V CONIFIL. Linguagem, Ética e Política. O indeterminismo e a Ciência atual Alexandre Klock Ernzen - Unioeste

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1 V CONIFIL Introdução O indeterminismo e a Ciência atual Alexandre Klock Ernzen - Unioeste A tarefa principal da ciência pode ser caracterizada como a busca pela verdade. No entanto, essa busca desde a antiguidade se caracteriza como sinônimo de conhecimento verdadeiro e seguro, que pode ser fundamentado por provas comprobatórias e cujas respostas levam a pensar o universo como determinado. Porém, a partir das pesquisas ao longo dos séculos surgiram novas possibilidades de interpretação da real tarefa da ciência não mais com características deterministas. Surge a teoria indeterminista a partir de novas pesquisas afirmando que o universo não pode ser tomado como algo determinado, mas, que as constantes modificações do universo em expansão sustentam a idéia de que as teorias científicas não podem nos fornecer conhecimento verdadeiro e seguro, mas aproximativas. Nessa nova perspectiva, Popper se declara um pensador em favor do indeterminismo, afirmando que a ciência deve ter como ponto de partida problemas de ordem diversa, cujas respostas são manifestas em hipóteses e conjecturas ousadas visando sempre certezas aproximadas da ideia regulativa de verdade que, por não poder ser atingido e/ou em sendo atingida não poderem ser reconhecidas como tal, implica que as teorias posam mudar a qualquer momento.

2 02 Alexandre Klock Ernzen A noção tradicional de ciência em favor do determinismo Desde a antiguidade os filósofos têm a pretensão de dar explicações definitivas para a sucessão de eventos cosmológicos, ou seja, construir teorias que fornecessem respostas para definir a origem do universo, assim como determinar de modo preciso como as modificações do cosmo ocorrem impondo regras e teorias aos eventos naturais. A noção de ciência como detentora de conhecimento absoluto, cujas descrições revelam o poder de construir conhecimento científico e determinado, foi, sem sombra de dúvida, o que levou muitas teorias a se declararem a favor do determinismo científico. Entenda-se aqui a postura determinista como aquela que se diz capaz de descrever o cosmo e os seus respectivos eventos de forma absoluta e cujo conhecimento é indubitável. A partir de pesquisas realizadas pelos filósofos os primeiros cientistas para a resolução de problemas na ordem do cosmos, temos a verdade instituída em caráter absoluto, associada a idéias de certeza e infalibilidade, dado que em decorrência de a ciência filosofia natural para os antigos ser sinônimo de conhecimento universal, que apresentava respostas adequadas para os problemas em questão. O termo episteme já existia na antiguidade para designar o conhecimento das causas nobres e de todo o conhecimento intitulado nobre. Porém, a ciência moderna especificamente a física se tornou sinônimo de episteme, contrariando a noção primitiva, embora o ideal de certeza e infalibilidade fosse mantido. O método hipotético-dedutivo e a ciência moderna Com a evolução das pesquisas científicas após o advento da teoria da gravitação de Newton, como, posteriormente, a teoria da relatividade de Einstein, será preciso algumas ressalvas para o entendimento do que é chamado conhecimento científico e qual o estatuto da ciência em tempos atuais. Para Popper estava claro que a ciência deve ser constituída de hipóteses e conjecturas ousadas, criadas livremente na mente humana e que podem ser testadas por dados empíricos corroborando ou refutando teorias que pretendem descrever a realidade. A razão será determinante para a escolha de hipóteses e conjecturas que melhor descrevem os fatos, possibilitando a instituição da ciência como portadora de conhecimento objetivo. A criatividade humana apresenta papel

3 03 O indeterminismo e a Ciência atual essencial na constituição da ciência. Hipóteses são criadas livremente na mente humana e através dela, este recurso possibilita, além da criação de hipóteses e conjecturas ousadas e altamente descritivas, também os testes de tais teorias. É por meio do mecanismo de testabilidade falibilismo, que poderemos inferir o caráter não determinista das teorias científicas, já que a ciência, por mais que tenha até o momento feito descrições com sucesso, e por isso mesmo, não perdeu, como instituição, sua natureza e caráter dinâmico. Mediante teorias podemos conhecer porém, não determinar o mundo que nos rodeia, isto é, o âmbito de tudo aquilo que se-nos apresenta. Teorias devem descrever estes fatos reais sempre que possível, porém, não descartando algum elemento que pode não estar diretamente ligado à realidade, no sentido de que as teorias também podem ser consideradas como especulações e novas descrições. Ao longo da história podemos ter um exemplo de teoria que iniciou as pesquisas com a descrição de algo que era considerado apenas como uma entidade teórica, mas que posteriormente foi inferida sua existência. Tal foi a história da descoberta do átomo. A linguagem como alternativa para o entendimento da dimensão indeterminista Por meio das faculdades superiores da linguagem presente no homem é possível efetuar descrições de dados pertencentes ao mundo dos estados mentais ou do mundo dos estados físicos, assim como é possível efetuar testes rigorosos à teorias por meio da crítica racional. A argumentação é uma forma de uso da linguagem somente possível ao homem, pois ele pode formular argumentos para defender ou até mesmo para atacar teorias correntes. Ambas as formas argumentativas fazem surgir o conhecimento propriamente dito. A ciência é conjectural, cuja característica principal é o seu valor dinâmico manifesta em sua estrutura de hipóteses e soluções para um problema, sem, no entanto, possuir qualquer caráter estático em sua constituição. De forma esquemática Popper nos oferece a seguinte estrutura para a constituição e evolução do conhecimento: P1? TE? EE? P2 esquema, está. representado um problema (P1) cuja solução provisória elaborada (TE) será submetida ao processo de eliminação de erros (EE) e o resultado da equação desembocará em um novo problema (P2) (ou em vários outros problemas). É

4 04 Alexandre Klock Ernzen É importante lembrar que o problema (P2) normalmente será completamente diferente do problema inicial, dando idéia do que Popper chamou de autonomia do mundo do conhecimento objetivo, independente dos sujeitos pensantes, mas constituído por eles. O progresso da ciência deve ser visto como um aumento de verossimilhança, ou uma melhor descrição acerca do mundo real, respondendo a um problema. Neste sentido, poderemos dizer que uma teoria (T2) representa um avanço em relação a uma teoria antecessora (T1), caso a T2 maior grau de verossimilhança com a realidade. Portanto, uma teoria T2 que apresentar maior grau de testabilidade e responder também aos problemas de T1, será considerada como um avanço em relação a anterior. Apesar de o conhecimento iniciar por meio de bases inseguras, poderemos progredir em busca de descrições melhores dos fatos. O grande instrumento para que se possa progredir na busca da verdade, de descrições melhores e mais consistentes é a crítica. Assim, se temos uma teoria que possibilita alguma descrição de fatos, deveremos submetê-la à crítica para determinação de sua veracidade ou falsidade, sendo possível aceita-la ou rejeitála, de acordo com testes rigorosos aos quais teorias são submetidas. É através da linguagem que ocorre o estabelecimento do mundo do conhecimento, ou o âmbito onde se encontra o conhecimento objetivo e que é acessado por meio da linguagem pelos indivíduos, sendo possível termos o conhecimento científico independente de qualquer indivíduo, mas que, ao mesmo tempo, é totalmente influenciado por este âmbito. A teoria evolutiva de Popper está intimamente ligada à possibilidade de estabelecer o conhecimento objetivo pautado na crítica e discussão de teorias e que representa um conhecimento aproximativo, mas, nunca um conhecimento absoluto, ou seja, o conhecimento objetivo é estabelecido pelos indivíduos, porém sua verdade não depende destes, permanecendo totalmente aberto para novas atualizações tanto em suas questões como em suas respostas. Portanto, o conhecimento científico apresenta notória evolução ao longo da história e não está condicionado a findar na busca incessante por teorias melhores e mais consistentes. Tudo que aprendemos até o momento através do conhecimento científico poderá ser superado a qualquer momento por novas e promissoras teorias para que nosso conhecimento sobre os

5 05 O indeterminismo e a Ciência atual possibilitando que cada indivíduo torne-se um sujeito de conhecimento mais desenvolvido, mas que, também apresente sempre maior disponibilidade em desenvolver novos mecanismos de busca incessante da verdade. Enfim, pensar a ciência é pensá-la de modo objetivo e por via de conjecturas e testes que são cruciais para o desenvolvimento de conhecimento científico. A humanidade caminha para um maior conhecimento de toda a realidade. Porém, nunca poderemos apreender a realidade como um todo. Podemos aprender gradativamente sempre mais rumo ao ideal de verdade e é através do debate crítico que poderemos estabelecer um conhecimento sobre a realidade e sobre os fatos. Portanto, ao pensar a ciência como conhecimento científico objetivo situada em um âmbito independente do sujeito pensante, a princípio, parece de extrema dificuldade. No entanto, a proposta de Popper para um mundo do conhecimento é uma idéia forte que pode configurar a solução ao problema de justificação de conhecimento independente de qualquer sujeito pensante e possibilita uma nova leitura da constituição de todo o saber científico. O mundo objetivo é similar aos rastros que a humanidade deixa registrado por cada uma das teorias racionais já defendidas, os indivíduos os constituíram a partir de sua subjetividade, mas somente de forma objetiva eles podem ser superados. As teorias científicas e filosóficas pertencem ao universo racional e objetivo e por isso são dignas de crédito, sua superação é desejável, entretanto, está condicionada ao aprofundamento da racionalidade e objetividade, este é o desafio a que estamos todos submetidos como seres cognitivos.

6 V CONIFIL Referências POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. Trad. Leônidas Hegenberg. São Paulo, Cultrix, 2 ed., 1975b. POPPER, Karl R. O realismo e o objetivo da ciência. Trad. Nuno Ferreira da Fonseca. Lisboa, Publicações Dom Quixote, POPPER, Karl R. O conhecimento e o problema corpo-mente. Trad. Joaquim Alberto Ferreira Gomes. Lisboa: Edições 70, POPPER, Karl R. Conjecturas e Refutações. Trad. de Sérgio Bath. Brasília, Editora da UNB, 3º ed., POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. Trad. Leônidas Hegenberg. São Paulo, Cultrix, 2 ed., 1975b. MAGEE, Bryan. As idéias de Popper. Trad. Leônidas Hegenberg e Octanny Silveira da Mota. Ed.: Cultrix. São Paulo, 1973.

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