Termômetro Tributário Brasileiro - Agosto/2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Termômetro Tributário Brasileiro - Agosto/2011"

Transcrição

1 1 Nota Técnica 30/09/2011 Termômetro Tributário Brasileiro - Agosto/2011 José Roberto R.Afonso Marcia Monteiro Matos RESUMO: A carga tributária brasileira, que mede a relação entre a arrecadação de tributos e a produção econômica do País, deve bater recorde em 2011, superando o melhor ano anterior que tinha sido o de A conclusão decorre de um acompanhamento mensal da evolução das principais receitas coletadas no Brasil (85% do total), que considera o acumulado nos últimos 12 meses e projeta apenas algumas variáveis para o último mês. Tal levantamento é chamado de termômetro, por expressar de forma mais rápida a temperatura dessa carga tributária. Em série iniciada em 1991, o termômetro ultrapassou pela primeira vez a marca de 30% do PIB desde junho último e fechou agosto em 30,54% do PIB (a melhor marca anterior era de 29,95% do PIB em abril de 2008, antes da crise e ainda computando boa parte da receita remanescente da CPMF). O desempenho em 2011 pode ser considerado surpreendente e tem sido liderado pela receita administrada federal informação efetiva. No caso do ICMS estadual, como foi preciso projetar o arrecadado em meses mais recentes (a partir do realizado em São Paulo), se optou por hipótese conservadora, de modo que a carga estadual anualizada até recuou suavemente. Ou seja, não foi a parcela projetada do termômetro que explica o forte aumento de sua temperatura em Extrapolando que a relação entre o volume do termômetro e a carga global seja a mesma observada ao final de 2010, é possível supor que a mesma carga que compreende todos os tributos deve ultrapassar com folga a marca de 36% do PIB, até o fechamento do ano de Se a tendência observada até agosto for mantida até dezembro, o aumento da carga brasileira pode ser de 1,4 pontos do produto e a carga fechar em 36.5% do PIB, um ponto do produto acima do recorde de A melhoria da carga tem sido decisiva para o ajuste fiscal em 2011, mas, se não precisasse cobrir a expansão de gastos, os resultados surpreendentes poderiam estar abrindo oportunidades para iniciar uma reforma tributária que melhorasse a qualidade do atual sistema, ao reestruturar a forma de cobrar tributos no País..

2 2 Introdução A forma mais comum de avaliar o desempenho da receita tributária no País é apurar e analisar o indicador da carga tributária que expressa a razão entre a arrecadação e o produto interno bruto (PIB). Tal indicador é apurado geralmente para o período de um exercício financeiro. Além disso, o cálculo da carga compreende algumas diferenças metodológicas de uma para outra fonte (desde as contas nacionais, divulgadas pelo IBGE, geralmente com dois anos de defasagem, até uma apuração do Ministério da Fazenda, que não trata todas as formas de cobranças compulsórias como se tributos fossem). Se uma economia emergente apresenta oscilações temporais em variáveis macro mais fortes que em uma economia avançada, em tempos de entrada e saída de crise se torna ainda mais premente acompanhar de perto a política fiscal e isso demanda, dentre outras tarefas, que o índice da carga tributária fosse medido e analisado com uma periocidade mais curta do que a anual. Nesse sentido, aqui é proposto resgatar e atualizar um índice que já foi divulgado pelo BNDES até 2002 e era chamado de Termômetro Tributário, que permite acompanhar mensalmente a arrecadação dos principais componentes da carga tributária, uma vez que as fazendas federais e estaduais divulgam todo mês o montante que foi arrecadado no mês anterior (no segundo caso, as vezes com algum atraso mas que pode ser compensado por extrapolar a receita a partir da obtida nas maiores unidades federadas). Entre 1990 e 2010 (período da série a ser aqui analisado), o termômetro equivale, em média, a 85% da carga tributária global escaparam ao indicador alguns tributos federais atípicos (como royalties), menores receitas estaduais (como imposto sobre herança e taxas) e toda a arrecadação tributária municipal esta última sem informação mensal consistente. De qualquer forma, o termômetro permite antecipar e avaliar a tendência da carga anual. 1 1 Chama-se a atenção que a metodologia aqui adotada para a carga global difere da adotada pelo Ministério da Fazenda. Um ponto a ser observado é que a Receita Federal não computa muitos tributos compulsoriamente cobrados da economia como se fosse carga: por exemplo, participações governamentais na extração de petróleo, gás, enérgia elétrica e mineração não são classificados como tributos no cálculo oficial do Ministério da Fazenda; o mesmo vale para receitas de multas, juros de mora e dívida ativa. Porém, na contabilidade da União, as mesmas receitas estão computadas como receitas de contribuições, que tem a mesma classificação da CIDE, esta que é contada na carga pela Receita Federal. Já na apuração aqui seguida, são computadas todas essas outras receitas compulsórias não clássicas, como previsto na metodologia internacional (OECD, FMI, Contas Nacionais).

3 3 Metodologia A denominação termômetro visa associar o indicador ao mesmo instrumento básico usado na saúde para mensurar a temperatura de uma pessoa. A ideia é ter uma medida rápida, razoavelmente bem informada (embora não seja 100% precisa), que permita antecipar e avaliar os rumos da carga tributária bruta nacional - se estável, ou se tende a decrescer ou crescer. Mais importante do que sua dimensão (como em uma fotografia), é a evolução (como em um filme) que o termômetro mais retrata em seus índices. Portanto, a proposta deste trabalho, é atualizar as séries mensais da arrecadação com vista a avaliar os rumos do comportamento recente da tributação no país. Foram adotadas como fontes primárias as estatísticas divulgadas mensalmente pela Receita Federal 2, Ministério da Previdência 3 e CONFAZ 4, para arrecadação, e ainda BACEN 5, no caso do PIB. Até o final do mês seguinte são divulgados os dados da receita coletada em um mês, com um atraso apenas no caso do CONFAZ (que também por vezes deixa de divulgar dados para algum estado), mas neste caso foi extrapolada a arrecadação nacional a partir da realizada no estado de São Paulo, a maior unidade federada, e cuja informação é conhecida também para o último mês (agosto). 6 Foram projetados os impostos estaduais e também o montante do PIB apenas no último mês, suposta a mesma variação nominal entre o último mês e igual mês do ano anterior constatada nas correspondentes estatísticas oficiais. O termômetro é construído com receitas mensais, porém, esta análise opta por tomar apenas o resultado acumulado nos últimos doze meses: tanto porque as análises tradicionais da carga tributária 2 São incluídos os dados referentes ao Imposto sobre Importação, IPI, IR, IOF, ITR, CPMF, COFINS, PIS/PASEP, CSLL, CIDE, Contribuições para o FUNDAP e Outras Receitas Administradas São incluídos os dados referentes à Arrecadação Bancária e Arrecadação SIMPLES - Destaca-se que, depois da fusão das máquinas fazendárias da Receita e do INSS, apesar da RFB ter passado a divulgar em seu boletim mensal a arrecadação da contribuição previdenciária, se optou aqui por utilizar a arrecadação reportada pelo MPAS, em seu boletim igualmente mensal, para manter a mesma fonte que foi usada nos anos anteriores à criação da RFB (além de incluir as contribuições para o Sistema S). 4 São incluídos os dados referentes ao ICMS e IPVA Dados do Bacen No caso da arrecadação bancária da previdência social aqui adotada, enquanto não for divulgada pelo MPAS (próximo do final do mês seguinte), se supõe que a variação no último mês seja igual a registrada na respectiva receita na nota divulgada pela RFB em torno do dia 20 do mês seguinte.

4 4 compreendem o período de um ano, quanto porque ao cobrir um maior período de referência se evita sazonalidades e o citado indicador tornase mais estável (o indicador do termômetro mensal mostra uma forte oscilação que muitas vezes reflete apenas fatos sazonais - como, por exemplo, pagamentos do 13º salário, ajuste de declaração de IR ou safras agrícolas). A série histórica do termômetro tributário foi iniciada em 1990 e, nesta última posição, atualizada até agosto de De qualquer forma, ao se trabalhar com o indicador que acumula os fluxos desde maio de 2010, fica diluído tal estimativa porque alcança apenas um entre doze variáveis contadas. Tendência de Longo Prazo O gráfico a seguir mostra as três grandes receitas acumuladas (a antiga e conhecida receita administrada federal, a arrecadação bancária da previdência social e os impostos estaduais do ICMS e IPVA), com os fluxos anualizados a cada mês, desde 1991 até agosto de No longo prazo, há uma clara tendência expansionista. No curtíssimo prazo, em meados deste ano, a receita acumulada volta ao patamar recorde observado no início de 2008.

5 5 No agregado, conforme a tabela a seguir (que retrata a totalização do gráfico anterior), o termômetro tributário apresentou uma expansão contínua a partir de 2003 (o termômetro de 28.2% do PIB em 2002 foi atípico devido à receita federal extraordinária decorrente de acordo com os fundos de pensão) até bater o recorde em meados de 2008, quando ficou acima de 29.9% do produto. Coincidindo com a eclosão da crise global, a temperatura retrocedeu aos poucos desde outubro de 2008, de modo que atingiu seu ponto mais baixo no último mês de 2009: 28.8% do PIB. O início de 2010 marcou uma lenta mas contínua recuperação do termômetro, que chega a sua temperatura mais alta em dezembro, com 29.2% do produto, e acelera o avanço em 2011, até bater 30.12% em junho de 2011, e um novo recorde de 30,54% agosto. Chama-se a atenção que em agosto foi o melhor resultado acumulado da arrecadação na série histórica, iniciada em 1991 (quando se fez mais plena a implantação do sistema tributário da Constituição de 1988). Foi ultrapassada a melhor marca anterior, de 29.95% do PIB na receita anualizada até abril de 2008 (ainda com efeito parcial da CPMF em seu somatório) além da marca de junho de 2011.

6 6 Expansão Recente (Pós-Crise) A mesma evolução do termômetro agregado pode ser vislumbrado no gráfico a seguir que apresenta no eixo vertical cada mês do ano e, no seu corpo, a evolução do termômetro com cada curva dedicada a um ano entre 2001 e A melhor curva anual era de 2008, mas desde o início de 2011 a curva do termômetro deste ano mostrava uma tendência ascendente, até ultrapassar e alcançar o maior ponto desde junho último. Como tais curvas compreendem a arrecadação acumulada em doze meses e não apresentam oscilações mais bruscas, é possível dizer que, para o resto de 2011, no mínimo, tal curva ficará estabilizada acima dos outros anos isto em uma avaliação conservadora. O mais provável é que ela até mantenha alguma trajetória expansionista porque se foi pessimista na projeção do ICMS estadual e não há indícios de recuo da arrecadação federal, ao menos nos próximos meses, e em que pese a desaceleração da economia.

7 7 Vale pontuar melhor essas oscilações de temperatura. A evolução recente da tributação no País foi marcada por uma mudança institucional importante e por uma forte oscilação na economia, refletindo os efeitos da chamada crise financeira global. A tabela a seguir detalha a composição do termômetro e respalda esta breve análise de sua evolução recente. A CPMF não foi renovada e deixou de ser cobrada a partir de 2008 embora, ainda tenha influenciado a receita acumulada ao longo daquele ano, de forma decrescente. A crise mergulhou a economia brasileira em uma profunda mas rápida recessão entre o final de 2008 e o início de 2009, tendo os maiores impactos sob a arrecadação sido sentidos ao longo desse último ano. Houve uma rápida e acentuada recuperação desde o final de 2009 e ao longo de 2010, porém, mais uma vez os efeitos, agora positivos, foram sentido com algum retardo na arrecadação. Esse ciclo, portanto, é que marca o período mais recente da tributação no Brasil. De certa forma, é possível até dizer que o nível de tributação atual já ultrapassou o experimentado antes da crise porque, na temperatura de 29.95% do PIB medida em abril de 2008, estava sendo contado cerca de nove meses de arrecadação cheia da CPMF, anteriores a sua extinção. Estrutura por Principais Tributos A evolução dos componentes da carga tributária, porém, foram razoavelmente diferenciados, conforme a tabela a seguir, que retrata o termômetro ao final de cada ano e, também, a carga bruta global (incluindo os outros tributos cuja receita não se consegue capturar mensalmente pelo termômetro). O maior impacto da crise foi sentido na receita administrada federal.

8 8 TERMÔMETRO TRIBUTÁRIO AGREGADO Acumulado nos 12 meses: % do PIB ANO ARRECADAÇÃO AGREGADA (UNIÃO + EST.) RECEITA PREVIDÊNCIA SOMA ICMS IPVA SOMA FEDERAL CARGA RESIDUAL CARGA GLOBAL BRUTA (método amplo) ,26% 9,22% 5,09% 14,31% 6,79% 0,15% 6,94% 3,98% 25,24% ,80% 10,09% 6,10% 16,19% 6,48% 0,14% 6,61% 2,21% 25,01% ,57% 11,17% 6,14% 17,31% 6,12% 0,13% 6,25% 2,21% 25,78% ,40% 12,88% 5,94% 18,82% 7,41% 0,17% 7,58% 3,35% 29,75% ,47% 11,17% 5,20% 16,37% 6,76% 0,35% 7,10% 3,46% 26,93% ,26% 10,56% 5,65% 16,21% 6,68% 0,37% 7,05% 3,58% 26,85% ,01% 11,13% 5,13% 16,26% 6,34% 0,41% 6,75% 4,39% 27,41% ,55% 11,77% 5,10% 16,88% 6,22% 0,46% 6,68% 4,12% 27,67% ,84% 13,09% 4,95% 18,04% 6,37% 0,42% 6,79% 4,16% 29,00% ,31% 13,78% 5,10% 18,88% 6,98% 0,45% 7,43% 4,84% 31,15% ,12% 14,21% 5,19% 19,40% 7,24% 0,48% 7,73% 5,20% 32,33% ,20% 15,45% 5,15% 20,60% 7,13% 0,47% 7,61% 5,16% 33,37% ,57% 15,01% 5,09% 20,10% 7,02% 0,46% 7,47% 5,25% 32,82% ,25% 15,48% 5,21% 20,69% 7,10% 0,46% 7,56% 5,44% 33,69% ,09% 15,48% 5,21% 20,69% 7,10% 0,46% 7,56% 5,85% 34,95% ,09% 15,71% 5,61% 21,32% 7,25% 0,52% 7,77% 5,70% 34,79% ,58% 16,21% 5,78% 21,98% 7,05% 0,55% 7,60% 5,67% 35,25% ,68% 15,82% 5,93% 21,75% 7,36% 0,57% 7,93% 5,82% 35,50% ,87% 14,79% 6,30% 21,08% 7,15% 0,63% 7,79% 5,81% 34,68% ,16% 14,84% 6,35% 21,19% 7,36% 0,61% 7,97% 6,00% 35,16% 2011/AGO. 30,54% 16,18% 6,49% 22,66% 7,29% 0,59% 7,88% 6,00% 36,54% Var Var Var UNIÃO - ARRECADAÇÃO (+) ESTADOS- ARRECADAÇÃO (+) 7,07% 5,00% 1,29% 6,29% 0,53% 0,24% 0,78% 2,54% 9,61% 0,86% 0,35% 0,56% 0,91% -0,07% 0,02% -0,05% 0,18% 1,04% 1,38% 1,34% 0,13% 1,47% -0,07% -0,02% -0,09% 0,00% 1,38% Elaboração própria. Fontes primária: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Termometro: resultado acumulado até dezembro, com exceção de 2011: até agosto. Carga tributária bruta global: metodologia ampla, incluindo FGTS e sistema S, participações governamentais em óleo/energia, dívida ativa, juros e multas. Como já dito, o ano de 2008, apresentou uma arrecadação histórica. O termômetro mediu uma arrecadação de 29,95% do PIB em abril, mês com maior percentual, e em dezembro, mês com o menor percentual, de 29,68% do PIB a desaceleração já reflete o impacto da grave crise financeira mundial nos últimos meses do ano. Mais uma vez, a União foi responsável pela elevação do nível de arrecadação, devido à previdência que mostrou trajetória crescente no período. A previdência acumulou em dezembro 5,93% do PIB, aumento de 0,15% se comparado com dezembro do ano anterior que foi de 5,78% do PIB. A crise afetou o desempenho da carga em 2009: a tendência foi decrescente, chegando ao menor patamar em setembro e dezembro - de 28,87% do PIB. O que ditou a queda da carga foram as receitas administradas da Receita Federal, que se comparado com o mesmo período do ano anterior, apresenta uma redução de 1,37% do PIB. Esse resultado, de queda da arrecadação em 2009, pode ser explicado em parte pela política de incentivos fiscais adotada pelo governo federal, como também pelos prejuízos das empresas, a queda da produção e também a redução da oferta de crédito.

9 9 O termômetro calculado nos últimos anos mostra que a arrecadação tributária em proporção do PIB cresce no País. A arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal e Previdência Social, em grande parte, são os maiores responsáveis pelo crescimento da carga no Brasil. Em 2010, poderia se esperar uma redução da carga, para valores antes da crise financeira mundial, mas os dados mostram uma tendência crescente, principalmente para os primeiros meses de 2011, que apresentam valores significativos, se comparados com os dados de 2008, podemos observar que há um encurtamento da diferença entre os períodos analisados (2008 e 2011). Em junho, pela primeira vez a arrecadação total superou a recorde de 2008, e puxado pela Receita Federal, em agosto, último mês cálculado pelo termômetro, tem que a curva de 2011 ultrapassa a de 2008 e mostra que a carga tributária desse ano, poderá bater um novo recorde. É interessante observar a carga tributária global, medida em bases anualizada e aqui seguindo uma metodologia que computa mais tributos que aqueles mensurados normalmente pela Receita Federal (que não considera royalties e nem muitas outras receitas correntes, como multas e juros de mora). Em 2006, tinhamos uma Carga Tributária Total de 34,79% do PIB, sendo 29,09% da arrecadação total do termômetro, que corresponde a 21,32% da arrecadados da União (receitas administradas mais previdência) e 7,77% dos Estados (ICMS e IPVA), antes da crise. Póscrise, temos em 2010 uma Carga Tributária Total de 35,16% do PIB, onde 29,16% do termômetro é o somatório da arrecadação da União de 21,19% e dos Estados de 7,97%. A arrecadação da Receita Federal apresentou uma redução de cerca de 0,9% PIB, quando comparado agosto de 2010 com o de 2006, fazendo a mesma análise para agosto de 2011, último mês calculado, com o mesmo período de 2006, temos que a receita federal chegou a 0,43% do PIB. Entre 2009 e , no meio da crise, a carga do ICMS 7 Pelo que já foi comentado antes, temos que a carga tributária esta crescendo. Pelos dados apresentados pela RFB, a carga teve um ligeiro aumento entre 2009 e 2010, da mesma forma que foi calculado pela metodologia do termômentro, porém, este com um valor superior ao da Receita Federal. Em 2010, a Receita Federal calculou uma carga tributária de 33,56% do PIB e o termômetro de 35,12%, superior a RFB. Já em termos de evolução a variação foi a mesma entre o cálculo da RFB e o termômetro. Assim, o que fica de importante, é que a projeção da carga tributária para 2011 aponta um recorde histórico, como se pode ver nos dados apresentados nos últimos meses, pelo termômetro. Na última análise, a arrecadação total foi de 30,54% do

10 10 foi o componente do termômetro que mais cresceu (0,20 pontos), voltando ao seu nível de Já no ano seguinte, entre agosto de 2011 e 2010, o componente que mais aumentou foi a carga da receita administrada pela RFB (1,33 pontos). Fatos como encerramento das desonerações relativas ao IPI incidentes sobre automóveis, móveis e eletrodomésticos em 2010, crescimento da arrecadação da CSLL, IRRF Remessas ao Exterior, IRPJ, COFINS podem explicar o aumento no início de Nos últimos meses, a expansão da receita administrada federal foi afetada por fatores extraordinários, no sentido de que não devem se repetir no futuro: os recolhimentos excepcionais decorrentes de acertos em parcelamentos de dívidas tributárias (que os contribuintes ganhavam descontos caso quitassem à vista) e, mesmo, de disputas judiciais envolvendo grandes contribuintes. Aliás, tais receitas atípicas continuarão contando no cálculo da carga pelos próximos meses. Os tributos que, em princípio, deveriam ser mais sensíveis a expansão da economia isto é, os tributos indiretos ou incidentes sobre vendas e produção -, não são os motores da recarga tributária. O caso mais notório é o do ICMS estadual: depois de ter resistido bem ao período mais duro da crise global e ter se expandido até o final de 2010, inverteu a tendência em 2011 e sua carga vem caindo suave e gradualmente a receita anualizada em agosto foi projetada em 7.3% do PIB. As projeções de Amir Khair para a carga de 2011 também apontam uma queda do ICMS e, mesmo na crescente receita federal, o incremento que ele espera para o agregado IPI/COFINS/PIS (0.3 pontos do PIB) não chega a metade do aumento que projeta na carga apenas do imposto de renda (0.67 pontos). Por tipo de incidência, a tributação de rendas, lucros e salários é o que mais ditará a forte recarga em 2011 e não a tributação sobre o mercado doméstico. Focando a análise no desempenho da arrecadação federal, que é a locomotiva da atual recarga tributária, vale destacar uma informação que passou a constar recentemente nos boletins mensais da RFB e que nunca mereceram maior atenção por especialistas e mídia. No caso da PIB. A receita federal apresentou um aumento de 1,33% quando comparada com agosto de 2010, já o ICMS reduziu em 0,4% do PIB, que parece confirmar uma ligeira redução nos últimos meses.

11 11 antiga receita administrada (sem previdenciária), o quadro a seguir 8 aponta os setores que mais contribuíram para o ganho real nos oito primeiros meses do ano, com uma impressionante concentração: dez setores responderam por 72% do incremento total da receita e eles cresceram a excepcional taxa de 26%; enquanto os demais setores, que respondem por 28% do arrecadado e cresceram 8%. Portanto, o crescimento da receita dos setores que reúnem a grande maioria dos contribuintes foi em torno de metade da expansão geral da receita. Ao contrário do que seria de se esperar no caso de um crescimento acelerado da economia e com incremento de arrecadação generalizado e próximo entre os diferentes setores, é constatado que o aumento da arrecadação federal é muito concentrado em poucos segmentos - a ponto de que o setor financeiro sozinho explicou 27,5% do ganho total de receita e que o segundo o setor que mais contribuiu, o de extração mineral, chegou a recolher na primeira metade deste ano o dobro do que fez no início do ano passado sempre em variações reais (deduzido o IPCA). Esse desempenho tão dispare da arrecadação federal refletiria uma economia dual: um lado, cresce em ritmo chinês desde a própria extrativa mineral até o setor financeiro, passando pela automobilística e pelas importações; outro lado, cresce em padrão latino tradicional com taxas mais moderadas e talvez generalizada. 8 O quadro consta da página 4 do boletim mensal de boletim da Análise da Arrecadação das Receitas Federais de agosto de 2011.

12 12 Aliás, não custa mencionar um contraponto ao ICMS o lado chinês dos grandes pagadores de tributos federais é composto por segmentos que não integram a base do imposto estadual (caso do setor financeiro e das exportações de minerais) ou, quando integram, são beneficiados por tantos incentivos fiscais que pouco impactam na receita (caso da indústria automobilística, a mais beneficiada pela guerra fiscal do ICMS). Já no caso da contribuição previdenciária, que também teve um desempenho excelente no auge da crise global e a carga se encontra estável em 2011, surge outra curiosidade mesmo boletim mensal da Receita Federal 9 e igualmente ignorada. Ela diz respeito ao desempenho diferenciado dos componentes desta fonte. Se nos primeiros oito meses de 2011, a receita previdenciária cresceu 10,3%, a fonte clássica (folha salarial) aumentou apenas 6,1%. Desempenho muito melhor foi constatado no caso das outras fontes: parcelamentos (+17,4%), retenções nas prestações de serviços (+11,6%) e optantes do Simples (+9,8%), ou seja, as fontes heterodoxas de recursos da previdência é que apresentam um desempenho muito melhor que a tradicional massa salarial, esta sim mais sensível ao crescimento econômico. Muito do efeito da formalização do emprego e mesmo a geração de novos postos de trabalho centrada em trabalhadores de menor qualificação e renda significa que os empregadores de menor porte e que integram o regime especial simplificado devem liderar a expansão da contribuição previdenciária. Carga Projetada para 2011 Extrapolando que a relação entre o volume do termômetro e a carga global seja a mesma observada ao final de 2010, é possível supor que a mesma carga que compreende todos os tributos ultrapassará com folga a marca de 36% do PIB, até o fechamento do ano de Se a tendência observada até agosto for mantida até dezembro, o aumento da carga brasileira pode girar em torno de 1,4 pontos do produto em apenas um ano, o que levaria tal carga a 36.5% do PIB em 2011, exatos 1 ponto acima dos 35.5% registrados em 2008 em ambos os 9 Ver página 9 do citado boletim, ao comentar os resultados acumulados entre janeiro e agosto.

13 13 casos, recordes batidos em anos em que não se arrecadou a CPMF (que gerava cerca de 1,4% do PIB). Chama-se a atenção que esta projeção praticamente coincide com a do economista Amir Khair, que aplica uma metodologia própria de apuração da carga nacional (mais próxima a da Receita Federal). Com base nas estatísticas divulgadas até maio, ele projetou que a carga tributária global subiria de 33,55% para 34,87% do PIB entre 2010 e 2011, ou seja, com um incremento de 1,32 pontos. Para Amir, União será o único governo a elevar a carga em 2011 (projeta um crescimento de 1,44 pontos do produto nessa esfera) em contraponto a retração na carga estadual (projeta recuo de 0,15 pontos do produto, puxado pelo ICMS decrescente). Se não há dúvida de que a carga tributária vem crescendo no País e ao que tudo indica pode bater recorde histórico em 2011, por outro lado, cabe levantar algumas dúvidas sobre as razões para esse desempenho e as perspectivas para os próximos anos. Há um grande consenso entre os especialistas que estão diagnosticando o recente e forte aumento de receitas, especialmente no âmbito federal, de que suas razões estariam basicamente no crescimento econômico e a uma suposta elasticidade-produto superior a unidade ou seja, quando a produção acelera, a arrecadação cresceria ainda mais rápido. Certamente, esse é um fator importante ou mesmo decisivo para explicar a chamada recarga tributária recente. Porém, é preciso tomar alguns cuidados na análise. A começar pelo fato de que a economia está desacelerando em 2011, ou seja, cresce neste ano mas a taxas inferiores as observadas em Isso significa movimento inverso ao observado no caso da carga tributária: uma evolução muito melhor em 2011 do que em Observações Finais Não deixa de ser paradoxal que exatamente quando se constata que a carga tributária brasileira deve bate recorde histórico se discuta no Congresso a recriação do chamado imposto de cheque, ainda que vinculado à saúde, o que viria a elevar ainda mais aquele indicador. Não custa recordar que, antes de ser rejeitada sua prorrogação, a cobrança da CPMF arrecadava 1,4 pontos do produto.

14 14 Na eventualidade de ser recriada e coletasse exatamente aquele mesmo volume, a carga nacional saltaria para casa de 38% do PIB, um patamar ainda mais longe da média das economias emergentes e até mesmo das desenvolvidas se aproximando dos níveis mais elevados de tributação praticados nos países nórdicos. Por outro lado, não deixa de ser curioso que, mesmo depois de extinta a CPMF, a carga tributária nacional cresceu, apesar de oscilar na crise financeira global. A projeção é que 2011 feche com uma carga global de 36,5% do PIB, 1,3 pontos acima da obtida no último ano (2007) em que se cobrou a CPMF isto é, o aumento dos demais tributos, em 2,7 pontos, mais do que compensou a sua extinção (os demais cresceram em impressionante 6,6 pontos desde 2000), como melhor visualizado na tabela a seguir. Tudo isso indica que, se as ações antes custeadas pela CPMF (como a saúde) ainda se sentem carentes de recursos, se pode inferir que aspectos relacionadas às prioridades nas decisões governamentais, às realocações de dotações no orçamento e, sobretudo, à gestão dos recursos públicos são mais relevantes do que o financiamento afinal, a carga tributária é maior hoje do que quando se cobrava o chamado imposto de cheque. EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA ANUAL: COM E SEM CPMF em % do PIB Ano Carga Global (-) CPMF Líquida CPMF ,15% 1,23% 29,92% ,33% 1,32% 31,01% ,37% 1,38% 31,99% ,82% 1,36% 31,47% ,69% 1,36% 32,33% ,95% 1,36% 33,58% ,79% 1,35% 33,44% ,25% 1,37% 33,88% ,82% 0,04% 35,78% ,98% 0,01% 34,97% ,16% 0,00% 35,16% 2011/Proj 36,54% 0,00% 36,54% ,29% -1,37% 2,66% ,39% -1,23% 6,62%

15 15 A tendência de expansão da carga também está associada a outra, da recentralização da arrecadação. Uma evidência é que o índice da carga global projetada para 2011 será 17% superior ao de 2000, porém, o bloco no termômetro de tributos federais crescerá 20% enquanto o estadual apenas 6%. Especificamente, a carga do ICMS variará apenas 4% contra 17% da receita federal administrada e 27% da receita previdenciária, entre 2000 e A arrecadação estadual fica cada vez mais para trás da federal e da chamada carga residual. Em conclusão, o que antes era uma hipótese agora se tornou certeza: a carga tributária global crescerá em 2011 e deve bater recorde histórico. Só uma drástica redução de arrecadação nos próximos meses impediria esse resultado e não há menor indício de que possa ocorrer. Mesmo que a economia desacelere, que está ocorrendo, o seu efeito sobre a arrecadação ainda levará alguns meses e o efeito mais provável seja reduzir o ritmo de crescimento ou quando muito estabilizar, mas dificilmente recuo em termos reais.

16 16 ANEXO ESTATÍSTICO TERMÔMETRO DA TRIBUTAÇÃO (ANUALIZADO) /2011 Acumulado de 12 meses - em % PIB FLUXOS ARRECADAÇÃO UNIÃO - ARRECADAÇÃO (+) ESTADOS- ARRECADAÇÃO (+) ÚLTIM OS TOTAL 12 M ESES (UNIÃO + EST.) RECEITA PREVIDÊNCIA SOMA ICMS IPVA SOMA FEDERAL DEZ 29,58% 16,21% 5,78% 21,98% 7,05% 0,55% 7,60% 2008 JAN 29,84% 16,40% 5,81% 22,21% 7,06% 0,57% 7,63% FEV 29,85% 16,38% 5,82% 22,20% 7,08% 0,58% 7,66% MAR 29,92% 16,38% 5,83% 22,22% 7,12% 0,58% 7,71% ABR 29,95% 16,39% 5,85% 22,24% 7,13% 0,59% 7,72% MAI 29,90% 16,30% 5,86% 22,16% 7,16% 0,59% 7,74% JUN 29,86% 16,23% 5,86% 22,09% 7,18% 0,59% 7,77% JUL 29,86% 16,24% 5,84% 22,08% 7,19% 0,59% 7,78% AGO 29,81% 16,17% 5,83% 22,00% 7,23% 0,59% 7,81% SET 29,77% 16,10% 5,83% 21,94% 7,25% 0,58% 7,83% OUT 29,82% 16,12% 5,82% 21,94% 7,31% 0,58% 7,88% NOV 29,69% 15,97% 5,84% 21,81% 7,32% 0,57% 7,89% DEZ 29,68% 15,82% 5,93% 21,75% 7,36% 0,57% 7,93% 2009 JAN 29,62% 15,73% 5,95% 21,68% 7,34% 0,59% 7,94% FEV 29,52% 15,57% 5,99% 21,56% 7,37% 0,60% 7,96% MAR 29,52% 15,51% 6,03% 21,54% 7,35% 0,62% 7,97% ABR 29,46% 15,40% 6,07% 21,47% 7,36% 0,62% 7,99% MAI 29,41% 15,30% 6,12% 21,42% 7,36% 0,63% 7,98% JUN 29,30% 15,18% 6,16% 21,34% 7,33% 0,63% 7,97% JUL 29,26% 15,09% 6,20% 21,29% 7,34% 0,63% 7,97% AGO 29,12% 14,95% 6,23% 21,18% 7,31% 0,63% 7,94% SET 28,87% 14,74% 6,23% 20,97% 7,27% 0,63% 7,90% OUT 28,98% 14,82% 6,27% 21,10% 7,25% 0,64% 7,88% NOV 29,22% 15,01% 6,33% 21,34% 7,25% 0,64% 7,88% DEZ 28,87% 14,79% 6,30% 21,08% 7,15% 0,63% 7,79% 2010 JAN 29,03% 14,87% 6,30% 21,17% 7,18% 0,68% 7,86% FEV 28,99% 14,86% 6,30% 21,16% 7,16% 0,67% 7,83% MAR 28,92% 14,79% 6,28% 21,07% 7,18% 0,67% 7,85% ABR 29,04% 14,88% 6,27% 21,15% 7,22% 0,66% 7,89% MAI 29,09% 14,91% 6,26% 21,17% 7,26% 0,66% 7,92% JUN 29,03% 14,85% 6,26% 21,11% 7,27% 0,65% 7,92% JUL 29,01% 14,83% 6,26% 21,09% 7,28% 0,64% 7,92% AGO 29,09% 14,85% 6,28% 21,13% 7,33% 0,64% 7,97% SET 29,18% 14,92% 6,30% 21,22% 7,34% 0,63% 7,97% OUT 29,03% 14,80% 6,29% 21,09% 7,31% 0,62% 7,93% NOV 28,72% 14,56% 6,26% 20,81% 7,29% 0,62% 7,91% DEZ 29,16% 14,84% 6,35% 21,19% 7,36% 0,61% 7,97% 2011 JAN 29,43% 15,08% 6,39% 21,47% 7,37% 0,58% 7,96% FEV 29,51% 15,15% 6,40% 21,55% 7,37% 0,59% 7,96% MAR 29,65% 15,28% 6,42% 21,70% 7,36% 0,59% 7,95% ABR 29,77% 15,42% 6,43% 21,85% 7,34% 0,59% 7,93% MAI 29,79% 15,47% 6,43% 21,90% 7,30% 0,59% 7,89% JUN 30,12% 15,78% 6,45% 22,23% 7,30% 0,59% 7,89% JUL 30,46% 16,09% 6,48% 22,57% 7,30% 0,59% 7,89% AGO 30,54% 16,18% 6,49% 22,66% 7,29% 0,59% 7,88% Fontes: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Elaboração própria

17 17 TERMÔMETRO DA TRIBUTAÇÃO (MENSAL) -1990/2011 UNIDADE: Valores Correntes, R$ Mil FLUXOS M ENSAIS ARRECADAÇÃO TOTAL UNIÃO - ARRECADAÇÃO (+) ESTADOS- ARRECADAÇÃO (+) (UNIÃO + EST.) RECEITA PREVIDÊNCIA SOMA ICMS IPVA SOMA FEDERAL 2008 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO Fontes Primárias: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda. Elaboração própria.

TERMÔMETRO TRIBUTÁRIO NO BRASIL EM 2016: RECUPERAÇÃO NA RETA FINAL, MAS COM RECEITAS ATÍPICAS

TERMÔMETRO TRIBUTÁRIO NO BRASIL EM 2016: RECUPERAÇÃO NA RETA FINAL, MAS COM RECEITAS ATÍPICAS TERMÔMETRO TRIBUTÁRIO NO BRASIL EM 2016: RECUPERAÇÃO NA RETA FINAL, MAS COM RECEITAS ATÍPICAS José Roberto Afonso Kleber Pacheco de Castro 1 RESUMO: O termômetro tributário é uma medida que antecipa e

Leia mais

Tendências na Tributação Brasileira

Tendências na Tributação Brasileira Tendências na Tributação Brasileira José Roberto Afonso Vilma Pinto Julho de 2016 Conclusões Carga tributária bruta global no Brasil deve estar pouco acima de 33% do PIB, mesmo índice registrado em 2010

Leia mais

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL DE FEVEREIRO/15: ANTECIPANDO OS NÚMEROS OFICIAIS

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL DE FEVEREIRO/15: ANTECIPANDO OS NÚMEROS OFICIAIS NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL DE FEVEREIRO/15: ANTECIPANDO OS NÚMEROS OFICIAIS José Roberto Afonso Bernardo Fajardo Março de 2015 Principais Destaques: Receita Administrada (impostos, contribuições

Leia mais

COMO SE COMPORTOU A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL RECORRENTE EM

COMO SE COMPORTOU A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL RECORRENTE EM NOTA TÉCNICA COMO SE COMPORTOU A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL RECORRENTE EM 2013 Érica Diniz e José Roberto Afonso 0 Janeiro de 2014 Nos primeiros dias de 2014, o Ministro da Fazenda anunciou que a União

Leia mais

SURPRESAS DA CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA EM MEIO A RECESSÃO

SURPRESAS DA CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA EM MEIO A RECESSÃO SURPRESAS DA CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA EM MEIO A RECESSÃO José Roberto Afonso Kleber Pacheco de Castro * RESUMO: Quando uma economia mergulha em recessão, a teoria e as experiências ensinam que se deveria

Leia mais

Carga Tributária Bruta de 2017 e a Receita Disponível dos Entes Federados

Carga Tributária Bruta de 2017 e a Receita Disponível dos Entes Federados Estudos Técnicos/CNM maio de 2018 Carga Tributária Bruta de 2017 e a Receita Disponível dos Entes Federados I - Introdução A carga tributária é a parcela de recursos que os Governos retiram compulsoriamente

Leia mais

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos

PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos PIB trimestral tem crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior após 3 anos No 2º tri./2017, o PIB brasileiro a preços de mercado apresentou crescimento de 0,23% quando comparado ao 2º tri./2016,

Leia mais

PEsQUIsA sobre FINANCIAMENTo DA EDUCAÇÃo No BRAsIL

PEsQUIsA sobre FINANCIAMENTo DA EDUCAÇÃo No BRAsIL PEsQUIsA sobre FINANCIAMENTo DA EDUCAÇÃo No BRAsIL Cenário das Principais Receitas Brasileiras Janeiro 2017 Realização: Apoio: EQUIPE Ursula Dias Peres Professora dos Programas de Mestrado e Graduação

Leia mais

Ano IV Mai/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali

Ano IV Mai/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali Arrecadação de impostos federais continua em queda em todas as regiões analisadas Cenário para a nova equipe econômica é de dificuldades para a gestão fiscal do país Ribeirão Preto atinge décimo sexto

Leia mais

Ano III Dez/2015. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai André Ribeiro Cardoso, Jaqueline Rossali e Guilherme Perez

Ano III Dez/2015. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai André Ribeiro Cardoso, Jaqueline Rossali e Guilherme Perez Na última edição do boletim Termômetro Tributário do CEPER-FUNDACE, foram apresentadas e discutidas as arrecadações dos principais impostos federais de setembro de 2015. Nesta edição, a última do ano de

Leia mais

Ano V Abr/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali

Ano V Abr/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali Esta é a quarta edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em março, foram analisados os principais impostos federais no mês de janeiro de 2017.

Leia mais

Ano VI Set./2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo

Ano VI Set./2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo Esta é a nona edição do ano de 2018 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, divulgada em agosto, foram analisados dados dos principais impostos federais do mês de junho de

Leia mais

Ano VI Nov/2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo

Ano VI Nov/2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo Esta é a décima primeira edição do ano de 2018 do boletim Termômetro Tributário do CEPER-FUNDACE. Na última edição, divulgada em outubro, foram analisados os valores referentes aos principais impostos

Leia mais

Ano IV Jan/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Jaqueline Rossali

Ano IV Jan/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Jaqueline Rossali Esta é a primeira edição do ano de 2016 do boletim Termômetro Tributário do CEPER-FUNDACE. Na última edição, lançada em dezembro de 2015, foram analisados os principais impostos federais no mês de outubro

Leia mais

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN Nota de Crédito PF Outubro 2014 Fonte: BACEN fev/11 fev/11 Recursos livres mostram desaceleração para : é necessário aguardar os efeitos das medidas... Carteira de Crédito PF Como reflexo do cenário macroeconômico,

Leia mais

Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo

Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo Esta é a segunda edição do ano de 2019 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, divulgada em janeiro foram analisados os valores referentes à arrecadação dos principais impostos

Leia mais

Ano IV Out/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali

Ano IV Out/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali Esta é a décima edição do ano de 2016 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em setembro, foram analisados os principais impostos federais no mês de julho de 2016.

Leia mais

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014 Nota de Crédito PF Dezembro 2014 Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014 ago/11 fev/12 ago/12 jan/11 jan/11 Desaceleração e comprometimento de renda Os efeitos da elevação da taxa de juros e as incertezas quanto

Leia mais

PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo

PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo Conforme apresentado na Figura 1, o PIB da economia brasileira vem apresentando queda desde o segundo trimestre de 2014. No quarto trimestre

Leia mais

TABELA I ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS PERÍODO: NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2015 E DEZEMBRO DE 2014 (A PREÇOS CORRENTES)

TABELA I ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS PERÍODO: NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2015 E DEZEMBRO DE 2014 (A PREÇOS CORRENTES) UNIDADE: R$ MILHÕES RECEITAS TABELA I PERÍODO: NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2015 E DEZEMBRO DE 2014 (A PREÇOS CORRENTES) 2015 2014 VARIAÇÃO (%) DEZEMBRO NOVEMBRO DEZEMBRO DEZ/15 NOV/15 DEZ/15 DEZ/14 IMPOSTO

Leia mais

Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para outubro de 2016

Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para outubro de 2016 Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para outubro de 2016 21 de novembro de 2016 Sem receita extra, arrecadação estaria em terreno negativo em outubro

Leia mais

Carga tributária brasileira por setores

Carga tributária brasileira por setores Esta publicação contempla os seguintes temas: Janeiro/2018 Carga tributária brasileira por setores Com o fim da hiperinflação, o ajuste das contas públicas foi feito, principalmente, através do aumento

Leia mais

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego Julho de 2015 Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego No primeiro semestre do ano de 2015, a inflação brasileira acumulou variação de 8,1% ao ano, superando em mais

Leia mais

Nota de Crédito PJ-PF. Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016

Nota de Crédito PJ-PF. Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016 Nota de Crédito PJ-PF Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016 Sumário Executivo Com base nos dados disponibilizados pelo Banco Central acerca das operações do sistema financeiro nacional (SFN) e

Leia mais

Boletim de Inteligência Estratégica

Boletim de Inteligência Estratégica Boletim de Inteligência Estratégica SUMÁRIO Receitas do Sistema Sebrae 11 Atividade Econômica Sequência de declínios do PIB reforçam a continuidade da recessão. 03 Emprego 04 Indústria 05 Comércio 06 Desemprego

Leia mais

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016 Nota de Crédito PJ-PF Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016 Sumário Executivo A equipe da Assessoria Econômica da ABBC prepara este relatório com base nas informações divulgadas pelo Banco Central

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio PIB e Performance do Agronegócio 15 16 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR

Leia mais

Desafios da Crise Mundial: Uma Estimativa do Impacto sobre as Finanças Públicas

Desafios da Crise Mundial: Uma Estimativa do Impacto sobre as Finanças Públicas 1 Desafios da Crise Mundial: Uma Estimativa do Impacto sobre as Finanças Públicas Resumo O presente estudo, realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), prevê que o impacto da crise econômica

Leia mais

Arrecadação de junho de 2016 continua sinalizando fraco desempenho econômico. Contudo, economia já emite alguns sinais de recuperação.

Arrecadação de junho de 2016 continua sinalizando fraco desempenho econômico. Contudo, economia já emite alguns sinais de recuperação. Arrecadação de junho de 2016 continua sinalizando fraco desempenho econômico. Contudo, economia já emite alguns sinais de recuperação. Esta é a oitava edição do ano de 2016 do boletim Termômetro Tributário

Leia mais

Ano IV Jun/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali

Ano IV Jun/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali Cenário de queda de arrecadação de impostos continua reforçando quadro de recessão econômica Ribeirão Preto e região segue com arrecadação inferior à observada em 2015 Esta é a sexta edição do ano de 2016

Leia mais

Ano V Mai/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali

Ano V Mai/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali Esta é a quinta edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em abril, foram analisados os principais impostos federais no mês de fevereiro de 2017.

Leia mais

Indicador de vendas e de inadimplência

Indicador de vendas e de inadimplência Indicador de vendas e de inadimplência CNDL SPC Brasil Janeiro de 2014 Presidentes Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil) Publicado em fevereiro de 2014 1 Inadimplência abre

Leia mais

Nova queda do PIB não surpreende mercado

Nova queda do PIB não surpreende mercado Nova queda do PIB não surpreende mercado Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) nesta primeira semana de março mostram a tendência

Leia mais

Nota de Crédito PF. Fevereiro Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014

Nota de Crédito PF. Fevereiro Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014 Nota de Crédito PF Fevereiro 2015 Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014 Incertezas para renda e inadimplência Em 2014, o aumento próximo de 2,7% da renda real e a redução do desemprego em dezembro para 4,8%,

Leia mais

REUNIÃO ENTRE FIESP E BNDES

REUNIÃO ENTRE FIESP E BNDES REUNIÃO ENTRE FIESP E BNDES DE 18/10/2016 José Ricardo Roriz Coelho Vice-Presidente da FIESP Diretor Titular do Decomtec1 Crise econômica atual é uma das piores da história Nos últimos anos o melhor previsor

Leia mais

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE 2014 NA CONTABILIDADE FEDERAL

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE 2014 NA CONTABILIDADE FEDERAL NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE 2014 NA CONTABILIDADE FEDERAL José Roberto Afonso Bernardo Fajardo Janeiro de 2015 0 Principais Destaques 1 : O ano de 2014 deve ter fechado com queda na carga tributária

Leia mais

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL Abril/2010 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL Presidente Milton Corlatti Departamento de Economia, Finanças e Estatística Alexander Messias

Leia mais

Macro Visão. Opinião Macroeconômica. Arrecadação: queda cíclica. Relatório Semanal de Macroeconomia

Macro Visão. Opinião Macroeconômica. Arrecadação: queda cíclica. Relatório Semanal de Macroeconomia Opinião Macroeconômica Macro Visão segunda-feira, 24 de agosto de 2009 Relatório Semanal de Macroeconomia Arrecadação: queda cíclica Resumo: a queda na arrecadação federal é cíclica, refletindo o impacto

Leia mais

Ano V Mar/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali

Ano V Mar/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali Esta é a terceira edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em fevereiro, foram analisados os principais impostos federais no mês de dezembro de

Leia mais

Carga tributária brasileira por setores

Carga tributária brasileira por setores Esta publicação contempla os seguintes temas: Novembro/2016 Carga tributária brasileira por setores A carga tributária brasileira é equivalente à de países desenvolvidos e muito superior à de outros países

Leia mais

arrecadações, que foram de 15,9% para a CSLL, 10,9% para o IRPJ e 10,3% para o IRRF. Os municípios da região de Ribeirão Preto registraram, em conjunt

arrecadações, que foram de 15,9% para a CSLL, 10,9% para o IRPJ e 10,3% para o IRRF. Os municípios da região de Ribeirão Preto registraram, em conjunt Esta é a primeira edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em dezembro de 2016, foram analisados os principais impostos federais no mês de outubro

Leia mais

Seminário na FGV/EPGE. Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto

Seminário na FGV/EPGE. Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto Seminário na FGV/EPGE Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto Rio de Janeiro, 21 de junho de 2018 Hiato do produto PIB no curto prazo o As estimativas de mercado para o PIB de 2018 obtidas

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Novembro Fonte: BACEN. Base: Setembro/2014

Nota de Crédito PJ. Novembro Fonte: BACEN. Base: Setembro/2014 Nota de Crédito PJ Novembro 2014 Fonte: BACEN Base: Setembro/2014 jul/11 nov/11 jan/12 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 nov/11 jan/12 Carteira de Crédito PJ mantém tendência de desaceleração... Carteira de

Leia mais

Ano IV Fev/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Jaqueline Rossali

Ano IV Fev/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Jaqueline Rossali Esta é a segunda edição do ano de 2016 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em janeiro de 2016, foram analisados os valores dos principais impostos federais referentes

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 213 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de Planejamento

Leia mais

Ano V Jun/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali

Ano V Jun/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali Esta é a sexta edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em maio, foram analisados os principais impostos federais arrecadados no mês de março

Leia mais

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho Resultado da atividade

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019 ROTEIRO A Situação Atual do País: Atividade e Inflação O Desempenho do Comércio e Serviços em 2018 As Perspectivas para 2019 2017-2018: recuperação lenta

Leia mais

Produto Interno Bruto - PIB Var. 12 meses contra 12 meses anteriores (%) Atividades selecionadas, 2016

Produto Interno Bruto - PIB Var. 12 meses contra 12 meses anteriores (%) Atividades selecionadas, 2016 Maio/2017 2ª edição Maio/2017 2ª edição 1 - Introdução O Boletim Economia em Foco, em sua segunda edição, traça um panorama da economia brasileira e fluminense por meio da análise de indicadores econômicos

Leia mais

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira

Leia mais

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL. Fevereiro/2012 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL. Presidente Carlos Heinen

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL. Fevereiro/2012 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL. Presidente Carlos Heinen DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL Fevereiro/2012 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL Presidente Carlos Heinen Departamento de Economia, Finanças e Estatística Alexander Messias

Leia mais

Investimentos apresentam sinais de recuperação

Investimentos apresentam sinais de recuperação Investimentos apresentam sinais de recuperação No boletim de Conjuntura Econômica do mês de Set./16 os dados do Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo trimestre de 2016, divulgados pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira cresceu 0,1% no

Leia mais

Síntese de Indicadores Econômicos de Sergipe (2016)

Síntese de Indicadores Econômicos de Sergipe (2016) Síntese de Indicadores Econômicos de Sergipe (216) Fevereiro/217 Valores em R$ mil) Valores em mil (R$) Síntese de Indicadores Econômicos de Sergipe 1. O Produto Interno Bruto de Sergipe (PIB): Geração

Leia mais

Os sérios desafios da economia. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016

Os sérios desafios da economia. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016 Os sérios desafios da economia Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016 1 Os números da economia brasileira que o novo governo precisa enfrentar 11,089 milhões Número de desempregados no Brasil,

Leia mais

Luís Abel da Silva Filho

Luís Abel da Silva Filho PLANEJAMENTO ECONÔMICO E NOVAS POSSIBILIDADES: O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Luís Abel da Silva Filho abeleconomia@hotmail.com Departamento de Economia Universidade Regional do Cariri

Leia mais

Apesar de variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior ainda ser negativa, PIB parece esboçar reação

Apesar de variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior ainda ser negativa, PIB parece esboçar reação Apesar de variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior ainda ser negativa, PIB parece esboçar reação No acumulado dos últimos quatro trimestres 2º tri./2016 ao 1º tri./2017 o PIB registrou queda

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 3 O balanço de pagamentos expõe a continuidade nas dificuldades de financiamento, embora as principais fontes de financiamento (IDE, investimentos estrangeiros

Leia mais

Ano V Fev/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali

Ano V Fev/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali Esta é a segunda edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em janeiro, foram analisados os principais impostos federais no mês de novembro de 2016.

Leia mais

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Impactos da Crise nas Finanças dos Municípios.

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Impactos da Crise nas Finanças dos Municípios. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Audiência Pública Impactos da Crise nas Finanças dos Municípios Lina Maria Vieira Secretária da Receita Federal do Brasil A Questão Federativa Dimensão

Leia mais

Balanço do Mercado Imobiliário de São Paulo 2017

Balanço do Mercado Imobiliário de São Paulo 2017 Balanço do Mercado Imobiliário de São Paulo 17 CONJUNTURA O ano de 17 foi marcado pelo início da retomada. Na economia, o PIB (Produto Interno Bruto) apresentou sinais de recuperação, encerrando uma série

Leia mais

O crescimento da produção industrial em maio não altera a perspectiva de fraco desempenho da indústria em 2011

O crescimento da produção industrial em maio não altera a perspectiva de fraco desempenho da indústria em 2011 O crescimento da produção industrial em maio não altera a perspectiva de fraco desempenho da indústria em 2011 Resumo * Em maio com relação a abril a produção industrial cresceu 1,3%, livre de efeitos

Leia mais

Federalismo e Finanças Públicas no Brasil: uma Caixa Preta?

Federalismo e Finanças Públicas no Brasil: uma Caixa Preta? Federalismo e Finanças Públicas no Brasil: uma Caixa Preta? José Roberto R. Afonso 24ª Jornada de Eventos da Unisantos UNISANTOS Santos, 11/10/2013 2 Dilemas da Crise Política Fiscal : Metas Fiscais: contabilidade

Leia mais

Ano V Jul/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali

Ano V Jul/2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Henrique Hott e Jaqueline Rossali Esta é a sétima edição do ano de 2017 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em junho, foram analisados os principais impostos federais do mês de abril de 2017. Dando

Leia mais

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento Os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE mostram que economia brasileira cresceu 0,2% no

Leia mais

Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para dezembro de 2015

Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para dezembro de 2015 Boletim Informativo: Antecipando os números oficiais da Arrecadação Federal: resultados para dezembro de 2015 Arrecadação tributária federal em 2015: forte decréscimo 14 de janeiro de 2016 José Roberto

Leia mais

INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE PESSOA FÍSICA. Periodicidade: AGOSTO/2018

INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE PESSOA FÍSICA. Periodicidade: AGOSTO/2018 INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE PESSOA FÍSICA Periodicidade: AGOSTO/2018 INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE : PESSOA FÍSICA DEVEDORES Número de CPF na base de inadimplentes do SPC Brasil Comparação Base Anual Agosto.18/Agosto.17

Leia mais

Nota de Crédito PJ-PF

Nota de Crédito PJ-PF Nota de Crédito PJ-PF Maio 2015 Fonte: BACEN Base: Março de 2015 Sumário Executivo A Nota de Crédito com dados das operações relativas ao mês de março apresenta maior abertura das operações, tanto para

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Cenário favorável à redução dos prêmios de risco A semana entre os dias 19 e 26 de janeiro ficou marcada pela diminuição da aversão ao risco. O movimento foi reforçado pela decisão judicial com impacto

Leia mais

Economia volta a crescer, após ano perdido

Economia volta a crescer, após ano perdido TENDÊNCIAS Economia volta a crescer, após ano perdido (Atualizado em 10/01/2011) Por Neuto Gonçalves dos Reis* Embora tenha sido um ano perdido, a economia brasileira recuperou gradativamente o ritmo pré-crise.

Leia mais

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura Instituto de Economia - Gastão Vidigal Boletim de Conjuntura Outubro - 2018 Rua Boa Vista, 51 7º andar Cep: 01014-911 www.acsp.com.br ieconomia@acsp.com.br 1 Efeitos Conjunturais e Estruturais dos Impostos

Leia mais

Um programa de ajuste incompleto

Um programa de ajuste incompleto O desafio do ajuste fiscal brasileiro FGV/EESP Um programa de ajuste incompleto Felipe Salto* *Assessor econômico do senador José Serra, é economista pela FGV/EESP, mestre em administração pública e governo

Leia mais

A CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA BRASILEIRA DE 2014 E A RECEITA DISPONÍVEL POR ENTE DA FEDERAÇÃO

A CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA BRASILEIRA DE 2014 E A RECEITA DISPONÍVEL POR ENTE DA FEDERAÇÃO 1 A CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA BRASILEIRA DE 2014 E A RECEITA DISPONÍVEL POR ENTE DA FEDERAÇÃO Introdução A carga tributária é a parcela de recursos que o Estado retira compulsoriamente dos indivíduos e empresas

Leia mais

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL NO SIGA BRASIL: O CASO DE MAIO DE

NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL NO SIGA BRASIL: O CASO DE MAIO DE NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO FEDERAL NO SIGA BRASIL: O CASO DE MAIO DE 2014 José Roberto Afonso * Bernardo Guelber Fajardo ** 1 JUNHO DE 2014 1. Introdução Em meados de 2014 os diferentes indicadores de confiança,

Leia mais

Ano VII Abr./2019. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Eduardo Carvalho Silva e Lorena Araujo

Ano VII Abr./2019. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Eduardo Carvalho Silva e Lorena Araujo Esta é a quarta edição do ano de 2019 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, divulgada em março, foram analisados os valores referentes à arrecadação dos principais impostos

Leia mais

Ano VII Mai./2019. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Eduardo Teixeira e Lorena Araujo

Ano VII Mai./2019. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Eduardo Teixeira e Lorena Araujo Esta é a quinta edição do ano de 2019 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, divulgada em abril, foram analisados os valores referentes à arrecadação dos principais impostos

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN SN de Planejamento Financeiro

Leia mais

Ano IV Nov/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali

Ano IV Nov/2016. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Matheus Anthony de Melo e Jaqueline Rossali Esta é a décima primeira edição do ano de 2016 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, lançada em outubro, foram analisados os principais impostos federais no mês de agosto

Leia mais

Perspectivas econômicas

Perspectivas econômicas Perspectivas econômicas 5º seminário Abecip Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Maio, 2015 2 Roteiro Recuperação em curso nas economias desenvolvidas. O Fed vem adiando o início do ciclo

Leia mais

Ano VII Mar./2019. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Eduardo Teixeira e Lorena Araujo

Ano VII Mar./2019. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Eduardo Teixeira e Lorena Araujo Esta é a terceira edição do ano de 2019 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Na última edição, divulgada em fevereiro, foram analisados os valores referentes à arrecadação dos principais

Leia mais

A contribuição das empresas de edificações e incorporação para o crescimento econômico do Brasil. Crescimento e carga tributária

A contribuição das empresas de edificações e incorporação para o crescimento econômico do Brasil. Crescimento e carga tributária A contribuição das empresas de edificações e incorporação para o crescimento econômico do Brasil Crescimento e carga tributária 05 de junho de 2014 1 Evolução recente da construção PIB, taxas reais trimestre

Leia mais

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Atividade Econômica PIB - Crescimento anual (%) 4, 4,1 4,5 3,2 3,1 3,5 2,1 1,7 2, 4,8 3,6 2, 2 211 212 213 214 215 216 217* 218* * Projeções do FMI

Leia mais

INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE. Dezembro 2018

INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE. Dezembro 2018 INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE Dezembro 2018 Pessoa Física DEVEDORES base mensal Dezembro.18 / Novembro.18 Número de CPF na base de inadimplentes do SPC Brasil 0,43% -0,22% -1,09% -1,35% -1,54% dez-14 dez-15

Leia mais

Conjuntura. Boletim de REDUÇÃO DOS JUROS E AUMENTO DA LIQUIDEZ INDICAM PERSPECTIVAS MELHORES PARA PIB por setor de atividade, R$ Bilhões

Conjuntura. Boletim de REDUÇÃO DOS JUROS E AUMENTO DA LIQUIDEZ INDICAM PERSPECTIVAS MELHORES PARA PIB por setor de atividade, R$ Bilhões Setembro de 2017 REDUÇÃO DOS JUROS E AUMENTO DA LIQUIDEZ INDICAM PERSPECTIVAS MELHORES PARA 2017 PIB dos serviços O padrão de crescimento do PIB brasileiro melhorou consideravelmente no segundo trimestre

Leia mais

Banco Central reduz projeção de crescimento para 2015

Banco Central reduz projeção de crescimento para 2015 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 Banco Central reduz projeção de crescimento para 2015 Em maio, com total de R$ 3,1 trilhões, a carteira de crédito do SFN apresentou crescimento

Leia mais

Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo

Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai Francielly Almeida e Lorena Araujo Esta é a primeira edição do ano de 2019 do boletim Termômetro Tributário do CEPER- FUNDACE. Nesta edição são apresentados e discutidos os dados de arrecadação dos principais impostos federais referentes

Leia mais

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria Maio de Volume de Negócios na Indústria abrandou para 5,9%

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria Maio de Volume de Negócios na Indústria abrandou para 5,9% mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 10 de julho de 2018

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

Juros ainda não refletem a queda da Selic

Juros ainda não refletem a queda da Selic Juros ainda não refletem a queda da Selic Carteira de Crédito no SFN Em março, o volume de crédito total do SFN cresceu 0,2% em relação ao mês anterior e registrou um ritmo de redução de 2,7%, com queda

Leia mais

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Fevereiro de 2019

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Fevereiro de 2019 11 de Abril de 2019 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Fevereiro de 2019 Volume de Negócios nos Serviços 1 desacelerou para 3,9% Em termos homólogos,

Leia mais

Maior desaceleração e alerta para inadimplência

Maior desaceleração e alerta para inadimplência jan/11 jul/11 jan/11 jul/11 Maior desaceleração e alerta para inadimplência O crescimento do crédito total do SFN em 12 meses desacelerou 0,7 p.p. em abril, fechando em 10,, totalizando R$ 3,1 trilhões,

Leia mais

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Janeiro de 2017

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Janeiro de 2017 13 de março de 2017 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Janeiro de 2017 Índice de Volume de Negócios nos Serviços 1 desacelerou O índice de volume de negócios

Leia mais

Produto Interno Bruto por setor de atividade

Produto Interno Bruto por setor de atividade Dezembro de 2011 Um ano de crescimento em meio a uma nova crise internacional A economia brasileira fechou o terceiro trimestre com crescimento acumulado no ano de 10,6%. Isso equivale a uma taxa de expansão

Leia mais

Reforma Tributária e Seguridade Social

Reforma Tributária e Seguridade Social Reforma Tributária e Seguridade Social Audiência da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados Brasília 31 de março de 2009 1 Objetivos da Reforma Tributária ria Econômicos Sociais

Leia mais

4,90 5,13 5,07 5,59 3,49 3,42 10,50 11,63 50,75 0,58 0,75-26,00 45,00 70,00 5,50

4,90 5,13 5,07 5,59 3,49 3,42 10,50 11,63 50,75 0,58 0,75-26,00 45,00 70,00 5,50 6,72 6,83 7,18 6,58 3,35 3,45 13,75 14,16 45,40 3,49 6,23 19,00 47,00 65,00 6,02 6,49 6,80 7,02 6,29 3,38 3,46 45,20 3,48 6,72 20,00 47,00 67,16 5,95 6,40 6,80 7,02 6,29 3,37 3,46 45,20 3,49 6,68 20,35

Leia mais

Por que os juros para financiamento de veículos não estão acompanhando a queda da SELIC, apesar da diminuição da inadimplência?

Por que os juros para financiamento de veículos não estão acompanhando a queda da SELIC, apesar da diminuição da inadimplência? 24 de abril de 2018 Por que os juros para financiamento de veículos não estão acompanhando a queda da SELIC, apesar da diminuição da inadimplência? Dados levantados pela Associação Nacional das Empresas

Leia mais

Conjuntura. Boletim de FATURAMENTO, PIB E EMPREGO NO SERVIÇOS APRESENTARAM EXPANSÃO NO INÍCIO DE T.1 PIB por setor de atividade, R$ Bilhões

Conjuntura. Boletim de FATURAMENTO, PIB E EMPREGO NO SERVIÇOS APRESENTARAM EXPANSÃO NO INÍCIO DE T.1 PIB por setor de atividade, R$ Bilhões Junho de 2018 FATURAMENTO, PIB E EMPREGO NO SERVIÇOS APRESENTARAM EXPANSÃO NO INÍCIO DE 2018 Crescimento do PIB dos serviços foi de 1,5% em 2018 No primeiro trimestre de 2018, o PIB brasileiro apresentou

Leia mais

4. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA

4. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA 81 4. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA Jose Caio Racy INTRODUÇÃO A arrecadação no primeiro trimestre de 2007 comparado com o de 2006 apresenta um crescimento em função aumento de diversas rubricas das

Leia mais

Evolução Setor Foodservice

Evolução Setor Foodservice Evolução Setor Foodservice Evolução Foodservice - Vendas Nominal (%) Operadores Desde 2011, o setor de Alimentação Fora do Lar (foodservice), vem passando por uma forte evolução, com crescimento médio

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Baixa oscilação dos juros Durante a semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 3 dias teve uma leve queda, fechando em 10,87% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros não apresentou grandes alterações.

Leia mais