O ENVELHECIMENTO CONCEITO. Expectativa de vida Natureza 30 anos. Senectude X senilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ENVELHECIMENTO CONCEITO. Expectativa de vida Natureza 30 anos. Senectude X senilidade"

Transcrição

1 Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 O ENVELHECIMENTO Expectativa de vida Natureza 30 anos Senectude X senilidade CONCEITO Síndrome Adquirida Orgânica Global Incapacidade funcional Consciência normal Irreversível 1

2 EPIDEMIOLOGIA > 65 anos... 4 a 5% > 80 anos... 10% > 85 anos... 20% Branco > negro Mulheres > homens (Alzheimer!?) FATORES PREDISPONENTES Sexo Hereditariedade Enfermidades crônicas Trabalhos estafantes Hábitos deletérios Tabagismo, alcoolismo, drogadição Alimentação errônea Anonimato social QUADRO CLÍNICO SINTOMAS CARDIAIS (FUNDAMENTAIS) Alteração do juízo Perturbação do processo ideativo-associativo Perturbação da memória Segundo a lei de Ribot Desorientação 2

3 QUADRO CLÍNICO SINTOMAS COROLÁRIOS Dissolução das estruturas intelectivas Pensamento pobre anomia - agnosia Dificuldade de compreensão Perseveração - monoideismo Hipoprosexia Dissolução das estruturas afetivo-conativas Labilidade emocional Incontinência emocional Humor disfórico Hipersugestionabilidade QUADRO CLÍNICO SINTOMAS ACESSÓRIOS FASES FASE 1 Deficit de memória FASE 2 Alteração comportamental FASE 3 Incapacidade de autocuidado 3

4 2. ARTERIOPÁTICAS 3. SECUNDÁRIAS DEMÊNCIA TIPO ALZHEIMER % das demências Evolução para a morte: 8 a 10 anos De início precoce (tipo 2) Abaixo de 65 anos Transmissão monogênica autossômica dominante? Transmissão por virus não convencional? De início tardio (tipo 1) Usualmente acima da 8 a década Transmissão multigênica com baixa frequência? DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY Flutuação dos deficits cognitivos em minutos Alucinações visuais bem detalhadas, vívidas Sintomas parkinsonianos, do tipo rígido-acinéticos Episódios frequentes de quedas ou síncopes 4

5 DOENÇA DE PICK Entre 50 e 60 anos Perda da crítica, desinibição, impulsividade Maior preservação da memória ENFERMIDADE DE JAKOB-CREUTZFELDT Entre 40 e 60 anos Evolução para a morte: 1 a 2 anos Transmissão por vírus não convencional Tríade sintomatológica Demência devastadora, rapidamente progressiva Doença piramidal e extrapiramidal com mioclonia Eletroencefalograma característico: trifásico CORÉIA DE HUNTINGTON ±11 anos Evolução para a morte: 10 a 15 anos Transmissão monogênica autossômica dominante 5

6 2. ARTERIOPÁTICAS (demência vascular pura) ENCEFALOPATIA VASCULAR SUBCORTICAL TIPO BINSWANGER 1894 Infartos cumulativos nos seus efeitos História de ataques isquêmicos com breve alteração de consciência, paresias fugazes ou perda da visão 2. ARTERIOPÁTICAS (demência vascular pura) DEMÊNCIA MULTI-INFARTO (Hachinski) 1974 Êmbolos múltiplos desde as artérias extracranianas ou desde o coração Início abrupto Sintomas neurológicos focais 3. SECUNDÁRIAS PGP Bayle, 1822 HIDROCEFALIA A PRESSÃO INTERMITENTE ( Hakim-Adams) 1965 Tríade sintomatológica: Demência amnéstica Incontinência esfincteriana Alteração do polígono de sustentação, com ataxia de marcha 6

7 3. SECUNDÁRIAS DEMÊNCIA PÓS-TCE DEMÊNCIA EPILÉPTICA DEMÊNCIA ALCOÓLICA DEMÊNCIA POR HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO DEMÊNCIA POR NEOPLASIAS DEMÊNCIA POR AIDS DEMÊNCIA NO ENVENENAMENTO POR MONÓXIDO DE CARBONO DIAGNÓSTICO HDA Aparecimento na 3 a idade Evolução processual Curva vital Pleno desenvolvimento e exercício das próprias potencialidades Exame psíquico Exame físico DIAGNÓSTICO Avaliação do funcionamento cognitivo Testes de rastreio Mini-Mental Testes de memória Tarefa do desenho do relógio Testes de fluência verbal Avaliação neuropsicológica Avaliação do desempenho em atividades de vida diária Atividades instrumentais Usar telefone, cozinhar, administrar conta bancária,... Atividades básicas Higiene pessoal,... 7

8 DIAGNÓSTICO EXAMES COMPLEMENTARES Tomografia computadorizada Ressonância magnética Huntington Dilatação dos cornos ventriculares frontais Pode haver atrofia associada Arteriopáticas Múltiplas zonas de hipodensidade Alzheimer / Pick Atrofia córtico-subcortical Hakim-Adams Hidrocefalia sem atrofia associada Hipodensidade peri-ventricular CRITÉRIOS DE GRAVIDADE ESCALA GLOBAL DE DETERIORAÇÃO - GDS GDS-1. Ausência de alteração cognitiva Ausência de queixas Ausência de transtornos evidentes da memória GDS-2. Diminuição cognitiva muito discreta Queixas subjetivas de distúrbios da memória Ausência de distúrbios da memória ao exame clínico GDS-3. Distúrbio cognitivo discreto Primeiros defeitos evidentes CRITÉRIOS DE GRAVIDADE GDS-4. Distúrbio cognitivo moderado Diminuição do conhecimento de fatos atuais e recentes Distúrbio de concentração Incapacidade para realizar tarefas complexas Diminuição do afeto GDS-5. Distúrbio cognitivo moderado - grave Não recorda dados relevantes da sua vida atual Endereço e telefone de casa Nomes dos netos Certa desorientação temporal ou espacial Certa dificuldade na escolha de vestuários adequados Não necessita de assitência na higiene e alimentação 8

9 CRITÉRIOS DE GRAVIDADE GDS-6. Distúrbio cognitivo grave Depende do conjuge para sobreviver mas esquece o seu nome Desconhece os acontecimentos recentes de sua vida Conhecimento fragmentário de sua vida passada Desconhece o ambiente, o ano, a estação,... Necessita de certa assistência nas atividades cotidianas GDS-7. Distúrbio cognitivo muito grave Perda progressiva das capacidades verbais Incontinência urinária Necessita assistência para higiene e alimentação Perda das habilidades psicomotoras básicas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Depressão Síndrome de Ganser Retardo mental leve ou moderado Pobreza cultural / educação limitada Transtornos iatrogênicos TRATAMENTO Anticolinesterásico Sintomático Medidas higieno-dietéticas 9

10 ASPECTOS MÉDICO-LEGAIS Capacidade civil Prodigalidade Sugestionabilidade Baixa do discernimento Responsabilidade penal Crimes mais frequentes: Perversões sexuais, depravação ética Luxúria especulativa e improdutiva Atentados a propriedade (destruição, incêndio) São irresponsáveis, pouco perigosos, inintimidáveis Capacidade laborativa 10

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem;

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; O QUE é APRESENTA DEMÊNCIA? O QUE É DEMÊNCIA? A demência é um distúrbio em um grupo de processos mentais que incluem: Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; Atenção; Linguagem; Percepção; Conduta.

Leia mais

Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro

Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Kiloh LG. Pseudo-dementia. Acta Psychiatrica Scandinavia 1961; 37; 336-51. Winblad et als. Miild Cognitive Impairment beyound controversies, towards a consensus:

Leia mais

O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA

O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA Mª. Andréia Costa Rabelo Neuropsicóloga do CRIEM/HC/FM/UFG Doutoranda em Ciências da Saúde UFG Professora do curso de Psicologia da Faculdade

Leia mais

Aula Teórica Demência

Aula Teórica Demência Aula Teórica Demência FUNÇÕES NERVOSAS SUPERIORES DEMÊNCIA Perda de capacidades intelectuais(cognitivas) Defeito de memória E de outras funções cognitivas (linguagem, cálculo, orientação, capacidade executiva...

Leia mais

ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR

ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR Luciane Ponte Neuropsicóloga COGNIÇÃO Cognição é a capacidade de processar informações e transformá-las em

Leia mais

TRANSTORNOS DEMENCIAIS

TRANSTORNOS DEMENCIAIS 1 TRANSTORNOS DEMENCIAIS CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA o Série de transtornos mentais reunidos em virtude de terem em comum uma etiologia demonstrável de doença ou lesão cerebral, ou outra afecção que leve

Leia mais

Depressão, vamos virar este jogo?

Depressão, vamos virar este jogo? 1 2 Olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos: sintomas depressivos e o processo do envelhecimento Idade: maior prevalência em jovens Sexo: Mulheres liberdade para

Leia mais

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP IX CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA 16 A 19 DE OUTUBRO DE 2019 CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP TEMAS DO CONGRESSO OTIMIZANDO O

Leia mais

DEPRESSÃO PSICÓTICA E DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY EM IDOSA: RELATO DE CASO

DEPRESSÃO PSICÓTICA E DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY EM IDOSA: RELATO DE CASO DEPRESSÃO PSICÓTICA E DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY EM IDOSA: RELATO DE CASO Renata Amorim de Andrade (1); Mitslav de Luna Nóbrega (2); Ana Laura Medeiros (Orientadora) (3) 1 Faculdades de Enfermagem

Leia mais

12/08/2009. Senescência. Demência. Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP. Senescência.

12/08/2009. Senescência. Demência. Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP. Senescência. Senescência ou Demência Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP Senescência x Senilidade 1 Fatores Biológicos Fatores Ambientais Hábitos de vida ENVELHECIMENTO Psicossociais

Leia mais

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DEMÊNCIAS

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DEMÊNCIAS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DEMÊNCIAS M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe

Leia mais

Demências. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron

Demências. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron Demências Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Sistema Nervoso e Envelhecimento Mais da ½ dos pacientes com idade acima de 85 anos, requer ajuda nas A?vidades instrumentais da vida diária. A

Leia mais

demências O córtex cerebral 11/04/2018 O córtex cerebral

demências O córtex cerebral 11/04/2018 O córtex cerebral demências Prof. Dr. Vitor Tumas Setor de Distúrbios do Movimento e Neurologia Comportamental Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP tumasv@fmrp.usp.br

Leia mais

Demência de Alzheimer. Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN

Demência de Alzheimer. Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN Demência de Alzheimer Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN Introdução Causa mais freqüente de demência (50% dos casos em > 65 anos) Neurotransmissores: diminuição de acetilcolina e

Leia mais

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA

Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA Plano de curso da disciplina de NEUROLOGIA 2013-2 O curso de neurologia compreende: * 1 hora/ aula as segundas ( de 11h as 12h) ministradas pelos profs. Jussara K. e João Mascarenhas. * 2 horas/aula praticas

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral

Leia mais

Imagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012.

Imagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012. Introdução A doença de Lafora (DL) é a forma mais comum de epilepsia mioclônica progressiva na adolescência. Trata-se de uma doença autossômica recessiva, causada por mutações em genes do metabolismo do

Leia mais

Declínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina

Declínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Declínio Cognitivo Leve José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Introdução O Envelhecimento normal engloba um declínio gradual das funções cognitivas. A idade de início e a progressão desse declínio

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Um olhar sobre as várias formas de demência Vila Velha de Ródão, 28 de novembro de 2016 O que é a Demência? A Demência é uma DOENÇA CEREBRAL, com natureza crónica ou

Leia mais

Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico

Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico 52 Reflexão Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico Maria Amélia Ximenes A o participar de uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre a Doença de Alzheimer (DA) e o impacto desta na vida do cuidador

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cerebrovasculares são a 2º maior causa de óbitos no mundo, perdendo a posição apenas para as doenças

Leia mais

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NOS SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER Marcelo Antônio de Souza Silva e Silva 1* ; Francielly Natanaelly Andrade dos Santos 1 ; Janiele dos Santos Oliveira 2 ; José Edimosio Costa

Leia mais

DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo

DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo DOENÇA A DE HUNTINGTON: Compreendendo e Convivendo Kátia Osternack Pinto Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP katiadip@uol.com.br DOENÇA A DE HUNTINGTON Descrição

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Funções Corticais Parte 6

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Funções Corticais Parte 6 SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Funções Corticais Parte 6 Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP FUNÇÕES COGNITIVAS ou INTELECTUAIS Memória, Linguagem

Leia mais

PRINCÍPIOS DA DEMÊNCIA

PRINCÍPIOS DA DEMÊNCIA Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA DEMÊNCIA Pontos-chave Impacto da demência nos cuidados de saúde Função cerebral normal versus função cerebral na demência Significado de demência Causas da demência COMPREENDENDO

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Figura 1: RM do encéfalo em corte axial em T2 Figura 2: RM do encéfalo em corte coronal em T2 Enunciado Paciente do sexo masculino, 73 anos, administrador

Leia mais

EPILEPSIA PÓS- TRAUMÁTICA

EPILEPSIA PÓS- TRAUMÁTICA EPILEPSIA PÓS- TRAUMÁTICA 4º CONGRESSO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL Marcos Barbosa Serviço de Neurocirurgia Hospitais da Universidade de Coimbra Coimbra, Portugal Covilhã, Novembro 2005 Epilepsia é uma perturbação

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

Doença de Huntington. Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos. quinta-feira, 29 de maio de 14

Doença de Huntington. Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos. quinta-feira, 29 de maio de 14 Doença de Huntington Aspectos Clínicos, Diagnósticos e Terapêuticos Doença de Huntington Doença neuro-degenerativa de causa genética Herança autossômica dominante Mutação genética no cromossomo 4 - região

Leia mais

XX Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional. Transtornos Mentais e Trabalho. Criciúma Agosto 2017

XX Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional. Transtornos Mentais e Trabalho. Criciúma Agosto 2017 XX Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional Transtornos Mentais e Trabalho. Criciúma Agosto 2017 Trabalho X Saúde Trabalho fonte de saúde e pertença! Trabalho X Saúde Trabalho fonte de doença e exclusão!

Leia mais

PROPOSTA DA LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DO IDOSO. Área Técnica Saúde da Pessoa Idosa

PROPOSTA DA LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DO IDOSO. Área Técnica Saúde da Pessoa Idosa PROPOSTA DA LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DO IDOSO Área Técnica Saúde da Pessoa Idosa OBJETIVOS GERAIS Orientar e potencializar a atenção primária para detecção precoce de situações de vulnerabilidade social

Leia mais

5 Abordagens Desta Aula:

5 Abordagens Desta Aula: 1 PSICOPATOLOGIA BÁSICA 2 3 Um dia escrevi que tudo é autobiografia, que a vida de cada um de nós a estamos contando em tudo quanto fazemos e dizemos, nos gestos, na maneira como nos sentamos, como andamos

Leia mais

Prejuízos Cognitivos e Comportamentais secundários à Epilepsia Autores: Thaís Martins; Calleo Henderson; Sandra Barboza. Instituição:Universidade

Prejuízos Cognitivos e Comportamentais secundários à Epilepsia Autores: Thaís Martins; Calleo Henderson; Sandra Barboza. Instituição:Universidade Autores:Thaís Martins Sousa ; Calleo Henderson ; Sandra Barboza. Introdução A epilepsia é uma das síndromes neurológicas mais comuns e seus efeitos secundários podem ser graves. A epilepsia de ausência

Leia mais

Declínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina

Declínio Cognitivo Leve. José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Declínio Cognitivo Leve José Mourão de Aquino Neto 6º semestre - Medicina Introdução O Envelhecimento normal engloba um declínio gradual das funções cognitivas. A idade de início e a progressão desse declínio

Leia mais

DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS

DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS DEMÊNCIAS DEGENERATIVAS SÍNDROMES FRONTAIS ANE DUNCK 2017 1892 ( Arnold Pick) Considerações iniciais QUANDO SUSPEITAR? ALTERAÇÃO NO COMPORTAMENTO SOCIAL E DA PERSONALIDADE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Imagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012.

Imagem 1 Corpos de Lafora em biópsia axilar corados com Hematoxilina e Eosina (esquerda) e PAS (direita). Fonte: Gökdemir et al, 2012. Introdução A doença de Lafora (DL) é a forma mais comum de epilepsia mioclônica progressiva na adolescência. Trata-se de uma doença autossômica recessiva, causada por mutações em genes do metabolismo do

Leia mais

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica Introdução A síndrome da encefalopatia (PRES) caracteriza-se clinicamente por cefaleia, alterações sensoriais e convulsões. Os achados clássicos na tomografia computadorizada são de hipodensidades córtico-subcorticais

Leia mais

XIV Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo

XIV Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo XIV Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo 11 a 13 Dezembro 2017 Coimbra Daniela Vieira 1, Daniela Alves 2, Manuela Grazina 3, Carmo Macário 1 1 Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar

Leia mais

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS

Leia mais

DEMÊNCIA. SANTOS, Letícia Bianca dos¹. GENARO, Fernanda de Carvalho². MULLER, Lucila Helena³

DEMÊNCIA. SANTOS, Letícia Bianca dos¹. GENARO, Fernanda de Carvalho². MULLER, Lucila Helena³ DEMÊNCIA SANTOS, Letícia Bianca dos¹. GENARO, Fernanda de Carvalho². MULLER, Lucila Helena³ Discente do Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva- FAIT¹²

Leia mais

CONCEITO DOMÍNIO DA PSICOPATOLOGIA 8/13/2013

CONCEITO DOMÍNIO DA PSICOPATOLOGIA 8/13/2013 Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 CONCEITO Disposição, inata, pela qual a maneira de reagir do indivíduo

Leia mais

radiologia do TCE

radiologia do TCE WWW.cedav.com.br radiologia do TCE Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot 1825-1893 Densidade em UH Substancia HU Ar 1000 Gordura 100 to 50

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular NEUROPSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular NEUROPSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular NEUROPSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular NEUROPSICOPATOLOGIA

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

ASPECTOS NEUROLÓGICOS NA TERCEIRA IDADE

ASPECTOS NEUROLÓGICOS NA TERCEIRA IDADE ASPECTOS NEUROLÓGICOS NA TERCEIRA IDADE GREICE POLONIATO SILVA 1 MICHELE ALVES BRONDANI 2 MARIANNA DIDONET HOLLERBACH 3 CERVITA ROMERO CAVALEIRO 4 ANDRIZA SARAIVA CORREA 5 RESUMO O presente estudo trata-se

Leia mais

Saúde do Idoso. Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos.

Saúde do Idoso. Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos. Saúde do Idoso Quem é idoso? Nos países desenvolvidos, é o indivíduo a partir dos 65 anos e, nos países em desenvolvimento, a partir dos 60 anos. No Brasil, portanto, é classificado como idoso quem completa

Leia mais

Transtorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO

Transtorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar- TAB É uma condição psiquiátrica caracterizada por alterações graves de humor, que envolvem períodos de humor

Leia mais

Síndrome de Charles Bonnet

Síndrome de Charles Bonnet AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MÉRTOLA ESCOLA EB 2,3/ES DE SÃO SEBASTIÃO ANO LETIVO 2012-2013 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCCNICO DE APOIO PSICOSSOCIAL 2ºano Disciplina: Psicopatologia Geral Módulo 5 Semiologia

Leia mais

Adultos com Trissomia 21

Adultos com Trissomia 21 Adultos com Trissomia 21 Caraterização e desafios no diagnóstico de demência Mendes, R., Gonçalves, M. J., Silvestre, A., Figueira, M. J., Bispo, R., & Breia, P. Projecto Alterações cognitivas e comportamentais

Leia mais

Heloisa Pacheco-Ferreira

Heloisa Pacheco-Ferreira 2015, Setembro, SP, Brasil Seminário Hospitais Saudáveis O desafio do setor saúde frente às mudanças climáticas Tratado de Minamata, o perigo do mercúrio e o desafio da sua eliminação no setor saúde até

Leia mais

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1)

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) TAUANE PAULA GEHM Mestre e doutorando em Psicologia Experimental TEMAS Psicopatologia geral. Transtornos psicológicos, cognitivos, relacionados ao uso

Leia mais

Uso de Medicação Psicotrópica em uma Grande Instituição para Deficientes Mentais - I(1)

Uso de Medicação Psicotrópica em uma Grande Instituição para Deficientes Mentais - I(1) D Deficiência Mental / Déficit Sensorial / Delírio / Depressão / Desenvolvimento / Diabetes Melitus / Diagnóstico / Distúrbio de Leitura / Doença / Doença de Moyamoya / Drogadição DEFICIÊNCIA MENTAL Uso

Leia mais

ENP 155: FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL EM ENFERMAGEM

ENP 155: FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE DE SÃO PALUO ESCOLA DE ENFERMAGEM ENP 155: FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL EM ENFERMAGEM Alterações: do pensamento, da sensopercepção e do humor Texto de referência: Louzã Neto

Leia mais

Maria Dionísia do Amaral Dias

Maria Dionísia do Amaral Dias Maria Dionísia do Amaral Dias OBJETIVO Compreender as relações entre condições de vida e de trabalho e o surgimento, a frequência ou a gravidade dos transtornos mentais. Modelo proposto pelo Ministério

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Desafio 1: Epidemiologia

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA Ac IVO ANTONIO SASSO JÚNIOR 1º ANO- MEDICINA CASCAVEL-PR JANEIRO/2016 CONCEITOS

Leia mais

1) Qual a frequência que ocorre, particularmente na doença de Alzheimer?

1) Qual a frequência que ocorre, particularmente na doença de Alzheimer? DEMÊNCIAS Importância do problema. O envelhecimento populacional aumentou o número de pacientes que vão exibir essa doença. Salienta-se a demência do tipo Alzheimer e a demência vascular. Etiopatogenia.

Leia mais

HISTÓRICO. Ayur-Veda, 1400 ac Estados demoníacos. Sorano, dc Doente recusava urinar, com medo de provocar um dilúvio

HISTÓRICO. Ayur-Veda, 1400 ac Estados demoníacos. Sorano, dc Doente recusava urinar, com medo de provocar um dilúvio Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 HISTÓRICO Ayur-Veda, 1400 ac Estados demoníacos Sorano, 93 138 dc Doente

Leia mais

American Academy of Sleep Medicine. h3p://

American Academy of Sleep Medicine. h3p:// American Academy of Sleep Medicine h3p://www.aasmnet.org/ebooks/icsd3/ Parassonias do sono REM Distúrbio Comportamental do Sono REM - DCSREM Pesadelos Paralisia do sono recorrente Distúrbio Comportamental

Leia mais

Neuropsicologia nas Demências. Tiago Pina Sequeira Foz do Arelho, Março 2016

Neuropsicologia nas Demências. Tiago Pina Sequeira Foz do Arelho, Março 2016 Neuropsicologia nas Demências Tiago Pina Sequeira Foz do Arelho, Março 2016 Neuropsicologia Disciplina fundamentalmente clínica que surge da convergência entre a Psicologia e a Neurologia e que estuda

Leia mais

Mal de Alzheimer. Disciplina: Gerontologia. Profª. Juliana Aquino

Mal de Alzheimer. Disciplina: Gerontologia. Profª. Juliana Aquino Mal de Alzheimer Disciplina: Gerontologia Profª. Juliana Aquino Mal de Alzheimer Histórico A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência 2 O QUE É A DEMÊNCIA? A Demência é uma

Leia mais

ARTIGOS COMENTADOS março 2018

ARTIGOS COMENTADOS março 2018 ARTIGOS COMENTADOS março 2018 Haloperidol não previne o delirium ou melhora as taxas de sobrevida em pacientes internados em UTI O uso profilático da droga haloperidol não ajuda a prevenir o delirium em

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Situação-Problema 1 A) Síndrome de Cushing exógena (iatrogêncica) secundária ao uso de corticoides.

Leia mais

Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões

Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões Patologia do Sono no Idoso: o que fazer? Prof. Doutor Mário Simões O sono Definição O Sono é um fenómeno cíclico, caracterizado por uma alteração reversível do estado de consciência e da reactividade a

Leia mais

Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Graduação em Serviço Social Universidade Estadual do Ceará Especialização em Treinamento e Desenvolvimento

Leia mais

Avaliação neuropsicológica. Medindo a mente através do comportamento

Avaliação neuropsicológica. Medindo a mente através do comportamento Avaliação neuropsicológica Medindo a mente através do comportamento Avaliação neuropsicológica Medindo a mente através do comportamento 2015/1 Felipe Costa Fernandes Finalidade da palestra Familiarizar

Leia mais

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma INTRODUÇÃO Elevado número de mortes anuais Óbitos antes do atendimento hospitalar Vítimas de TCE apresentam invalidez O atendimento

Leia mais

Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento

Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento Doenças Neurodegenerativas Relacionadas ao Envelhecimento Apresentação: Ana Julia Rizatto (3º ano) Cinthia Procópio (2º ano) Orientação: Natalia Favoretto Data: 27/11/2014, às 13h Local: Anfiteatro da

Leia mais

PLANO AFETIVO CONSCIÊNCIA DO EU CONCEITO CONSCIÊNCIA DO EU HUMOR NEXOS AFETIVOS. Consciência da própria valia. Impressão de plenitude presente vivida

PLANO AFETIVO CONSCIÊNCIA DO EU CONCEITO CONSCIÊNCIA DO EU HUMOR NEXOS AFETIVOS. Consciência da própria valia. Impressão de plenitude presente vivida Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia GERAL 2013 / 2 PLANO AFETIVO NEXOS AFETIVOS CONCEITO Consciência da própria valia Impressão de plenitude

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE NO PROCESSO DO ENVELHECER: CONHECENDO ACERCA DAS DEMÊNCIAS E SEUS DESDOBRAMENTOS NO NÚCLEO FAMILIAR

PROMOÇÃO DA SAÚDE NO PROCESSO DO ENVELHECER: CONHECENDO ACERCA DAS DEMÊNCIAS E SEUS DESDOBRAMENTOS NO NÚCLEO FAMILIAR PROMOÇÃO DA SAÚDE NO PROCESSO DO ENVELHECER: CONHECENDO ACERCA DAS DEMÊNCIAS E SEUS DESDOBRAMENTOS NO NÚCLEO FAMILIAR Maria Alice Siqueira De Oliveira Da Silva (1); Jéssica Bottamedi Ruberti (1); Katia

Leia mais

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO NAAC

NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO NAAC NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO Universidade de Santa Cruz do Sul Pró-Reitoria de Graduação COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NAP Núcleo de Apoio Pedagógico Núcleo de Apoio Acadêmico Ações Gerais Coordenadora Profª Drª

Leia mais

Mercurialismo Ocupacional: Assistência Médica e Pesquisa. Dra. Marcília de Araújo Medrado Faria Faculdade de Medicina da USP

Mercurialismo Ocupacional: Assistência Médica e Pesquisa. Dra. Marcília de Araújo Medrado Faria Faculdade de Medicina da USP Mercurialismo Ocupacional: Assistência Médica e Pesquisa Dra. Marcília de Araújo Medrado Faria Faculdade de Medicina da USP E-mail: marcilia@usp.br MERCURALISMO Intoxicação por mercúrio (Hg) ECOLÓGICO

Leia mais

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS. José C. B. Galego

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS. José C. B. Galego MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS José C. B. Galego MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DAS DOENÇAS SISTÊMICAS Doença cardíaca Doença hepática Doença renal Doença endócrina Doença reumatológica

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona

RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona SOLICITANTE Drª Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira Juíza de Direito do Juizado Especial -Pirapora NÚMERO DO PROCESSO

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 01/2012 PS 09 MÉDICO I (Neurologia: Cognitivas e Demências) Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 01/2012 PS 09 MÉDICO I (Neurologia: Cognitivas e Demências) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2012 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 09 MÉDICO I (Neurologia: Cognitivas e Demências) 01. A 11. E 21. E 02. C 12.

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA E PSICOGERIATRIA

RESIDÊNCIA MÉDICA Concurso de Admissão Prova Escrita Dissertativa (16/11/2014) PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA E PSICOGERIATRIA NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA ESCRITA Psiquiatria da Infância e da Adolescência e Psicogeriatria ASSINATURA DO CANDIDATO LOTE SEQ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo PARAPLEGIA ESPÁSTICA FAMILIAR TIPO1, SPG 1 POR MLPA NOVO EXAME... 2 PARAPLEGIA ESPÁSTICA FAMILIAR TIPO 1, SPG1 (L1CAM) NOVO EXAME... 5 VITAMINA B3 ALTERAÇÕES

Leia mais

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS

AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PALUO ESCOLA DE ENFERMAGEM AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS Disciplina: ENP 253 Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica Texto de referência: Motta T de, Wang Y-P, Del Sant R. Funções

Leia mais

AGITAÇÃO PSICOMOTORA. Karoline Senna Juliana Suzano Gabriela Vieira Orientador: Dr. Alexandre Pereira

AGITAÇÃO PSICOMOTORA. Karoline Senna Juliana Suzano Gabriela Vieira Orientador: Dr. Alexandre Pereira AGITAÇÃO PSICOMOTORA Karoline Senna Juliana Suzano Gabriela Vieira Orientador: Dr. Alexandre Pereira CONCEITO Estado de excitação mental e de atividade motora aumentada, associada a uma experiência subjetiva

Leia mais

Avaliação Cognitiva. Avaliação Inicial 04/04/2017. Impacto das Alterações Cognitivas. Alteração Cognitiva X Envelhecimento Normal

Avaliação Cognitiva. Avaliação Inicial 04/04/2017. Impacto das Alterações Cognitivas. Alteração Cognitiva X Envelhecimento Normal Avaliação Cognitiva Pilar Bueno Siqueira Mercer Supervisora do PRM em Neurologia HCV-PR Abril/2017 Impacto das Alterações Cognitivas Mundialmente > 70 anos 14% apresentam algum tipo de demência; Atenção

Leia mais

CRONORAMA DE AULAS

CRONORAMA DE AULAS CRONORAMA DE AULAS 2014.1 DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA I PROFESSOR (A): DALMIR PEREIRA LOPES PERÍODO: 5º MATUTINO DATA Nº DE AULA TEÓRICA/ PRÁTICA OBJETIVOS PREVISTOS 27/01 04 Familiarizar os alunos com

Leia mais

PSICÓLOGO - ÁREA CLÍNICA LÍNGUA PORTUGUESA

PSICÓLOGO - ÁREA CLÍNICA LÍNGUA PORTUGUESA PSICÓLOGO - ÁREA CLÍNICA LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão e interpretação de texto Aulas Cursos VIP 100% em Vídeo Aulas (Teoria & Questões) #02 - Língua Portuguesa #8 - Compreensão e Interpretação de Textos,

Leia mais

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas

Leia mais

AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA

AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA Mara Solange G. Dellaroza Prof. Assistente Departamento de Enfermagem - UEL Coordenadora do Grupo de Estudos sobre envelhecimento da UEL GESEN http://www.uel.br/projetos/gesen

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 1 - JUSTIFICATIVA A cada dia cresce a expectativa de que os profissionais da área da Psicologia possam oferecer para a população em geral,

Leia mais

Delirium. Sammylle Gomes de Castro

Delirium. Sammylle Gomes de Castro Delirium Sammylle Gomes de Castro 2014.1 Quadro Clínico ID : AC, 76 anos, masculino, natural de Barra do Sul, procedente de Joinville Fonte da história: filho QP: confusão mental. HDA: Paciente de 76 anos

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA HIPERATIVIDADE, INSUCESSO ESCOLAR E AÇÕES PEDAGÓGICAS. Dra. Nadia Bossa

CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA HIPERATIVIDADE, INSUCESSO ESCOLAR E AÇÕES PEDAGÓGICAS. Dra. Nadia Bossa CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA HIPERATIVIDADE, INSUCESSO ESCOLAR E AÇÕES PEDAGÓGICAS Dra. Nadia Bossa Profa. Dra. Nadia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DA REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM UM CASO DE ALZHEIMER LEVE

AS CONTRIBUIÇÕES DA REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM UM CASO DE ALZHEIMER LEVE 31 AS CONTRIBUIÇÕES DA REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM UM CASO DE ALZHEIMER LEVE Lívia Martins¹, Victor Cesar Amorim Costa², Andréa Olimpio de Oliveira³ Resumo: Não se desenvolveu ainda um tratamento

Leia mais

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO. Maria do Socorro Simões

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO. Maria do Socorro Simões AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO Maria do Socorro Simões Em que se diferencia a avaliação fisioterapêutica em idosos? SÍNDROMES GERIÁTRICAS condições multifatoriais que ocorrem quando efeitos cumulativos

Leia mais

Aspectos clínicos das demências

Aspectos clínicos das demências Aspectos clínicos das demências Sérgio Márcio Pacheco Paschoal Introdução N o processo de envelhecimento, a curva do declínio funcional psíquico também se comporta em certa medida - como a do declínio

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEUROLOGIA

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEUROLOGIA 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEUROLOGIA Questão nº: 21 Qual dos seguintes artifícios semiológicos pode ser usado pelo neurologista clínico, como parte do exame neurológico geral, a fim de elucidar

Leia mais

50 Dicas. Alzheimer. Diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento farmacológico e não farmacológico. Rodrigo Rizek Schultz Paulo H. F.

50 Dicas. Alzheimer. Diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento farmacológico e não farmacológico. Rodrigo Rizek Schultz Paulo H. F. 50 Dicas Alzheimer Diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento farmacológico e não farmacológico Rodrigo Rizek Schultz Paulo H. F. Bertolucci 19_50dicas_Alzheimer_2.indd 1 24/08/2017 12:25:44 19_50dicas_Alzheimer_2.indd

Leia mais

PSEUDODEMÊNCIA visão do neurologista

PSEUDODEMÊNCIA visão do neurologista visão do neurologista 1 Maria Edite Rio Jornadas Nacionais Patient Care (JNPC) Fevereiro 2016 Pseudodemência é o que parece demência, mas que numa melhor avaliação, ou pela evolução posterior se verifica

Leia mais

Resumo Clínico - Demência

Resumo Clínico - Demência Resumo Clínico - Demência Introdução A demência é caracterizada por declínio cognitivo ou modificações comportamentais (neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de desempenho que causa perda da

Leia mais

28/04/2011. Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG

28/04/2011. Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG Diagnóstico Multiaxial DSM-IV-TR PSICOPATOLOGIA Diagnóstico Multiaxial DSM-IV-TR Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG Envolve uma avaliação em diversos eixos Cada qual relativo a um diferente

Leia mais