POLITIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA DO ENSINO CARTOGRÁFICO

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1 POLITIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA DO ENSINO CARTOGRÁFICO INTRODUÇÃO Julio Cesar de Brito Coelho Gomes - UERJ/FFP Graduado em Geografia pela FFP/UERJ (julinho_britto@hotmail.com) Ronald Coutinho Santos Mestrando em Geografia pelo PPGG da FFP/UERJ (ronald.coutinho@hotmail.com) Ao entender as transformações do mundo contemporâneo e o papel do ensino de geografia no campo educacional, a partir de um posicionamento contra-hegemônico, este trabalho tem como proposta refletir sobre possíveis metodologias de ensino de cartografia engendradas pelas cartografias voltadas para evidenciar as lutas sociais. Para compreender as tensões produzidas na relação entre novas formas de cartografar e disputas sociais, Renato Emerson dos Santos (2012), empunha o termo ativismos cartográficos, entendendo que os mesmos são formados pela sobreposição de diferentes formas de intervenção no processo: de produção cartográfica, no objeto cartográfico, e no uso da cartografia. Tais ativismosfavorecem a valorização da dimensão política das representações cartográficas. Essa valorização possibilita que entendamos a cartografia enquanto um campo estruturado por e a partir de relações de poder na sociedade. Assim entendemos que toda cartografia tem um lócus de enunciação, e que a cartografia hegemonicamente veiculada nos meios acadêmicos e nos bancos escolares, não é a cartografia que favorece a visibilização dos problemas enfrentados pelos grupos desfavorecidos. Neste sentido almejamos tensionar a cartografia tecnocrática presente hegemonicamente no ensino de geografia, utilizando metodologias alternativas de representação espacial a partir de formas e usos de uma cartografia, que evidencie o saber cartográfico enquanto fator auxiliador no processo de reconhecimento de direitos com vistas à emancipação de sujeitos e/ou comunidades ativas na vida política cotidiana.

2 É através do pensamento focaultiano de que onde há poder, inerentemente há resistência, que no presente ensaio, nos propomos a analisar experiências do que pode ser intitulado de o novo no campo cartográfico, almejando dialogar as mesmas com o ensino de geografia, de modo a tensionar a cartografia hegemonicamente ensinada, que entendemos comopartindo de um lócus de enunciação eurocêntrico. Para tanto é necessário entender que a prática docente, também é um posicionamento político, nesse sentido o professor deve assumir um posicionamento frente a um mundo e uma forma de organização societária onde o conhecimento de forma alguma é atópico. Sendo assim, entendemos que é papel do professor refutar a falácia da neutralidade cientifica apregoada pelo modelo positivista. Entendemos também, a partir de Lacoste (1988) que esse período é marcado por uma dualidade no que diz respeito à episteme geográfica. Nesse sentido, a geografia dos professores, tida como meramente maçante, simplória e enfadonha, se diferencia (ou melhor, dizendo, serve para escamotear) a geografia dos Estados maiores, largamente utilizada pelos grupos hegemônicos no que se refere à construção e manutenção de seu status quo. É o caso dacartografia do marco zero, incitada a partir do mal encontro de 1492, com o intuito da dominação, exploração e subalternização de distintos povos e formas de entendimento da natureza e do cosmos, que ao desembocar na educação básica, acaba consolidando e escamoteando todo o histórico de dominação. O discurso da Modernidade ao instituir um marco zero no conhecimento do mundo, e adentrar na educação, acaba fazendo que qualquer saber cartográfico, diferente do modelo racional cartesiano (eurocêntrico) sejavisto como um saber tribal, místico, sem valor. Desse modo podemos observar que desde sua criação, o ensino de cartografia casou um discurso científico (de pseudo neutralidade), com um discurso político extremamente político (de dominação e hierarquização de territórios e povos), que ajudou a perpetuar uma visão eurocentrada de mundo. Para dar conta de tal fato histórico, podemos nos situar no tempo.

3 SUBALTERNOS À VISTA! : A CARTOGRAFIA DO MARCO ZERO SE INSTALA O ano é 1492, Cristóvão Colombo desembarca em terras nunca d antes pisadas por qualquer europeu ao menos de forma institucional. Subalternos à vista!. O Novo Mundo não é só descoberto, mas sim conquistado leia-se invadido e saqueado. Para essa empreitada é preciso criar de alguma forma a ideia de outro. Mas que outro? Colonizar é intrínseco a criar alteridades. Colonização não só de espaços físicos, territórios, mas sim de um novo padrão de poder mundial, que passa a classificar a diversidade humana em raça. Dessa maneira, podemos chamar o complexo emaranhado de diversas matrizes e diversas formas de hierarquizações de era da Modernidade. No período de expansão européia conhecido como Modernidade, o pesado fardo do homem branco, cristão, heterossexual, europeu, era dominar outras culturas, outros modos de vida, pois nesse período se construía a falácia do universalismo. Ser normal eraser padronizado de acordo com os costumes, as tradições, as crenças, a epistemologia e os saberes provenientes da península européia. Classificar o outro garantia a superioridade, invisibilizar e/ou condenar era necessário. Outras formas de espiritualidade, outras formas de se relacionar com a natureza e com o espaço eram subjugadas a certo encantamento (no sentido místico) e qualquer forma de misticismo fugia dos preceitos cristãos, portanto, deveria ser extirpado, pois, era barbaridade e profanação. De acordo com Santiago Castro Gomez (2005) a separação brutal entre natureza, corpo e mente provenientes do pensamento dito moderno, que se alicerçava nas luzes da razão o ego cogitocartesiano tinha como meta a dominação de povos que não se desligavam da natureza em suas maneiras de se relacionar com a vida e com o cosmos. A evolução do pensamento e dos modos de ser dos seres humanos devia se basear num padrão a rigor europeizado. Para essa epopéia colonial é necessário um projeto, podemos explicitar esse projeto a partir de um extenso emaranhado de conexões que engendram hierarquizações. Nesse amálgama de violências temos a cartografia do marco zero.

4 A instituição que o marco zero traz,em sue gênesis possui uma dimensão biopolítica no sentido foucaltiano no que se refere à dimensão das representações cartográficas. A cartografia européia nesse momento passa a criar não existências. Dessa maneira as populações autóctones não aparecem nas representações cartográficas convencionadas pelo padrão europeu. O período de transbordamento europeu, iniciado pela península ibérica para o resto do globo conta com o luxuoso auxílio das maiores e mais respeitadas escolas de navegação do mundo europeu, até então. A famosa escola de Sagres, tida como o suprasumo do conhecimento cientifico da época. O TRANSBORDAMENTO EUROPEU E A CARTOGRAFIA DOS HEGEMONICOS: O GEÓGRAFO ENQUANTO UM CARTÓGRAFO DO ESPAÇO/TEMPO, PRESTANDO SERVIÇOS À EXPLORAÇÃO Para dar conta de explicar o desenrolar dessa façanha, nos proporemos a fazer um breve histórico do pensamento geográfico/cartográfico e do perfil do geógrafo, da cartografia e suas transformações ao longo do tempo. A história do pensamento geográfico, nos leva diretamente à história das convenções cartográficas e suas diferentes facetas. Convenções essas,criadaspara a imposição tecnocrática e privada de projetos de dominação política, com vistas a garantir o êxito logrado por diversos tipos de empreendimentos que intentavam subjugar territórios e distintas organizações espaciais - que eram engendradas por uma multiplicidade de populações nativas - almejando a exploração de suas riquezas e seus conhecimentos. Assim como as missões catequizadoras e o poderio bélico militar, a geografia, e inevitavelmente o geógrafo, serviram nesse período, antes de qualquer coisa, para concretizar o modelo colonial. Segundo Ruy Moreira, em seu livro: Pensar e ser e Geografia, na antiguidade o que se conhece como geografia era o registro cartográfico de povos e territórios, o geógrafo era um profissional solicitado pelo Estado, por viajantes e comerciantes para

5 informações estratégicas no sentido de orientação dos deslocamentos pelos modos espaciais de vida de cada povo. A geografia e o geógrafo se exprimem através do método e linguagem que combinam no mapa cosmogonia e informações territoriais de cada um dos povos para ações e excursões úteis para suas distintas empreitadas. Na Idade Média, a visão hegemônica da Igreja que levou a cartografia a ser uma visão que enfatiza o imaginário bíblico do mundo enquanto lócus do milagre divino, ou seja, um mundo criado por Deus à sua imagem e semelhança, nesse sentido a geografia é nada mais nada menos do que uma extensão da bíblia e o geógrafo um cartógrafo do fantástico. Na Renascença, período orientado pelo predomínio das luzes da razão, a geografia é uma forma de cosmologia que objetiva e concerne o mundo como um grande sistema matemático-mecânico. Nesse período o geógrafo é um cartógrafo atento ao movimento dos corpos celestes em seus rebatimentos geodésicos sobre a superfície terrestre, trazendo uma visão de mundo natural e dessacralizada. Um aspecto importante desse período é o interstício entre o Renascimento e o Iluminismo, época em que a geografia se duplicava de acordo com determinados interesses hegemônicos. i) O geógrafo volta a ser cartógrafo do fantástico, mas agora com a intencionalidade de mostrar a península européia enquanto lócus eminente da racionalidade, em contraste direto com os povos tidos pelos mesmos como bárbaros e seus povos místicos, nesse sentido a Razão européia deve civilizar e conquistar. Este pensamento se distingue sem se chocar diretamente com outra característica do perfil do geógrafo, que é: ii) Elaborar uma cartografia da precisão, com todo o rigor sistemático tido como necessário para orientar os naturalistas e navegadores que intentaram a seara da desbravar o mundo desconhecido. Nesse período entende-se o geógrafo enquanto misto de viajante e naturalista, com o papel de organizar o mundo exótico segundo a razão européia. Esse período se dá no momento do surgimento do Estado e do colonialismo modernos. Os europeus se determinam enquanto donos e organizadores do mundo com a prerrogativa da

6 racionalidade ocidental. Esse período consolida o imaginário etnocêntrico. A Europa passa a ser cartografada e reconhecida como o centro natural do mundo, haja vista a invenção do planisfério de Mercator em Nesse momento temos representado em cartas a abstração dos continentes e linhas imaginárias, sustentando a plotagem dos rebatimentos celestes na superfície terrestre, com o respaldo de uma intensa matematização da natureza, observa-se também a sucessão dos fusos horários padronizados a partir do fuso inglês. O mapa e o globo terrestre devem unir no olhar geográfico; i) o mundial e o nacional; ii)o fantástico e o real; iii)hibrido e racional; iv) o europeu e o europeizado; v) a metrópole e a colônia, num ato de discurso cosmológico. O geógrafo deve se apropriar e oferecer a cartografia dos 5 mares para a tarefa de vasculhar o novo mundo e na volta permitir a exploração dos dados à disposição do governo para a tarefa de dominar, colonizar e explorar o mundo. O geógrafo tem responsabilidade no processo de afirmação da hegemonia eurocêntrica como natural. O racional precisa expor e levar em escala global a verdadeira civilização. Essa consolidação se dá no século XVIII iluminista (período de ascensão da burguesia e revolução industrial. Esse século pede à geografia e ao geógrafo o rigor da precisão matemática, da localização e da cubagem dos recursos que a economia decreta como prioridade. É necessário para os interesses burgueses, que se naturalize o arranjo calcado nas leis do mercado (das matérias primas e dos bens de consumo). Através dos aportes do geógrafo inglês, John Brian Harley, em seu livro A nova história da cartografia, compreendemos que somente a pouco tempo,a cartografia passou a ser ao menos reconhecida enquanto uma linguagem visual de todas as civilizações e não mais essencialmente européia. Esse atraso no reconhecimento cientifico se dá por distintas questões, mas apesar de distintas, entendemos que todas elas estão ligadas por questões de relações de poder, para a manutenção de um determinado padrão de poder, o moderno-colonial. POR UMA CARTOGRAFIA DOS EXCLUIDOS

7 Como vimos anteriormente, no século XIX, a cartografia passa a ter seus conhecimentos diretamente associados à modernidade e consequentemente a uma visão eurocêntrica do que pode ou não ser considerado saber científico, e consequentemente o que pode ser considerado um mapa. Nesse período os mapas são vistos, a partir de uma visão etapista do processo evolutivo cartográfico, ou seja, eles passam a ser entendidos como um registro progressivo da evolução da humanidade. Assim os registros que não levam em conta as etapas que deveriam ser seguidas para alcançar a objetividade deixam de ser considerados mapas pelos especialistas. No geral, esse processo faz com que representações de outras culturas sejam tidas como primitivas em relação asculturas ocidentais, pois carecem de orientação, das escalas regulares e dos elementos da geometria euclidiana, elementos típicos dos mapas modernos europeus. Essa visão não reconhece a multiplicidade de formas da representação do espaço e os distintos saberes para a validação dos mesmos na cultura humana geral. A cartografia respeitada se torna aquela que pode ser interpretada por especialistas eruditos. Por outro lado, partimos do principio que os mapas são uma forma de saber, um conhecimento oriundo de distintas matrizes de racionalidade. São eles utilizados para as mais diversas atividades e finalidades. Outro aspecto importante do entendimento sobre os saberes cartográficos oriundos dos excluidosé o fato deles serem utilizados como meios de resistência de povos colonizados à tentativa de apropriações de suas culturas e de seus territórios. Esse aspecto é fundamental para entender a necessidade de se ensinar uma politização contra-hegemônicas nos bancos escolares. Essa nova cartografia permite a resistência e o vislumbre de emancipações políticas incitados pelos povos subordinados. O avanço reflexivo, oriundo do esforço da reflexão e observação das contraposições de inúmeras formas de poder, nos faz entender e desacreditar que exista a supremacia natural do sistema de representações numéricas do mundo. Devemos ter a nitidez de que nem as mais modernas e avançadas técnicas de representação espacial

8 estão em um limbo fora das disputas de poder e intencionalidades. A tecnologia LandSat e as representações dos povos astecas são de fato constructos sociais! A cartografia moderna, portanto é fruto de um padrão de poder, que busca dominar culturas, povos e saberes em escala global, ela é uma forma de saber poder associada às principais transformações produzidas na história das sociedades. Este tipo de cartografia criada e utilizada pelos humanos, é a cartografia ensinada nos bancos escolares desde o século XIX, quando a cartografia passou a ser ensinada na educação básica. Tratamos dessa explanação do histórico geográfico/cartográfico, para dar maior nitidez a nossa proposta neste trabalho. ATIVISMOS CARTOGRÁFICOS: POR UM ENSINO DE CARTOGRAFIA QUE AUXILIE NA CONSTRUÇÃO DE UM SABER POSICIONAL CONTRA- HEGEMÔNICO Dentre as múltiplas formas de controle docente laboral, entendemos a forte presença do papel do livro didático, no adestramento de professores e alunos. Como mais um instrumento difusor de epistemologias oriundas da Europa, o livro didático carrega em seu cerne, forte influencia europeizada em sua empreitada colonial, perpetuada pela colonialidade, como nos diz Aníbal Quijano, esta empreitada se traduz na invisibilização de outros saberes, com vistas à subalternização e dominação dos mesmos. Dessa forma, entendemos o livro didático como propulsor no campo escolar de racismo, machismo, e uma gama de outras violências, onde o conteúdo da cartografia participa de modo transversal ao longo de todo livro de geografia. Essas cartografias hegemonicamente presentes nos livros didáticos serão tensionadas a partir de uma miríade de experiências 1, chamadas por Santos (2007) de ativismos cartográficos, um total de 38 experiências, que dialogam ou não com o 1 Como enfoque metodológico de analise, utilizaremos um quadro construído e organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Relações Raciais e Movimentos Sociais (NEGRAM), a partir do projeto de pesquisa Cartografagens da Ação e dos Conflitos Sociais: Analise Comparativa de Observações e Representações do Espaço-Tempo do Fazer Político - coordenado pelo professor Renato Emerson dos Santos.

9 campo educacional, mas que, servem como forma de inspiração, para politizar a cartografia em sala de aula. Entendemos que a cartografia escolar hegemonicamente ensinada, serve para invisibilizar (os conflitos sociais) e alienar (os possíveis usos políticos), não dialogando com a realidade dos alunos e não os inculcando formas de compreensão do mundo sensível que leve-os ao exercício de um saber posicional. A construção do que Santos 2011, chama de saber posicional se faz de modo vital para o esforço de implementação de formas contra-hegemônicas de ensino que dialoguem com as forças de transformação da sociedade.se posicionar é conhecer e tomar posição perante o mundo, isto é fundamental para o sujeito em seu reconhecimento enquanto agente ativo na transformação da sociedade e do espaço. De acordo com Santos (2007), a geografia é um conjunto de saberes que constituem referenciais posicionais de sujeitos. Nesse sentido a geografia engendra formas de posicionamento dos sujeitos mediante o mundo e a sociedade. Desse modo a geografia, por meio de determinados conceitos que incitam à formulação de raciocínios centrados no espaço (Lacoste 1988), orienta referenciais posicionais(santos, 2007). Ainda dialogando com Santos, entendemos que se posicionar é conhecer e tomar posição, saber sobre o mundo e sua posição no espaço, nas múltiplas escalas das relações sociais, para a partir disto, tomar posição e se apresentar para agir, também nas múltiplas escalas de ação do sujeito ativo na vida política. Entendemos, portanto, que mesmo ao se acreditar não tomando posição, se reconhecendo num estado de posição neutro no sentido político, o sujeito está fatalmente assumindo a manutenção do status quo construído pelas elites. Na busca por um ensino de cartografia que auxilie na construção de um saber posicional contra-hegemônicotraremos o Projeto Cartografia da Ação: Compreendendo o Território de São Gonçalo e as Experiências na Escola como umas das possibilidades de mudança no ensino de cartografia. Esse foi um projeto realizado em escolas de São Gonçalo no Rio de Janeiro, foi uma experiência que a partir de uma prática participativa buscou aguçar a capacidade de mobilização nos alunos, gerando interesse da sociedade civil para assuntos públicos.

10 Portanto uma prática participativa no ambiente escolar que busca não apenas reforçar os conteúdos cartográficos, como posicionamento latitudinal ou longitudinal, ou apenas as convenções cartográficas, a intencionalidade da prática é tentar despertar o interesse dos alunos para assuntos que dizem respeito aos espaços públicos, ligados diretamente à gestão do território. Esse projeto propõe a leitura espacial da ação social, a partir das teorias sociológicas da ação. Valoriza-se o ato e o gesto cotidiano, espontâneo, desorganizado, como matriz de leitura dos conflitos sociais.a metodologia utilizada nessa experiência é bem especifica, pois ela utiliza um jornal local, no caso o jornal O São Gonçalo. No campo da cartografia social, essa experiência se propõe a ser um espaço para o compartilhamento de informações importantes para construção do pensamento cooperativo, onde as características metodológicas que envolvem a prática da cartografia participativa são uma pequena demonstração da capacidade de aplicação da cartografia em práticas pedagógicas. Ao visitar o endereço ( fica explícito que a intenção de trabalhar com um jornal local é trazer para o debate os fatos que ocorrem no município, envolvendo diretamente o dia-dia, o cotidiano dos envolvidos no processo dessa formação. A participação de diversos alunos na produção cartográfica tem como elemento principal, a incorporação de elementos sociais que devem ser representados espacialmente. O tensionamento surge de forma espontânea no ambiente escolar, pois muitas das representações cartográficas encontradas nos mapas oficiais não têm nenhuma relação com o dia-dia dos alunos, na maioria dos casos os alunos não compreendem por quais motivos os lugares que eles freqüentamnão estão representados em um mapa oficial, com escala municipal por exemplo. A quebra desse estranhamento dos alunos com os mapas ocorre no momento em que eles podem de alguma maneira grafar sua posição (posição no sentido de um hábito, um lugar freqüentado, um trajeto percorrido diariamente) espaços que são comuns ao seu exercício de vivência no território, essa pratica traz um novo prisma de visão do

11 aluno enquanto cidadão, familiarizando-o com a representação cartográfica que eleconstrói e analisa, num exercício dialético muitas vezes inconsciente, porém de grande valia no seu processo de participação de sua própria aprendizagem. Trazer para o ensino de cartografia o âmbito da participação, em certa escada rompe com as práticas hegemônicas, haja vista que o controle do processo de cartografar sempre foi fetichizado pelos que se julgam os verdadeiros detentores do conhecimento espacial, os especialistas. Porém, as metodologias participativas em sí não são suficientes para o que entendemos como uma politização contra-hegemônica do ensino, elas precisam ser posicionadas, precisam revelar contradições. É preciso despertar a reflexão de a quem serve a cartografia que está sendo feita. A quem serve a cartografia tradicional. Quais os seus possíveis usos, e quais a sua importância. PARA NÃO CONCLUIR Durante o presente ensaio, assumirmos uma posição crítica ao padrão estrutural de poder, pois entendemos que trabalhar a partir dos ativismos cartográficos é um riquíssimo recurso, para criar um saber socialmente referenciado, onde os diversos atores sociais consigam mais que saber suas posições no mundo, tomar posições e engendrar formas de modifica-lo. Dessa forma, mostramos que toda cartografia é politizada, mas entendemos que somente a politização através de um viés contra-hegemônico pode de fato modificar o status quo presente em nossa sociedade.ao levarmos o debate para o ensino de cartografia, buscamos superar uma visão restritiva que associa o saber/mapa válido, a aqueles que através dos cálculos matemáticos e buscam na exatidão na representação espacial. Nesse processo, mostramos que um ensino através dos ativismos cartográficos serve para levar ao sujeito/aluno, um cabedal de reflexão que o auxilie em seu processo de tomada de consciência enquanto sujeito ativo na construção social do espaço. Contundo, cabe salientar que essa disputa instaurada do campo cartográfico abarca uma miríade de debates, que envolvem para além do ensino cartográfico, a questão da

12 estética, as novas tecnologias, as apropriações dos diversos grupos sociais, e outras coisas. Não obstante, o presente ensaio buscou contribuir nesse debate, ao mostramos que os processos e usos cartográficos que dialogam com a realidade dos sujeitos, auxiliam no exercício dos mesmos da percepção e apreensão de sua posição no espaço, e ajudam na criação de uma educação de fato emancipatória. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciênciassociais, violencia epistémica e o problema da invenção do outro. En libro:a colonialidade do saber: eurocentrismo e ciênciassociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. setembro pp HARLEY, John Bryan. A nova história da cartografia. Correio da Unesco LACOSTE, Yves. A Geografia isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. PAPIRUS, MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em Geografia. São Paulo: Contexto, 2007 (188 páginas). QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. En libro:a colonialidade do saber: eurocentrismo e ciênciassociais. Perspectivas latinoamericanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. setembro pp SANTOS, Renato Emerson. Cartografias e Lutas Sociais: Nota Sobre uma Relação que se Fortalece Cartografagens da Ação e dos Conflitos Sociais: análise comparativa de observações e representações do espaço-tempo do fazer político. Rio de Janeiro: FAPERJ/UERJ,Relatório de pesquisa, 2010.

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