CONHECIMENTOS E HÁBITOS DE PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL RESIDENTES EM ESTRELA DO SUL - MG. PINHEIRO, Simone Ramos, Unitri,

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1 CONHECIMENTOS E HÁBITOS DE PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL RESIDENTES EM ESTRELA DO SUL - MG PINHEIRO, Simone Ramos, Unitri, monerp86@yahoo.com.br CARDOSO, Rita Alessandra, Unitri, racardoso@yahoo.com Resumo: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). O tratamento medicamentoso associado ao não medicamentoso são essenciais para o adequado controle dessa condição clínica. Objetivo: avaliar os conhecimentos e hábitos dos pacientes hipertensos da cidade de Estrela do Sul. Resultados: a amostra foi composta por 30 entrevistados, sendo a maioria entre anos (77%) e do sexo feminino (70%), com renda de no máximo três salários mínimos (90%). 70% dos entrevistados declararam saber que existem alimentos que podem alterar os níveis pressóricos e 80% afirmaram ter reduzido o consumo de sal. No entanto, também admitiram consumir alimentos industrializados ricos em sódio. Da mesma maneira, 76% dos entrevistados acreditam que a atividade física ajuda no controle da pressão arterial, no entanto, somente 47% relataram praticar alguma atividade física e somente 57% dos indivíduos estavam com o a pressão arterial inferior a 140/90 mmhg no momento da entrevista. Assim, evidencia-se a necessidade de maior esclarecimento referente ao consumo saudável de alimentos para o público com hipertensão, também é fundamental a criação de campanhas que motivem a adesão à atividade física regular destacando seu papel no controle da pressão arterial. Palavras-chave: hipertensão, atividade física, alimentação. 1

2 Introdução: As doenças crônicas representam as principais causas de morte ou incapacidade no mundo, elas são responsáveis por 59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais, dentre essas, destacam-se as doenças crônicas não transmissíveis, que incluem as cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e respiratórias (PINOTTI et al., 2008). A hipertensão arterial, a cada ano, tem acometido parcelas maiores da população mundial, ocorre com mais frequência após os trinta e cinco anos de idade, mas, nos dias atuais, tem sido diagnosticada inclusive em crianças. No Brasil, em 2003, 27,4% dos casos de morte foram decorrentes de problemas cardiovasculares, em consequência da hipertensão (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Desse modo, possibilita anormalidades cardiovasculares e metabólicas que podem levar a alterações funcionais e/ou estruturais de vários órgãos, principalmente coração, cérebro, rins e vasos periféricos (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010), Sendo um dos maiores problemas de Saúde Pública no Brasil, responsável por 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% das ocorridas por doença arterial coronariana (SANTOS; LIMA, 2008). Além dos aspectos farmacológicos e fisiológicos que devem ser observados, os fatores sociais e culturais são reconhecidamente elementos fundamentais para o quadro determinante da doença. Isto, na medida em que devem ser observadas as condições de pré-disposição do paciente ao cotidiano que gera as alterações que, por sua vez, propiciam a hipertensão arterial. Dessa maneira, atualmente, é pacífico na literatura o fato de que a hipertensão está relacionada aos hábitos inadequados e estilo de vida, sobretudo devido à elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica, excessivo consumo de álcool e sedentarismo (SANTOS; LIMA, 2006). O tratamento medicamentoso associado ao não medicamentoso objetivam a redução da pressão arterial para valores inferiores a 140 mmhg de pressão sistólica e 90 mmhg de pressão diastólica, respeitando-se as características individuais, a presença de doenças ou condições associadas ou características peculiares e a qualidade de vida dos pacientes. Reduções da pressão arterial para níveis inferiores a 130/80 mmhg podem ser úteis em situações específicas, como em pacientes de alto risco cardiovascular, diabéticos principalmente com microalbuminúria, insuficiência cardíaca, com comprometimento renal e na prevenção de acidente vascular cerebral (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). Diante disso, os hábitos saudáveis não excluem o uso dos medicamentos, pelo contrário, ocorre na verdade, um aumento da eficácia do tratamento medicamentoso que deve ser desenvolvido associado ao tratamento não medicamentoso como tentaremos evidenciar no corpo deste trabalho. Além disso, sabe-se que em nosso país, como na maioria dos países ocidentais, existe uma cultura do remédio. São diversos fatores econômicos e 2

3 culturais que definem um comportamento social que privilegia a utilização de medicamentos toda vez que a pessoa se apresenta diante de uma alteração sendo ou não diagnosticada uma doença. Fatores econômicos, na medida em que existem interesses das grandes indústrias farmacêuticas que movimentam o mercado de produtos químicos que, para funcionarem, dependem das demandas sociais por medicamentos. Com esta discussão, não se quer negar a importância dos avanços científicos na área da medicina e farmácia que promoveram significativas e até revolucionarias fórmulas farmacêuticas que hoje contribuem no tratamento de inúmeras doenças. Mas é importante destacar que, paralelo a isto, existem muitas empresas que lucram em função das patentes que foram geradas para atender uma demanda de produtos farmacológicos que muitas vezes poderiam ser substituídos por um tratamento alternativo ou mesmo hábitos de prevenção. Neste aspecto, entra a questão cultural que fomenta, muitas vezes, uma espécie de hipocondria coletiva no âmbito social. Este contexto propiciou, evidentemente, por uma série de questões históricas, a referida cultura do remédio que priorizou até os dias atuais o tratamento medicamentoso. No tratamento da hipertensão, bem como da maioria das enfermidades, esta visão não deve ser concebida de forma absoluta, sendo necessário atentar-se para os limites e possibilidades deste tipo de tratamento. Embora possa parecer contraditório diante do senso comum, uma pesquisa na área farmacêutica que questiona o uso de medicamentos deve-se, acima de tudo, considerar nosso compromisso com a saúde pública. Assim, é preciso trabalhar para benefício do paciente e para sua melhor orientação em todas as dimensões e não com a meta utilitária na comercialização de medicamentos. Essa perspectiva de tratamento que se aponta, não significa abandonar o uso de medicamentos eficientes para tal, mas, importa sim, considerar cientificamente os seus limites. Bem como, apontar para as possibilidades que inclusive a ciência atual admite, o que, no caso da referida doença, nos leva à importância e contribuição que o tratamento não medicamentoso representa para a terapia anti-hipertensiva. Atualmente, tem-se buscado o controle da pressão arterial, evitando as complicações da hipertensão através do tratamento não medicamentoso, com redução da ingestão de sódio para 5g de sal/dia (WHO, 2012a), ingestão de alimentos ricos em potássio (WHO, 2012b), consumo moderado de álcool, consumir dieta rica em frutas e vegetais, alimentos com baixa densidade calórica, baixo teor de gorduras saturadas e totais, habituar-se à prática regular de atividade física aeróbica, como caminhada por pelo menos, 30 minutos por dia, 3 a 5 vezes/ semana (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). O tratamento não medicamentoso tem falhas frequentes na adesão por ser de longo prazo ou mesmo por toda vida, o que deriva no controle inadequado da pressão arterial pela falta de constância e persistência dos pacientes. Em relação ao tratamento medicamentoso, efeitos indesejáveis dos fármacos e custo têm sido apontados como elementos importantes para falhas na adesão ao tratamento. Considerando estes aspectos, a escolha do 3

4 tratamento anti-hipertensivo, incluindo as medidas farmacológicas e não farmacológicas, deve merecer atenção especial por parte dos membros da equipe de saúde (MION Jr et al., 2001). Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento e o estilo de vida dos pacientes hipertensos da cidade de Estrela do Sul, descrevendo seu perfil com base nos principais hábitos relacionados ao tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, cuja coleta de dados foi realizada mediante entrevista semiestruturada, realizada com 30 portadores de hipertensão arterial entre anos, de ambos o sexo, residentes na cidade de Estrela do Sul - MG. A coleta de dados foi realizada nos domicílios dos entrevistados. O instrumento de coleta de dados era composto de duas partes, a primeira contemplou dados de identificação (idade, sexo, pressão arterial, estado civil, escolaridade, renda familiar e outros) e auxiliou na caracterização do perfil da amostra e a segunda parte apresentou questões abertas e fechadas referentes ao tratamento anti-hipertensivo e estilo de vida dos entrevistados. Todos os pacientes entrevistados foram esclarecidos sobre o propósito da pesquisa e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, e, com efeito, concordaram com a aplicação do questionário. 4

5 Resultados: Observa-se no Quadro 1 que dentre os 30 entrevistados, concentrou-se o maior número de pessoas portadoras de hipertensão arterial na faixa etária entre anos, sendo a maioria dos entrevistados do sexo feminino (n=21, 70%). Quanto à escolaridade, 63% (n=19) dos indivíduos possuem o primeiro grau, 17% (n=5) possuem o segundo grau, 10% (n=3) possuem ensino superior e 10% (n=3) são analfabetos. Entre os pesquisados, 27 (90%) recebem no máximo três salários mínimos, dos quais 22 (43%) são aposentados com um salário mínimo apenas. Quadro 1. Caracterização do perfil sócio-econômico de hipertensos da cidade de Estrela do Sul - MG Características Categoria Quantidade Percentual (%) Idade Sexo Masculino Feminino Escolaridade Analfabeto 1 grau 2 grau Ensino superior Renda Familiar 0 a 3 salários 4 a 6 salários

6 A maioria dos pacientes (n=21, 70%) declara saber que existem alimentos que podem alterar os níveis pressóricos (Figura 1-A). Quando questionados quanto ao controle alimentar, 80% (n=24) dos hipertensos citaram realizar algum cuidado alimentar (Figura 1-B), sendo a redução do consumo de sal o cuidado mais relatado por eles. A 9 Alimentos interferem (70%) 21 Não interferem (30%) B 6 Fazem controle alimentar (80%) 24 Não fazem controle alimentar (20%) Figura 1. Opinião dos entrevistados quanto à interferência de alimentos sobre o controle da pressão arterial (A) e números de entrevistados que habitualmente fazem controle alimentar (B). 6

7 Além disso, 67% (n=20) restringem gordura, evitando frituras e não fazendo uso de gordura animal, preferindo a utilização de óleo vegetal, e 20% (n=6) fazem restrição de açúcar, alguns desses pacientes têm Diabetes mellitus. 30 n de entrevistados Sal (80%) Gordura (67%) Açúcar (20%) Figura 2. Formas de restrição alimentar relatadas por indivíduos portadores de Hipertensão Arterial Apesar da elevada taxa de indivíduos que relatam o cuidado alimentar, verifica-se, na Figura 3, um consumo marcante de alimentos industrializados, dentre os quais foram mencionados azeitonas, presunto, mussarela, margarina, salsicha. 20 n de entrevistados Margarina (50%) Azeitona (47%) Mussarela (40%) Presunto (37%) Salsicha (17%) Figura 3. Consumo alimentar relatado por indivíduos hipertensos. 7

8 A respeito do hábito de utilizar o saleiro à mesa de refeição, 83% (n=25) dos indivíduos relatam não utilizar, para evitar que se consuma, e 17% (n=5) coloca o saleiro na mesa, mas não necessariamente utiliza (Figura 4) Não Utilizam saleiro (83%) Utilizam saleiro (17%) Figura 4. Hábito dos hipertensos de manter saleiro à mesa durante as refeições. Como podemos observar na figura 5, a maioria dos indivíduos entrevistados (n=23, 76%) acredita que a atividade física ajuda no controle da pressão arterial, 20% (n=6) acredita que não interfere e 4% (n=1) não sabe se a atividade física pode, ou não, interferir nos níveis pressóricos. Referindo-se à pratica de atividade física, somente 47% (n=14) dos entrevistados relatam praticar alguma atividade física. Desses, 71% (n=10) praticam diariamente e 29% (n=4) praticam duas vezes por semana. 8

9 A 6 1 Atividade física ajuda (76%) 23 Atividade fisíca não interfere (20%) Não soube responder (4%) B Pratica exercício físico (47%) Não praticam exercício físico (53%) Figura 5. Opinião dos entrevistados quanto à interferência da prática de atividade física sobre o controle da pressão arterial (A) e número de entrevistados que têm o hábito de praticar exercícios regularmente (B). Durante as entrevistas, foi feita aferição de pressão arterial, 57% (n=17) dos indivíduos estavam com o a pressão arterial controlada (menor que 140/90 mmhg) e 43% (n=13) dos pacientes apresentam pressão arterial igual ou maior que 140/90 mmhg (Figura 6). 13 Menor que 140/90mmHg (57%) 17 Maior ou igual a 140/90mmHg (43%) Figura 6. Nível de Pressão arterial dos hipertensos. 9

10 Discussão: Este estudo foi desenvolvido com hipertensos cadastrados no Programa de Saúde da Família da cidade de Estrela do Sul MG. Segundo a Fundação João Pinheiro (2009), Estrela do Sul apresenta um índice demográfico de habitantes, onde as atividades de garimpo e madeireira destacam-se como fontes de renda da população. O município conta com o apoio do Programa de Saúde da Família, com 493 hipertensos cadastrados. Na amostra estudada, prevalecem indivíduos com renda inferior a três salários mínimos e de baixa escolaridade, que nos remete à provável dificuldade destes em seguir corretamente as orientações recebidas de médicos, podendo contribuir para uma maior prevalência de complicações hipertensivas. Dos 30 indivíduos entrevistados, todos eram portadores de hipertensão arterial e faziam uso de medicamento anti-hipertensivo. Atualmente, considerase de fundamental importância para o adequado controle da hipertensão arterial, não somente a utilização de medicamentos anti-hipertensivos, mas também abordagens não medicamentosas. Dentre as diversas abordagens não medicamentosas do tratamento da hipertensão, tem-se a otimização de hábitos alimentares, prática regular de exercício e diminuição dos chamados maus hábitos, ou seja, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). A restrição de sal traz muitos benefícios para a saúde, desde a prevenção da hipertensão à possibilidade do controle desse quadro, menor prevalência de complicações cardiovasculares, incluindo a regressão de hipertrofia miocárdica. Dessa forma, não só é recomendada para hipertensos, mas também para a população de modo geral. A maioria dos entrevistados afirmou fazer controle alimentar, no entanto, com base nas informações prestadas pelos mesmos quanto ao hábito de ingerir muitos alimentos industrializados ricos em sódio (azeitonas, mussarela, margarina, presunto, salsicha), nota-se que o controle alimentar desses indivíduos provavelmente não atende ao recomendado (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). Salienta-se que grande parte dos entrevistados é de baixa renda, o que pode impor dificuldades para mudanças dos hábitos alimentares no sentido de adequá-los à sua condição fisiopatológica, gastos para obtenção de medicamentos, que por vezes não são disponibilizados pela rede pública de saúde, somados a gastos para aquisição de alimentos mais adequados, ameaçam a adoção de hábitos e condutas que possam contribuir para o controle da pressão arterial, além de desestimular sua continuidade. No entanto, no que se refere à redução da quantidade de sal no preparo de alimentos, restrição das fontes industrializadas de sal, preferência por temperos naturais como limão, são condutas de baixo custo, sendo que tais mudanças no hábito alimentar dependem exclusivamente da disposição e persistência do indivíduo em incorporar esses novos hábitos ao seu cotidiano. Vale ressaltar que embora tais mudanças alimentares sejam de fundamental importância, as devidas restrições e/ou reduções do ponto de vista 10

11 nutricional devem ser conduzidas a partir de uma efetiva orientação por profissionais qualificados, tais como nutricionistas e nutrólogos. Apesar da maioria dos indivíduos pesquisados terem consciência de que o hábito de praticar atividade física regularmente é importante para o controle dos níveis pressóricos, nota-se que apenas alguns deles praticam atividade física, podendo ser limitada o controle da pressão arterial. A prática regular de exercícios físicos é recomendada para a maioria dos hipertensos, inclusive aqueles sob tratamento medicamentoso, pois pode levar à redução da pressão arterial sistólica/diastólica em 6,9/4,9 mmhg, ajudar na circulação sanguínea, na respiração, na força dos músculos e no metabolismo da gordura, podendo reduzir o risco de doença arterial coronária e acidentes vasculares cerebrais (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010; PIATI et al., 2009). A atividade física deve ser de fácil realização, com exercícios de curta duração e baixa intensidade, visando desenvolver resistência, flexibilidade articular e força muscular sem provocar lesões, e pode ser fracionada ao longo do dia, com aumento gradativo do tempo e da intensidade do exercício (GRAVINA et al., 2007). O combate ao sedentarismo realizado por meio de atividade física programada pode melhorar o risco coronário, atuando também por seu efeito em outros fatores de risco, pois aumenta os níveis de HDL, diminui os níveis de triglicérides, da pressão arterial e do peso corporal, melhora a tolerância à glicose e corrige a distribuição da gordura. A atividade física aumenta a densidade óssea, o que constitui um benefício importante a idosos com osteoporose, além de contribuir para a flexibilidade e a força muscular. A melhora da coordenação e do equilíbrio pode diminuir quedas e, por conseguinte, reduzir a morbidade e melhorar a qualidade de vida. Além disso, em idoso com doença cardiovascular e que foi submetido à prescrição individualizada de exercício baseada em teste ergométrico, o exercício diminui a demanda de oxigênio necessária para o esforço submáximo, contribuindo para evitar que a angina limite as atividades da vida diária. A atividade física promove também uma importante melhora da autoestima e da sensação de bem-estar (GRAVINA et al., 2007). Apesar de tantos benefícios trazidos pela prática regular de atividades físicas, na cidade de Estrela do Sul, a oferta e oportunidades de atividades físicas monitoradas por profissionais da rede pública tem sido inconstante, dependendo das políticas públicas dos gestores municipais, o que tem dificultado o acesso da população a uma atividade de promoção de saúde e prevenção de doenças, estas medidas pouparia recursos dos cofres públicos com estratégia curativas, diminuindo a necessidade de medicamentos e complicações advindas da hipertensão, diabetes, osteoporose, entre outras. A redução da pressão arterial apenas com a atividade física costuma ser discreta, no entanto, quando acompanhada de mudança dos hábitos alimentares e a expressiva perda de peso, pode ser bem mais significativa, justamente pela necessidade de se atender a um conjunto de mudanças no quadro geral de hábitos cotidianos do paciente. Em linhas gerais, a quantidade diária de calorias deverá ser aquela que ajude o indivíduo a atingir seu peso 11

12 ideal, com índice de massa corporal inferior a 25 kg/m 2 (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). No que concerne ao controle da pressão arterial, parte dos entrevistados apresentava pressão arterial acima da meta para pacientes em tratamento antihipertensivo (valores inferiores a 140 mmhg para pressão sistólica e 90 mmhg para pressão diastólica). O tratamento não medicamentoso deveria ser um dos pilares do tratamento da hipertensão arterial, na medida em que pode controlar os níveis pressóricos sem a necessária inserção de medicamentos ou mesmo pode ser utilizado de forma associada a medicamentos na perspectiva de potencializar os efeitos farmacológicos (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010). Conclusão: As reflexões feitas com base nos dados obtidos pelo presente estudo ajudaram-nos a reforçar o argumento de que é necessário o desenvolvimento conjunto do tratamento medicamentoso com o não medicamentoso, na medida em que as limitações de um são compensadas pelos benefícios do outro. Isto, na perspectiva de apontar o tratamento não medicamentoso como uma das possibilidades com repercussões favoráveis quando associado ao uso de medicamentos no controle da doença. Através desse trabalho foi possível detectar um grande distanciamento entre o que os pacientes acreditam (necessidade de uma boa alimentação e prática de atividade física) e seu comportamento no dia-a-dia. Dentre essas contradições, destacamos que muitos sabem da necessidade de atividade física regular, mas não buscam a prática frequente da mesma. A grande maioria entende a necessidade de controle alimentar, inclusive acreditam ter alimentação adequada, mas, paradoxalmente, ingerem regularmente alimentos industrializados ricos em sódio. Concluímos, a partir do acima exposto, que é necessário maior esclarecimento referente ao consumo saudável de alimentos para o público com hipertensão, também é fundamental a criação de campanhas que motivem a adesão à atividade física regular destacando seu papel no controle da pressão arterial. 12

13 Referências: FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Governo de minas gerais; janeiro de Disponível em: < acesso em 26/10/09. GRAVINA, C.F.; GRESPAN, S.M.; BORGES, J.L. Tratamento não medicamentoso da hipertensão no idoso. Rev. Bras. Hipertens. v.14, p , MION Jr.; D; PIERIN, A.M.G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão Arterial Respostas de Médicos Brasileiros a um inquérito. Rev. Ass. Med. Brasil. v. 47, p , PIATI, J.; FELICETTI, C.R.; LOPES, A.C. Perfil nutricional de hipertensos acompanhados pelo Hiperdia em Unidade Básica de Saúde de cidade paranaense. Rev. Bras. Hipertens. v.16, p , PINOTTI, S.; MANTOVANI, M.F.; GIACOMOZZI, L.M. Percepção sobre a hipertensão arterial e qualidade de vida: Contribuição para o cuidado de enfermagem. Cogitare Enferm. v.13, p , SANTOS, M.S.A.S.; LIMA, H.P. Tecnologia educativa em saúde na prevenção da hipertensão arterial em trabalhadores: análise das mudanças no estilo de vida. Texto Contexto Enferm. v.17, p.90-97, VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Rev. Bras. Hipertens. v.17, n.1, WHO. Guideline: Sodium intake for adults and children. Geneva, World Health Organization (WHO), 2012a. WHO. Guideline: Potassium intake for adults and children. Geneva, World Health Organization (WHO), 2012b. 13

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