CARACTERIZAÇÃO DO CICLO SONO/VIGÍLIA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO EM NATAL/RN

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1 JANE CARLA DE SOUZA CARACTERIZAÇÃO DO CICLO SONO/VIGÍLIA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO EM NATAL/RN Dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Mestre em Psicobiologia. NATAL/RN 2010

2 JANE CARLA DE SOUZA CARACTERIZAÇÃO DO CICLO SONO/VIGÍLIA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO EM NATAL/RN Dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Mestre em Psicobiologia. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Carolina V. M. de Azevedo. Natal/RN

3 CARACTERIZAÇÃO DO CICLO SONO/VIGÍLIA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS EM NATAL/RN JANE CARLA DE SOUZA Data da defesa: 04/05/2010 Banca examinadora: Prof.ª Dr.ª Lúcia Rotenberg Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ/RJ Prof.ª Dr.ª Rute Alves de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Norte/RN Prof.ª Dr.ª Carolina V. M. de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte/RN 2

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5 Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou... Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula, que mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original... Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender... Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado. Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés... Autor desconhecido 3

6 AGRADECIMENTOS Aos meus queridos pais, Maria Neuma e João Batista, pela educação e confiança a mim dedicada em todos os momentos da minha vida e aos meus irmãos, pelo apoio e o amor incondicional entre nós. À Carolina Azevedo por ter acreditado em mim, pela dedicação e entusiasmo que transmitiu no decorrer desse estudo, além dos inúmeros conhecimentos passados. Meu sincero agradecimento a todos os professores do ensino médio, que apesar das inúmeras tarefas aceitaram participar da pesquisa. Sem vocês nada disso teria sido possível. Agradeço aos alunos Arthur, Camila, Geilson e Diego pela ajuda na coleta e tabulação dos dados. Às minhas queridas companheiras de mestrado Aline Belísio e Rovena Engelberth. Vocês foram essenciais na minha caminhada durante estes dois anos de pesquisa. Entretanto, não posso deixar de agradecer em especial a amiga que sempre esteve à disposição para ouvir meus desabafos. Valeu Aline! A todos da turma de mestrado em Psicobiologia de 2008 que tenho orgulho em fazer parte, agradeço por todos os momentos que compartilhamos o aprendizado e os momentos de diversão. Foi tudo galera! À Paula Rocha e Ivanise Sousa agradeço pelo apoio e palavras de incentivo, assim como, a prontidão em me ajudar. Aos professores da Pós-graduação pelos ensinamentos passados e pela disponibilidade em esclarecer minhas dúvidas. Ao Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ pela concessão de bolsa de estudo. E por fim, porém de enorme importância, aos meus amigos, Tetê, Gil, Paulo, Baixinha, Mércia, Mônica, Nel, Camila e Ana Paula pelos momentos de diversão e amor que cada um de vocês puderam me proporcionar durante estes inúmeros anos de convivência. Vocês são mais que simples amigos, são parte da família que escolhi para mim. 4

7 RESUMO No ambiente escolar é de fundamental importância o conhecimento sobre o ciclo sono e vigília (CSV), pois encontramos crianças e adolescentes com sonolência excessiva e dificuldades de aprendizagem, além de professores com alta demanda e horário diferenciado de trabalho, o que pode contribuir para o surgimento de alterações no CSV. O objetivo deste estudo foi caracterizar o CSV de professores do ensino médio de Natal/RN. Participaram da pesquisa 98 professores de escolas públicas e privadas, dos quais, foram descritos os hábitos e conhecimentos sobre o sono, cronotipo, padrão do CSV, níveis de sonolência diurna, qualidade do sono e satisfação profissional, comparando estas variáveis quanto às características de trabalho, estrutura familiar e gênero. A coleta de dados foi realizada com a aplicação de questionários em duas etapas: 1) saúde e o sono (caracterização geral dos hábitos de sono); questionário de Horne & Ostberg (caracterização do cronotipo); Escala de Sonolência de Epworth e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg; 2) O diário de sono durante 14 dias. A partir dos resultados, observamos que os professores levantaram e deitaram mais cedo e apresentaram uma redução do tempo na cama em torno de 42min na semana quando comparada ao fim de semana. Esta redução no tempo na cama na semana foi acompanhada por uma maior duração do cochilo no fim de semana. Além disso, os professores levantaram aos sábados mais cedo que aos domingos, provavelmente devido aos afazeres domésticos e lazer. O conhecimento dos professores sobre o sono foi baixo com relação às diferenças individuais e o efeito de bebidas alcoólicas sobre o sono e alto em relação às consequências da privação do sono. As diferenças encontradas nas comparações quanto às características de trabalho, estrutura familiar e gênero foram pontuais, exceto com relação ao horário de trabalho. Os professores que iniciavam o trabalho pela manhã e finalizavam à noite levantaram mais cedo, dormiram mais tarde e apresentaram menor tempo na cama, em relação aos que trabalhavam apenas em dois turnos. Além disso, entre os professores que iniciavam o trabalho pela manhã e que foram classificados como vespertinos houve uma maior irregularidade no horário de levantar em relação aos matutinos e intermediários. Metade dos professores apresentou sonolência excessiva, que teve correlação positiva com a insatisfação com o trabalho. Em geral, os professores apresentaram médias do IQSP equivalentes à má qualidade de sono, tendo as mulheres piores médias. A partir dos resultados, sugere-se que o CSV dos professores varia de acordo com o horário de trabalho, acarretando em irregularidade no CSV e privação de sono durante a semana, embora o efeito sobre irregularidade varie em função do cronotipo. Estas alterações são acompanhadas de sonolência excessiva diurna e má qualidade de sono. Porém, faz-se necessário ampliar a amostra para esclarecer a influência das variáveis relacionadas ao trabalho, à estrutura familiar e gênero em conjunto. Palavras-chaves: ciclo sono-vigília, sonolência diurna, qualidade do sono, escola, professor, horário de trabalho. 5

8 ABSTRACT In the school environment is fundamental the knowledge about the sleep-wake cycle (SWC), because we find children and adolescents with excessive sleepiness and learning difficulties. Furthermore, teachers with high demand and with different work schedule, which may contribute to changes in SWC. The aim of this study was to describe the SWC of high school teachers in Natal/RN. Habits and knowledge about sleep, chronotype, SWC, daytime sleepiness, sleep quality and job satisfaction were described in 98 high school teachers from public and private school. These parameters were compared according to the characteristics of work, family structure and gender. Data collection was performed with the use of questionnaires in two stages: 1) "health and sleep" (general characterization of sleep habits), Horne & Ostberg questionnaire (characterization of chronotype), Epworth Sleepiness Scale and the Index of Pittsburg Sleep Quality, 2) The sleep diary for 14 days. From the results, we observe that the teachers woke up and went to bed earlier in the week and showed a reduction of time in bed around 42min comparing to weekend. This reduction in time in bed during the week was accompanied by an increase in nap duration on weekend. In addition the teachers woke up earlier on Saturdays than on Sundays, probably due to housework and leisure. The teachers' knowledge about sleep was low in relation to individual differences and effect of alcoholic beverages on sleep, and high in the consequences of sleep deprivation. The differences found in comparisons on the characteristics of work, family structure and gender were punctual, except concerning the work schedule. The teacher who started work in the morning and finished in the night, woke up earlier, went to bed later and had less time in bed, when compared to teachers who work only in two shifts. In addition, teachers with late chronotypes who begin the work in the morning had a greater irregularity in the wake up time compared to teachers with earlier and intermediate chronotypes. Half of teachers have excessive sleepiness, which was positive correlated with work dissatisfaction. In general, teachers showed IPSQ averages equivalent to poor sleep quality and the women showed worst averages. From the results, it is suggested that the SWC of teachers varies according to work schedule, leading to irregularity and partial sleep deprivation in the week, although these responses vary according to chronotype. These changes are accompanied by excessive daytime sleepiness and poor sleep quality. However, it is necessary to expand the sample to clarify the influence of variables related to work, family structure and gender together. Keywords: sleep-wake cycle, daytime sleepiness, sleep quality, school, teacher, work schedule 6

9 SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO Ciclo sono e vigília Trabalho e ciclo sono/vigília Ciclo sono e vigília na escola II - OBJETIVOS III - HIPÓTESES E PREDIÇÕES IV - METODOLOGIA Instituições escolares da pesquisa Características dos participantes Procedimentos prévios Critérios de inclusão e exclusão Coleta de dados Análise dos dados V - RESULTADOS Caracterização geral da população Classificação econômica Características de trabalho Informações sobre o sono Comportamentos realizados antes de dormir Conhecimento sobre o sono Cronotipo Características gerais do ciclo sono/vigília Comparações do ciclo sono/vigília quanto as características de 43 trabalho Comparações do ciclo sono/vigília quanto ao gênero Comparações do ciclo sono/vigília quanto a estrutura familiar Adaptação dos professores ao horário de trabalho Satisfação profissional VI - DISCUSSÃO VII - CONCLUSÔES VIII - REFERÊNCIAS ANEXOS 77 7

10 I. INTRODUÇÃO 1. Ciclo sono e vigília A expressão comportamental e fisiológica dos organismos de forma cíclica caracteriza os ritmos biológicos (Marques & Menna-Barreto 2003). Dentre eles temos os ritmos circadianos com período em torno de 24h, e que estão claramente associados ao ciclo geofísico de claro e escuro (Halberg et al. 1977). Entre os ritmos circadianos, o ciclo sono e vigília (CSV) é o mais evidente e o mais estudado. Em humanos, o CSV apresenta em média um período endógeno um pouco maior que 24h, podendo variar de acordo com as diferenças individuais entre 23,5h e 24,6h (Wright et al. 2005). Este caráter endógeno dos ritmos biológicos está sob controle do sistema de temporização circadiana, que é composto por vias de entrada, incluindo as aferências retinianas, que transmitem a informação fótica do ambiente (claro-escuro) aos núcleos supraquiasmáticos¹ (NSQs), os quais apresentam função de marca-passo central. Os NSQs por sua vez geram e sincronizam os ritmos biológicos, e possuem comunicação recíproca com os osciladores periféricos, que também expressam ritmicidade endógena, constituindo assim um sistema multioscilatório (Braedstatter 2004). Esta forma de retroalimentação possibilita aos osciladores periféricos interagirem com os NSQs, participando deste modo no ajuste dos ritmos. As variações ambientais rítmicas são estímulos potentes que atuam como agentes sincronizadores ou zeitgebers do sistema de temporização circadiana, sendo o ciclo claro e escuro considerado o estímulo sincronizador dominante dos ritmos circadianos (Khalsa et al. 2003). 1 Conjunto de neurônios localizados na base do terceiro ventrículo da região anterior do hipotálamo. 8

11 No entanto, o que se observa no ambiente natural é a ocorrência de variados estímulos ambientais. Além do ciclo claro/escuro, horários de trabalho, escola e alimentação atuam sobre o sistema de temporização e promovem a sincronização dos ritmos circadianos, incluindo o ciclo sono e vigília, às 24h diárias (Mistberger & Skene 2005). Deste modo, é importante destacar que a organização da vida na sociedade de acordo com os horários de trabalho, escola, lazer e outras atividades sociais exercem influência sobre os osciladores endógenos, modificando a expressão da ritmicidade biológica (Mistlberger & Skene 2005). Além disso, essas atividades sociais determinam os momentos de exposição à luz, que atua na sincronização do CSV (Mistlberger & Skene 2004), podendo gerar atrasos ou avanços nos rirmos circadianos (Khalsa et al. 2003). O sistema de temporização circadiana regula a distribuição temporal do sono e da vigília ao longo das 24 horas do dia. Simultaneamente, existe o mecanismo homeostático que regula a quantidade de sono e vigília diários. Durante a fase de vigília, a partir do momento em que acordamos, a propensão ao sono aumenta gradativamente até que o indivíduo adormece. E a partir do momento em que o indivíduo começa a dormir, a propensão ao sono diminui progressivamente favorecendo o despertar (Borbély & Achermman 1999; Czeisler & Khalsa 2000). A interação circadiana e homeostática favorece que a vigília e o sono ocorram no momento adequado ao longo do dia, ou seja, durante a fase de vigília quando a pressão homeostática para o sono aumenta, o indivíduo não dorme porque o componente circadiano o mantém acordado. Assim como, durante a fase de sono quando a pressão homeostática para o sono diminui, o indivíduo não desperta porque o componente circadiano o mantém dormindo (Borbély & Achermman 1999). 9

12 2. Trabalho e Ciclo sono e vigília Dentre os compromissos sociais, o horário de trabalho é um fator que exerce bastante influência no CSV. Diversos estudos são realizados em trabalhadores em regime de turnos ou noturno, que modificam frequentemente o CSV, enquanto suas funções fisiológicas rítmicas como a temperatura corporal e a produção hormonal não se modificam rapidamente. Esta diferença na velocidade de ajuste provoca uma perda da organização temporal dos ritmos biológicos entre si e com o ciclo claro e escuro ambiental (Minors & Waterhouse 1981). Isso leva a situações em que o trabalhador pode precisar dormir em horários em que outros ritmos biológicos estão preparando o organismo para a vigília. Além disso, a demanda social, a elevação da temperatura ambiental, os níveis de ruídos e a luz do ambiente natural seguem o horário diurno padrão da sociedade, contribuindo para a fragmentação do CSV (Fischer et al. 2002), redução da duração do sono (Escriba et al. 1992; Fischer et al. 2002), sonolência diurna excessiva, diminuição da qualidade de sono (Escriba et al. 1992), e altos níveis de ansiedade (Campos & Martinho 2003), entre outros efeitos negativos para a saúde (Boggild & Knutsson 1999; Scott 2000; Gaspar et al. 1998; Dorrian et al. 2008). Atualmente a Organização Mundial de Saúde aponta o trabalho em turno como fator de risco para o desenvolvimento de câncer (Hansen 2006; Straif et al 2007; Viswanathan et al. 2007). Entre os trabalhadores de turnos, o gênero feminino apresenta maior relato de tensão, ansiedade, estresse, insônia e falta de tempo para o descanso e lazer, devido à carga horária de trabalho profissional e doméstico (Lundberg 1996; Barnett & Hyde 2001; Portela et al. 2005). As mulheres que possuem a responsabilidade de 10

13 cuidar da casa e dos filhos podem apresentar uma redução de sono (Kurumatani et al. 1994; Knutsson & Nilsson 1997; Rotenberg et al. 2001). Contudo, não somente os trabalhadores em regime de turnos ou noturnos apresentam comprometimento relacionado ao CSV. Na sociedade atual, a alta demanda de trabalho, a busca pela qualificação profissional, a vida social e os compromissos pessoais familiares, tornam os indivíduos cada vez mais exacerbados de tarefas. Ao tentar cumprir todas as atividades diárias, muitas pessoas acabam diminuindo as horas de sono. Estas modificações contribuem significativamente para o surgimento de alterações do ciclo sono e vigília, podendo ocasionar irregularidade nos horários de sono e privação total ou parcial do sono (Kecklund & Akerstedt 1995). Alguns autores observaram que indivíduos adultos dormem e acordam mais cedo na semana em relação ao fim de semana, devido à influência dos horários sociais (Monk et al. 2000; Rosenthal et al. 2001). Wittmann e colaboradores (2006) em um estudo populacional propõem que esta irregularidade nos horários de vigília e sono entre semana e fim de semana seja denominada de Jetlag Social. Este termo foi usado pelos autores fazendo uma comparação ao termo Jetlag, que é tradicionalmente usado em relação ao efeito de alteração de fases devido a mudanças de fuso horário provocadas por viagens transmeridianas rápidas. O mal estar ocorre devido à diferença entre o fuso horário externo e o horário biológico de sono e vigília anterior à viagem. Esta mudança está associada a uma diferença na velocidade de ajuste entre os ritmos no organismo, levando a um estado de desorganização temporal interna transitório. No Jetlag Social este estado ocorreria de forma crônica na população de paises industrializados, e bastante exacerbada em trabalhadores em turnos alternantes. 11

14 A privação parcial ou total de sono acarreta sonolência diurna, aumento da irritabilidade, redução da eficiência de processos cognitivos (Drosopoulos et al. 2007) e diminuição da habilidade de dirigir (Mello et al. 2000; Philip et al. 2005). Outras consequências da redução de sono são as alterações metabólicas que contribuem para o desenvolvimento de condições crônicas, como a obesidade, diabetes e hipertensão (Spiegel et al. 1999; Boggild & Knutsson 1999; Laposky et al. 2008). Um estudo realizado por Hasler et al. (2004) demonstrou uma relação entre pequena duração de sono (< 6h) e obesidade. Considerando as diferenças individuais quanto à quantidade necessária de sono e quanto à fase em que o sono ocorre, é esperado que o indivíduo exiba diferenças na resposta às pressões exercidas pelos horários de trabalho. Alguns fatores que podem estar associados a estas diferenças na adaptação ao horário de trabalho são: o cronotipo 2 (Smith et al. 2002), idade (Härmä 1996) e a quantidade de sono necessária para cada indivíduo 3 (Hartmann et al. 1972). Um estudo que avaliou a relação do cronotipo com o trabalho em turnos encontrou que os matutinos extremos sofrem mais que os vespertinos extremos (Hilderbrandt & Strattmann 1979). Esta relação entre matutinidade e diminuição da tolerância ao trabalho noturno pode ser também observada em função da idade, pois quanto maior a idade maior a tendência à matutinidade e menor a tolerância ao trabalho noturno (Reilly et al. 1997). 2 Termo usado para classificar os indivíduos de acordo com a sua preferência dos horários de sono, os que preferem dormir e acordar mais cedo, são denominados de matutinos. Os que preferem dormir e acordar mais tarde, são denominados de vespertinos, e os mais flexíveis no que diz respeito ao seu horário de sono são classificados como intermediários (Horne & Ostberg 1976). 3 Classificação quanto à quantidade ideal de sono diário. São pequenos dormidores aqueles que necessitam de 5h a 6h de sono por noite, os médios precisam de 7h a 8h de sono, enquanto os que necessitam de 9h a 10h de sono são chamados de grandes dormidores (Weeb 1979). 12

15 Outra associação foi observada quanto à necessidade de sono diário e a insatisfação com o trabalho, em que policiais grandes dormidores 3 demonstraram uma maior insatisfação com o turno noturno (Tamagawa et al. 2007). No entanto, a tolerância ao trabalho em turno não pode ser avaliada levando em consideração a ação isolada de fatores como o cronotipo, idade e quantidade de sono. Existe uma interação entre estes fatores e o histórico de distúrbios do sono, epilepsia, diabetes, doença cardíaca ou gastrointestinal, uso de álcool ou drogas, responsabilidades domésticas, condições inadequadas de sono e moradia, e possuir dois trabalhos para poder diminuir os problemas financeiros (Sedgwick, 1998). 3. Ciclo sono/vigília na escola O ciclo sono/vigília é de fundamental importância em qualquer âmbito da sociedade. Contudo, a escola necessita de atenção especial, pois neste ambiente encontramos crianças, adolescentes e adultos, que necessitam manter a regularidade do CSV e a duração necessária de sono, para assim conservar a saúde e obter melhor desempenho cognitivo e aprendizagem. Inúmeros estudos vêm sendo realizados na escola caracterizando o CSV de crianças e adolescentes, e buscando os efeitos ou as consequências da privação de sono nessa parte da população (Wolfson & Carskadon 1998; Giannotti & Cortesi 2002; Acebo & Carskadon 2002; Iglowstein et al. 2003; Gibson et al. 2006; Silva et al. 2005; Sadeh 2007; Chan et al. 2009; Paavonen et al. 2009). As crianças em idade escolar apresentam uma grande duração de sono noturno, acompanhada de uma tendência a dormir e acordar cedo quando comparadas aos adolescentes. Além disso, apresentam episódio de sono durante o dia, que tende a diminuir com a idade (Acebo et al. 2005). Contudo, o horário escolar influencia o CSV de crianças, pois as 13

16 que estudam no turno matutino apresentam uma redução do tempo total de sono e dormem mais cedo nos dias de escola quando comparadas às que estudam no turno vespertino (Silva et al. 2005). Alguns autores relatam que a duração do sono das crianças vem diminuindo com o passar dos anos (Iglowstein et al. 2003; Chan et al. 2009), o que pode acarretar em um aumento da sonolência diurna (Chan et al. 2009) e déficit de atenção (Paavonen et al. 2009). Um alto nível de sonolência diurna em crianças está associado a uma redução no alerta e a uma diminuição na latência do sono (Sadeh 2007). Ainda mais que as crianças, os estudantes adolescentes demonstram uma alta incidência de sonolência diurna (Epstein et al. 1998, Moore & Meltzer 2008), fadiga (Acebo & Carskadon 2002) e alterações no humor (Roberts et al. 2001), o que compromete o desempenho escolar e a aprendizagem (Wolfson & Carskadon 1998; Giannotti & Cortesi 2002). Entre as causas da sonolência destacam-se a irregularidade do CSV e a privação parcial de sono decorrentes do conflito entre a preferência pelos horários tardios de sono na adolescência e os horários escolares matutinos (Wolfson & Carskadon 1998; Tagaya et al. 2004; Hansen et al. 2005; Iglowstein et al. 2003). As consequências da privação parcial do sono e da irregularidade do CSV observadas nos adolescentes são ainda maiores quando estes indivíduos são trabalhadores. Martins et al (2002) e Fischer et al (2003) encontraram resultados que corroboram com algumas consequências negativas do trabalho adolescente, destacando os débitos acumulados de sono decorrentes das atividades de trabalho e estudo, podendo acarretar níveis elevados de sonolência diurna, diminuição do nível de atenção, queda no desempenho e alterações no estado de ânimo. 14

17 A associação entre trabalho e redução do sono em adolescentes foi encontrada no estudo de Teixeira e colaboradores (2007), uma vez que os adolescentes trabalhadores possuíam horários de acordar mais cedo que os não trabalhadores, acarretando uma maior privação parcial do sono, mostrando assim, a força do horário de trabalho como sincronizador do ciclo sono/vigília dos adolescentes. Na idade adulta, o CSV é caracterizado por uma redução de sono e um avanço nos horário de dormir e acordar em relação aos adolescentes (Campbell & Murphy 2007). Porém, com o advento da luz artificial, os compromissos sociais passaram a ocupar horários cada vez mais tardios e devido à necessidade de acordar cedo para iniciar uma nova rotina, ocorreu uma extensão da fase de vigília e uma diminuição na duração do sono da população (Miller & Cappuccio 2007). Ainda na escola, ao direcionar o olhar para o professor, é possível observar que o profissional docente possui um horário de trabalho diferenciado em relação a outros profissionais. A maioria leciona em mais de uma escola e em vários turnos, podendo iniciar o trabalho muito cedo e finalizar em horários tardios. No Brasil, a profissão docente vem sofrendo modificações, mudando as exigências e competências do ensino. Consequentemente, pressões são exercidas sobre a escola e principalmente sobre o professor, que é o responsável direto pela formação de um estudante polivalente. Entretanto, nem sempre as condições de ensino são compatíveis com as exigências, levando a uma sobrecarga de trabalho e ao estresse do profissional (Gasparini et al. 2006; Pinotti 2006; Bauer et al. 2007). Além da jornada de trabalho exigida na sala de aula, o profissional docente necessita de tempo extra para elaborar planos de aulas e corrigir provas (Delcor et al. 2004). Somado a isso, existe um desafio constante de estar atualizado na sua 15

18 metodologia de ensino e de buscar por uma melhor qualificação profissional, realizando cursos e especializações (Gasparini et al. 2006; Jardim et al. 2007). Além de todas essas exigências o ambiente escolar deixou de ser um local seguro e protegido e passou a apresentar casos de violência, a qual pode exercer uma importante influência sobre a saúde mental e física dos professores (Jardim et al. 2007; Gasparini et al. 2006). Todas as obrigações exigidas e a pressão sofrida pelos professores acarretam prejuízos na vida pessoal, deixando-os sem tempo para o lazer e a família (Penteado & Pereira 2007; Nagai et al. 2007), contribuindo para o surgimento de queixas relacionadas ao sono, como insatisfação com o sono (Vedovato & Monteiro 2008), sonolência e insônia (Araújo et al. 2005; Penteado & Pereira 2007). Um estudo realizado com professores na cidade de Belo Horizonte relatou que 9,7% dos professores estudados usavam medicamentos para alterações do sono (Gasparini et al. 2006). Outro estudo sobre queixas relacionadas à saúde mental em professores da Bahia encontrou que 22,6% dos docentes pesquisados se queixavam de sonolência e 14,1% de insônia (Araújo et al. 2005). Professores de escolas públicas que participaram de dois estudos realizados na cidade de São Paulo relataram dormir em média 6,8h e 6h (Vedovato & Monteiro 2008; Ferreira et al. 2008). Além das características relacionadas à função docente em geral, alguns autores (Delcor et al. 2004; Vedovato & Monteiro 2008; Araújo et al apud Araújo & Carvalho 2009; Farias 2004 apud Araújo & Carvalho 2009) relatam condições de trabalho diferenciadas entre as escolas públicas e privadas. Entretanto, são pesquisas realizadas separadamente em cada tipo de escola. Pesquisas realizadas em escolas privadas na Bahia sobre condições de trabalho e 16

19 saúde os autores observaram que: 67,9% dos professores estudados relataram ter um ritmo acelerado de trabalho e 54,9% um ritmo frenético de trabalho (Delcor et al. 2004); 61,9% dos professores alegaram fiscalização contínua do desempenho como condição negativa de trabalho (Araújo et al apud Araújo & Carvalho 2009); 25,7% dos professores relatou a escola como ambiente estressante, e 55,7% reclamou da inexistência de local para descanso (Farias 2004 apud Araújo & Carvalho 2009). No âmbito da escola pública, Vedovato & Monteiro (2008) observaram em nove escolas estaduais paulistas que 95,4% dos professores alegaram que a profissão docente é cansativa e desgastante. Ainda nesse estudo, as autoras encontraram 41,3% desses profissionais alegando dificuldades com a falta de recursos materiais para ministrar as aulas e 44,6% declarando o ambiente físico inadequado. No entanto, uma condição de trabalho semelhante entre as redes de ensino é a alta jornada de trabalho dentro e fora da sala de aula (Delcor et al. 2004), o que pode acarretar em efeitos semelhante sobre o padrão do CSV, tais como: irregularidade do CSV e diminuição na duração de sono. A literatura científica sobre as condições de trabalho e saúde dos professores explora especialmente os efeitos do trabalho sobre a saúde mental, como o estresse e a síndrome de burnout 4 (Pinotti 2006; Carlotto & Palazzo 2006; Nagai et al. 2007; Jin et al. 2008). Então, se faz necessário realizar uma caracterização do ciclo sono/vigília dos professores, para assim, ampliar o conhecimento sobre os impactos negativos da função docente e propor ações que possam melhorar a qualidade de vida desses profissionais. 4 Síndrome caracterizada por fadiga emocional, despersonalização e auto-estima reduzida, sendo resultado de experiências estressantes relacionadas a excesso de trabalho, desmoralização, decepção e falta de estímulo profissional. Afeta especialmente trabalhadores com muito contato social, como observado nos setores de educação e saúde. 17

20 II OBJETIVOS 1- Objetivo geral: Caracterizar o ciclo sono/vigília de professores do ensino médio da zona sul da cidade do Natal/RN. 2- Objetivos específicos. 2.1 Descrever os hábitos e conhecimento sobre sono, cronotipo, níveis de sonolência diurna e a qualidade do sono em professores do ensino médio da zona sul da cidade do Natal/RN: 2.2 Comparar os horários de deitar e levantar, o tempo na cama, a irregularidade no CSV, os níveis de sonolência diurna e a qualidade do sono dos professores: Quanto às características de trabalho: com relação ao número de escolas que leciona, o tempo de docência e a jornada de trabalho. Quanto ao gênero Quanto à estrutura familiar: de acordo com o estado civil e número de filhos. 2.2 Avaliar a irregularidade no CSV dos professores que iniciam o trabalho pela manhã de acordo com o cronotipo Correlacionar a satisfação profissional dos professores com o tempo na cama, o nível de sonolência diurna e a qualidade do sono dos professores. 18

21 II- HIPÓTESES (H) E PREDIÇÕES (P) H1: O CSV dos professores varia em função dos dias da semana. P1: Os professores apresentarão horários de deitar e levantar mais cedo e menor tempo na cama durante a semana quando comparada ao fim de semana. H2: O CSV dos professores varia de acordo com as características de trabalho. P1: Os professores que lecionam em maior número de escolas apresentarão maior irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. P2: Professores com menor tempo de docência apresentarão maior irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. P3: Professores com maior jornada de trabalho terão maior irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. P4: Professores que iniciam o trabalho pela manhã e finalizam apenas à noite apresentarão maior irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. H3: O CSV dos professores varia de acordo com o gênero. P1: As professoras apresentarão maior irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. H4: O CSV dos professores varia de acordo com a estrutura familiar. P1: Professores casados terão menor irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. 19

22 P2: Professores com filhos terão menor irregularidade no CSV, menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. H5: A adaptação ao trabalho varia de acordo com o cronotipo dos professores. P1: Os professores com cronotipo vespertino que trabalham no turno matutino apresentarão maior irregularidade no CSV, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. H6: A satisfação profissional relaciona-se com o tempo na cama, a sonolência e a qualidade do sono dos professores. P1: Os professores com menor satisfação profissional apresentarão menor tempo na cama, maior nível de sonolência diurna e pior qualidade de sono. 20

23 IV METODOLOGIA Inicialmente, um estudo piloto foi realizado durante os meses de março a abril de 2009, com o intuito de averiguar se os questionários que seriam utilizados possibilitavam acessar as informações desejadas. Participaram do estudo piloto 19 professores de duas escolas, sendo uma pública (Escola Estadual Rêgulo Tinoco) e uma privada (CPU colégio e curso), ambas localizadas na zona sul de Natal. Após a aplicação dos questionários algumas adaptações foram feitas e os dados do estudo piloto foram descartados Instituições escolares da pesquisa O número total de escolas na zona sul de Natal que oferecem o ensino médio é de 20 escolas, sendo 10 públicas e 10 privadas. Esta pesquisa contou com a colaboração inicial de 5 escolas públicas e 7 escolas privadas desta região (Quadro 1). No entanto, no decorrer da coleta de dados duas escolas privadas foram excluídas. O CDF colégio e curso, por ter mudado de endereço, e o Piaget colégio e curso, por ter uma equipe docente que diferia do restante das escolas. A equipe desta escola era formada por professores que exerciam outro tipo de profissão durante toda a semana (ex: policial) e que lecionavam apenas 2 a 3 aulas por semana. A escolha de apenas uma zona da cidade foi decorrente das dificuldades para um levantamento de dados em toda a cidade dentro do prazo estabelecido para a realização da pesquisa pelo Programa de Pós-graduação. Por isso, optamos por um único estrato da cidade (zona sul), que foi escolhido por ter o acesso mais próximo à Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 21

24 Quadro 1. Caracterização das escolas e do número de professores que participaram na pesquisa, de acordo com: nome e tipo da escola, época da coleta e número de professores abordados, que aceitaram participar e que permaneceram na 1ª e 2ª etapas. ESCOLA PROFESSORES Nome Tipo Época de coleta Abordados TCLE* 1ª Etapa 2ª Etapa E. E. Berilo Wanderley Pública 04 a 25/05/ E. E. Lourdes Guilherme Pública 04 a 25/05/ Top colégio e curso Privada 04 a 25/05/ Centro de educação integrada Privada 18/05 a 08/06/ E. E. Walfredo Gurgel Pública 18/05 a 08/06/ E. E. Castro Alves Pública 11/08 a 01/09/ E. E. Desembargador Floriano Cavalcante Pública 11/08 a 01/09/ Criativo colégio e curso Privada 08/09 a 08/10/ Facex colégio e curso Privada 08/09 a 08/10/ Contemporâneo colégio e curso Privada 26/10 a 26/11/ TOTAL * Professores que entregaram o termo de consentimento livre e esclarecido. 22

25 4.2 - Características dos participantes Participaram da pesquisa 128 professores do ensino médio, entre homens e mulheres de escolas públicas e privadas da zona sul de Natal/RN. O número de professores abordado em cada escola foi maior que o total de indivíduos que aceitaram participar da pesquisa e que permaneceram até o final das etapas (Quadro 1) Procedimentos prévios Alguns procedimentos foram necessários para dar início à coleta de dados: Envio do projeto ao comitê de ética do Hospital Onofre Lopes HUOL, e posterior aprovação (Protocolo - 273/08 - Anexo 1); Uma conversa com a equipe pedagógica das escolas selecionadas para marcar um encontro com os professores do ensino médio; No primeiro encontro com a equipe docente das escolas foi esclarecido o objetivo e a metodologia da pesquisa. Em seguida, foi entregue o termo de consentimento livre e esclarecido para os professores (Anexo 2); Os professores que devolveram o termo de consentimento devidamente assinado receberam um envelope contendo os questionários. 23

26 4.4 - Critérios de inclusão e exclusão Foram incluídos na pesquisa os professores do ensino médio de ambos os sexos, das escolas públicas e privadas da zona sul de Natal/RN e que entregaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídos da pesquisa os professores: (1) estagiários, (2) que lecionavam a disciplina de Educação Física, devido à maior parte de sua atividade didática ser realizada fora da sala de aula, diferenciando assim estes professores do restante da amostra, (3) com diagnóstico clínico de distúrbio de sono ou outro problema de saúde que pudesse comprometer a coleta de dados e (4) aqueles que não preencheram os questionários por completo. 4.5 Coleta de dados A coleta de dados foi realizada durante todo o ano letivo de 2009, entre maio a junho, e agosto a novembro, excluindo as semanas que continham feriados (Quadro 1). A coleta foi dividida em duas etapas que estão descritas com o material utilizado e a respectiva duração no Quadro 2. Os questionários foram deixados com os professores para serem recolhidos depois, com o intuito de evitar resistência e obter maior adesão ao estudo. Quadro 2: Duração das etapas e material utilizado. ETAPAS QUESTIONÁRIOS UTILIZADO DURAÇÃO 1ª A saúde e o sono Horne & Ostberg Índice de Qualidade do sono de Pittsburg Escala de Sonolência de Epworth 1 vez 2ª Diário do sono 14 dias 24

27 Questionários utilizado 1) A saúde e o sono (Anexo 3): é um questionário adaptado por Miriam Andrade (Mathias et al. 2006) a partir do questionário de hábitos de sono, o qual representa de forma geral os hábitos de sono mais frequentes na vida do individuo. Neste estudo, para que o questionário acessasse de forma mais apropriada a realidade do professor foi necessário fazer algumas adaptações, inserindo questões que avaliassem: horário de trabalho, número de escolas e turnos que lecionam, tempo de docência, número de filhos, estado civil, nível de formação profissional, carga horária semanal, tipo de instituição em que trabalha e se exerce outra profissão. Neste questionário foi também inserida uma escala analógica para acessar o nível de satisfação profissional. Esta escala de 10cm varia entre dois extremos, um sendo muito ruim e o outro muito boa. 2) Questionário de Horne & Ostberg (Anexo 4): este questionário é composto de 19 questões e avalia a preferência do indivíduo para realizar suas atividades durante as 24h do dia. O escore obtido com o preenchimento deste questionário permite caracterizar os indivíduos quanto ao seu cronotipo em matutinos, vespertinos e intermediários. Quanto maior o escore obtido maior a tendência à matutinidade (Horne & Ostberg, 1976). Este questionário foi analisado de acordo com o critério sugerido por Benedito-Silva e colaboradores (1990), adaptado para a população brasileira. 3) Diário do sono (Anexo 5): este questionário foi preenchido por 14 dias e representa a informação diária dos horários de deitar e levantar de cada indivíduo, entre outras informações, como por exemplo, a forma de despertar e os horários e duração dos cochilos. Os dados obtidos com este questionário 25

28 apresentam uma correlação estatisticamente significativa em relação aos dados obtidos com a polissonografia e o uso do actímetro (Espie et al. 2001). 4) Escala de sonolência de Epworth (ESE - Anexo 6): este questionário permite avaliar os níveis de sonolência diurna (Johns, 1991), através de informações sobre situações do cotidiano em que os indivíduos estão mais propensos a cochilar. Esta escala consiste de 8 perguntas, cada uma podendo ser pontuada de 0 a 3 pontos, totalizando um escore que varia de 0 a 24 pontos. As pontuações inferiores a 10 são consideradas como indicativas de pouca sonolência e as pontuações 10 são consideradas como indicativas de sonolência excessiva. 5) Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP - Anexo 7): este questionário consiste de questões relacionadas aos hábitos de sono referentes ao mês anterior em que o individuo se encontra, como: a latência do sono; o horário de deitar e levantar; os cochilos; os problemas para adormecer; a duração e a qualidade do sono (Bussey et al. 1989). Os itens deste questionário são agrupados em 7 componentes, cuja a pontuação varia de 0 a 3. Estes componentes são: a qualidade subjetiva do sono, a latência do sono, a duração do sono, a eficiência habitual do sono, os distúrbios do sono, o uso de medicamentos para dormir e a disfunção diurna. O conjunto de componentes totaliza uma pontuação que varia de 0 a 21, onde os escores de 0 a 5 indicam uma boa qualidade do sono e a partir de 6, uma má qualidade de sono. 26

29 4.6 - Análises dos dados Para analisar as diferenças com relação à jornada de trabalho, os professores foram divididos em 3 grupos de acordo com a carga horária de trabalho semanal. Para a obtenção dos grupos, foi analisada a distribuição da carga horária dos professores utilizando como o limite das menores e maiores jornadas de trabalhos, o primeiro e o terceiro quartis, compondo assim os grupos: 1) 1h e < 24h, 2) 24h e < 42h e 3) > 42h. Para analisar as diferenças com relação aos horários de trabalho, os professores foram subdivididos em 4 grupos, de acordo com os horários de início e fim do trabalho que predominam durante a semana (Quadro 3). Quadro 3: Distribuição dos grupos de professores quanto aos horários de início e fim do trabalho. Grupos Horário de início Horário de fim G1 entre 7:00h e 8:30h antes das 19:00h G2 entre 7:00h e 8:30h depois das 21:30h G3 após 10:30h antes das 19:00h G4 após 10:30h depois das 21:30h Entre as variáveis do estudo temos a irregularidade no CSV, que foi analisada através do índice de irregularidade do sono. Este índice é calculado a partir do desvio padrão dos horários de deitar e levantar registrados no diário do sono de cada professor. Os resultados foram analisados no programa StatísticaTM (StatSoft ) e o nível de significância estatística considerado em todas as análises foi de 5%. 27

30 Caracterização geral dos professores Dos professores que preencheram o questionário Saúde e sono, bem como o de avaliação do cronotipo (n=103), foram excluídos da amostra: 2 professores que apresentavam problema de saúde no momento da coleta e 2 professores de educação física e uma coordenadora, finalizando com uma amostra de 98 professores. Os aspectos referentes à caracterização geral dos hábitos e conhecimento sobre o sono, a classificação econômica e a distribuição do cronotipo dos professores foram analisados utilizando o teste Qui-quadrado (X ²). Testando as hipóteses 1ª: O CSV dos professores varia em função dos dias da semana. Para avaliar se o CSV difere quanto aos dias da semana, foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas (n=70). Os horários de deitar e levantar, e o tempo na cama em função dos dias da semana foram considerados as medidas de repetição. A frequência de indivíduos que cochilam e a distribuição de cochilos nos dias de semana e nos fins de semana foram avaliadas pelo teste Qui-quadrado (X²). As médias dos horários de início e fim, e duração do cochilo foram comparadas entre semana e fim de semana pelo teste t de Student. 2ª, 3ª e 4ª: O CSV dos professores varia de acordo com as características do trabalho, o gênero e a estrutura familiar Para avaliar se os horários de deitar e levantar, e o tempo na cama variam de acordo com as características de trabalho, o gênero e a estrutura 28

31 familiar em função dos dias da semana, foi utilizada a ANOVA de medida repetidas. Os horários de deitar e levantar, e o tempo na cama foram considerados as medidas de repetição. Para avaliar se a irregularidade do CSV, o nível de sonolência diurna e a qualidade do sono variam de acordo com as características de trabalho, o gênero e a estrutura familiar, foi utilizada a ANOVA One-Way. 5ª: A adaptação ao trabalho varia de acordo com o cronotipo dos professores. Para analisar se a adaptação ao horário matutino de trabalho varia em função do cronotipo, foram utilizados os dados da irregularidade no horário de levantar dos professores que iniciavam o trabalho pela manhã (G1 e G2), e o teste aplicado foi a ANOVA One-Way. 6ª: A satisfação profissional relaciona-se com o tempo na cama, a sonolência e a qualidade do sono dos professores. Os dados obtidos na escala de satisfação profissional foram correlacionados com o tempo na cama, com os escores de sonolência de Epworth e com os escores globais do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg utilizando o teste de correlação de Pearson. 29

32 % de professores % de professores V- RESULTADOS Algumas questões metodológicas limitantes para a execução desta pesquisa estão descritas no Anexo 9. Inicialmente será apresentada uma caracterização geral dos professores com relação à idade, distribuição dos sexos, estrutura familiar, condições de saúde, classificação econômica e características do trabalho. Em seguida, será mostrado o resultado referente ao cronotipo, padrão do ciclo sono-vigília, conhecimento sobre o sono, nível de sonolência diurna e qualidade subjetiva do sono. A amostra para cada questionário é específica, já que alguns questionários de professores foram excluídos, devido ao preenchimento incompleto. 5.1 Características gerais da população A idade média dos professores foi 39±9 anos, sendo 42% sexo feminino e 58% do sexo masculino (X² = 2,66; p > 0,05). Os professores na maioria eram casados (X² = 6,64; p < 0,09) e tinham filhos (X² = 10,18; p < 0,05). Metade dos professores praticava atividade física (X² = 0,01; p > 0,05) e poucos relataram ter apresentado algum problema de saúde no último mês (X² = 7,74, p < 0,05 - Tabela 1). O carro foi o meio de transporte mais utilizado entre eles (X² = 88,59; p < 0,05) e a maioria levava entre 15 e 30 minutos para chegar ao trabalho (X² = 52,44; p < 0,05 - Figura 1). A Meio de tranporte B * Carro Ônibus À pé Outros * Tempo gasto de casa para o trabalho > 30 Minutos Figura 1. Meio de transporte utilizado (A) e tempo gasto de casa para o trabalho (B) pelos professores. * Qui-quadrado; p < 0,05. 30

33 % de professores Tabela 1. Distribuição do percentual de professores em relação às questões do hábito de sono. * Qui-quadrado; p < 0,05. Características gerais % de Professores p n= 98 Sexo Masculino 58 n.s Feminino 42 Estado civil Casado 63 0,09 Não casado 37 Quantidade de filhos Sem filho 34 0,05 1 filho 25 2 ou + filhos 41 Leciona em cursinho Não 80 0,05 Exerce outra profissão Não 85 0,05 Faz curso Não 59 0,06 Problema de saúde no último mês Não 64 0,05 Pratica atividade física Não 51 n.s Classificação econômica De acordo com o Critério de Classificação Econômica Brasil 2008 da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Anexo 8), os professores em geral faziam parte das classes econômicas B1 e B2 (X² = 139,00; p < 0,05 - Figura 2), com renda familiar mensal igual a R$ e R$ 2.013, respectivamente * A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E Classes econômicas Figura 2. Distribuição da classificação econômica dos professores. * Qui-quadrado; p < 0,05. 31

34 5.3 - Características de trabalho A maioria dos professores lecionava em 1 ou 2 escolas (71% - X² = 16,65; p < 0,05) e em 2 a 3 turnos (77% - X² = 28,1; p < 0,05). A jornada de trabalho de 50% dos professores foi maior que 24h e menor que 42h por semana, e 25% dos professores possuíam jornada de trabalho 42h por semana (X² = 12,51; p < 0,05). O tempo de docência de 42% dos professores foi de 10 a 19 anos (X² = 3,19; p > 0,05) e uma minoria (15%) dos professores exercia outro tipo de profissão (X² = 48,67; p < 0,05). A porcentagem de professores com graduação e especialização foi de 45% e 47%, respectivamente (X² = 73,34; p < 0,05 - Tabela 2). Tabela 2. Distribuição do percentual de professores em relação às questões do hábito de sono referentes às características do trabalho. * Qui-quadrado; p < 0,05. Características do trabalho % de Professores p n= 98 Quantidade de escolas que leciona 1 35 n.s ou + 29 Quantidade de turnos 1 23 n.s Jornada de trabalho 1h - < 24 h 25 0,05 > 24h - < 42h 50 > 42 h 25 Nível de formação Graduação 45 0,05 Especialização 47 Mestrado 7 Doutorado 1 Tempo de docência 0-9 anos 28 n.s anos 42 > 20 anos 30 32

35 5.4 - Informações sobre o sono De forma geral os professores consideraram bom o local de dormir (X² = 65,69; p < 0,05). Entre os problemas que apresentaram no último mês, o mais relatado foi sentir sono durante o dia, seja uma vez por mês até todos os dias da semana (X² = 18,73; p < 0,05). A forma de acordar durante a semana da maioria dos professores foi com o auxílio do despertador, enquanto no fim de semana a prevalência foi acordar sozinho (X² = 448,45; p < 0,05 Tabela 3). Tabela 3. Distribuição do percentual de professores em relação às questões do hábito de sono referentes às informações sobre o sono. * Qui-quadrado; p < 0,05. Informações sobre o sono % de Professores p n= 98 Considera o local de dormir Bom 90 0,05 Sentir muito sono durante o dia Não 16 0,05 1 vez no mês 10 2 a 3 vezes no mês 13 1 a 2 vezes por semana 20 3 a 6 vezes por semana 10 todos os dias 31 Forma de acordar na semana Despertador 60 0,05 Alguém chama 4 Sozinho 36 Forma de acordar no fim de semana Despertador 6 0,05 Alguém chama 8 Sozinho Comportamentos realizados antes de dormir Os comportamentos realizados antes de dormir ou até 2h antes de dormir que foram mais relatados pelos professores em geral, foi tomar mais de 2 copos de água (X² = 139,4; p < 0,05) e fazer uma refeição leve quando está com fome (X² = 124,95; p < 0,05 - Figura 3). 33

36 % de Professores A B * * 0 Fumar Tomar café Tomar chá Tomar refrigerante do tipo cola Tomar bebidas alcoólicas Tomar mais de 2 copos de água NDA Tomar um copo de leite Fazer uma refeição leve Fazer uma refeição pesada Dormir com fome Figura 3. Distribuição dos comportamentos realizados antes de dormir pelos professores, A= Comportamentos realizados na hora de dormir ou até duas horas antes, B= Comportamentos realizados antes de dormir quando está com fome. *Qui-quadrado, p < 0, Conhecimentos sobre sono Quanto ao conhecimento sobre o sono, serão apresentadas as questões que foram avaliadas com a respectiva letra referente ao questionário e a informação sobre a resposta correta (V= verdadeira ou F= falsa). O percentual de acerto dos professores foi elevado nas questões relacionadas às consequências da privação e fisiologia do sono como: Dormir pouco nos torna mais irritadiços e agressivos (letra K = V); Dormir pouco diminui a nossa capacidade de manter a concentração (letra M = V); Ficar sem dormir por muitos dias nos faz adoecer (letra O = V); Podemos guardar mais informações quando passamos a noite estudando (letra Q = F); Nosso coração bate mais devagar quando dormimos (letra D = V) e Desligamos nosso cérebro quando dormimos (letra N = F - Figura 4). Nas questões referentes às diferenças individuais e relacionadas à duração do sono, o percentual de acerto dos professores foi baixo em questões 34

37 % de acertos dos professores como: Todos os adultos devem dormir cerca de 8 horas por noite (letra B = F); Somos mais produtivos quando acordamos cedo (letra E = F) e Podemos compensar o sono perdido dormindo mais na noite seguinte (letra R = V). Quanto à importância dos horários de dormir, a questão que os professores obtiveram menor percentual de acerto foi Temos a capacidade de dormir a qualquer hora do dia e da noite (letra L = F). A importância do cochilo após o almoço é conhecida por 69% dos professores (letra H = V) e com relação ao uso de substâncias ou atividades que influenciam o sono, os professores obtiveram um baixo percentual de acerto apenas na questão Ingerir bebida alcoólica à noite nos deixa com o sono mais leve (letra J = V) Privação Fisiologia Horários Substâncias Atividades Duração Cochilo do sono individuais K M O Q D N B E S I L P H A C F J G R Figura 4. Distribuição da porcentagem de acertos dos professores sobre os conhecimentos a respeito do sono. Questões referentes à: consequências da privação parcial de sono; fisiologia do sono; diferenças individuais; importância dos horários de sono; importância do cochilo; substâncias e atividades que influenciam o sono, e duração do sono. Qui-quadrado, p<0,05. 35

38 5.7 - Cronotipo A maioria dos professores foi classificada com cronotipo intermediário (55%) seguida dos moderadamente matutinos (38% - X² = 117,74; p< 0,05 - Figura 5) * 30 No. de professores Vespertinidade Escore Matutinidade Figura 5. Distribuição da pontuação obtida no questionário de Horne & Ostberg pelos professores. Qui-quadrado; p < 0, Características gerais do ciclo sono-vigília Horário de deitar e levantar, o tempo na cama e a irregularidade do CSV Durante a semana os professores deitaram (Anova F(6,455)= 4,73; p<0,05 Figura 6) e levantaram mais cedo (F(6,452)= 25,40; p<0,05 Figura 6), e apresentam uma redução no tempo na cama em média de 42 minutos (F(6,452)= 7,04; p<0,05 Figura 6) em relação ao fim de semana. O pós-teste revelou que os professores levantaram mais cedo no sábado em relação ao domingo e que o tempo na cama do sábado para o domingo foi maior que em todos os outros dias (Pós-teste para amostras desiguais, p < 0,05). A irregularidade no horário de levantar dos professores foi em torno de 57 ± 30 minutos e no horário de deitar foi de 53 ± 27 minutos (Tabela 4). 36

39 Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Dias da semana Figura 6. Média dos horários de deitar, levantar e o tempo na cama em minutos (média ± dp) dos professores durante os dias da semana; Anova, p < 0,05. 37

40 Tabela 4.Irregularidade no CSV dos professores em geral e de acordo com as características de trabalho, gênero e estrutura familiar. Irregularidade Levantar Deitar média + dp (n) média + dp (n) min min Geral (70) (70) N de escolas (28) (28) (23) (23) 3 ou (19) (19) Tempo de docência (23) (23) a b (27) (27) b > (19) (19) a Jornada de trabalho 1 - < 24 h (23) (23) >24h - < 42 h (43) (43) Horário de trabalho G (27) (27) G (18) (18) G (09) (09) G (07) (07) Sexo Masculino (38) (38) a Feminino (32) (32) a Estado civil Casado (44) (44) Não casado (26) (26) N de filhos (23) a (23) (14) (14) 2 ou (28) a (28) a b Diferenças entre as categorias de cada variável. Anova; p < 0,05. 38

41 Nos dias de semana, os motivos mais alegados pelos professores para os horários de acordar foram o horário do trabalho e as atividades extras (preparações de planos de aulas, correções de trabalhos e provas). Além disso, 17% dos professores alegaram acordar neste horário devido não sentir sono. Os afazeres domésticos foi um motivo alegado pelos professores para acordar que não apresentou diferenças entre a semana (19%) e o fim de semana (22%). Nos finais de semana, o principal motivo relatado pelos professores foi não sentir sono. Entretanto, outros motivos foram frequentemente alegados, tais como: as atividades extras (14%), passear (14%) e atividade religiosa (12% - Qui-quadrado; p < 0,05 Figura 7). Os motivos mais alegados pelos professores para os horários de dormir nos dias de semana foram os horários do trabalho e as atividades extras (preparações de planos de aulas, correções de trabalhos e provas). A atividade física foi relatada com maior frequência como motivo para ir dormir neste horário na semana (Qui-quadrado; p < 0,05). Apesar de muitos professores alegarem o uso do computador como motivo para dormir nestes horários tanto na semana quanto no fim de semana, houve uma tendência do uso do computador ser mais relatado na semana (Qui-quadrado; p = 0,08). Além destes motivos, os afazeres domésticos (14%) e sentir sono (13%) foram relatados como motivos para o horário de dormir sem diferenças entre a semana e o fim de semana (Qui-quadrado; p > 0,05 Figura 7). Outros motivos alegados no fim de semana foram Assistir TV e as festas (Qui-quadrado; p < 0,05 Figura 7). 39

42 % de Professores % de Professores * A Semana Fim de semana * * ** * * 0 Horário de trabaho Atividades extras Atividade física Afazeres domésticos Não sentir sono Viajar Atividade religiosa Passear * * ** B * Semana Fim de semana * * 0 Horário de trabaho Atividades extras Computador Atividade física TV Afazeres domésticos Sentiu sono Festas Figura 7. Motivos relatados pelos professores para os horários de acordar (A) e dormir (B) nos dias de semana e fim de semana (* Qui-quadrado; p< 0,05 - ** Qui-quadrado; p = 0,08). Cochilo A maioria dos professores cochilou tanto na semana como no fim de semana (Figura 8), sendo à tarde o momento do dia em que o cochilo ocorreu com maior frequência (Figura 9). Para a obtenção de uma melhor caracterização dos horários e duração do cochilo, uma sub-amostra da população foi avaliada de acordo com o momento do dia em que os professores cochilaram. Como a maioria dos cochilos estavam alocados no horário da tarde, apenas os dados dos professores que cochilaram entre 12:00h e 18:00h foram analisados (n=36). 40

43 % de professores % de Professores não sim semana fds Figura 8. Porcentagem de professores que cochilam nos dias de semana e fim de semana. Qui-quadrado, p > 0,05. Momento do dia que ocorre o cochilo semana fds manhã manhã/tarde tarde tarde/noite noite não cochila Figura 9. Porcentagem de professores que cochilam nos diferentes momentos do dia, durante a semana e fim de semana. O horário de início do cochilo não diferiu entre semana e fim de semana, entretanto, o horário de fim e a duração do cochilo diferiram (Teste t; p < 0,05 Tabela 4). Durante a semana, os professores finalizaram o cochilo mais cedo e a duração do cochilo foi menor em média 30±12 minutos quando comparada ao fim de semana. Tabela 5. Horários de início, fim e duração do cochilo dos professores durante a semana e o fim de semana. Semana Fim de semana Horário do Cochilo Início 13:29 + 1:10 13:57 + 1:30 Fim 14:36 + 1:27 * 15:25 + 1:38 * Duração * * * Diferenças entre semana e fim de semana. Teste t; p < 0,05. 41

44 % de Professores % de Professores Sonolência diurna Na amostra total de professores, 46% apresentaram sonolência diurna excessiva (X² = 0,69; p > 0,05 - Figura 10) e a média dos escores obtidos na ESE foi de 8,7 + 3, Pouca sonolência Sonolência excessiva Figura 10. Porcentagem de professores de acordo com os níveis de sonolência diurna. Quiquadrado, p > 0,05. Qualidade subjetiva do sono: Em geral, os professores apresentaram uma média dos escores globais do IQSP equivalente a uma má qualidade de sono (6,4 + 3,0), e 51% dos professores foram classificados com má qualidade de sono (X² = 0,047; p > 0,05 - Figura 11) Boa Má Figura 11. Porcentagem de professores de acordo com os escores de qualidade de sono. Quiquadrado p > 0,05. 42

45 Tabela 6. Escores de sonolência diurna e índices de qualidade do sono (média + desvio padrão) dos professores em geral e de acordo com as características de trabalho, gênero e estrutura familiar. Sonolência Qualidade do sono média + dp (n) Geral 8,7 + 3,5 (97) 6,4 + 3,0 (92) N de escolas 1 7,4 + 3,6 (34) * 6,7 + 3,3 (31) 2 8,9 + 3,2 (33) 6,4 + 3,1 (32) 3 ou + 9,9 + 3,3 (29) * 6,0 + 2,6 (29) Tempo de docência 0 9 9,0 + 3,6 (26) 7,0 + 3,1 (24) ,4 + 3,4 (39) 6,6 + 3,3 (38) > 20 7,7 + 3,3 (29) 5,5 + 2,0 (28) Jornada de trabalho 1-24 h 7,0 + 3,5 (21) * 6,2 + 3,3 (20) >24h - < 42 h 9,6 + 3,4 (45) * 6,4 + 3,1 (45) > 42 h 8,6 + 3,3 (24) 6,7 + 2,8 (23) Horário de trabalho G1 9,3 + 3,7 (27) 9,3 + 3,7 (27) G2 8,3 + 3,1 (18) 8,3 + 3,1 (18) G3 7,3 + 4,0 (09) 7,3 + 4,0 (09) G4 8,1 + 3,6 (07) 8,1 + 3,6 (07) Sexo Masculino 8,5 + 3,6 (56) 6,0 + 2,6 (54) * Feminino 9,0 + 3,4 (40) 7,0 + 3,5 (38) * Estado civil Casado 8,7 + 3,6 (60) 6,3 + 2,7 (58) Não casado 8,7 + 3,3 (36) 6,5 + 3,5 (34) N de filhos 0 8,9 + 3,6 (34) 6,4 + 3,4 (29) 1 9,3 + 2,7 (24) 5,9 + 2,4 (24) 2 ou + 8,2 + 3,8 (38) 6,6 + 2,9 (36) * Indicam diferenças entre as categorias de cada variável estudada, Anova; p < 0, Comparações do CSV quanto às características de trabalho Os horários de levantar, o tempo na cama (Anova; p > 0,05 Figura 12), a irregularidade no CSV e a qualidade do sono (Anova; p > 0,05 Tabelas 4 e 6) dos professores não diferiram de acordo com o número de escolas que lecionavam. Apenas os professores que lecionavam em 3 ou mais escolas 43

46 apresentaram uma tendência a deitar mais tarde no sábado em relação aos professores que lecionavam em 1 ou 2 escolas durante a semana (Anova F(12,402)= 1,64; p = 0,07 Figura 12). Além disso, os professores que lecionavam em 3 ou mais escolas possuíram maiores níveis de sonolência diurna quando comparados aos que lecionavam apenas em 1 escola (Anova F(2,91) = 4,24; p < 0,05 Tabela 5) Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda DIA 1 Escola 2 Escolas 3 ou + Escolas Figura 12. Horários de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) dos professores durante a semana de acordo com o número de escolas que lecionam. Anova; p < 0,05. 44

47 Com relação ao tempo de docência, os professores com maior tempo de docência levantavam mais cedo (Anova F(2,63)= 3,21; p < 0,05 Figura 13) e possuíam menor tempo na cama que os professores com menor tempo de docência (Anova F(2,63)= 3,19; p < 0,05 Figura 13). O horário de deitar não diferiu de acordo com o tempo de docência dos professores (Anova F(2,57)= 0,32 ; p > 0,05 Figura 13). Os professores com tempo de docência de 0-9 anos possuíram maior irregularidade no horário de deitar (67±32) que os professores com tempo de docência de anos (49±19 ) e 20 anos (41±23 Anova; p < 0,05; Tabela 4 pág: 39). A sonolência diurna (Anova F(2,89)= 2,10; p > 0,05) e a qualidade do sono (Anova F(2,87)= 1,96; p > 0,05) não diferiram de acordo com o tempo de docência dos professores (Tabela 6 pág: 44). De acordo com a jornada de trabalho dos professores, os horários de deitar (Anova F(2,63) = 0,91; p > 0,05) e levantar (Anova F(2,61) = 0,22; p > 0,05), o tempo na cama (Anova F(2,61) = 1,62; p > 0,05 Figura 14), a irregularidade no CSV e a qualidade do sono não diferiram de acordo com a jornada de trabalho dos professores (Anova; p > 0,05 Tabelas 5 e 7). No entanto, os professores com jornada de trabalho entre 24 e 42 horas foram mais sonolentos quando comparados aos professores que trabalham entre 1 e 24 horas semanais (Anova F(2,87) = 4,07; p < 0,05 Tabela 5). 45

48 Tempo Tempo na na cama cama Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda DIA 0-9 anos anos > 20 anos Figura 13. Horário de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) dos professores de acordo com o tempo de docência. Anova; p < 0,05. 46

49 Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama h - < 24h 300 Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Dia da semana > 24h - < 42h > 42h Figura 14. Horário de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) de acordo com a jornada de trabalho dos professores. Anova; p < 0,05. O horário de levantar e o tempo na cama diferiram de acordo com o horário de trabalho. Os professores dos grupos G1 (Início: entre 7:00h e 8:30h, Fim: antes das 19:00h) e G2 (Início: entre 7:00h e 8:30h, Fim: depois das 47

50 19:00h) levantaram em média 55 minutos mais cedo que os professores do grupo G3 (Início: depois das 10:00h, Fim: antes das 19:00h - Anova F(3,59)= 5,36; p< 0,05 - Figura 15). O tempo na cama do grupo G3 foi maior (± 1h:06min) do que o do grupo G2 (Anova F(3,58)= 4,56; p< 0,05 Figura 15). Com relação ao horário de deitar foi observada uma tendência do grupo G2 deitar mais tarde que os demais grupos (Anova F(3,61)= 2,54; p= 0,06 Figura 15). A irregularidade no CSV, o nível de sonolência diurna e a qualidade do sono não diferiram de acordo com o horário de trabalho dos professores (Anova; p > 0,05 - Tabela 4 e 5 - págs: 39 e 42) Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama G1 G2 G3 G4 Grupos Figura 15. Horário de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) durante a semana de acordo com os horários de início e fim do trabalho dos professores. 48

51 5.10- Comparações do CSV de acordo com o gênero: Os gêneros não diferiram de acordo com o horário de levantar (Anova F(1,66)= 0,31; p > 0,05) e deitar (Anova F(1,66)= 2,17; p > 0,05), o tempo na cama (Anova F(1,66)= 1,16; p > 0,05 Figura 16), a irregularidade no horário de levantar (Anova F(1,68)= 0,08; p > 0,05 Tabela 4 pág: 39) e o nível de sonolência diurna (Anova F(1,92)= 0,45; p > 0,05 Tabela 5 pág: 42). No entanto, a irregularidade no horário de deitar e a qualidade do sono diferiram entre os gêneros. Os professores do sexo masculino apresentam maior irregularidade no horário de deitar (59 ± 29 min) que as mulheres (45 ± 20 min Anova F(1,68)= 4,95; p <0,05 Tabela 4; pág: 39), enquanto, as mulheres possuíram piores médias de qualidade do sono (7 ± 3,2) quando comparadas aos homens (5 ± 2,2 Anova F(1,90)= 4,46; p < 0,05 Tabela 5 pág: 42) Comparações do CSV de acordo com a estrutura familiar Nenhuma diferença estatisticamente significativa no horário de levantar (Anova F(1,66)= 0,03; p > 0,05) e deitar (Anova F(1,68)= 0,52; p > 0,05), no tempo na cama (Anova F(1,66)= 0,82; p > 0,05 - Figura 17), na irregularidade no CSV (Anova; p > 0,05 Tabela 4 pág: 39), na sonolência diurna (Anova F(1,92)= 0,001; p > 0,05 Tabela 5 pág: 42) e na qualidade do sono (Anova F(1,90)= 0,13; p > 0,05 Tabela 5 pág: 42) foi encontrada com relação ao estado civil. Com relação ao número de filhos, ao longo da semana os professores apresentaram horários de levantar diferentes de acordo com a quantidade de filhos que possuíam (Anova F(12,366)= 2,29; p < 0,05). O pós-teste revelou que os professores que não possuíam filho apresentaram horário de levantar aos domingos mais tarde que os professores que tinham filhos (Pós-teste para 49

52 amostras desiguais - p < 0,05 Figura 18). O horário de deitar (Anova F(2,63)= 0,74; p > 0,05) e o tempo na cama (Anova F(2,61)= 1,84; p > 0,05) não diferiram de acordo com o número de filhos dos professores (Figura 18). A irregularidade no horário de deitar não diferiu com relação ao número de filhos (Anova F(2,62) = 0,57; p > 0,05), entretanto, os professores que não possuem filhos apresentam maior irregularidade (72±33 min) no horário de levantar quando comparados aos professores que possuem 2 ou mais filhos (48±25 min Anova F(2,62) = 4,91; p < 0,05 Tabela 4 pág: 39). A sonolência diurna (Anova F(2,91)= 0,79; p > 0,05 Tabela 5 pág: 42) e a qualidade do sono (Anova F(2,86)= 1,46; p > 0,05 Tabela 5 pág: 42) não diferiram de acordo com o número de filhos dos professores. 50

53 Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama Terça Quarta Quinta Sexta Dia da semana Sábado Segunda Domingo Masculino Feminino Figura 16. Horário de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) durante a semana de acordo com o gênero dos professores, Anova; p < 0,05. 51

54 Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Dia da semana Casado Não casado Figura 17. Horário de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) durante a semana de acordo com o estado civil dos professores, Anova; p < 0,05. 52

55 Horário de deitar Horário de levantar Tempo na cama Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Dia da semana 0 Filho 1 Filho 2 ou + Filhos Figura 18. Horário de deitar e levantar, e o tempo na cama em minutos (média ± dp) durante a semana de acordo com o número de filhos dos professores, Anova; p < 0,05. 53

56 Irregularidade (min) Adaptação dos professores ao horário de trabalho A irregularidade no horário de levantar diferiu em função do cronotipo dos professores do grupo G1 e G2. Os professores classificados como vespertinos apresentaram uma maior irregularidade nos horários de levantar quando comparados aos classificados como matutinos e intermediários (Anova; p < 0,05 Figura 19) Matutino Indiferente Vespertino Cronotipo Figura 19. Irregularidade no horário de levantar em minutos dos professores de acordo com o cronotipo nos grupos G1 e G2 (Anova, p < 0,05) Satisfação profissional A satisfação profissional dos professores apresentou correlação negativa com a sonolência diurna (Pearson R= -0,23; p= 0,05 Figura 20) e o tempo na cama na semana (Pearson R= -0,27; p < 0,05 Figura 21). Os professores com menor satisfação profissional foram mais sonolentos e possuíram maior tempo na cama. Não ocorreu associação da satisfação profissional com os escores de qualidade subjetiva do sono (Pearson R= -0,08; p > 0,05 Figura 22). 54

57 Sonolência Satisfação profissional Figura 20. Correlação dos escores de sonolência diurna com o nível de satisfação profissional (Pearson R = -0,23; p = 0,05) Tempo na cama Satisfação profissional Figura 21. Correlação do tempo na cama com o nível de satisfação profissional (Pearson R= - 0,27; p < 0,05). 55

58 Escores do IQSP Satisfação profissional Figura 22. Correlação dos escores globais obtidos no IQSP com o nível de satisfação profissional (Pearson R = -0,08; p > 0,05). 56

59 VI- DISCUSSÃO Neste trabalho foi apresentada uma caracterização geral do CSV de professores do ensino médio de escolas públicas e privadas de Natal/RN. Ao mesmo tempo, foi descrito o CSV dos professores de acordo com as características de trabalho, gênero e estrutura familiar. De forma geral, durante a semana os sincronizadores sociais atuaram com maior força sobre o CSV dos professores desta amostra, uma vez que, o uso do despertador pelos professores para acordar durante a semana foi elevado, e a maioria relatou acordar devido ao horário de trabalho (75%) e alguns pelas atividades extraclasses (21%). Com tantas tarefas a serem cumpridas, o tempo na cama durante a semana foi em média de 6,7 h, podendo acarretar privação parcial de sono nos professores da amostra. Esta privação parcial acarreta uma extensão no tempo na cama dos professores em média de 42 min durante o fim de semana, possivelmente decorrente de uma compensação homeostática do sono, que foi perdido durante os dias de trabalho. Padrão semelhante a esse foi observado em um levantamento populacional de trabalhadores americanos, que apresentaram uma duração média do sono durante a semana de 6,7 h e um aumento da duração do sono em média de 45 min nos fins de semana (National Sleep Foundation Sleep in American poll 2008). No Brasil, professores de escolas públicas em São Paulo relataram de forma geral ter uma duração média de sono entre 6 h e 6,8 h, sendo similar à média encontrada neste estudo na semana (Vedovato & Monteiro 2008; Ferreira et al. 2008). 57

60 A privação parcial de sono observada nos professores desta pesquisa foi acompanhada de irregularidade nos horários de deitar (53 ± 27min) e levantar (57 ± 30min) entre os dias de semana e fim de semana ( Jetlag Social ), assim como observado em outros estudos (Roennenberg et al. 2003; Wittmann et al. 2006). A diferença no padrão do CSV entre a semana e o fim de semana também é encontrada em estudantes adolescentes (Wolfson & Carskadon 1998; Shinkoda et al. 2000; Acebo & Carskadon 2002; Sousa et al. 2007). Entretanto, nesta população a extensão do sono no fim de semana é em torno de 1h a 2h, possivelmente decorrente da necessidade de uma maior duração de sono e do atraso de fase característico da adolescência associados aos horários escolares matutinos, que acarretam em uma redução na duração do sono, mais intensa durante a semana (Sousa et al. 2007). A extensão do sono no fim de semana dos professores desta amostra diferiu entre o sábado e o domingo, ou seja, os professores levantaram em média 26 min mais cedo no sábado em relação ao domingo. Isto pode ter ocorrido devido aos professores não possuírem tempo durante a semana para a realização das atividades domésticas, extraclasses e religiosas, como também para o lazer (passear), que foram motivos alegados para os horários de acordar nos fins de semana. Alguns autores observaram que a redução de sono durante a semana acarreta um aumento da sonolência diurna (Wolfson & Carskadon 1998; Acebo & Carskadon 2002; Sadeh 2007; Chan et al. 2009). Em torno de 46% dos professores desta pesquisa foram classificados com sonolência diurna excessiva na escala de Epworth. No entanto, 84% dos professores relataram 58

61 sentirem-se sonolentos durante o dia no questionário Saúde e sono. Esta diferença encontrada com relação ao instrumento de coleta pode ter ocorrido devido à escala de Epworth avaliar 8 situações restritas do cotidiano, enquanto a pergunta no questionário Saúde e sono é generalista. Apesar de a metade dos professores não terem sido classificados com sonolência excessiva, 17% deles apresentaram níveis entre 8 e 9 na escala de sonolência, muito próximos ao limiar da escala para sonolência excessiva, que é igual a 10. A porcentagem de professores com sonolência excessiva em nosso estudo foi superior a outros resultados apresentados em pesquisas relacionadas a queixas de saúde em professores (Araújo 2005; Penteado & Perreira 2007), entretanto, os instrumentos de coleta de dados usados nestas pesquisas foram diferentes. A sonolência diurna que leva o indivíduo a cochilar durante o dia pode ser decorrente de uma redução fisiológica da vigília após o almoço (Aschoff 1994 apud Barone 2000), como também de uma redução do sono noturno (Barone 2000), ou inclusive a junção destas duas condições. Uma alta frequência de cochilos entre os professores ocorreu tanto na semana (73%) quanto nos fins de semana (67%). Com relação ao cochilo, um comportamento peculiar foi observado, pois apesar da maioria dos cochilos estarem alocados no turno da tarde, muitos deles foram relatados durante vários outros momentos do dia. Isto pode ser decorrente do professor cochilar no momento em que pode e não apenas quando se sente sonolento. Este comportamento pode ter ocorrido devido aos professores possuírem inúmeras tarefas para cumprir, inclusive o início das aulas no turno vespertino, que ocorre em torno das 13 h, e pode estar ocupando o momento do cochilo, que geralmente ocorre após o almoço. Além 59

62 disso, houve um aumento na duração do cochilo no fim de semana, que pode ter sido decorrente de uma compensação à redução do tempo na cama durante a semana. Apesar da alta porcentagem de professores que cochilam (84%), a importância do cochilo depois do almoço para um maior alerta durante a tarde não foi conhecida por todos (31%). Embora o cochilo depois do almoço seja um comportamento esperado, na medida em que a sonolência aumenta naturalmente no meio do dia (Aschoff 1994 apud Barone 2000) e a sua realização promova benefícios no desempenho de tarefas de memória (Tucker et al. 2006) e no aprendizado (Mednick et al. 2003), a sua ocorrência varia de acordo com a cultura (Barone 2000). O conhecimento sobre as consequências da privação do sono foi elevado entre os professores. Entretanto, a maioria dos professores desconhece as diferenças individuais em relação à quantidade necessária e horários de sono. Estes dois resultados estão de acordo com o observado em adolescentes (Mathias et al. 2006; Azevedo et al. 2008). A experiência pessoal de passar pela situação de privação do sono pode ter ajudado os professores a acertarem estas questões. Contudo, o pensamento errôneo com relação às diferenças individuais pode estar diretamente relacionado a informações que circulam no senso comum, uma vez que a população em geral julga os indivíduos que dormem mais que 8 h e acordam tarde como preguiçosos. Além disso, o baixo grau de conhecimento dos professores com relação à regulação homeostática do sono pode ser decorrente de problemas na elaboração da questão Podemos compensar o sono perdido dormindo mais na noite seguinte?. Esta questão pretendia avaliar o conhecimento sobre a capacidade 60

63 que temos de aumentar o sono no dia seguinte, após uma redução de sono nos dias anteriores. No entanto, a expressão Sono perdido pode ter criado uma ambiguidade na questão, pois as consequências da perda de sono não podem ser recuperadas. O efeito do álcool sobre o sono foi pouco compreendido pelos professores da pesquisa, assim como nos adolescentes do estudo de Mathias et al (2006) e Azevedo et al (2008). As limitações no conhecimento sobre o sono por parte dos professores podem gerar dificuldades na condução de problemas relacionados ao sono em sala de aula, de forma a ajudar os alunos. Esta falta de conhecimento pode estar relacionada à ausência deste assunto na formação desses profissionais, principalmente para os que não cursam Ciências Biológicas. Além disso, este assunto não faz parte dos programas de ensino fundamental e médio. Portanto, a inclusão dos conceitos relacionados ao ciclo sono e vigília na formação inicial e continuada dos professores é necessária. Visto que, no âmbito escolar observamos crianças e adolescentes com altos níveis de sonolência diurna, por motivos já citados neste estudo, assim como por hábitos inadequados de sono, podendo acarretar prejuízos ao desempenho cognitivo e a aprendizagem desses indivíduos (Wolfson & Carskadon 1998; Giannotti & Cortesi 2002). Estudo realizado por Gallasch & Gradisar (2007) em 946 participantes com idade média de 38,5 anos encontrou uma relação entre maior conhecimento sobre o sono e boa qualidade de sono. Com relação aos professores desta pesquisa, a média dos escores obtidos no índice de Pittsburgh foi de má qualidade de sono (6,4 + 3,0). Entre os professores classificados com má qualidade de sono, 12% obtiveram escores relacionados a alterações marcantes no sono, e entre os professores que foram 61

64 classificados com boa qualidade de sono, 36% obtiveram pontuações entre 4 e 5, que estão muito próximo ou no limite do nível que classifica o indivíduo com má qualidade de sono. Almondes e Araujo (2006) observaram que trabalhadores diurnos de cargos administrativos apresentam uma boa qualidade de sono (IQSP = 4,7 ± 2,7) em relação a trabalhadores em regime de turnos, que apresentam má qualidade de sono (IQSP = 6,9 ± 3,3). Portanto, o nível médio de qualidade de sono observado nos professores desta pesquisa, com a utilização do mesmo instrumento de coleta, foi semelhante aos trabalhadores em regime de turnos, o que chama atenção para a necessidade de desenvolver estratégias para contribuir com uma melhora na qualidade de sono e de vida desses profissionais. Em relação às características de trabalho, as mudanças mais evidentes no CSV foram relacionadas ao horário de início e fim do trabalho, confirmando assim, a força de sincronizadores sociais na determinação dos horários de sono na semana (Monk et al. 2000; Rosenthal et al. 2001). Neste estudo, a maioria dos professores trabalhavam 2 a 3 turnos. Os professores do grupo G2 trabalhavam durante os 3 turnos do dia, sendo portanto os que sofreriam maior efeito dos horários de trabalho sobre o CSV, uma vez que, estes professores levantavam cedo, deitavam tarde e possuíram menor tempo na cama comparados aos professores que iniciavam o trabalho após as 10:30 h e finalizavam antes das 19:00 h (G3). Um resultado observado, porém não esperado, foi que o grupo G4 não diferiu quanto ao horário de levantar em relação aos grupos G1 e G2. Entretanto, o que pode ter aproximado o horário de levantar destes grupos foi que a maioria dos indivíduos do grupo G4 exercia outro tipo de profissão no 62

65 turno matutino. Esta característica aproximou os professores do grupo G4 aos do grupo G2, visto que, os dois grupos iniciavam o trabalho pela manhã e finalizavam à noite. No entanto, o grupo G2 apresentou horários de deitar mais tardios que os professores do G4. Uma possível explicação pode estar relacionada a características do trabalho docente, pois os professores do grupo G2 trabalham os 3 turnos nas escolas, tendo exclusivamente as horas após o trabalho noturno e o fim de semana para realizar atividades como: elaboração de aulas, correções de trabalhos e provas, afazeres domésticos e lazer. Enquanto isso, os professores do grupo G4 exerciam a profissão docente em 2 turnos, e consequentemente apresentariam uma menor carga de trabalho docente quando comparados aos professores do grupo G2. Além disso, o grupo G4 continha ao mesmo tempo professores que não trabalhavam pela manhã, podendo usar este turno para realizar as atividades extraclasses. Desta forma, estes professores podem ter contribuído para horários menos tardios de deitar no grupo G4. Ao contrário do que se esperava, a irregularidade do CSV não variou de acordo com o horário de trabalho dos professores. No entanto, a hipótese de que a adaptação ao horário matinal de trabalho varia em função do cronotipo foi confirmada. Os professores classificados como matutinos apresentaram menor irregularidade no horário de acordar, ou seja, tanto na semana quanto no fim de semana estes professores levantaram em seu horário circadiano fisiológico, o que pode estar contribuindo para uma melhor adaptação ao trabalho matutino. Quanto ao número de escolas, a maioria dos professores lecionava em 1 ou 2 escolas, contudo 29% lecionavam em 3 ou mais. Foram observadas 63

66 maiores médias de sonolência diurna nos professores que lecionavam em 3 ou mais escolas, como também naqueles que possuíam jornada de trabalho entre 24 e 42 horas. Porém, não foram observadas diferenças nos horários de sono entre estes grupos, o que pode ser decorrente do tamanho amostral reduzido limitando a análise dos dados. Com relação ao tempo de docência, a maioria dos professores tinha entre 10 e 19 anos de docência. A irregularidade no horário de deitar dos professores variou em função do tempo de docência. Os professores com 0 a 9 anos de docência e com idade média de 30 anos foram mais irregulares no horário de deitar, quando comparados aos professores com tempo de docência > 20 anos e com idade média de 48 anos. Além disso, apresentaram uma tendência a serem mais irregulares na hora de deitar que os professores com docência entre 10 e 19 anos e idade média de 39 anos. Entretanto, é importante destacar que o maior tempo de docência está relacionado à idade mais elevada, o que pode ter influenciado este resultado, uma vez que quanto maior a idade maior a tendência à matutinidade (Roenneberg & Merrow 2006), levando a maior regularidade nos horários de levantar e deitar entre semana e fim de semana. Por outro lado, nos anos iniciais da docência, a maior irregularidade pode ser decorrente da elevação de algumas pressões do trabalho, tais como grande fiscalização do desempenho (Araújo et al apud Araújo & Carvalho 2009) e a preocupação com a preparação para o exercício da docência para tentar se consolidar no mercado de trabalho e assim manter o emprego. Com relação ao gênero, Lundberg (1996) chama atenção sobre a influência desta característica com relação ao trabalho. Ele ressalta que a 64

67 responsabilidade do trabalho profissional feminino tem mudado com o passar do tempo, embora o papel tradicional de cuidar da casa e da família não tenha sofrido alteração. Portanto, o sexo feminino é mais propício a prejuízos relacionados à dupla jornada de trabalho (profissional e doméstico), de acordo com vários artigos realizados com trabalhadores em turno e noturnos (Kurumatani et al. 1994; Knutsson & Nilsson 1997; Barnett & Hyde 2001; Rotenberg et al. 2001; Portela et al. 2005). A distribuição dos sexos dos professores deste estudo foi de 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino. A nossa hipótese de que o CSV varia de acordo com o gênero foi confirmada apenas para a irregularidade no horário de deitar, sendo os homens mais irregulares que as mulheres. Com relação à qualidade do sono, as mulheres apresentaram piores escores de qualidade subjetiva do sono. Este resultado pode estar relacionado à dupla jornada de trabalho feminina que é observada em inúmeros estudos (Kurumatani et al. 1994; Knutsson & Nilsson 1997; Barnett & Hyde 2001; Rotenberg et al. 2001; Portela et al. 2005). Apesar da ausência na nossa pesquisa dos outros efeitos esperados sobre o CSV com relação ao gênero, isso não diminui a importância desta variável, que pode ter tido seu efeito diminuído pela força da variável horário de trabalho. Com relação à estrutura familiar, os professores na maioria eram casados e tinham filhos. Das hipóteses relacionadas ao estado civil e o número de filhos, houve diferença apenas na irregularidade no CSV dos professores com relação ao número de filhos, ou seja, professores que não possuíam filhos apresentaram maior irregularidade no horário de levantar ( min) quando comparados aos que tinham 2 ou mais filhos ( min). Isso pode ser 65

68 decorrente do momento de lazer e convívio familiar nos fins de semana, podendo levar os professores com filhos a levantarem mais cedo, diminuindo a irregularidade em relação ao horário de levantar. No entanto, uma limitação do trabalho foi não ter registrado a idade dos filhos, uma vez que, a dependência do filho aos pais é inversamente influenciada pela idade dos filhos. A hipótese da influência da satisfação profissional no tempo na cama e nos níveis de sonolência diurna foi confirmada, no entanto a correlação foi baixa. Os professores satisfeitos profissionalmente tiveram menor tempo na cama e eram menos sonolentos. Este resultado pode ter sido influenciado pelas diferenças individuais quanto à quantidade necessária de sono, ou seja, os professores mais satisfeitos possivelmente podem ser pequenos dormidores, visto que, apresentam menor tempo na cama e ainda assim, menor nível de sonolência diurna. Resultado semelhante foi observado por Tamagawa e colaboradores (2007) que encontraram uma associação entre grandes dormidores e maior insatisfação com o trabalho em policiais. Além disso, no Brasil, a profissão docente é reconhecida como mal remunerada, portanto, pode haver uma relação direta entre professores realizados profissionalmente e condições salariais elevadas, visto que, na amostra desse estudo há professores inseridos nas classes econômicas A1 (11%) e A2 (44%). Este nível de renda familiar pode ter contribuído para que os professores avaliassem a satisfação na profissão como boa. Entretanto, as condições salariais elevadas são geralmente decorrentes de vários turnos de trabalho, o que poderia explicar o menor tempo na cama. A satisfação profissional do professor não foi associada à qualidade do sono, negando a nossa hipótese. 66

69 Assim como o que já foi visto para adolescentes e adultos, a atividade social exerce grande influência sobre o CSV (Monk et al. 2000; Rosenthal et al. 2001; Wittmann et al. 2006). Para os professores desta pesquisa, o horário do trabalho é uma forte pista temporal que atua sincronizando os horários de inicio e fim do sono para mais cedo na semana, o que reduz o tempo na cama durante a semana e torna estes professores parcialmente privados de sono e com pior média de qualidade de sono. Uma limitação neste estudo foi conseguir a adesão dos professores à pesquisa, visto que, a maioria alegava não possuir tempo para o preenchimento dos questionários. Portanto, a partir desta caracterização inicial do CSV de professores é necessário aumentar o tamanho amostral e utilizar métodos de análises, que possam avaliar o efeito das características de trabalho, estrutura familiar e o gênero em conjunto, para assim, esclarecer a real influência de cada variável ou da interação de todas elas sobre o CSV. Além disso, a partir dos resultados desta pesquisa sugere-se que estratégias cognitivas sejam adotadas, com o objetivo de aumentar o conhecimento e a percepção individual de cada professor sobre seu sono, de acordo com as deficiências aqui relatadas. Pode-se também contribuir para uma melhor qualidade de vida desse profissional e para uma melhoria na educação, uma vez que, professores conscientes dos problemas relacionados ao sono podem aprender a lidar com o seu próprio sono, assim como, com o sono de seus alunos. O conhecimento dos problemas relacionados ao CSV de professores por parte dos órgãos responsáveis por estes profissionais é fundamental, tornando a divulgação dos resultados de pesquisas relacionadas à saúde do professor 67

70 essencial para contribuir na busca de melhores condições de trabalho para esses profissionais. Visto que, geralmente, os docentes por falta de remuneração adequada passam a trabalhar em vários turnos e com jornadas de trabalho que extrapolam as condições fisiológicas do corpo, acarretando péssimas condições de saúde e qualidade de vida. 68

71 VII- CONCLUSÕES A partir dos resultados, sugere-se que os professores do ensino médio apresentam irregularidade nos horários de levantar e deitar entre a semana e o fim de semana, acompanhada de privação parcial de sono na semana. As diferenças no CSV dos professores de acordo com as condições de trabalho, estrutura familiar e gênero foram pontuais. O horário de trabalho influencia de forma marcante o CSV de professores, sendo os que lecionam os 3 turnos os mais prejudicados. Além disso, os professores vespertinos que iniciam o trabalho pela manhã são mais irregulares no horário de acordar quando comparados aos matutinos e intermediários. A sonolência excessiva está presente em torno da metade da população e está associada à insatisfação com o trabalho, ao número elevado de escolas e à jornada de trabalho entre 24 e 42 horas semanais. Em geral, os professores apresentam má qualidade de sono, sendo os piores índices observados nas mulheres. As características de trabalho e de estrutura familiar não influenciam a qualidade do sono. O grau de conhecimento sobre o sono entre os professores é bom, porém com deficiências nas questões relacionadas às diferenças individuais, à duração necessária de sono e com relação ao efeito de bebidas alcoólicas sobre o sono. Entretanto, faz-se necessário ampliar a amostra para esclarecer a influência das variáveis relacionadas ao trabalho, à estrutura familiar e ao gênero em conjunto. 69

72 VIII- REFERÊNCIAS Acebo C., Carskadon M Influence of irregular sleep patterns on waking behavior. In: Carkadon M. (Ed.) Adolescent sleep patterns. Cambridge University Press, pp Acebo, C., Sadeh, A., Seifer, R., Tzischinsky, O., Hafer, A., Carskadon, M. A Sleep/wake patterns derived from activity monitoring and maternal report for healthy 1- to 5-year-old children. Sleep, 28, Almondes K.M., Araújo J.F Sleep quality and daily lifestyle regularity in workers with differents working hours. Chronobiology International. Tese de doutorado. Natal/ RN. Araújo T.M. et al Condições de trabalho e saúde dos professores da rede particular de ensino de Salvador-Bahia. Salvador: Sindicato dos Professores do Estado da Bahia apud Araújo T.M. e Carvalho F.M Condições de trabalho docente e saúde na Bahia: Estudos epidemiológicos. Educ. Soc. Campinas, 30 (107), Araújo, T.M., Sena, I.P., Viana, M.A., Araújo, E.M Mal-estar docente: Avaliação de condições de trabalho e saúde em uma instituição de ensino superior. Revista Baiana de Saúde Pública, 29 (1), Aschoff J Naps as Integral Parts of the Wake Time within the Human Sleep-Wake Cycle. Journal of Biological Rhythms 9(2), apud Barone T. L Is the siesta an adaptation to disease? A Cross- Cultural Examination. Human Nature, 11(3), Associação Nacional de Empresas de Pesquisa - ANEP Critério de Classificação Econômica Brasil. Disponível em: Acesso em: 03 ago Azevedo C.V.M., Sousa I.C., Paul K., MacLeish M.Y., Mondéjar M.T., Sarabia J.A., Rol M.A., Madrid J.A Teaching Chronobiology and Sleep Habits in School and University. Mind, Brain and Education, 2(1), Barnett R.C., Hyde J.S Women, men, work, and family. An expansionist theory. American Psychologist, 56(10), Barone T. L Is the siesta an adaptation to disease? A Cross-Cultural Examination. Human Nature, 11(3), Bauer, J., Unterbrink, T., Hack, A., Pfeifer, R., Buhl-Griebhaber, V., Müler, U., Wesche, H., Frommhold, M., Seibt, R., Scheuch, K., Wirsching, M Working conditions, adverse events and mental health problems in a sample of 949 German teachers. Inter. Arch. Occup. Environ. Health, 80, Benedito-Silva, A. A., Menna-Barreto, L., Marques, N., Tenreiro, S A self-assessment for the determination of morningness-eveningness types in Brazil. In: Hayes, D.J., Pauli, J.E. & Reiter, R.J.. Eds. Chronobiology: its role in clinical medicine, general biology and agriculture. Part B. New York, Wiley Liss,

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78 Tagaya H., Uchiyama, M., Ohida, T. et al Sleep habits and factors associated with short sleep duration among Japanese high-school students: a community study. Sleep Biol. Rhythms, 2, Tamagawa R., Lobb B., Booth R Tolerance of shift work. Applied Ergonomics, 38, , Teixeira L.R., Lowden A., Turte S.L., Nagai R., Moreno C.R.C., Latorre M.R.D.O., Fischer M.F Sleep and Sleepiness among working and non-working high school evening students. Chronobiology International, 24(1), Tucker M.A., Hirota Y., Wamsley E.J., Lau H., Chaklader A., Fishbein W A daytime nap containing solely non-rem sleep enhances declarative but not procedural memory. Neurobiology of Learning and Memory. 86, Vedovato T. G., Monteiro M.I Perfil sociodemográfico e condições de saúde e trabalho dos professores de nove escolas estaduais paulistas. Rev Esc Enferm SP, 42(2), Viswanathan A.N., Hankinson S.E., Schernhammer E.S Night shift work and the risk of endometrial cancer. Cancer Res., 67, Webb W.B Are short and long sleepers different? Psychological Reports, 44, Wittmann M., Dinich J., Merrow M., Roenneberg T Social Jetlag misalignment of biological and social time. Chronobiology International, 23, Wolfson A.R., Carskadon M.A Sleep Schedules and Daytime Functioning in Adolescents. Child Development, 69 (4), Wright K. P., Gronfier, C., Duffy, J. F., Czeisler, C Intrinsic period and light intensity determine the phase relationship between melatonin and sleep in humans. Journal of Biological Rhythms, 20 (2),

79 ANEXOS 77

80 ANEXO 1 Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa 78

81 79

82 ANEXO 2 Termo de consentimento livre esclarecido 80

83 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO Objetivo da pesquisa: O presente estudo tem como objetivo principal caracterizar o ciclo vigília/sono dos professores do ensino médio de escolas estaduais e privadas da zona sul de natal. Procedimentos: Os participantes da pesquisa deverão responder questionários que permitirão acessar informações do indivíduo, tais como: o cronotipo, os hábitos de sono mais freqüentes, os horários de dormir e acordar, os cochilos diários, os momentos de maior sonolência diurna e a qualidade do sono. Riscos: Tendo em vista que a execução desta pesquisa envolve somente o preenchimento de questionários, nenhum risco pode ser atribuído a sua participação. Benefícios: O benefício desta pesquisa é obter o conhecimento do padrão do ciclo vigília/sono de professores ampliando o conhecimento sobre os impactos negativos da função docente, para assim propor ações que possam melhorar à qualidade de sono e conseqüentemente a qualidade de vida desses profissionais. Estudo confidencial: Todas as informações obtidas são sigilosas e os resultados do estudo serão relatados e/ou publicados mantendo confidencial a identificação do participante. Pagamento: Você não terá nenhum tipo de despesa ao participar da pesquisa, pois a aplicação dos questionários será realizada em seu local de trabalho, e nada será pago pela sua participação. Participação voluntária: A participação no estudo é voluntária. Mesmo que decida participar, terá plena e total liberdade de desistir do estudo a qualquer momento, sem que isso acarrete em prejuízo para você. Esclarecimento de dúvidas: Para o esclarecimento de dúvidas, entrar em contato com a pesquisadora responsável Profa. Carolina Virginia Macedo de Azevedo pelo telefone (84) ou a mestranda Jane Carla de Souza, no endereço eletrônico janebrjp@homail.com ou pelo telefone (84) Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de ética em pesquisa do Hospital Onofre Lopes (CEP-HUOL), Av. Nilo Peçanha, 620 Petrópolis, Natal/RN. cep_huol@yahoo.com.br, tel: R242. Consentimento para participação Estou de acordo com a participação no estudo descrito acima, sendo devidamente esclarecido quanto ao objetivo da pesquisa e os procedimentos aos quais serei submetido. Foram garantidos esclarecimentos que venhamos a solicitar durante o curso da pesquisa e o direito de a qualquer momento desistir da participação, sem que minha desistência acarrete em qualquer prejuízo a minha pessoa. Fui também informado que a minha participação na pesquisa não implicará em custos ou prejuízos adicionais, sejam eles de caráter econômico, social, psicológico ou moral, sendo garantido o anonimato e o sigilo da minha identificação. Assinatura do professor Compromisso do investigador Eu discuti as questões acima apresentadas com os indivíduos participantes no estudo, esclarecendo-os sobre os riscos e benefícios da participação nesse projeto. Data: / /. Assinatura da pesquisadora responsável 81

84 ANEXO 3 Questionário de Saúde e Sono 82

85 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA LABORATÓRIO DE CRONOBIOLOGIA Questionário: A Saúde e O Sono Essa pesquisa pretende conhecer alguns aspectos do cotidiano, os hábitos de sono e as condições de saúde de professores como você. Responda com sinceridade e precisão. Se você tiver alguma dúvida pergunte ao pesquisador. A sua colaboração é muito importante para nós. Obrigado! 1. Nome completo: Celular: 2. Sexo: M F 3. Qual a sua idade: anos 4. Estado civil: Casado(a) Solteiro(a) Viúvo(a) Separado(a) Divorciado(a) 5. Você tem filhos? (em caso negativo passe para a pergunta 6) Sim Não Quantos filhos você tem: ou mais 6. Quais as disciplinas que você leciona: 7. Em quantas escolas você leciona: ou mais 8. Nome das Instituição(ões) que trabalha: 9. Nesta(s) intituição(ões) você leciona no ensino: Fundamental Médio Ambos 10. Qual o seu nível de formação: Graduação Especialização Mestrado Doutorado 11. Em quais turnos você leciona: Matutino Vespertino Noturno 12. Quais são os horários em que você leciona (marque o dia e as horas que você trabalha): HORÁRIO MATUTINO A Segunda-feira às B Terça-feira às C Quarta-feira às D Quinta-feira às E Sexta-feira às F Sábado às G Domingo às HORÁRIO VESPERTINO A Segunda-feira às B Terça-feira às C Quarta-feira às D Quinta-feira às E Sexta-feira às F Sábado às G Domingo às 83

86 HORÁRIO NOTURNO A Segunda-feira às B Terça-feira às C Quarta-feira às D Quinta-feira às E Sexta-feira às F Sábado às G Domingo às 13. Qual a sua carga horária semanal: < 20 h 20h 40h > 40h 14. Qual é o seu tempo de docência: A 0 a 4 anos B 5 a 9 anos C 10 a 14 anos D 15 a 19 anos E Você leciona em cursinho pré-vestibular Sim Não 16. Avalie a sua satisfação profissional: (Faça um risco vertical na reta abaixo) Muito ruim Muito bom 17. Que meio de transporte você usa para ir ao trabalho todos os dias? Carro ônibus a pé outros Quais? 18. Quanto tempo você leva para ir da sua casa até ao trabalho? Eu levo aproximadamente :. 19. Você exerce outra profissão? (em caso negativo pule para a pergunta 21) Sim Não 20. Se exercer outra profissão, marque o dia e as horas que você trabalha nessa outra profissão: A 2ª feira Das horas minutos às horas minutos B 3ª feira Das horas minutos às horas minutos C 4ª feira Das horas minutos às horas minutos D 5ª feira Das horas minutos às horas minutos E 6ª feira Das horas minutos às horas minutos F Sábado Das horas minutos às horas minutos G Domingo Das horas minutos às horas minutos 21. Se você estiver fazendo algum curso (Ex: pós-graduação), marque os dias e os horários das aulas. A Segunda-feira às B Terça-feira às C Quarta-feira às D Quinta-feira às E Sexta-feira às F Sábado às G Domingo às 22. Quantas pessoas moram em sua casa? Eu moro com mais pessoas 84

87 23. Quantas pessoas dormem no mesmo cômodo que você? a) Eu durmo sozinho b) Eu durmo com mais pessoa (s) 24. Marque com um "x" qual (is) desses itens existem em sua casa, indicando a quantidade: Itens Número de itens possuídos ou + a Televisor em cores b Videocassete/DVD c Rádio d Banheiro e Automóvel f Empregada mensalista g Máquina de lavar roupa h i Geladeira Freezer (aparelho independente ou parte da geladeira duplex) 25. Marque um "x" no grau de escolaridade do chefe de família (considere o chefe de família aquele(a) que mais contribui com a renda familiar): Grau de instrução do chefe da família Analfabeto/até 3a Série Fundamental Até 4a Série Fundamental Fundamental completo Médio completo Superior completo 26. Em sua opinião essas frases estão corretas? Marque "V" (verdadeira) ou "F" (falsa). A Tomar um copo de leite com chocolate antes de dormir ajuda a pegar no sono. B Todos os adultos devem dormir cerca de 8 horas por noite. C Comer muito antes de dormir nos faz acordar por muitas vezes durante a noite. D Nosso coração bate mais devagar quando dormimos. E Somos mais produtivos quando acordamos cedo. F Atividade física intensa antes de dormir nos faz adormecer mais facilmente. G Crianças dormem mais que adolescentes. H Dormir quinze minutos depois do almoço nos deixa mais alertas durante a tarde. I A qualidade do sono é a mesma, independente do horário que vamos dormir. J Ingerir bebida alcoólica à noite nos deixa com o sono mais leve. K Dormir pouco nos torna mais irritadiços e agressivos. L Temos a capacidade de dormir a qualquer horário do dia e da noite. M Dormir pouco diminui a nossa capacidade de manter a concentração. N "Desligamos" o nosso cérebro quando dormimos. O Ficar sem dormir por muitos dias nos faz adoecer. P Dormir e acordar em horários diferentes a cada dia nos torna sonolento. Q Podemos guardar mais informações quando passamos a noite estudando. R Podemos compensar o sono perdido dormindo mais na noite seguinte. S Se expor à luz a noite não interfere no horário de dormir 85

88 27. Na hora de dormir ou até duas horas antes de dormir, você costuma: A Fumar. B Tomar café. C Tomar chá (preto ou mate). D Tomar refrigerante do tipo cola (ex: coca-cola) e guaraná. E Tomar bebidas alcoólicas. F Tomar mais de 2 copos de água ou outro tipo de líquido G Nenhuma das alternativas anteriores. 28. Quando você está com fome antes de dormir, você costuma: A Tomar um copo de leite B Fazer uma refeição leve C Fazer uma refeição pesada D Dormir com fome 29. Considerando o último mês você: 29.1 Apresentou algum problema de saúde? A Não B Sim Qual? 29.2 Quantas vezes esse problema ocorreu? A Menos de uma vez por semana. B De 2 a 3 vezes por semana. C De 4 a 5 vezes por semana. D Todos os dias. 30. Você pratica atividade física (ex: caminhadas, musculação, basquete, etc.)? A Não B Sim Qual? Com que freqüência? a Diariamente. b Várias vezes por semana. c Uma vez por semana. d Ocasionalmente. 31. Qual o horário mais freqüente em que você realiza esta atividade física? Das horas minutos às horas minutos 32. Considerando o último mês, qual foi o seu horário habitual de dormir? (considere o horário que você adormece) A De segunda a quinta feira. : B De sexta feira para sábado. : C De sábado para domingo. : D De domingo para segunda feira. : 33. Por que você foi dormir nesses horários? Durante a semana A Por causa do horário do trabalho. B Por causa de atividades extras (preparação de planos de aulas, correções de trabalhos e provas etc.). C Porque fiquei usando o computador. D Por causa de atividades físicas/esportivas E Porque fiquei assistindo TV. F Por causa dos afazeres domésticos. G Porque senti sono. H Por causa das "festas". I Nenhuma das alternativas anteriores. Qual? Finais de semana 86

89 34. Considerando o seu hábito no último mês, em que horário você acordou? A De segunda a sexta feira. : B Aos sábados. : C Aos domingos. : 35. Por que você acordou nesses horários? A B C D E F G H I Durante a semana Por causa do horário do trabalho. Por causa de atividades extras (preparação de planos de aulas, correções de trabalhos e provas etc.). Por causa de atividades físicas/esportivas. Por causa dos afazeres domésticos. Porque não senti mais sono. Para viajar. Para participar de atividades religiosas. Para passear ou ir à praia/clube/parque. Nenhuma das alternativas anteriores. Qual? Finais de semana 36. De que forma você acorda pela manhã? (marque apenas uma alternativa para os dias de semana e uma alternativa para os finais de semana) A B C Com despertador Alguém me chama Eu acordo sozinho Durante a semana Finais de semana 37. É difícil para você acordar pela manhã? (marque apenas uma alternativa para os dias de semana e uma alternativa para os finais de semana) A B C Muito difícil Um pouco difícil Fácil Durante a semana Finais de semana 38. Como é a qualidade do seu sono durante a noite? (Faça um risco vertical na reta abaixo): 38.1 A qualidade do meu sono nos dias de semana é: Muito ruim Muito boa 38.2 A qualidade do meu sono nos finais de semana é: Muito ruim Muito boa 39. Sobre seu local de dormir, você o considera: Bom Ruim a b c d e f Se ruim, por quê? É muito claro. É muito barulhento. É muito movimentado. É muito quente. É muito abafado. Outros 87

90 40. Quanto tempo geralmente você demora para pegar no sono? (marque apenas uma alternativa para os dias de semana e uma alternativa para os finais de semana) a b c d De 0-15 minutos. De minutos. De minutos. Mais de uma hora. Durante a semana Finais de semana 41. Você apresentou algum desses problemas no último mês? (marque uma opção para cada uma das alternativas) A Levar mais do que 30 minutos para adormecer. B Acordar à noite e ter dificuldade em voltar a dormir. C Acordar muito cedo e ter dificuldade em voltar a dormir. D Sentir sono durante o dia. E Falta de ar enquanto dorme. F Pesadelos. G Ter câimbra dormindo ou ao acordar. H Roncar. I Andar dormindo. J Chutar as pernas dormindo. L Bater a cabeça dormindo. M Falar dormindo. N Gritar dormindo. O Ranger os dentes dormindo. P Se mexer muito dormindo. Não Uma vez por mês De 2 a 3 vezes/mês De 1 a 2 vezes por semana De 3 a 6 vezes por semana Todos os dias 42. Você gostaria de mudar algum aspecto do seu hábito de sono? Durante a semana A Dormir mais cedo. B Dormir mais tarde. C Acordar mais cedo. D Acordar mais tarde. E Dormir por mais tempo. F Dormir por menos tempo. G Não mudaria nada. Finais de semana 43. Você dorme por: (Faça um risco vertical na reta abaixo) Prazer Necessidade 88

91 44. É comum acontecer com você: a b c d e f g h Durante a semana Ir para cama e ficar fazendo coisas que lhe mantêm acordado (assistir TV, ler, afazeres da escola, falar ao telefone) Ao deitar, não conseguir dormir pensando nas coisas a fazer. Ao deitar, ficar relembrando os eventos do dia. Olhar as horas no relógio várias vezes por noite. Usar a cama para outras coisas (falar ao telefone, fazer as tarefas da escola, ver TV). Não conseguir dormir e ficar na cama por mais de 1h Fazer uso de medicamentos para conseguir dormir Acordar e ficar na cama por mais de 30 minutos Finais de semana 45. Você costuma se sentir sonolento durante o dia? (marque apenas uma alternativa para os dias de semana e uma alternativa para os finais de semana) Durante a semana Finais de semana a Não. b Sim, das 08 às 10 horas. c Sim, das 10 às 12 horas. d Sim, das 12 às 14 horas. e Sim, das 14 às 16 horas. f Sim, das 16 às 18 horas. g Sim, das 18 às 20 horas. 46. Você costuma dormir ou cochilar durante o dia? (marque apenas uma alternativa) a Nunca ou raramente. b Mais de uma vez por mês. c Mais de uma vez por semana. d Todos os dias. 47. Se você cochila, marque o horário que costuma cochilar? Durante a semana Finais de semana a Não b Sim De às De às 48. Você gostaria de saber alguma informação a respeito do sono? Qual? 89

92 ANEXO 4 Questionário de Horne & Ostberg 90

93 QUESTIONÁRIO DE MATUTINIDADE/VESPERTINIDADE Nome: Sexo: Escola da pesquisa: Idade: Data de nascimento: / / INSTRUÇÕES: 1. Use caneta esferográfica para responder às questões. 2. Leia com atenção cada questão antes de responder. 3. Responda a todas as questões. 4. As questões devem ser respondidas na seqüência da numeração e não podem ser alteradas. 5. Para cada questão coloque apenas uma resposta. 6. Responda a cada questão com toda a honestidade possível. Suas respostas e os resultados são confidenciais. 1. Considerando apenas o seu bem-estar pessoal e com liberdade total de planejar seu dia, a que horas você se levantaria? a) 05h00 06h30 b) 06h30 07h45 c) 07h45 09h45 d) 09h45 11h00 e) 11h00 12h00 2. Considerando apenas seu bem-estar pessoal e com liberdade total de planejar sua noite, a que horas você se deitaria? a) 20h00 21h00 b) 21h00 22h15 c) 22h15 24h30 d) 24h30 01h45 e) 01h45 03h00 3. Até que ponto você depende do despertador para acordar de manhã? a) nada dependente b) não muito dependente c) razoavelmente dependente d) muito dependente 4. Você acha fácil acordar de manhã? a) nada fácil b) não muito fácil c) razoavelmente fácil d) muito fácil 5. Você se sente alerta durante a primeira meia hora depois de acordar? a) nada alerta b) não muito alerta c) razoavelmente alerta d) muito alerta 6. Como é o seu apetite durante a primeira meia hora depois de acordar? a) muito ruim b) não muito ruim c) razoavelmente bom d) muito bom 7. Durante a primeira meia hora depois de acordar você se sente cansado? a) muito cansado b) não muito cansado c) razoavelmente em forma d) em plena forma 8. Se você não tem compromisso no dia seguinte e comparando com sua hora habitual, a que horas você gostaria de ir deitar? a) nunca mais tarde b) menos que uma hora mais tarde c) entre uma e duas horas mais tarde d) mais do que duas horas mais tarde 9. Você decidiu fazer exercícios físicos. Um amigo sugeriu o horário das 07h00 às 08h00 da manhã, duas vezes por semana. Considerando apenas seu bem-estar pessoal, o que você acha de fazer exercícios nesse horário? a) estaria em boa forma b) estaria razoavelmente em forma c) acharia isso difícil d) acharia isso muito difícil. 10. A que horas da noite você se sente cansado e com vontade de dormir? a) 20h00 21h00 b) 21h00 22h15 c) 22h15 00h45 d) 00h45 02h00 e) 02h00 03h00 91

94 11. Você quer estar no máximo de sua forma para fazer um teste que dura duas horas e que você sabe que é mentalmente cansativo. Considerando apenas o seu bemestar pessoal, qual desses horários você escolheria para fazer esse teste? a) das 08:00 às 10:00 b) das 11:00 às 13:00 c) das 15:00 às 17:00 d) das 19:00 às 21: Se você fosse deitar às 23:00 horas em que nível de cansaço você se sentiria? a) nada cansado b) um pouco cansado c) razoavelmente cansado d) muito cansado 14. Se você tiver que ficar acordado das 04:00 às 06:00 horas para realizar uma tarefa e não tiver compromissos no dia seguinte, o que você faria? a) Só dormiria depois de fazer a tarefa b) Tiraria uma soneca antes da tarefa e dormiria depois c) Dormiria bastante antes e tiraria uma soneca depois d) Só dormiria antes de fazer a tarefa 15. Se você tiver que fazer duas horas de exercício físico pesado e considerando apenas o seu bem-estar pessoal, qual destes horários você escolheria? a) das 08:00 às 10:00 b) das 11:00 às 13:00 c) das 15:00 às 17:00 d) das 19:00 às 21: Por alguma razão você foi dormir várias horas mais tarde do que é seu costume. Se no dia seguinte você não tiver hora certa para acordar, o que aconteceria com você? a) acordaria na hora normal sem sono b) acordaria na hora normal, com sono c) acordaria na hora normal e dormiria novamente d) acordaria mais tarde do que seu costume 16. Você decidiu fazer exercícios físicos. Um amigo sugeriu o horário das 22:00 às 23:00 horas, duas vezes por semana. Considerando apenas o seu bem-estar pessoal o que você acha de fazer exercícios nesse horário? a) estaria em boa forma b) estaria razoavelmente em forma c) acharia isso difícil d) acharia isso muito difícil 17. Suponha que você possa escolher o seu próprio horário de trabalho e que você deva trabalhar cinco horas seguidas por dia. Imagine que seja um serviço interessante e que você ganhe por produção. Qual o horário que você escolheria? (Marque a hora do início) 00:00 1:00 2:00 3:00 4:00 5:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00 23: A que hora do dia você atinge seu melhor momento de bem-estar? a) 24h00 05h00 b) 05h00 08h00 c) 08h00 10h00 d) 10h00 17h00 e) 17h00 22h00 f) 22h00 24h Fala-se em pessoas matutinas e vespertinas (as primeiras gostam de acordar cedo e dormir cedo, as segundas de acordar tarde e dormir tarde). Com qual desses tipos você se identifica? a) tipo matutino b) mais matutino que vespertino c) mais vespertino que matutino d) tipo vespertino 92

95 ANEXO 5 Diário de sono 93

96 DIÁRIO DE SONO Data: / /2009 Dia da semana: 1. A que horas você foi deitar ontem? 2. Quanto tempo você demorou para pegar no sono? 3. Você lembra de ter acordado e dormido de novo? a) Sim ( ) Quantas vezes? b) Não ( ) c) Não me lembro ( ) 4. A que horas você acordou hoje? 5. Quanto tempo você acha que demorou para levantar da cama? 6. Como você foi acordado? a) Pelo despertador ( ) b) Alguém me chamou ( ) c) Sozinho ( ) 7. Você cochilou durante o dia de hoje? a) Não ( ) b) Sim ( ) Quantas vezes? HORA QUE COCHILOU HORA QUE ACORDOU 94

97 ANEXO 6 Escala de Sonolência de Epworth 95

98 Nome: data: / /. Escola da pesquisa:. Avaliação da sonolência (Johns, 1991) Gostaríamos de saber qual a possibilidade do(a) senhor(a) cochilar ou mesmo dormir nas situações seguintes (não estamos falando de CANSAÇO e sim de SONOLÊNCIA). Tais situações referem-se a seu modo de vida usual e em termos recentes. Ainda que não tenha passado por uma dessas situações ultimamente tente imaginar como o (a) senhor (a) teria agido. Use a seguinte escala para escolher o número mais apropriado para cada situação: 0 = NÃO COCHILARIA NUNCA 1 = PEQUENA CHANCE DE COCHILAR 2 = MODERADA CHANCE DE COCHILAR 3 = GRANDE CHANCE DE COCHILAR 1. Sentado, lendo. SITUAÇÃO CHANCE DE COCHILAR 2. Assistindo TV. 3. Sentado e passivo em lugar público (teatro, reuniões, aulas etc.). 4. Como passageiro numa viagem sem paradas, com duração de uma hora. 5. Deitado para descansar à tarde, quando as circunstâncias permitem. 6. Sentado, conversando com alguém. 7. Sentado tranquilamente após um almoço, sem ingestão de bebida alcoólica. 8. No carro, enquanto parado por alguns minutos no tráfego. 96

99 ANEXO 7 Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh 97

100 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA LABORATÓRIO DE CRONOBIOLOGIA Nome completo: Idade: Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Escola da pesquisa: índice DE QUALIDADE DE SONO DE PITTSBURGH INSTRUÇÕES: As questões a seguir referem-se aos seus hábitos de sono apenas durante o mês passado. Suas respostas devem indicar o mais corretamente possível o que ocorreu na maioria dos dias e noites do mês passado. Por favor, responda a todas as questões. OBRIGADA! 1. Durante o mês passado à que horas você foi deitar à noite na maioria das vezes? Hora de deitar: 2. Durante o mês passado, quanto tempo (em minutos) você demorou a pegar no sono na maioria das vezes? Quantos minutos demorou para pegar no sono 3. Durante o mês passado, a que horas você levantou pela manhã, na maioria das vezes? Horário de acordar: 4. Durante o mês passado, quantas horas de sono por noite você dormiu? (pode ser diferente do número de horas que você ficou na cama) Horas de sono por noite: Para cada uma das questões que seguem, escolha apenas uma única resposta que você ache mais correta. Por favor, responda todas as questões. 5. Durante o mês passado, quantas vezes você teve problemas, dificuldades para dormir, por causa de: a) Demorar mais de 30 minutos (meia hora) para pegar no sono. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais b) Acordar no meio da noite ou pela manhã muito cedo. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais c) Levantar para ir ao banheiro. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais 98

101 d) Ter dificuldades para respirar. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais e) Tossir ou roncar muito alto. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais f) Sentir muito frio. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais g) Sentir muito calor. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais h) Ter sonhos ruins ou pesadelos. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais i) Sentir dores. ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais j) Descreva outras razões, se existirem, que tragam dificuldades para você dormir. k) Quantas vezes você teve problemas para dormir pela (s) razão(ões) acima citada (as), durante o mês passado? ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais 6. Durante o mês passado, como você classificaria a qualidade do seu sono? ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Muito ruim 7. Durante o mês passado, você tomou algum remédio para dormir, receitado pelo médico ou indicado por outra pessoa (farmacêutico, amigo, familiar) ou mesmo por sua conta? ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais 99

102 8. Durante o mês passado, se você teve problemas para ficar acordado enquanto estava dirigindo, fazendo suas refeições ou participando de quaisquer outras atividades sociais, quantas vezes isso aconteceu? ( ) Nenhuma vez ( ) Menos de uma vez por semana ( ) Uma ou duas vezes por semana ( ) Três vezes por semana ou mais 9. Durante o mês passado, você sentiu indisposição ou falta de entusiasmo para realizar suas atividades diárias? ( ) Nenhuma indisposição, nem falta de entusiasmo ( ) Indisposição e falta de entusiasmo moderadas ( ) Pequena indisposição e falta de entusiasmo ( ) Muita indisposição e falta de entusiasmo 10. Para você o sono é: ( ) Um prazer ( ) Uma necessidade ( ) Outro Qual? 11. Você cochila: ( ) Sim ( ) Não 12. Para você cochilar é: ( ) Um prazer ( ) Uma necessidade ( ) Outro. Qual? 100

103 ANEXO 8 Classificação econômica 101

104 CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA BRASIL (ABEP) 102

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