CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO. Método Dialético. Profª: Kátia Paulino

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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO Método Dialético Profª: Kátia Paulino

2 Dialética No dicionário Aurélio, encontramos dialética como sendo: "[Do gr. dialektiké (téchne), pelo lat. dialectica.] S. f. 1. Filos. Arte do diálogo ou da discussão, quer num sentido laudativo, como força de argumentação, quer num sentido pejorativo, como excessivo emprego de sutilezas. 2. Filos. Desenvolvimento de processos gerados por oposições que provisoriamente se resolvem em unidades.

3 Dialética 3. Hist. Filos. Conforme Hegel (v. hegelianismo), a natureza verdadeira e única da razão e do ser que são identificados um ao outro e se definem segundo o processo racional que procede pela união incessante de contrários -- tese e antítese -- numa categoria superior, a síntese. 4. Hist. Filos. Segundo Marx (v. marxismo), o processo de descrição exata do real."

4 Dialética Forma de discutir e debater Debate de astúcia, buscando derrubar o argumento dos adversários Arte da discussão

5 Metodologia Dialética Processo movido pela contradição. Por outro lado, como a dialética privilegia as mudanças qualitativas, opõe-se atualmente a qualquer modo de pensar em que a ordem quantitativa se torne norma.

6 Exemplo de Dialético O repente dos ladrões de Marabaixo do Estado do Amapá, é semelhante à dialética.

7 Dialética de Hegel A dialética hegeliana parte do princípio da identidade de opostos. Ela se compõe de várias unidades, das quais Hegel enumera três: tese, antítese e síntese. Para Hegel o sujeito é abstrato, ele se encarna na Razão. O ser é uma simples propriedade do pensar. A consciência é o ser, o sujeito. O ser é objeto.

8 Dialética de Hegel A lógica e a história da humanidade tem uma trajetória dialética. A dialética é o movimento contraditório dentro de unidades que a cada nova etapa nega e supera a etapa anterior, num fluxo contínuo de superação-renovação. Tese Antítese Síntese Ser-aí Ser-emsi Ser-parasi Ser-emsi-para-si Afirmação Imediatismo Superação Além do imediatismo Essência O ser passa a ser livre

9 Dialética de Hegel A categoria mais abstrata que se encaixa na tese é o ser, ser puro, livre de seus atributos. Tese Antítese Síntese Ser Não-ser Nada Devir Devenir A ideia é percorrer o transcurso levaria do Espírito Abstrato até o Espírito Concreto, através do elemento de mediação que Hegel chama de essência ou a negação da negação.

10 Concepção de sujeito O sujeito em Hegel é produto da Razão. Em Marx, o sujeito é fruto das condições materiais através das quais eles se reproduzem, ou seja, o conjunto das relações sociais de produção e das forças produtivas.

11 Concepção de sujeito Hegel faz da consciência o sujeito e do ser o objeto, enquanto Marx faz do ser o próprio sujeito em sua atividade prática e da consciência o objeto apreendido pelo ser em sua realidade objetiva, material.

12 A Dialética de Feuerbach Não há e não pode haver pensamento independente do homem, quer dizer, do ser real, material. O homem é o núcleo da unidade entre o ser e o pensar. Feuerbach trata do homem em si próprio, livre das atribuições especulativas e idealistas do hegelianismo.

13 A Dialética de Feuerbach Feuerbach observa no materialismo o caráter natural, Marx dará ao seu materialismo um caráter histórico. Para Marx, na perspectiva feuerbachiana, a sociedade é o conjunto dos seres em sua individualidade.

14 Feuerbach descredito na dialética hegeliana A verdadeira relação do pensamento ao ser reduz-se a isto: o ser é sujeito, o pensamento é predicado. O pensamento provém do ser e não o ser do pensamento. Dirá Marx que Feuerbach desprezou o que de mais fundamental há no pensamento de Hegel.

15 Alienação em Feuerbach A teoria da alienação de Feuerbach acusa o domínio do ser absoluto em Deus ou no Espírito Absoluto como fundamento da alienação da essência humana. Conforme Feuerbach, Deus é simplesmente a forma separada de seu conteúdo, no homem. Dessa falsa separação, o homem ao abdicar de sua essência, aliena-se.

16 Crítica de Marx a Feuerbach Feuerbach acata objetos sensíveis distintos dos objetos do pensamento de Hegel, mas não considera a própria atividade humana como atividade objetiva. Feuerbach teve o mérito de transpor a essência religiosa para a essência humana, mas que a essência humana não pode ser algo em abstrato, inerente ao indivíduo isolado, sendo, em realidade, o conjunto das relações sociais.

17 Karl Marx e Friedrich Engels Derrubaram a Dialética de Hegel; O movimento histórico é derivado das condições materiais da vida; Hegemonia da matéria sobre as idéias.

18 Karl Marx e o Método Dialético Marx sai do campo da filosofia para o campo da teoria social. O materialismo de Marx sai das entranhas do materialismo de Feuerbach, mas com uma nova roupagem, pelo seu caráter histórico-concreto. O materialismo histórico-dialético de Marx tem uma base material, centrada no binômio forças produtivas-relações de produção.

19 Karl Marx e o Método Dialético Principal característica a conciliação dos contrários. Para Marx, Hegel trata a dialética idealmente, no plano do espírito, das ideias, enquanto o mundo dos homens exige sua materialização. o sujeito é fruto das condições materiais através das quais eles se reproduzem, ou seja, o conjunto das relações sociais de produção e das forças produtivas.

20 Karl Marx e o Método Dialético Na medida em que o materialismo de Marx tem por fundamento a história, ele assume o caráter sócio-histórico, desenvolvendo seu pensamento no âmbito da teoria social. Não entenderá a verdade como a consciência sensível, intuitiva, mas a verdade como sendo o homem real agindo sobre a realidade, transformando-a.

21 Alienação em Karl Marx A superação da alienação é, justamente, a superação da abstração vazia e sem conteúdo que se instaura no momento da negação da negação, na antítese, como etapa de mediação, passando da reflexão à práxis. O conceito de alienação Marx toma de Feuerbach, refazendo este conceito posteriormente em seus trabalhos.

22 Materialismo Dialético O materialismo dialético pode, ser entendido com um método de interpretação realidade, da que se fundamenta em três grandes princípios: Unidade dos opostos; Quantidade e qualidade; Negação da negação.

23 Mudança dialética A negação de uma coisa é o ponto de transformação das coisas em seu contrário. Ora, a negação, por sua vez, é negada. Por isso se diz que a mudança dialética é a negação da negação. A negação da negação tem um ponto positivo, pois ela implica afirmação.

24 Passagem da quantidade à qualidade Denomina-se de mudança qualitativa o simples aumento ou diminuição de quantidade. A mudança qualitativa é a passagem de uma qualidade ou de um estado para outro. O importante é lembrar que a mudança qualitativa não é obra do acaso, pois decorre necessariamente da mudança quantitativa.

25 Interpretação dos contrários Principais características: A. A contradição é interna; B. A contradição é inovadora; C. Unidade dos contrários.

26 A contradição é interna Toda realidade é movimento e não há movimento que não seja de uma luta de contrários, de sua contradição interna, isto é, essência do movimento considerando e não exterior a ele.

27 A contradição é inovadora Não basta constatar o caráter interno da contradição. É necessário, ainda, frisar que essa contradição é a luta entre o velho e o novo, entre o que morre e o que nasce.

28 Unidade dos contrários A contradição encerra dois termos que se opõem: para isso, é preciso que seja unidade, a unidade dos contrários. Essa unidade dos contrários, essa ligação recíproca dos contrários, assume um sentido muito importante quando o processo dos contrários se convertem um no outro.

29 Conclusão: Mundo Dialético!!! Sociedade livre, mas com restrições... Busca da paz, mas as guerras aumentam... Todos cobram direitos, mas nunca respeitam o do próximo... Movimento antiviolência, aumento da criminalidade... A era da comunicação, mas muita gente na ignorância...

30 Referências MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

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