilista e que não implique alteração de seu domicílio profissional. O exercício eventual ou temporário da profissão, em jurisdição diversa do domicílio profissional do contabilista, está condicionado ao Registro Secundário. O Registro Profissional compreende: Registro Definitivo Originário Registro Definitivo Transferido Registro Provisório Registro Provisório Transferido Registro Secundário Segundo Fortes (2005, p. 25) as atividades contábeis não podem ser exercidas por quem não é habilitado perante o Conselho Regional de Contabilidade do Estado onde o serviço será prestado. Portanto, para desenvolver atividades de contabilidade é necessário que o profissional seja um contador ou técnico em contabilidade devidamente habilitado. Com a aprovação da Lei nº /10, entre outras providencias, alterou-se o Decreto-Lei nº 9.295/46, que regulamenta a profissão contábil. Dentre as alterações ficou estabelecido que, os profissionais de contabilidade, somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso de Bacharel em Ciências Contábeis e a provação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional a que estiverem sujeitos. De acordo com Marion (1998), conhecido no começo da profissão como guarda livros, o técnico em contabilidade surgiu no Brasil algum tempo depois. O termo usado era decorrente da atividade desenvolvida pelo profissional naquela época, onde ele carregava documentos mercantis das empresas de um lugar para outro. No decorrer dos anos, a profissão valorizou-se devido ao aumento da necessidade das atividades realizadas pelos profissionais contábeis, em todos os elementos de negócios, incluindo ainda organizações não empresariais e outras entidades. Assim, mudaram as expressões usadas e também as atribuições da profissão. No surgimento da atividade contábil, necessitava-se apenas que os profissionais possuíssem uma boa caligrafia e um pouco de conhecimento tributário. Porém, com o avanço da tecnologia, taxas, impostos, passaram a exigir desses profissionais uma adequada formação técnica.

30 29 Deste modo, afirma-se que as atividades contábeis só podem ser exercidas pelos profissionais que estiverem devidamente habilitados no Conselho Regional de Contabilidade do Estado onde presta o serviço Áreas de Atuação e Perfil do Profissional Contábil O avanço da Contabilidade acompanhou as transformações de natureza social e econômica no decorrer do tempo. Atualmente, o mercado exige do profissional de contabilidade características relacionadas com a globalização, necessitando de profissionais empreendedores e competentes. Vieira (2006) aponta o profissional autônomo como umas das áreas mais comuns de atuação na área contábil. Esse profissional pode atuar como sócio, proprietário ou titular de uma empresa contábil. De acordo com o Portal de Contabilidade (2010, p. 03), destaca-se que a área de atuação do profissional é bastante ampla e entre algumas áreas da tradicional atuação na prática contábil destacam-se: 1. Perícia Contábil - apuração de haveres, lucros cessantes, impugnações fiscais e avaliação de patrimônio líquido. 2. Auditoria: exame e emissão de pareceres sobre demonstrações financeiras, controles internos e gestão. 3. Fiscal: fiscalização de contribuintes ou de contas de entes públicos. 4. Gestão de Empresas administração de finanças, custos e fluxo de caixa, empreendimentos de qualquer porte. 5. Gestão Pública atuação em áreas de planejamento, finanças, administração e contabilidade pública. 6. Atuarial - área estatística ligada a problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros. 7. Consultoria aos três setores da sociedade (iniciativa privada, governos e ONG s). 8. Ensino atuação em dezenas de disciplinas como Contabilidade Rural, Contabilidade de Custos ou Orçamento Público. Para o Portal de Contabilidade (2010), diante do amplo campo de atuação do Contabilista, é necessário que o profissional domine e compreenda as normas nacionais e internacionais de contabilidade, legislação e código de ética. O contabilista necessita ter a capacidade de se expressar de forma clara e sintética, conhecimento em informática, capacidade de inovação e adaptação e ser ético; em

31 30 síntese, não pode ficar alheio ao mundo que o cerca e precisa estar constantemente atualizado. Conclui-se que o contador é o profissional que atua na área financeira e patrimonial das entidades. Ficando sob sua responsabilidade a elaboração das demonstrações contábeis e auxílio na tomada de decisão em questões relacionadas ao patrimônio das empresas. Para que consiga desempenhar seu papel com sucesso, é necessário que o profissional esteja sempre atualizado, com o que rege a legislação e as normas de caráter contábil As Prerrogativas do Profissional Contábil As exigências da profissão contábil estão regulamentadas em vários diplomas legais, como por exemplo: o Regulamento Geral, presente na Resolução CFC nº 960/03, determinando toda e qualquer atividade que exija conhecimento de natureza contábil, seja exercido por profissionais com situação regular no CRC. Com referência às atribuições privativas dos contabilistas, a Resolução CFC nº 560/83, dentre outros pontos, estabelece que o exercício das atividades compreendidas na Contabilidade, considerada esta na sua plena amplitude e condição de Ciência Aplicada, constitui prerrogativa, sem exceção, dos contadores e dos técnicos em contabilidade legalmente habilitados, ressalvadas as atribuições privativas dos contadores, que são àquelas previstas no 1º do artigo 3º da citada resolução. Fortes (2005, p. 25) relata que, As atividades contábeis não podem ser exercidas por quem não é habilitado perante o Conselho Regional de Contabilidade do Estado onde o serviço será prestado. Essa exigência está posta em vários diplomas legais, a exemplo do Regulamento Geral, quando determina que o exercício de qualquer atividade que exija aplicação de conhecimento de natureza contábil constitui prerrogativas dos contadores e dos técnicos em contabilidade em situação regular perante o CRC da respectiva jurisdição, observadas às especificações e as discriminações estabelecidas em resolução do CFC.

32 31 No Decreto-Lei nº 9.295/46, art. 25, encontram-se elencados os trabalhos técnicos de contabilidade, conforme se apresenta: a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral; b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistências aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. Considerando os termos do Decreto-Lei nº 9.295/46 apresenta-se a seguir o quadro com prerrogativas profissionais dos Técnicos em Contabilidade e Contadores, elaborados de acordo com o artigo 3º da Resolução CFC nº 560/83. FUNÇÃO CONTADOR TÉCNICO Avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal; X Avaliação do fundo de comércio; Apuração do valor patrimonial de participação, quotas ou ações; X Apuração do valor patrimonial de participação, quotas ou ações; Reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder aquisitivo da X moeda sobre o patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades; Apuração de haveres e avaliações de direitos e obrigações, do acervo patrimonial de quaisquer entidade, em visita liquidação, fusão, cisão, expropriação no interesse público, transformação ou incorporação dessas X X entidades, bem como em razão de entrada, retirada, exclusão ou falecimento de sócios, quotistas ou acionistas; Concepção dos planos de determinação das taxas de depreciação e exaustão dos bens materiais e dos de amortização dos valores imateriais, X X inclusive de valores diferidos; Implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortização e deferimento, bem como de correções monetárias e reavaliações; X X Regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou comuns; X Escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos aos patrimônios e às variações patrimoniais das entidades, por quaisquer X X métodos, técnicos ou processos; Classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer processo, inclusive computação eletrônica, e respectiva validação dos registros e X X demonstrações; Abertura e encerramento de escritas contábeis; X X Execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades específicas, conhecidas por denominações que informam sobre o ramo de atividade, como contabilidade bancária, contabilidade comercial contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade imobiliária, contabilidade macroeconômica, contabilidade hospitalar, contabilidade agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade das entidades X X

33 32 de fins ideais, contabilidade de transportes, e outras; Controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros e outros meios de registro contábil, bem como dos documentos relativos à vida patrimonial; Elaboração de balancetes e de demonstrações de movimento por contas ou grupos de contas, de forma analítica ou sintética; X X Levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquer finalidades, como balanços patrimoniais,balanços de resultados, balanços de resultados acumulados, balanços de origens e aplicações de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de capitais, e outros; Tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmente; Integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiárias do exterior; Apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção; custeio por absorção ou global, total ou parcial; custeio direto, marginal ou variável; custeio por centro de responsabilidade com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou projetados, com registro em partidas dobradas ou simples, fichas, mapas, planilhas, folhas simples ou formulários contínuos, com processamento manual, mecânico, computadorizado ou outro qualquer, para todas as finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão sobre a forma mais econômica sobre como, onde, quando e o que produzir e vender; Análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em relação a quaisquer funções com a produção, administração, distribuição, transporte, comercialização, exportação, publicidade e outras, bem como a análise com vistas à racionalização das operações e do uso de equipamentos e materiais, e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou do volume de operações; Controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas e demais entidades; Análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos de custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais; Análise de balanços; Análise do comportamento das receitas; Avaliação do desempenho das entidades e exames das causas de insolvência ou incapacidade de geração de resultado; Estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por ação ou outra unidade de capital investido; Determinação de capacidade econômico-financeira das entidades, inclusive nos conflitos trabalhistas e de tarifa; Elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como econômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos; Programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execução de orçamentos-programa, tanto na parte física quanto na monetária; Análise das variações orçamentárias; Conciliações de contas; Organização dos processos de prestação de contas das entidades e órgãos da administração pública federal, estadual, municipal, dos territórios federais e do Distrito Federal, das autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações de direito público, a serem julgadas pelos Tribunais, Conselhos de Contas ou órgãos similares; Revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registros contábeis; Auditoria interna e operacional; Auditoria externa independente; Perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais; Fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de peças contábeis de qualquer natureza; Organização dos serviços contábeis quanto à concepção, planejamento e estrutura material, bem como o estabelecimento de fluxograma de X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

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