A TEORIA ATRAVÉS DA PRÁTICA: O ENSINO DE REFERENCIAÇÃO E ORIENTAÇÃO ARGUMENTATIVA EM TEXTOS JORNALÍSTICOS IMPRESSOS
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- Fernanda Gama Carreira
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1 A TEORIA ATRAVÉS DA PRÁTICA: O ENSINO DE REFERENCIAÇÃO E ORIENTAÇÃO ARGUMENTATIVA EM TEXTOS JORNALÍSTICOS IMPRESSOS Karina Menegaldo Unicamp Resumo O objetivo deste texto é apresentar o ensino da referenciação e a orientação argumentativa, ambos pertencentes ao escopo da Linguística Textual, através de textos jornalísticos. Utilizando-se de parte de um corpus composto de textos pertencentes a diferentes pesquisas realizadas e apresentadas em dois minicursos sobre o tema, tenciona-se expor como ensinar aos alunos o processo de construção dos objetos de discurso nos textos jornalísticos e as marcas argumentais contidas nos referentes. Para isso, o artigo analisará matérias jornalísticas, demostrando de que maneira é possível explicar referenciação e orientação argumentativa através da análise textual. Espera-se também familiarizar o graduando com a metodologia empregada em uma análise textual. Palavras-chave: objeto-de-discurso; referenciação; orientação argumentativa Introdução A proposta deste estudo não é debater o porquê de se ensinar através de textos, mas demonstrar como pode ser realizado o ensino de referenciação através de análises textuais de textos jornalísticos. Seguindo a proposta, serão apresentados dois textos e um trecho recortados de um corpus total de vinte e duas matérias compostas de textos de diversos gêneros jornalísticos, sobre os quais apresentar-se-ão algumas estratégias referenciais e recursos utilizados, conjuntamente às explicações sobre a teoria, explicitando a prática de análise. Pautando-se nos recentes estudos de muitos teóricos a respeito do ensino por meio de textos, a pesquisa buscará demonstrar o ensino da referenciação, pertencente ao escopo da Linguística Textual, através de textos do domínio discursivo jornalístico. Para tanto, conjuntamente aos estudos sobre referenciação, foram adotados os estudos de três autores: Marcuschi (2008), que ensina e defende diversas maneiras possíveis e propósitos de se trabalhar o texto em sala de aula; Antunes (2010), que ensina as finalidades, os métodos e alguns princípios envolvidos em sala de aula, e Koch e Elias
2 (2006; 2009), que adotam em suas explicações sobre referenciação o método de ensino através de textos, ao entremear suas explicações com exemplos de análises. No tocante à referenciação foram utilizados os conceitos compartilhados pelos estudos de Mondada (2002), Mondada e Dubois (2003), Francis (2003), Koch (1999; 2004; 2005; 2009), Koch e Elias (2006; 2009), Koch e Marcuschi (1998), Marcuschi (2008), Cavalcante (2003; 2011; 2012; 2013), Koch, Bentes e Morato (2005) e Apothéloz (1995), que consideram a construção dos objetos discursivos como um processo, que ocorre em contexto sociocognitivo interacional, no qual as ligações cognitivas realizadas pelo leitor sofrem a influência direta do meio social e são processadas em sua mente a partir das percepções, valores e conceitos partilhados na sociedade em que estão inseridos. Foram considerados, ainda, os estudos de Citelli(2004), no tocante à valoração das palavras em contexto social, e, para melhor compreender a natureza e estrutura dos textos abordados, serão considerados alguns tópicos dos estudos de teoria do jornalismo de Pena (2010). Tomando os estudos citados, pretende-se, através do exame das matérias, explicar a construção dos objetos de discurso e algumas estratégias envolvidas no processo, com o objetivo de mostrar como ensinar referenciação partindo de análise de textos utilizados em pesquisa, buscando, além do aprendizado da teoria, a aproximação do aluno com metodologias utilizadas em análises textuais realizadas em pesquisas acadêmicas, possibilitando a transposição da aplicação observada nos textos expostos em sala para outros textos. Os textos e alguns elementos teóricos de análise Ao iniciar a explicação do estudo, é importante pontuar que todos os textos possuem objetos de discurso. Os objetos de discurso são construídos dentro do texto e não constituem uma transposição exata dos objetos de mundo. Desta forma, ao retratar no texto algo, ou alguém, existente externamente a ele o que se faz é uma construção textual do objeto escolhido, na qual as informações utilizadas na composição do objeto não são uma simples transposição do real. Os elementos utilizados na construção dos objetos de discurso são escolhidos e levados ao texto com propósitos discursivos. Em um dos textos expostos a seguir, por exemplo, a retratação de uma categoria de funcionários não constitui a representação pormenorizada da categoria, ou mesmo uma transposição exata desses funcionários, mas uma representação discursiva.
3 Adotou-se neste estudo a visão introduzida por Mondada (2002) e Mondada e Dubois (2003) de que a construção do objeto discursivo é um processo, no qual o objeto é introduzido ou categorizado e retomado de maneira progressiva, conceito compartilhado pelo conjunto de autores citados anteriormente. Segundo as autoras, as diversas categorizações, recategorizações, sumarizações, rotulações e desfocalizações vão construindo os objetos discursivos dentro do texto, promovendo a progressão referencial. Seguindo abordagem semelhante, Koch e Elias (2006) explicam que a progressão referencial ocorre por intermédio de introdução, retomada ou desfocalização dos objetos discursivos. A explicação da primeira categorização de um objeto e de suas retomadas fica mais evidente no exemplo a seguir: Bancários e Fenaban vão negociar nesta quinta; saiba o que fazer durante a greve Do UOL Economia, em São Paulo Representantes dos bancários e da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) devem se reunir nesta quinta-feira (13) para discutir um possível acordo salarial. Os bancários estão em greve desde 27 de setembro. Os trabalhadores pedem um aumento real de 5% nos salários; os bancos propuseram 0,56% de aumento real. A greve não pode prejudicar o consumidor. Especialistas orientam, no entanto, que ele deve fazer a sua parte, buscando canais alternativos para quitar as dívidas. Os especialistas dizem que é importante se prevenir de eventuais cobranças de multas por atraso, guardando provas da tentativa de pagamento da conta. Segundo o advogado especializado em direito bancário Alexandre Berthe, quem for cobrado pode recorrer ao Procon ou ao Juizado Especial Cível. (Com reportagem de Aiana Freitas) O objeto de discurso bancários foi introduzido no título e retomado dentro do texto. A progressão desse objeto ocorreu através de duas retomadas e da recategorização anafórica trabalhadores, ou seja, posteriormente à introdução. As retomadas do objeto estabelecem uma progressão referencial dentro do texto, mantendo-o no foco do discurso. Nesse exemplo é possível observar algumas informações introduzidas na edificação do objeto bancários. Primeiramente o grupo retratado está sendo identificado pela profissão, e a recategorização anafórica trabalhadores pouco acrescenta a esse respeito, pois está restrita ao campo profissional. As informações que possuímos sobre o objeto construído são restritas ao plano textual e, portanto, são limitadas às informações obtidas através do que se está lendo. No caso exposto, não há outras informações que nos permitam saber algo desse objeto que saia do campo profissional, e mesmo dentro dele as informações são restritas. Há, contudo, um valor social compartilhado na anáfora trabalhadores. Visto que socialmente o conceito de pessoas trabalhadoras é considerado como bom, a escolha lexical contribui para uma imagem positiva do objeto construído.
4 Ao apresentar uma opção lexical hipotética de valor social distinto para recategorizar o objeto, como por exemplo grevistas, o valor agregado a ele se inverte, pois o termo grevistas é associado a algo negativo dentro da nossa sociedade. Citelli (2003), em seus estudos, parte dos pressupostos de Bakthin (1989), para embasar a afirmação de que todas as palavras deixam de ser neutras quando contextualizadas. Utilizando-se ainda do texto anterior, os dois primeiros parágrafos mantém o objeto bancários no foco do discurso, porém a partir do terceiro parágrafo o foco se volta aos efeitos da greve para o consumidor e na visão dos denominados especialistas em relação a esses efeitos, promovendo uma alteração na focalização do texto ao colocar em evidência outro objeto. Segundo Koch (2009) ao referenciar e recuperar sucessivamente um objeto, ou componente consolidado a ele, as cadeias referenciais ou anafóricas se formam no texto. Desta maneira, em sequências expositivas, como é o caso do texto anterior, a principal cadeia anafórica dirá respeito aos objetos e as ideias centrais, existindo naturalmente outros objetos interligados. As principais cadeias anafóricas do texto citado são, conjuntamente, a que do objeto central, bancários, e duas relacionadas a ele, greve e Fenaban, pois ambas se encontram no foco discursivo e constituem cadeias relacionadas ao objeto central. Porém outras cadeias referenciais se formaram no texto de maneira relacionada às três anteriores, são elas: consumidor e especialistas, que, no momento da desfocalização do objeto central, estabelecem a progressão do texto, tirando o foco discursivo anteriormente estabelecido. Sabendo-se que os objetos de discurso são construídos no interior do texto, o que sabemos sobre eles é o que o autor nos apresenta. As informações selecionadas pelo autor é que fornecem ao leitor o objeto de discurso. O texto seguinte apresenta marcas argumentais, não apenas nos componentes lexicais, mas nos recursos discursivosligados à construção e progressão referencial do objeto discursivo Sandy, uma conhecida cantora brasileira, que iniciou sua carreira artística na infância. De sertaneja a devassa, conheça as cinco faces de Sandy 29/07/ h05 DE SÃO PAULO Aos 28 anos, a cantora Sandy já passou por várias fases na vida, que se desenrolou quase toda sob o olhar vigilante do público. De cantora mirim a atriz da Globo, passando pela nova condição de celebridade que causa sempre que abre a boca, conheça as facetas da filha de Xororó.
5 A Maria Chiquinha O sucesso sorriu cedo para Sandy. Após se apresentar ao lado do irmão, Júnior, no "Som Brasil", da Globo, os dois gravaram o primeiro disco, "Aniversário do Tatu" (1991). O grande destaque dessa época era "Maria Chiquinha", na qual ela respondia a Genaro, seu bem, o que tinha ido fazer no mato. A adolescente certinha Nos anos seguintes, Sandy construiu uma imagem de adolescente certinha, enquanto respondia a entrevistas para divulgar os novos trabalhos da dupla com o irmão, que incluíam sucessos como "VamoPulá!". A Globo a chamou para estrelar um seriado no qual interpretava a si mesma, o que ajudou a consolidar a fama de boa moça. A mocinha esotérica Nesse meio tempo, ela conseguiu abrir espaço na agenda lotada de shows e gravações para protagonizar uma novela. Viveu a protagonista Cristal, uma mocinha meio bicho-grilo que vivia em uma comunidade alternativa em Goiás e transpirava incenso por todos os poros. A cantora sozinha Após 17 anos cantando em dupla com irmão, ela anuncia que seguirá seu rumo em Após comoção geral dos fãs da dupla, ela lança seu primeiro CD solo em Apesar da participação do irmão, ela prova que há vida para Buchecha sem Claudinho. A devassa Tentando se descolar da imagem que cultivou na adolescência, Sandy tentou de tudo um pouco. Fingiu que era "do mal" na MTV, encarnou a Amy Winehouse em um clipe, arranjou encrenca com seguidor no Twitter e, mais recentemente, virou garota propaganda de cerveja --mesmo sem gostar da bebida-- e aparecerá na capa da "Playboy" dizendo que é possível sentir prazer anal. A catáfora sertaneja e a subsequente recategorização devassa promovem uma interpretação antecipada sobre o objeto que será apresentado. A recategorização do objeto modifica suas propriedades, e, segundo Koch (2009), consiste na retomada do referente, ao mesmo tempo em que lhe atribui nova informação ou característica. Dando seguimento à análise, a recategorização produzida no título possui ainda a ideia de mudança do objeto, de uma coisa aoutra, ou seja, De sertaneja a devassa, transmitindo a ideia transformação do objeto discursivo, que deixa de ser sertaneja para tornar-se devassa. Ainda no título, há um rótulo que nomeia a carreira de Sandy: as cinco faces de Sandy. O rótulo sumariza ou encapsula todas as informações a que se refere, de um trecho anterior ou posterior a sua introdução. O processo de síntese denominado encapsulamento ou sumarização pode ser referenciado por meio de uma expressão nominal, que de acordo com Koch (2009), condensa um grupo de informações a respeito de um objeto, adiantando as diversas categorizações que serão apresentadas a seu respeito. Tomando a especificação adotada por Francis (2003), esses rótulos podem ser incluídos tanto de maneira prospectiva (cataforicamente), como retrospectiva
6 (anaforicamente). Percebemos no texto anterior que o rótulo introduzido no título antecipa informações apresentadasna sequência e adianta para o leitor como deveria ser lida a sequência de cinco subtítulos que narram por etapas a carreira da retratada. A progressão textual ocorreu no texto principalmente por meio de recategorizações e rotulações. O objeto Sandy foi retomado no texto inicialmente como cantora Sandy, depois como cantora mirim e em seguida recategorizado como atriz da Globo, e respectivamente como nova condição de celebridade e filha de Xororó. É possível notar que já no primeiro trecho da matéria há três recategorizações de Sandy, utilizadas como estratégias para demonstrar as mudanças de imagem artística da cantora. Após as recategorizações contidas no título e nos dois pequenos parágrafos iniciais, o trecho apresenta subtítulos que funcionam como rótulos que encapsulam as informações que serão apresentadas em cada tópico, norteando o leitor sobre cada uma das quais seriam as cinco faces de Sandy, com as informações que correspondem a cada uma das faces rotuladas da cantora. É possível observar na matéria sobre Sandy um teor opinativo, contido nas escolhas lexicais, e um tom pejorativo compartilhado socialmente em grande parte dos rótulos empregados, como o caso de Maria Chiquinha, que faz referência a uma de suas primeiras músicas, a partir da qual ela e o irmão passaram a ser conhecidos como músicos mirins. Porém, a interpretação não é fornecida pelo autor em sua totalidade, pois contará com conhecimentos prévios e contextuais do leitor, que os ativará no momento da leitura. Há ainda outros dois recursos pelos quais o valor opinativo está expresso. Um deles é a grande quantidade de rótulos utilizados na construção do objeto, guiando a leitura. O outro é a quantidades de vezes que o objeto é recategorizado, transmitindo ao leitor a sensação de indefinição profissional da retratada. Todavia, a opinião, notada por meio das estratégias citadas, é um fator já esperado no texto analisado por se tratar de uma matéria da seção celebridades da Folha de S.Paulo on-line, na qual os textos possuem um conteúdo mais informal e opinativo. Contrariamente, a opinião em textos jornalísticos considerados informativos e imparciais não é esperada, comono trecho do texto a seguir, pertencente a uma matéria sobre o encerramento de uma investigação, efetuada pela Polícia Legislativa sobre três testemunhas de acusação de uma investigação realizada pela Polícia Federal:
7 O trecho anterior consiste no título e pré-texto de uma matéria considerada informativa e, portanto, livre de opinião, mas que já em seu início, como pode ser visto no excerto, apresenta opinião clara na introdução catafórica de abuso em seu título. Revisando brevemente os pressupostos de Bakhtin (1989) de que os signos se formam e se desenvolvem conforme o contexto social, a catáfora introduzida como uma caracterização antecipada do objeto investigação ilegal de testemunhas, localizada no pré-texto, possui entendimento compartilhado, expresso na catáfora, abuso, termo compreendido socialmente como algo injusto ou excessivo. O mesmo pode ser visto na utilização do adjetivo ilegal que compõe o objeto apresentado. A intencionalidade está presente em todos os textos, pois sempre há um querer dizer. Quando se escolhe um vocabulário para fazer referência ao que se deseja retratar a escolha realizada reflete a sua interpretação sobre o assunto. Por que um termo em lugar de outro? A orientação argumentativa presente em parte dos textos apresentados tenta persuadir o leitor a adotar a posição contida, podendo aparecer através de escolhas lexicais ou estratégias linguísticas utilizadas na construção dos objetos de discurso. Partindo dos exemplos anteriores, conjuntamente às análises, pode-se entender de que maneira são construídos os objetos de discurso e como é possível identificar a orientação argumentativa na construção dos mesmos, tornando possível apontar a argumentatividade presente principalmente nas escolhas lexicais e nas estratégias referenciais utilizadas na construção dos objetos de discurso, considerando ainda, tomando como base os estudos de Koch (1999), que o grau de argumentatividade variar conforme o tipo de texto. Considerações finais A opinião subjaz principalmente na forma de construir, de designar, de referir-se a um assunto ou a alguém. Ao analisar os textos constantes do corpus, expõe-se de que maneira são edificados os objetos de discurso, e como é possível identificar a intencionalidade discursiva através da construção dos objetos. Porém, como objetivo primordial perseguido neste artigo espera-se ter conseguido demonstrar, por meio das análises e explicações teóricas, de que modo é possível ensinar aos alunos de graduação as teorias de referenciação, bem como a orientação argumentativa contida em suas estratégias, através da análise prática de matérias jornalísticas, utilizando-se de metodologia de investigação utilizada em pesquisas acadêmicas.
8 Referências Bibliográficas APOTHÉLOZ, Denis. Nominalisations, référents clandestins et anaphores atypiques. Travaux neuchâtelois de linguistique (TRANEL), no 23, 1995, pp Disponível em: < Acesso em13 Junho ANTUNES, Irandé. Análise de Textos fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, BENTES, Anna Christina; RIO, Vivian Cristina. In: KOCH, Ingedore Villaça; MORATO, Edwiges & BENTES, Anna Christina (Orgs.). Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, CAVALCANTE, Mônica Magalhães; LIMA, Silvana Maria Calixto de. Referenciação teoria e prática. São Paulo: Cortez, Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, Referenciação: sobre coisas ditas e não ditas. Fortaleza: Edições UFC, Anáfora e dêixis: quando as retas se encontram. In: KOCH, Ingedore Villaça; MORATO, Edwiges & BENTES, Anna Christina (Orgs.). Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, ; RODRIGUES, Bernardete Biasi; CIULLA, Alena (Orgs.). Referenciação. São Paulo: Contexto, CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, FRANCIS, Gill. In: CAVALCANTE, Mônica Magalhães; RODRIGUES, Bernardete Biasi; CIULLA, Alena (orgs.). Referenciação. São Paulo: Contexto, KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2009a. ; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, ; Linguagem e cognição: a construção e reconstrução de objetos-de-discurso. Revista veredas, vol 12, 2009b. Disponível em: < Acesso em5 junho ;. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, ; MORATO, Edwiges & BENTES, Anna Christina (Orgs.). Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, A construção dos sentidos no discurso: uma abordagem sociocognitiva. Revista investigações, vol 18 no 2, Disponível em: A-CONSTRUCAO-DOS-SENTIDOS_Vol18-N2_Art01.pdf>. Acessado em: 13 junho Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, ; MARCUSHI, Luiz Antonio. Processos de referenciação na produção discursiva. DELTA Vol 14 special issue. São Paulo, Disponível em: Acessado em: 13 junho MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, MENEGALDO, Karina. O anjo e o monstro: estratégias de referenciação em reportagens sobre o caso Nardoni. In: RAMOS, Paulo; LOPES, Carlos Renato. Leitura da mídia: João Pessoa. Marca de Fantasia, (no prelo).
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