Aula 03. O que é a remição prevista na LEP a partir do art. 126? Remição é o abatimento na pena privativa de liberdade pelo trabalho ou pelo estudo.

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1 Turma e Ano: Execução Penal / 2016 Matéria / Aula: Execução de Pena de Multa / Aula 03 Professor: Elisa Pittaro Monitora: Kelly Silva Aula 03 O que é a remição prevista na LEP a partir do art. 126? Remição é o abatimento na pena privativa de liberdade pelo trabalho ou pelo estudo. A súmula vinculante nº 9 trata do tema: O disposto no artigo 127 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58. Originalmente, a remição era o abatimento da pena privativa de liberdade pelo trabalho. Gradativamente, a jurisprudência passou a admitir a remição pelo estudo. O objetivo da pena é promover a reinserção do preso e nada melhor do que o estudo para atingir esse objetivo. Antes da alteração da LEP, havia uma discussão sobre se o indivíduo tivesse praticado a falta da fuga implicaria na perda integral dos dias remidos. A antiga redação do art. 127 da LEP estabelecia a perda integral dos dias remidos na hipótese de prática de falta grave. Doutrina e jurisprudência discutiam se esse dispositivo havia, ou não, sido recepcionado pela Constituição. A primeira orientação, minoritária, dizia que a remição é uma contraprestação ao trabalho do preso e assim, torna-se direito adquirido, de forma que a perda da integralidade dos dias remidos seria inconstitucional. O STF, com o segundo posicionamento e enunciado da súmula vinculante 9, dizia que a remição, assim como o livramento condicional, estão sujeitos a condição resolutiva, ou seja, se até o final do prazo ele deu motivo para revogação, ele perde todo o período. A atual redação do art. 127 da LEP diz: Art Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) Ou seja, o juiz revoga, no máximo, 1/3 do período da remição. Assim, a súmula vinculante nº 9 foi esvaziada pelo art. 127 da LEP. O art. 126 diz:

2 Art O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). A antiga redação do art. 126 da LEP não admitia em hipótese alguma a remição para presos que estivessem no regime aberto. Isso porque o trabalho era um dos requisitos para o agente ingressar no regime aberto, de modo que não poderia ser motivo para concessão de outro benefício. Atualmente, também não é possível a remição pelo trabalho para quem está no regime aberto, sendo, porém, admissível, a remição por estudo, conforme art. 126, 6º. O STJ, através do HC , entendeu ser possível a remição pela leitura de livros, tendo em vista a reinserção do condenado. Presos que não trabalham por falta de oportunidade podem ser beneficiados pela remição? A Defensoria costuma defender que o trabalho está catalogado na LEP como um dos direitos do preso. Desta forma, o preso não pode ser punido pela deficiência do sistema carcerário, assim, todos os presos que trabalham e que não trabalham podem ser beneficiados pela remição. Porém, a jurisprudência é consolidada no sentido de que a remição pressupõe a disciplina e o comprometimento do preso, logo apenas os presos que trabalham serão beneficiados pela remição. A Lei nº criou na LEP, nos arts. 146-A e seguintes, o instituto da monitoração eletrônica. Muitos dispositivos foram vetados. Art. 146-B. O juiz poderá definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica quando: (Incluído pela Lei nº , de 2010) II autorizar a saída temporária no regime semiaberto; (Incluído pela Lei nº , de 2010) IV determinar a prisão domiciliar; (Incluído pela Lei nº , de 2010) Remissão do art. 117 da LEP, que trata de prisão domiciliar, para o art. 146-B. Art. 146-C. O condenado será instruído acerca dos cuidados que deverá adotar com o equipamento eletrônico e dos seguintes deveres: (Incluído pela Lei nº , de 2010) I receber visitas do servidor responsável pela monitoração eletrônica, responder aos seus contatos e cumprir suas orientações; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça; (Incluído pela Lei nº , de 2010)

3 Parágrafo único. A violação comprovada dos deveres previstos neste artigo poderá acarretar, a critério do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa: (Incluído pela Lei nº , de 2010) I a regressão do regime; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II a revogação da autorização de saída temporária; (Incluído pela Lei nº , de 2010) VI a revogação da prisão domiciliar; (Incluído pela Lei nº , de 2010) VII advertência, por escrito, para todos os casos em que o juiz da execução decida não aplicar alguma das medidas previstas nos incisos de I a VI deste parágrafo. (Incluído pela Lei nº , de 2010) Remissão do art. 118 da LEP para o art. 146-C, parágrafo único, I, que seria mais uma hipótese de regressão. Art. 146-D. A monitoração eletrônica poderá ser revogada: (Incluído pela Lei nº , de 2010) I quando se tornar desnecessária ou inadequada; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II se o acusado ou condenado violar os deveres a que estiver sujeito durante a sua vigência ou cometer falta grave. (Incluído pela Lei nº , de 2010) Como esse é um instituto novo e que teve alguns dispositivos revogados, tem caído bastante em provas de múltipla escolha. EXECUÇÃO DA PENA DE MULTA Há muitos anos, a multa que não fosse paga seria convertida em pena privativa de liberdade. Isso acabou nos anos 90, e a multa que não é paga vira dívida de valor. Qual a natureza jurídica da multa após o trânsito em julgado da sentença condenatória? 1ª orientação (majoritária) a multa perde a natureza de sanção penal e passa a ser considerada uma dívida de valor com todas as consequências que isso acarrete. Ou seja, será executada em uma vara de fazenda. 2ª orientação (minoritária Greco e Bitencourt) o objetivo da alteração do art. 41 do CP foi evitar que o não pagamento da multa gerasse a sua conversão em pena privativa de liberdade e acelerar o seu processo de cobrança em execução, mas sem retirar a sua natureza de sanção penal, caso contrário o seu não pagamento não poderia gerar consequências penais (ex: regressão e revogação de sursis). Na prática, isso nem é discutido. O art. 297 do CTB, traz a multa reparatória, que diz:

4 Art A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no disposto no 1º do art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material resultante do crime. Qual a natureza jurídica da multa reparatória? Ela é compatível com a Constituição? 1ª orientação (Damásio) a multa reparatória tem natureza de pena, em razão das várias remissões que foram feitas ao CP. Porém, se o legislador pretendia criar uma pena substitutiva, como fez com as restritivas de direito, ele deveria ter feito uma cominação detalhada na parte geral do CTB ou, então, após cada figura típica. Como o legislador não fez nada disso, falta cominação legal a essa pena. Logo, a multa reparatória seria inconstitucional por afronta ao princípio da reserva legal. 2ª orientação ela tem natureza civil em razão do seu forte caráter indenizatório. Porém, como o processo penal não se presta a discutir verbas indenizatórias, condenar alguém a pagar essa quantia sem que tenha havido qualquer discussão acerca do prejuízo fere o contraditório, fere a ampla defesa, é inconstitucional. Polastri afirma que, enquanto o CPP adotou o sistema da independência entre as jurisdições penal e civil, o CTB adotou o sistema da adesão, que já foi, inclusive, adotado no CP do Império. O sistema da adesão pode ser obrigatório ou facultativo. No primeiro, o juiz criminal sempre se manifesta sobre a reparação dos danos, independente de pedido da vítima. No segundo, o juiz criminal só se manifesta se houver pedido da vítima. O nosso CTB adotou o sistema da adesão obrigatória e, para que não haja ofensa a princípios constitucionais, bastaria que o MP ao longo da ação penal produzisse provas voltadas a apurar o valor do prejuízo, dando ao réu a contraprova. A lei 9.605/98 (legislação ambiental), em seu art. 20 diz: Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. Ou seja, quando o juiz condenar alguém por prática de crime ambiental, ele deverá fixar um valor mínimo sobre a reparação do dano. O art. 63 e 387 do CPP dizem que na sentença condenatória, para qualquer crime, o juiz deverá fixar um valor mínimo para o dano. A grande maioria dos juízes não arbitram esse valor, por entenderem ser inconstitucional, apesar de não dizerem isso abertamente.

5 Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. Art O juiz, ao proferir sentença condenatória: (Vide Lei nº , de 2008) IV fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação dada pela Lei nº , de 2008). O PLS 156, que trata do novo CPP, traz a possibilidade de reparação a título de danos morais à vítima, devendo esta ser intimada para manifestar se tem ou não interesse na indenização.

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