Um Modelo de Desempenho Markoviano para Escalonamento de Processos Paralelos no GNU/Linux

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um Modelo de Desempenho Markoviano para Escalonamento de Processos Paralelos no GNU/Linux"

Transcrição

1 Anais do XXVI Congresso da SBC WSO l III Worksho de Sistemas Oeracionais a 0 de julho de 006 Camo Grande, MS Um Modelo de Desemenho Markoviano ara Escalonamento de Processos Paralelos no GNU/Linux Regiane Y. Kawasaki, Luiz A. Guedes, Carlos R. L. Frances, João C. W. A. Costa, Glaucio H. S. Carvalho, Diego L. Cardoso, Marcelino S. Silva, Luiz D. C. Augusto Laboratório de Planejamento de Redes de Alto Desemenho Programa de Pós- Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE) Universidade Federal do Pará UFPA) CP Belém PA Brasil Deartamento de Automação e Comutação DCA) Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN) Natal RN Brasil {kawasaki,diego,rfrances,weyl,ghsc,marcelino,ldaugusto}@ufa.br; affonso@dca.ufrn.br Abstract. Parallel Comuting become a owerful tool to overcome certain tyes of comutational roblems in many areas such as engineer, esecially due to the increasing diversity of latforms for the execution of this tye of alication. The use of arallel comuting over LANs Local Area Networks) is an alternative in the universe of arallel machines, but needs to imly QoS Quality of Service) arameters so can execute efficiently. In this scenario, the deloyment of resource allocation scheme lays an imortant role in order to satisfy the QoS requirements for arallel alications. In this aer we roose and resent Markovian models for resource allocation CPU allocation) schemes in GPOS General Purose Oerating Systems). Resumo. A comutação Paralela é uma oderosa ferramenta na solução de roblemas comutacionais em várias áreas tais como engenharia, esecialmente elo aumento da diversidade de lataformas ara a execução deste tio de alicações. O uso da comutação aralela em LANs Redes Locais) é uma alternativa no universo de máquinas aralelas, entretanto necessita imor arâmetros de QoS Qualidade de Serviço) ara que sejam executadas de forma eficiente. Neste cenário, o desenvolvimento de esquemas de alocação de recursos ossuem um ael muito imortante ara satisfazer os requisitos de QoS das alicações aralelas. Neste artigo é roosto e aresentado modelos markovianos ara esquemas de alocação de recursos alocação de CPU) em GPOS Sistemas Oeracionais de Proósito Geral).. Introdução Alicações soft real time, que utilizam CPU eriodicamente, vêm se tornando uma grande fatia dos rogramas que são executados em máquinas com sistemas oeracionais de roósito geral General Purose Oerating Systems - GPOS), tais como Gnu/Linux e Windows 00 Server. Princialmente em servidores que restam serviços a instituições e emresas. Alicações tíicas dessa classe incluem simulações, 7

2 streaming de áudio e vídeo, serviços tais como servidores web IIS ou Aache), servidores de nomes, entre outros. Não obstante, essas alicações normalmente não odem ser classificadas como alicações hard real time, entretanto recisam ser executadas em um intervalo de temo ertinente e utilizando uma grande quantidade dos recursos da máquina. A imlementação de técnicas de QoS Quality of Service - Qualidade de Serviço) em GPOS tem sido uma rática bastante difundida rocurando satisfazer as necessidades existentes nessas alicações. Entre as técnicas desenvolvidas, a imlementação de algoritmos de escalonamento que ossibilitam um escalonamento diferenciado tem se destacado nas esquisas atuais. Para imlementar alocação de recursos, ode-se, or exemlo, imlementar um controle de admissão CAC) conjuntamente com o rocesso de escalonamento, de forma que seja ossível detectar-se as necessidades das alicações e ajustar o sistema de maneira a rover o serviço requisitado, quando ossível. Este tio de alocação de recursos tem sido estudado na literatura, entretanto não voltado ara GPOS e alicações sobre o mesmo. Por exemlo, em [Niyato e Hossain 005] os autores rouseram um escalonador justo fair scheduler) e um controle de admissão ara serviços diferenciados em redes móveis sem fio. Esta roosta utiliza duas filas, sendo uma ara alicações de QoS e outra ara alicações de melhor esforço. Utilizando um modelo markoviano os autores geraram algumas medidas e analisaram algumas interdeendências. Assim como em [Meo e Marsan 00], onde é aresentado um estudo analítico baseado na imlementação de reserva de recursos em redes celulares GSM/GPRS. Via de regra, quando se retende otimizar ou roor modificações em sistemas comlexos, roõem-se modelos que reresentem sistemicamente o fenômeno estudado e, a artir desses modelos, ode-se fazer uma série de inferências que norteiem decisões de rojeto e roonham alternativas a ossível deficiências do sistema em estudo. Este artigo roõe e aresenta um modelo markoviano ara o escalonamento do GNU/Linux tradicional e a artir desse escalonamento sugere um esquema alternativo de alocação de recursos ara tratamento diferenciado de rocessos aralelos em sistemas GNU/Linux. Este artigo está organizado como segue. A seção descreve a funcionalidade do escalonador atualmente utilizado em um GPOS. A Seção aresenta o modelo analítico do escalonador utilizado atualmente em um GPOS e aós é roosto um novo escalonador que através de algumas alterações no código do GPOS, ossibilitando a imlementação da olítica de reserva de recursos. Na seção são aresentados alguns resultados numéricos obtidos do modelo matemático com e sem reserva de recursos. Finalmente na seção 5 são realizados alguns comentários finais deste trabalho.. Escalonador O escalonador do GNU/Linux é multitarefa reemtivo reemtive multitasking). Para definir quem deverá ser rocessado, o escalonador trabalha com uma olítica olicy), através da qual oderá otimizar a utilização do rocessador. A olítica adotada elo kernel.6 é de s, ou seja, aqueles com maiores s serão executados rimeiro. Esta é dinâmica, odendo aumentar ao diminuir durante a execução do rocesso. 7

3 A forma na qual o escalonamento dos rocessos é realizada é totalmente diferenciada de como era realizado nas versões do kernel anteriores, ode-se exemlificar de forma sucinta [Damásio, 00]: Tabela. Kernel. Vs. Kernel.6 Escalonador do kernel.: Escalonador do kernel.6: Para cada rocesso no sistema) { Ache o valor de merecimento dinâmica) do rocesso; Se esse é o rocesso com maior merecimento ou seja, maior )) { Lembre-se desse rocesso } } Rode o rocesso com maior merecimento ; Vá ara a fila com maior ; Pegue o rimeiro rocesso nessa fila; Rode esse rocesso; A estrutura básica do escalonador é a fila de execução struct runqueue). Esta fila está definida dentro do arquivo sched.c, sendo resonsável or conter todos os rocessos executáveis ara um determinado rocessador. Qualquer rocesso executável tem de estar em uma fila de execução e cada rocessador ossui a sua struct runqueue. Para se obterem filas de execução esecíficas e trabalhar com elas, são utilizados macros que aontam ara essas filas. Por exemlo, a macro cu_rq aonta ara a fila de execução do rocessador; já a macro this-rq aonta ara a fila de execução atual [Love, 00]. Cada fila de execução ossui dois vetores arrays) de : um vetor ativo e outro exirado, definidos também no sched.c. Cada vetor de contém uma lista de todos os rocessos executáveis, onde cada fila ossui uma estática e é ordenada de acordo com essa. Através de um maa de bits é listada a existência ou não de rocesso executáveis em uma determinada fila e assim os rocessos com maior são encontrados com maior eficiência. A rocura elo rocesso de maior se restringe a esse maa de bits, que utiliza um algoritmo de rocura chamado sched_find_first_bit), o qual rocura o rimeiro elemento um ), e informa a existência de um ou mais rocessos ara execução com aquela determinada. Aós terminar sua execução, ou or finalizar a tarefa ou acabar seu temo de execução, o temo e a são recalculados. Recolocando o rocesso em sua determinada fila baseada na ) em outro vetor, chamado vetor exirado. Aós a execução de todos os rocessos do vetor ativo, os vetores são trocados, onde o que era ativo assa a ser exirado e vice-versa. Resumidamente, o vetor ativo referencia aqueles rocessos executáveis que ainda ossuem timeslice e o vetor exirado ossui todas as tarefas que já utilizaram todo seu timeslice. Quando uma tarefa utiliza toda sua fatia de temo, esta tarefa tem seu quatum recalculado e então é movida ara a o vetor exirado. Quando o vetor ativo não ossui mais tarefas com fatias de temo restante, os vetores são trocados. 7

4 Objetivando ter-se um entendimento sistêmico do escalonamento de rocessos do GNU/Linux, é ossível modelar esse escalonamento utilizando-se uma técnica aroriada de modelagem de sistemas comlexos. Algumas técnicas relatadas na literatura esecializada são: redes de fila, redes de Petri e cadeias de Markov. A artir do modelo gerado e das medidas obtidas odem ser tomadas decisões de rojeto, visando à otimização do escalonamento. Modelo Analítico Como contribuição ao estudo e entendimento do escalonamento de rocessos do GNU/Linux, nesta seção, o kernel.6 foi modelado com dois vetores: um vetor ativo e outro exirado, sendo que cada vetor ossui duas filas que adotam a olítica de escalonamento or ara as filas e, em cada fila, utiliza-se a olítica FIFO. Obviamente o modelo aresentado ode facilmente ser estendido ara n filas. Finalmente, são aresentadas algumas modificação realizadas no modelo a fim de inserir o conceito de alocação de recursos com QoS. Figura. Escalonador Linux O escalonador do GNU/Linux ode ser modelado através de duas filas comuns ao servidor rocessador). Duas classes de clientes entram no sistema. Clientes da rimeira classe reresentam rocessos de alta, tais como rocessos do kernel atualizações, geração de rocessos, etc). Estes clientes entram no sistema de acordo com uma distribuição de Poisson com arâmetro e solicitam o rocessador com um temo de serviço reresentado or uma exonencial negativa, com taxa. A segunda classe de clientes reresenta os rocessos de baixa, como comiladores, browsers, alicações aralelas e todas as demais alicações. Como anteriormente dito, os clientes são gerados d acordo com uma distribuição oissoniana com arâmetro e solicitam o rocessador com um temo de serviço reresentado or uma exonencial negativa, com taxa. Para validar as distribuições de robabilidade adotadas, foram simulados os modelos com os dados de entrada obtidos a artir do sistema real, os quais foram utilizados como arâmetros das distribuições em questão Poisson ara chegada e exonencial negativa ara atendimento de rocessos). O resultado da simulação foi confrontado com as medidas de desemenho obtidas também no sistema real. Pela aroximação obtida nessa comaração, os valores foram considerados validados ara o modelo analítico. 7

5 Todos os jobs ossuem as mesmas características e odem ser servidos e armazenados no vetor ativo que ossui caacidade igual a B B ara a fila de alta e B ara a de baixa ). Um job é rocessado caso o rocessador esteja disonível. O job é removido do vetor ativo em duas condições: a) quando o job termina seu rocessamento, com robabilidade qs ara rocessos de alta ) e qs ara os outros rocessos; ou b) quando recisa ser re-escalonado os rocessos vão ara o vetor exirado e seu timeslice e são recalculados). Quando o rocesso é oriundo de uma fila de alta, ode ser escalonado com robabilidade r ara a mesma classe de rocessos) ou r ara a classe de baixa. Quando um rocesso se origina de uma fila de menor, ode ser escalonado com robabilidade r ara uma classe de maior ou com robabilidade r ara a mesma classe de. Um job de menor só é rocessado quando todos os rocessos de maior forem executados. Quando as filas estão vazias no vetor ativo, os vetores são trocados, ou seja, o vetor ativo assa a ser exirado e vice-versa conforme dinâmica aresentada na Figura ). Esta troca ossui um temo associado, entretanto é muito baixo e ode ser desrezado no estudo. Figura. Modelo do Sistema. Assumindo o que foi dito anteriormente, foi desenvolvido um modelo de uma cadeia de Markov contínua CTMC) do sistema, sendo os estados definidos como s b, b,, / 0 b B ;0 b B; 0 P ;0 P ), onde: b reresenta o número de rocessos na fila de alta no vetor ativo; b reresenta o número de rocessos na fila de menor no vetor ativo; reresenta o número de rocessos na fila de alta no vetor exirado; reresenta o número de rocessos na fila de baixa no vetor exirado. E quando os vetores são trocados: reresenta o número de rocessos na fila de alta no vetor exirado; reresenta o número de rocessos na fila de baixa no vetor exirado; b reresenta o número de rocessos na fila de alta no vetor ativo; b reresenta o número de rocessos na fila de baixa no vetor ativo; Sendo S o esaço de estados da cadeia de Markov modelada. O número de estados em S é igual a B + ) B + ) P + ) P + ). Mudanças das variáveis de estado b e b são: acréscimo quando um job é criado, decremento quando um job termina ou é 75

6 re-escalonado no sistema. Quando um job é gerado, a ocuação dos buffers B ou B são incrementadas de. Quando não existem osições livres no buffer, os jobs são bloqueados e erdidos. Quando os jobs são re-escalonados, e são incrementados baseando-se na decisão do escalonador, se o job vier de uma fila de alta, ele ode manter sua e incrementar ou incrementar e diminuir de. Quando um job vem de uma fila de baixa, ele ode incrementar se esse job mudar de classe e aumentar a ou incrementar se o job mantém sua. Finalmente, um job é rocessado com sucesso roveniente de uma fila de alta com taxa qs, e qs quando vier de uma fila de menor. Este rocesso de escalonamento funciona da mesma forma quando e forem os vetores ativos e b e b forem os exirados. Utilizando técnicas tradicionais de solução de cadeias de Markov, odem-se comutar as robabilidades-limite da CTMC. Admitindo-se que πs) é vetor do estado estacionário será usada a notação π b, b,, ) ara πs)). A artir de πs), foram obtidas e comutadas algumas medidas de desemenho interessantes. A robabilidade de bloqueio das filas e odem ser calculadas da seguinte forma: Quando b e b forem vetores ativos: Pb π i i S Pb i S ) π i ) b B, b b, b B Então, a robabilidade de bloqueio média ode ser obtida or: Pbi π j i S ) bi Bi, k i S O atraso médio ara cada buffer: bπ b, b,, ) b W b b π b, b,, ) i b b Pb ) + r + r ) ) W ) Pb ) ) ) 5) + r + r E finalmente, a utilização de CPU or: 6) U π 0 Onde π 0 é a robabilidade de estar no estado de ociosidade. Quando b e b forem vetores exirados: Pb Pb 7) π i i S π i i S 8), P P, A fórmula geral ara a robabilidade de bloqueio media é obtida or: Pbi π j i S 9) i Pi, k i S O atraso médio ara cada buffer: 0) π b, b,, ) π b, b,, ) b b ) W b b i Pb ) + r + r ) ).. Modelo de Alocação de Recursos O atual escalonador é uma solução efetiva ara sistemas oeracionais de roósito geral GPOS), mas ara situações em que é necessário que uma alicação W Pb ) + r + r ) ) 76

7 esecífica tenha um tratamento diferenciado em relação às demais, baseado em alocação de recursos CPU, memória, disco, etc), o escalonador do GNU/Linux não está rearado. Objetivando atender a esta situação, algumas modificações no atual escalonador ou um novo escalonador odem ser ossíveis soluções. Nesta seção é descrito um modelo estendido de forma a rover a olítica de alocação estática de recursos, onde um ercentual da caacidade do rocessador R) é alocado ara uma determinada classe de alicações. Desta forma, os rocessos dessa classe irão utilizar este ercentual reservado de CPU. Assim, com esta olítica, ode-se dividir a caacidade do rocessador em duas variáveis, R ercentual reservado) utilizado ara alicações com QoS, normalmente as de maior e -R ara todas as outras alicações do sistema. A CTMC que descreve este sistema ossui um estado a mais que o modelo anterior e, com isso, novas transições de estados são adicionadas. Além disso, as transições modificam com a adição da variável R). A cardinalidade do esaço de estados obtém um acréscimo de um estado a mais B + ) B + ) P + ) P + ) BP + ) e conseqüentemente algumas novas condições são utilizadas Tabela ) juntamente com estado sucessor, taxas e o evento que a transferência se refere. Figura. Alocação de recursos Tomando-se como base estas novas robabilidades de transição, odem-se comutar as robabilidades do estado estacionário da CTMC, e ara este novo πs) odem-se obter medidas de desemenho como no modelo anterior, exceto elo atraso médio, que neste modelo é obtido da seguinte forma: Quando b e b são vetores ativos: bπ b, b,, b) ) bπ b, b,, b) b b b ) b b b W Pb ) + r + r ) + r + r ) R) ) W b b b bπ b, b,, b) ) W Pb )[ + r + r ) + r + r ) R) ) Pb ) + r) R ) Quando b e b são vetores exirados: π b, b,, b) π b, b,, b) b b b 5) 6) b b b W Pb ) + r + r ) + r + r ) R) ) W Pb )[ + r + r ) + r + r ) R) ) 77

8 s b, b,,, b) Tabela. Transições da configuração ara jobs com. Successor State Condition Rate Event ara a sucessora b +, b,,, b) b < B b, b +,,, b) b < B b, b,,, b) b > 0 qs R ) b, b, θ,, b) b > 0 θ +, if < P r R) θ P, if P Chegada de um job de alta Chegada de um job de baixa Término de um job de alta ara alta b, b,, θ, b) b > 0 θ +, if < P r R) θ P, if P ara baixa b, b,,, b) b 0) b > 0) qs R) b, b, θ,, b) b 0) b > 0) θ +, if < P r R) θ P, if P Término de um job de baixa ara alta b, b,, θ, b) b 0) b > 0) θ +, if < P r R) θ P, if P ara baixa b, b, +,, b) < P b, b,, +, b) < P b, b,,, b) > 0 qs R ) θ, b,,, b) > 0 θ b +, if b < B r R) θ B, if b B Chegada de um job de alta Chegada de um job de baixa Término de um job de alta ara alta b, θ,,, b) > 0 θ b +, if b < B r R) θ B, if b B ara baixa b, b,,, b) 0) > 0) qs R) θ, b,,, b) 0) > 0) r R) Término de um job de baixa ara alta 78

9 b, θ,,, b) θ b +, if b < B θ B, if b B 0) > 0) θ b +, if b < B r R) θ B, if b B ara baixa b, b,,, b ) b < B + b, b,,, b ) b > 0 rr b, b,,, b) b B qsr Chegada de um job de com reserva de recursos Término de um job com reserva de recursos com reserva de recursos. Avaliação de Desemenho.. Protótio Par_QoS O modelo acima foi idealizado ara trabalhar como arte da arquitetura Par-QoS [Kawasaki et al 00]. Esta arquitetura combina os conceitos de rocessamento aralelo, redes locais LAN) e de GPOS. Possui algumas motivações e justificativas, que estão diretamente relacionadas à não viabilidade da infra-estrutura de comunicação disoníveis. Nestes cenários, soluções tais como grids comutacionais [Foster et al. 00] ossuem sua alicabilidade restrita. Para garantir as características desejadas, a arquitetura Par_QoS utiliza o conceito de QoS fim-a-fim, basicamente em dois níveis, nas redes locais e nos GPOS. No rimeiro, os acotes rovenientes das alicações aralelas são roteados com uma suerior aos outros acotes da rede, utilizando o conceito diffserv serviços diferenciados), no qual os acotes são marcados utilizando o camo ToS Tye of Service) no datagrama TCP/IP. Fluxos são divididos em classes e cada classe ossui uma de roteamento em relação aos outras classes. No nível de GPOS, o kernel foi modificado ara rossibilitar a alocação de recursos neste caso, caacidade de rocessamento) ara alicações esecíficas. Entre os existentes, o GNU/Linux é o que se destaca or ossuir código aberto, não necessidade de licenças e amla utilização. Um rotótio já foi desenvolvido e está sendo amlamente utilizado na Universidade Federal do Pará. Baseado neste rotótio, o nível de GPOS foi monitorado ara tornar ossível validar, baseado em resultados numéricos, o modelo markoviano gerado... Resultados Numéricos Nesta seção serão aresentados alguns resultados numéricos obtidos ara avaliar a adequação do modelo de escalonamento markoviano do GNU/Linux e ara o modelo que utiliza a olítica de alocação de recursos. Primeiramente é aresentado o modelo de desemenho do GNU/Linux. Para fins de validação, o GNU/Linux foi modelado utilizando a ferramenta de simulação ARENA. Alguns dados foram obtidos através de chamadas de sistemas esecialmente desenvolvidas ara este roósito, que coletaram 79

10 dados sem gerar overhead no kernel maiores informações odem ser obtidas em Os valores coletados no sistema real foram introduzidos no modelo e reresentam uma situação na qual a CPU está sendo largamente utilizada. Para obter esses valores, um benchmark foi criado utilizando a recomilação do kernel, com as mesmas oções selecionadas or 00 vezes, em três comutadores diferentes dois Atholn XP.6 com 5Mb de RAM e um Athlon XP.8 com 5 Mb de RAM). Dados obtidos elas chamadas de sistemas foram inseridos em ambos os casos no modelo markoviano e na simulação utilizando o ARENA ), a artir dos quais as saídas obtidas foram comaradas e mostraram o mesmo comortamento nas variáveis utilização de CPU e temo de esera em fila. A Tabela sumariza os arâmetros utilizados: Tabela. Dados de entrada Alta Prioridade: Valores Baixa Prioridade: Valores 7 7, r 0, r 0 r 0,09 r 0,67 Buffer Médio 5 Buffer Médio 5 Para imlementar a olítica de alocação de recursos é necessário estudar o comortamento da CPU. Assumindo que a tabela acima reresenta uma situação onde o escalonador esta altamente ocuado e que as entradas ossuem um comortamento oissoniano, uma nova alicação é adicionada em, simulando uma situação de grande carga de trabalho. A Tabela aresenta a saída do modelo markoviano. Como eserado, quanto maior é a taxa de entrada, maior é a vazão tabela ), assim como maior é o temo em fila e a robabilidade de bloqueio. Tabela. Medidas de Desemenho Temo de Esera em Fila 0% 0% 0% 0% 0% 50% 60% S / P 0,8 0,5 0,5 0,56 0,57 0,59 0,60 S / P,8 5,6 7, 9,9,80 5,05 9,0 Probabilidade de Bloqueio 0% 0% 0% 0% 0% 50% 60% S / P 0, 0,7 0, 0,5 0,9 0, 0,5 S / P 0,9 0,9 0,9 0,96 0,97 0,97 0,98 Tamanho da fila 0% 0% 0% 0% 0% 50% 60% S / P,88,,,5,67,80,9 S / P,8,88,9,9,95,96,97 Onde 0% reresenta o comortamento do desemenho do sistemacom aenas e. uma nova alicação ao sistema. é derivado de 0%, 0% até 60%) e reresenta o imacto da adição de 80

11 Comortamento da Vazão 7,00 6,00 5,00 Vazão,00,00,00,00 0,00 0% 0% 0% 60% % de reserva de CPU Figura. Comortamento da Vazão O rincial objetivo de modelar o rocesso de escalonamento do kernel é o de avaliar e estudar ossíveis modificações objetivando uma melhoria no desemenho das alicações, no caso da arquitetura Par_QoS, ara alicações aralelas. O modelo ainda esta sendo estudado e testado, entretanto já aresenta alguns resultados interessantes como na Figura 5. Os mesmo testes foram realizados ara este modelo, contudo utilizando um rocesso de escalonamento diferenciado, com reserva de CPU de 60%, o que significa que, 60% da caacidade do rocessador foi alocada ara as alicações aralelas e os outros 0% ara as outras alicações. Na Figura 5 ode é aresentado o comortamento do sistema de escalonamento normal com a limitação de CPU 00%, 70% e então 0%), e ode ser observado que quanto menor é o ercentual de CPU utilizado, menor é a vazão do sistema ara ambas as alicações, entretanto ara as alicações aralelas arte inferior da figura), quando maior é o ercentual de reserva utilizado 0%, 0% e 60%) maior é a vazão da alicação aralela. 6,00 Comortamento da Vazão 5,00,00 Alta Prioridade Baixa Prioridade Alicação com QoS Vazão,00,00,00 0,00 0% 0% 0% 60% % de CPU reservada Figura 5. Comortamento da Vazão ara olítica de alocação de recursos 5. Conclusão Prover garantias de QoS em escalonadores de GPOS é um roblema em aberto. Neste artigo é aresentado e roosto um modelo de desemenho ara um escalonador markoviano de GPOS e ainda é aresentado um modelo estendido do escalonador que utiliza a olítica de alocação estática de recursos. Através da análise dos resultados foi concluído que o houve um bom desemenho das alicações com QoS entretanto, as 8

12 outras alicações sofreram algumas limitações. As contribuições deste artigo são: a) foi roosto um modelo markoviano ara o escalonador do GPOS. Até o momento que este artigo foi escrito, não foi encontrado nenhum outro artigo na literatura que abordasse modelos de desemenho, que é o roblema estudado neste artigo; b) foi roosto e aresentado chamadas de sistema que foram esecialmente criadas ara mensurar dados imortantes utilizados ara arametrizar os modelos; c) foi roosto um modelo markoviano ara reserva de recursos que visa ao entendimento do funcionamento do mecanismo de escalonamento do Gnu/Linux. A artir desse entendimento, odem ser realizadas inferências e roosições de alternativas viáveis ara a execução de alicações aralelas com qualidade de serviço. Atualmente, estão sendo feitos exerimentos utilizando técnicas rocesso markoviano de decisão ara encontrar olíticas de escalonamento ótimas que objetivem atender os rocessos aralelos sem inviabilizar a execução dos demais rocessos. 6. Agradecimentos Os autores agradecem ao Dr. Solon Carvalho ela utilização do software de modelagem estocástica MODESTO) [Francês et al. 005]. Referências Foster, I.; Kesselman, C.; Tuecke, S. 00. The Anatomy of the Grid: Enabling Scalable Virtual Organizations, International Journal of Suercom, Alications, Vol, 5, No,. Francês, C., Oliveira, E., Costa, J., Santana, M., Santana, R., Bruschi, S., Vijaykumar, N., Carvalho, S Performance Evaluation based on System Modelling using Statecharts extensions. Simulation Practice and Theory - Elsevier, Vol., n. 7, Kawasaki, R.; Oliveira, L.; Francês, C.; Cardoso, D.; Coutinho, M.; Santana, A. 00. Towards the arallel comuting based on Quality of Service, In Proceedings of nd IEEE International Symosium on Parallel and Distributed Comuting,, -6, Slovenia. Love, R. Linux Kernel Develoment. st edition, SAMS, 00. Meo, M.; Marsan, A. j. 00. Resource Management Policies in GPRS Systems, Performance Evaluation, Vol, 56,,7-9. Niyato, D.; Hossain, E.; 005. Analysis of Fair scheduler and Connection admission Control in Differentiated Services Wireless Networks, IEEE International Conference on Vol, 5, 6-0 Pages):7. Roy, A.; Foster, I.; Gro, W.; Karonis, N.; Sander, V.; Toonen, B MPICH-GQ: Quality-of-Service for Message Passing Programs, Proceedings of the IEEE/ACM SC000 Conference. Zhang S, Y.; Moreira, J. 00. Imact of Workload and System Parameters on Bext Generation Cluster Scheduling Mechanisms, IEEE Transactions on Parallel and Distributed Systems, Vol,, No, 9, Setember. 8

Um Modelo Híbrido para Previsão de Produção de Petróleo

Um Modelo Híbrido para Previsão de Produção de Petróleo Um Modelo Híbrido ara Previsão de Produção de Petróleo Francisca de Fátima do Nascimento Silva Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo - PPGCEP fatima@ccet.ufrn.br Adrião Duarte Dória

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Provocação (brainstorming) Sistemas Oeracionais Introdução a gerência de memória Trabalho sob a Licença Atribuição-SemDerivações-SemDerivados 3. Brasil Creative Commons. Para visualizar uma cóia desta

Leia mais

PROTOCOLO PARA ESTIMAR ERROS DE DISCRETIZAÇÃO EM CFD: VERSÃO 1.1. Carlos Henrique Marchi. Curitiba, UFPR, setembro de 2005.

PROTOCOLO PARA ESTIMAR ERROS DE DISCRETIZAÇÃO EM CFD: VERSÃO 1.1. Carlos Henrique Marchi. Curitiba, UFPR, setembro de 2005. PROTOCOLO PARA ESTIMAR ERROS DE DISCRETIZAÇÃO EM CFD: VERSÃO. Carlos Henrique Marchi Curitiba, FPR, setembro de 2005. O objetivo deste rotocolo é adronizar o rocesso de Verificação de soluções numéricas

Leia mais

Modelo de confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade de sistemas, aplicado a plataformas de petróleo.

Modelo de confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade de sistemas, aplicado a plataformas de petróleo. XXIII Encontro ac. de Eng. de rodução - Ouro reto, MG, Brasil, a de out de Modelo de confiabilidade, disonibilidade e manutenibilidade de sistemas, alicado a lataformas de etróleo. Marceloccorsi Miranda

Leia mais

Programação Paralela e Distribuída 2010/11. Métricas de Desempenho. Ricardo Rocha DCC-FCUP

Programação Paralela e Distribuída 2010/11. Métricas de Desempenho. Ricardo Rocha DCC-FCUP Métricas de Desemenho Programação Paralela e Distribuída Métricas de Desemenho Métricas de Desemenho Desemenho! Dois dos rinciais objectivos do desenho de alicações aralelas são:! Desemenho: a caacidade

Leia mais

MADEIRA arquitetura e engenharia

MADEIRA arquitetura e engenharia Voltar MADEIRA arquitetura e engenharia Modelo ara Análise Global de Estruturas de Madeira com Avaliação de Forças Localizadas em inos Deformáveis nº 4 artigo3 Eng. Civil rof. Dr. Francisco A. Romero Gesualdo

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUTOR NÃO CONVENCIONAL.

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUTOR NÃO CONVENCIONAL. QUALIDADE DA ENERGIA ELÉRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUOR NÃO CONVENCIONAL. EIXEIRA, Rodrigo Rosa; SANOS, Euler Bueno dos. Escola de Engenharia Elétrica e de Comutação Laboratório de Máquinas Eseciais

Leia mais

HEURÍSTICAS PARALELAS DE BUSCA EM VIZINHANÇA VARIÁVEL PARA O PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DO EMPREGO DE SONDAS DE PRODUÇÃO TERRESTRE

HEURÍSTICAS PARALELAS DE BUSCA EM VIZINHANÇA VARIÁVEL PARA O PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DO EMPREGO DE SONDAS DE PRODUÇÃO TERRESTRE A esquisa Oeracional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN HEURÍTICA PARALELA DE BUCA EM VIZINHANÇA VARIÁVEL PARA O PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DO EMPREGO DE ONDA DE PRODUÇÃO TERRETRE

Leia mais

Passeio aleatório: jogo da roleta e apostas esportivas

Passeio aleatório: jogo da roleta e apostas esportivas Passeio aleatório: jogo da roleta e aostas esortivas Random walk: roulette game and sorts betting ISSN 2316-9664 Volume 8, dez. 2016 Leandro Morgado Universidade Federal de Santa Catarina leandro.morgado@ufsc.br

Leia mais

Noções de Testes de Hipóteses

Noções de Testes de Hipóteses Noções de Testes de Hióteses Outro tio de roblema da Inferência Estatística é o de testar se uma conjectura sobre determinada característica de uma ou mais oulações é, ou não, aoiada ela evidência obtida

Leia mais

Um Estudo sobre Redes de Petri Estocásticas Generalizadas

Um Estudo sobre Redes de Petri Estocásticas Generalizadas Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Informática Pós-Graduação em Ciência da Comutação Um Estudo sobre Redes de Petri Estocásticas Generalizadas Afonso Henrique Corrêa de

Leia mais

Estudo da influência dos índices de severidade na segurança de um Sistema Eléctrico de Energia

Estudo da influência dos índices de severidade na segurança de um Sistema Eléctrico de Energia Estudo da influência dos índices de severidade na segurança de um Sistema Eléctrico de Energia C. I. Faustino Agreira, C. M. Machado Ferreira, J. A. Dias Pinto e F. P. Maciel Barbosa 2 Deartamento de Engenharia

Leia mais

EQUALIZAÇÃO DE FASE BASEADA NA INCLINAÇÃO DE UMA RETA-MODELO OBTIDA A PARTIR DO ATRASO DE FASE DO FILTRO A SER EQUALIZADO

EQUALIZAÇÃO DE FASE BASEADA NA INCLINAÇÃO DE UMA RETA-MODELO OBTIDA A PARTIR DO ATRASO DE FASE DO FILTRO A SER EQUALIZADO XV CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTOMÁTICA CBA, - DE SETEMBRO DE, GRAMADO - RS UALIZAÇÃO DE FASE BASEADA NA INCLINAÇÃO DE UMA RETA-MODELO OBTIDA A PARTIR DO ATRASO DE FASE DO FILTRO A SER UALIZADO AURENCIO

Leia mais

ONS - Rua da Quitanda, o. andar - Centro - CEP: Rio de Janeiro - RJ - Telefone : (21)

ONS - Rua da Quitanda, o. andar - Centro - CEP: Rio de Janeiro - RJ   - Telefone : (21) GOP/03 a 6 de Outubro de 00 Caminas - São Paulo - Brasil GRUPO IX ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS PREVISÃO DE VAZÕES DE LONGO PRAZO UTILIZANDO REDES NEURAIS Mêuser Valença Teresa Bernarda Ludermir

Leia mais

Notas da Aula 11 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 11 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 11 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Escalonamento de Tempo Real Em sistemas de tempo real, o objetivo principal do escalonador é garantir que todos os processos sejam executados

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 11: Escalonadores: Estudos de Caso Diego Passos Últimas Aulas Escalonadores Escalonadores não-preemptivos: FIFO. SJF (com e sem previsão). Escalonadores preemptivos:

Leia mais

3 Propagação em ambientes abertos na faixa GHz

3 Propagação em ambientes abertos na faixa GHz 3 Proagação em ambientes abertos na faixa 10-66 GHz Na faixa de freqüências de oeração entre 10 e 66 GHz, a existência de visada direta é muito imortante ara viabilizar a comunicação de sistemas sem fio

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da esquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste.º Ano de escolaridade Versão. Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 6//08 Evite alterar a ordem das questões Nota: O teste é constituído or duas artes Caderno

Leia mais

Rememorando. Situação-problema 5. Teorema do Limite Central. Estatística II. Aula II

Rememorando. Situação-problema 5. Teorema do Limite Central. Estatística II. Aula II UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARAN PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Rememorando Estatística II Aula II Profa. Renata G. Aguiar 1 Figura 7 Distribuição de uma amostra (n = 150).

Leia mais

Algoritmos genéticos: alguns experimentos com os operadores de cruzamento ( Crossover ) para o problema do caixeiro viajante assimétrico

Algoritmos genéticos: alguns experimentos com os operadores de cruzamento ( Crossover ) para o problema do caixeiro viajante assimétrico Algoritmos genéticos: alguns exerimentos com os oeradores de cruzamento ( Crossover ) ara o roblema do caixeiro viajante assimétrico Anderson Freitas Silva (DIE/UFPI) cadfreitas@yahoo.com.br Antonio Costa

Leia mais

Um Experimento de Realidade Estendida Utilizando Técnicas de Síntese, Processamento Digital de Imagens e Fotogrametria Digital

Um Experimento de Realidade Estendida Utilizando Técnicas de Síntese, Processamento Digital de Imagens e Fotogrametria Digital Um Exerimento de Realidade Estendida Utilizando Técnicas de Síntese, Processamento Digital de Imagens e Fotogrametria Digital Prof. Msc. Glauber cunha Gonçalves 1 Prof. Dr. Jorge enteno 2 Eng. grim. Fernando

Leia mais

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov Cadeias de Markov. Introdução Nestas notas de aula serão tratados modelos de robabilidade ara rocessos que evoluem no temo de maneira robabilística. Tais rocessos são denominados rocessos Estocásticos...

Leia mais

Algoritmos Distribuídos Introdução

Algoritmos Distribuídos Introdução Algoritmos Distribuídos Introdução Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br htt://www.dcc.ufmg.br/~loureiro Este material está baseado no caítulo 3 do livro Distributed Systems, second edition,

Leia mais

2. Revisão de Modelagem Conceitual

2. Revisão de Modelagem Conceitual Sumário 1. Introdução a Alicações Não-Convencionais 2. Revisão de Modelagem Conceitual 3. BD Orientado a Objetos (BDOO) 4. BD Objeto-Relacional (BDOR) 5. BD Temoral (BDT) 6. BD Geográfico (BDG) 7. BD XML

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

Parâmetros do Hidrograma Unitário para bacias urbanas brasileiras

Parâmetros do Hidrograma Unitário para bacias urbanas brasileiras RBRH Revista Brasileira de Recursos Hídricos Porto Alegre RS ABRH Vol 8 n.2 abr/jun) 195-199. 2003 Parâmetros do Hidrograma Unitário ara bacias urbanas brasileiras Carlos E. M. Tucci Instituto de Pesquisas

Leia mais

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy Conceitos básicos de redes neurais recorrentes Redes eurais e Sistemas Fuzzy Redes eurais Recorrentes A Rede de Hofield A suressão do ruído numa memória auto-associativa linear ode ser obtida colocando-se

Leia mais

A IMAGEM ENTROPIA-COERÊNCIA NA DETECÇÃO DE VARIAÇÕES ENTRE IMAGENS SAR RAFAEL ZANDONÁ SCHNEIDER DAVID FERNANDES

A IMAGEM ENTROPIA-COERÊNCIA NA DETECÇÃO DE VARIAÇÕES ENTRE IMAGENS SAR RAFAEL ZANDONÁ SCHNEIDER DAVID FERNANDES Anais XI SBSR, Belo Horizonte, Brasil, 05-0 abril 003, INPE,. 8-88. A IMAGEM ENTROPIA-COERÊNCIA NA DETECÇÃO DE VARIAÇÕES ENTRE IMAGENS SAR RAFAEL ZANDONÁ SCHNEIDER DAVID FERNANDES Instituto Tecnológico

Leia mais

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Escalonamento Critérios de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento em multiprocessadores Escalonamento tempo real Características de processos

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS UTILIZANDO CADEIAS ABSORVENTES DE MARKOV

ESTUDO DE CUSTOS UTILIZANDO CADEIAS ABSORVENTES DE MARKOV Silvana Ligia Vincenzi Bortolotti sligie@globo.com ESTUDO DE CUSTOS UTILIZANDO CADEIAS ABSORVENTES DE MARKOV Rosely Antunes de Souza roselyr@gmail.com Vanina Macowski Durski Silva 2 vaninadurski@gmail.com

Leia mais

Um Sistema Paralelo Integrado para Análise de Estruturas

Um Sistema Paralelo Integrado para Análise de Estruturas Um Sistema Paralelo Integrado ara Análise de Estruturas C.O. Moretti, T.N. Bittencourt, J.C. André, L.F. Martha 2 Laboratório de Mecânica Comutacional Deartamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

Leia mais

Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação

Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação Luis Vilanova * Introdução O cálculo do temo de ciclo e dos temos de verde através do método do grau de saturação constitui excelente ferramenta

Leia mais

Predição de Utilização de Recursos Computacionais Usando Séries Temporais

Predição de Utilização de Recursos Computacionais Usando Séries Temporais Predição de Utilização de Recursos Computacionais Usando Séries Temporais Aluno: Paulo Roberto Pereira da Silva Orientador: Paulo Romero Martins Maciel Coorientador: Jean Carlos Teixeira de Araujo de Garanhuns

Leia mais

5 Teoria de opções reais 5.1. Avaliação de projetos via FCD vs. ROV

5 Teoria de opções reais 5.1. Avaliação de projetos via FCD vs. ROV 5 Teoria de oções reais 5.1. Avaliação de rojetos via FCD vs. ROV A avaliação de rojetos de investimentos é uma questão estratégica ara toda cororação atualmente. Cada vez mais uma decisão é tomada em

Leia mais

4 Cargas Dinâmicas 4.1 Introdução

4 Cargas Dinâmicas 4.1 Introdução 4 Cargas Dinâmicas 4.1 Introdução Carregamentos dinâmicos, or definição, são carregamentos em que a magnitude, a direção e a osição odem variar ao longo do temo. Consequentemente, as resostas da estrutura,

Leia mais

ROBERTA SUERO VERIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE ESCOAMENTOS BIDIMENSIONAIS LAMINARES EM MALHAS UNIFORMES

ROBERTA SUERO VERIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE ESCOAMENTOS BIDIMENSIONAIS LAMINARES EM MALHAS UNIFORMES ROBERTA SUERO VERIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE ESCOAMENTOS BIDIMENSIONAIS LAMINARES EM MALHAS UNIFORMES Dissertação aresentada como requisito arcial à obtenção do grau de Mestre em Ciências, Curso

Leia mais

MODELAGEM DE UM GERADOR AUTOMÁTICO DE MALHA DELAUNAY UTILIZANDO REDE DE PETRI COLORIDA

MODELAGEM DE UM GERADOR AUTOMÁTICO DE MALHA DELAUNAY UTILIZANDO REDE DE PETRI COLORIDA MODELAGEM DE UM GERADOR AUTOMÁTICO DE DELAUNAY UTILIZANDO REDE DE PETRI COLORIDA Thomaz M. de ALMEIDA (1); Paulo C. CORTEZ (1); Auzuir R. de ALEXANDRIA (2); Tarique da S. CAVALCANTE (1); Gioanni C. BARROSO

Leia mais

Outras Técnicas que Utilizam o Escore de Propensão

Outras Técnicas que Utilizam o Escore de Propensão Técnicas Econométricas ara Avaliação de Imacto Outras Técnicas que Utilizam o Escore de Proensão Rafael Perez Ribas Centro Internacional de Pobreza Brasília, 28 de maio de 2008 Introdução O Escore de Proensão

Leia mais

Verificação e Validação da Solução Numérica do Código Mach2D para Problemas de Propulsão de Foguetes

Verificação e Validação da Solução Numérica do Código Mach2D para Problemas de Propulsão de Foguetes Verificação e Validação da Solução Numérica do Código MacD ara Problemas de Proulsão de Foguetes Jonas Joacir Radtke Coordenação do Curso de Tecnologia em Alimentos, COALM, UTFPR 65601-970, Francisco Beltrão,

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Escalonamento CPU Um vez escalonado, o processo utiliza o processador, de modo: Não preemptivo (FIFO, SJF, Cooperativo) Término

Leia mais

MOTOR LINEAR DE INDUÇÃO BIFÁSICO: ANÁLISE DO CAMPO MAGNÉTICO PELO PROGRAMA FEMM

MOTOR LINEAR DE INDUÇÃO BIFÁSICO: ANÁLISE DO CAMPO MAGNÉTICO PELO PROGRAMA FEMM MOTOR LINEAR DE INDUÇÃO BIFÁSICO: ANÁLISE DO CAMPO MAGNÉTICO PELO PROGRAMA FEMM Falcondes J. M. Seixas 1, Francisco C. V. Malange 2, Ricardo Henrique O. G. Rangel 3, Rodolfo Castanho Fernandes 4, Priscila

Leia mais

Avaliação do desempenho de uma Rede de Sensores utilizando Assinatura Digital sobre Curvas Elípticas

Avaliação do desempenho de uma Rede de Sensores utilizando Assinatura Digital sobre Curvas Elípticas Avaliação do desemenho de uma Rede de Sensores utilizando Assinatura Digital sobre Curvas Elíticas Héctor Orrillo Ascama 1,Flavio Sousa Silva 1, Jorge Beingolea 1,Weslley Torres 2, Sergio Takeo Kofuji

Leia mais

Cadeias de Markov. Andrei Andreyevich Markov (*1856, Ryazan, Russia; 1922, São Petersburgo, Russia).

Cadeias de Markov. Andrei Andreyevich Markov (*1856, Ryazan, Russia; 1922, São Petersburgo, Russia). Cadeias de Markov Andrei Andreyevich Markov (*856, Ryazan, Russia; 9, São etersburgo, Russia). Acreditar é mais fácil do que ensar. Daí existirem muito mais crentes do que ensadores. - Bruce Calvert .

Leia mais

Modelos de otimização estocástica para o controle de reposição e estoques em sistemas de duas camadas sob incerteza

Modelos de otimização estocástica para o controle de reposição e estoques em sistemas de duas camadas sob incerteza 1 Paulo Soares Alves Cunha Modelos de otimização estocástica ara o controle de reosição e estoques em sistemas de duas camadas sob incerteza TESE DE DOUTORADO Tese aresentada como requisito arcial ara

Leia mais

5 Ferramentas de analise

5 Ferramentas de analise 5 Ferramentas de analise 5.. Função Janela ara a Transformada de Fourier Sabe-se que a transformada de Fourier de um sinal finito da margem a esúrios no domínio da freqüência, conecidos como vazamento

Leia mais

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 1

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 1 T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : S e x t a f e i r a, 4 d e n o v e m b r o d e 2. O número de navios etroleiros que chegam à determinada refinaria or dia tem uma distribuição

Leia mais

Uma proposta para migração de páginas no Linux

Uma proposta para migração de páginas no Linux Uma proposta para migração de páginas no Linux Guilherme A. A. Tesser (HP/PUCRS) Avelino F. Zorzo (PUCRS) PUCRS/HP Porto Alegre - Brazil Sumário Introdução Escalonador do Linux Balanceamento de carga em

Leia mais

Fig. 1 - Resposta em Malha Aberta

Fig. 1 - Resposta em Malha Aberta MODOS DE CONROLE Modo ou ação de controle é a forma através da qual o controlador age sobre o rocesso com o objetivo de manter a variável controlada no setoint. A ação de controle ara um rocesso deende

Leia mais

Redes Neurais. Redes Neurais Recorrentes A Rede de Hopfield. Prof. Paulo Martins Engel. Memória associativa recorrente

Redes Neurais. Redes Neurais Recorrentes A Rede de Hopfield. Prof. Paulo Martins Engel. Memória associativa recorrente Redes eurais Redes eurais Recorrentes A Rede de Hofield Memória associativa recorrente A suressão do ruído numa memória auto-associativa ode ser obtida colocando-se uma função de limiar na saída de um

Leia mais

Comunicação Não Confiável em Detectores de Defeitos com Falhas por Crash

Comunicação Não Confiável em Detectores de Defeitos com Falhas por Crash Comunicação Não Confiável em Detectores de Defeitos com Falhas or Crash Luiz Angelo Barchet Estefanel 1 Ingrid Jansch-Pôrto {angelo,ingrid}@inf.ufrgs.br Programa de Pós-Graduação em Comutação Curso de

Leia mais

Propagação de Enchentes em Reservatórios - Método Direto

Propagação de Enchentes em Reservatórios - Método Direto RBRH Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 12 n.2 Abr/Jun 2007, 115-122 Proagação de Enchentes em Reservatórios - Método Direto Valter Hernandez Faculdade de Engenharia Civil - UNICAMP hernandez@fec.unicam.br

Leia mais

Algoritmos de Inteligência de Enxames por Colônia de Formigas na Análise de Indicadores Ambientais de Bacias Hidrográficas

Algoritmos de Inteligência de Enxames por Colônia de Formigas na Análise de Indicadores Ambientais de Bacias Hidrográficas Algoritmos de Inteligência de Enxames or Colônia de Formigas na Análise de Indicadores Ambientais de Bacias Hidrográficas Samuel Ghellere, Gabriel Felie, Maicon B. Palhano, Ruano M. Pereira, Kristian Madeira,

Leia mais

Programa de Análise Confiabilidade de Alimentadores de Distribuição

Programa de Análise Confiabilidade de Alimentadores de Distribuição Programa de Análise Confiabilidade de Alimentadores de Distribuição Otavio H. S. Vicentini, Airton Violin, Cícero Lefort FUPAI Fundação de Pesquisa e Assessoramento a Indústria otaviohsv@hotmail.com Manuel

Leia mais

MERCOFRIO 2000 CONGRESSO DE AR CONDICIONADO, REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO DO MERCOSUL

MERCOFRIO 2000 CONGRESSO DE AR CONDICIONADO, REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO DO MERCOSUL MERCOFRIO 2000 CONGRESSO DE AR CONDICIONADO, REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO DO MERCOSUL PREVISÃO SIMPLIFICADA DO CONSUMO DE ENERGIA DE UM FREEZER COMERCIAL PARA REFRIGERAÇÃO DE ALIMENTOS Fernando

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS

INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS MILLENA CAVALCANTI MONTEIRO ROGÉRIA MÁXIMO DE LAVÔR GUÊDIJANY HENRIQUE PEREIRA MARIA JUSSIANY GONÇALVES DE ABRANTES MARIA DO CARMO ANDRADE DUARTE

Leia mais

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos Sistemas Operacionais Escalonamento de processos 1 Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas

Leia mais

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente...

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente... GSI018 Sistemas Operacionais 05/09/2016 Escalonamento de Processos Na Aula Anterior... Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala Utilização de Processos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES PARA FORMAÇÃO DE CLASSE E LOCALIZAÇÃO DOS ITENS PARA MINIMIZAÇÃO DA DISTÂNCIA PERCORRIDA PARA PICKING

UTILIZAÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES PARA FORMAÇÃO DE CLASSE E LOCALIZAÇÃO DOS ITENS PARA MINIMIZAÇÃO DA DISTÂNCIA PERCORRIDA PARA PICKING XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: cometitividade das emresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

SEPARAÇÃO SÓLIDO-FLUIDO NO CAMPO GRAVITACIONAL: GERAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EMPREGANDO SIMULAÇÕES CFD

SEPARAÇÃO SÓLIDO-FLUIDO NO CAMPO GRAVITACIONAL: GERAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EMPREGANDO SIMULAÇÕES CFD SEPARAÇÃO SÓLIDO-FLUIDO NO CAMPO GRAVITACIONAL: GERAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EMPREGANDO SIMULAÇÕES CFD N. P. ALMEIDA 1, M. C. CANHADAS 1, J. L. V. NETO 1 e K. G. dos SANTOS 1 1 Universidade Federal do

Leia mais

PREVISÃO DA TEMPERATURA EM SECÇÕES DE MADEIRA UTILIZANDO REDES NEURONAIS ARTIFICIAIS

PREVISÃO DA TEMPERATURA EM SECÇÕES DE MADEIRA UTILIZANDO REDES NEURONAIS ARTIFICIAIS PREVISÃO DA TEMPERATURA EM SECÇÕES DE MADEIRA UTILIZANDO REDES NEURONAIS ARTIFICIAIS PREDICTION OF TEMPERATURE IN TIMBER CROSS-SECTIONS USING ARTIFICIAL NEURAL NETWORKS Paulo B. Cachim () () Prof., RISCO

Leia mais

Aplicando a equação de Bernoulli de (1) a (2): A equação (1) apresenta quatro (4) incógnitas: p1, p2, v1 e v2. 2 z

Aplicando a equação de Bernoulli de (1) a (2): A equação (1) apresenta quatro (4) incógnitas: p1, p2, v1 e v2. 2 z 07 Exercício 0: Considerando o enturi (medidor de azão) reresentado a seguir, sabendo que o diâmetro interno da seção () é igual a 0,8 mm (segundo a norma ANSI B360 ara o aço 0 corresonde a um diâmetro

Leia mais

unesp DGPS e RTK em Rede: Resultados e Perspectivas para Tempo Real

unesp DGPS e RTK em Rede: Resultados e Perspectivas para Tempo Real DGPS e RTK em Rede: Resultados e Persectivas ara Temo Real Daniele Barroca Marra Alves Paulo Sérgio de Oliveira Jr. EQUIPE Pesquisadores envolvidos: Dra. Daniele Barroca Marra Alves (Pos-Doc De. Cartografia

Leia mais

out II - Algoritmo Back-Propagation II - Algoritmo BackPropagation II - Algoritmo Back-Propagation Modelo de Rede Neural com Multiplas Camadas

out II - Algoritmo Back-Propagation II - Algoritmo BackPropagation II - Algoritmo Back-Propagation Modelo de Rede Neural com Multiplas Camadas Modelo de Rede Neural com Multilas Camadas SCE 5809 REDES NEURAIS REDE NEURAL DO TIPO MULTI- CAMADAS Profa Inut First Hidden Second Roseli Hidden Romero Outut II - Algoritmo Bac-Proagation Out(x) = g(

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 7

Sistemas Operacionais Aula 7 Sistemas Operacionais Aula 7 Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação Recife - PE O que fazer

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMERICA DO IMPACTO DE UMA ESFERA DE AÇO EM PLACA FINA DE ALUMÍNIO

SIMULAÇÃO NUMERICA DO IMPACTO DE UMA ESFERA DE AÇO EM PLACA FINA DE ALUMÍNIO SIMULAÇÃO NUMERICA DO IMPACTO DE UMA ESFERA DE AÇO EM PLACA FINA DE ALUMÍNIO Fernanda Custódio Pereira do Carmo fcarmo@gmail.com Resumo. Este rojeto visa estudar o limite de erfuração de lacas de alumínio,

Leia mais

Projeto do Trabalho. Tempos de produção: tempo-padrão takt time lead time. Capacidade no curto prazo: projeto do trabalho e da organização da produção

Projeto do Trabalho. Tempos de produção: tempo-padrão takt time lead time. Capacidade no curto prazo: projeto do trabalho e da organização da produção Temos de rodução: temo-adrão takt time lead time. Demanda Caacidade Temo Pequenos aumentos de caacidade Avaliação da Caacidade ( Aumento x Temo ) Acréscimos de caacidade Temo Grandes aumentos de caacidade

Leia mais

Ajuste no Controlador de Equipamentos de Sistemas Elétricos Usando uma Ferramenta Computacional Baseada em Algoritmo Genético

Ajuste no Controlador de Equipamentos de Sistemas Elétricos Usando uma Ferramenta Computacional Baseada em Algoritmo Genético 1 Ajuste no Controlador de Equiamentos de Sistemas Elétricos Usando uma Ferramenta Comutacional Baseada em Algoritmo Genético E. R. M. Dantas, J. P. da Silva, A. O. Guimarães e F. C. B. de Sena Resumo--Uma

Leia mais

Mineração. Célula de carga de impacto na caracterização de materiais para a cominuição. Parte 2: Fratura de partículas. Abstract.

Mineração. Célula de carga de impacto na caracterização de materiais para a cominuição. Parte 2: Fratura de partículas. Abstract. Luís Marcelo M. Tavares et al. Mineração Célula de carga de imacto na caracterização de materiais ara a cominuição. Parte : Fratura de artículas Luís Marcelo M. Tavares Laboratório de Tecnologia Mineral

Leia mais

AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA

AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA AA- AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA Introdução e conceitos básicos da teoria Prof. Roberto GIL Email: gil@ita.br Ramal: 648 1 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA Objetivo: Partir das equações de Navier-Stokes

Leia mais

Aproximação Markoviana para modelagem de estados de consumo de energia elétrica em residências

Aproximação Markoviana para modelagem de estados de consumo de energia elétrica em residências 1 Aroximação Markoviana ara modelagem de estados de consumo de energia elétrica em residências J R SICCHAR, UEA, R C DE REITAS, UEA, C T DA COSTA JR, UPA, H M DE OLIVEIRA, UPE Abstract--This aer resents

Leia mais

0,8 0,8 A B C 0,1 0,1

0,8 0,8 A B C 0,1 0,1 Exercícios - G Carlos Marcelo Pedroso, Universidade Federal do Paraná Gabarito da lista de exercícios sobre Cadeias de Markov ara discilina TE86-206 do curso de Pós Graduação em Engenharia Elétrica da

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste.º Ano de escolaridade Versão.4 Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 6//08 Evite alterar a ordem das questões Nota: O teste é constituído or duas artes Caderno

Leia mais

Experiência 5 - Oscilações harmônicas forçadas

Experiência 5 - Oscilações harmônicas forçadas Roteiro de ísica Exerimental II 1 1. OBJETIVO Exeriência 5 - Oscilações harmônicas forçadas O objetivo desta aula é discutir e realizar exerimentos envolvendo um conjunto massa-mola sob ação de uma força

Leia mais

Parâmetros do Hidrograma Unitário para Bacias Urbanas Brasileiras

Parâmetros do Hidrograma Unitário para Bacias Urbanas Brasileiras Parâmetros do Hidrograma Unitário ara Bacias Urbanas Brasileiras Carlos E. M. Tucci Instituto de Pesquisas Hidráulicas - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto legre - RS - tucci@ih.ufrgs.br Recebido:

Leia mais

Escalonamento de Processos

Escalonamento de Processos Escalonamento de Processos Escalonamento de processos Multiprogramação visa maximizar uso da CPU Sempre que processos estão prontos disputam CPU Algoritmo de escalonamento: maneira de escolher o processo

Leia mais

union [<union-type-name>] { <type> <variable-names> ;... } [<union-variables>] ; union int_or_long { int i; long l; } a_number;

union [<union-type-name>] { <type> <variable-names> ;... } [<union-variables>] ; union int_or_long { int i; long l; } a_number; Uniões Uma união (union) consiste de uma variável que ode conter valores de diferentes tios comartilhando a mesma área de memória. Uma união é semelhante a uma struct, exceto que ela ermite definir variáveis

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática Análise de Comportamento de Sistemas DASH com Teoria de Controle em Redes 3G Aluno: Daniel Bezerra { db@cin.ufpe.br

Leia mais

Planejamento de Redes Óticas WDM

Planejamento de Redes Óticas WDM Planejamento de Redes Óticas WDM Flavia Alves Martins de Azevedo Orientador: Gustavo Camos Menezes Banca Examinadora: Eduardo Macedo Bhering, Reinaldo Silva Fortes Faculdade de Ciência da Comutação e Comunicação

Leia mais

14 MODELO DE DECISÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES

14 MODELO DE DECISÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES 14 MODELO DE DECISÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES A artir da remissa da teoria das restrições de ue a emresa oera semre com algum tio de restrição, neste caítulo é abordado o rocesso geral de tomada de decisão

Leia mais

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira Ca. 6. Definição e métodos de resolução do roblema de valores de fronteira 1. Pressuostos 2. Formulação clássica do roblema de elasticidade linear 2.1 Condições no interior 2.2 Condições de fronteira 2.3

Leia mais

( ) Sistemas de Computação - Unifacs Professor : Marco Antônio C. Câmara - Lista de Exercícios II - Dia 18/10/2009

( ) Sistemas de Computação - Unifacs Professor : Marco Antônio C. Câmara - Lista de Exercícios II - Dia 18/10/2009 1ª Questão : Sobre o conceito de sistema operacional, escreva ao lado a soma dos números dos itens que considera corretos: (01) O conceito da máquina de níveis define o hardware como o nível mais baixo,

Leia mais

Passos lógicos. Texto 18. Lógica Texto Limitações do Método das Tabelas Observações Passos lógicos 4

Passos lógicos. Texto 18. Lógica Texto Limitações do Método das Tabelas Observações Passos lógicos 4 Lógica ara Ciência da Comutação I Lógica Matemática Texto 18 Passos lógicos Sumário 1 Limitações do Método das Tabelas 2 1.1 Observações................................ 4 2 Passos lógicos 4 2.1 Observações................................

Leia mais

Capítulo 7 - Wattímetros

Capítulo 7 - Wattímetros Caítulo 7 - Wattímetros 7. Introdução Os wattímetros eletromecânicos ertencem à uma classe de instrumentos denominados instrumentos eletrodinâmicos. Os instrumentos eletrodinâmicos ossuem dois circuitos

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Emresariais icroeconomia Licenciatura em Administração e Gestão de Emresas 3 de Novembro de Fernando Branco Eame de Finalistas Gabinete

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n. 86/8, de de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n. 74/004, de 6 de Março) Duração da rova: 50 minutos.ª FASE 007 VERSÃO PROVA ESCRITA

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1 Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Filas R W S λ Notação de Kendall Fila G / G / 1 1 = um único servidor Distribuição dos

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES XXXIV SBPO SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES PROJETO ECONÔMICO DE GRÁFICOS DE CONTROLE X EM DOIS ESTÁGIOS Antonio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ BARBARA YURI DE OLIVEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ BARBARA YURI DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ BARBARA YURI DE OLIVEIRA ANÁLISE DE INCERTEZAS EM MALHAS DE CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE POLIURETANAS CURITIBA 015 BARBARA YURI DE OLIVEIRA ANÁLISE DE INCERTEZAS EM

Leia mais

2 Modelagem da casca cilíndrica

2 Modelagem da casca cilíndrica odelagem da casca cilíndrica As cascas cilíndricas odem ser definidas como um coro cuja distância de qualquer onto interno deste coro a uma suerfície de referência (usualmente a suerfície média da casca)

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste.º Ano de escolaridade Versão. Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 6//08 Evite alterar a ordem das questões Nota: O teste é constituído or duas artes Caderno

Leia mais

Função par e função ímpar

Função par e função ímpar Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Deartamento de Matemática Alicada Universidade Federal Fluminense Função ar e função ímar Parte 3 Parte 3 Pré-Cálculo 1 Parte 3 Pré-Cálculo 2 Função ar Definição Função

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática. Cadeias de Markov

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática. Cadeias de Markov Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Deartamento de Matemática Introdução às Variáveis Aleatórias e Cadeias de Markov Rafael Pedro Mariotto Orientador: Prof o.

Leia mais

12 E 13 DE DEZEMBRO DE 2015

12 E 13 DE DEZEMBRO DE 2015 PROBLEMAS DO 1 o TORNEIO CARIOCA DE MATEMÁTICA 12 E 13 DE DEZEMBRO DE 2015 Conteúdo Notações 1 1 O suer-mdc 1 2 Os Reis do etróleo 2 3 Quadraturas de Triângulos 3 4 Um roblema bimodular 4 5 Sistemas de

Leia mais

3 Método de Modelagem e Procedimento de Cálculo

3 Método de Modelagem e Procedimento de Cálculo 3 Método de Modelagem e Procedimento de Cálculo O resente trabalho se utiliza do método de modelagem zero dimensional ara uma zona. Este modelo foi escolhido or oferecer o melhor custo benefício na geração

Leia mais

Solução. = r. = s. H 2 C CH 2 (g) CH 4 (g) + CO(g)

Solução. = r. = s. H 2 C CH 2 (g) CH 4 (g) + CO(g) eatores PF nálise comarativa e de custos Determinada emresa retende roduzir em escala industrial gás metano a artir da dissociação do óxido de etileno. Estudos reliminares revelaram que este é um rocesso

Leia mais

Definição. ? Algoritmo de Escalonamento de CPU. ? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU

Definição. ? Algoritmo de Escalonamento de CPU. ? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU Definição? Algoritmo de Escalonamento de CPU 6 Terminado? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU? Executado quando ocorre estouro de Quantum ou interrupção do processo (I/O,

Leia mais

Sistemas de Computação. Gerenciamento de memória

Sistemas de Computação. Gerenciamento de memória Gerenciamento de memória Localização de processos Um programa fica armazenado em disco como um arquivo executável binário e tem que ser colocado na memória para começar a ser executado Os processos podem

Leia mais