IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS PARA GARANTIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

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1 ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título: Implementação de Políticas Públicas para garantia da Segurança Alimentar e Nutricional Autor: Ana Silvia Saques Palavras Chave: Implantação - BA São José do Rio Preto/SP Categoria: B MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - REDESAN-2010 CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN FGP-SAN-2010 MÓDULO I FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS PARA GARANTIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL BANCO DE ALIMENTOS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Ana Silvia Saques São José do Rio Preto - SP OUTUBRO de

2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - REDESAN-2010 CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN FGP-SAN-2010 MÓDULO I FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL (B) IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS PARA GARANTIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL BANCO DE ALIMENTOS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Ana Silvia Saques São José do Rio Preto - SP (017) / (17) ana.silvia1323@terra.com.br Trabalho apresentado como requisito para conclusão do Curso de Formação de Gestores Públicos de SAN [O conteúdo e forma do trabalho são de responsabilidade do(s) autor (es)] ORIENTADORES REDESAN-2010: Irio Luiz Conti Melissa Suarez de Souza Edni Oscar Schroeder 4

3 B) SUMÁRIO C)INTRODUÇÃO D)DESENVOLVIMENTO E)CONSIDERAÇÕES FINAIS F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 C) INTRODUÇÃO O curso proporcionou uma grande discussão sobre a questão segurança alimentar, levando a uma reflexão de como estamos contribuindo para a implantação das políticas publicas na área de alimentação. O interesse pelo tema ocorreu pelo trabalho desenvolvido junto ao Banco de Alimentos e a luta para a formação da rede municipal de segurança alimentar e nutricional junto com o COMSEA. Este trabalho contempla uma trajetória da SAN- Segurança Alimentar e Nutricional, passando pelas datas históricas até chegar à atual conjuntura, fazendo uma analise nacional e internacional. Referente aos direitos humanos tratamos de forma a contemplar as discussões dos conceitos adotados pela ONU e o cumprimento das obrigações referentes ao DHAA- Direito Humano à Alimentação Adequada. Concernente ao Município de São José do Rio Preto conceituamos o trabalho desenvolvido e a busca dos agentes da sociedade civil e poder públicos representantes do COMSEAS para a implementação das políticas públicas referente a segurança alimentar. 6

5 D)DESENVOLVIMENTO O Conceito de SAN Segurança alimentar e nutricional é um conceito em construção. A questão alimentar está relacionada com os mais diferentes tipos de interesses e essa concepção na realidade, ainda é palco de grandes disputas. Segurança Alimentar e Nutricional é a garantia do direito de todos ao acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente, com base em práticas alimentares saudáveis e respeitando as características culturais de cada povo, manifestadas no ato de se alimentar. Esta condição não pode comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, nem sequer o sistema alimentar futuro, devendo se realizar em bases sustentáveis. É responsabilidade dos estados nacionais assegurarem este direito e devem fazê-lo em obrigatória articulação com a sociedade civil, dentro das formas possíveis para exercê-lo. (MALUF 1996) Durante a 1ª Guerra Mundial ( ) o conceito segurança alimentar tinha estreita ligação com o conceito de segurança nacional, que é a capacidade de cada país produzir sua própria alimentação de forma a não ficar vulnerável a possíveis embargos ou boicotes devido a razões políticas ou militares Segurança Alimentar Associada a Segurança Nacional => Capacidade de produzir o próprio alimento > Proteção a embargos, cercos ou boicotes por razões políticas e militares Após a 2ª Guerra ( ) 7

6 Segurança Alimentar Associada a Disponibilidade insuficiente de alimentos => Iniciativa de assistência alimentar Ex. > utilização do excedente de produção provenientes dos países ricos. A crise mundial de produção de alimentos levou a conferencia Mundial de alimentos de 1974, a reestruturar o conceito de segurança alimentar. Segurança Alimentar => Preocupação com a garantia =>iniciativa > Armazenagem estratégica Oferta de alimentos Aumento de produção Na década de 80, reconhece-se que uma das principais causas de insegurança alimentar da população era a falta de acesso físico e econômico dos alimentos, em decorrência da pobreza e da falta de acesso aos recursos necessários a aquisição de alimentos (renda e terra). Assim, o conceito de segurança alimentar passou a ser relacionado a garantia de acesso físico e econômico de todos e de forma permanente a quantidade suficiente. Segurança Alimentar => Garantia de acesso físico => Garantia de acesso econômico => A alimentação em quantidade suficientes e forma permanente para todos No final da década de 80 e inicio da década de 90, o conceito de segurança alimentar passou a incorporar o acesso a alimentos: seguros/não contaminados biológicas ou quimicamente); de qualidade/nutricional, sanitária e tecnológica); produzidos de forma sustentável equilibrada, culturalmente aceitáveis e também incorporando a idéia de informação. 8

7 Uma apropriação do conceito de segurança alimentar adequada aos países da América Latina e Caribe e, particularmente, ao Brasil, deve enfatizar a questão do acesso aos alimentos, tanto nos casos em que ele é irregular ou insuficiente - onde se origina a fome - como naqueles onde o acesso é custoso e compromete parcela substancial da renda total, dificultando a obtenção dos demais componentes necessários a uma vida digna. (Maluf 1996) A partir da Conferência Internacional de nutrição, realizada em Roma pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e FAO o conceito de segurança alimentar passa a ser denominado SAN. A criação de uma Política de SAN que garanta a produção e ao cesso a alimentos adequados e desencadeie medidas que alterem as formas de produzir e consumir alimentos tais como: políticas de soberania alimentar e nutricional, de combate a concentração de renda, terras e insumos; de incentivo a agricultura familiar e agroecológicas de investimentos maciços em ciência e tecnologia voltados para a geração de empregos, preservando o meio ambiente bem como as culturas locais, dentre outros. O Direito humano a alimentação adequada (DHAA) está fortemente relacionado ao conceito SAN. A concepção adotada filiava-se à "versão latino-americana" da definição geral de segurança alimentar da FAO, bastante distinta da noção vigente nos países centrais. Nesta versão, atribuía-se papel central a auto-suficiência produtiva nacional, porém enfatizando os problemas de acesso aos alimentos por insuficiência de renda, o que levou a acrescentar a equidade (acesso universal) aos quatro atributos da disponibilidade agregada de alimentos básicos -suficiência, estabilidade, autonomia e sustentabilidade. A agricultura camponesa figurava como componente estratégico num modelo de desenvolvimento com ênfase no mercado interno, sem subestimar a diversificação das exportações e valorizando a integração regional. (Maluf 1996) O direito a alimentação é parte dos direitos fundamentais da humanidade que foram definidos por um pacto mundial do qual o Brasil é signatário. Esses direitos referem-se a um conjunto de condições necessárias e essenciais para que todos os seres humanos de 9

8 forma igualitária e sem nenhum tipo de discriminação existam desenvolvam suas capacidades e participem plenamente e dignamente da vida em sociedade. A redução dos dispêndios familiares com alimentação pode aumentar a disponibilidade no orçamento doméstico para outros gastos essenciais, como saúde, habitação, vestuário, etc. ou favorecer mudanças qualitativas, em termos nutricionais e sanitários, na aquisição de alimentos para os membros das famílias que têm necessidades nutricionais diferenciadas, como crianças. Neste sentido a "insegurança alimentar" poderia ser avaliada a partir de investigações de grau de desnutrição medidas por avaliações antropométricas, como destaca MONTEIRO (1995). Segundo Potyara (2002.p.36) as necessidades humanas básicas tem sido reconhecidas no campo social, bem como, também a necessidade de seu enfrentamento. O sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN reúne órgãos dos três níveis de governo e organizações da sociedade que atuarão na formulação e implementação de políticas e ações de combate a fome e de produção da SAN. Serão responsáveis pelo monitoramento e avaliação da situação nutricional da população, definindo direito e deveres. Nosso município não está integrado ao SISAN, mas já foi criado o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA por meio da Lei nº de 6 de Janeiro de 2004 e o Banco de Alimentos lei nº8.864 de 28 de fevereiro de O CONSEA contribui para a introdução da SAN, na agenda nacional e também nas políticas publicas do país. Apesar disso ainda é necessário ampliar o grau de reconhecimento do conselho como espaço publico de construção de ações integradas e de monitoramento dos programas relacionados a SAN. É importante ressaltar que uma das atribuições do CONSEA é a organização das Conferências Nacionais. No documento base da III Conferencia de SAN de 2007, foi propostas algumas diretrizes para a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Diretrizes: 1- Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável 10

9 2- Estruturar sistemas de produção,extração, processamento e distribuição de alimentos equitativos, sustentáveis e de base agroecológica. 3- Instituir processos permanentes de educação e capacitação em Segurança alimentar e Nutricional e DHAA. 4- Ampliar e coordenar as ações voltadas para grupos populacionais. 5-Fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis de atenção à saúde, articuladas às demais políticas de Segurança Alimentar e Nutricional. 6- Promover a soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional em âmbito internacional. O Banco de Alimentos é um dos programas que compõem o SISAN. Quando falamos em Banco entendemos que seja um instrumento de depósito onde se possa atuar no atendimento básico de alguma necessidade humana temos como exemplo os bancos: de sangue, leite, células e outros, assim também é com um Banco de Alimentos ele tem a finalidade de atuar diretamente no combate a fome e ao desperdício de alimentos. De acordo com o IBGE 20% dos alimentos produzidos nas residências da Grande São Paulo são jogados fora diariamente. Calcula-se que 39% de toda a produção agrícola do país acaba indo para o lixo. Os 61% restantes não bastam para alimentar toda a população. O alto grau de desperdício da produção brasileira é um imenso campo de oportunidades para todos aqueles que se dedicam ao objetivo de eliminar a fome. O DHAA - Direito Humano á Alimentação Adequada não ocorre para todos, devido a problemas de ordem financeiras ou cultural (falta de recursos ou de informações) e é neste contexto que um B.A deve ser usado como instrumento de intervenção do Estado ou sociedade civil para manutenção deste direito. Considerando que os dados mencionados podem ser atribuídos a cidade de São José do Rio Preto, o Fundo Social de Solidariedade definiu desenvolver um projeto múltiplo para viabilizar o Programa Social de Combate a Fome no município segundo diretrizes do Programa Fome Zero do governo Federal. Tendo sido constituído o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA) do município de São José do Rio Preto desencadeia-se agora um conjunto de ações integradas com os agentes públicos e sociedade civil para a implementação das políticas publicas referente à alimentação adequada e a distribuição de alimentos as famílias em situação de vulnerabilidade social. 11

10 Sob o nome de B.A- Banco de Alimento que abrangem o recebimento e a distribuição de produtos alimentares a reestruturação da merenda escolar a campanha de educação alimentares que por razões variadas são impróprias para a comercialização, mas mantém inalterado suas propriedades nutricionais não oferecendo qualquer risco do consumo humano. Será distribuída uma alimentação de qualidade a uma parcela da população que normalmente encontra-se em situação de vulnerabilidade alimentar associando a redução do desperdício de alimentos com o combate a fome. Falar de arrecadação em um Banco de Alimentos é trabalhar junto aos parceiros o sentido de Responsabilidade Social e espírito de empreendedorismo solidário e estes parceiros são peça fundamental neste processo, são eles os mantenedores do nosso atendimento. Quanto ao processo de distribuição dos alimentos se faz necessário um compromisso profissional e ético para que seja sempre observando os critérios e diretrizes da política de SAN fazendo assim uma avaliação sempre focando as instituições que fazem um trabalho voltado com responsabilidade para atender aqueles que realmente necessitam. O Banco de Alimentos funciona a partir de infra-estrutura para a estocagem: recebe e recolhe alimentos de doadores, reorganiza estas doações faz a higienização. Uma comunidade que em seu contexto tenham um BA encontra menos para o enfrentamento da fome e desperdício de alimentos e este em nosso município veio a ser a luz no fim do túnel para muitos que não tinham onde recorrer quando se viam diante desta dificuldade. O fantástico funcionamento deste instrumento passa então pela razão e coração daqueles que ao fazer a doação contribuem para o combate à fome fruto da desigualdade social. O Banco de alimentos teve suas atividades iniciadas em maio de 2004, na antiga cozinha do SESI em uma área de 750 m² adaptada. Os principais mantenedores são os permissionários do CEASA, feirantes, supermercado, cerealistas, distribuidores em geral. Firmamos convênios com a EMBRAPA e MDS, já estão encerrados mas prestamos conta através de planilhas mensais. 12

11 Contamos também com a doação mensal dos pequenos agricultores (assentados no movimento sem-terra) do município de Promissão -SP feitas através do plano de doação simultaneamente (PAA) que nos traz um produto de melhor qualidade enriquecendo nossa doação. Atualmente temos 47 instituição cadastradas e um total de beneficiadores 14 mil. Nestas instituições são realizadas ações de educação alimentar, sempre priorizando o atendimento dos usuários com uma boa alimentação e hábitos saudáveis. E) CONSIDERAÇÃO FINAIS Trabalhar a política de Segurança alimentar requer utilizar estratégias ações que busquem erradicar a fome. Acreditar que a fome é apenas uma questão assistencial deixa claro o desrespeito e falta de conhecimento daqueles que se apropriam da Política de Segurança Alimentar como material de gaveta. O Banco Municipal de alimentos assumiu no nosso município a responsabilidade de trabalhar e levar para a população menos favorecida a política de SAN seus critérios e 13

12 diretrizes sendo assim não só um local de armazenamento e distribuição mas também um propagador de DHAA(direito humano a alimentação adequada). É correto afirmar que um Banco de Alimentos deva trabalhar dentro de todo um planejamento estratégico com todos os instrumentos logísticos, para que o aproveitamento dos produtos recebidos sejam quase que total. Para um melhor atendimento de nosso Banco Municipal de alimentos antes de tudo se faz necessário a conscientização tanto por parte do poder publico e sociedade civil para que juntos busquem a Soberania Alimentar de nosso município, bem como o fim da insegurança alimentar que a população vulnerável ainda sofre, temos uma cidade considerada uma das melhores em qualidade de vida do nosso país. Só nos falta trabalhar a conscientização para uma alimentação saudável direito de todos regidos sempre pelo principio da dignidade humana pilar da nossa Constituição Federal carta magna da nossa nação. F)REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CONSEA- Conselho Nacional de Segurança Alimentar.Lei Brasília DF CUNHA.A.R.A.M.B Nabuco M.R, Pessoa M J. Políticas Locais de Acesso alimentar: entre a regulação e as políticas compensatórias.in abastecimento Segurança Alimentar. BELIK W, MALUF,R (ORG), IE/UNICAMP, CAMPINAS. 14

13 MALUF.R.S; MENEZES,F.VALENTE F. Contribuições ao Tema Segurança Alimentar no Brasil. Cadernos de Debates.NEP/UNICAMP. Campinas, Vol IV, p.66-68,1996. MALUF,Renato S. Segurança Alimentar e Nutricional.Ed. Vozes,Rio de Janeiro. MENEZES, Francisco.Segurança Alimentar: um conceito em disputa e construção. IBASE, Rio de Janeiro, p PEREIRA, Potyara. A.P. Necessidades humanas subsídios a critica dos mínimos sociais.2 ed- São Paulo.Cortez VALENTE, F.L.S. Do combate à fome à segurança alimentar e nutricional: o direito à alimentação adequada in: VALENTE, F.L.S. O Direito Humano à Alimentação: desafios e Conquistas. São Paulo, Cortez Editora, 2002(a). p VALENTE, F. L. S. O Direito à Alimentação in: BENVENUTO et al, (org) Extrema Pobreza no Brasil: a situação do Direito à Alimentação e moradia adequada. Edições Loyola, São Paulo, 2002 (b). p conjunto econômico de São José do rio Preto

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