AS AULAS REGIAS NA CAPITANIA DO GRÃO-PARÁ ( ).

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1 AS AULAS REGIAS NA CAPITANIA DO GRÃO-PARÁ ( ). José Pedro Garcia Oliveira Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN. Betânia Leite Ramalho -UFRN INTRODUÇÃO Esta reflexão constitui parte dos estudos e investigações sobre as Aulas Régias na Capitania do Grão-Pará, ocasião em que, o modelo de ensino público substituiu o modelo jesuítico escolar, por determinação do governo português. As publicações, no âmbito da História da Educação, precisamente no Pará, tem-se ocupado muito pouco em descrever as Aulas Régias modelo educacional criado pela Reforma de Marquês de Pombal em 1759, e quando descrevem, o descrevem apenas do ponto de vista de uma escolarização contínua das aulas de ler, escrever, contar e rezar antes do período de Segundo BURKE (1992:11), os fatos por serem dinâmicos e notáveis em sua estrutura, necessariamente precisam ser investigados, revelados e reconstruídos devido possuírem uma história, ou seja, o que era previamente considerado imutável é agora encarado como uma construção cultural, sujeita a variações, tanto no tempo quanto no espaço. Dessa forma, basicamente tem sido essa provocação, indagação e curiosidade no que diz respeito à Aulas Régias, espécie de unidade de ensino, sob a responsabilidade de um único professor em cada disciplina. Por outro lado, a denominação de Aulas Régias coube ao modelo educacional imposto pelo governo português na segunda metade do século XVIII em todas as terras que estavam seus domínios, cuja a intenção objetivava suprimir a formação religiosa e o duplo poder do qual eram investidos os professores -padres jesuítas: catequizar e instruir. Para isso determinou o rei de Portugal através do Alvará de 1759, que deveriam ser criada aulas régias em todas as capitanias. Entretanto, essa medida real no caso específico da capitania do Grão-Pará, não mudou em quase nada o mapa educacional, devido a falta de professores leigos 1 para implementar esse modelo, pois os professores existentes nas 1 Entenda-se leigo o individuo que não é clérigo, laico, secular (pertence ao século), temporal. (FERREIRA, 1993).

2 capitanias eram resultados da formação típica do modelo jesuítico e pertencentes a elite colonial ou da imitação da nobreza dirigente da capitania, como no caso do Grão-Pará. Partindo dessa reflexão, pretende-se descrever sucintamente à implantação das aulas régias na capitania do Grão-Pará no período de , em termos de normas, diretrizes e cumprimento e o que supostamente estariam revelando, do ponto de vista político e educacional. A ORIGEM DA CAPITANIA DO GRÃO-PARÁ A Capitania do Grão-Pará incorporou-se ao Estado do Maranhão em 1623, momento em que as capitanias do Maranhão e Grão-Pará, uniram-se e a capital ficou sendo a cidade de São Luís. Os paraenses insatisfeitos com essa junção e alegando estarem sofrendo perseguições, atos de autoritarismo e abuso de poder que alguns governantes maranhenses vinham utilizando no exercício de suas funções, interpelam junto ao rei de Portugal, exigindo modificações nessa atitude política e administrativa, que segundo HAJE (1993:41), através da Câmara da cidade, reclamaram junto a d. João V, contra os abusos e arbitrariedades de alguns governadores do Maranhão, utilizavam contra a população e como saída para superação dessas atitudes, apontavam a separação dessas capitanias. O rei de Portugal cedendo aos apelos e pressões vindas dos abastados da capitania, atendeu o pleito nomeando dirigentes específicos para cada capitania. Contudo, essa medida logo seria suspensa pois governo português descobrira que as acusações direcionadas aos governantes maranhenses, eram sem procedência. Então, novamente decreta a união dessas capitanias, designando para governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará André Vidal de Negreiros, que muito havia se destacado na insurreição pernambucana, procedimento que resolveu as divergências entre essas capitanias. Por volta de 1673, outra modificação ocorrera, ou seja, determinava-se a transferência da capital do Estado do Maranhão para a cidade de Belém. Em 1688, outra vez a capital do Estado do Maranhão retornara a cidade de São Luís, impasse que só chegara ao fim no século seguinte, ou seja, no ano de 1737, em que o governo português determinou que a capital do Estado do Maranhão retornasse em definitivo para a cidade de Belém. Assim, em 1772, concretizava-se de fato e de direito a velha reivindicação dos paraenses : as duas capitanias se separavam uma da outra e cada uma com governante próprio. 2

3 A CAPITANIA DO GRÃO-PARÁ NA ÉPOCA DE MARQUES DE POMBAL. Belém tornando-se a capital do Grão-Pará e do Maranhão, acabava com uma rivalidade que se arrastava a décadas. Encerrava-se uma rivalidade no momento em que as autoridades portuguesas e os abastados começavam a perceber que a cidade de São Luís já não favorecia aos seus interesses principalmente do ponto de vista comercial, político, estratégico e demográfico em relação a cidade de Belém. Observava-se que a expansão territorial e o povoamento de Belém rapidamente crescia principalmente às margens dos grandes rios e seus afluentes, procedimentos que do ponto de vista político, econômico e administrativo interessava ao governo português, ao mesmo tempo contribuía para que se solidificasse a mudança de sede do governo do Estado do Maranhão para Belém do Grão-Pará. Por outro lado, florescia rapidamente na capitania do Grão-Pará, as plantações de cana de açúcar, café, cacau, tabaco e a extração da borracha que nesse período era atividade exclusiva dos indígenas, porém, o nascimento dessas culturas despertava nas autoridades e colonos portugueses grande interesse comercial. Mas com ascensão ao trono português do rei D. José I, tornara-se seu poderoso ministro Sebastião José de Carvalho Melo, o Marquês de Pombal, que investido de plenos poderes toma para si o controle político, administrativo e econômico de todo o reinado português inclusive o controle das colônias sob o domínio de Portugal e suas capitanias como no caso do Brasil, especificamente a capitania do Grão-Pará. Em relação a capitania do Grão-Pará, o ministro português nomeia para Governador seu irmão Francisco Xavier de Mendonça Furtado a quem incumbira a responsabilidade de demarcar as fronteiras de Portugal com a Espanha no Norte do Brasil (CRUZ, 1973:247), implementar e assegurar essa política em nome da metrópole portuguesa, bem como diminuir a ação missionária das Ordens Religiosas Católica residentes na capitania defensores do não trabalho escravo dos indígenas, pois O trabalho dos missionários católicos na Capitania paraense, foi orientada de modo a ser conseguida a conversão das almas e a libertação dos índios do cativeiro que os colonos lhes impunham (CRUZ, 1960:126). Mendonça Furtado para cumprir os mandos e as ordens do poderoso ministro, determinava que para acabar de vez com o regime antigo e extinguir a lembrança das Missões, estas tomassem a designação de Vilas e lugarejos, conforme a população, tendo seus juízos ordinários, vereadores e oficiais de Justiça, escolhidos, quando fosse possível, entre os mesmos índios ali residentes (CRUZ, 1960:127). 3

4 Entretanto, essa ação visava evitar possíveis reações ou desobediência por parte de religiosos ou índios, ação essa reforçada por ordem do Marquês de Pombal assim descrita: nenhuma pessoa, fosse índio ou português, se ausentasse do território da sua residência (CRUZ, 1960:127), sob pena de punição. Com essa forma de autoritarismo e subordinação pensava o ministro português manter pleno controle sob as populações das aldeias, mesmo com ausência da espiritualidade que era ação das ordens religiosas. Prosseguindo no cumprimento das ordens de Marquês de Pombal, o governador Mendonça Furtado propõe ao rei de Portugal a fundação da Companhia de Comércio com cabedais dos comerciantes do Pará e Maranhão (CRUZ, 1973:252), companhia essa que de imediato recebeu duras críticas advindas dos dirigentes da Companhia de Jesus, por entenderem que sua fundação ameaçava o monopólio do comércio que mantinham no Grão- Pará. Como parte de sua missão na capitania, estabeleceu a demarcação dos limites entre o Grão-Pará e Maranhão; promoveu a fundação da capitania do Rio Negro e estabeleceu também os limites do Pará com o Amazonas, além de ter promovido com o uso da força assaltos à propriedades para que os produtos agrícolas (algodão, cacau, arroz,etc) fossem destinados diretamente a Portugal por intermédio da Companhia de Comércio, atitudes que enriqueceu os cofres da administração portuguesa. E assim, a capitania do Grão-Pará se submetia aos reflexos da política e administração de Marquês de Pombal, haja vista que o governador envidava todos os esforços necessários para quebrar qualquer ação dos religiosos da Companhia de Jesus, que eram contrários a presença da Companhia do Comércio criada por Mendonça Furtado que nas suas atribuições demonstrava energia, capacidade, força disciplinadora e pulso de ferro a frente ao governo no Grão-Pará no norte do Brasil. A REFORMA EDUCACIONAL NO BRASIL: AS AULAS RÉGIAS ( ). Com a implantação da reforma educacional imposta por Marquês de Pombal na segunda metade do século XVIII, o ensino regido pelos padres mestres -capelães pertencentes a Companhia de Jesus, sofre uma paralisação com a expulsão desses únicos professores existentes em várias partes do Brasil inclusive na capitania do Grão-Pará, norte do país. Essa expulsão acabou causando uma profunda regressão do ensino, tanto aquele que era destinado às elites colonial principalmente, mais também no interior das propriedades rurais (grandes fazendas ou engenhos) pelos professores padres capelães. 4

5 Segundo MIRANDA (1975: 34), a substituição do modelo jesuítico pela reforma pombalina, causou uma forte desarticulação no ensino. O que sofreu o Brasil não foi uma reforma de ensino, mas a destruição pura e simples de todo o sistema colonial do ensino jesuítico. Não foi um sistema ou tipo pedagógico que se transformou ou se extinguiu sem que essa destruição fosse acompanhada de medidas imediatas, bastante eficazes para lhe atenuar os efeitos ou reduzir a sua extensão.... Assim, o que se observa é que a reforma pombalina não levou em consideração o trabalho que vinha sendo executado pelos jesuítas: a catequese, a coeducação das raças, a defesa do gentio, a formação social e espiritual, o ensino, o aprendizado e a sistematização do tupi a língua portuguesa (ibid. p:34), que em um certo momento o governo português havia proibido sua expansão. Contudo, a brusca paralisação do modelo educacional jesuítico, causou um transtorno irreparável na medida em que o espaço de tempo que tivera que esperar a sociedade brasileira para reiniciar o modelo imposto por Marquês de Pombal, foi longo. E quando surgiu, surgiu fragmentado, incoerente e esfacelado em substituição ao sistema anterior. E foi assim que esse modelo educacional fora apresentado e denominado de Aulas Régias, espécie de unidade de ensino, sob a responsabilidade de um único professor em cada disciplina, como também o cargo de diretor de estudos, criado com o objetivo de fiscalizar o ensino em todo o território português em terras sob seu domínio, a fim de evitar o colapso total do ensino. Cabia também ao diretor de estudos visitar aulas e fornecer informações sobre o andamento do ensino na colônia e em Portugal. Outro procedimento para assegurar a continuidade do modelo educacional, criara-se em seguida um imposto denominado de subsídio literário, destinado ao ensino primário e secundário que de imediato já se demonstrava insuficiente para cobrir as despesas da educação na época, bem como a remuneração de professores. Assim, em 1774 instalara-se no Rio de Janeiro uma aula régia de filosofia, e latim em São João del Rei em Minas Gerais. Nove anos depois, no Rio de Janeiro instala-se aula de retórica e poética. Portanto, essa é a conseqüência resultante da interrupção do modelo educacional jesuítico imposto pelo governo português logo no início da segunda metade do século XVIII. Não obstante, sem dúvida, que a tradição cultural na colônia com a reforma pombalina, não se desfez devido a continuidade do elo de ligação mantido entre Igreja e Estado. Porém, do ponto de vista formal, a pluralidade de aulas isoladas e dispersas, sucederam a limitação da unidade de sistema, e ao mesmo tempo, a ramificação de tendências que, se não chegam a determinar a ruptura de unidade de pensamento, abrem o campo aos primeiros choques entre 5

6 as idéias antigas, corporificadas no ensino jesuítico, e a nova corrente de pensamento pedagógico, influenciada pelas idéias dos enciclopedistas franceses, vitoriosos, depois de 1789, na obra escolar da revolução (AZEVEDO, 1996:532). AS AULAS RÉGIAS NA CAPITANIA DO GRÃO-PARÁ ( ) As aulas régias na capitania do Grão-Pará no período de , período esse marcado pelo governo do poderoso ministro de D.José I, Sebastião José de Carvalho Melo, o Marquês de Pombal, constitui parte do conjunto de reformas editadas por esse governo, dentre elas a reforma educacional destinada a todo o reinado português e seus domínios. Pelo Alvará de 28 de junho de 1759 (HOLANDA, 1985), o Rei de Portugal decretava toda uma reforma nos estudos de latim, grego e retórica, como também proibia que os padres jesuítas pertencentes a Companhia de Jesus se ocupasse do ofício de ensinar um desses estudos ou qualquer pessoa que pretendesse ensinar utilizando o método jesuítico. Acompanhava esse dispositivo, orientações que insistiam preferencialmente no ensino do latim, pois aqueles que aprendiam, aprendiam um vivo desejo de passarem às ciências maiores (HOLANDA, 1985:83). Entretanto, as medidas constantes dessa reforma visando sua execução, determinava que o preenchimento do cargo de professor régio, se daria através de concursos. E para colocar em prática esse item legislativo, chegava de Portugal o Professor Eusébio Luís Pereira Ludon, registro encontrado em um relatório do diretor-geral que certamente recebera a incumbência de cumprir a ordem real, embora não se tenha registro dessa ação. Já o Alvará de 1771, transferia a administração e a direção dos estudos menores para Real Mesa Censória, instituída desde 1768, que assim se manifestava: Reconhecendo ser necessário um estabelecimento de estudos menores, cujos professores vivam distribuídos pelas Terras principais do Reino, e de todos os Estados, e por aquelas Terras, que sendo de interior de desigual graduação forem bastantemente provados, a Real Mesa Censória organizou um mapa com a discriminação das cidades, das espécies de aula e do número de professores indispensáveis (HOLANDA, 1985: 84). Por esse dispositivo legal comprometia o Brasil com a criação de 17 aulas de ler e escrever: 2 no Rio de Janeiro; 4 em Pernambuco; São Paulo, São João del Rei, Pará e Maranhão, 15 aulas de Gramática Latina... Pará e Maranhão 6 aulas de Retórica... Pará 3 de língua grega e 3 de filosofia (Holanda 1985:84). 6

7 Embora essas medidas façam parte dos registros oficiais editados pela coroa portuguesa, os documentos (alvarás, cartas régias, decisões) encontrados no Arquivo Público Paraense sobre esse período e a produção histórica de autores locais (CRUZ 1960, 1973; BEZERRA NETO, 1992; ÁLVARES, 1995; D INCAD, 1995; ACEVEDO MARIN, 1998), não fazem quase nenhuma referência sobre o cumprimento e a possível realização desse modelo educacional na capitania do Grão-Pará. Esses documentos na sua maioria descrevem sempre o retrato da cidade de Belém até o final do século XVIII, como uma cidade em que nada havia modificado seu modo de vida e desenvolvimento social, fato observado no depoimento de Antonio Ladislau M. Baena que é enfático ao afirmar que Belém naquela metade do século XVIII que não havia alterado até meados do século seguinte (CRUZ, 1973:247). Neste cenário, o que se pode mencionar enquanto referência sobre esse assunto, tratase de CRUZ (1960, 1973), historiador paraense em sua obra sobre a História de Belém, menciona minimamente a existência na capitania do Grão-Pará Escolas de Matemática, de Desenho e de Gramática Latina, que segundo esse autor, destinava-se aos alunos de artilharia real, fazendo-nos a deduzir que essas escolas destinavam-se a preparação de indivíduos para atender os interesses da elite colonial ou imitação de nobreza local. A Casa da Aula de Artilharia, ficava no sobrado de duas frentes, uma para o largo do palácio, e outra para a travessa da Residência. Funcionavam lá as Escolas de Matemática e sua aplicação à artilharia, de Desenho e de Gramática Latina, e uma pequena Biblioteca para uso dos alunos (CRUZ, 1973: 256). Daí deduzirmos que essas aulas de Matemática, de Desenho e de Gramática Latina, funcionavam em prédios públicos atendendo exclusivamente os interesses da elite colonial local. Por outro lado, é possível que se tenha utilizado espaços residenciais para o desenvolvimento de aulas régias, pois nessa época muitas eram as dificuldades para se conseguir moradias, pois as que existiam apresentavam sem o mínimo de condições. Pode-se inferir ainda, que durante o período de , as aulas régias na capitania do Grão-Pará, foram limitadas, fragmentadas e possivelmente destinada a algumas pessoas pertencentes a elite local, haja vista que os alvarás, cartas régias, portarias e decisões dos anos de ; ; ; por nós consultados no Arquivo Público Paraense, não fazem nenhuma menção sobre a educação da população nessa época. O que de fato aparece explicitamente nesses documentos, é uma profunda defesa em favor da economia que constantemente via-se ameaçada pelo surgimento das congregações religiosas que se destacavam nesse assunto. 7

8 Sobre essa preocupação em defesa da economia colonial local, ACEVEDO MARIN (1998), registra que durante os séculos XVII e XVIII ocorreu o desenvolvimento de várias culturas no mundo, como a cultura do arroz bastante consumido pelos portugueses, mas que só recebera incentivo tardiamente por parte do rei D. José, que reconhecia sua importância no suprimento desse cereal para as cidades. Logo, era necessário favorecer o aumento da produção, haja vista que a manutenção do consumo português necessário dependia dos esforços e dos resultados do cultivo brasileiro. Portanto, concentrar atenção em um tipo de serviço como a educação no período colônia (era pombalina) ainda que fosse parte da política dominante portuguesa, tal serviço era secundário ou de pouco significado em relação a economia, os interesses e os privilégios que gozavam a elite colonial ou a imitação de nobreza na capitania do Grão-Pará. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DESSA REFLEXÃO Refletindo sobre as reformas pombalinas a partir da introdução do modelo educativo denominado de Aulas Régias ou disciplinas isoladas, criada para substituir o sistema jesuítico de escolarização, pode-se extrair algumas questões preliminares. 01- As Aulas Régias modelo educacional criado para substituir o ensino dos professores -padres jesuítas especificamente na capitania do Grão-Pará no período de , funcionou em princípio precariamente e com o mínimo de significado. A falta de professores preparados a partir dessa nova concepção e a atitude brusca como fora implantado esse modelo ainda que seu objetivo fosse contribuir na busca de revelações do ponto de vista individual e grupal, foram algumas das conseqüências que contribuíram para a fragmentação e precariedade de sua execução. 02- Deduz-se que a precariedade e a fragmentação que tiveram as aulas régias na capitania do Grão-Pará, está também associada a falta de espaços para seu funcionamento. Em prédios públicos somente as aulas de artilharia; as demais aulas é possível que tenham ocupado espaços das próprias casas dos professores ou residências de alunos abastados pertencente a elite colonial da capitania. Portanto, efetivamente as aulas régias na capitania do Grão-Pará embora legalmente instituída pelo Alvará real de 1759, não funcionou e causou uma profunda regressão ao pacato ensino existente e, que destinava-se principalmente à elite colonial paraense, haja vista que os indígenas e o restante da população, pareceu que não tinham acesso a educação. 8

9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AZEVEDO, Fernando de. A Cultura Brasileira. Rio de Janeiro: 6 ed., Editora UFRJ: Brasília: editora UNB, 1996, p ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth. A Escrita da História Paraense. Belém: NAEA? UFPA, 1998, p ÁLVARES, Mª L. Miranda & D INCAO, Maria Ângela. A Mulher Existe? Um Contribuição ao estudo da mulher e gênero na Amazônia. Belém: GEPEM, Arquivo Público do Estado do Pará Alvarás, Cartas Régias e Decisões dos períodos: ; ; ; BIBLIOTECA REPROGRÁFICA XEROX. Século XVIII Século Pombalino no Brasil Carta Instrução. Rio de Janeiro, 1989, p BURKE, Peter. A Escrita da História Novas Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992, p. 11. CRUZ, Ernesto. Temas da História do Pará. Belém Pará, SPVEA Setor de Coordenação e Divulgação, 1960, p História de Belém. Belém, Universidade Federal do Pará, 1º volume, Coleção amazônica série José Veríssimo, 1973, p FERREIRA, Aurélio B. H. Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, HOLANDA, Sergio Buarque. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo, USP, DIFEL, 1985, p HAJE, Dionísio João. Estudos Paraenses-Belém: CEJUP, 1993, p MIRANDA, Maria do Carmo Tavares de. Educação no Brasil (Esboço de Estudo Histórico). Recife, Universidade Federal de Pernambuco, Editora Universitária, 1975, p

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