- Procedimento Juizados Especiais (Lei 9.099) Qual o recurso cabível da decisão que não homologa a transação penal?

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 16 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Lei 9.099: Audiência Preliminar; Audiência de Instrução e Julgamento; Recursos; Suspensão Condicional do Processo. Tribunal do Júri: Garantias Constitucionais. - Procedimento Juizados Especiais (Lei 9.099) IV) AUDIÊNCIA PRELIMINAR: Transação Penal (cont.): Qual o recurso cabível da decisão que não homologa a transação penal? Não há previsão legal de recurso, porém, para a doutrina, essa decisão é muito semelhante àquela que não recebe a denúncia, que na Lei é impugnada por meio de apelação. Logo, o recurso será a apelação. Se na audiência preliminar não for possível composição dos danos ou transação penal, será oferecida a denúncia oral que será reduzida a termo, sendo entregue uma cópia ao acusado, que sairá citado do dia e hora da realização da AIJ. V) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (AIJ): Aberta a AIJ, a defesa fará a sustentação oral, apontando os motivos pelos quais a denúncia não deve ser recebida. Em seguida, o juiz decide se recebe ou não a inicial. Recebida a denúncia, o juiz ouvirá as testemunhas, fará o interrogatório e após os debates orais proferirá a sentença. AIJ (art. 81 Lei 9.099): 1. Sustentação oral Defesa não recebimento da denúncia 2. Juiz recebe ou não a inicial 3. Oitiva da vítima 4. Oitiva das testemunhas acusação / defesa 5. Interrogatório 6. Debates orais acusação / defesa 7. Sentença

2 VI) RECURSOS: Apelação: O principal recurso é a apelação, uma vez que não cabe RSE no juizado, utilizada nas seguintes hipóteses: 1. Decisão que não recebe a denúncia (art. 82 da Lei 9.099) (# CPP RSE) 2. Decisão que homologa ou não homologa a transação 3. Sentença absolutória e condenatória do Juizado É possível embargos infringentes e de nulidade no Juizado? Este recurso pressupõe a existência de um voto vencido cujo conteúdo interesse à defesa e que tenha sido proferido no julgamento de uma apelação ou RSE. Apesar de Polastri entender que é possível a sua utilização no Juizado, o funcionamento das Turmas Recursais não permite a identificação do voto vencido, pois este não fica consignado e, portanto, não é possível o uso do recurso. É possível RExt ou REsp no Juizado? É possível a utilização do RExt. Porém, não é cabível REsp, pois quando a Constituição tratou desse recurso, ela exigiu que a decisão impugnada fosse proferida por Tribunal, e Turma Recursal não é Tribunal (Súmula 203 STJ). Súmula 203 STJ: Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais Revisão Criminal: Decisão que homologa transação penal admite revisão criminal? Paulo Rangel (Banca Defensoria/RJ) a revisão pressupõe sentença condenatória transitada em julgado e com a transação não há processo, bem como o ato que a homologa não é sentença. Sentença é a decisão judicial que encerra o processo com análise de mérito, não havendo mérito na transação. Diante disso, Paulo Rangel sugere a aplicação analógica da ação anulatória prevista no CPC. Quem julga revisão criminal das condenações do Juizado? 1. Doutrina Majoritária A competência é do TJ, pois além de não existir previsão legal de Turma Recursal julgar a revisão criminal, trata-se de uma

3 ação de desconstituição da coisa julgada, que deve ser apreciada pelo Tribunal. 2. Prevalece na Jurisprudência A competência é das Turmas Recursais, que funciona como 2º grau em sede de Juizado. Habeas Corpus: Quem julga HC quando Turma Recursal for considerada autoridade coatora? Apesar da Súmula 690 do STF fixar a sua competência para julgar este HC, o Pleno deste Tribunal já entendeu que a competência é do TJ. Isso porque quando o TJ é a autoridade coatora quem julga o HC é o STJ, logo, não faz sentido HC de Turma Recursal ser julgado pelo STF. VII) Suspensão Condicional do Processo (Sursis Processual) art. 89 da Lei 9.099: É a proposta feita pelo MP ao denunciado para suspender o andamento do processo por um período de 2 a 4 anos enquanto o agente cumpre condições. Findo o prazo e cumpridas as condições, o juiz declara extinta a punibilidade ( 5º). Requisitos da Proposta de Sursis: 1) Crimes cuja pena mínima seja igual ou inferior a 1 ano Como verificar a pena mínima quando houver causa de aumento ou diminuição de pena? Quando houver causa de aumento, devemos pegar a pena mínima e aumentar o mínimo. Quando houver causa de diminuição, devemos pegar a pena mínima e reduzir o máximo. (# Definição da competência do Juizado) Como verificar o benefício na hipótese de concurso de crimes? Quando houver concurso material, as penas mínimas devem ser somadas. Quando houver concurso formal ou crime continuado, ela deve ser exasperada, conforme Súmulas 723 STF e Súmula 243 STJ. Súmula 723 STF: Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.

4 Súmula 243 STJ: O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. 2) O agente não pode estar sendo processado pela prática de outro crime Para Bittencourt não há qualquer inconstitucionalidade, pois antes de presumir qualquer culpabilidade o que o legislador pretendia era conceder maiores benefícios para pessoas que nunca se envolveram em atividades criminosas. Porém, prevalece na doutrina que esse requisito é incompatível com o princípio constitucional da Presunção de Inocência. 3) O agente não pode ter sido condenado pela prática de outro crime (sentença condenatória transitada em julgado impede o benefício) Condenações antigas que não geram mais reincidência impedem o benefício? 1. Bittencourt Enquanto o CP adotou o sistema da temporariedade no que se refere a reincidência, a Lei adotou o sistema da perpetuidade, ou seja, qualquer condenação transitada em julgado impede o benefício. 2. Ada Pellegrini Devemos realizar uma interpretação sistemática, ou seja, aquelas condenações que não geram mais reincidência não impedem o benefício. Condenação anterior por crime culposo impede o benefício? 1. Bittencourt (rigoroso) a Lei não fez distinções, qualquer condenação transitada em julgado impede o benefício. 2. Ada Pellegrini Se condenação por crime culposo não impede o sursis penal, também não impedirá o sursis processual. 4) O art. 89 nos remete aos requisitos do sursis penal, sendo que o único que pode ser utilizado é aquele que se refere à culpabilidade, antecedentes, conduta social, etc.

5 De acordo com a Lei 9.099, o momento para o MP fazer a proposta é no oferecimento da denúncia, porém o prazo não é preclusivo, podendo ser feito posteriormente conforme Súmula 337 STJ Súmula 337 STJ: É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. É possível revogar o benefício após o término do período de prova? 1. Ada Pellegrini - A extinção da punibilidade ocorre automaticamente com o fim do período de prova. Logo, a sentença judicial é meramente declaratória, não sendo possível revogar nesse momento. 2. STF A correta interpretação do art. 89, 5º é a seguinte: findo o período de prova sem motivo para a revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI 1. Garantias Constitucionais do Júri (art. 5º, XXXVIII CF): a) Plenitude de Defesa: É uma concepção ainda mais ampla da ampla defesa constitucional, ou seja, o acusado pode utilizar qualquer meio de prova em benefício da sua defesa (tudo é admitido no Júri). Não é admitido no processo penal aquelas provas baseadas em crença sobrenatural, como também soro da verdade e detector de mentira. Isso porque, além de duvidosas quanto ao seu resultado, essas provas violam a racionalidade, a liberdade moral do réu e a sua dignidade. Porém, existem raros precedentes admitindo esse tipo de prova no Plenário do Júri tendo como parâmetro a plenitude de defesa. A defesa pode na tréplica trazer uma tese nova, que até então não constava nos autos, surpreendendo a acusação? Apesar de algumas críticas relacionadas à violação do contraditório, uma vez que a acusação não terá como contrariar a tese nova, esse expediente é admitido tendo como fundamento a plenitude de defesa.

6 b) Sigilo das Votações: No Brasil, o jurado não pode realizar qualquer comentário sobre o fato criminoso, sob pena de anular o Plenário, deforma que a aplicação do art. 471 do CPP levará a dissolução do Conselho de Sentença e o início dos trabalhos em data posteriormente designada. c) Soberania dos Verdictos: Art. 471 CPP. Se, em conseqüência do impedimento, suspeição, incompatibilidade, dispensa ou recusa, não houver número para a formação do Conselho, o julgamento será adiado para o primeiro dia desimpedido, após sorteados os suplentes, com observância do disposto no art. 464 deste Código. Apenas o próprio Júri pode analisar e rever o mérito das suas decisões. Isso não significa que não seja possível recurso das decisões do Júri, porém, julgada procedente a apelação de decisão do júri, o agente deverá ser submetido a novo julgamento. A foi pronunciado por um homicídio duplamente qualificado. Porém, durante o Plenário foram afastadas as qualificadoras e ele condenado a 6 anos de reclusão por homicídio simples. Julgado procedente recurso exclusivo da defesa, A será submetido a novo Júri. No 2º Plenário, os jurados poderão reconhecer as qualificadoras? Resposta na próxima aula

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