Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: geleias AulA: Nº 07

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: geleias AulA: Nº 07"

Transcrição

1 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA RS Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: geleias AulA: Nº 07 PRODUTOS DE FRUTAS Produtos a base de frutas são bastante populares e podem ser preparados de diversas maneiras Entre eles encontram-se as geléias, doces cremosos e doces em massa, todos obtidos mediante cocção com açúcar ou, alternativamente, com edulcorantes Embora estes produtos tenham muitas semelhanças no que diz respeito à composição e processamento, os produtos diferem entre si principalmente quanto à consistência PROF. LAURÍ MAYER PRODUTOS DE FRUTAS Anteriormente a legislação brasileira já foi mais pontual em relação a esses produtos, atualmente mostra-se bastante inespecífica Somente as geléias possuem legislação própria e, ainda sim, apenas em relação aos aditivos Segundo a Resolução ANVISA/MS RDC Nº 272 de 2005, produtos de frutas são os produtos elaborados a partir de fruta(s) inteira(s) ou em parte(s) e/ou semente(s), obtidos por secagem e/ou desidratação e/ou laminação e/ou cocção e/ou fermentação e/ou concentração e/ou congelamento e/ou outros processos tecnológicos adequados considerados seguros para a produção de alimentos Podem ser apresentados com ou sem líquido de cobertura e adicionados de açúcar, sal, tempero, especiarias e/ou outro ingrediente desde que não descaracterize o produto GELEIAS Apesar de não serem alimentos básicos, podem ser bons complementos para a dieta quando consumidas em quantidades adequadas Dependendo da matéria-prima e dos aditivos utilizados podem conter fibras solúveis, vitaminas e minerais Podem também ser ricas em muitas substâncias com alto valor biológico, como antocianinas, flavonóides e outros compostos polifenólicos que são preservados durante sua produção GELEIAS DEFINIÇÃO Tradicionalmente, considera-se geléia o produto obtido à base de suco e/ou polpa de fruta que, quando processado, apresenta uma forma geleificada, devido ao equilíbrio entre pectina, açúcar e ácidos, naturalmente presentes na fruta ou adicionados GELEIAS DEFINIÇÃO RESOLUÇÃO CNNPA Nº 12 de 1978 (revogada): DEFINIÇÃO: Geléia de fruta é o produto obtido pela cocção, de frutas, inteiras ou em pedaços, polpa ou suco de frutas, com açúcar e água e concentrado até consistência gelatinosa DESIGNAÇÃO: O produto é designado, genericamente, "geléia", seguido do nome da fruta de origem CLASSIFICAÇÃO: comum (40% de fruta) e extra (50% de fruta)

2 2 GELEIAS DEFINIÇÃO Para uma geléia convencional, são necessários 3 componentes indispensáveis, obviamente além da fruta: pectina, ácido e açúcar A fruta (polpa e/ou suco) pode ser in natura ou congelada A pectina constitui o elemento fundamental à formação do gel, e deverá ser adicionada dentro de certos limites, quando a fruta não é suficientemente rica em pectina O ácido também é necessário à formação do gel e, se não estiver presente na fruta em quantidade suficiente, poderá ser limitadamente adicionado na forma de ácidos permitidos pela legislação brasileira O açúcar é outro constituinte indispensável à formação das geléias tradicionais. A sacarose é o açúcar mais utilizado, sendo que a glicose e a frutose também podem ser adicionados GELEIAS DEFINIÇÃO A formação de gel ocorre somente em determinados valores de ph As condições ótimas para formação de gel estão próximas do ph 3,2 O teor de sólidos solúveis ideal é um pouco acima de 65% É possível formar gel em concentrações de sólidos na ordem de 60%, desde que o teor de ácido e pectina seja aumentado A quantidade de pectina necessária para formar gel depende da quantidade/qualidade da pectina existente na fruta A tecnologia de produção de geléias está baseada na operação unitária de concentração por evaporação Adicionando-se quantidades adequadas de fruta, açúcar, pectina, e fornecendo-se calor suficiente para haver concentração dos sólidos solúveis totais, e adicionando-se ácido após a interrupção do fornecimento de calor, ocorrerá a geleificação durante o resfriamento MATÉRIAS-PRIMAS FRUTAS O teor e o tipo de pectina, assim como o teor de ácidos orgânicos naturalmente presente nas frutas varia em função da espécie e do grau de maturação Normalmente as frutas utilizadas na produção de geléias são ácidas, sendo que a maioria tem ph em torno de 4, mas algumas apresentam ph menor que 3,5 Para o processamento das geléias, é evidente que são necessárias algumas operações, como limpeza, descasque, corte, extração da polpa ou suco, etc. A quase totalidade das frutas são utilizadas imediatamente após sua colheita, sendo que seu período de estocagem à temperatura ambiente deve ser muito curto. Para tempos maiores de estocagem, recomenda-se câmaras frias ou congelamento Pêssegos podem ser congelados por até 1 ano, no entanto, tal prática não é economicamente viável MATÉRIAS-PRIMAS FRUTAS Rica em pectina e rica em acidez: ameixa do tipo europeu, laranja, limão, cidra, limão siciliano, manga, groselha Rica em pectina e média em acidez: goiaba vermelha, maçã, marmelo, manga, pera Rica em pectina e pobre em acidez: abóbora e figo verde Média em pectina e rica em acidez: jabuticaba, sabará, manga espada, pitanga, uva isabel e niágara Média em pectina e pobre em acidez: banana nanica, maçã ácida Pobre em pectina e rica em acidez: abacaxi, jabuticaba, uvaia, suco de maracujá Pobre em pectina e média em acidez: carambola ácida, caju, jabuticaba comum, morango Pobre em pectina e pobre em acidez: caqui, figo maduro, mamão, pera d água madura, pêssego maduro MATÉRIAS-PRIMAS FRUTAS PROCESSOS DE PRESERVAÇÃO: A melhor geléia é sempre a produzida com suco/polpa extraído de fruta fresca No entanto, nem todas as fábricas têm capacidade de converter toda fruta fresca da safra em geléias Além das limitações puramente mecânicas de se trabalhar com grandes quantidades de frutas em períodos muito curtos, existem também razões econômicas, assim como manter a fábrica funcionando durante o ano todo Por isso, após o processo de despolpamento ou extração do suco, é comum a indústria usar métodos de preservação para armazená-las temporariamente Algumas frutas apresentam características que permitem melhor preservação para dos diferentes métodos utilizados MATÉRIAS-PRIMAS FRUTAS As frutas cítricas, como por exemplo cereja, framboesa e groselha retêm seu sabor natural em grau bastante elevado quando preservadas em SO 2 Por outro lado, morangos e amoras perdem muito de seu delicado sabor quando em contato com o SO 2 A utilização de SO 2 deve ser cuidadosa, mantendo-se rigorosamente dentro da quantidade máxima prevista pela legislação Inúmeros efeitos adversos à saúde humana têm sido relacionados à ingestão desse aditivo, como náuseas, irritação gástrica, urticária e broncoespasmos em pessoas asmáticas sensíveis Outra razão para preservar as frutas, é que a grande maioria das geléias apresenta perda de qualidade principalmente na cor, sabor e odor de 3 a 6 meses após a fabricação Devido a isso muitas empresas preservam as frutas para colocarem no mercado sempre geléias novas. MELHOR = CONGELAMENTO

3 3 MATÉRIAS-PRIMAS FRUTAS A pectina constitui o elemento fundamental necessário à formação do gel, e deve ser adicionada quando a fruta não é suficientemente rica nesse componente Segundo a Resolução ANVISA/MS RDC nº 386, de 1999, a pectina é um aditivo utilizado segundo as BPF que tem função tecnológica de espessante A quantidade de uso da pectina será quantum satis, ou seja, quantidade suficiente para obter o efeito desejado, desde que não resulte em prática enganosa e a sua adição seja permitida para o alimento em questão Não é feita restrição quanto ao tipo de pectina A pectina é um polissacarídeo formado por moléculas de ácido D- galacturônico unidas através de ligações do tipo α-1,4 Na cadeia também existem algumas moléculas de ramnose, havendo uma quebra da linearidade da molécula A molécula apresenta grau variável de grupos CH 3 (metoxilas) TIPOS DE PECTINA: São encontrados no comércio vários tipos de pectina industrializada. Ela é especificada em ᵒSAG, que são o número de gramas de sacarose que 1g de pectina é capaz de geleificar, formando um gel de consistência padronizada Ex: 150ᵒSAG significa que 1g dessa pectina é capaz de geleificar 150g de açúcar A pectina vai perdendo essa capacidade ao longo do tempo de estocagem. Por isso testes de força da pectina devem ser efetuados ao longo do tempo de armazenagem Os graus mais comuns são 100ᵒSAG, 120ᵒSAG e 150ᵒSAG TIPOS DE PECTINA: Atualmente, em função da difusão dos produtos light e diet, uma das classificações mais importantes das pectinas comerciais é a do grau ou teor de metoxilação (degree of methoxylation) ou DM É uma medida da proporção de grupos carboxílicos que estão presentes na forma esterificada. Ex: uma pectina de DM 0,6 indica 60% de esterificação As pectinas com alto teor de metoxilação (ATM) são aquelas que possuem um DM maior que 0,5 As pectinas com baixo teor de metoxilação (BTM) são as com DM abaixo de 0,5 Enquanto ambas (ATM e BTM) formam gel em altas concentrações de açúcar, apenas as BTM formam gel em baixas concentrações de sólidos solúveis e somente na presença de certos cátions divalentes, sendo o cálcio o mais usado (fosfato ou cloreto de cálcio) TIPOS DE PECTINA: O íon atua como ligante entre as cadeias de pectina, podendo assim substituir o açúcar As pectinas BTM gelificam lentamente (5min contra 1min ou menos para as de alta metoxilação), mas por outro lado, produzem geléias com sabor mais pronunciado As pectinas presentes nas frutas geralmente são do tipo ATM. A quantidade dessa pectina, considerando uma graduação de 100ᵒSAG, usada para a produção de uma geléia varia de 1,0 a 1,5% TIPOS DE PECTINA = PECTINAS BTM: As pectinas BTM são recomendadas a produtos dietéticos, produtos light ou ainda para géis não ácidos Outros fatores também condicionam o comportamento da pectina BTM. Além do grau de esterificação, contribuem para a formação do gel a % de cálcio e sacarose Quanto mais baixo o grau de metoxilação, menor é a quantidade de sacarose requerida, sendo que, para as pectinas de muito baixo teor de metoxilação, pode ser desnecessária a adição de açúcar. Neste caso, o açúcar é substituído por edulcorante

4 4 TIPOS DE PECTINA Outro tipo de classificação das pectinas comerciais é em relação a sua velocidade de gelificação, que também depende do grau de esterificação e influencia a temperatura do início da formação do gel Classificadas com base no grau de esterificação, encontram-se no comércio 3 tipos de pectina, com as seguintes características: Pectina de gelificação lenta: grau de esterificação de 60 a 65 (para as do tipo ATM) ou menos (para as do tipo BTM) Pectina de gelificação semi-rápida: grau de esterificação de 66 a 70% Pectina de gelificação rápida: grau de esterificação de 70 a 76% PECTINA DE GELIFICAÇÃO LENTA: Forma gel entre 45 e 60ᵒC É recomendado quando a geléia é embalada em recipientes grandes (3 a 5Kg) e também na preparação de geléias límpidas A vantagem é que, dessa forma, há tempo para manuseio durante o enchimento e resfriamento, antes que ocorra a gelificação definitiva Essa pectina deve ser evitada quando as geléias contêm pedaços de fruta, pois não haverá distribuição homogênea. Os pedaços de fruta irão subir á superfície da geléia PECTINA DE GELIFICAÇÃO SEMI-RÁPIDA: Forma gel entre 55 e 75ᵒC São recomendadas para os mesmos tipos de geléias que requerem a pectina de gelificação rápida PECTINA DE GELIFICAÇÃO RÁPIDA: Forma gel entre 75 e 85ᵒC São recomendadas quando se embala a geléia em pequenos recipientes e/ou quando são adicionados pedaços de fruta ou casca, como em algumas geléias tradicionais de laranja A alta temperatura e a rapidez de formação do gel evitam que os pedaços de fruta subam à superfície Se essa pectina for erroneamente utilizada em formulações de geléias sem pedaços de fruta e em linhas de processamento que não disponha de sistemas de enchimento rápido, poderá ocorrer a formação do gel antes ou durante o envasamento Açúcar é o ingrediente ou constituinte indispensável para a produção de geléias convencionais e sempre deverá ser adicionado a fim de possibilitar a formação do gel A adição de açúcar também melhora o brilho, a cor e o sabor das geléias As frutas, quando maduras, têm na sua constituição a presença de açúcares, principalmente na forma de sacarose, glicose e frutose A quantidade de açúcar existente na fruta é insuficiente para a produção de geléias, uma vez que a concentração de sólidos totais em frutas é, geralmente, inferior a 20%, sendo, portanto, muito inferior à concentração de sólidos solúveis necessária à formação do gel, que deve estar entre 64 a 71% Entretanto, é possível fazer geléias com alto teor de pectina e ácido com menos de 60% de açúcar, assim como geléias não ácidas e sem adição de açúcar (usando pectina de baixo teor de metoxilação) MATÉRIAS-PRIMAS AÇÚCAR Os açúcares normalmente adicionados são aqueles de fácil dissolução, como a sacarose do tipo cristal (solubilidade máxima de 682g/L a 20ᵒC), glicose e açúcar invertido No Brasil, a sacarose é o açúcar mais utilizado, em função de seu baixo custo. Por outro lado a frutose praticamente não é utilizada no Brasil, em função de seu custo elevado A rigidez da estrutura do gel é afetada pela concentração de açúcar e acidez. Quanto maior a concentração de açúcar, menor será a quantidade de água que a estrutura suportará

5 5 MATÉRIAS-PRIMAS AÇÚCAR Temperatura (ᵒC) Solubilidade* (Kg para cada L) ᵒBrix 10 1,89 65,4 20 2,00 66,7 30 2,15 68,3 40 2,34 70,1 50 2,58 72,1 60 2,88 74,2 70 3,25 76,5 80 3,69 78,7 90 4,20 80,7 * Quantidade de sacarose (Kg) que pode ser adicionada em 1L de água MATÉRIAS-PRIMAS AÇÚCAR O açúcar, especialmente quando combinado ao aquecimento, é um bom agente de conservação dos produtos alimentícios A sua presença aumentará a pressão osmótica, reduzindo a Aw, criando assim condições desfavoráveis para a multiplicação da maioria das espécies de bactérias, mofos e leveduras Existem alguns microrganismos (osmofílicos) que conseguem sobreviver em altas concentrações de açúcar e, por isso, todo alimento conservado pelo uso do açúcar deve receber um tratamento complementar para sua conservação As geléias, doces em massa, frutas cristalizadas, frutas em conserva (comportas), leite condensado, melado, mel, etc. são exemplos de produtos conservados pela presença de açúcar MATÉRIAS-PRIMAS ÁCIDO Os ácidos geralmente empregados na produção de geléia são os orgânicos, constituintes naturais das frutas, tais como o cítrico, málico e tartárico, entre outros Os ácidos têm como função principal baixar o ph para formação do gel, dando rigidez à estrutura do gel, quando se utiliza pectina ATM e sacarose. Mas também ajuda a preservar o produto e ressaltar o sabor da fruta A acidez das frutas é variável e depende do tipo e qualidade de ácido presente MATÉRIAS-PRIMAS ÁCIDO A quantidade (acidez total) mede a quantidade de base necessária para neutralizar o ácido, e é conhecida como acidez titulável A intensidade, por sua vez, é dada pela concentração de íons H + que existem na solução e é determinada pelo ph Dos ácidos adicionados às geléias, o cítrico é o mais comumente empregado devido ao seu sabor agradável O ácido tartárico tem um sabor ácido menos detectável, porém quando utilizado nas mesmas quantidades do ácido cítrico, resulta em valores de ph menores Não é recomendado o uso do ácido tartárico na produção de geléias de uva ou de maçã. Essas frutas já possuem esse ácido, e o excesso pode formar cristais de tartarato Ácido cítrico: melhor sabor e menor custo Ácido fosfórico: uso não é permitido em geléias MATÉRIAS-PRIMAS ÁDITIVOS E COADJUVANT. Regulamentada pela resolução ANVISA/MS RDC nº 65 de 2007: Podem ser adicionados antiespumante (ex. óleo vegetal) Agente de firmeza, antioxidante Corante (com exceção dos sintéticos) Aromatizante natural Conservantes (ácidos benzóico e sórbico e seus sais) Entretanto, as geléias de ótima qualidade são aquelas em que a cor, aroma, e sabor naturais da fruta, além do produto em si, são preservados ao se utilizar um processamento adequado GELEIAS FORMULAÇÃO Antes de se iniciar o processamento da geléia, deve-se estabelecer a formulação e a preparação das matérias-primas As características das matérias-primas podem variar Influência de diferentes componentes: PECTINA: Quantidade varia conforme o tipo de pectina, variando de 0,5 a 1,5% ph: a partir de 2,6 já permite a gelificação. 3,1 a 3,2 é considerado ótimo e acima de 3,4 normalmente não gelifica AÇÚCAR: 64ᵒBrix origina geléias moles, 67-68ᵒBrix resultam em geléias ótimas e acima de 71ᵒBrix origina geléias duras

6 6 GELEIAS FORMULAÇÃO Antes de iniciar o processamento, deve-se estabelecer a formulação e a preparação das matérias-primas. Influência dos componentes: A uniformidade da estrutura depende, em parte, da concentração da pectina, cuja quantidade ótima varia, em função do tipo de pectina, entre 0,5% e 1,5% A rigidez depende da acidez e da concentração de açúcar. Valores de ph a partir de 2,6 já permitem a geleificação, ph entre 3,1 e 3,2 é considerado ótimo, e acima de 3,4 normalmente não geleifica Concentração de açúcar (sólidos solúveis) em torno de 64ᵒBrix origina geléias moles, 67-68ᵒBrix resultam em geléias ótimas e acima de 71ᵒBrix em geléias duras O melhor resultado é sempre obtido quando as matérias-primas são combinadas de modo a obter o menor tempo de cozimento possível. Assim, conserva-se melhor a cor e o sabor natural da fruta QUANTIDADE DE FRUTAS A legislação brasileira atual não estabelece proporções entre a fruta e o açúcar Em legislação anterior (já revogada) essas proporções eram claramente definidas e utilizadas para a classificação do produto. Exigia-se uma quantidade mínima de 40% de fruta para geléia comum e 50% para geléia extra Muitas indústrias ainda se baseiam nessas proporções na elaboração de seus produtos, mas a classificação comum e extra não é mais utilizada ADIÇÃO DA PECTINA A pectina comercial em pó deve sempre ser misturada ao açúcar para ser mais facilmente dissolvida Recomenda-se de 5 a 10X a quantidade de açúcar em relação ao peso da pectina para fazer a sua dissolução, que será feita após uma boa homogeneização da pectina nessa quantidade de açúcar A mistura deve ser adicionada ao suco já em ebulição Devido a acidez de certas frutas, a pectina deve ser adicionada quase ao final da concentração da geléia A quantidade de pectina a ser utilizada na produção de geléias varia de 0,5% a 1,5%. Mas alguns produtos comerciais podem conter ainda mais, a fim de que o gel suporte melhor o manuseio e o transporte ADIÇÃO DA PECTINA O cálculo se faz em relação a quantidade de açúcar a ser usado na formulação Essa grande margem de variação depende do teor de pectina existente na fruta Grandes indústrias adotam a estratégia de despectinizar os sucos e as polpas, pois assim podem utilizar pectina em uma quantidade constante Com tal procedimento evita-se calcular a formulação para cada lote de fruta que irá processar ADIÇÃO DA PECTINA Deve-se adicionar mais pectina quando se deseja: Obter um gel mais firme O teor de pectina nas frutas é reduzido O teor de sólidos solúveis é baixo Emprega-se xarope de glicose Emprega-se suco despectinizado Quando o enchimento é feito em grandes recipientes Deve-se adicionar menos pectina quando se quer: Um gel menos firme O teor de pectina na fruta é alto Teor de sólidos solúveis é alto ADIÇÃO DOS AÇÚCARES A sacarose, na forma de açúcar cristal, é o açúcar mais utilizado A adição do açúcar geralmente é feita em 3 ou 4 partes, para manter a mistura sempre em ebulição Caso o açúcar seja adicionado de uma única vez, ocorrerá um resfriamento repentino, podendo ocasionar uma geleificação preliminar, resultando em uma geléia granulada com a possível formação de bolhas de ar Outra forma em que a sacarose pode ser adicionada é na forma de xarope. Nas grandes fábricas o xarope é bombeado para os tachos, que facilita as operações A glicose pode ser adicionada na forma de cristais ou na forma líquida Sua função é dar brilho, minimizar ou impedir a formação de cristais na geléia e proporcionar translucidez

7 7 ADIÇÃO DOS AÇÚCARES Também é utilizada com o objetivo de diminuir a sensação de doçura A porcentagem indicada para a substituição da sacarose pela glicose é de 10 a 15% do açúcar calculado ADIÇÃO DO ÁCIDO Recomenda-se que o ácido seja adicionado o mais tarde possível É ideal adicioná-lo imediatamente após a geléia atingir a concentração desejada A quantidade de ácido a ser adicionada deve ser suficiente para ajustar o ph da mistura até aproximadamente 3,1 O ácido erijece as fibras da rede, mas a alta acidez afeta a elasticidade deixando-a muito dura ou, por outro lado, muito fraca, devido à hidrólise da pectina A concentração de ácido necessária é calculada em relação ao peso do açúcar total da geléia Considera-se como valor base 0,5% e este deve ser corrigido em função da acidez natural da fruta e em função da força do ácido utilizado (ácido tartárico divide-se o valor calculado por 1,8; para o ácido cítrico e málico utiliza-se o valor 1) CONTROLE DE PRODUÇÃO E PROCEDIMENTOS DE COCÇÃO Não existe procedimento padrão para a elaboração de geléias Cada fábrica tem seu próprio processo de produção e desenvolve qualidades peculiares para seus produtos No entanto, para se fazer uma boa geléia, deve-se ter o controle dos seguintes fatores: Balanço entre sacarose e açúcar invertido Acidez e ph Teor de sólidos solúveis SACAROSE X AÇÚCAR INVERTIDO Pela ação do calor e acidez durante o processamento da geléia, a sacarose transforma-se parcialmente em glicose + frutose É recomendável manter uma relação entre açúcar invertido e sacarose (40:60, por exemplo) Na prática adiciona-se sacarose que, durante o aquecimento, é parcialmente hidrolisada O açúcar invertido tem maior solubilidade que a sacarose pura, possibilitando fazer uma geléia com teor de sólidos solúveis acima de 68,7% sem que ocorra a cristalização, enquanto que a alta inversão poderá resultar numa granulação de glicose no gel A substituição mínima para evitar a cristalização (20ᵒC), varia com a porcentagem de sólidos solúveis totais, conforme tabela a seguir: SACAROSE X AÇÚCAR INVERTIDO % necessário de açúcar invertido em função do % de sólidos solúveis totais para evitar a cristalização a 20ᵒC % sólidos solúveis % açúcar invertido SACAROSE X AÇÚCAR INVERTIDO O excesso de açúcar invertido é indesejável, sendo o teor ideal de 35 a 40% Durante a cocção, a quantidade de açúcar invertido formado será função do tempo e da temperatura, assim como o ph da formulação É difícil o controle dessa relação por causa da variação da acidez das frutas, das condições de cozimento, etc. No processamento em tacho aberto, a % de açúcar invertido formado é próximo a 20% No processamento a vácuo, onde a temperatura de cocção é baixa, ocorre pouca inversão, sendo necessário preparar açúcar invertido e adicioná-lo como um ingrediente na formulação Se o limite de açúcar invertido ultrapassar 50%, ocorrerá a formação de uma massa xaroposa que não formará gel, devido à formação de pequenos cristais de glicose

8 8 CONTROLE DA ACIDEZ E PH A acidez e ph da geléia devem ser controlados Acidez total deve estar entre 0,3 e 0,8% O ph máximo é de 3,4 sendo que abaixo de 2,9 há tendência à sinerese O ph ideal varia conforme a quantidade de sólidos solúveis, conforme a tabela abaixo: % sólidos solúveis ph ideal ,0 3, ,9 3, ,8 3,0 CONSISTÊNCIA DA GELÉIA A consistência das geléias é medida por diversos processos, mas o mais usado é o SAG Mede-se a abaixamento da altura da geléia após 2min de inversão em uma placa de vidro, do copo padrão Hazel Atlas nº 85, segundo método Cox-Higby Normalmente ajusta-se o ph das geléias numa faixa de 3,0 a 3,2 CONSERVAÇÃO DAS GELÉIAS A conservação das geléias é diretamente dependente de seu teor de água livre Geléias são produtos que possuem Aw intermediária (0,80 a 0,85) Esses produtos não são microbiologicamente estáveis depois da embalagem ser aberta Assim, conservantes químicos necessitam ser utilizados, ou o produto deve ser envasado em recipientes hermeticamente fechados, que deverão ser conservados sob refrigeração após abertos Recipientes fechados a quente (>85ᵒC) não necessitam ser pasteurizados PROCESSAMENTO Recepção da Fruta Despolpamento ou extração do suco Fervura e adição de 1/3 do açúcar Adição da pectina misturada com 5 10 parte de açúcar Fervura (3 4min) e adição de mais 1/3 do açúcar Adição do açúcar restante Cocção e adição de água (se necessário) Determinação do ponto final Desligamento do aquecimento Adição do ácido PROCESSAMENTO Enchimento a quente Fechamento Inversão Resfriamento Adição do ácido Resfriamento a 85ᵒC Enchimento Esterilização Resfriamento PONTO FINAL = SÓLIDOS SOLÚVEIS Indica o teor de sólidos solúveis presentes na geléia e pode ser medido com refratômetros manuais ou automáticos A determinação é feita tomando-se uma pequena amostra da geléia, resfriando-a até 20ᵒC e espalhando-a no prisma do aparelho, fazendo-se a leitura na escala em ᵒBrix Secagem, rotulagem Armazenamento Secagem, rotulagem Armazenamento

9 9 PONTO FINAL = TEMP EBULIÇÃO Na medida em que uma solução se concentra, a temperatura de ebulição aumenta, sendo possível estabelecer uma relação entre os dois parâmetros No ponto de geleificação, a geléia entra em ebulição aproximadamente a 5ᵒC acima da temperatura de ebulição da água pura A tabela abaixo apresenta a conversão da temperatura de ebulição de uma mistura para ᵒBrix ᵒBrix Nível do mar 500m acima ,1 102, ,6 102, ,1 103, ,7 104, ,4 104,7 DEFEITOS = NÃO FORMAÇÃO DO GEL A elaboração de geléias, por depender de vários fatores, pode apresentar problemas que provocam defeitos no produto final e que são, muitas vezes, detectados visualmente por operadores experientes Os principais defeitos e suas causas são detalhados a seguir: NÃO FORMAÇÃO DO GEL Erro comum Principais causas: Excesso de açúcar em relação à pectina e ácido que contém a matéria-prima Ebulição muito prolongada Hidrólise da pectina DEFEITOS = CRISTALIZAÇÃO Podem-se formar cristais de açúcar se a concentração de sólidos totais ultrapassar os 70ᵒBrix Se houver pouca inversão da sacarose, a cristalização ocorrerá mais facilmente e poderá ser intensificada no armazenamento Nas geléias de uva podem-se formar tartaratos, mas essa tendência é neutralizada por meio da concentração do suco por fervura antes do acréscimo do açúcar; ocorrerá então o depósito de tartarato que será previamente removido DEFEITOS = GEL FRACO OU POUCO FIRME Quantidade insuficiente de pectina na fruta Adição insuficiente de pectina; Pectina mal dissolvida Pectina degradada (prazo de validade vencido) Hidrólise excessiva da pectina (cocção prolongada) Adição da pectina muito próximo ao ponto final Acidez excessiva; Pouca acidez Adição de açúcar em demasia, rompendo o equilíbrio com relação à pectina e ao ácido Resfriamento da geléia a temperatura muito baixa antes do enchimento 9gelatinização prévia) Baixo teor de sólidos solúveis Movimento excessivo do recipiente antes da completa geleificação DEFEITOS = GEL MUITO DURO As principais causas são: Excesso de pectina, podendo levar à geleificação prematura Teor de sólidos solúveis muito alto Acidez excessiva DEFEITOS = SINÉRESE Acidez excessiva (ph muito baixo, o gel se rompe) Deficiência de pectina Pectina deteriorada Pectina não dissolvida Teor de sólidos solúveis baixo Excesso de açúcar invertido Alto teor de cálcio (pode ocorrer devido à utilização de água dura)

10 10 CÁLCULO TEÓRICO PARA A FORMULAÇÃO Pd = (100 x Pa) + (Pf x Bf) / Bd Onde: Pd = quantidade de geléia obtida em Kg Pa = peso do açúcar em Kg Pf = peso da fruta em Kg Bf = ᵒBrix da fruta Bd = ᵒBrix desejado no produto final CÁLCULO SIMPLIFICADO PARA FORMULAÇÃO Peso da pectina é calculado em 1% sobre o açúcar Quantidade de ácido é calculada em 0,5% sobre o açúcar Para cada Kg de fruta, adiciona-se 1,1Kg de açúcar (para geléia tipo extra) ou 1,8Kg (para geléia tipo comum) Margem de erro: 5%

17/05/2014 POLPAS DE FRUTAS POLPAS DE FRUTAS

17/05/2014 POLPAS DE FRUTAS POLPAS DE FRUTAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS O objetivo de todo o processo tecnológico utilizado para a conservação de frutas e hortaliças é paralisar e/ou retardar

Leia mais

27/06/2011. Detalhes do Produto: FRUTA EM CALDA. Fruta em Calda: Classificação:

27/06/2011. Detalhes do Produto: FRUTA EM CALDA. Fruta em Calda: Classificação: FRUTA EM CALDA Fruta em Calda: Segundo a Legislação brasileira de Alimentos, Compota ou fruta em calda é o produto obtido de frutas inteiras ou em pedaços, com ou sem sementes ou caroços, com ou sem casca,

Leia mais

27/06/2011 TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DE GELÉIA HISTÓRICO LEGISLAÇÃO. CLASSIFICAÇÃO Detalhes do Produto:

27/06/2011 TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DE GELÉIA HISTÓRICO LEGISLAÇÃO. CLASSIFICAÇÃO Detalhes do Produto: HISTÓRICO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE QUÍMICA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DE GELÉIA Edimir Andrade Pereira Em 1924 o químico francês

Leia mais

11/03/2013 DADOS DA DISCIPLINA. Benefícios do consumo regular de f&h. ImportâncIa das f&h DEFINIÇÃO - FRUTAS ALGUNS PROBLEMAS. Carga horária: 80h

11/03/2013 DADOS DA DISCIPLINA. Benefícios do consumo regular de f&h. ImportâncIa das f&h DEFINIÇÃO - FRUTAS ALGUNS PROBLEMAS. Carga horária: 80h INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA RS DADOS DA DISCIPLINA Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: INTRODUÇÃO AO

Leia mais

Laranja cristalizada

Laranja cristalizada Engenharia Alimentar Processamento Geral dos Alimentos I Laranja cristalizada Trabalho redigido por: Carla Lopes nº20503052 Diana Neto nº20503013 Marta Sousa nº20503054 Sara Martins nº20603053 Trabalho

Leia mais

FRUTAS E HORTALIÇAS EM CONSERVA

FRUTAS E HORTALIÇAS EM CONSERVA FRUTAS E HORTALIÇAS EM CONSERVA TECNOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS DEFINIÇÕES RDC 352/2002 Fruta em conserva: produto preparado com frutas frescas, congeladas ou previamente conservadas, inteiras ou em

Leia mais

Tipos de TesTes 1. Cor da epiderme 2. Consistência da polpa 3. Concentração de açúcares 4. Acidez total 5. Teor de amido

Tipos de TesTes 1. Cor da epiderme 2. Consistência da polpa 3. Concentração de açúcares 4. Acidez total 5. Teor de amido 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA RS Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: TesTes de maturação AulA: Nº 03

Leia mais

Conservação e Rotulagem de Alimentos Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado 2009 TECNOLOGIA DAS FRUTAS

Conservação e Rotulagem de Alimentos Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado 2009 TECNOLOGIA DAS FRUTAS TECNOLOGIA DAS FRUTAS Conservação de Frutas: A procura e aceitação é função da qualidade É importante no processamento: o Matéria-prima de boa qualidade o Técnicas que permitam a máxima preservação Frutas

Leia mais

POLPA DE FRUTA NÉCTAR SUCO

POLPA DE FRUTA NÉCTAR SUCO ZEA 0666 / 2012 Tecnologia de Produtos Vegetais POLPA DE FRUTA NÉCTAR SUCO Padrões de Identidade e Tecnologias de Processamento POLPA DE FRUTA PURÊ Produto obtido pelo esmagamento da parte comestível de

Leia mais

MOLHOS FRIOS O SUCESSO NA COMBINAÇÃO E A ESCOLHA DE MOLHOS DENOTAM A HABILIDADE DO

MOLHOS FRIOS O SUCESSO NA COMBINAÇÃO E A ESCOLHA DE MOLHOS DENOTAM A HABILIDADE DO MOLHOS FRIOS O SUCESSO NA COMBINAÇÃO E A ESCOLHA DE MOLHOS DENOTAM A HABILIDADE DO PROFISSIONAL DE COZINHA E SUA CAPACIDADE DE AVALIAR BEM OS SABORES, TEXTURAS E CORES DOS PRATOS. NO GARDE MANGER, OS MOLHOS

Leia mais

Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: DOCES EM PASTA (CREMOSOS E EM MASSA) AulA: Nº 08

Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: DOCES EM PASTA (CREMOSOS E EM MASSA) AulA: Nº 08 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA RS Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: DOCES EM PASTA (CREMOSOS E EM MASSA)

Leia mais

03/02/2016. Métodos físicos e instrumentais de análise de alimentos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, MÉTODOS FÍSICOS

03/02/2016. Métodos físicos e instrumentais de análise de alimentos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, MÉTODOS FÍSICOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, Disciplina: Análise de Alimentos CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Métodos físicos e instrumentais de análise de alimentos MÉTODOS FÍSICOS Densimetria Densidade é

Leia mais

PORTARIA N.º 544, DE 16 DE novembro DE 1998

PORTARIA N.º 544, DE 16 DE novembro DE 1998 PORTARIA N.º 544, DE 16 DE novembro DE 1998 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal,

Leia mais

Princípios de conservação Atividade de água

Princípios de conservação Atividade de água Universidade Federal de Pelotas Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia Agroindustrial I Fundamentos de Tecnologia Agroindustrial Princípios de conservação Atividade de água Profa

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 544, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1998.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 544, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1998. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 544, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1998. Revogada pela Instrução Normativa 17/2013/MAPA O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE Lote LOTE 001 Item(*) Código Especificação Unidade Marca/Modelo Unitário Valor Total 00001 00026059 Lote LOTE 002 ACHOCOLATADO EM PO 01KG - INSTANTANEO COM VITAMINAS CONTENDO AÇÚCAR, CACAU, EXTRATO DE

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 19 DE JUNHO DE 2013

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 19 DE JUNHO DE 2013 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 19 DE JUNHO DE 2013 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

ImportâncIa do tema. ImportâncIa do tema

ImportâncIa do tema. ImportâncIa do tema 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA RS Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: Controle da maturação em frutas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE I - INTRODUÇÃO 2 - DO OBJETO Ítem(*) Código Especificação Marca Unidade Quantidade Unitário Valor Total ABACATE bem desenvolvido, uniforme, limpo, 1 00020000 semi-maduro, brilhante, sem manchas, ferimentos

Leia mais

Capítulo 20. Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas

Capítulo 20. Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas Capítulo 20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas Notas. 1.- O presente Capítulo não compreende: a) Os produtos hortícolas e frutas preparados ou conservados pelos

Leia mais

Pregão 2016 ADOÇANTE, ASPECTO FÍSICO LÍQUIDO LÍMPIDO TRANSPARENTE, INGREDIENTES CICLAMATO + FRASCO SACARINA, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS BICO

Pregão 2016 ADOÇANTE, ASPECTO FÍSICO LÍQUIDO LÍMPIDO TRANSPARENTE, INGREDIENTES CICLAMATO + FRASCO SACARINA, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS BICO Pregão 2016 Edital pregão eletrônico SRP nº 27/2016 Processo 23079.026310/2015-31 Objeto: Aquisição de Estocáveis Achocolatado e outros, para atender o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/, como

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Ensino Médio. Engenharia de Alimentos. Geleia. Novos Talentos.

PALAVRAS-CHAVE Ensino Médio. Engenharia de Alimentos. Geleia. Novos Talentos. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

APOIO TÉCNICO AO PROJETO FÁBRICA DE OPORTUNIDADES

APOIO TÉCNICO AO PROJETO FÁBRICA DE OPORTUNIDADES 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( X) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA APOIO TÉCNICO

Leia mais

Geléia de Cupuaçu. Joana Maria Leite de Souza Fabiana Silva Reis Felícia Maria Nogueira Leite Dorila Silva de Oliveira Mota Gonzaga

Geléia de Cupuaçu. Joana Maria Leite de Souza Fabiana Silva Reis Felícia Maria Nogueira Leite Dorila Silva de Oliveira Mota Gonzaga Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Acre Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Geléia de Cupuaçu Joana Maria Leite de Souza Fabiana Silva Reis Felícia Maria Nogueira Leite

Leia mais

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO TERMO DE HOMOLOGAÇÃO Prefeitura Municipal de Santa Isabel do Pará PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ISABEL DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ISABEL DO PARÁ Registro de Preços Eletrônico nº 001/2016 Após

Leia mais

Fisiologia Pós Colheita

Fisiologia Pós Colheita Fisiologia Pós Colheita Aula apresentada para alunos do 4. o período de Farmácia da UFPR Prof. a MSc. Maria Eugenia Balbi - Bromatologia Fisiologia Pós colheita Preservação da qualidade do produto Aumento

Leia mais

17 Processamento e Produtos

17 Processamento e Produtos 17 Processamento e Produtos Rossana Catie Bueno de Godoy Luiz Marcio Poiani Nina Waszczynskj Eliseth de Souza Viana Fernando César Matsuura Marília Ieda da Silveira Folegatti Matsuura 461 Consumir banana

Leia mais

Produção de Néctar de Pêssego

Produção de Néctar de Pêssego Escola Superior Agrária de Coimbra 2009/2010 Licenciatura em Engenharia Alimentar Produção de Néctar de Pêssego Processamento Geral de Alimentos I Professor Ivo Rodrigues Joana Rufino n.20803006 Ana Santos

Leia mais

ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DO OBJETO

ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DO OBJETO ITEM 1 CÓDIGO: 10.309 ESPECIFICAÇÃO ÓLEO DE SOJA, Tipo 1 - Embalagem com 900 ml. ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DO OBJETO Óleo vegetal de soja, refinado, tendo sofrido processo tecnológico adequado com

Leia mais

Congelamento de frutas, legumes e verduras preserva a qualidade dos alimentos e evita o desperdício

Congelamento de frutas, legumes e verduras preserva a qualidade dos alimentos e evita o desperdício Congelamento de frutas, legumes e verduras preserva a qualidade dos alimentos e evita o desperdício Enviado por DA REDAÇÃO 09-Jan-207 No verão, as frutas, legumes e verduras sofrem mais com as altas temperaturas,

Leia mais

PROCESSAMENTO COM ALTA PRESSÃO

PROCESSAMENTO COM ALTA PRESSÃO PROCESSAMENTO COM ALTA PRESSÃO Primeiro registro - 1899 Universidade Virginia do Oeste, Estados Unidos Experimentos alta pressão hidrostática para conservação do leite, sucos de frutas e carne. Pressão

Leia mais

COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS LABORATORIAIS EM DIFERENTES TIPOS DE GELEIAS CONVENCIONAIS DE MORANGO

COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS LABORATORIAIS EM DIFERENTES TIPOS DE GELEIAS CONVENCIONAIS DE MORANGO COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS LABORATORIAIS EM DIFERENTES TIPOS DE GELEIAS CONVENCIONAIS DE MORANGO Renata Rosane Andrade Bastos¹, Bruno Martins Dala Paula 2 1 Universidade Federal de Alfenas/Faculdade de Nutrição/bastosre98@gmail.com

Leia mais

POLPA DE MANGA A MANGA: ENCONTRA-SE DIFERENTES VARIEDADES: Drupa, de cor amarela, laranja, vermelha ou verde, quando madura

POLPA DE MANGA A MANGA: ENCONTRA-SE DIFERENTES VARIEDADES: Drupa, de cor amarela, laranja, vermelha ou verde, quando madura A MANGA: POLPA DE MANGA Drupa, de cor amarela, laranja, vermelha ou verde, quando madura Constituída por: açúcar, proteínas, vitaminas(a, B6, C), fibras, anti-oxidantes, polifenois e minerais; Continua

Leia mais

TECNOLOGIA DE AMIDOS E DERIVADOS

TECNOLOGIA DE AMIDOS E DERIVADOS TECNOLOGIA DE AMIDOS E DERIVADOS Profa. MSc. Juliana Schmidt Galera O amido é a principal substância de reserva nas plantas superiores e fornece de 70 a 80% das calorias consumidas pelo homem. A produção

Leia mais

Desde PRODUTOS. Abacaxi em Calda (Rodelas) Figo em Calda. Goiaba em Calda. Salada de Frutas Tropicais. Figo Maduro em Calda Light

Desde PRODUTOS. Abacaxi em Calda (Rodelas) Figo em Calda. Goiaba em Calda. Salada de Frutas Tropicais. Figo Maduro em Calda Light Cód. Barras EAN-13: 7896799510010 Cód. Barras DUN-14: 17896799510017 Figo em Calda Goiaba em Calda Peso bruto caixa: 12,5 Kg Cód. Barras EAN-13: 7896799510034 Cód. Barras DUN-14: 17896799510031 Salada

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

CARBOIDRATOS FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES. Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002

CARBOIDRATOS FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES. Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002 CARBOIDRATOS FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002 INTRODUÇÃO -Produzidos pelos vegetais -São importante fonte de energia na dieta -Compreende metade do total de calorias

Leia mais

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00001/ SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00001/ SRP 52131 - COMANDO DA MARINHA 784330 - CAPITANIA DOS PORTOS DO PIAUI RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00001/2017-000 SRP 1 - Itens da Licitação 1 - ACHOCOLATADO ACHOCOLATADO, APRESENTAÇÃO PÓ, SABOR

Leia mais

Prof. Fernando Luiz Finger

Prof. Fernando Luiz Finger Prof. Fernando Luiz Finger E-mail: ffinger@ufv.br APARÊNCIA VISUAL 1.Tamanho - Dimensão - Massa fresca total - Volume 2. Forma - Razão entre as dimensões 3. Cor - Uniformidade - Intensidade 4. Presença

Leia mais

Acidez, sua relação com ph e qualidade de geleias e doces em barra

Acidez, sua relação com ph e qualidade de geleias e doces em barra RELATO DE EXPERIÊNCIA Acidez, sua relação com ph e qualidade de geleias e doces em barra Laila Matos Pereira Ribeiro Karina Aparecida Damasceno Roselane Maria Simplicio Gonçalves Carlos Antônio Alvarenga

Leia mais

PASTEURIZAÇÃO. Pasteurização 24/3/2011. Curso de Nutrição ALM024- Processamento de Alimentos. A pasteurização é usada quando:

PASTEURIZAÇÃO. Pasteurização 24/3/2011. Curso de Nutrição ALM024- Processamento de Alimentos. A pasteurização é usada quando: Curso de Nutrição ALM024- Processamento de Alimentos PRINCÍPIOS DE PROCESSAMENTO TÉRMICO PASTEURIZAÇÃO Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano 2011 Pasteurização É o tratamento térmico que destrói todos

Leia mais

Leite condensado: Matéria prima. Tratamento térmico. Adição De açúcar. Evaporação Homogeneização. Arrefecimento. Cristalizacão.

Leite condensado: Matéria prima. Tratamento térmico. Adição De açúcar. Evaporação Homogeneização. Arrefecimento. Cristalizacão. Leite condensado: O leite condensado é um produto com consistência semilíquida com cheiro e sabor fresco e puro, tem uma cor amarelada, é obtido pela eliminação parcial da água da constituição do leite

Leia mais

Assunto: posicionamento da Coordenação Geral do Programa de Alimentação Escolar a respeito da aquisição de suco de laranja para a alimentação escolar.

Assunto: posicionamento da Coordenação Geral do Programa de Alimentação Escolar a respeito da aquisição de suco de laranja para a alimentação escolar. Nota Técnica nº 01/2012 CGPAE/DIRAE/FNDE Assunto: posicionamento da Coordenação Geral do Programa de Alimentação Escolar a respeito da aquisição de suco de laranja para a alimentação escolar. A Coordenação

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Conservação e Rotulagem de Alimentos 3º Módulo Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado ASSEPSIA Recipiente de transporte e de manipulação sujos, falta de cuidado

Leia mais

Embrapa Agroindústria Tropical

Embrapa Agroindústria Tropical Men de Sá Moreira de Souza Filho Renata Tieko Nassu Janice Ribeiro Lima Maria de Fátima Borges Introdução Os frutos tropicais apresentam-se como importante componente na dieta alimentar das populações

Leia mais

Doce de Frutas em Calda

Doce de Frutas em Calda Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Doce de Frutas em Calda Raimundo Marcelino da Silva Neto Francisco Fábio de

Leia mais

CREME DE LEITE, MANTEIGA E REQUEIJÃO

CREME DE LEITE, MANTEIGA E REQUEIJÃO CREME DE LEITE, MANTEIGA E REQUEIJÃO Produto lácteo Produto obtido mediante qualquer elaboração do leite que pode conter aditivos alimentícios e ingredientes funcionalmente necessários para sua elaboração

Leia mais

Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante

Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante I - INTRODUÇÃO 2 - DO OBJETO Ítem(*) Código Especificação Marca Unidade Quantidade Unitário Valor Total ABACATE bem desenvolvido uniforme limpo 1 00020000 semi-maduro brilhante sem manchas ferimentos e

Leia mais

Enliten (Ingredion/EUA)

Enliten (Ingredion/EUA) Enliten (Ingredion/EUA) Enliten (Ingredion/EUA) Adoçante natural de alta intensidade Nome Científico: Stevia rebaudiana Bertoni (parte utilizada: folhas) Os consumidores de hoje estão à procura de alimentos

Leia mais

Review. Processos Químicos Industriais II

Review. Processos Químicos Industriais II Review Processos Químicos Industriais II Sacarose > 15% Extração de 94 a 97 % da sacarose gerando bagaço com umidade final de 50%. Concentrar o caldo decantado, através da retirada de água, elevando

Leia mais

APOIO TÉCNICO AO PROJETO FÁBRICA DE OPORTUNIDADES

APOIO TÉCNICO AO PROJETO FÁBRICA DE OPORTUNIDADES 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( X ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA APOIO TÉCNICO

Leia mais

Tecnologia de frutas. Tecnologia de Alimentos FBT 534. Profa. Suzana C.S. Lannes

Tecnologia de frutas. Tecnologia de Alimentos FBT 534. Profa. Suzana C.S. Lannes Tecnologia de frutas Tecnologia de Alimentos FBT 534 Profa. Suzana C.S. Lannes Frutas Polpa congelada Doce e geleia Fruta estruturada Fruta em calda Fruta desidratada RDC 272, 2005 - ANVISA RDC 272 Exportações

Leia mais

Ficha Técnica ISOTÔNICO 22g TODOS OS SABORES

Ficha Técnica ISOTÔNICO 22g TODOS OS SABORES Ficha Técnica ISOTÔNICO 22g TODOS OS SABORES Código: FT/IGR - 01/00 Revisão: 01 Data: 15/04/2013 Página 01 de 06 REIDRAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO Produto: PÓ PARA O PREPARO DE SUPLEMENTO HIDROELETROLÍTICO

Leia mais

Processos de conservação de frutas e hortaliças pelo frio

Processos de conservação de frutas e hortaliças pelo frio Processos de conservação de frutas e hortaliças pelo frio EL36C TECNOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS Profa. Roberta de Souza Leone Conservação de Alimentos Pelo Frio HISTÓRICO Método antigo Aplicação contínua

Leia mais

ANÁLISE SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO PURO, DOCE DE LEITE PASTOSO COM GELEIA DE BURITI E DOCE DE LEITE PASTOSO GELEIA DE CUPUAÇU

ANÁLISE SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO PURO, DOCE DE LEITE PASTOSO COM GELEIA DE BURITI E DOCE DE LEITE PASTOSO GELEIA DE CUPUAÇU Página 1 ANÁLISE SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO PURO, DOCE DE LEITE PASTOSO COM GELEIA DE BURITI E DOCE DE LEITE PASTOSO GELEIA DE CUPUAÇU Cinara Oliveira Almeida Vilas Boas * Tarcizio Vilas Boas Santos

Leia mais

Fatores que influenciam no crescimento. microbiano

Fatores que influenciam no crescimento. microbiano Fatores que influenciam no crescimento microbiano Fatores Intrínsecos 1. Atividade da água (Aa) 2. Potencial Hidrogeniônico ph 3. Potencial de Oxido-Redução - Eh 4. Conteúdo de nutrientes 5. Constituintes

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA POLPA DO FRUTO DO IMBUZEIRO (Spondias tuberosa Arruda) EM TEMPERATURA AMBIENTE

CONSERVAÇÃO DA POLPA DO FRUTO DO IMBUZEIRO (Spondias tuberosa Arruda) EM TEMPERATURA AMBIENTE CONSERVAÇÃO DA POLPA DO FRUTO DO IMBUZEIRO (Spondias tuberosa Arruda) EM TEMPERATURA AMBIENTE Nilton de Brito Cavalcanti, José Barbosa dos Anjos, Geraldo Milanez Resende, Luiza Teixeira de Lima Brito.

Leia mais

Avaliação do Rendimento, Caracterização Físico-Química e Análise Sensorial da Geléia de Tomate Cereja

Avaliação do Rendimento, Caracterização Físico-Química e Análise Sensorial da Geléia de Tomate Cereja Avaliação do Rendimento, Caracterização Físico-Química e Análise Sensorial da Geléia de Tomate Cereja CARDOSO, Fernanda Ferreira 1 ; CUNHA, Ananda Helena Nunes 2 ; FRANÇA, Janaína Borges de Azevedo 2 ;

Leia mais

3.1. Como varia com a temperatura? A pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura e diminui com a diminuição da temperatura.

3.1. Como varia com a temperatura? A pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura e diminui com a diminuição da temperatura. 1. Qual a importância da água para a conservação de alimentos? O que você espera da remoção da água dos alimentos no que diz respeito à sua conservação? A água é um importante veículo para ocorrência de

Leia mais

COM GERGELIM, LEVE. SALGADO MULTIGRÃOS SEM SAL NATURAL SEM SAL BISCOITO DE MILHO LEVEMENTE SALGADO 110g MAÇÃ E CANELA Ingredientes: arroz, açúcar, canela e aroma natural de maçã. MEL SEM SAL Ingredientes:

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA N 22, DE 11 DE JULHO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA N 22, DE 11 DE JULHO DE 2011 INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA N 22, DE 11 DE JULHO DE 2011 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe conferem os arts.

Leia mais

ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA

ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA Atmosfera controlada Uma redução na concentração de oxigênio ou um aumento na de dióxido de carbono na atmosfera de armazenamento de alimentos

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ESTRUTURADOS

Leia mais

EXTRAÇÃO DE DNA UTILIZANDO DIFERENTES PLANTAS COMO ALTERNATIVA PARA AS AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE BIOLOGIA

EXTRAÇÃO DE DNA UTILIZANDO DIFERENTES PLANTAS COMO ALTERNATIVA PARA AS AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE BIOLOGIA EXTRAÇÃO DE DNA UTILIZANDO DIFERENTES PLANTAS COMO ALTERNATIVA PARA AS AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE BIOLOGIA José Adeildo de Lima Filho (1); Mirele Santos Barbosa (2); Camila

Leia mais

Tabela I - Ésteres encontrados em alguns aromas

Tabela I - Ésteres encontrados em alguns aromas 1º Ciclo Enologia Química rgânica I TRABALH PRÁTIC Nº2 SÍNTESE DE ÉSTERES CM ARMA INTRDUÇÃ s ésteres são compostos extremamente comuns. Por exemplo, os óleos vegetais, como o azeite, são misturas de diversos

Leia mais

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 272, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 272, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 272, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 4 DE SETEMBRO DE 2003

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 4 DE SETEMBRO DE 2003 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 4 DE SETEMBRO DE 2003 O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO,

Leia mais

Prof.: HÚDSON SILVA. Soluções. Frente 2 Módulo 5. Coeficiente de Solubilidade.

Prof.: HÚDSON SILVA. Soluções. Frente 2 Módulo 5. Coeficiente de Solubilidade. Prof.: HÚDSON SILVA Frente 2 Módulo 5 Soluções. Coeficiente de Solubilidade. # SOLUÇÕES É uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Exemplos: Água + Açúcar, Gasolina + Álcool, CLASSIFICAÇÃO DOS

Leia mais

ENSAIOS PRELIMINARES PARA ELABORAÇÃO DE VINAGRE TIPO BALSÂMICO DE CAQUI (Diospyros kaki L)

ENSAIOS PRELIMINARES PARA ELABORAÇÃO DE VINAGRE TIPO BALSÂMICO DE CAQUI (Diospyros kaki L) ENSAIOS PRELIMINARES PARA ELABORAÇÃO DE VINAGRE TIPO BALSÂMICO DE CAQUI (Diospyros kaki L) Luana A. TAVARES 1 ; Leandro V. BERNARDES 1 ; Roberta E. DALÓ 1 ; Gerson de F. S. VALENTE 2 ; Verônica S. de P.

Leia mais

TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E SOLOS TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Prof: Daniel M. Tapia T. Eng. Agrônomo MSc 2006 Controle da contaminação

Leia mais

A FRUTA. Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis

A FRUTA. Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis A FRUTA Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis Atividade 1 Resolve o Sudoku da Fruta, colocando os números dos respetivos frutos. 1-2- 3-4 - 5-6- 7-8- 9- Atividade 2 Identifica os seguintes frutos:

Leia mais

C onselho Federal de Medicina. Termo de Homologação do Pregão Eletrônico Nº 00052/2013 (SRP)

C onselho Federal de Medicina. Termo de Homologação do Pregão Eletrônico Nº 00052/2013 (SRP) 5/8/2014 COMPRASNET O SITE DE COMPRAS DO GOVERNO C onselho Federal de Medicina Termo de Homologação do Pregão Eletrônico Nº 00052/2013 (SRP) Às 18:41 horas do dia 24 de julho de 2014, após constatada a

Leia mais

Avaliação de parâmetros de qualidade de doce em massa e das matérias primas utilizadas na formulação

Avaliação de parâmetros de qualidade de doce em massa e das matérias primas utilizadas na formulação RESUMO Avaliação de parâmetros de qualidade de doce em massa e das matérias primas utilizadas na formulação Cristina Pereira de SÁ 1 ; Cláudia Helena de MAGALHÃES 2, Wellingta C. Almeida do Nascimento

Leia mais

ENLATAMENTO. Elaine Cristina Santos

ENLATAMENTO. Elaine Cristina Santos ENLATAMENTO Elaine Cristina Santos CONCEITO O enlatamento é um método de preservação, no qual um alimento dentro de um recipiente hermético se encontra comercialmente estéril, pela aplicação de calor em

Leia mais

Sistemas de cocção por lotes para marmeladas, compotas e geleias. Peritos em conceção, engenharia e soldadura. Somos a cor e o sabor dos seus frutos

Sistemas de cocção por lotes para marmeladas, compotas e geleias. Peritos em conceção, engenharia e soldadura. Somos a cor e o sabor dos seus frutos Sistemas de cocção por lotes para marmeladas, compotas e geleias Peritos em conceção, engenharia e soldadura Somos a cor e o sabor dos seus frutos Sistemas de cocção por lotes para marmeladas, compotas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Derivados lácteos Med. Vet. Karoline Mikaelle de Paiva Soares Leites Fermentados Padrões

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais

C onselho Federal de Medicina. Termo de Adjudicação do Pregão Eletrônico Nº 00052/2013 (SRP)

C onselho Federal de Medicina. Termo de Adjudicação do Pregão Eletrônico Nº 00052/2013 (SRP) C onselho Federal de Medicina Termo de Adjudicação do Pregão Eletrônico Nº 00052/2013 (SRP) Às 17:11 horas do dia 03 de julho de 2014, após analisado o resultado do Pregão nº 00052/2013, referente ao Processo

Leia mais

Direção da Qualidade e Ambiente Ficha de Especificação. Mimosa Iogurte Líquido Meio Gordo Cremoso

Direção da Qualidade e Ambiente Ficha de Especificação. Mimosa Iogurte Líquido Meio Gordo Cremoso Pág. 1/ 7 1 - DESCRIÇÃO DO PRODUTO Denominação de venda: Iogurte líquido meio-gordo com: (variedade) Variedades: Polpa de Morango Polpa de Banana e Morango Frutos Tropicais e Guaraná Laranja, Cenoura e

Leia mais

EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2015. PROCESSO nº RESULTADO DA CHAMADA PÚBLICA Nº01/2015 APÓS ANÁLISE DAS AMOSTRAS

EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2015. PROCESSO nº RESULTADO DA CHAMADA PÚBLICA Nº01/2015 APÓS ANÁLISE DAS AMOSTRAS EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2015 PROCESSO nº 23317.001850.201551 RESULTADO DA CHAMADA PÚBLICA Nº01/2015 APÓS ANÁLISE DAS AMOSTRAS ITEM ESPECIFICAÇÃO UNIDADE FORNECIM. QUANT. FORNECEDOR SITUAÇÃO DA

Leia mais

Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante

Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante I - INTRODUÇÃO 2 - DO OBJETO Ítem(*) Código Especificação Marca Unidade Quantidade Unitário Valor Total ABACATE bem desenvolvido, uniforme, limpo, 1 00020000 semi-maduro, brilhante, sem manchas, ferimentos

Leia mais

GUIA PRÁTICO para congelar FRUTAS

GUIA PRÁTICO para congelar FRUTAS GUIA PRÁTICO para congelar FRUTAS INTRODUÇÃO Sabemos que o consumo de frutas é de extrema importância para uma dieta saudável, no entanto, a correria do dia-adia e as chamadas épocas das frutas acabam

Leia mais

LEITES DESIDRATADOS. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

LEITES DESIDRATADOS. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITES DESIDRATADOS Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL vbeloti@uel.br lipoa.uel@gmail.com www.uel.br/laboratorios/inspecao 20 de Dezembro de 2016 Leites desidratados

Leia mais

LOTE 01 V.TOTAL MARC A Nº GÊNERO PERECÍVEL E NÃO PERECÍVEIS UNID. TOTAL

LOTE 01 V.TOTAL MARC A Nº GÊNERO PERECÍVEL E NÃO PERECÍVEIS UNID. TOTAL LOTE 0 Nº GÊNERO PERECÍVEL E NÃO PERECÍVEIS UNID. TOTAL 9 MARC A V. UNIT. Charque bovino embalado à vácuo com composição nutricional e SIF, embalagem de 00g, acondicionados em caixa de papelão produtos

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 566, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 566, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 566, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010 Nota: Portaria em Consulta Pública O SECRETÁRIO SUBSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ÂNGELO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CHAMADA PÚBLICA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 2 SEMESTRE ANO 2017 QUANTIDADE ESTIMADA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ÂNGELO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CHAMADA PÚBLICA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 2 SEMESTRE ANO 2017 QUANTIDADE ESTIMADA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ÂNGELO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CHAMADA PÚBLICA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 2 SEMESTRE ANO 2017 QUANTIDADE ESTIMADA Nº ITEM QUANTIDAD E UNIDADE MEDIDA DESCRIÇÃO E CRITÉRIOS

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 10 DE SETEMBRO DE 1999

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 10 DE SETEMBRO DE 1999 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 10 DE SETEMBRO DE 1999 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMETO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, inciso II, da Constituição, tendo em vista o

Leia mais

Página 2 de A polpa de fruta será designada de acordo com o fruto que lhe deu origem. No caso da polpa de fruta simples a designação "simples"

Página 2 de A polpa de fruta será designada de acordo com o fruto que lhe deu origem. No caso da polpa de fruta simples a designação simples Página 1 de 16 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento BINAGRI SISLEGIS Instrução Normativa MAPA 1/2000 (D.O.U. 10/01/2000) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO

Leia mais

Redução de sódio, açúcar e gordura na indústria. Desafios e tendências

Redução de sódio, açúcar e gordura na indústria. Desafios e tendências Redução de sódio, açúcar e gordura na indústria Desafios e tendências Apresentações Alimentar Consultoria Empresa de consultoria, assessoria e treinamentos Iniciou suas atividades em 2009 Especializada

Leia mais

Tecnologias de processamento de frutas e hortaliças

Tecnologias de processamento de frutas e hortaliças Tecnologias de processamento de frutas e hortaliças Eng. Agr. Paula Porrelli Moreira da Silva Doutora em Ciências (CENA/USP) Pós Doutoranda Lab. Fisiologia e Bioquímica Pós Colheita (LCB/ESALQ/USP) COMO

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Seminário de Química Orgânica Experimental I Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Recristalização da Acetanilida Introdução Cristalização Precipitação Recristalização Cristalização

Leia mais

Gabarito: Resposta da questão 1: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia]

Gabarito: Resposta da questão 1: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] Gabarito: Resposta da questão 1: [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] A dissolução do cloreto de sódio à água pura eleva o seu ponto de ebulição. O aquecimento do meio de cultura provocava

Leia mais

Funções dos Ingredientes na Panificação

Funções dos Ingredientes na Panificação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE AGROINDUSTRIAL DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE PANIFICAÇÃO E PRODUÇÃO DE AMIDO Funções dos Ingredientes na Panificação Prof. ª Elessandra

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE I - INTRODUÇÃO 2 - DO OBJETO Ítem(*) Código Especificação Marca Unidade Quantidade Unitário Valor Total ABACATE bem desenvolvido, uniforme, limpo, 1 00020000 semi-maduro, brilhante, sem manchas, ferimentos

Leia mais

PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 16/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS

PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 16/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 16/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS Às dez horas e trinta minutos do dia quatorze do mês de setembro de dois mil e dezessete, foi aberta no SENAC-DF,

Leia mais

Pêssego. Variedades de pêssegos para conserva. Colheita e transporte do pêssego para conserva

Pêssego. Variedades de pêssegos para conserva. Colheita e transporte do pêssego para conserva Pêssego O pêssego utilizado em conserva precisa de ser colhido no ponto adequado de maturação; Apesar do ananás ser um grande rival na indústria das conservas, o pêssego é a fruta enlatada em maior quantidade.

Leia mais

TÉCNICA DIETÉTICA I. Prof. Msc. Isabelle Oliveira

TÉCNICA DIETÉTICA I. Prof. Msc. Isabelle Oliveira TÉCNICA DIETÉTICA I Prof. Msc. Isabelle Oliveira HORTALIÇAS São iguais? Hortaliças? Verduras? Hortaliças verdes Legumes? Demais vegetais RECEBIMENTO/ARMAZENAMENTO VEGETAL RECEBIMENTO Tubérculos, raízes

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4 Prof ª. Giselle Blois CRIOSCOPIA OU CRIOMETRIA É a propriedade coligativa que ocasiona a diminuição

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 4 DE SETEMBRO DE 2003 O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO,

Leia mais