SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM NA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
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- Rita Alvarenga Filipe
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1 SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM NA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Marisa da Silva Dias 1 marisadias@fc.bauru.br Michelle C.M. Di Flora Oliveira 2 mmdiflora@gmail.com RESUMO Este texto refere-se a um projeto de pesquisa em andamento fundamentado na perspectiva históricocultural em ensino de matemática cujo objetivo inclui elaboração e discussão de proposta para o ensino de matemática nas séries Iniciais da Educação Fundamental da Rede Municipal de uma cidade do interior de São Paulo. O ponto de partida é a construção de uma Caixa Matemática como recurso material para estratégias de ensino. A metodologia engloba uma seleção criteriosa de materiais e pesquisa bibliográfica relacionando as propostas do PNAIC à prática docente, incluindo histórias virtuais tendo como base as atividades orientadoras de ensino, estimulando o desenvolvimento para ações intencionais e concretas de aprendizagem nos conceitos de educação matemática. Palavras-chave: Ludicidade; atividade orientadora de ensino; ensino da Matemática. 1 INTRODUÇÃO No decorrer do ano de 2013, o Governo Federal representado pelo MEC 3 criou o PNAIC 4, programa este disposto a eliminar o analfabetismo das crianças até os oito anos de idade e em conjunto com seus pressupostos um grande número de docentes dispostos a participarem da proposta do Governo em propiciar aos mesmos uma formação continuada de qualidade para que pudessem se apropriar de suas teorias pedagógicas, principalmente porque neste fascículo seria também contemplado a alfabetização matemática, em conjunto com o uso de jogos nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Nunca foi muito comum os estudos sobre 1 Doutora em Educação pela USP. Proª. Drª da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP/Bauru 2 Mestranda da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP Bauru 3 Ministério da Educação e Cultura 4 Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa 1
2 alfabetização matemática, o que sempre fora visto como primordial dentro das escolas, principalmente nas séries iniciais, foi uma maior preocupação pela língua materna. Por este motivo, o tema preterido para a realização desta pesquisa é a compreensão do lúdico no processo de ensino aprendizagem das séries iniciais do Ensino Fundamental. Desde meados do século XIX, Friderich Froebel, já defendia a utilização de jogos e brincadeiras na escola, nos jardins de infância, dentro ou fora da sala de aula, com a finalidade explícita de ensinar. Na educação infantil, o papel principal da criança é o jogo protagonizado, conforme apresenta Elkonin (2009, p.80): Com o jogo protagonizado, começa também um novo período do desenvolvimento da criança, o qual pode ser justificadamente denominado de período dos jogos protagonizados e recebeu na moderna psicologia infantil e na pedagogia o nome de período de desenvolvimento pré-escolar. Garantir esse espaço para as crianças, requer do docente uma prática pedagógica intencional. A criança participa ativamente de todo o seu processo de aprendizagem, desde o seu nascimento e o aprimora, construindo ativamente a sua história, ou seja, constituindo-se enquanto ser humano dentro de uma sociedade. O período da infância é visto como a fase mais importante desse desenvolvimento, como o momento no qual ocorrem os principais e mais determinantes processos de desenvolvimento. (NASCIMENTO; ARAÚJO; MIGUEIS, 2010, p.113). Nesta fase, as funções psíquicas superiores necessitam ser criadas e desenvolvidas, porque tudo o que lhes será apresentado e proposto intencionalmente pelo docente, irá se tornar permanente para sua aprendizagem, desenvolvimento e também em formar a sua personalidade. Na prática pedagógica, nota-se que o jogo propicia a construção de conhecimentos novos, e que por meio dele podemos aprofundar um conteúdo já trabalhado, ou ainda, revisar conceitos já aprendidos, servindo como um momento de avaliação processual do docente e de autoavaliação por parte do estudante Mas para tal processo ocorrer, o simples ato de jogar na sala de aula, característico de uma metodologia ativa do docente, necessita contemplar a compreensão de que jogar pode favorecer a aprendizagem, e que para tanto, o 2
3 docente precisa compreender que o seu papel é fundamental e primordial, que deve ser intencional para que a criança se aproprie de conhecimentos novos. Sem a intervenção pedagógica dele, corre-se o risco de se utilizar o jogo sem explorar seus aspectos educativos, perdendo grande parte de sua potencialidade. Além, de aprender de uma forma mais dinâmica e prazerosa o jogo pode aproximar a criança dos conceitos matemáticos, e possibilitar às crianças a agilidade no pensamento para desenvolver estratégias, desenvoltura na capacidade de organização, análise criteriosa, reflexão e argumentação, ou seja, o desenvolvimento psíquico. O jogo colabora também para o aprendizado de outras atitudes e condutas sociais tais como: aprender a ganhar e perder (ou aprender a lidar); aprender a trabalhar em equipe, respeitar regras, entre outras. Mediante o exposto, este projeto visa contribuir com instrumentos materiais e teóricos a docentes capazes de colaborar com sua prática pedagógica a fim de superar a ideia de que o jogo não serve como meio para ensinar porque não o relaciona com seus objetivos educacionais específicos. 2 CONSTITUINDO A PROBLEMÁTICA DE PESQUISA: MATERIAL PEDAGÓGICO O presente trabalho iniciou-se por meio de pesquisa bibliográfica relacionada às propostas do PNAIC à prática em sala de aula. No decorrer de 2014, no curso de formação continua aos docentes da rede pública municipal de Bauru, estimulou-se o desenvolvimento para ações concretas de aprendizagem de educação matemática baseadas no estudo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, onde ocorreram encontros relacionados e embasados em alguns conceitos da área de matemática que contemplam números, operações, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação. A realização desses encontros privilegiou além da pesquisa bibliográfica, a seleção criteriosa dos jogos a serem utilizados com os estudantes, mediante uma programação que considerou os objetivos e conteúdos apresentados no planejamento das escolas, o tipo de jogo a ser utilizado em determinadas séries 3
4 como estratégia de ensino (de expressão, raciocínio, regras e outros) e seus objetivos e valores esperados. As atividades aqui citadas foram realizadas em uma turma do 1º ano, ciclo inicial de alfabetização, período da manhã, escola esta da rede municipal de ensino. As atividades estiveram voltadas principalmente para avaliar a eficácia da utilização dos jogos em uma sala de aula sendo aplicado de forma lúdica no processo de alfabetização matemática para as crianças em idade de cinco e seis anos aproximadamente. No decorrer das aulas, a docente utiliza muitos jogos e materiais que ficam dispostos na estante localizada em sua sala de aula e que servem de suporte para suas aulas dentre os quais alguns aqui citados: jogo da memória, bingo, quebracabeças, tampinhas de garrafas, palitos e canudos coloridos para contagem, fichas numeradas, dados com formatos diferentes, fichas escalonadas, dinheirinho de papel, imitação de moedas, fitas métricas, calculadoras e relógio; ou seja, procura-se deixar às vistas das crianças objetos que tenham algum relacionamento com numerais ou que se faz uso deles como auxiliar para o ensino de números, tais como, por exemplo, as coleções para contagem. Além desses materiais, no armário da sala há trinta caixas de leite encapadas, sendo quinze na cor vermelha e 15 na cor azul, para representar meninos e meninas, que são utilizados para trabalhar os conceitos: mais, menos, igual, quanto a mais, quanto a menos entre outros no eixo tratamento de informação. Iniciou-se as atividades lúdicas apresentando às crianças alguns jogos e canções divertidas, para que elas pudessem começar a desenvolver agilidade, atenção, concentração, lateralidade e o seguimento de regras. Em seguida, o foco principal foi o respeito às regras, a cooperação e o trabalho em equipe. Após as crianças se familiarizarem com a utilização dos jogos e o seguimento às regras, deuse início ao trabalho, utilizando o jogo como um recurso didático. Cabe ressaltar aqui que o conceito de atividade lúdica se diferencia do conceito de ludicidade. A atividade lúdica é externa ao indivíduo e pode ser observada e descrita por outra pessoa enquanto é realizada. Pode se dar em grupo ou individualmente, apresentando variações do seu formato, determinadas por 4
5 gosto, preferências, cultura, regras pré-estabelecidas por uma instituição ou por quem a realiza. Porém, a vivência lúdica, ou ludicidade, é interna ao indivíduo. É o estado interno que se processa enquanto o indivíduo realiza uma atividade lúdica. A atividade lúdica, como expressão externa, só será lúdica internamente se propiciar ao sujeito a sensação de plenitude, prazer, alegria. (BACELAR, 2009, p.29-30, grifo do autor). O primeiro jogo utilizado foi o boliche com o objetivo de iniciar a contagem, buscando assim incentivar também as crianças a trabalharem em equipe. No momento seguinte, o foco utilizado foi o jogo com objetivos matemáticos, como o tradicional bingo, para trabalhar a identificação de signos numéricos. O recurso didático que mais atraiu atenção foi o jogo confeccionado pela professora para trabalhar o eixo tratamento de informação, o qual após uma pesquisa entre os estudantes, fora intitulado de jogo do empilha da tia onde foram utilizadas várias embalagens de leite, encapadas com papel dobradura nas cores azul e vermelho para representar quantidade de meninos de meninas. Com esse jogo pudemos dar início aos conceitos de correspondência, comparação, classificação, sequênciação e seriação, todos eles descritos por Lorenzato (2013, p.9), que afirma: faz-se imprescindível incluir no primeiro ano escolar o tratamento dos sensos espacial, de medida e numérico. Além de todo esse trabalho com os jogos foi realizado com a turma uma iniciação ao calendário, onde cada dia um estudante melhor escolhido titulado como ajudante do dia, organiza oralmente com a professora a sequência do dia da semana, do mês, o ano, o dia e as características do tempo, formando um painel. Aos poucos esses conceitos passam a ser compreendidos por eles e, desta forma, observa-se ações que indicam esse processo de situarem-se no tempo e espaço. Para introduzir o conceito de sequênciação, trabalhamos uma história virtual A festa de Pirulito, o palhaço aflito, através da atividade orientadora de ensino (AOE) 5 como descreve Moura (2010), que objetiva a aproximação entre o conhecimento científico e o sujeito, sendo necessário negociar significados para que resulte numa resolução coletiva de uma situação-problema. Nesta situação desencadeadora de aprendizagem, as crianças junto com a professora construíram uma maquete, o circo é o local onde se passa a história e com as coleções, as 5 Utilizaremos a sigla AOE quando nos referimos às Atividades Orientadoras de Ensino. 5
6 crianças foram instigadas a contar sequencialmente, adicionando quantidades e aos poucos introduzir o conceito da adição. A AOE é orientadora, pois cabe ao professor refletir sobre o processo de ensino/aprendizagem e propor os rumos a serem tomados, como define o autor: A atividade é orientadora no sentido que é construída na inter-relação professor e estudante e está relacionada à reflexão do professor que, durante todo o processo, sente necessidade de reorganizar suas ações por meio da contínua avaliação que realiza sobre a coincidência ou não entre os resultados atingidos por suas ações e os objetivos propostos (MOURA, 2010, p.101) Para esta atividade, ficou claro que não faz sentido apenas recitar sequencialmente os numerais todos os dias, como algo repetitivo e desconexo da realidade. Por isso, defendemos que toda a atividade deve ser estabelecida por meio de condições que respeitem sempre a atividade principal da criança. Diante do exposto, dentre os procedimentos metodológicos da pesquisa, inclui-se uma análise de informações que caracterizem a relação do uso de jogos e materiais com o ensino e a aprendizagem, a partir das ações realizadas no PNAIC, principalmente aquelas ligadas ao desenvolvimento de conceitos matemáticos. Com isso, buscar-se-á dialogar com a literatura disponível sobre o assunto. 3. Reflexões: a ludicidade e a organização do ensino Este trabalho tem como temática a relação da prática docente com o uso de certos recursos didáticos, bem como o processo de desenvolvimento de pensamento relacionado à ludicidade, com estudantes das séries iniciais. Nessa perspectiva, é possível colaborar com o docente para discutir e analisar a própria prática, suas concepções acerca do conceito de ludicidade, a relevância do uso de certos materiais para aprendizagem do estudante, as implicações na organização do ensino. O lúdico, concebido pela referida teoria [que veem no lúdico o elemento central da educação, especialmente na educação infantil], como sinônimo 6
7 de prazer, como uma forma de exercício de máxima liberdade pela criança, como um momento de livre expressão, desvinculado das coerções da sociedade, possui uma raiz pedagógica nas teorias educacionais espontaneístas e nas concepções de infância como natureza infantil. A defesa do lúdico como elemento central no processo educativo representa de uma maneira mais global a concepção de que quanto menor a intervenção pedagógica no processo de formação da criança, mais livre ela será como indivíduo. (NASCIMENTO; ARAÚJO; MIGUÉIS, 2010, p.126) Cabe aqui refletir sobre a dinâmica a ser desenvolvida nas salas de aula, a metodologia de ensino, aplicada na construção de conceitos matemáticos pelos estudantes, nesse ambiente educacional, a fim de observar e perceber em que medida essas condições interferem nas relações sociais, sobretudo, no que diz respeito aos conflitos que muitos docentes possuem acerca de como resolver tais problemas em conjunto com processos lúdicos. Nas atividades citadas no item anterior, as crianças possuem um papel dinâmico, já que brincar faz parte da sua atividade principal nesta fase. Aprendem por meio da observação e também da reprodução por imitação, pois na imitação aparente ela vivencia situações protagonizadas. Ao jogar entre si, as crianças aprendem uma série de conceitos em grupos e descobrem suas próprias capacidades, testando situações reais de vida, de forma lúdica, em movimento real da sua vida. Silva (2008) descreve a importância da relação das crianças em idade pré-escolar com o jogo protagonizado quando diz que o jogo: É antes de tudo para criança um lugar de construção de relações sociais e de compreensão possível com instrumentos físicos e psicológicos que possui da realidade que a cerca, onde ela pode dominar dentro das capacidades as situações por ela vivenciadas e construí-las e reconstruí-las sob novas bases, de qualidade superior tanto para ela individualmente, como socialmente. (SILVA, 2008, p.48) Na educação, os jogos podem ser um meio para a adaptação e integração da criança com o ambiente, além de servirem como recurso para alcançar objetivos específicos. Assim, ao recorrer ao uso dos jogos, o professor provavelmente motivará seus estudantes, permitindo que estes participem ativamente do processo de ensino-aprendizagem, incorporando atitudes e valores à sua formação. Quando o docente tem como intencionalidade de sua aula que seu estudante aprenda um determinado conceito através do jogo, após contextualizar e observar os mesmos, é perceptível notar o quanto a atividade é mobilizadora e verificar que 7
8 esta não é uma ação qualquer, mas sim é a atividade principal da criança. Moura (2002), ao analisar o jogo enquanto atividade principal da criança afirma que: Os elementos da atividade estão presentes [no jogo] [...], pois ao ter necessidades de dar significado ao mundo que ele sente e observa para satisfazer as suas necessidades integrativas, age sobre os objetos, define estratégias de ação e avalia o resultado atingido pela comprovação dos seus atos na reação que provoca no meio ou nos sujeitos com quem se relaciona. (2002, p.15) O uso do jogo não deve ser considerado como uma atividade isolada, e sim uma atividade dentro de uma sequência didática definida na qual estão presentes os objetivos educacionais. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para o desenvolvimento da referida pesquisa irá ser analisado os materiais do PNAIC (BRASIL, 2012, 2014a, 2014b), relatos de professores que participaram desse programa, enfocando o uso de jogos e materiais para a organização de suas aulas, bem como seus resultados. Tal análise permitirá compreender ações de ensino que favoreçam ou não ao desenvolvimento de conceitos matemáticos pelo estudante. Com isso, estudos sobre motivação, atividade de estudo, atividade de ensino, desenvolvimento do pensamento, apropriação de conhecimentos e organização do ensino (MOURA, 2010) far-se-ão necessários, a fim não só de compreender, mas aperfeiçoar a relação do uso de jogos com finalidade pedagógica. Considerando o papel do educador como mediador deste processo educacional é importante ter sempre a compreensão de sua intencionalidade ao que se pretende ensinar ao seu estudante. O norteador para a elaboração, a organização, o uso e a análise de jogos e materiais será o referencial curricular nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998). 8
9 REFERÊNCIAS BACELAR, Vera Lúcia da Encarnação. Ludicidade e Educação Infantil. Salvador: EDUFBA, BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, v. BRASIL, Secretaria da Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: ludicidade na sala de aula. Ano 01, unidade 04. Brasília, MEC/SEB, BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Construção do Sistema de Numeração Decimal. MEC/SEB. Brasília: MEC, SEB, 2014a. 88p. Vol. 3 BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática. MEC/SEB. Brasília: MEC, SEB, 2014b. ELKONIN, Daniil B. Psicologia do Jogo. São Paulo: Editora WMF, LOPES, Maria da Glória. Jogos na Educação: Criar, fazer, jogar. 2. ed. Revista São Paulo: Cortez, LORENZATO, Sérgio. Que matemática ensinar no primeiro dos nove anos do Ensino Fundamental? In: CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL, 17, 2009, Campinas. Anais. Campinas: ALB, Disponível em: E_2698.pdf. Acesso em: 25 fev MOURA, Manoel Oriosvaldo de. A atividade pedagógica na teoria históricocultural. Brasília: Liber, Matemática na Infância. Texto apresentado no I Fórum de Educação Matemática. São João Madeira, Portugal: In: Silva, Silem Santos. Matemática na Infância: uma construção, diferentes Olhares p., Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de São Carlos, NASCIMENTO, C. P.; ARAÚJO, E. S.; MIGUEIS, M. R. O Conteúdo e a Estrutura da Atividade de Ensino na Educação Infantil: o Papel do Jogo. In: MOURA, M.O. A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural. Brasília: Líber,
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