Papel da Tecnologia Industrial Básica (TIB) para a Inovação
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- Thereza Azenha Rosa
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1 Papel da Tecnologia Industrial Básica (TIB) para a Inovação Sérgio Pinheiro de Oliveira, D.Sc. Chefe Substituto do Laboratório de Força do Inmetro
2 Sumário da Apresentação: - Introdução: - Inovação - Simetro e Cometro - TIB (tecnologia industrial básica) - Matérias principais de TIB: - Metrologia - Normalização - Regulamentação Técnica - Avaliação da Conformidade (Qualidade) - Matérias auxiliares de TIB: - Sistemas de Gestão - Propriedade Intelectual - Informação Tecnológica - Conclusão.
3 Introdução Inovação Sinmetro x Conmetro x Inmetro Tecnologia Industrial Básica (TIB)
4 Inovação Criar e viabilizar projetos... que causem impacto e gerem resultados para empresa: pesquisa (básica, aplicada), desenvolvimento, prototipagem, demonstração, comercialização e inovação Inovação (o que dá certo ) x Novidade (o que fracassa ) = Prof. Paulo Soler, Gestor de PI do Inmetro (Workshop Pró-Inova,Inmetro, 06/05/2011) A empresa é o principal agente do processo de inovação porque é ela que observa o comportamento dos consumidores diante do produto, sendo capaz de atender as suas demandas Prof. Roberto Nicolsky (O Globo, 13/07/2010) Inovação tecnológica pode ser obtida pela imitação (ou aprimorando idéias lançadas por outras empresas); citaram pesquisas que rejeitaram a visão simplista que relegam a imitação a um posto de menor prestígio Dr. Glauco Arbix e Dr. Zil Miranda (Valor Econômico, 23/06/2010)
5 Inovação (cont.) A palavra é acumulação de competência tecnológica, com duas possibilidades: Inovação incremental (países emergentes de sucesso aprendem fazendo e fazem engenharia reversa ) x Inovação radical (países desenvolvidos, que aprendem pesquisando ), Prof. Roberto Nicolsky citando Linsu Kim (VII ENITEC 2008 em Brasília) Modelo de inovação radical é descoberta científica, descoberta/pesquisa tecnológica, desenvolvimento tecnológico e produto inovado no mercado = Prof. Roberto Nicolsky (VII ENITEC 2008 em Brasília) Modelo de inovação incremental é mais rápido, menos custo, menor risco = Prof. Roberto Nicolsky (VII ENITEC 2008 em Brasília) Haveria ainda inovação evolutiva, que aperfeiçoa um modelo, agregando novas funcionalidades = Sr. Franklin Valadares (Revista INFO, março/2011, páginas 58 e 60)
6 Sinmetro x Conmetro x Inmetro SINMETRO INMETRO CONMETRO
7 Comitês Técnicos do Conmetro Conselho de Ministros CBN Comitê Brasileiro de Normalização CBM Comitê Brasileiro de Metrologia CBAC Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade CCAB Comitê Codex Alimentarius do Brasil CBTC Comitê de Coordenação de Barreiras Técnicas ao Comércio CBR Comitê Brasileiro de Regulamentação
8 Conmetro órgão normativo do Sinmetro O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial é um colegiado interministerial que exerce a função de órgão normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva. Integram o Conmetro os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Ciência e Tecnologia; da Saúde; do Trabalho e Emprego; do Meio Ambiente; das Relações Exteriores; da Justiça; da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento; da Defesa; o Presidente do Inmetro e os Presidentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Confederação Nacional da Indústria - CNI, da Confederação Nacional do Comércio - CNC e do Instituto de Defesa do Consumidor IDEC [Conselho de Ministros].
9 Definição de TIB A Tecnologia Industrial Básica TIB reúne um conjunto de disciplinas técnicas de uso indiferenciado pelos diversos setores da economia (indústria, agricultura, comércio e serviços) e compreende, na sua essência, as áreas de metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade (acreditação, inspeção, ensaios, certificação e suas funções correlatas, bem como os procedimentos de autorização, aprovação, registro, licença e homologação, esses últimos a cargo dos agentes regulamentadores). A TIB possui também disciplinas técnicas de suporte às disciplinas essenciais: sistemas de gestão, propriedade intelectual e informação tecnológica.
10 Tecnologia Industrial Básica no Brasil INMETRO ABNT INMETRO, ANP, ANEEL, etc. INMETRO metrologia normalização regulamentação técnica avaliação da conformidade INMETRO, etc. INMETRO, etc. sistemas de gestão propriedade intelectual INPI informação tecnológica
11 TIB Tecnologia Industrial Básica a) A Tecnologia Industrial Básica (TIB) tem uma relevância cada vez maior na indústria brasileira, para atender as crescentes exigências do mercado mundial quanto à qualidade de produtos e serviços. Neste contexto, as atividades de TIB, bem como outras ações de suporte à pesquisa, desenvolvimento e engenharia, passaram a ser vitais para garantir a modernização tecnológica da empresa brasileira, bem como para viabilizar a inovação tecnológica de forma a aumentar sua capacidade competitiva. b) Com efeito, a intensificação do fluxo do comércio proporcionada pelos acordos multilaterais e mesmo bilaterais que se sucederam Gatt, TBT e OMC, passou a exigir, de forma crescente, a demonstração da conformidade de bens e serviços com requisitos técnicos consubstanciados em normas e regulamentos técnicos, como condição para o acesso a mercados. c) A TIB compreende, portanto, as funções básicas do SINMETRO e as demais disciplinas técnicas de suporte ao processo de pesquisa, desenvolvimento e inovação, organizadas na forma de serviços tecnológicos..
12 TIB Tecnologia Industrial Básica TIB poderia representar as fundações de um prédio em construção
13 Matérias Principais de TIB Metrologia Normalização Regulamentação Técnica Avaliação da Conformidade
14 Categorias da Metrologia Metrologia Científica- - Metas é a parte da - metrologia que trata da organização e desenvolvimento de padrões de medida e sua manutenção nos níveis mais elevados. Metrologia Industrial - é a parte da metrologia que assegura o adequado funcionamento dos instrumentos de medição usados na indústria bem como na produção e nos ensaios. Metrologia Legal - está preocupada com a exatidão das medições onde estas têm influência na transparência das transações econômicas, saúde e segurança.
15 Metrologia e Qualidade Se você não pode medir algo, não pode melhorá-lo. Lord Kelvin Qualidade Controle Medição Adequada Metrologia
16 Metrologia e Inovação Muitas descobertas importantes foram feitas investigando a próxima casa decimal F. K. Richtmyer
17 Metrologia e Gerenciamento Se você não pode medir, você não pode gerenciar Peter Drucker
18 Grandezas de base definem as derivadas 7 Grandezas de base: Comprimento (m) Massa (kg) Tempo (s) Corrente elétrica (A) Temperatura termodinâmica (K) Quantidade de matéria (mol) Intensidade luminosa (cd) BIPM - Bureau Internacional de Pesos e Medidas
19 Hierarquia da Rastreabilidade
20 Atributos desejáveis nas Medições Planejamento experimental Arranjo experimental Instrumentação adequada Rastreabilidade Calibração Procedimentos/normas Confiabilidade metrológica Incerteza de medição Relatório das medições exatidão adequada precisão adequada reprodutibilidade repetitividade
21 Comparação Laboratorial 0,07 Erro (MPa) 0,00 Laboratório A Laboratório B Laboratório C Laboratório D Laboratório E Laboratório F -0,07 Pressão (MPa) 0,00 6,9 13,8 Grafico A : Erro x Pressão (MPa)
22 Comparação Laboratorial (correção) 0,07 Erro (MPa) 0,00 Laboratório A Laboratório B Laboratório C Laboratório D Laboratório E Laboratório F -0,07 Pressão (MPa) 0,00 6,9 13,8 Gráfico B : Erro x Pressão (MPa)
23 Normalização Exemplo de norma técnica da ABNT - As normas por definição são voluntárias. - ABNT é o órgão normalizador brasileiro - Orgãos normalizadores internacionais:. ISO IEC
24 Regulamentação Técnica - Os Regulamentos Técnicos têm força legal: o nome do regulamento pode variar. - São emitidos por autoridades competentes, alguns dos quais são órgãos 100% regulamentadores (ANP, Anvisa, Anac, etc.), ao passo que há outros órgãos que têm funções regulamentadoras somente em certos assuntos (INMETRO, CNEN, MS, etc.). - Os Regulamentos Técnicos podem ou não se basear em normas técnicas.
25 Avaliação da Conformidade (qualidade) Processo cujo objetivo é fornecer garantia ou confiança que produtos, processos, sistemas ou pessoas atendem os requisitos especificados em normas ou regulamentos. Regulamento técnico de qualidade ou Instrução normativa ou Norma técnica Regulamento de avaliação da conformidade O quê? Como?
26 Avaliação da Conformidade (cont.) PROGRAMAS BRASILEIROS visam: - Metas - Competitividade às Empresas Saúde, Segurança, Meio Ambiente Acesso a Mercados
27 Avaliação da Conformidade (cont.) TIPOS DE ACREDITAÇÃO: - Metas - Laboratórios Organismos de Certificação Organismos de Inspeção Organismos de Treinamento Organismos de Verificação de Desempenho
28 Acreditação Procedimento através do qual um organismo autorizado reconhece formalmente que um organismo ou pessoa é competente para desenvolver tarefas específicas Vantagens: Evidência de competência técnica Avaliação por um organismo imparcial e competente Possibilidade de aceitação internacional Eliminação das avaliações múltiplas
29 Acordos Reconhecimento Mútuo/Inmetro IAF - International Accreditation Forum Fórum de reconhecimento multilateral de organismos credenciadores em vários escopos, congregando, na atualidade, os 28 países mais industrializados do mundo. Nas Américas, somente os EUA, o Canadá e o Brasil atingiram tal reconhecimento. ILAC - International Laboratory Accreditation Cooperation Fórum internacional que engloba os credenciadores de laboratórios de calibração e ensaios. O Brasil é o único pais da América Latina a obter esse reconhecimento. BIPM -Agência Internacional de Pesos e Medidas Fórum que congrega os organismos nacionais de metrologia científica e industrial. O Brasil é um dos 39 países da Convenção do Metro a ter as medições e calibrações da RBC reconhecida EA - European Accreditation Fórum que reconheceu o Inmetro, a partir de 30 de janeiro de 2001, como instituição que credencia laboratórios dentro dos padrões internacionais. Automaticamente, certificados de calibração e aos relatórios de ensaios emitidos por todos os laboratórios de calibração já credenciados pelo Inmetro são reconhecidos. CERFLOR Programa Brasileiro de Certificação Florestal Em 2011 houve renovação do reconhecimento do Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC). OECD Aceitação mútua de dados laboratoriais químicos Testes realizados com produtos agrotóxicos e substâncias químicas industriais, gerados em laboratórios brasileiros, reconhecidos e monitorados em conformidade aos Princípios das BPL pelo Inmetro, por meio da Coordenação-Geral de Acreditação (Cgcre), deverão ser aceitos pelos países membros da OCDE em 2011 houve renovação do reconhecimento do Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC).
30 Matérias Auxiliares de TIB Sistemas de Gestão Propriedade Intelectual Informação Tecnológica
31 Sistemas de Gestão - ABNT NBR ISO 9001:2008 = gestão da qualidade -ABNT NBR ISO 14001:2004 = gestão ambiental -ABNT NBR ISO 26000:2010 = responsabilidade social - BSI OHSAS 18001:2007 = saúde e segurança ocupacional - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 = competência técnica para realizar ensaios e calibrações - Gestão Integrada = sinergia ao se utilizar mais de um sistema de gestão
32 Propriedade Intelectual Propriedade intelectual (PI) é um monopólio concedido pelo estado. Segundo a Convenção da OMPI, é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico [Wikipedia, PI pode ser usada para busca do que foi protegido beneficiando pesquisa, desenvolvimento e inovação para as empresas.
33 Propriedade Intelectual (cont.) O INPI: O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96), a Lei de Software (Lei nº 9.609/98) e a Lei nº /07, responsável por: registros de Marcas concessão de Patentes averbação de Contratos de Transferência de Tecnologia e de Franquia empresarial registros de Programas de Computador registros de Desenho Industrial registros de Indicações Geográficas registros de Topografia de circuitos integrados
34 Informação Tecnológica Fornecimento de informação de cunho tecnológico Recebimento de informação tecnológica Acesso às informações tecnológicas Entre as formas de informação tecnológica, a patente é considerada como a mais completa. [sítio do INPI]
35 Conclusão TIB (tecnologia industrial básica) é instrumento decisivo para aumento da qualidade dos processos, da competitividade e da produtividade das empresas de todos os portes. As Matérias técnicas principais (Metrologia, Normalização, Regulamentação Técnica e Avaliação da Conformidade) e as Matérias técnicas auxiliares (Sistemas de Gestão, Propriedade Intelectual e Informação Tecnológica) são as ferramentas de TIB para atender sistematicamente as necessidades das empresas no Brasil de hoje.
36 Publicações do Inmetro de TIB
37 Campus Laboratorial do Inmetro em Xerém ( m 2 ) Obrigado pela atenção Metrologia Legal spoliveira@inmetro.gov.br Biotecnologia Lab. de Motores Dinâmica dos Fluidos Acreditação de Laboratórios Telecomunicações Óptica Química Térmica Mecânica Materiais Elétrica Acústica e Vibrações
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