MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G

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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - R E D E S A N CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN FGP-SAN-2010 MÓDULO I FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título: SAN - UMA REALIDADE NO RESTAURANTE POPULAR DE JOINVILLE? Autor: Natália Aguiar Bettio Palavras Chave: Restaurante Popular SAN Joinville/SC Categoria: B SAN - UMA REALIDADE NO RESTAURANTE POPULAR DE JOINVILLE? Natália Aguiar Bettio Joinville SC Julho de 2010

2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - REDESAN-2010 CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN FGP-SAN-2010 MÓDULO I FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL(B) SAN - UMA REALIDADE NO RESTAURANTE POPULAR DE JOINVILLE? Natália Aguiar Bettio Joinville / SC (047) /(047) nattyaguiar@ig.com.br Joinville SC Julho de

3 [O conteúdo e forma do trabalho são de responsabilidade do(s) autor (es)] Sumário 1. Introdução Desenvolvimento 07 2.i.Objetivo Geral 07 2.ii.Objetivos Específicos 07 2.ii.a. Dignidade Humana 07 2.b.b. Não discriminação 07 2.b.c. Apoderamento 08 2.b.d. Participação Considerações Finais Referência Bibliográfica 12 3

4 1. Introdução O conceito de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) vem sofrendo alterações e aprimoramento com o avanço da história. De uma abordagem voltada meramente a produção e disponibilidade de alimentos passou a incorporar a dimensões da utilização, respeito a diversidade cultural e ambiental de forma sustentável. Passou a ser encarada como instrumento concreto de organização das políticas públicas para a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). O termo segurança alimentar começou a ser utilizado durante a Primeira Guerra Mundial, relacionava-se com a capacidade de cada país em produzir sua alimentação, de forma a não ficar vulnerável a possíveis embargos, cercos ou boicotes por razões políticas ou militares. Durante a Segunda Guerra Mundial, mais precisamente a partir da constituição da ONU, em 1945, o conceito de segurança alimentar incorporou a dimensões de qualidade alimentar e a garantia do acesso por mecanismos de mercado. Neste contexto, surgiu a REVOLUÇÃO VERDE, experiência que causou impactos ambientais, sociais e econômicos lastimáveis. Contaminação de solo, água e alimentos com agrotóxicos, êxodo rural, redução da biodiversidade e não reduziu o número de famintos no mundo. Durante a Conferência Mundial de Alimentação, em 1974, identificou-se a necessidade de uma política de armazenamento estratégico e de oferta alimentar, associada ao aumento da produção alimentar. A regularidade do abastecimento deveria ser garantido. O Direito Humano a Alimentação Adequada ficou em segundo plano. Esta estratégia fez aumentar a produção alimentar, mas aumentou o número de famintos no mundo. Nos anos 80, a produção agrícola era excedente, resultando na queda dos preços dos alimentos. Estes excedentes passaram a ser industrializados, sem 4

5 haver a redução da fome. A Segurança Alimentar passou a ser relacionada com a garantia ao acesso físico e econômico de todos, de forma permanente em quantidade suficiente. No início da década de 90, o conceito de Segurança Alimentar agregou o aspecto nutricional e sanitário, passando a ser denominado Segurança Alimentar e Nutricional. Sobre influências de debates ocorridos em espaços internacionais, especialmente no âmbito de redes de organizações da sociedade civil e da FAO, a alimentação e a nutrição passaram a ser estreitamente relacionadas com os direitos humanos. Deste modo, a Segurança Alimentar incorporou elementos da nutrição e os princípios da Soberania Alimentar e do Direito Humano à Alimentação Adequada, que haviam sido relativizados há duas décadas. No Brasil, o conceito que vigora atualmente foi aprovado na Segunda Conferência Nacional de SAN, realizada em Olinda, Pernambuco, em Segundo este conceito, a Segurança Alimentar e Nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Essa definição foi, ainda, adotada pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional,sancionada em setembro de Na definição de SAN, destacam-se duas dimensões complementares: a dimensão alimentar e a dimensão nutricional. Em consonância a estas dimensões, a cultural, dá sentido aos tipos de alimentos que cultivamos, comercializamos e comemos. A cultura alimentar define os indivíduos e os povos. No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) foi criado em 2004, com a missão de promover o desenvolvimento social através da implementação de um conjunto de políticas, programas e ações que fazem parte das estratégias do Governo Federal para enfrentar o problema da fome e da exclusão social a partir da concepção de que estas questões precisam ser 5

6 encaradas como prioridade de política nacional. Um dos programas integrados a rede de ações e programas sociais desenvolvidos pelo MDS neste contexto é o Restaurante Popular. Os objetivos deste programa conjugam ações que abordam a educação alimentar, contribuindo na superação da fome e na conscientização para evitar o desperdício. São unidades de alimentação e nutrição que contribuem na promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada ao produzir e distribuir refeições saudáveis aos trabalhadores urbanos em situação de insegurança alimentar ou que possuem renda insuficiente para se alimentar de outras formas. Algumas ações do MDS podem se interligar, como o Restaurante Popular e o PAA. O PAA, também chamado de Compra Direta, é um programa de compra direta de alimentos produzidos por agricultores familiares e distribuído a entidades civis sem fins lucrativos que os redistribuem às pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar. Tem por objetivo estimular a pequena produção agropecuária familiar, através da compra do produto sem licitação, obedecendo um critério referencial de preço de mercado, não devendo ser nem superior, nem inferior. Para participar deste programa as prefeituras devem se habilitar mediante o preenchimento de edital público e o restaurante popular deve ter gestão pública direta ou indireta. Hoje em Joinville, o modelo de gestão adotado é privada mista. Uma Organização Social gerencia o restaurante com uma equipe operacional totalmente terceirizada. A terceirização atual é feita por uma empresa de renome nacional, que tem processos gerenciais bastante focados no custo. As compras alimentares são realizadas através de uma central de abastecimento nacional que tem por objetivo reduzir o preço alimentar. Não há uma política de compras focada no desenvolvimento da agricultura local. Além da utilização constante de produtos industrializados, como hambúrguer, lingüiças, almôndegas com alto teor de sódio e gorduras saturadas. Desta forma não estamos garantindo o DHAA, uma fez que o foco da produção alimentar está no custo alimentar e no produto oferecido e não no ser humano. O grande desafio que encontramos hoje no Restaurante Popular de Joinville é a conversão desta realidade. 6

7 2. Desenvolvimento i. Objetivo Geral Assumir o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional e Direito Humano Alimentação Adequada como princípio para as ações desenvolvidas no Restaurante Popular de Joinville ii. Objetivos Específicos a) Dignidade humana Todas as pessoas devem ser tratadas com respeito, dignidade e valorizadas como seres humanos. Políticas públicas baseadas em direitos humanos reconhecem o indivíduo não como mero alvo de uma política, mas sim como titular de direitos humanos. A garantia da dignidade humana deve ser a prioridade. O combate a fome e a desnutrição não pode ser unicamente baseado em pressupostos econômicos, pois o ser humano deve ser o centro de qualquer política. Hoje em nosso restaurante a necessidade de agilizar o atendimento para que a empresa terceirizada tenha o número de refeições ideais e supere as suas necessidades econômica, gera um atendimento focado em tempo e não no ser humano e em suas necessidades. Quanto mais rápido o atendimento, mais lucratividade a empresa tem. b) Não-discriminação O DHAA deve ser garantido sem discriminação de origem cultural, econômica ou social, etnia, gênero, idioma, religião, opção política ou de outra natureza. Isso, porém, não afasta a necessidade de que sejam realizadas ações afirmativas e enfoques prioritários em grupos vulneráveis. Hoje no Restaurante Popular de Joinville, há uma discriminação camuflada em relação qualidade da refeição oferecida diariamente. 7

8 Por falta de informação da população e desconhecimento social, alguns usuários e a população em geral supõem que o cardápio é produzido com alimentos inadequados, sem condições sanitárias ideais e por este motivo custa R$1,00. No entanto, há uma contrapartida municipal e todos os alimentos são produzidos conforme as exigências sanitárias. Outro ponto relevante a ser avaliado é que o cardápio atualmente praticado em nosso restaurante não estabelece um paralelo entre o indivíduo que hoje utiliza o equipamento público e suas características culturais. As características culturais alimentares não são levadas em consideração. Uma vez que o foco é o custo alimentar. Prestação de contas (ou responsabilização) c) Apoderamento Os indivíduos, por sua vez, precisam se apoderar das informações e instrumentos de DHs e dos programas para que possam reivindicar do Estado ações corretivas e compensações pelas violações de seus direitos A educação e a conscientização, em todos os níveis, são pilares fundamentais dessas diretrizes, desde a inclusão de direitos humanos (incluído o direito à alimentação adequada) nos currículos escolares, até a conscientização que leve órgãos e entidades de defesa de direitos humanos ou de defesa do povo a incluir, em suas atribuições, o direito à alimentação adequada no contexto da segurança alimentar nacional. Sobre o meio ambiente, o comprometimento do acesso à água potável, o consumo de energia e o flagelo da fome, que ainda atinge um grande contingente de seres humanos e fere gravemente o DHAA. Nesta perspectiva, a abrangência da SAN aponta para o resgate e respeito a cultura alimentar dos povos e comunidades, o que está intrinsicamente ligado à promoção da saúde, condição essencial para diminuir os gastos em saúde pública e melhorar de forma significativa a qualidade de vida da população. A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Sua gravidade pode ser medida por suas complicações como 8

9 entidade mórbida, assim como por sua associação com diversas doenças e agravos à saúde, tais como dislipidemia, doenças cardiovasculares (Rexrode KM et al. A prospective study of body mass index, weight change, and risk of stroke in women. JAMA. 1997;277(19): ), diabetes melito tipo 2, certos tipos de câncer, dificuldades respiratórias, problemas dermatológicos e distúrbios do aparelho locomotor (Oliveria AS ET al. Body weight, body mass index, and incident symptomatic osteoarthritis of the hand, hip, and knee. Epidemiology. 1999; 10(2):161 6). Atualmente, a obesidade é um grave problema de saúde pública nos países desenvolvidos, e um crescente problema nos países em desenvolvimento. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que a obesidade aumentou nos brasileiros. Atualmente, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as mulheres (13,6%) do que entre os homens (12,4%). Em 2006, quando foi apresentada a primeira edição do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 11,4% dos brasileiros eram obesos. Em 2007, esse índice subiu para 12,9% (MS, 2009). Em estudo nutricional alocado no Restaurante Popular de Joinville, pela Faculdade de Nutrição do Ielusc, no ano de 2009, a classificação da amostra 32% de população estava eutrófica, 1% obesidade mórbida, 34% obesa, 31% sobrepeso e 2% estavam em baixo peso. A população estudada não apresenta boas condições nutricionais sendo 68% da população estão fora dos parâmetros de normalidade de peso para a estatura. Tendo em vista que o excesso de peso e a obesidade estão intimamente ligados as doenças crônicas com implicações nutricionais, a população estudada possui uma predisposição a elas. d) Participação É essencial que as pessoas participem da definição das ações necessárias ao seu bem-estar e participem, de forma ativa e informada, do processo de planejamento e implementação de programas que tenham impacto em sua vida. 9

10 Fortalecer a democracia participativa global, envolvendo os movimentos sociais e as organizações da sociedade civil nos principais centros de decisão, condição indispensável à sustentabilidade sócio-política do desenvolvimento global. Neste contexto, o COMSEAN, como instância de controle social com ativa participação do poder público e da sociedade civil, atua em parceria no desenvolvimento da política de SAN, norteando as ações de forma que hoje Joinville é tida como referência na área de SAN em Santa Catarina. 3. Considerações Finais È necessário que as ações desenvolvidas pelo Restaurante Popular sejam revistas urgentemente em Joinville. O modelo de gestão terceirizado é uma alternativa dos governantes para a iniciação dos serviços dos RPs no referente à administração, preparo e distribuição de refeições e manutenção dos equipamentos. Existem vantagens bastante pertinentes neste modelo de gestão, dentre elas podemos citar a agilidade na contratação, reposição, uniformização, capacitação técnica; despesas com produtos alimentares, descartáveis e de limpeza são de responsabilidade da contratada; aquisição e reposição de utensílios são de responsabilidade da contratada. No entanto, não há envolvimento da empresa contratada na participação mais aproximada com ações de SAN nos RPs por ter foco exclusivo na lucratividade. Os produtos da agricultura local não são comprados, pois o setor de compras é em Porto Alegre. O serviço em modelo de gestão terceirizada precisa ser acompanhado por um gestor direto contratado pela OS para que haja uma ligação entre o RP e a SAN propriamente dita. A manutenção do Restaurante Popular pelo órgão público com administração por uma empresa terceirizada eleva os custos devido à lucratividade da empresa privada, porém, é garantida a operacionalidade dos serviços, considerando a estrutura desta empresa no que se refere à logística de 10

11 abastecimento, e compras, mão-de-obra, fornecedores, transporte, etc., o que não é assegurado quando temos uma administração por gestão própria. A possível falta de envolvimento e comprometimento com o objetivo principal do Restaurante Popular, Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), por parte da empresa privada deveria ser garantida por meios legais. Um contrato onde houvesse cláusulas claras e precisas sobre o objetivo do Restaurante e a seleção da empresa terceirizada deveriam contemplar uma empresa local ou que tivesse uma política de responsabilidade social. Seus processos e seus resultados deveriam ser abertos e transparentes, permitindo o apoderamento a informações. É o objetivo da Organização Social que atualmente opera Restaurante Popular de Joinville garantir o objetivo maior da Segurança Alimentar e Nutricional, que é a garantia à vida e ao direito humano a alimentação com segurança e dignidade. O modelo de gestão terceirizado garante a operacionalidade dos serviços, de melhor forma que na gestão direta, assegurando em tempo hábil o alimento diário na bandeja do usuário, mão-de-obra segura. Promove de forma hábil uma ação emergencial de assegurar o alimento seguro naquele momento aquele indivíduo. No entanto deixamos de desenvolver de forma completa uma política estruturada. O Restaurante Popular hoje gera empregos diretos e renda, mas não indiretos. Se comprássemos produtos dos agricultores locais, ou pudéssemos acessar o PAA geraríamos o desenvolvimento econômico local e a sustentabilidade das famílias agrícolas em nosso município. Acreditamos hoje, pela realidade que hoje tivemos, que para tornar o restaurante popular de Joinville um programa realmente que desenvolva a SAN o modelo de gestão deva mudar. Estamos estudando um novo modelo de gestão para o Restaurante Popular e reformulando o quadro técnico da OS que hoje operacionaliza as ações. Isto é, o direito inerente a todas as pessoas de ter acesso regular, permanente e irrestrito, quer diretamente, quer por meio de aquisições financeiras, a alimentos seguros e saudáveis, em quantidade e qualidade adequadas e 11

12 suficientes, correspondentes às tradições culturais do seu povo e que garanta uma vida livre do medo, digna e plena nas dimensões física e mental, individual e coletiva. Portanto, do DHAA tem duas dimensões, a de estar livre da fome e a da alimentação adequada. Além disso, ainda nos deparamos com um quadro crescente de excesso de peso em todos os estratos da população, acompanhado de carências nutricionais em face da substituição de uma alimentação natural e tradicional por alimentos processados e industrializados. Esta chamada transição nutricional segue o modelo americano, que fere a soberania alimentar, e não está produzindo alimentos e sim mercadorias com único valor agregado na forma de corantes, conservantes e químicos, determinantes no desenvolvimento de doenças crônicas, que cada vez mais alocam recursos financeiros para a assistência em saúde, tornando insustentável a manutenção de um Sistema Único de Saúde com capacidade de garantir acesso a todos, ferindo outro direito básico da população 4. Referencias ABRANDH. A crise mundial de alimentos viola o direito humano à alimentação Brasília, DF, ABRANDH. Diretrizes voluntárias para o direito humano à alimentação adequada. Versão resumida. Brasília, DF, Disponível em: AMATO NETO, João. Reestruturação industrial, terceirização e redes de subcontratação. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, mar/abr Disponível em: Acesso em 29 de outubro de KUCHENBECKER, Norberto Fernando. O processo de terceirização e de qualificação de fornecedores. Florianópolis, julho de Disponível em: Acesso em 27 de outubro de MACHADO, M. B.; TÂMARA, A.A.G. Ações educativas e de comunicação. Curso de formação de gestores de RPs Redesan Outubro,

13 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENO SOCIAL E COMBATE À FOME. Restaurante Popular Apresentação do Programa. Brasília, maio, PEREIRA, Moacyr. Terceirização. Siemaco, São Paulo. Disponível em: Acesso em: 10 de outubro de Rede Integrada de equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional. Redesan Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 13

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