IX Conferência Nacional de Assistência Social

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1 IX Conferência Nacional de Assistência Social EIXO 1: O COFINANCIAMENTO OBRIGATÓRIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Por: Sandra Manes

2 Objetivos específicos: Avaliar o atual quadro da gestão orçamentária; Fortalecer o orçamento próprio para o cofinanciamento da política de assistência social; Promover o conhecimento sobre o ciclo orçamentário e suas peças, bem como prazos e interlocutores; Afirmar junto aos gestores o compromisso do cofinanciamento da política de assistência social por meio de mecanismos institucionais e outros, tomando como premissa o exercício do controle social.

3 Ementa A Lógica de financiamento do SUAS: cofinanciamento partilhado - a obrigatoriedade da destinação e alocação de recursos próprios pelos respectivos entes e as transferências regulares e automáticas entre os fundos. O processo orçamentário e a articulação com os instrumentos de gestão do SUAS (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, Lei Orçamentária Anual - LOA, Planos de Assistência Social e Relatórios de Gestão e Fundos). O SUAS e o novo decreto do FNAS. Instituição, regulamentação e gestão dos fundos de assistência social, aplicação de recursos e a prestação de contas. Lei de Responsabilidade Fiscal e a contratação de servidores públicos. A Lei 8.742/93 e a obrigatoriedade do repasse de recursos para pagamento de pessoal. O Índice de Gestão Descentralizada (IGD Suas). O exercício do controle social. A participação social no curso do planejamento orçamentário.

4 Ciclo Orçamentário INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

5 Caso Brasileiro Três tipos de Orçamentos Distintos: O orçamento fiscal, o da seguridade social (com fontes tributárias exclusivas que garantem o financiamento das políticas da seguridade: saúde, previdência social e assistência social), e o orçamento de investimentos de empresas estatais. Esses orçamentos integram a LOA (Lei Orçamentária Anual)

6 Princípios Orçamentários: Lei Federal nº de 1964 Instrumento de planejamento onde se formulam as regras gerais de operacionalização de receitas e despesas, conforme critérios de priorização, portanto envolve decisão política. Todo o processo orçamentário tem sua obrigatoriedade estabelecida na C F de 88, art.165, que determina a necessidade do planejamento das ações de governo. O executivo elabora o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Plurianual (PPA) e envia ao Legislativo para discussão, proposta de emendas e votação (aprovação).

7 O ciclo orçamentário se define por: PPA constituído de programas com metas e indicadores para quatro anos. LDO explicitará as metas e prioridades para cada ano. LOA proverá recursos para a execução das ações necessárias para cada ano, sendo definidos nesta as prioridades de investimento de determinado governo. Esse instrumento que materializa as previsões orçamentárias funciona através de classificação orçamentária por meio de códigos numéricos que identificam quais são os recursos e sua destinação, bem como quais os órgãos ou as entidades responsáveis por sua execução. QDD (quadro de detalhamento de despesa) Detalhando as finalidades e a natureza dos gastos da política de assistência social.

8 CRONOGRAMA PPA, LDO E LOA 1º ANO DO MANDATO 15/abril - encaminhar ao Legislativo Projeto da Projeto de LDO 31/agosto - Projeto do PPA + Encaminhar ao Legislativo Projeto da LOA 2º, 3º e 4º MANDATO 15/abril encaminhar ao Legislativo Projeto da Projeto de LDO 31/agosto encaminhar ao Legislativo Projeto de LOA + Revisão do PPA

9 MANDATO DO PREFEITO X VIGÊNCIA DO PPA MANDATO DURAÇÃO DO PPA Executa o 4º Ano do PPA Anterior 1º Ano Inicia execução do PPA do seu governo 2º Ano 3º Ano

10 Execução Orçamentária. Programação Financeira Autorização em parcelas para execução. O Ordenador de Despesa de cada órgão autoriza a contratação de fornecedor de bens ou serviços de uma ação por: licitação, pregão, contratação, convênio etc.

11 FINANCIAMENTO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

12 Financiamento da Assistência Social Desafio de superar a sua forma tradicional submetida a três lógicas diferentes: a) a série histórica - Rede SAC (Rede de Serviços de Ação Continuada) ; b) as emendas parlamentares; c) a fixação de valores per capita O FINANCIAMENTO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DO SUAS: - referência ao Suas, cujo modelo é descentralizado e participativo, tendo por base as principais diretrizes estabelecidas pela PNAS.

13 A (nova) Política Nacional de Assistência Social e regulações 2004 PNAS questões centrais: matricialidade familiar, territorialização, descentralização político administrativa SUAS Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS) Modelo de gestão: Preconiza o pacto federativo, com definição de competências dos entes das esferas de governo; Organiza as ações: por Proteção (Básica e Especial), níveis de complexidade, território, considerando regiões e porte de municípios; Viabiliza o sistema descentralizado e participativo em todo o território nacional; e Propõe a articulação entre os três eixos balizadores dessa política pública: a gestão, o financiamento e o controle social.

14 O SUAS é um sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Campo da gestão novos instrumentos: Plano de Assistência Social, PPA, LDO LOA com o orçamento da assistência social, informação, monitoramento e avaliação (rede SUAS), sistema de repasse de recursos (SUAS WEB) e relatório de gestão.

15 Para financiar essas açõa ções é necessário considerar as seguintes diretrizes: a) ter por base o território; rio; b) considerar o porte do município; c) considerar a complexidade dos serviços concebidos de maneira hierarquizada e complementar; d) fixar repasses regulares e automáticos ticos para os serviços, rompendo com o modelo convenial para esse tipo de provisão; o; e) ) estabelecer pisos de proteçã ção o que correspondam ao nível n de complexidade a ser atendida; f) aprimorar o cofinanciamento, garantindo a corresponsabilidade que deve existir entre as esferas de governo na provisão o da Assistência Social; g) manter correspondência ncia com os instrumentos de planejamento público (Plano Plurianual PPA, Lei de Diretrizes Orçament amentárias LDO e Lei Orçament amentária Anual LOA);

16 h) efetuar projeçõ ções para a universalizaçã ção o da cobertura; i) garantir revisão o da regulaçã ção o e novas normatizaçõ ções; j) prever novas diretrizes para a gestão o dos benefícios preconizados na Loas, alterada pela Lei de 2011; k) efetivar com protocolos intersetoriais, como saúde e educaçã ção o a transiçã ção o dos serviços afetos a essas áreas, ainda operados e financiados pela Assistência Social; l) definir responsabilidades e papéis das entidades sociais.

17 A base da sistemática do financiamento da Assistência Social propõe que a partilha dos recursos dos Fundos, Nacional de Assistência Social, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios siga critérios pautados em diagnósticos e indicadores socioterritorias locais e regionais e, que contemplem as demandas e prioridades apresentadas de forma específica, a partir das diversidades apresentadas: a) pelas diferentes realidades que convivem no país; b) em pactos nacionais; c) em critérios de equalização; e d) em correção de desigualdades.

18 Eixos fundamentais da política que interagem e guardam correspondência entre si na operacionalização da política, garantindo a integralidade do sistema: Gestão; Financiamento; Controle social

19 Diferentemente de outras áreas sociais, como a Saúde e a Educação, a Assistência Social não possui um percentual orçamentário obrigatório para sua aplicação. Além das transferências oriundas dos outros níveis de governo que são realizadas fundo a fundo, os recursos destinados à Assistência Social ficam sujeitos à negociação e à previsão orçamentária.

20 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI Nº / Apoio financeiro da União para o aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada (IGD-SUAS). (Art. 12-A e Portaria MDS nº 07, de 30/01/2012). 2. Pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência com os recursos que compõem a parcela do cofinanciamento federal. (Art. 6º-E) - A Resolução nº 32/2011 do CNAS dispõe que os Estados, DF e Municípios poderão utilizar até 60% dos recursos oriundos do FNAS, destinado a execução das ações continuadas de Assistência Social, no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência do SUAS, exceto os recursos do PROJOVEM (Lei nº , de 10 de junho de 2008) e do IGDSUAS. 3. Definição do gestor dos Fundos em cada esfera de governo: 1 o Cabe ao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de Assistência Social nas 3 (três) esferas de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social. (Art. 28)

21 A decisão de alocações de recursos a serem destinados à área de Assistência Social na peça orçamentária da administração pública fica a critério dos governantes, legisladores e da capacidade de influência da sociedade civil e dos conselheiros.

22 Instrumentos de Planejamento do Ciclo Orçamentário e a Assistência Social ELABORANDO A LDO Construindo diretrizes para a assistência social. ELABORANDO O PPA Definindo Programas para a assistência social. ELABORANDO A LOA/O QDD (quadro de detalhamento de despesa) Detalhando as finalidades e a natureza dos gastos da política de assistência social.

23 NOB 2012

24 NOB 2012 Art. 56. O cofinanciamento federal de serviços, programas e projetos de assistência social e de sua gestão, no âmbito do SUAS, poderá ser realizado por meio de Blocos de Financiamento. Os Blocos de Financiamento se destinam a cofinanciar: I - as Proteções Sociais Básica e Especial, em seu conjunto de serviços socioassistenciais tipificados nacionalmente; II - a gestão do SUAS; III - a gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único; e IV outros, conforme regulamentação específica. O cofinanciamento dos serviços socioassistenciais se dará por meio do Bloco de Financiamento da Proteção Social Básica e do Bloco de Financiamento da Proteção Social Especial.

25 MUDANÇA COM OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO BLOCO - Proteção Social Básica CONTAS - CORRENTES ATUAIS Migração CONTA CORRENTE DO BLOCO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

26 O cofinanciamento da Proteção Social Básica tem por componentes o Piso Básico Fixo e o Piso Básico Variável. O Piso Básico Fixo financia as ações do PAIF Obs.: O repasse do Piso deve se basear no número de famílias referenciadas ao CRAS. A capacidade de referenciamento de um CRAS está relacionada: I ao número de famílias do território; II àestrutura física da unidade; e III à quantidade de profissionais que atuam na unidade, conforme referência da NOB RH. 3º Os CRAS serão organizados conforme o número de famílias a ele referenciadas, observando se a seguinte divisão: I até famílias; II de a famílias; III de até famílias

27 NOB/SUAS 2005 PISOS DE ALTA COMPLEXIDADE Cofinanciamento por meio do Piso de Alta Complexidade I PAC I e II, repassados automaticamente do FNAS para os FMAS e FEAS, podendo ser aplicados em qualquer serviço de alta complexidade citado no Art. 6º da Portaria 440 e Portaria nº 431/08. PAC I PAC II Piso Fixo de Alta Em 2007, foi realizada a única expansão do PAC I para municípios com mais de 100 mil habitantes que indicaram, em levantamento realizado pelo DPSE, estar iniciando o processo de reordenamento dos serviços de acolhimento. A portaria 460/2007, regulou esta expansão e também ajustou os valores do piso, de acordo com o porte dos municípios. Portaria nº 431/08, estabeleceu Cofinanciamento do Piso de Alta Complexidade II, destinado ao financiamento da proteção social voltada aos usuários em situações específicas de exposição à violência, com elevado grau de dependência, apresentando, consequentemente, particularidades que exijam os serviços específicos altamente qualificados. Previsto na nova NOB, abrangerá os PACs I e II em uma nova lógica, por blocos de financiamento.

28 O cofinanciamento da Proteção Social Especial tem por componentes: I - Média Complexidade: a)o Piso Fixo de Média Complexidade; b)o Piso Variável de Média Complexidade; e c)o Piso de Transição de Média Complexidade. a) O Piso Fixo de Média Complexidade destina-se ao cofinanciamento dos serviços tipificados nacionalmente que são prestados exclusivamente no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua - CENTRO POP e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS, como o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos PAEFI. b) O Piso Variável de Média Complexidade destina se ao cofinanciamento dos serviços tipificados nacionalmente, tais como: I Serviço Especializado em Abordagem Social; II Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; III Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade; e IV outros que venham a ser instituídos, conforme as prioridades ou metas pactuadas nacionalmente e deliberadas pelo CNAS c) O Piso de Transição de Média Complexidade será objeto de regulação específica

29 MUDANÇA COM OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO BLOCO DE GESTÃO CONTAS - CORRENTES ATUAIS Migração CONTA CORRENTE DO IGD PBF CONTA CORRENTE DO IGD SUAS

30 INCENTIVOS FINANCEIROS À GESTÃO O incentivo à gestão do SUAS tem como componentes o Índice de Gestão Descentralizada Estadual do Sistema Único de Assistência Social IGDSUAS-E e o Índice de Gestão Descentralizada Municipal do Sistema Único de Assistência Social IGDSUAS-M O incentivo à gestão do Programa Bolsa Família tem como componente o Índice de Gestão Descentralizada Estadual do Programa Bolsa Família IGD PBF-E e o Índice de Gestão Descentralizada Municipal do Programa Bolsa Família IGD PBF-M, instituído pelo art. 8º da Lei nº de 2004

31 SITUAÇÃO GERAL DAS CONTAS - CORRENTES COM OS BLOCOS DE FINANCIAMENTO CONTAS - CORRENTES

32 II - Alta Complexidade: a)o Piso Fixo de Alta Complexidade; e b)o Piso Variável de Alta Complexidade a) Piso Fixo de Alta Complexidade destina se ao cofinanciamento dos serviços tipificados nacionalmente, voltados ao atendimento especializado a indivíduos e famílias que, por diversas situações, necessitem de acolhimento fora de seu núcleo familiar ou comunitário de origem. b) Piso Variável de Alta Complexidade destina se ao cofinanciamento dos serviços tipificados nacionalmente a usuários que, devido ao nível de agravamento ou complexidade das situações vivenciadas, necessitem de atenção diferenciada e atendimentos complementares

33 INSTÂNCIAS DE NEGOCIAÇÃO E PACTUAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL I Comissão Intergestores Tripartite CIT, no âmbito nacional, integrada pelos seguintes entes federativos:ia União, representada pelo Órgão Gestor Federal da política de assistência social; b Estados e Distrito Federal, representados pelo Fórum Nacional de Secretários(as) de Estado de Assistência Social FONSEAS; C Municípios, representados pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social CONGEMAS II Comissão Intergestores Bipartite CIB, no âmbito estadua; integrada pelos seguintes entes federativos: a Estado, representado pelo Órgão Gestor Estadual da política de assistência social; b Municípios, representados pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social COEGEMAS.

34 Reordenamento do SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Resolução CNAS nº 01, de 21 de Fevereiro de Aprova o reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos SCFV, que promove a equalização e qualificação da oferta, a unificação da lógica de cofinanciamento federal e o estabelecimento de meta de atendimento do público prioritário, respeitando-se as características de cada faixa etária.

35 Cofinanciamento do SCFV Os recursos do PBV são oriundos dos Pisos que cofinanciam o: I - Projovem Adolescente - Serviço socioeducativo - PBVI; II - Serviço de Proteção Social Básica para Crianças até seis anos e, ou Idosos - PBVII; e III - Serviço Socioeducativo e de Convivência do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI, Piso Variável de Média Complexidade - PVMC/PETI. O PBV será calculado com base na capacidade de atendimento do município e DistritoF ederal sendo composto por dois componentes: I permanente: componente I II - variável: componente II

36 A capacidade de atendimento do SCFV será calculada tendo como base: I - as informações do CadÚnico sobre o quantitativo de pessoas na faixa etária de 0 (zero) a 17 (dezessete)anos e maiores de 60 (sessenta) anos, de famílias com renda per capita de até ½ salário mínimo, observados os seguintes parâmetros: a)até (três mil) pessoas aplica-se o percentual de 6 % (seis por cento) de atendimento que corresponde a 180 (cento e oitenta) usuários; b) de (três mil e um) a (dez mil) pessoas aplica-se o percentual de 4% (quatro por cento) de atendimento; c) acima de (dez mil) pessoas aplica-se o percentual de 2% (dois por cento) de atendimento. II o referenciamento do SCFV ao Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, observados os seguintes parâmetros: até 600 (seiscentos) usuários por CRAS para os municípios de Pequeno Porte I; até 800 (oitocentos) usuários por CRAS para os municípios de Pequeno Porte II; c) até (mil) usuários por CRAS para municípios de Médio, Grande Porte e Metrópole :

37 Repasse dos componentes: Art. 8º O componente I compreende a parcela do PBV, valor permanente, destinada à manutenção da capacidade de atendimento. 1º O valor do componente I representa 50% (cinquenta por cento) do valor do PBV do município ou Distrito Federal e visa garantir a manutenção e continuidade do SCFV. Art.9 O componente II compreende a parcela do PBV, valor variável, destinada à indução do atendimento e à inclusão do público prioritário. 1 O valor do componente II será calculado proporcionalmente ao atendimento e ao alcance do percentual da meta de inclusão do público prioritário, considerando a capacidade de atendimento calculada. 2º Para efeito de cálculo do componente II, a meta de inclusão do público prioritário previsto no 3º do art. 3º desta Resolução será de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da capacidade de atendimento. 3º O valor do componente II será apurado trimestralmente, podendo chegar até valor igual ao do componente I, observando o: I - número de atendimentos; e II - percentual de alcance da meta de inclusão do público prioritário.

38 O exercício do controle social

39 Lei nº / estabelece em seu artigo 16 que, as instâncias deliberativas do SUAS, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil são os conselhos municipais, estaduais, do Distrito Federal e o Conselho Nacional de Assistência Social CNAS. NOB SUAS O art. 84 ressalta que os Conselhos, em seu caráter deliberativo, têm papel estratégico no SUAS de agentes participantes da formulação, avaliação, controle e fiscalização da política, desde o seu planejamento até o efetivo monitoramento das ofertas e dos recursos destinados às ações a serem desenvolvidas, sendo sua responsabilidade a discussão de metas e prioridades orçamentárias, no âmbito do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, podendo para isso realizar audiências públicas. - O art. 85 define que incumbe aos Conselhos de Assistência Social : exercer o controle e a fiscalização dos Fundos de Assistência Social, mediante a aprovação da proposta orçamentária; o acompanhamento da execução orçamentária e financeira, e a análise e deliberação acerca da respectiva prestação de contas.

40 Referências Bibliográficas BIBLIOGRAFIA Orçamento PPA Plano Plurianual (PPA) a 2013 Decreto nº 35071, de 30/12/ Atualização do PPA, Anexos I a VII Sites Consultados: BRASIL. Constituição Federal de Disponível no Link: Lei no , de 7 de dezembro de Lei Orgânica de Assistência Social. Disponível no Link: Lei no , de 6 de julho de Altera a Lei Orgânica de Assistência Social. Disponível no Link: /cnas.. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Política Nacional de Assistência Social, de 2004: aprovada pela Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS.. Disponível no Link: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Norma Operacional Básica do SUAS, de Aprovada pela Resolução nº 130, de 15 de julho de 2005, do CNAS. Disponível no Link: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos de Assistência Social NOB-RH/SUAS de 2006: aprovada pela Resolução nº 269, de 13 de dezembro de do CNAS Disponível no Link: norma_operacional_de_rh_suas.pdf mds norma operacional basica nob suas.. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Norma Operacional Básica do SUAS, de Aprovada pela Resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012, do CNAS. - Apresentação do Fundo Nacional de Assistência Social no XV Encontro Nacional do CONGEMAS /cnas

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