Educação para a Cidadania

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1 Educação para a Cidadania Documento orientador/programa para a Oferta Complementar

2 1 - Temas transversais e linhas orientadoras Educação para a Cidadania A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela sociedade. O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa atitude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social. Enquanto processo educativo, a educação para a cidadania visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo. A escola constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade. Sendo estes temas transversais à sociedade, a sua inserção no currículo requer uma abordagem transversal, tanto nas áreas disciplinares e disciplinas como em atividades e projetos, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, de acordo com os princípios definidos no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. Subjacente a esta conceção educativa, está uma visão integradora das diversas áreas do saber que também uma vivência de escola, coerente e sistemática, alargada ao contexto em que esta se insere. A abordagem curricular da educação para a cidadania pode assumir formas diversas, consoante as dinâmicas adotadas pelas escolas no âmbito da sua autonomia, nomeadamente através do desenvolvimento de projetos e atividades da sua iniciativa, em parceria com as famílias e entidades que intervêm neste âmbito, no quadro da relação entre a escola e a comunidade. Não sendo imposta como uma disciplina obrigatória, é dada às escolas a possibilidade de decidir da sua oferta como disciplina autónoma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Deste modo, a educação para a cidadania pode ser desenvolvida em função das necessidades e problemas específicos da comunidade educativa, em articulação e em resposta a objetivos definidos em cada projeto educativo de agrupamento de escola ou escola não agrupada. Atendendo à importância que o Ministério da Educação e Ciência reconhece a esta área curricular, têm vindo a ser produzidos, em colaboração com outros organismos e instituições públicas e com diversos parceiros da sociedade civil, documentos que se poderão constituir como referenciais na abordagem das diferentes dimensões de cidadania. Os referenciais e outros documentos orientadores não constituem guias ou programas prescritivos, mas instrumentos de apoio que, no âmbito da autonomia de cada estabelecimento de ensino, podem ser utilizados e adaptados em função das opções a definir em cada contexto, enquadrando as práticas a desenvolver. As diversas dimensões da educação para a cidadania são já objeto de trabalho em muitas escolas, quer transversalmente, quer através de ofertas curriculares específicas e de projetos. As dimensões para as quais já foram elaborados ou estão em elaboração documentos orientadores para as escolas são, nomeadamente:

3 A Educação Rodoviária, que se assume como um processo de formação ao longo da vida que envolve toda a sociedade com a finalidade de promover comportamentos cívicos e mudar hábitos sociais, de forma a reduzir a sinistralidade rodoviária e assim contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações. A Educação para o Desenvolvimento, que visa a consciencialização e a compreensão das causas dos problemas do desenvolvimento e das desigualdades a nível local e mundial, num contexto de interdependência e globalização, com a finalidade de promover o direito e o dever de todas as pessoas e de todos os povos a participarem e contribuírem para um desenvolvimento integral e sustentável. A Educação para a Igualdade de Género, que visa a promoção da igualdade de direitos e deveres das alunas e dos alunos, através de uma educação livre de preconceitos e de estereótipos de género, de forma a garantir as mesmas oportunidades educativas e opções profissionais e sociais. Este processo configura-se a partir de uma progressiva tomada de consciência da realidade vivida por alunas e alunos, tendo em conta a sua evolução histórica, na perspetiva de uma alteração de atitudes e comportamentos. A Educação para os Direitos Humanos, que está intimamente ligada à educação para a cidadania democrática, incidindo especialmente sobre o espectro alargado dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, enquanto a educação para a cidadania democrática se centra, essencialmente, nos direitos e nas responsabilidades democráticos e na participação ativa nas esferas cívica, política, social, económica, jurídica e cultural da sociedade. A Educação Financeira, que permite aos jovens a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades fundamentais para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas finanças pessoais, habilitando-os como consumidores, e concretamente como consumidores de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto das famílias. A Educação para a Segurança e Defesa Nacional, que pretende evidenciar o contributo específico dos órgãos e estruturas de defesa para a afirmação e preservação dos direitos e liberdades civis, bem como a natureza e finalidades da sua atividade em tempo de paz, e ainda contribuir para a defesa da identidade nacional e para o reforço da matriz histórica de Portugal, nomeadamente como forma de consciencializar a importância do património cultural, no quadro da tradição universal de interdependência e solidariedade entre os povos do Mundo. A promoção do Voluntariado, que visa o envolvimento das crianças e dos jovens em atividades desta natureza, permitindo, de uma forma ativa e tão cedo quanto possível, a compreensão que a defesa de valores fundamentais como o da solidariedade, da entreajuda e do trabalho, contribui para aumentar a qualidade de vida e para impulsionar o desenvolvimento harmonioso da sociedade. A criação de uma cultura educacional baseada na defesa destes mesmos valores reforça a importância do voluntariado como meio de promoção da coesão social. 3

4 A Educação Ambiental/Desenvolvimento Sustentável, que pretende promover um processo de consciencialização ambiental, de promoção de valores, de mudança de atitudes e de comportamentos face ao ambiente, de forma a preparar os alunos para o exercício de uma cidadania consciente, dinâmica e informada face às problemáticas ambientais atuais. Neste contexto, é importante que os alunos aprendam a utilizar o conhecimento para interpretar e avaliar a realidade envolvente, para formular e debater argumentos, para sustentar posições e opções, capacidades fundamentais para a participação ativa na tomada de decisões fundamentadas no mundo atual. A Dimensão Europeia da Educação, que contribui para formação e envolvimento dos alunos no projeto de construção europeia, incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos seus direitos e deveres, fortalecendo assim a identidade e os valores europeus. Pretende-se promover um melhor conhecimento da Europa e das suas instituições, nomeadamente da União Europeia e do Conselho da Europa, do património cultural e natural da Europa e dos problemas com que se defronta a Europa contemporânea. A Educação para os Media, que pretende incentivar os alunos a utilizar e decifrar os meios de comunicação, nomeadamente o acesso e utilização das tecnologias de informação e comunicação, visando a adoção de comportamentos e atitudes adequados a uma utilização crítica e segura da Internet e das redes sociais. A Educação para a Saúde e a Sexualidade, que pretende dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental. A escola deve providenciar informações rigorosas relacionadas com a proteção da saúde e a prevenção do risco, nomeadamente na área da sexualidade, da violência, do comportamento alimentar, do consumo de substâncias, do sedentarismo e dos acidentes em contexto escolar e doméstico. A Educação para o Empreendedorismo, que visa promover a aquisição de conhecimentos, capacidades e atitudes que incentivem e proporcionem o desenvolvimento de ideias, de iniciativas e de projetos, no sentido de criar, inovar ou proceder a mudanças na área de atuação de cada um perante os desafios que a sociedade coloca. A Educação do Consumidor, que pretende disponibilizar informação que sustente opções individuais de escolha mais criteriosas, contribuindo para comportamentos solidários e responsáveis do aluno enquanto consumidor, no contexto do sistema socioeconómico e cultural onde se articulam os direitos do indivíduo e as suas responsabilidades face ao desenvolvimento sustentável e ao bem comum. A Educação Intercultural, que pretende promover o reconhecimento e a valorização da diversidade como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade das sociedades atuais. Pretende-se desenvolver a capacidade de comunicar e incentivar a interação social, criadora de identidades e de sentido de pertença comum à humanidade. 4

5 2 - Processos orientadores da organização da escola e transversais a todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. Competências dos alunos a desenvolver ao longo dos Ensinos Básico e Secundário: 1. Descentração e empatia Identifica diferentes pontos de vista Reconhece e considera opiniões e sentimentos alheios Entende e coloca-se na perspectiva do outro Interage com os outros, estabelecendo relacionamentos construtivos Coopera com os outros na prossecução de objectivos comuns. 2. Pensamento crítico e criativo Distingue factos de opiniões e interpretações Pesquisa e utiliza informação relevante, avaliando a sua fiabilidade e referindo as fontes Revela capacidade de criar e inovar Analisa criticamente situações sociais e o seu próprio desempenho Ajuíza sobre o que é justo ou injusto em diferentes situações. 3. Comunicação e argumentação Expressa opiniões, ideias e factos Argumenta e debate as suas ideias e as dos outros Usa adequadamente a expressão oral e escrita para estruturar o pensamento e comunicar Lê, interpreta e produz mensagens numa variedade de meios e suportes Reconhece e usa formas de tratamento interpessoal e institucional conforme os contextos sociais e culturais. 4. Participação Reconhece que pode influenciar os processos de decisão, individual e colectivamente, através de várias formas de participação Participa nas decisões que dizem respeito a si ou aos seus contextos de vida Demonstra interesse pelos outros e pelo bem comum Utiliza regras do debate democrático e instrumentos de decisão democrática Participa democraticamente, designadamente em representação de outros ou sendo por eles representado Participa em experiências de intercâmbio cultural, de trabalho na escola e de serviço comunitário e reflecte sobre elas, tomando consciência das aprendizagens daí decorrentes. 5

6 3 - Aprendizagens esperadas: A. Direitos e responsabilidades A1. Respeita e defende os direitos fundamentais consagrados nos principais documentos relativos aos direitos humanos (DUDH, CDC, CEDH). A2. Tem consciência de que os direitos humanos são uma construção permanente e aberta para a qual pode contribuir. A3. Recusa qualquer discriminação baseada, designadamente, na ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual 3, incapacidades e idade. A4. Participa na construção colectiva de regras, e/ou na sua mudança, orientada por princípios de justiça e equidade. A5. Observa, no seu quotidiano, leis e regras, assumindo responsabilidades consoante os níveis de decisão. A6. Defende o património colectivo e o bem-estar comum. A7. Problematiza questões relativas ao trabalho, lazer, consumo e gestão das finanças pessoais e da comunidade. B. Democracia, processos e instituições B1. Compreende e valoriza os princípios fundamentais de um Estado de direito democrático. B2. Conhece leis, órgãos e instituições fundamentais consagradas na Constituição da República Portuguesa, no sistema das Nações Unidas e na União Europeia. B3. Conhece a história de construção da democracia em Portugal. B4. Compreende a importância de instâncias de regulação a nível local, regional, nacional, internacional, nomeadamente europeu e sabe recorrer elas quando necessário. B5. Intervém em processos de decisão democrática a vários níveis, de forma informada e consciente. B6. Compreende a importância e o papel dos media e das novas tecnologias em Democracia. B7. Reconhece processos e tentativas de manipulação e propaganda. B8. Valoriza e defende a pluralidade de opiniões e de saberes e as instituições que a promovem. B9. Compreende o papel fiscalizador das instituições e dos cidadãos na avaliação da qualidade da democracia. C. Identidades e diversidades C1. Assume e exprime a sua identidade pessoal, cultural e social. C2. Valoriza a diversidade cultural da sociedade portuguesa contemporânea. C3. Situa Portugal nas suas relações com a Europa, os países de Língua Oficial Portuguesa e o Mundo. C4. Respeita e defende a língua e o património cultural português. C5. Utiliza diferentes estratégias de colaboração com os outros, de resolução positiva de conflitos e de procura de consensos. C6. Coopera e é solidário com os outros. C7. Reconhece os efeitos das desigualdades sociais e económicas na qualidade da democracia. 6

7 D. Interdependência e mundialização D1. Demonstra interesse pelas questões que afectam os outros e o mundo. D2. Compreende o significado da mundialização e os seus efeitos em termos do conceito e exercício da cidadania. D3. Adquire uma compreensão dos outros e de si através do contacto directo ou indirecto com outros povos e culturas. D4. Entende processos de equilíbrio, cooperação e coesão social no mundo e a situação de Portugal nesse contexto. D5. Intervém na resolução de situações do seu quotidiano que tenham em vista a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável nas suas diferentes dimensões. 4 - Perfil de saída No final do 1º ciclo a criança deve ser capaz de: 1. Saber que todos têm direitos e deveres para com os próximos e para com as gerações futuras (ambiente, património natural e cultural ). 2. Colocar-se na pele de outrem, sabendo escutar, compreender e respeitar as perspectivas de outros. 3. Compreender a necessidade de regras e do seu cumprimento. 4. Participar no estabelecimento de regras ou na sua mudança. 5. Estabelecer, cumprir acordos e compromissos e assumir as suas responsabilidades. 6. Representar outros e fazer-se representar por outrem. 7. Utilizar formas de decisão democrática, designadamente o voto. 8. Respeitar os colegas independentemente de diferenças de capacidade, género, cultura, religião, língua e outras. 9. Reconhecer formas de discriminação e propor vias de as superar. 10. Colaborar, trabalhar em grupo e participar em actividades colectivas da turma ou da escola. 11. Colaborar na resolução de conflitos de forma positiva. 12. Interessar-se pelos problemas do mundo exterior à escola, mundo próximo e distante. 13. Conhecer algumas datas e acontecimentos marcantes da história do país. 14. Identificar e reproduzir os símbolos da identidade nacional e europeia. 15. Conhecer e saber recorrer a instituições públicas da comunidade. 16. Compreender que as mensagens transmitidas pelos media* podem influenciar comportamentos, designadamente as de natureza publicitária. 17. Produzir mensagens mediáticas de sensibilização para identificação e resolução de problemas. 18. Analisar o seu próprio comportamento face ao consumo de media*. 19. Conhecer riscos associados à utilização dos media*, nomeadamente relacionados com a salvaguarda da privacidade e confidencialidade de informações pessoais, e conhecer formas de os prevenir. 20. Respeitar os espaços da comunidade e cuidar dos espaços físicos e dos equipamentos da escola. 21. Conhecer manifestações do património cultural (lendas, histórias, danças e canções para crianças ). 22. Adoptar hábitos de higiene e alimentação equilibrada. 23. Priorizar necessidades e desejos em função dos recursos existentes. 7

8 No final do 2º ciclo, para além das aprendizagens efectivadas no 1º ciclo, o aluno deve ser capaz de: 1. Conhecer a existência de textos fundamentais relativos aos direitos humanos, designadamente a Convenção dos Direitos da Criança. 2. Participar em debates, respeitando as regras do debate democrático, fundamentando as suas opiniões e respeitando as dos outros. 3. Analisar criticamente o seu desempenho, relativamente às regras estabelecidas. 4. Analisar e propor regras adequadas ao contexto. 5. Assumir direitos e responsabilidades cívicas na turma e na escola. 6. Procurar atingir consensos em contexto de representação. 7. Reconhecer e apreciar a fundamental semelhança de todos os seres humanos e a sua diversidade. 8. Reconhecer e recusar situações de discriminação. 9. Reconhecer a existência de estereótipos e suas possíveis consequências negativas. 10. Resistir a pressões em situações discriminatórias 11. Trabalhar em equipa e envolver-se em actividades colectivas, reflectindo sobre questões que lhes estejam associadas. 12. Resolver conflitos de forma positiva e agir face à agressão. 13. Identificar e compreender situações de desigualdade socioeconómica entre diversas regiões do mundo. 14. Utilizar e dar sentido a marcos cronológicos significativos da história de Portugal, designadamente ligados à construção da Democracia. 15. Compreender o conceito de República soberana e identificar os princípios em que assenta. 16. Saber quais as principais instituições democráticas do Estado português. 17. Interpretar mensagens mediáticas, compreendendo como os media* podem influenciar modos de ver a realidade e precavendo-se contra riscos de manipulação. 18. Perceber como os diferentes media* informam e formam a opinião dos cidadãos e assumir o papel de produtores. 19. Fazer escolhas de consumo mediático em função de critérios de que tem consciência. 20. Tomar medidas de prevenção relativamente aos riscos associados à utilização dos media*. 21. Respeitar e cuidar do património colectivo da escola e da comunidade. 22. Desenvolver hábitos de consumo e de criação de bens e produtos culturais. 23. Valorizar comportamentos de vida saudável, compreendendo suas consequências positivas e negativas. 24. Gerir as finanças pessoais e participar na gestão financeira de iniciativas e projectos. 8

9 No final do 3º ciclo, para além das aprendizagens anteriores, o aluno deve ser capaz de: 1. Conhecer os principais documentos relativos aos direitos humanos (versões simplificadas) e reflectir sobre os seus princípios fundamentais. 2. Perceber que os direitos humanos são uma construção que se pode completar e actualizar e as dificuldades que se colocam à sua adopção. 3. Questionar as suas opiniões e pontos de vista por confronto com outros. 4. Analisar e propor regras e comportamentos tendo em conta princípios de justiça e equidade. 5. Assumir os direitos e deveres que lhe competem no contexto da família, da escola e da comunidade. 6. Participar na gestão executiva e pedagógica da escola. 7. Colaborar em projectos e dinâmicas que promovam o convívio e a compreensão intercultural. 8. Contribuir para identificar soluções face a fenómenos de discriminação ou de estereotipia. 9. Resistir à pressão de outros, recusando participar em acções que infrinjam os seus direitos ou de outros. 10. Valorizar o voluntariado e o associativismo como forma de organização dos indivíduos em torno de objectivos comuns. 11. Cooperar para prevenir, resolver e mediar conflitos. 12. Conhecer projectos de cooperação internacional que visem a melhoria das condições de vida das populações e dos cidadãos. 13. Identificar processos de construção da Democracia em Portugal e no Mundo. 14. Compreender como se concretizam e articulam os vários territórios de cidadania (local, nacional, regional e global). 15. Perceber a importância da Constituição da República Portuguesa. 16. Conhecer as principais instituições democráticas da União Europeia. 17. Saber como reclamar quando os seus direitos de cidadania são lesados. 18. Avaliar criticamente mensagens mediáticas, compreendendo o seu carácter construído e tomando consciência das opções subjacentes (de quem produz e de quem recebe). 19. Identificar formas como os media* podem influenciar a nossa imagem do mundo e da vida política e como nós podemos intervir de modo a influenciálos, nomeadamente através da produção de mensagens. 20. Gerir equilibradamente o seu consumo de media*. 21.Reconhecer e recusar situações de abuso mediático (cyberbullying e outras) e compreender suas implicações jurídicas. 22. Conhecer e contribuir para a defesa do património colectivo. 23. Contribuir para a preservação, consumo e criação de bens e produtos culturais. 24. Analisar os bens e produtos culturais tendo em conta a sua dimensão histórica. 25. Compreender que comportamentos de risco podem comprometer seu projecto de vida pessoal e social. 26. Tomar decisões esclarecidas sobre consumo ou poupança. 9

10 5 - Estratégias O trabalho do professor em torno da promoção da cidadania, como já foi referido, assume um duplo enfoque: * na componente de ensino, relativa às aprendizagens a promover, mais estruturada e orientada para determinadas metas; * na componente de socialização, inerente à vida no espaço escolar, às relações entre os actores e às diversas formas de comunicação, de participação e de articulação da vida diária na escola, que ocorrem nos espaços e tempos de aprendizagem formal e informal. Por este motivo, a promoção da aprendizagem da cidadania passa, não apenas pela aquisição do conjunto de saberes, capacidades e atitudes que lhe estão associados, mas igualmente por viver a cidadania. Os processos de ensino associados a esta perspectiva serão aqueles que promovem e permitem a progressiva intervenção do aluno, individualmente e em grupo, contextualizada ao seu grau de maturidade e nível de ensino. A utilização de pedagogias centradas na aprendizagem, com enfoque na qualidade do desempenho do aluno, e a utilização de condições e situações estimulantes do ponto de vista intelectual (como a descoberta guiada, a resolução de problemas ou experiencias de serviço comunitário, o ensino entre pares ou a aprendizagem cooperativa) são estratégias que, entre outras, podem facilitar ao aluno a atribuição de significado às aprendizagens de cidadania e uma consequente apropriação. 6 - Avaliação A disciplina de oferta complementar nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, está sujeita à avaliação sumativa, numa escala de 1 a 5, conforme o n.º 3 do art.º 26 do Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. Critérios de Avaliação: Domínio Conhecimentos/Capacidades Parâmetros - Conhecimento dos princípios de cidadania; - Investigação/reflexão sobre os temas tratados; - Produção de trabalhos; - Participação nas atividades da turma. Atitudes/Comportamentos e Valores - Pontualidade; - Responsabilidade; - Empenho; - Autonomia; - Cumprimento das regras; - Relação com colegas, professores e funcionários. 10

11 Nível Perfil 1 O aluno manifestou total desinteresse pelas atividades propostas. Recusou-se a participar nas atividades desenvolvidas, não demonstrando qualquer sentido de responsabilidade. Não cumpriu as regras estabelecidas. Não revelou respeito pelos outros. Não demonstrou espírito de turma. 2 O aluno manifestou desinteresse pelas atividades propostas. Não revelou conhecimento face às temáticas desenvolvidas. Não participou, nem mostrou possuir autonomia, nem sentido de responsabilidade. Não cumpriu as regras estabelecidas. Não revelou respeito pelos outros. Apresentou muitas dificuldades em se integrar no espírito da turma. 3 O aluno manifestou algum interesse pelas atividades propostas. Revelou algum conhecimento face às temáticas desenvolvidas. Participou e mostrou ter alguma autonomia e algum sentido de responsabilidade. Cumpriu as regras estabelecidas. Revelou algum respeito pelos outros. Integrou-se no espírito da turma. 4 O aluno manifestou interesse pelas atividades propostas. Revelou um conhecimento esclarecido face às temáticas desenvolvidas. Participou ativamente, demonstrou autonomia e responsabilidade. Cumpriu as regras estabelecidas. Revelou respeitar os outros, integrando-se no espírito da turma. 5 O aluno manifestou bastante interesse pelas atividades propostas. Revelou um conhecimento bastante esclarecido face às temáticas desenvolvidas. Participou ativamente e com bastante autonomia e responsabilidade. Cumpriu dinamicamente as regras estabelecidas. Revelou respeitar os outros, integrandose com entusiasmo no espírito da turma. * O termo media engloba os media tradicionais (imprensa, rádio, televisão, ) e os novos media (sítios, blogues, redes sociais, telemóveis, ) 11

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