TRABALHO DOCENTE: UMA CATEGORIA ONTOLÓGICA RESUMO
|
|
- Leila Leveck Coimbra
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 TRABALHO DOCENTE: UMA CATEGORIA ONTOLÓGICA José Luís Vieira de Almeida 1 RESUMO O objetivo geral do trabalho que permitiu a elaboração deste texto é compreender as mediações que se estabelecem entre docentes e estudantes como constituintes do trabalho docente. Trata-se de um trabalho de cunho teórico e bibliográfico. Discute-se, em primeiro lugar, o trabalho compreendendo-o como uma mediação. Em seguida, examina-se a mediação com base nas filosofias de Hegel, Marx, Lukács e Mészáros, portanto, numa perspectiva dialética. Inicia-se o exame da categoria em Hegel que a desenvolveu, passandose, em seguida, a discuti-la em Marx que a compreendeu na perspectiva da Ontologia do Ser Social. Os outros autores a abordaram visando a análise do referencial marxista. Na segunda parte do texto, aborda-se a mediação como categoria ontológica e como referência para compreender o trabalho docente. Conclui-se o texto discutindo-se as possibilidades de desenvolvimento dessa perspectiva teórica como práxis na sala de aula e destacando-se a necessidade de compreender a categoria trabalho docente como uma mediação ontológica. Palavras-chave: Trabalho docente; mediação; ontologia do ser social. INTRODUÇÃO Neste texto, discute-se, em primeiro lugar, o trabalho, compreendendo-o como uma mediação. Em seguida, examina-se a mediação com base nas filosofias de Hegel por meio do texto de Garaudy (1983), Marx por meio dos escritos Lefebvre (1979 e 1983). Examinam-se também as formulações de Lukács (1979 e 1982) e Mészáros (1981). Inicia-se a discussão da categoria em Hegel que a desenvolveu, passando-se, em seguida, a discuti-la em Marx que a compreendeu na perspectiva da Ontologia do Ser Social. Os outros autores a abordaram visando a análise do referencial marxista. Na segunda parte do texto, aborda-se a mediação como categoria ontológica e como referência para compreender o trabalho docente. Conclui-se o texto discutindo-se as possibilidades de desenvolvimento dessa perspectiva teórica como práxis na sala de aula e destacando-se a necessidade de compreender a categoria trabalho docente como uma mediação ontológica. 1 Departamento de Educação IBILCE Universidade Estadual Paulista São José do Rio Preto SP. E mail: joseluisv@terra.com.br
2 2 Como o enfoque apresentado neste texto não é usual na área da educação, considerase importante mostrar as diferenças entre uma abordagem epistemológica e uma abordagem ontológica. A epistemologia tem por base a relação entre o sujeito cognoscente e o objeto a conhecer-se. Já a Ontologia do Ser Social está fundada na relação entre dois ou mais seres sociais que, no caso da prática educativa, buscam ensinar ou aprender. Em uma relação ontológica, eles não podem ensinar e aprender ao mesmo tempo, porque nessa perspectiva não se desenvolve a tensão dialética que é vital na Ontologia do Ser Social. A diferença principal entre a epistemologia e esta Ontologia será explicada quando a categoria mediação for discutida. Antes de iniciar-se a discussão, é necessário esclarecer que para Marx a epistemologia, a ontologia e a lógica têm igual peso, ou seja, uma não é mais importante ou mais fundamental que as outras. Por isso, o que se pretende neste texto é, somente, evidenciar o caráter ontológico da relação educativa, sem, por isso, minimizar a importância da lógica e da epistemologia. A MEDIAÇÃO O uso do vocábulo mediação tem sido freqüente entre os pesquisadores do campo da educação no nosso país, e esta freqüência é diretamente proporcional à imprecisão dos sentidos que ele assume. A palavra mediação pode se referir ao termo médio de uma relação entre termos eqüidistantes, ou à ligação entre dois termos distintos, ou ainda à passagem de um termo a outro. Ela pode também dizer respeito à harmonização de conflitos entre partes ou interesses antagônicos. Fala-se, por exemplo, no papel do professor enquanto mediador da relação ensino-aprendizagem, ou do caráter mediador presente na relação entre o conhecimento sistematizado pelas ciências naturais ou humanas e aquele que o aluno desenvolve no seu cotidiano. Assim, atribui-se à mediação, o dever ou a possibilidade de igualar os termos (ensino e aprendizagem ou conhecimento sistemático e experiência cotidiana, ou ainda professor e aluno), dissolvendo as diferenças entre eles. A mediação é geralmente considerada como o produto de uma relação entre dois termos opostos que, por meio dela, podem ser homogeneizados, e esta homogeneização implica equilíbrio entre ambos e assim, eles deixam de ser opostos. Quando se compreende a mediação como o resultado, como um produto, a necessária relação entre dois termos se reduz à soma de ambos, o que resulta na sua anulação mútua, levando-os ao ponto de equilíbrio. Esta idéia concebe a mediação como o resultado da aproximação entre dois termos que,
3 3 embora distintos no início, quando totalmente separados, tendem a igualar-se à medida que se aproximam. A mediação é uma categoria filosófica que alcança o seu pleno desenvolvimento em Hegel e, portanto, ela é dialética e não pode ser entendida fora da perspectiva deste método de análise. Cabe então advertir, desde logo, que a mediação não pode ser considerada como um produto, pois esta noção não tem lugar na dialética; ela aceita apenas a idéia de processo, que se pauta nas concepções de força e de movimento. O termo mediação, na filosofia de Hegel, diz respeito à relação entre o imediato e o mediato. Ela é, portanto, uma força negativa que une o imediato ao mediato e, por isso, também os separa e os distingue. Apesar de propiciar a passagem de um termo a outro, pela superação do imediato no mediato, ela não é apenas uma simples via de ligação, uma ponte entre os dois pólos, ela é um dos termos da relação responsável por viabilizá-la. A mediação permite, por meio da negação, que o imediato seja superado no mediato sem que o primeiro seja anulado ou suprimido pelo segundo, ao contrário, o imediato está presente no mediato, e este está presente naquele. O mediato não supera o imediato, quem o faz é a mediação, assim, a força inerente à superação não se manifesta nos pólos da relação, o imediato e o mediato, ela é uma propriedade da mediação. Conforme Garaudy (1983), a superação do imediato ocorre na mediação; o mediato é, então, o estado que dela resulta. A superação se viabiliza só quando coisas ou estados distintos estabelecem relações entre si, mas elas devem ser de mediação, que é uma relação qualitativa fundada na força e caracterizada pela negatividade e pelo reflexo. Quando se trata da superação, se deve ter claro que ela sempre se refere a uma contradição. Por isso, se a superação ocorre na mediação, a contradição também se manifesta nela. Assim, não se pode buscá-las nas coisas, mas nas relações de mediação que elas mantêm entre si. A passagem de uma coisa a outra ou de um estado a outro por meio da superação não suprime a coisa ou o estado superados, ao contrário, os incorpora a aqueles que os superaram. Eles não são suprimidos, porque também contribuem no processo de superação. A mediação na qual ocorre a superação não é unilateral nem excludente, busca a totalidade e, assim, combate a unilateralidade da parte sem exclui-la do todo e, ao mesmo tempo, sem diluí-la nele. Até aqui, a mediação foi discutida como superação do imediato no mediato. O acento nesta lógica permite o entendimento das categorias do método dialético que fundamentam a mediação: o movimento, a força e a negatividade. Cabe agora discuti-la como categoria
4 4 ontológica pelo exame de algumas das suas expressões possíveis, a sua dinâmica, e como ela ocorre. A mediação é uma categoria ontológica fundada na Ontologia do Ser Social e só pode ser compreendida como tal porque, ela é a responsável pela humanização do ser humano. Essa afirmação se esclarece quando se compreende que o radical onthos é o mesmo que Ser. Assim, ontologia é a teoria do Ser. Ela é distinta da epistemologia, porque esta é a teoria do conhecimento. Os limites deste texto permitem explicar apenas a principal diferença entre as duas. O Ser é concreto e, por isso, não pode ser dividido; o conhecimento, por outro lado, é abstrato e, por isso, precisa ser dividido para ser compreendido. A relação ontológica, baseada na Ontologia do Ser Social, se estabelece entre a natureza como Ser, portanto concreta (total), e o Ser Humano concreto (total). Ela pode estabelecer-se também entre os seres humanos. A relação epistemológica, ao contrário, só pode ser estabelecida entre o sujeito cognoscente e o objeto do conhecimento. Este objeto deve, necessariamente, ser uma pequena parte do todo, portanto ele resulta de uma abstração 2. A epistemologia é fundamental na produção do conhecimento, pois ele só pode ser produzido por meio das relações epistemológicas. Em outros termos, não há como produzir conhecimento a partir da ontologia, mesmo quando se trata da Ontologia do Ser Social. Feita essa distinção, pode-se agora retomar o exame da mediação como categoria ontológica, tomando-se como ponto de partida a sua compreensão no pensamento marxiano. Talvez o modo mais adequado para explicar a mediação seja aquele usado por Marx: A fome é fome, mas a fome que se satisfaz com carne cozida, que se come com faca e garfo, é uma fome muito distinta da que devora carne crua, com unhas e dentes. (MARX, Introdução de 1857 apud LUKÁCS, 1979, p. 68). Assim, a fome animal está no plano do imediato, no qual vivem todos os seres vivos; já a fome humana é mediata, porque satisfeita com base em mediações: o tempero e o cozimento da carne, o garfo e a faca. Além disso, foi preciso acender o fogo e arrumar a mesa. A fome humana quando é sentida também é imediata, mas não é satisfeita nesse plano. Ainda com base na explicação de Marx, pode-se reiterar que apenas os seres humanos são capazes de mediar. 2 Sobre a relação dialética entre o abstrato e o concreto consultar: Kosik, k. Dialética do Concreto. Tradução de Célia Neves e Alderico Turibio, 2. ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.(Coleção rumos da cultura moderna, v. 26).
5 5 A mediação em Marx pode expressar-se no trabalho e na práxis. Nessa perspectiva, o trabalho é o resultado da tensão dialética entre a natureza imediata e o ser humano que é mediato. Por meio desta tensão, o ser humano supera a natureza quando a transforma. O trabalho é a categoria central do pensamento de Marx não apenas porque ele constitui a base material dos modos de produção e o autor examinou, em profundidade, o modo de produção capitalista, mas, sobretudo, porque esta categoria é a base da Ontologia do Ser Social. O fundamento desta ontologia é a humanização do ser humano. Esta afirmação seria redundante caso a humanidade fosse compreenda como inata a ele. A humanidade é decorrente do processo de humanização que é histórico. Assim o ser humano pode tanto humanizar-se como desumanizar-se. Para a Ontologia do Ser Social, o trabalho, quando não alienado, promove a humanização do ser humano porque o distingue da natureza ao torná-lo capaz de transformá-la. Como já se afirmou, a mediação tem por base o movimento e a negatividade. Assim, no trabalho que é movimento (relação dialética entre o ser humano e a natureza), o ser humano nega a natureza, e a natureza nega o ser humano. Nesse processo, tanto a natureza quanto o ser humano são superados pelo trabalho. É importante ressaltar que, do ponto de vista da dialética marxiana o ser humano nunca deixa de ser natural, pois ele exprime a sua natureza humana. A práxis é também uma relação ontológica desenvolvida por Marx. Ela expressa a tensão entre a Prática e a Teoria. A tensão entre a primeira imediata e a segunda mediata gera a práxis que supera a ambas. É importante esclarecer que a mediação supera o imediato e o mediato presentes na relação, mas esta superação se dá no plano do mediato, um outro estado mediato, que é diferente daquele primeiro. Em outros termos, na relação de mediação, o mediato modifica o imediato, contudo também é modificado por ele. Por isso, os dois são superados, ainda que essa superação ocorra no mediato. Outro modo de compreender as relações de mediação é aquele apresentado por Lukács (1982). Para ele, a mediação funda-se em três categorias: a generalidade, a particularidade e a singularidade. O ser humano estabelece vínculos tanto com a natureza, quanto com a sociedade por meio da relação dialética que se desenvolve entre seu ser singular, que não se assemelha a nenhum outro, e o seu ser geral, que se identifica com os outros seres humanos na vida em sociedade e com a espécie, bem como com todos os seres vivos na natureza. Assim, o ser humano é, ao mesmo tempo, portador de uma singularidade, que o distingue de todos os outros seres, e de uma generalidade que o torna um ser semelhante
6 6 a qualquer outro: a relação dialética entre a diferença (singular) e a semelhança (geral) viabiliza a inserção do ser humano na natureza e na sociedade. Por isso, a singularidade e a generalidade, embora sejam estados do Ser, devem ser compreendidas no seu movimento de negação recíproca. O singular nega o geral, mas está presente nele e, por outro lado, a generalidade nega a singularidade, porém só se realiza por meio dela. A negação recíproca entre a singularidade e a generalidade é a particularidade; ela é o movimento que relaciona o singular com o geral. A particularidade estabelece a mediação entre o singular e o geral; ela é responsável pela relação dos dois termos. Este movimento faz com que tanto a generalidade como a singularidade não sejam fixas; portanto, elas devem ser compreendidas como processos que tendem à generalização e à singularização, respectivamente. Assim, não se pode alcançar a generalidade ou a singularidade, pois cada generalidade alcançada deve ser superada por uma outra que a contém. O mesmo ocorre com a singularidade; ela também deve ser entendida na perspectiva da superação. Para Mészáros op cit., a mediação do homem com a natureza e os outros homens se configura como automediação: A relação entre o homem e a natureza é automediadora num duplo sentido. Primeiro, porque é a natureza que propicia a mediação entre si mesma e o homem; segundo, porque a própria atividade mediadora é apenas um atributo do homem, localizado numa parte específica da natureza. Assim, na atividade produtiva, sob o primeiro desses dois aspectos ontológicos, a natureza faz a mediação entre si mesma e a natureza; e, sob o segundo aspecto ontológico - em virtude do fato de ser a atividade produtiva inerentemente social - o homem faz a mediação entre si mesmo e os demais homens. (MÉSZÁROS, 1981, p ) A automediação, de acordo com essa formulação, não exclui o homem da natureza, mas o distingue dela. Ele está localizado numa parte específica da natureza. Essa condição permite ao homem interferir nela. Nesse sentido, a natureza se auto-transforma, na medida em que o homem, agente da transformação, está inserido nela. É a natureza quem propicia a mediação entre si mesma e o homem, em primeiro lugar porque o homem é também natureza e em segundo lugar porque ela oferece as condições para que o ser humano a modifique. Por exemplo, o solo pode ser cultivado, o curso dos rios pode ser alterado, e os diamantes podem
7 7 ser lapidados. Esse é o primeiro dos sentidos da automediação destacados por Mészáros, (op cit) o segundo diz respeito à mediação entre o homem e os outros homens que só se realiza por meio da atividade produtiva enquanto o modo pelo qual o ser humano transforma a natureza. Como os homens não se separam da natureza, as relações entre eles não podem se desenvolver fora dela. Por isso, na automediação se enfatiza o caráter ontológico da mediação. Dessa forma, demarca-se o cunho ontológico do trabalho docente. A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO DOCENTE O segundo sentido da automediação, de acordo com Mészáros (op cit), é aquele que interessa quando se trata da discussão do trabalho docente na perspectiva da Ontologia do Ser Social. O trabalho desenvolvido pelo professor se expressa na relação entre ele e o aluno na aula. Em outras palavras, esta automediação só ocorre num contexto específico que é a aula. Embora o trabalho docente não se reduza à aula, é nela que se exprime o seu caráter ontológico. É na aula, e somente nela, que se estabelece a relação ontológica entre dois ou mais seres sociais que buscam ensinar ou aprender. Em uma relação ontológica, que é, necessariamente, dialética, eles não podem ensinar e aprender nem ao mesmo tempo nem de forma recíproca, porque desta maneira a tensão entre os dois pólos da relação de mediação professor e alunos não pode desenvolver-se. Assim, para essa ontologia, o professor ensina e o aluno aprende. Isto ocorre porque o primeiro deve, necessariamente, estar no plano do mediato e o segundo no plano do imediato. Cabe esclarecer que o imediato não é mais pobre nem inferior ao mediato, portanto, o mediato não é mais rico, melhor ou superior ao imediato; eles são estados distintos e opostos entre si. Dessa forma, as relações entre os estudantes e o professor não podem ser hierárquicas, nem de dominação por um lado ou de subordinação por outro. Elas devem pautar-se pelo esforço de mediação que não é nem automática nem espontânea. O que ocorre nas relações de mediação é que, como a tensão entre os pólos da relação é dinâmica, ora predomina um ora o outro. Assim, na relação estudantes professor ora se evidencia a expressão do primeiro ora a do segundo. Cabe principalmente ao professor propiciar a expressão dos estudantes por meio da mediação. É preciso assinalar que, nessa concepção de mediação, professor e alunos serão sempre opostos entre si, porém não antagônicos. Por serem opostos, não há harmonia entre eles e, desse modo, não se pode esperar que desse confronto resulte um estado de equilíbrio. O esforço do professor, que está ou deveria estar, no plano do mediato, é o de trazer os estudantes para esse plano. Por outro lado, os estudantes,
8 8 que quase sempre estão confortáveis no imediato, tentam trazer o professor para este campo. Neste jogo de forças, no qual ora os conflitos são velados ora são explícitos, é que se dá a mediação. Deste modo, os professores que valorizam as experiências cotidianas dos alunos e estimulam a sua reprodução, em nome das possibilidades da ocorrência de mediações, eliminam a dialeticidade da relação entre o imediato e o mediato, produzindo, assim, o efeito inverso, ou seja, dificultam ou impedem o desenvolvimento de mediações. Cabe esclarecer que, para ensinar, o professor não pode ignorar o cotidiano dos estudantes, pois o ensino torna-se efetivo somente pela contraposição do conhecimento que ele pretende veicular a esse cotidiano. Mas, o professor não pode apropriar-se das vivências cotidianas dos estudantes, pois ele não é, e jamais poderá ser, um deles. Ao contrário disso, o docente deve empenhar-se por estabelecer as diferenças entre o conhecimento a ser difundido e as experiências cotidianas dos estudantes: quando enfatiza as diferenças entre os dois termos, o professor aborda as relações entre eles. Por outro lado, os estudantes aprendem quando relacionam, por meio da oposição, suas experiências cotidianas com os tópicos do conhecimento já sistematizado pela humanidade que lhes são apresentados pelo docente. Este conhecimento modifica a sua vida cotidiana, mas não a suprime, ao contrário, a fortalece, na medida em que permite que ela seja pensada e, dessa forma, articulada às experiências que a humanidade vem sistematizando no decorrer da história. Quanto maior esta articulação, maiores são as possibilidades de mediação entre os dois pólos. Isso explica porque se enfatizou a idéia de que o trabalho docente como automediação só pode ocorrer na aula. Em outros termos, a aula não pode reproduzir o cotidiano dos alunos, ao contrário, deve negá-lo para que o seu cunho imediato seja superado. Cabe esclarecer que a aula compreende a mediação do professor com os alunos e vice-versa, ou seja, os alunos também medeiam com o professor sendo que nos dois casos, ocorre a superação do imediato cotidiano dos alunos no mediato conhecimento produzido pela humanidade que é selecionado, organizado e exposto pelo professor. O modo de exposição pode variar, mas, ela é fundamental para que ocorra a superação do imediato no mediato. Esta superação só é possível quando os estudantes têm a liberdade de confrontar as experiências cotidianas com o conhecimento sistematizado nas ciências e na filosofia. Este confronto torna-se mais explícito quando o aluno medeia com o professor, porém, esta mediação só ocorre quando o professor a estimula por meio das mediações que estabelece com os alunos. Quando o professor não se dispõe a desenvolver mediações ou não sabe como fazê-lo, os alunos não aprendem porque não podem, sozinhos, confrontar o seu cotidiano com
9 9 o conhecimento. Ressalta-se que esta impossibilidade não é restrita aos alunos ela é inerente ao ser humano. O fato de as categorias da Ontologia do Ser Social serem pouco usadas para explicar tanto o trabalho docente, não retira dele o seu cunho ontológico porque ele humaniza o ser humano. Caso isto não ocorre, não houve trabalho docente. CONCLUSÃO Neste texto, discutiu-se o fundamento ontológico do trabalho docente, com base na Ontologia do Ser Social, por meio da categoria mediação. A adoção dessa perspectiva teórica é possível porque a mediação é uma categoria de análise capaz tanto de explicar quanto de apresentar alternativas metodológicas para as práticas educativas, especialmente, quando se trata da atuação do professor na sua relação com o aluno. Espera-se que este texto tenha mostrado as possibilidades do trabalho docente, quando compreendido ontológica e dialeticamente, no sentido de oferecer aos professores, alternativas de como relacionar-se com os estudantes respeitando a sua experiência cotidiana sem, contudo, atribuir a ela a possibilidade de fazer com que o estudante aprenda. O estudante só aprende por meio do confronto das suas experiências cotidianas com o conhecimento sistematizado pela humanidade. Este confronto, que é uma mediação, só pode ser organizado e estimulado pelo professor. Ele é quem inicia o processo de mediação. Em suma, neste texto, sustenta-se que as mediações que se estabelecem entre docentes e estudantes constituem o trabalho docente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GARAUDY, R.. Para conhecer o pensamento de Hegel. ([Trad. Suely Bastos) Porto Alegre: L&PM, KOSIK, K. Dialética do Concreto. (Trad.Célia Neves e Alderico Turibio, 2. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, LEFEBVRE, H. Sociologia de Marx. (Trad. Carlos Roberto Alves Dias) Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1979.
10 10 LEFEBVRE, H. La presencia y la ausencia. (Trad. Fondo Nacional de Cultura) México: Fondo Nacional de Cultura, LUKÁCS, G. Ontologia do Ser Social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx. (Trad. Carlos Nelson Coutinho) São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, LUKÁCS, G.. Estética I. (Trad. Manuel Sacristán) México: Grijalbo, MÉSZÁROS, I. Marx: a teoria da alienação. (Trad. Waltensir Dutra) Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
OS FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA DIDÁTICA: A MEDIAÇÃO
03142 OS FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA DIDÁTICA: A MEDIAÇÃO José Luís Vieira de Almeida Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Resumo Este texto enfoca a mediação na perspectiva da
anped 25ª reunião anual
A MEDIAÇÃO COMO FUNDAMENTO DA DIDÁTICA José Luís Vieira de Almeida (UNINOVE) Introdução Este texto enfoca a mediação na perspectiva da ontologia do ser social e também como categoria central nas atividades
AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL
AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação
Santomé (1998) explica que a denominação
CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover
como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa
1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste
A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO
A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO Maria Edna Bertoldo UFAL edna_bertoldo@hotmail.com Mário André Pacifico UFAL macp_crvg@hotmail.com RESUMO O objetivo desse artigo é analisar
ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA
ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA JOÃO ZANARDINI UNIOESTE - CASCAVEL PEDAGOGIA POR QUÊ UMA PREOCUPAÇÃO COM A PEDAGOGIA?
O ensino e a aprendizagem na sala de aula numa perspectiva dialética
O ensino e a aprendizagem na sala de aula numa perspectiva dialética José Luis Vieira de Almeida Universidade Estadual Paulista, Campus de São José do Rio Preto joseluisv@terra.com.br Teresa Maria Grubisich
RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1.
RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. PAULO EDUARDO DIAS TADDEI1; PROFESSORA Drª. CONCEIÇÃO PALUDO2 1Universidade
UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE
UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE Francielly Rauber da Silva 1 RESUMO: O principal objetivo desse estudo é uma maior aproximação de análise da categoria
Currículo Integrado: Os desafios do PROEJA Componentes curriculares do processo ensino aprendizagem
1 Currículo Integrado: Os desafios do PROEJA Componentes curriculares do processo ensino aprendizagem Edaguimar O. Viriato - UNIOESTE Mônica Ribeiro da Silva UFPR O Programa Nacional de Integração da Educação
APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro
APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro Resumo Neste texto, discute-se o estágio em docência desenvolvido em cursos
Jacques Therrien, UFC/UECE
Jacques Therrien, UFC/UECE ALGUNS PRINCÍPIOS QUE FUNDAMENTAM PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EDUCAR: É O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E DE RECONSTRUÇÃO CRIATIVA DE SI E DO MUNDO SOCIAL ONDE CONVIVEMOS É
CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR CURRÍCULO PROJETO DE FORMAÇÃO CULTURAL PARA A NAÇÃO. QUEM DOMINA O CURRÍCULO ESCOLAR, DOMINA A NAÇÃO (FOUCAULT) PROCESSO DE CONTRUÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO
A PRÁXIS CONSTRUTIVISTA PIAGETIANA E SUA INFLUÊNCIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE EDUCAÇÃO. da Paraíba UFPB/PPGE
A PRÁXIS CONSTRUTIVISTA PIAGETIANA E SUA INFLUÊNCIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE EDUCAÇÃO Maria Aparecida Rosa de Andrade 1 Profª. Drª Maria Das Graças de Almeida Baptista 2 ² Resumo: O presente artigo tem
1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).
Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar
A mercadoria. Estudo da primeira seção do primeiro capítulo de O Capital
A mercadoria Estudo da primeira seção do primeiro capítulo de O Capital 1 Para iniciar Para continuar é preciso fazer um resumo da seção 1: Os dois fatores da mercadoria: valor de uso e valor. Vamos, agora,
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO Método Dialético Profª: Kátia Paulino Dialética No dicionário Aurélio, encontramos dialética como sendo: "[Do gr. dialektiké (téchne), pelo lat. dialectica.]
CONTANDO RELAÇÕES E FUNÇÕES
CONTANDO RELAÇÕES E FUNÇÕES Heitor Achilles Dutra da Rosa 1 Resumo: O processo de ensino e aprendizagem da Matemática inclui necessariamente a resolução de problemas. Esse trabalho tem como objetivo utilizar
DICOTOMIA ENTRE TEORIA E PRÁTICA? O PAPEL DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE
DICOTOMIA ENTRE TEORIA E PRÁTICA? O PAPEL DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE Autor: Lucila Ruiz Garcia; Orientadora: Profa. Dra. Nádia Maria Bádue Freire Universidad de La Empresa UDE e-mail: gfabeyro@ude.edu.uy
RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003.
RESENHA 267 268 RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. Vol.10 nº 19 jan./jun.2015 Marcos Roberto Lima¹ Em um contexto marcado
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DESIGN. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DESIGN Método Dialético Profª: Kátia Paulino Dialética No dicionário Aurélio, encontramos dialética como sendo: "[Do gr. dialektiké (téchne), pelo lat. dialectica.]
FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO EM QUESTÃO NO ÂMBITO DO PIBID
FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO EM QUESTÃO NO ÂMBITO DO PIBID Resumo: Ângela Helena Bona Josefi Professora do Departamento de Pedagogia; Coordenadora de área
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEREIRA, Lucas Monteiro UNESP lucasmontp@gmail.com CAMPOS, Luciana M. Lunardi UNESP camposml@ibb.unesp.br Introdução
O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel
1 O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel ELINE LUQUE TEIXEIRA 1 eline.lt@hotmail.com Sumário:Introdução; 1. A dialética hegeliana; 2. A concepção
Programa de Disciplina
Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica;
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa Como transformar um interesse vago e confuso por um tópico de pesquisa em operações científicas práticas? 1. Construção
INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Trabalho e teoria do valor em Marx Créditos: 04 Semestre: 2019/01
Metodologia do Trabalho Científico
Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores
PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL CURSO DE MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL Disciplina: Teorias Sociais
A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL
A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL FERREIRA, Raissa Louany Cunha raialou@hotmail.com SILVA, Elizandra Garcia UFAM elizandragarcia@hotmail.com
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
Data Aprovação: 02/03/2015 Data Desativação: Nº Créditos : 6 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório:
EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA
Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.
História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual*
História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* Nadia Gaiofatto** Como o próprio título bem define, o livro em questão reúne importantes contribuições para a reflexão sobre a relação
A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual
A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:
ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais
A FUNCÃO SOCIAL DO PROFESSOR NA CONCEPÇÃO DE ISTVÁN MÉSZÁROS NA OBRA A EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL Fernando Krueger (Pedagogia) fernandokruegerdacruz623@gmail.com Unespar/Fafipa Campus Paranavaí Resumo:
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA-EAUFPA. PALAVRAS CHAVE: Educação Física. Escola. Organização do Trabalho Pedagógico.
A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA-EAUFPA RESUMO: André Luis Ferreira LEPEL/UFPA Escola de Aplicação/UFPA luiscastillho@gmail.com Esta Pesquisa tem como objetivo central compreender a organização
Todos os direitos são reservados pela Equipe de acupuntura-mtc.com. São Paulo, Brasil 2
2010 Esta aula pode ser impressa apenas para uso pessoal. Proibida a reprodução e transmissão parcial ou total desta publicação, por qualquer forma ou meio. Copyright 2010 Equipe de acupunturamtc.com Todos
Roteiro de leitura da Percepção da Fenomenologia do Espírito
Roteiro de leitura da Percepção da Fenomenologia do Espírito Introdução 1-6: Introdução Primeira experiência 7: Primeira experiência; 8: Comentário acerca desta primeira experiência. Segunda experiência
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO
1 I. IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO UNIDADE ACADÊMICA: Unidade Jataí CURSO: Mestrado em Educação DISCIPLINA: Trabalho e Educação CARGA
KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS Nildo Viana Sociólogo, Filósofo, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás, Doutor em
AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA
AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com Ney Ferreira França LEPEL-UFPA/SEDUC-PA
Recomendada. Coleção Geografia em Construção. Por quê? A coleção. Na coleção, a aprendizagem é entendida como
1ª série (144 p.): Unidade 1. Quem é você?; Unidade 2. A vida em família; Unidade 3. Moradia; Unidade 4. Escola; Unidade 5. Rua, que lugar é esse? 2ª série (144 p.): Unidade 1. O lugar onde você vive;
Quais são as quatro perguntas?
Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê
O Capital Crítica da Economia Política. Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital
O Capital Crítica da Economia Política Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital 1 Resumo do capítulo III sobre o dinheiro Na análise do dinheiro, Marx distingue: Funções básicas do dinheiro: medida
Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1
Sumário VOLUME I Nota do Editor.................................................. xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto............. 1 Parte Um Análise de algumas noções fundamentais
A CONSCIÊNCIA NA ATIVIDADE PEDAGÓGICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
A CONSCIÊNCIA NA ATIVIDADE PEDAGÓGICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL Maria Eliza Mattosinho Bernardes - USP O estudo apresentado tem o objetivo de apresentar algumas reflexões teóricas sobre
Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014
Lev Semenovitch VYGOTSKY Paula Freire 2014 Bielo-Rússia. 17 de novembro de 1896. 11 de junho de 1934. Bacharel em Direito (1918). Psicologia sóciohistórica. enfatizava o processo histórico-social e o papel
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
Ética CRT Marxista V1 23/06/06 18:40 1 Sergio Lessa / Professor Departamento de Filosofia da UFAL/ Membro da editoria da revista Crítica Marxista. 1 Do ponto de vista do marxismo, como a ética se relaciona
FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR
FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR Regina Célia Ribeiro Lotffi - UECE Nivea da Silva Pereira - UECE Resumo: Este estudo trata da formação de professores na perspectiva pedagógica
Introdução a Filosofia
Introdução a Filosofia Baseado no texto de Ludwig Feuerbach, A essência do homem em geral, elaborem e respondam questões relacionadas a este tema. 1- Quem foi Feuerbach? PERGUNTAS 2- Qual é a diferença
PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina Teoria Histórico-Cultural, Educação Escolar e Formação Humana Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Curso:
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Elaine Samora Carvalho e França Antunes, Patrícia Bispo De Araújo. Universidade Estadual Júlio de Mesquita
O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Mayara Carvalho Martins Universidade Federal de Ouro Preto UFOP/Grupo de Pesquisa Formação e Profissão docente-
O PROFESSOR MEDIADOR E A EDUCAÇÃO A CONTA GOTAS
O PROFESSOR MEDIADOR E A EDUCAÇÃO A CONTA GOTAS Autor: José Cândido Rodrigues Neto (1); Coautora: Solênia Cristina de Queiroz (2) (1) Universidade Federal da Paraíba jcrnto13@gmail.com; (2) Universidade
A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem:
Questão 1 A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: O desconhecimento das condições histórico-sociais concretas em que vivemos, produzidas
O Dinheiro ou a Circulação das Mercadorias. O Capital Crítica da Economia Política Capítulo III
O Dinheiro ou a Circulação das Mercadorias O Capital Crítica da Economia Política Capítulo III 1 Funções Básicas O dinheiro surge do mundo das mercadorias como um servo da circulação, mas ele vai reinar
O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.
O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA. Palavras-chave: Resolução de problemas; Combinatória; Geometria.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA Heitor Achilles Dutra da Rosa Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ heitor_achilles@yahoo.com.br Resumo: Existem várias questões geométricas que podem
LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX
LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX MARX Nasceu em Tréveris (na época pertencente ao Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Foi filósofo, jornalista e revolucionário
Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual
Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como
AS MEDIAÇÕES NO CORAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ENSINO- APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM DIALÉTICA 1
Educação & Sociedade ISSN 0101-7330 AS MEDIAÇÕES NO CORAÇÃO APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM Costa, Renata Luiza da AS MEDIAÇÕES NO CORAÇÃO APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM Educação & Sociedade, vol. 36, núm. 133,
A ESTRUTURA DA VIDA COTIDIANA
1 A ESTRUTURA DA VIDA COTIDIANA Características gerais da vida cotidiana: Ainda que todos os homens vivam na vida cotidiana e sejam absorvidos por ela (não é possível desligar-se dela totalmente), ela
Resenha EDUCAÇÃO E SOCIEDADE NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
Resenha EDUCAÇÃO E SOCIEDADE NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO Simone Alexandre Martins Corbiniano 1 Em sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, escrita no exilo em 1968, Paulo Freire aborda a educação mediante
PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Professora: Nathália Bastos
PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Professora: Nathália Bastos JEAN PIAGET. Teoria da Epistemologia genética ou psicogenética. Concepção construtivista da inteligência. Processo de aprendizagem.
ISSN: Mylena Carla Almeida Tenório Deise Juliana Francisco
BRINCADEIRAS E ATIVIDADES LÚDICAS ENQUANTO ESTRATÉGIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO: RELATANDO VIVÊNCIAS DE UMA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO - TEA Mylena Carla Almeida Tenório Mylena_dayvid@hotmail.com
CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO ATIVO EM ESCOLAS DE URUAÇU-GO
CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO ATIVO EM ESCOLAS DE URUAÇU-GO Gabriella Aguiar Valente IFG-Campus Uruaçu-GO, e-mail: gabiaguiarv@hotmail.com Rafaela Gomes Araujo IFG-Campus
Fundamentos do conhecimento histórico: novas contribuições de Rüsen à teoria da história
Fundamentos do conhecimento histórico: novas contribuições de Rüsen à teoria da história Foundations of historical knowledge: Rüsen s new contributions to theory of history Clayton José Ferreira* Helena
O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior
O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por
Mesa Redonda I Desafios da pesquisa no Brasil: Educação, Saúde, Artes e Desenvolvimento Social
1 Mesa Redonda I Desafios da pesquisa no Brasil: Educação, Saúde, Artes e Desenvolvimento Social 2 QUAL O PAPEL DA FILOSOFIA EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS CIÊNCIAS, ÀS ARTES E AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL? Prof. Dr.
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica Luciane Assis Ruiz de Sousa Graduanda em Pedagogia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Adriana Zolandina Pinheiro Graduanda em Pedagogia,
Processos Pedagógicos em Enfermagem TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Processos Pedagógicos em Enfermagem TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Aprender é apropriar-se ativamente do conteúdo da experiencia humana, daquilo que seu grupo social conhece. (DAVIS & OLIVEIRA, 1992) Ato de produzir,
O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:
A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1
A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.
- [...] a perspectiva histórico-ontológica da formação humana se faz presente ao longo de toda a obra de Karl Marx. Nela, pode-se apreender a
QUESTÕES CESPE 1) A natureza humana não é dada ao homem mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente, trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,
Palavras-chave: Mediação. Educação escolar. Formação humana
00498 A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA A FORMAÇÃO HUMANA: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO FILÓSOFO ISTVÁN MÉSZÁROS Carina Alves da Silva Darcoleto Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG
Aula 5 OFÍCINA TEMÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA
OFÍCINA TEMÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA META Apresentar formas de organização de conteúdos privilegiando o estabelecimento de relações entre os vários conhecimentos químicos e entre a Química e suas aplicações
sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,
A prática do professor que ensina matemática nos anos iniciais
Wérica Pricylla de Oliveira Valeriano Mestrado em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás Brasil wericapricylla@gmail.com Wellington Lima Cedro Universidade Federal de Goiás Brasil
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO ROSILDA SILVIO SOUZA
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO ROSILDA SILVIO SOUZA A consciência de nossa humanidade nesta era planetária deveria conduzir-nos à solidariedade e à comiseração recíproca, de indivíduo para indivíduo, de todos
Assunto: Teoria marxista do conhecimento e método dialético materialista como fundamento do ensino problematizador
Universidade Federal de Roraima Departamento de Matemática Licenciatura em Matemática Didática da Matemática II Tema nº1: Fundamentos filosóficos do materialismo dialético e psicológicos da teoria Histórico
36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO
O ENSINO DE HISTÓRIA NOS JORNAIS DA PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA Carlos Alberto Bertaiolli UNIPLAC Agência Financiadora: FAPESC No contexto do processo de redemocratização do Estado brasileiro
e-issn Vol 8 Nº ª edição
236 PRINCÍPIO EDUCATIVO DO TRABALHO COMO PERSPECTIVA DE EMANCIPAÇÃO HUMANA Eliane do Rocio Alberti Comparin 1 RESUMO: O artigo busca demonstrar o conceito de trabalho à luz do materialismo histórico e
JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES
JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES Ilana Maria Lima da Silva ESMAC/PA rsilana@rcketmail.com Lays Rodrigues Paes ESMAC/PA paeslays@gmail.com Carlos Victor Souza gabrieledfisica@hotmail.com
O presente trabalho tem como objetivo discutir os encaminhamentos possíveis para o aperfeiçoamento da práxis pedagógica em sala de aula
DA SÍNCRESE À SÍNTESE: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA A APROPRIAÇÃO DO CONCEITO CIENTÍFICO EM SALA DE AULA Sandra Aparecida Pires Franco - UEL sandrafranco26@hotmail.com Elza Tie Fujita
PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Vygotsky e a Teoria Histórico-Cultural Parte 3. Professora: Nathália Bastos
PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos FORMAÇÃO DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS. Os conceitos científicos são formais, organizados, sistematizados, testados pelos meios
Uma concepção marxista de homem
Uma concepção marxista de homem Antonio Rodrigues Belon Existirmos: a que será que se destina? ( ) Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmo-nos intacta retina ( ) Caetano Veloso Cajuína Desvendar
O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV
1 O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Daiane de Freitas 1 Ademir Damazio 2 Introdução O presente trabalho tem
ANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL
1 ANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL Wellington de Lucena Moura Mestrando em Filosofia Universidade Federal da Paraíba O objetivo deste trabalho é o exame das críticas à filosofia
Sofrimento Psíquico e Trabalho
Sofrimento Psíquico e Trabalho Profa. Dra Terezinha Martins dos Santos Souza Professora Adjunta IESC/UFRJ TRABALHO Satisfação material das necessidades dos seres humanos: Interação com a natureza, transformando
A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 RESUMO
A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 SILVA, Kariane Marques da 1 Trabalho de Pesquisa FIPE-UFSM Curso de Bacharelado Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil E-mail:
TRABALHO E LIBERDADE EM MÉSZÁROS Caio Antunes 1
TRABALHO E LIBERDADE EM MÉSZÁROS Caio Antunes 1 Resumo O objetivo desta comunicação é traçar algumas linhas fundamentais acerca da relação ontológica que se estabelece entre as categorias trabalho e liberdade
ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS DO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM NA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL
ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS DO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM NA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL Prof. Dr. Orlando Fernández Aquino (UNIUBE, MG) Profª. Drª. Vânia Maria de Oliveira Vieira (UNIUBE, MG) Profª.Drª.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO
1 I. IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO UNIDADE ACADÊMICA: Unidade Jataí CURSO: Mestrado em Educação DISCIPLINA: Trabalho e Educação CARGA
O Professor e a Avaliação em Sala de Aula
Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Educação Disciplina: Avaliação Escolar O Professor e a Avaliação em Sala de Aula Bernardete A.Gatti Mestrandas: Karine V.Roncete e Mariana V.Landim Mariana
A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL
Aline Hikari Ynoue (PIBIC/CNPq/UEM), Adriana de Fátima Franco (Orientadora), Silvana Calvo Tuleski (Co-orientadora), e-mail: ynoue.aline@gmail.com. Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências
Programa de Disciplina
Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2018.2 Turma: 03339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia
A CATEGORIA DA MEDIAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR E PARA O TRABALHO DO PROFESSOR 1
A CATEGORIA DA MEDIAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR E PARA O TRABALHO DO PROFESSOR 1 Carina Alves da Silva DARCOLETO 2 Resumo O presente texto tem o objetivo de tratar a educação escolar como
IV SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 12, 13 e 14 de Novembro de 2014
A FORMAÇÃO ACADÊMICA E O SEU PAPEL NA ATUAÇÃO ECLÉTICA DO PSICÓLOGO Núbia Voss Reis (Departamento de Psicologia,, Maringá-PR, Brasil); Carolina Laurenti (Laboratório de Filosofia e Metodologia da Psicologia,
EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES
EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES BREGENSKE, Édna dos Santos Fernandes* Em seu livro, a autora levanta a questão da formação do educador e a qualidade de seu trabalho. Deixa bem claro em diversos