EXECUÇÃO PENAL. 2º do art. 126 da LEP para fins de contabilidade para o estudo é preciso que a instituição de ensino tenha reconhecimento pelo MEC.

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1 EXECUÇÃO PENAL PONTO 1: REMIÇÃO DA PENA; COMPETÊNCIA; REGRESSÃO DE REGIME PONTO 2: FALTAS DISCIPLINARES PONTO 3: RDD; APLICAÇÃO DE SANÇÕES DA REMIÇÃO DA PENA Art LEP o preso condenado, que cumpre pena em regime fechado ou semi-aberto, pode remir parte da pena pelo trabalho ou estudo. 1º do art. 126 LEP traz a contagem. Na verdade reduzir-se-á um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar que será desenvolvida por meio de ensino fundamental, médio, profissionalizante ou superior ou ainda requalificação profissional, divididas no mínimo em 3 dias. 2º do art. 126 da LEP para fins de contabilidade para o estudo é preciso que a instituição de ensino tenha reconhecimento pelo MEC. Para fins de remissão de estudo só é possível contabilizar 4 horas, mesmo que o apenado estude mais horas por dia. 3º - o apenado poderá cumular horas de estudo e de trabalho para remissão da pena. Sendo que a jornada máxima é de 8 horas, 4h de estudo e 4h de trabalho. 4º - não se admite, para fins de prova a remissão ficta. 5º - bônus, prêmio... Em caso de conclusão redução de 1/3 da pena. 6º - possibilidade de o apenado cumular 4h de estudo e 4h de trabalho somente no semiaberto; no aberto só há possibilidade de remir pelo estudo; e no livramento condicional apenas pode remir pelo trabalho. 1 Art O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 1 o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: (Redação dada pela Lei nº , de 2011) I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2 o As atividades de estudo a que se refere o 1 o deste artigo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 3 o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 4 o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.(incluído pela Lei nº , de 2011) 5 o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.(incluído pela Lei nº , de 2011) 6 o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do 1 o deste artigo.(incluído pela Lei nº , de 2011) 7 o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar.(incluído pela Lei nº , de 2011) 8 o A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa. (Incluído pela Lei nº , de 2011)

2 7º - aplicação às cautelares. 8º - juiz declara a remição, com ouvida do MP e a defesa. Ex: 1200 dias de pena 1/6 = 200 dias, sempre cumpriu 90, remiu 30 dias. 1) Precisa cumprir pena, ainda, = 110 dias para progredir. 2) Precisa cumprir, ainda, = 80 dias para progredir art LEP. 3) A remição passou a ser calculada como pena cumprida. Art LEP - Súmulas vinculantes nº 9 4 antes o réu perdia todo o tempo remido em caso de falta grave. Atualmente, perde até 1/3, regra mais benéfica. _ o tempo remido se soma; a perda é limitada até 1/3; *já há teses sendo sustentadas pela defensoria pública da União e no STJ que o tempo para progressão de regime, que atualmente, em caso de falta grave zera, comparativamente falando, aplica-se por analogia à regra de perda de 1/3 da limitação do tempo remido. DA DISCIPLINA: no âmbito da lei de execução, se obedecem ao princípio da legalidade, art da LEP. São vedadas as sanções de natureza cruel, art. 45, 1º da LEP. É vedado o emprego de cela escura. As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do apenado. A cela deverá preencher os requisitos do art da LEP. A cela deverá ter um tamanho que em media será de 6m². O poder disciplinar, conforme previsão do art. 47 LEP 7 é exercido, diretamente, pela autoridade administrativa, conforme os regulamentos. Inclusive, a competência para imposição 2 Art O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos.(redação dada pela Lei nº , de 2011) 3 Art Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 4 Súm. Vinc. 9 - O DISPOSTO NO ARTIGO 127 DA LEI Nº 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) FOI RECEBIDO PELA ORDEM CONSTITUCIONAL VIGENTE, E NÃO SE LHE APLICA O LIMITE TEMPORAL PREVISTO NO CAPUT DO ARTIGO Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado. 2º É vedado o emprego de cela escura. 3º São vedadas as sanções coletivas. 6 Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório, aparelho sanitário e lavatório. Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular: a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana; b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados). 7 Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposições regulamentares.

3 das sanções é da autoridade administrativa, a exceção no Regime disciplinar diferenciado conforme art. 54/53 da LEP 8. A apuração das faltas praticadas pelo apenado deve ser feita, via de regra, por meio de PAD (procedimento administrativo disciplinar), em que se forma uma comissão processante dentro do próprio estabelecimento prisional. A 5ª turma do STJ entende que a não nomeação de defensor na defesa preliminar no PAD não gera nulidade, pois terá direito a justificação no judicial. Se o próprio PAD é dispensável, a nomeação de defensor também será. A 6ª turma do STJ entende que pela leitura do art LEP, se mostra imprescindível, que é inafastável a nomeação de defensor, garantindo defesa técnica, logo a ausência de advogado viola os princípios do contraditório e ampla defesa, já que a apuração de falta grave é feita pelo PAD. +++ A apuração de falta grave se faz por PAD, na verdade o poder judiciário fica sujeito ao controle da legalidade. O mérito é de competência administrativa. Art. 128, e da LEP. (50 11, e LEP) 8 Art. 53. Constituem sanções disciplinares: I - advertência verbal; II - repreensão; III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único); IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei. V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. (Incluído pela Lei nº , de 2003) Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente. (Redação dada pela Lei nº , de 2003) 1 o A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa. (Incluído pela Lei nº , de 2003) 2 o A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº , de 2003) 9 Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa. Parágrafo único. A decisão será motivada. 10 Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado. Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, 1º, letra d, e 2º desta Lei. 11 Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir; III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. (Incluído pela Lei nº , de 2007) Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório. 12 Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que: I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta;

4 COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES: no que pertence às sanções leves e médias, a competência para aplicação é do diretor do estabelecimento prisional acompanhado sempre da comissão disciplinar; as faltas graves também são feitas por um PAD (dentro do estabelecimento prisional) sendo remetido o resultado ao juízo da execução penal para que, principalmente, uma vez reconhecida a falta grave, se lhe apliquem os efeitos. Art. 48, único LEP efeitos do reconhecimento: REGRESSÃO DO REGIME CARCERÁRIO: ART. 118, INC. I 14, ART , 127, OBS: S STJ III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. 13 Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº , de 2003) I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; (Incluído pela Lei nº , de 2003) II - recolhimento em cela individual; (Incluído pela Lei nº , de 2003) III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; (Incluído pela Lei nº , de 2003) IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. (Incluído pela Lei nº , de 2003) 1 o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. (Incluído pela Lei nº , de 2003) 2 o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. (Incluído pela Lei nº , de 2003) 14 Art A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111). 1 O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta. 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado. 15 Art O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado. 16 Art A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade nas hipóteses e na forma do artigo 45 e seus incisos do Código Penal. 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida quando o condenado: a) não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou desatender a intimação por edital; b) não comparecer, injustificadamente, à entidade ou programa em que deva prestar serviço; c) recusar-se, injustificadamente, a prestar o serviço que lhe foi imposto; d) praticar falta grave; e) sofrer condenação por outro crime à pena privativa de liberdade, cuja execução não tenha sido suspensa. 2º A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o condenado não comparecer ao estabelecimento designado para o cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo Juiz ou se ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a", "d" e "e" do parágrafo anterior. 3º A pena de interdição temporária de direitos será convertida quando o condenado exercer, injustificadamente, o direito interditado ou se ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a" e "e", do 1º, deste artigo. 17 STJ Súmula nº /04/ DJe 13/05/ Falta Grave - Interrupção do Prazo para Obtenção de Livramento Condicional - A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional.

5 Jamais poderá ser imposta qualquer sanção cuja previsão não esteja na lei. As faltas disciplinares, da mesma forma, estão previstas em lei: as leves e médias em regulamentos estaduais e as graves estão previstas unicamente na LEP. PODER DISCIPLINAR: como exceção ao princípio da jurisdicionalidade, a LEP prevê que o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa, conforme preveem os regulamentos estaduais, ficando o juiz adstrito somente a observância a eventual infringência às normas estabelecidas pela lei ou pelo regulamento. DAS FALTAS DISCIPLINARES: art LEP em relação a pena privativa de liberdade, as faltas graves estão previstas no art LEP, modo taxativo e consiste basicamente: Participar de movimento que subverta a ordem ou disciplina; Fuga; Possuir indevidamente instrumento que ofenda a integridade física de outrem; Provocar dolosamente acidente de trabalho; Descumprir as condições do regime aberto; Não observar os deveres dos incisos II e V do art LEP que dizem respeito às tarefas de obrigações que foram impostas. Porte (ter, manter) aparelho que permita comunicação interna ou extremamente (inclusive chip de celular); De regra, assim que praticada a falta grave começa a contagem da prescrição. Art , inc. II, LEP. Fuga é falta grave permanente (a prescrição começa do dia em que cessa a permanência). 18 Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções. Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada. 19 Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir; III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. (Incluído pela Lei nº , de 2007) Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório. 20 Art. 39. Constituem deveres do condenado: I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; VI - submissão à sanção disciplinar imposta; VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores; VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; X - conservação dos objetos de uso pessoal. Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo.

6 Art LEP quando houver o cumprimento injustificado da pena imposta (...) se retarda o disposto no Art. 39, inc. II e V LEP. REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO ART. 52 LEP - direito penal de 3ª velocidade, evolução dos crimes hediondos (2ª velocidade). Alguns denominam no Brasil, como uma das únicas formas do chamado direito penal do inimigo, ou seja, um dos únicos textos legais em que se trouxe a hipótese, da importância de uma pena mais severa para pessoas que são potencialmente inimigas do Estado, não pelo que fizeram, mas pelo que são. Exemplificativamente: LFG aponta que o RDD, por isso é o próprio direito penal do autor, pois se pune pelo que é e não pelo que fez, (inimigos potenciais do Estado e por isso seriam mais severamente punidos). Francisco de Assis Toledo: o direito penal moderno é o direito penal do fato, mas que permita levar isso em conta às características do autor desse fato. S STJ. O RDD é constitucional, não obstante posições em sentido contrário que dizem violar uma série de princípios da CF não podendo prevalecer. 1ª seria inconstitucional, pois viola a dignidade da pessoa humana; STJ diz que não fere, pois o RDD não submete o apenado a padecimentos físicos e psíquicos. 2ª fere o princípio da proporcionalidade os tribunais superiores dizem que os estabelecimentos prisionais, em nome da ordem e da disciplina podem se valer de uma medida disciplinadora necessária e proporcional a falta praticada. 3ª o RDD feriria o princípio da legalidade, pois haveria bis in idem. Praticado fato definido como crime doloso é inerente à instauração de procedimento administrativo e procedimento penal, uma vez que ambas as normas foram violadas. 4ª haveria violação à coisa julgada, pois o juiz da execução penal estaria inovando algo mais grave do que estabelecido pelo juiz sentenciante. Contraponto transitada em julgado a sentença penal condenatória, surge uma nova relação jurídica entre Estado e acusado e para que se mantenham ordem e disciplina a LEP pode se valer de sanções disciplinares. O ART. 54 LEP traz o RDD sanção ao passo que os 1º e 2º trazem hipóteses de RDD cabíveis para a preservação da ordem interna e externa. CARACTERÍSTICAS DO RDD: 21 Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir; III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. (Incluído pela Lei nº , de 2007) Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório. 22 Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que: I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta; III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. 23 STJ Súmula nº /08/ DJ Extinção do Processo - Abandono da Causa pelo Autor - A extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu.

7 É possível RDD preventivo, cautelar, conforme prevê o art da LEP que é hipótese, inclusive de detração de eventual sanção penal a ser imposta. Inc. I terá duração máxima de 360 dias ou até 1/6 da pena aplicada (não é a pena que resta a ser cumprida, é a pena aplicada). A lei não limita o número de repetições. No entanto, a doutrina diverge acerca do limite máximo em relação às novas repetições: a) A cada nova repetição, ele poderia ficar até 1/6 da pena aplicada. b) Somando-se todas as renovações, o 1/6 não pode passar da pena máxima. Sob a pena máxima cominada em abstrato Mirabete entende que é sobre a pena mínima. c) Recolhimento em cela individual. Visitas semanais de 2 pessoas, sem contar as crianças. d) Direito a saída da cela de 2 horas diárias. HIPÓTESES DE CABIMENTO RDD: art. 52 LEP pratica de fato definido como crime doloso e que ocasione subversão da ordem ou disciplinas internas. Se o fato doloso não gerar tumulto carcerário não é caso de aplicação do regime disciplinar diferenciado. Embora exista entendimento divergente, se o crime for preterdoloso, prevalece o entendimento que cabe RDD. Se o crime for tentado, também é o caso de cabimento de RDD, pois conforme art. 49, único da LEP, a punição pela falta tentada é a mesma da falta consumada. 1º do art. 52 da LEP preso que apresenta alto risco para a segurança do estabelecimento e da sociedade é o que a doutrina classifica como sendo o direito penal do inimigo. (Quem vai dizer o que é alto risco para ordem e para a segurança? Existe entendimento no sentido que esse dispositivo é inconstitucional, pois não se sabe e não se pode punir alguém pelo suposto risco que representa. O argumento é de que ninguém pode ser punido pelo suposto risco que representa sem que haja vinculação com fato concreto). 2º - fundadas suspeitas de participar de grupo criminoso, inserir alguém em RDD com base em fundadas suspeitas? para alguns, fere-se o princípio da presunção de não culpabilidade, sendo, portanto, inconstitucional o dispositivo. Para que seja constitucional, em fim, é necessário que haja uma certeza. DAS SANÇÕES E RECOMPENSAS: ART. 53 LEP A sanção disciplinar aplicada deve obedecer aos princípios da suficiência e da proporcionalidade. Além disso, a falta grave, bem como a sanção disciplinar prescreve. Cuidar, no entanto, o art. 50, II, a sanção disciplinar e a falta grave prescreve; atentar para o art. 50, inc. II da LEP - a fuga - o prazo prescricional começa a correr no fim da permanência. Verificar a data em que foi praticada a falta grave, a fim de se saber se é caso de incidência da lei que aumentou de 2 para 3 anos a prescrição. 24 Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente. (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar. (Redação dada pela Lei nº , de 2003)

8 Art LEP DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES: as sanções devem ser individualizadas vendando as de caráter coletivo. Os arts. 59 e 60 LEP tratam da forma como se apura a prática da falta grave (PAD). A prática da falta grave e de fato definido como crime doloso, portanto, independentemente, do término do procedimento administrativo disciplinar, permite o isolamento cautelar do faltoso, de modo preventivo, pelo prazo máximo de até dez dias. Art. 60, caput, da LEP. Isolamento preventivo 10 dias. 15 dias para colocar em RDD. Art. 54, 2º, LEP. Recomendável que o juiz coloque em RDD por 10 dias. ** 25 Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão. (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisos III a V do art. 53 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2003)

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