Legislação Específica Profª Mônica Pires

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1 Legislação Específica Profª Mônica Pires

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3 Legislação Específica Professora Mônica Pires

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5 Edital LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: Quadro Especial de Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul, da Superintendência dos Serviços Penitenciários SUSEPE. Regimento Disciplinar Penitenciário do Estado do Rio Grande do Sul. Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil. BANCA: Fundação La Salle CARGO: Agente Penitenciário e Agente Penitenciário Administrativo NOTA DA PROFESSORA Prezado aluno, se você quiser dar sua opinão, sugestão ou crítica sobre este material, ou sobre as aulas, encaminhe um para: piresmonica@yahoo.com.br, sua crítica é muito importante para mim. Bons estudos!

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7 Legislação Específica DECRETO Nº , DE 04 DE AGOSTO DE DISPÕE SOBRE O REGIMENTO DISCIPLINAR PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RDP Por que existe? Estabelecer princípios básicos da conduta, disciplina e direitos dos presos dentro dos estabelecimentos penais. Poder disciplinar: na execução da pena privativa de liberdade e restritiva de direito, será exercido pela autoridade administrativa. Vide Lei de Execução Penal- LEP nº 7.210/84: Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposições regulamentares. Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado. Quem é a autoridade administrativa? Direção do Estabelecimento Penal Penas privativas de liberdade PPL Autoridade a que estiver sujeito o condenado Penas Restritivas de Direito PRD Relembrando: PPL: privam a liberdade, art. 33 CP, podem ser cumpridas em três regimes: fechado, semiaberto e aberto. PRD: Art. 43 CP, prestação pecuniária, perda de bens e valores; prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; interdição temporária de direitos e limitação de fim de semana. 7

8 Anotações Base legal para as regras que estabelecem a disciplina prisional: Constituição Federal Prevê: competência concorrente para legislar em matéria penitenciária para União e Estados (Art. 24 CF). Assim nos 1º a 4º está estabelecido que: União normas gerais, não exclui competência suplementar dos Estados. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, competência plena dos Estados. Superveniência de lei federal suspende eficácia da lei estadual. Lei de Execução Penal Lei n /84- LEP: é uma Lei Federal que estabelece as regras para a execução das penas. Portanto todas as leis de hierarquia inferior não poderão contrariar preceito constitucional ou artigo da LEP, o que vale dizer que o Regimento Disciplinar deverá estar em harmonia com tais diplomas legais. RDP art. 1º Parágrafo único. As normas contidas neste Regimento deverão ser aplicadas em conformidade com a Lei Federal nº (Lei de Execuções Penais LEP), de 11 de julho de 1984, com suas alterações legais, harmonicamente com o conjunto de preceitos e princípios constitucionais aplicáveis. Artigo 49 da LEP: As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções. Faltas disciplinares graves: LEP {Faltas disciplinares médias e leves: legislação local (RDP-RS) Anotações 8

9 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires Regras gerais quanto à disciplina: LEP art. 44 ao 60: Disciplina na LEP: A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na obediência às determinações das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho. (art. 44 LEP). Princípio da legalidade: não haverá falta ou sanção sem prévia previsão legal (art. 45 LEP). VEDADA: sanção que coloque em perigo a integridade física ou moral, cela escura e sanções coletivas. Princípio da legalidade do Direito Penal: artigo 1º, do Código Penal brasileiro: não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal. LEP, Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado. 2º É vedado o emprego de cela escura. 3º São vedadas as sanções coletivas. Poder disciplinar exercido pela autoridade administrativa tem limites: Art. 48 Parágrafo único: Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, 1º, letra d, e 2º desta Lei. CUIDADO: Representar ao juiz não é aplicar!!! Dependem de decisão judicial: Regressão de regime Art. 118 LEP Revogação da saída temporária Art. 125 LEP Perda de parte do tempo remido Art. 127 LEP Conversão da pena restritiva de direito Art. 181 LEP Inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado Art. 52 Regressão de regime Art A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: I praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; 9

10 Revogação da Saída temporária Art O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. Perda de parte do tempo remido Art Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. Conversão da pena restritiva de direito Art A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade nas hipóteses e na forma do artigo 45 e seus incisos do Código Penal. 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida quando o condenado, d) praticar falta grave; 2º A pena de limitação de fim de semana será convertida quando o condenado não comparecer ao estabelecimento designado para o cumprimento da pena, recusar-se a exercer a atividade determinada pelo Juiz ou se ocorrer qualquer das hipóteses das letras "a", "d" (falta grave) e "e" do parágrafo anterior. Anotações Faltas Graves elencadas no artigo 50 da LEP: para aqueles que cumprem pena privativa de liberdade. Também estão previstas (as mesmas) no art. 11 do RDP/RS. Faltas graves elencadas no artigo 51 da LEP: para o condenado à pena restritiva de direitos que: Idem art. 11, 3º RDP. I descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; II retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta; III inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. 10

11 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires Regime Disciplinar Diferenciado RDD Importante Permitido: para preso provisório ou condenado. Casos de prática de crime doloso, ocasione subversão da ordem, fundadas suspeitas participação organizações criminosas. Duração: 360 dias, admite repetição. Não pode ultrapassar 1/6 da pena. Tempo limitado. Recolhimento cela individual. Visita de 2 pessoas semanais e 2 h diárias de banho de sol Previsto no RDP/RS no artigo 11 2º. Previsão legal: LEP Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada. II recolhimento em cela individual. liii visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol 1º O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. 2º Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. 11

12 Anotações Estudando os artigos do RDP Art. 1º Este Regimento Disciplinar destina-se a estabelecer os princípios básicos da conduta, da disciplina, direitos e deveres dos presos no Sistema Penitenciário do Estado do Rio Grande do Sul. Parágrafo único. As normas contidas neste Regimento deverão ser aplicadas em conformidade com a Lei Federal nº (Lei de Execuções Penais LEP), de 11 de julho de 1984, com suas alterações legais, harmonicamente com o conjunto de preceitos e princípios constitucionais aplicáveis. Art. 2º Serão consideradas infrações disciplinares todas as ações ou omissões que desrespeitem as normas constantes deste Regimento, considerando as especificidades da relação de especial sujeição mantida pelo apenado com o Estado. 1º Não haverá infração disciplinar em razão de dúvida ou suspeita, devendo a mesma ser apurada por meio do competente Procedimento Disciplinar e, comprovada, será aplicada a sanção disciplinar adequada. 2º São vedadas sanções disciplinares coletivas. 3º Na hipótese da ocorrência de crime previsto na legislação vigente concomitante à infração disciplinar, serão encaminhadas todas as providências necessárias ao processamento daquele, independentemente da apuração da falta disciplinar prevista neste Regimento. 4º O preso que, de qualquer forma, concorrer para a prática de infração disciplinar, será considerado coautor ou partícipe, passível da mesma sanção aplicável ao autor, respeitados os limites de sua participação.(alterado pelo Decreto /2010) 5º As sanções disciplinares respeitarão os direitos fundamentais dos presos. Anotações 12

13 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires Art. 3º Ao Diretor/Administrador das casas prisionais caberá a competência para o exercício do poder disciplinar, observado o regramento legal vigente e de acordo com as normas deste Regimento. Art. 4º O preso, quando de seu ingresso no estabelecimento penitenciário, deverá ser cientificado das normas disciplinares constantes deste Regimento. pune-se ação ou omissão; Atenção não cabe sanção em caso de dúvida ou suspeita, imprescindível o PAD; vedada sanção coletiva (no PAD deverá ser apurada a autoria). pune-se coautor ou partícipe; PAD deverão ser respeitados os direitos fundamentais; Diretor poder disciplinar. Anotações RDP... TÍTULO II Dos Deveres e dos Direitos CAPÍTULO I DOS DEVERES Art. 5º São deveres do preso, além daqueles previstos no artigo 39 da LEP, os seguintes: I respeitar as normas vigentes em seu estabelecimento penal; II zelar pela manutenção dos equipamentos e pela estrutura do estabelecimento penal; III submeter-se à revista pessoal, de sua cela e pertences, sempre que necessário; 13

14 IV abster-se de portar, fabricar e/ou consumir bebida alcoólica ou substância que possa determinar reações adversas às normas de conduta, ou que cause dependência física ou psíquica; V manter comportamento ordeiro e disciplinado; VI acatar as determinações da autoridade administrativa; VII zelar pela higiene e conservação de seu alojamento; VIII observar as disposições contidas neste Regimento; IX abster-se de possuir, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. Art. 39. Constituem deveres do condenado: Deveres do condenado previstos na LEP: I comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; II obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; III urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; IV conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; V execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; VI submissão à sanção disciplinar imposta; VII indenização à vitima ou aos seus sucessores; VIII indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; IX higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; X conservação dos objetos de uso pessoal. Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo. RDP... Anotações 14

15 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires CAPÍTULO II DOS DIREITOS Art. 6º Constituem direitos do preso aqueles previstos nos artigos 41 a 43 da LEP. Art. 7º Todo preso terá direito à ampla defesa e ao contraditório nos procedimentos disciplinares a que for submetido. Art. 8º O trabalho prisional será regido pelos artigos 28 a 37 da LEP. Parágrafo único. A regulamentação do trabalho prisional nos estabelecimentos penitenciários do Rio Grande do Sul estará sujeita à normatização complementar exarada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários SUSEPE. Na LEP Direitos do preso: DOS DIREITOS Art. 40. Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios. Art. 41. Constituem direitos do preso: I alimentação suficiente e vestuário; II atribuição de trabalho e sua remuneração; III Previdência Social; IV constituição de pecúlio; V proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; VI exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; VII assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; VIII proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; IX entrevista pessoal e reservada com o advogado; X visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; XI chamamento nominal; XII igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena; XIII audiência especial com o diretor do estabelecimento; XIV representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; 15

16 XV contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. XVI atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente. Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento. Anotações Art. 42. Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança, no que couber, o disposto nesta Seção. Art. 43. É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento. Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo Juiz da execução. Atenção Direito a ampla defesa e contraditório no PAD apenado tem direito a defender- -se, ser assistido por advogado. Respeito à integridade física proibido castigos corporais. Direitos que podem ser suspensos ou restringidos pelo diretor do estabelecimento: V proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; X visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; XV contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. 16

17 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires RDP... Disciplina TÍTULO III Da Disciplina CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 9º A disciplina consiste no respeito à ordem e na obediência às determinações das autoridades incumbidas da administração e da execução da pena, bem como dos agentes legitimados para o encargo. CAPÍTULO II DAS FALTAS DISCIPLINARES Art. 10. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. 1º A apuração das faltas disciplinares ficará a cargo do Conselho Disciplinar, assegurado ao preso acusado a ampla defesa e o contraditório. 2º Pune-se a tentativa com a sanção correspondente a falta consumada, observado o disposto no parágrafo único do artigo 49 da LEP. Art. 11. Serão consideradas faltas de natureza grave: I incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a II fugir; III possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV provocar acidente de trabalho; V descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI desobedecer ao servidor ou desrespeitar a qualquer pessoa com quem o apenado deva relacionar-se; VII deixar de executar o trabalho, as tarefas e as ordens recebidas; VIII praticar qualquer fato previsto como crime doloso na lei penal vigente; IX possuir, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. 1º As disposições deste artigo aplicam-se ao preso provisório e ao condenado no que couber. 17

18 2º A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado conforme prevê o artigo 52 da LEP, com a redação dada pela Lei Federal n /03. 3º Cometerá falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que descumprir, injustificadamente, a restrição imposta; retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação e inobservar os incisos VI e VII deste artigo. Atenção: As faltas graves são as mesmas previstas na LEP (art. 50 e RDP art. 11). Cabe ao Conselho Disciplinar apurar as faltas disciplinares; Na apuração das faltas deverão ser observados os princípios da ampla defesa e contraditório. Sempre é bom revisar... Poder disciplinar- autoridade administrativa Regras gerais quanto à disciplina: Lei nº 7.210/84- LEP Faltas graves: previstas lei federal Faltas médias e leves: legislação local RDP Algumas sanções dependem de decisão judicial RDD: preso provisório ou condenado, com prazo determinado, depende de decisão judicial. Vedada sanção perigo integridade física, coletivas, cela escura. Princípio da legalidade, devido processo legal e contraditório. Fugir não é crime, mas é falta grave. 18

19 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires RDP... Faltas Médias Art. 12 Serão consideradas faltas de natureza média: I realizar compra e venda não autorizada pela direção do estabelecimento; II praticar atos que perturbem a ordem nas ocasiões de descanso, de trabalho ou de reuniões; III faltar com o zelo na conservação e higiene do alojamento ou cela; IV agir de forma a protelar os deslocamentos com o fim de obstruir ou eventual existência de procedimento(s) administrativo(s) disciplinar(es) em andamento. V circular por áreas do estabelecimento onde é vedada a presença do preso; VI fabricar, portar, usar, possuir ou fornecer instrumento que venha a facilitar o cometimento de ato considerado ilícito; VII impedir ou perturbar a jornada de trabalho ou a realização de tarefas de outro apenado; VIII portar ou ter em qualquer local da unidade prisional, dinheiro, cheque, nota promissória, cartão de crédito, quando houver norma que não permita a prática de tais atos; IX improvisar qualquer transformação não autorizada no alojamento ou cela que resulte em prejuízo à vigilância e segurança; X fabricar, portar, possuir, ingerir ou fornecer bebida alcoólica; XI atrasar o retorno do serviço externo e saídas autorizadas; XII possuir qualquer componente de aparelho telefônico, rádio ou similar que contribua para a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. RDP... Faltas Leves Art. 13. Serão consideradas faltas de natureza leve: I descuidar-se da higiene pessoal ou conservação dos objetos pessoais; II agir com desleixo ou desinteresse na execução das tarefas III manusear equipamento de trabalho sem autorização ou conhecimento do responsável; IV adentrar em cela alheia sem autorização. 19

20 RDP... CAPÍTULO III DA CONDUTA Art. 14. A conduta do preso será avaliada tendo em vista o seu grau de adaptação às normas que regulam sua permanência na instituição. 1º A conduta do preso será classificada em: I NEUTRA; II PLENAMENTE SATISFATÓRIA; III REGULAR; IV PÉSSIMA. 2º Considerar-se-á como NEUTRA a conduta do preso desde a data de seu ingresso no sistema prisional até 60 (sessenta) dias de sua permanência na instituição e, para penas inferiores a 1 (um) ano, o prazo previsto neste parágrafo será implementado com o cumprimento de um sexto da pena. 3º Considerar-se-á PLENAMENTE SATISFATÓRIA a conduta do preso que não tenha cometido falta disciplinar, após ultrapassado o período previsto no parágrafo anterior, ou após o atendimento do disposto no parágrafo sexto deste artigo. 4º Considerar-se-á REGULAR a conduta do preso que tenha cometido falta de natureza média ou de natureza leve, ou que, tendo praticado falta de natureza grave, atenda ao disposto no parágrafo sexto deste artigo. 5º Considerar-se-á PÉSSIMA a conduta do preso que tenha cometido falta grave, enquanto não atender ao disposto no parágrafo sexto deste artigo. 6º A reclassificação progressiva de uma conduta para a conduta imediatamente superior, será automática a contar da data do cometimento da falta disciplinar e em razão da quantidade da pena aplicada, observando-se os seguintes prazos: (Alterado pelo Decreto /2010). 20

21 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires PRAZOS PARA RECLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA a) penas até 05 (cinco) anos: 30 (trinta) dias; b) penas acima de 05 (cinco) anos, até 10 (dez) anos: 60 (sessenta) dias; c) penas acima de 10 (dez) anos, até 20 (vinte) anos: 90 (noventa) dias; d) penas acima de 20 (vinte) anos: 120 (cento e vinte) dias. 7º Em caso de cometimento da falta grave prevista no artigo 11, inciso II, deste Regimento, o prazo para reclassificação da conduta será contado a partir da data do reinício do cumprimento da pena. Art. 11, II Fugir: início da contagem do prazo para reclassificação da conduta será o dia da recaptura. 8º Em caso de transferência de estabelecimento, não haverá nova contagem de prazo para efeito de classificação ou reclassificação da conduta e, será mantida, neste caso, a classificação da conduta, computando-se o período de encarceramento no estabelecimento anterior. 9º 0 preso incluído no Regime Disciplinar Diferenciado, enquanto em tal situação permanecer, terá sua conduta classificada como péssima e, idêntica classificação terá a conduta do preso referido neste parágrafo, inicialmente, quando do retorno ao regime de origem. Preso incluído no Regime Disciplinar Diferenciado RDD: conduta péssima 10. Para efeito do disposto no artigo 112 caput da Lei Federal n 7.210/84, com alteração prevista na Lei Federal n /03, a conduta equivalente à expressão ostentar bom comportamento é a plenamente satisfatória. 11. Não haverá prejuízo na classificação da conduta do preso caso não haja registro de falta disciplinar devidamente apurada e a cientificação à autoridade judicial. Entretanto, o Diretor/Administrador, ao emitir parecer sobre o comportamento do apenado, comunicará a eventual existência de procedimento(s) disciplinar(es) em andamento. (Alterado pelo Decreto /2010). 12. Será considerado reincidente em falta disciplinar o preso que cometer nova falta, no período de 1 (um) ano, a contar da data do cometimento da última falta disciplinar e, os casos 21

22 previstos no inciso II do artigo 11 deste Regimento, contar-se-á o prazo a partir do reinício de cumprimento da pena. 13º Na hipótese do preso estar recolhido provisoriamente e sem pena aplicada, a reclassificação progressiva de uma conduta para a conduta imediatamente superior dar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias. (Alterado pelo Decreto /2010) Pontos importantes: Faltas de natureza GRAVE: previstas na lei federal LEP, não cabe ao Estado legislar, portanto o RDP repete as mesmas faltas em seu art. 11. Regras da LEP e RDP valem para o preso provisório e ao condenado no que couber. Crime doloso constitui falta grave, apura-se a falta no âmbito da administração penitenciária RDP com consequências no processo de execução criminal, sem prejuízo da apuração em processo crime. 22

23 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires Prática de crime doloso, subversão da ordem, ligação com organizações criminosas são regras para o regime disciplinar diferenciado RDD Cabimento RDD para preso condenado ou provisório. Faltas médias e leves: previstas na legislação local RDD Falta grave nas penas restritivas de direito PRD: descumprir, retardar a restrição imposta, desobedecer, deixar de executar trabalho. Para não esquecer... A conduta do preso será classificada em: NEUTRA; PLENAMENTE SATISFATÓRIA; REGULAR; PÉSSIMA. Reclassificação progressiva de uma conduta para a conduta imediatamente superior, será automática a contar da data do cometimento da falta disciplinar. Regime Disciplinar Diferenciado, enquanto em tal situação permanecer, terá sua conduta classificada como péssima. Para efeito do disposto no artigo 112 caput da Lei Federal n 7.210/84, a conduta equivalente à expressão ostentar bom comportamento é a plenamente satisfatória. Considerado reincidente em falta disciplinar o preso que cometer nova falta, no período de 1 (um) ano, a contar da data do cometimento da última falta disciplinar. Conduta do preso e benefícios na execução penal... Art. 15. Será obrigatória a realização da avaliação prevista neste artigo, para análise dos benefícios de progressão de regime, do fechado para o semiaberto e do fechado para livramento condicional, nos crimes cometidos com violência ou grave ameaça contra a pessoa e, para tanto, quando da emissão do documento que comprove o comportamento do apenado, previsto no artigo 112 da Lei Federal nº 7.210/84, com as alterações introduzidas pela Lei nº Federal nº /03, o Diretor/ Administrador do estabelecimento considerará o seguinte: I a classificação da conduta nos termos do artigo anterior; II manifestação formal, sucinta e individual de, pelo menos, três dos seguintes servidores com atuação no estabelecimento prisional em que se encontrar recolhido o apenado: 23

24 a) Responsável pela Atividade de Segurança e Disciplina; b) Responsável pela Atividade Laboral; c) Responsável pela Atividade de Ensino; d) Assistente Social; e) Psicólogo. Parágrafo único. A manifestação de que trata o inciso II deste artigo deverá acompanhar o documento que comprove o comportamento do apenado a ser emitido pelo Diretor/ Administrador. Não esquecer: Segundo RDP para fins de progressão do regime fechado para o semiaberto, e do fechado para o livramento condicional, além do documento com a classificação da conduta, deverá ser encaminhado a manifestação de três servidores responsáveis pela segurança, atividade laboral, ensino, serviço social e psicologia. Vale esclarecer: Progressão de Regime LEP: Art A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Crimes hediondos: De acordo com os parágrafos 1º e 2º do Art. 2º da Lei8.072/1990, tem-se o que segue: 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. Na prática: maioria dos juízes solicita atestado de conduta nos últimos 12 meses, onde conste que não foi punido por falta grave. Isso para crimes sem violência. 24

25 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires RDP... Art. 16. Constituem sanções disciplinares: CAPÍTULO IV DAS SANÇÕES DISCIPLINARES Seção I DAS SANÇÕES I advertência verbal; II repreensão; III suspensão ou restrição de direitos; IV isolamento na própria cela ou em local apropriado; V inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado. Parágrafo único. As sanções previstas nos incisos III e IV não poderão exceder a trinta dias. Seção II DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES Art. 17. São circunstâncias que atenuam a sanção aplicada ao infrator: I a ausência de infrações anteriores; II o baixo grau de participação no cometimento da falta; III ter confessado, espontaneamente, a autoria de infração; IV ter agido sob coação resistível; V ter procurado, logo após o cometimento da infração, evitar ou minorar os seus efeitos; VI ter menos de 21 anos ou mais de 60 anos na data da falta; 25

26 Parágrafo único. A sanção disciplinar poderá, ainda, ser atenuada em razão de circunstância relevante anterior ou posterior a infração disciplinar, embora não prevista expressamente neste Regimento. Seção III DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES Art. 18. São circunstâncias que agravam a sanção aplicada ao infrator: I a reincidência em falta disciplinar; II ter sido o organizador ou ter dirigido a atividade de outros participantes; III ter coagido ou induzido outros presos à prática de infração; IV ter praticado a infração com abuso de confiança; V ter praticado a falta disciplinar mediante dissimulação, traição ou emboscada; Seção IV DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES Art. 19. Na aplicação da sanção disciplinar deverão ser considerados o comportamento e a conduta do preso durante o período de recolhimento, a causa determinante da infração, as circunstâncias atenuantes e agravantes e a relevância do resultado produzido. 1º Aplica-se a sanção de advertência verbal ao autor quando a infração disciplinar for de natureza leve. 2º Aplica-se a sanção de repreensão ao autor quando a infração disciplinar for de natureza média ou quando houver reincidência em falta de natureza leve. 3º Aplicam-se as sanções de suspensão ou de restrição de direitos, ou ainda, a de isolamento, quando a infração disciplinar for de natureza grave. 4º Em caso de falta grave, a autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo máximo de 10 (dez) dias no interesse da disciplina visando à averiguação do fato e, este tempo de isolamento será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar. 5º Sendo o procedimento disciplinar concluído no prazo de 10 (dez) dias, faz-se cumprir o total da sanção imposta observado o prazo previsto no artigo 16, parágrafo único e, não sendo o procedimento disciplinar concluído no prazo de 10 (dez) dias, o restante da sanção deverá ser cumprida imediatamente após a conclusão do Procedimento Disciplinar. 26

27 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires Caso o procedimento não seja concluído em 10 dias e o apenado estiver cumprindo isolamento preventivo, deverá retornar às atividades normais e, se após a conclusão forem impostos mais de 10 dias, voltará ao isolamento para cumprir a sanção, descontando-se aqueles dias de isolamento preventivo. 6º Quando o cumprimento do isolamento preventivo ou da sanção disciplinar ocorrer em outro estabelecimento prisional, o estabelecimento de origem do apenado será responsável pela recondução do preso após o término do prazo e, caso não ocorra a recondução, o estabelecimento de cumprimento da restrição deverá comunicar a Divisão de Controle Legal da SUSEPE. Para não esquecer... Suspensão ou restrição de direitos e isolamento na própria cela ou em local apropriado: não poderá exceder a 30 dias, exceção RDD. Advertência verbal: faltas leves. Repreensão: faltas médias. Suspensão, restrição de direitos e isolamento: faltas graves. Faltas graves: isolamento preventivo 10 dias. TÍTULO IV DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR CAPÍTULO I DA INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Art. 20. Verificada a prática da infração disciplinar, a mesma deverá ser registrada em Livro de Ocorrências, descrevendo-se o fato com todas as suas circunstâncias, a tipificação, além da identificação e qualificação do(s) infrator(es) e demais envolvidos. Art. 21. Após a providência prevista no artigo anterior, o responsável pela Atividade de Segurança e Disciplina fará comunicação ao Diretor/Administrador do estabelecimento por meio de Termo de Ocorrência, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas. Art Diretor/Administrador, ao receber o Termo de Ocorrência, proferirá despacho motivado no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, determinando: 27

28 I o arquivamento, quando a conduta não estiver prevista como falta disciplinar ou quando não existirem indícios suficientes de sua autoria, submetendo à decisão ao Conselho Disciplinar; II a instauração do Procedimento Disciplinar, decidindo sobre: a) o isolamento preventivo do faltoso, se entender necessário, na forma do art. 60, caput, da Lei Federal n 7.210/84; b) a comunicação imediata ao Juiz competente, tanto da instauração do procedimento, quanto do isolamento do faltoso; c) a convocação do Conselho Disciplinar. III nas hipóteses das faltas disciplinares previstas no artigo 11, incisos II e VIII, cumpridas as determinações dos artigos 20 e 21 todos deste RDP, o Diretor/Administrador comunicará ao juízo da Vara de Execuções Criminais para que proceda a oitiva do apenado na forma do artigo 118, 2º, da LEP, prejudicando a instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar; (Alterado pelo Decreto /2010) Atenção: Não é aplicado: Súmula 533-STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado. STJ. 3ª Seção. Aprovada em 10/06/2015, Dje 15/06/2015. O que diz o artigo 118 da LEP: A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: I praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; II sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111) 1º O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta. 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado. 28

29 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires CONCLUSÃO: Se o apenado cometeu falta grave, por exemplo, fugiu. Deverá ser instaurado o PAD e, se a conclusão for pela regressão de regime, o procedimento é encaminhado à Vara de Execuções criminais e o apenado será ouvido pelo juiz que proferirá a decisão. Parágrafo único. Na hipótese do Conselho Disciplinar, por maioria, não acolher a promoção de arquivamento do Diretor/Administrador do estabelecimento, a instauração do Procedimento Disciplinar será obrigatória, nos termos do inciso II deste artigo. Art. 23. Os atos do Conselho Disciplinar orientar-serão pelos princípios da oralidade, informalidade, economia processual, celeridade e ampla defesa, observando-se o seguinte rito: I instaurado o Procedimento Disciplinar, o apenado deverá ser cientificado das acusações a ele imputadas e da data da audiência de interrogatório, instrução e julgamento, a ser realizada num prazo não inferior a 3 (três) dias e, tal ciência será colhida no Termo de Ocorrência, cuja cópia ficará, desde já, a disposição do apenado e da defesa; II no mesmo ato o apenado poderá indicar defensor, bem como as provas que pretende produzir em audiência e, na hipótese do apenado não indicar defensor, o Conselho Disciplinar cientificará da audiência de instrução e julgamento a defensoria pública e/ou profissional da área jurídica que possa exercer a defesa e, se neste mesmo ato, o apenado indicar profissional da área jurídica que esteja presente e disponível a acompanhar os atos do procedimento disciplinar, será dispensado o decurso do prazo previsto no inciso anterior. III na audiência de instrução e julgamento, após a oitiva do infrator, das testemunhas e da produção de outras provas, será oportunizada a manifestação imediata da defesa; IV finda a audiência e com a conclusão do Conselho Disciplinar, os autos serão encaminhados, para que, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, profira a decisão, da qual será cientificado o apenado, ao: a) Diretor/Administrador, quando se tratar de Conselho Disciplinar Ordinário; b) Delegado Penitenciário Regional, quando se tratar de Conselho Disciplinar Itinerante; c) Corregedor-Geral do Sistema Penitenciário, quando se tratar de Conselho Disciplinar Permanente; Parágrafo único. Se, diante da prova produzida em audiência, houver necessidade da realização de diligências ou de complementação do conjunto probatório, será designada nova data para a continuação da solenidade, aplicando-se também ao artigo 22, III, deste RDP. (Alterado pelo Decreto /2010) ATOS DO CONSELHO DISCIPLINAR: princípios da oralidade, informalidade, economia processual, celeridade e ampla defesa. 29

30 Art. 24. Os atos processuais havidos como essenciais serão registrados em documento próprio que será firmado por todos os presentes, consignando-se, expressamente, as razões de defesa. Art. 25. Nos casos de falta disciplinar de natureza grave, deverá a autoridade administrativa representar ao juiz competente, de acordo com o disposto no artigo 48, parágrafo único, da LEP, para fins de regressão de regime, perda de remição, revogação ou suspensão de salda temporária e conversão da pena restritiva de direito. Art. 26. Será nulo o Procedimento Disciplinar em que não houver a presença de, no mínimo, dois terços dos membros do Conselho Disciplinar. Art. 27. Será causa de nulidade absoluta do Procedimento Disciplinar, a ausência de cientificação do defensor, ou a inexistência de ciência expressa ao acusado da instauração do procedimento. Art. 28. Com exceção da advertência verbal, toda decisão final, em qualquer das hipóteses do artigo 19 e seus parágrafos, será registrada em prontuário penal do preso. Parágrafo único. Cópias dos procedimentos disciplinares instaurados por motivo de infração disciplinar de natureza grave deverão ser encaminhadas ao Poder Judiciário para conhecimento, excetuadas as hipóteses previstas no artigo 11, incisos II e VIII, deste RDP, que seguirão procedimento próprio, nos termos do artigo 22, III, também deste RDP. (Alterado pelo Decreto /2010) REVISANDO... Prática crime doloso é falta grave + subversão da ordem ou disciplina =preso provisório/ condenado = RDD 360 dd admite repetição, cela indiv.,visita 2 p. Condutas/RDP: NEUTRA, PLENAMENTE SATISFATÓRIA, REGULAR; PÉSSIMA/reclassificação progressiva de uma conduta para outra- automática a contar da data do cometimento da falta disciplinar. Prazos: Penas até 5 anos= 30 dd, 5 a 10 anos =60 dd, + 10 a 20 anos = 90 dd, + 20 anos = 120 dd. Preso RDD = conduta classificada como péssima. PROIBIDO ESQUECER... Para artigo 112 caput LEP= bom comportamento é cond. Plenamente satisfatória. Constituem sanções disciplinares: advertência verbal, repreensão; suspensão ou restrição de direitos, isolamento na própria cela ou em local apropriado (estes até 30 dias); inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado (até 360 dias). ATENÇÃO: isolamento preventivo até 10 dias # sanção até 30 dias ATENUANTES: confessado, ter menos de 21 anos de idade ou mais de 60 anos... Advertência verbal= leve, repreensão= média, restrição, suspensão,isolamento= grave 30

31 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires CAPÍTULO II DOS RECURSOS Art. 29. Haverá recurso ex-officio, ao Superintendente da SUSEPE, quando a decisão da Autoridade Administrativa for divergente do parecer do Conselho Disciplinar e prejudicial ao preso. Art. 30. É direito do preso, pessoalmente ou por intermédio de defensor, recorrer à Autoridade Administrativa que proferiu a decisão do Procedimento Disciplinar, mediante pedido de reconsideração do ato punitivo, no prazo de 3 (três) dias, a contar da ciência expressa da decisão. Art. 31. A Autoridade Administrativa que indeferir o pedido de reconsideração, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, deverá remetê-lo ao Superintendente da SUSEPE, que atuará como instância recursal e apreciará o pedido em 10 (dez) dias. RESUMINDO... PAD 1º Ocorrência/falta disciplinar 2º Comunicação diretor 24 h 3º Diretor 24 h, decide: arquiva ou instaura PAD; Isolamento preventivo (falta grave) PAD, com comunicação ao juiz (LEP- Art. 60); Convoca Conselho Discip. 4º PAD: ciência acusado/data interrogatório/indicar defensor, 3 dias antes da audiência. 5º Audiência: lida acusação, oitiva acusado/testemunhas, defesa 6º Decisão 24 h, ciência do apenado/diretor/delegado/cor. Geral. 7º Recurso: 3 dias ao diretor, se indefere 5 dias ao Superintendente. CAPÍTULO III DO CONSELHO DISCIPLINAR Art Conselho Disciplinar poderá ser nomeado nas seguintes modalidades: I Ordinária, nomeado pelo Diretor/Administrador para atender as necessidades de um estabelecimento; 31

32 II Itinerante, nomeado pelo Delegado Penitenciário Regional para atender à respectiva Região Penitenciária; III Permanente, nomeado pelo Corregedor-Geral do Sistema Penitenciário. Parágrafo único. Em qualquer dos casos, serão integrados por 3 (três) membros, dentre os servidores com exemplar folha de serviço. (Alterado pelo Decreto /2010) Art. 33. Compete ao Conselho Disciplinar opinar sobre a conduta do preso, averiguar, processar e emitir parecer sobre as infrações disciplinares. Art. 34. Os trabalhos do Conselho Disciplinar deverão ficar registrados em planilha própria. Art. 35. O Conselho Disciplinar manterá em arquivo próprio a cópia de todos os Procedimentos Disciplinares da instituição. Art. 36. Considerar-se-á extinta a punibilidade pela prescrição quando, a partir do conhecimento da falta, não ocorrer a instauração do Procedimento Disciplinar no prazo de 30 (trinta) dias. (Alterado pelo Decreto /2010) ATENÇÃO: Novo entendimento Tribunais Superiores Parágrafo único. Nos casos de fuga, inicia-se o cômputo do prazo a partir da data do reingresso do preso no sistema prisional, oportunidade em que será comunicada imediatamente a recaptura ao Poder Judiciário para que proceda da forma do art. 22, III. (Alterado pelo Decreto /2010) Quanto à prescrição: Jurisprudência- prescrição 3 (três) anos nos termos do menor prazo prescricional do Código Penal (art. 109, VI, do CP); HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. ART. 109 DO CP. COMPETÊCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. REGRESSÃO DE REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA. TRÂNSITO EM JULGADO. DESNECESSIDADE. 1. Inexistindo norma específica quanto à prescrição da infração disciplinar, aplica-se o disposto no artigo 109 do Código Penal, considerando-se o menor lapso temporal previsto, que é de três anos. Precedente. 2. O Regime Penitenciário do Rio Grande do Sul não tem a virtude de regular a prescrição. Isso porque compete privativamente à União legislar sobre direito penal [artigo 22, I, da CB/88]. 3. A prática de fato definido como crime doloso, para fins de aplicação da sanção administrativa da regressão, não depende do trânsito em julgado da ação penal respectiva. Precedente. Ordem indeferida. Art Procedimento Disciplinar deverá ser concluído no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da sua instauração, podendo ser prorrogado por 30 (trinta) dias na hipótese de justificada necessidade. (Alterado pelo Decreto /2010) Parágrafo único. A prorrogação que trata o caput deste artigo será concedida pela autoridade administrativa a quem o Conselho Disciplinar estiver vinculado e, caso o procedimento não seja concluído no prazo previsto, será considerado prescrito. 32

33 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires TÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art Diretor/Administrador do estabelecimento pode conceder elogio ou regalia como forma de recompensa ao preso que, com conduta plenamente satisfatória, preste relevante colaboração com a disciplina do estabelecimento ou apresente excepcional dedicação ao trabalho e, em ambos os casos a concessão deverá ser precedida de manifestação do Conselho Disciplinar. Parágrafo único. Entende-se por regalia a possibilidade de eventuais alterações da rotina que necessariamente não poderão causar transtornos à disciplina da instituição nem quebra das normas de segurança, sendo que qualquer destas regalias poderá ocorrer fora do horário normal ou em datas especiais, como segue: I receber bens de consumo, de qualidade, quantidade e embalagem, permitida pela administração, trazidos por visitantes; II participar de atividades sócio-culturais; III- praticar esportes em áreas específicas, IV -- ampliar os horários de visita e pátio; V receber visitas extraordinárias, devidamente autorizadas. As recompensas estão previstas na LEP visando o bom comportamento e a colaboração com a disciplina e dedicação ao trabalho: elogio, concessão de regalias (art. 55 e 56 da LEP e no parágrafo único remete a legislação local que estipulará a forma de concessão). Art Superintendente dos Serviços Penitenciários poderá, anualmente, por meio de Portaria, conceder perdão disciplinar ao preso que: I não tenha praticado infração disciplinar nos últimos 12 (doze) meses; II tenha defendido, com risco da própria vida, a integridade física ou moral de autoridade, servidor, visitante ou preso. Art. 40. É vedada a utilização de celas escuras ou quaisquer outras formas de punição que não estejam previstas neste Regimento. Art. 41. O Secretário de Estado da Segurança Pública poderá editar normas complementares às constantes neste Decreto. 33

34 Art. 42. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento serão solucionados pelo titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários, ouvido o Corregedor-Geral. Consequências da punição por falta grave: RDP: conduta classificada como péssima, art. 14, 5º do regimento. Sujeito às sanções do art. 16, III suspensão ou restrição direitos (podem ser suspensos: (art. 41, V proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; X visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; e XV contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação) e IV isolamento na própria cela ou local adequado (até 30 dias). Diretor poderá representar ao juiz para fins do art. 48 único LEP. No Processo de Execução Criminal: conduta classificada como péssima, poderá ter pedido de progressão indeferido. Quando da regressão de regime por falta grave: interrupção do prazo para progressão de regime. Ex. Fuga do semiaberto, regride o regime volta para o fechado, cumpre 1/6 do restante da pena para nova progressão. Na pratica juízes consideram conduta nos últimos 12 meses. Prazo: conta-se da recaptura. Livramento condicional não interrompe o prazo quando da regressão de regime. 34

35 SUSEPE 2017 Legislação Específica Profª Mônica Pires REGRAS MÍNIMAS PARA O TRATAMENTO DO PRESO NO BRASIL RESOLUÇÃO Nº 14, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1994 Contextualização: As regras mínimas foram adotadas no 1º Congresso das Nações Unidas, sobre Prevenção do Crime e Tratamento de Delinquentes realizado em Genebra, em 1955, e aprovado pelo Conselho Econômico e Social da ONU através de sua resolução 663 CI (xxiv), de 31 de julho de 1957, aditada pela resolução 2076 de 13 de maio de Em 25 de maio de 1984, através da resolução 1984/47, o Conselho Econômico e Social aprovou treze procedimentos para a aplicação efetiva das Regras Mínimas. O Brasil é signatário dos principais pactos sobre direitos humanos: Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos; Pactos sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, a Convenção para Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, convenções sobre discriminação racial, sobre discriminação contra a mulher, sobre tortura e sobre direitos da criança e do adolescente; o Pacto de São José; a Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura. Os pactos sobre direitos humanos assinados pelo Brasil passam a vigorar como lei interna e adquirem status de norma constitucional, na medida em que a Constituição Federal de 1988 no artigo 5º, parágrafo 2º, estabelece que o pacto passa a ser norma constitucional. Isto quer dizer que os dispositivos constitucionais devem estar em concordância com o que estabelece os pactos internacionais de direitos humanos que entram em vigor no País. A Constituição Federal de 1988 consagrou os princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e articulou em seus artigos um sistema de proteção aos direitos humanos no Brasil. Diante deste contexto, o Brasil tem obrigação de editar normas para vedar aquelas práticas classificadas como violadoras dos princípios de proteção à dignidade humana. Assim, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, como órgão da execução da pena e subordinado ao Ministério da Justiça, fixa as Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil em Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária: Previsto no art. 61 da Lei de Execução Penal LEP- Lei n /84 como órgão da execução penal. Art. 61. São órgãos da execução penal: I o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; II o Juízo da Execução; III o Ministério Público; IV o Conselho Penitenciário; V os Departamentos Penitenciários; 35

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