Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança
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- Luca Campos da Cunha
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1 Seminário Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Urbanos e Industriais Comitê da Bacia Hidrográfica Sorocaba e Médio Tietê Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança Sorocaba, 10 de setembro de 2010.
2 Base legal Lei Estadual 7.663/91 Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos Art 3º, III reconhecimento do recurso hídrico como um bem público, de valor econômico, cuja utilização deve ser cobrada, observados os aspectos de quantidade, qualidade e as peculiaridades das bacias hidrográficas. Lei Estadual /05 Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio do Estado de São Paulo e os procedimentos para a fixação de seus limites, condicionantes e valores. Lei Federal 9.433/97 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o SINGREH e dá outras providências. Lei 9.984/00 Cria a Agência Nacional de Águas ANA e dá outras providências. Lei /04 Dispõe sobre os contratos de gestão entre a ANA e entidades delegatárias das funções de Agências de Águas e dá outras providências. Decreto Estadual /06 Regulamenta a Lei /05. Deliberações CRH relativas à cobrança pelo uso de recursos hídricos.
3 Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos Lei Federal 9.433/97 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos Cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos Estabelece os seguintes instrumentos de gestão: Planos de Recursos Hídricos e Plano de Bacias Enquadramento dos corpos d'água Outorga do direito de uso dos recursos hídricos Cobrança pelo uso da água Sistema de Informações
4 Bacias Críticas Baixada Santista
5 Usos preponderantes - UGRHIs Agropecuária Conservação Em industrialização Industrial Fonte: Cetesb, Relatório de Qualidade das Águas Interiores. Disponível em:
6 A necessária Gestão Integrada O controle da qualidade da água é um mecanismo para o aumento da disponibilidade hídrica normalmente direcionado apenas ao controle das cargas poluidoras usualmente é visto como uma tarefa separada da gestão da quantidade de água Fonte: Adaptado de EP/USP
7 Interferências diretas dos instrumentos de gestão
8 Cobrança pelo uso da água Instrumento de planejamento e gestão ambiental Recurso financeiro para financiar programas e ações previstos nos planos de bacias Deverá promover a racionalização do uso da água, bem como de sua conservação, recuperação e manejo sustentável Insuficiente para toda a infraestrutura necessária Fonte: Adaptado de SMA
9 Cobrança pelo uso da água Quanto ao processo de implantação: Dificuldades naturais do processo de implantação / morosidade Simultaneidade da cobrança para todos os setores usuários Cadastro de usuários que represente a realidade Valores justos: evitar discrepâncias e buscar equilíbrio Valores para transposições de bacia: discussão prévia entre comitês envolvidos com mediação do CRH
10 Cobrança pelo uso da água Quanto à gestão: Recursos arrecadados x Recursos necessários Equilíbrio entre setores pagantes Outorga / fiscalização eficiente Isenção aos pequenos usuários
11 Cobrança pelo uso da água Quanto aos resultados: Priorizar aplicação dos recursos: despoluição das bacias / monitoramento recomposição de mata ciliar educação ambiental Critérios de avaliação prévia dos projetos contemplados Cronograma previsto x realizado dos projetos Monitoramento de resultados : Indicadores de desempenho 11
12 Enquadramento Legislação atual estabelece: Bacia hidrográfica como unidade de planejamento Gerenciamento integrado, descentralizado e participativo Enquadramento de acordo com os planos de bacia
13 Enquadramento dos corpos d água Quanto ao processo de implantação: Definição das prioridades estratégicas da bacia transcende a gestão dos recursos hídricos Carga difusa X Política de drenagem urbana X Política de resíduos sólidos Metas progressivas factíveis a todos os usuários (observar capacidade de investimento) Adequação temporal do processo de licenciamento de acordo com metas progressivas* * Decreto Nº 7.217, DE 21 DE JUNHO DE 2010: Regulamenta a Lei n o , de 5 de janeiro de 2007,que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências: Art. 22. O licenciamento ambiental de unidades de tratamento de esgoto sanitário e de efluentes gerados nos processos de tratamento de água considerará etapas de eficiência, a fim de alcançar progressivamente os padrões definidos pela legislação ambiental e os das classes dos corpos hídricos receptores.
14 Reúso de águas Aspectos fundamentais: Qualidade da água na fonte Tratamento Confiabilidade Projeto e operação do sistema de distribuição Aceitação Pública da Água de Reúso Barreiras Sanitárias Ausência de regulamentação Ausência de logística
15 PURA Objetivo: Atuar na demanda de água, incentivando seu Uso Racional visando enfrentar a escassez de recursos hídricos por meio de: Ações tecnológicas Medidas educacionais para conscientização dos clientes; Elaboração de Legislação e Normas Técnicas.
16 PURA - RESULTADOS
17 Visão Geral - Perdas Perdas Perda Aparente (comercial) Perda Real (Física) Submedição Fraudes & Falhas comerciais Vaz. e Extravasamentos em reservatórios Vazamentos em redes e ramais
18 Litros/ramal.dia (%) Metas Programa Corporativo Sabesp ,4 31, , , META ,0 32,0 29,0 26,0 23,0 20,0 17,0 14,0 11,0 8, ,0 IPDt - índice de perdas por ligação (l/ramal.dia) IPF - índice de perdas de faturamento (%)
19 Programa Corporativo de Redução de Perdas de Água Recursos Previstos Resumo de recursos necessários (em R$ 1000) ª Etapa (BNDES) 2ª Etapa (JICA) 3ª Etapa Total
20 Silvio Renato Siqueira
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