ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2016 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES IRS

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1 Av. Álvares Cabral, n.º 61 4º tel.:(+351) Lisboa, Portugal fax:(+351) website: ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2016 Na sequência da publicação da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, que aprovou o Orçamento do Estado para 2016, apresentam-se sucintamente as principais alterações legislativas com relevância fiscal constantes daquele diploma. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES IRS Mantém-se o número de escalões existentes e a respetiva taxa aplicável, mas os limites daqueles são atualizados em cerca de 0,5%: Taxas (percentagem) Rendimento Coletável (euros) Normal Média Até ,50% 14,500% De mais de 7035 até ,50% 23,600% De mais de até ,00% 30,300% De mais de até ,00% 37,650% Superior a ,00% - Como constante da Proposta do Orçamento do Estado, foi eliminado o quociente familiar. Assim, verifica-se o regresso ao sistema anterior à reforma do IRS, sendo o rendimento coletável dividido por 2, no caso de contribuintes casados não separados judicialmente de pessoas e bens e unidos de facto que optem pela tributação conjunta. O valor das deduções fixas à coleta é, no entanto, incrementado: passa para 600,00 por dependente (em lugar de 325,00) e para 525,00 por ascendente (em lugar de 300,00). É igualmente aumentado o valor das deduções por cada dependente e ascendente com deficiência, que passa de 1,5 vezes o valor do IAS para 2,5 vezes este valor. As despesas de educação e saúde realizadas fora do território nacional podem agora ser dedutíveis à coleta, alargando-se assim o escopo das despesas dedutíveis (até ao momento eram apenas aceites aquelas realizadas noutro Estado Membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, neste caso se existisse intercâmbio de informações). Estabelece-se que na falta de entrega de declaração de rendimentos de categoria B e consequente liquidação oficiosa, serão aplicáveis as regras do regime simplificado, com aplicação do coeficiente de 0,75 (salvo para rendimentos advenientes de propriedade intelectual/industrial, rendimentos de capitais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, ao resultado positivo de rendimentos prediais, das mais e menos-valias e restantes incrementos patrimoniais, casos em que o coeficiente é de 0,95, e rendimentos de serviços prestados pelos sócios a sociedades em regime de transparência fiscal, em que o coeficiente é de 1). As entidades emitentes e utilizadoras de quaisquer títulos que permitam proceder a pagamentos, designadamente, vales de refeição e vales de educação (agora denominados títulos de compensação extrassalarial) passam a ter maiores obrigações de reporte. As despesas relativas a serviços veterinários passam a ser elegíveis para a dedução de 15% de IVA pela exigência de fatura. O valor deste incentivo pode ser atribuído pelo contribuinte a organizações não governamentais e pessoas coletivas de utilidade pública de fins ambientais e culturais. Permite-se ainda a consignação de 0,5% do IRS a favor de pessoas coletivas de utilidade pública de fins culturais. IRS P.1 IRC P.2 IVA P.3 IMI P.4 IMT P.5 SELO P.5 EBF P.6 IEC P.8 ISV P.8 IUC P.8 OUTROS P.8

2 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS IRC É alargada a isenção de IRC de que beneficia o Estado, através do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, no que respeita a rendimentos de operações de reporte de valores mobiliários. É alterado o regime comummente denominado de participation exemption, passando a estabelecerse que a exclusão de tributação de lucros e reservas distribuídos, bem como de mais-valias e menosvalias com a transmissão onerosa de partes sociais, está condicionada à detenção de uma participação não inferior a 10% (atualmente 5%) por período não inferior a um ano (atualmente 24 meses). O novo período de detenção contar-se-á desde a data da aquisição da percentagem mínima indicada às participações detidas em 1 de abril de Este regime de exclusão de tributação não é aplicável a mais e menos-valias realizadas mediante transmissão onerosa de partes sociais e de outros instrumentos de capital próprio, designadamente prestações suplementares, quando o valor dos bens imóveis situados em território português represente mais de 50% do ativo. Definindo a natureza interpretativa da alteração, no caso de se verificarem os requisitos de aplicação do regime de participation exemption na data de cessação de atividade de sociedade nacional que se transfira para outro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, as mais e menos-valias apuradas com essa transferência não concorrerão para a determinação do lucro tributável (exit tax). A dedução da dupla tributação económica internacional referente a lucros e reservas distribuídos por entidades não residentes e que tenham sido incluídos na matéria coletável do sujeito passivo passa também a estar condicionada à detenção de uma participação de 10% (atualmente 5%) por um período mínimo de um ano. Estas participações e detenção mínimas serão também exigíveis para efeitos de isenção de retenção na fonte sobre lucros e reservas distribuídos a entidades residentes noutros Estado membros da União Europeia, Espaço Económico Europeu ou outro com o qual exista Convenção para Evitar a Dupla Tributação. O prazo de reporte de prejuízos fiscais apurados após 1 de janeiro de 2017 passa para 5 anos, em lugar dos atuais 12, salvo para pequenas empresas, assim qualificadas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 372/2007 de 7 de novembro, que mantêm 12 anos de reporte. A taxa de IRC relativa aos rendimentos de entidades que não exerçam a título principal atividades de natureza comercial, industrial ou agrícola passa para 21%. Em sede de tributação autónoma, fixa-se que em caso de incumprimento das condições que permitem a não sujeição a tributação autónoma à taxa de 35% dos gastos ou encargos relativos a bónus e remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou gerentes, o montante correspondente à tributação autónoma que deveria ter sido liquidado é adicionado ao valor do IRC liquidado. Com especial relevância pelo seu potencial impacto (considerando, especialmente, o facto de se tratar de uma norma de natureza interpretativa, o que poderá significar, sem mais, de natureza retroativa) no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, estabelece-se que o agravamento em 10% das taxas de tributação autónoma resultante da existência de prejuízos fiscais deve ser apurado por referência ao lucro tributável do grupo. Para este Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades define-se ainda que as sociedades que tenham renunciado à aplicação de uma taxa de Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 2

3 IRC inferior à taxa normal mais elevada deverão manter tal renúncia por um período mínimo de 3 anos. O prazo de conservação dos livros e registos contabilísticos é reduzido para 10 anos (em lugar de 12). São introduzidas novas obrigações de comunicação de informação financeira e fiscal de grupos multinacionais, estabelecendo-se as condições em que as entidades residentes devem apresentar uma declaração de informação financeira e fiscal por país ou por jurisdição fiscal. Os resultados internos que tenham sido eliminados ao abrigo do regime de tributação pelo lucro consolidado em vigor até 2000, ainda pendentes de incorporação no lucro tributável em 31 de dezembro de 2015, deverão ser considerados em um quarto a partir de Adicionalmente, será realizado em julho de 2016 um pagamento por conta autónomo correspondente a um terço dos resultados internos ainda pendentes de tributação. O Governo fica autorizado a: a) Rever o atual regime de isenção de 50% dos rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial; b) Alterar, com natureza interpretativa, o cálculo dos pagamentos especiais por conta no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades; c) Estabelecer um regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento. IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO IVA Considerando que as prestações de serviços médicos e sanitários e as operações com elas estreitamente conexas efetuadas por estabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários e similares são isentas deste imposto, esclarece-se a possibilidade de renúncia a tal isenção, optando pela aplicação do imposto: estas entidades, que não sejam pessoas coletivas de direito público, poderão renunciar à isenção apenas relativamente a prestações de serviços médicos e sanitários e operações com elas estreitamente conexas que não decorram de acordos com o Estado, no âmbito do sistema de saúde, nos termos da respetiva lei de bases. A taxa reduzida de IVA (6%) passa a ser aplicável a algas, sumos e néctares de frutos e de algas ou de produtos hortícolas e bebidas de cereais, amêndoa, caju e avelã sem teor alcoólico. idêntica natureza (tostas, regueifas, gressinos e pães de leite) deixam de beneficiar da mesma. Já a taxa intermédia (13%) passará a ser aplicável às refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio, bem como às prestações de serviços de restauração e bebidas, com exclusão das bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias. Se o serviço para o qual é fixado preço único incorporar elementos sujeitos a taxas distintas, a valor tributável deve ser repartido pelas várias taxas. Esta alteração no âmbito da taxa intermédia apenas produzirá efeitos a partir de 1 de julho de A mesma taxa será aplicável a prestação de serviços de produção aquícola. Apenas o pão beneficiará agora da taxa reduzida de IVA. Os produtos de Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 3

4 IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS IMI Estabelece-se, no que diz respeito aos prédios comerciais, industriais ou para serviços: a) Que os valores patrimoniais tributários (VPT) destes prédios atualizados entre 2012 e 2015 com base nos coeficientes de desvalorização da moeda sejam atualizados extraordinariamente até 31 de dezembro com base no fator 1,0225; b) Para além da atualização extraordinária supra indicada, que a atualização do seu valor patrimonial tributário deixe de ser anual para passar a ser trienal, através da aplicação do coeficiente de desvalorização da moeda, de acordo com Portaria governamental; c) Que estes poderão ser avaliados através do método do custo adicionado do valor dos terrenos, sempre que a avaliação nos termos legalmente previstos se mostre desadequada, em termos ainda a definir por Portaria. É reduzida a taxa máxima de imposto aplicável a prédios urbanos, de 0,5% para 0,45%. Por outro lado, e no que diz respeito a prédios urbanos que constituam habitação própria permanente, é introduzida uma nova cláusula de salvaguarda a qual proíbe que o IMI aplicável seja superior ao maior dos seguintes valores: 75,00 ou um terço da diferença entre o IMI calculado de acordo com o VPT atualizado e o que resultaria do VPT anterior. No entanto, a presente cláusula de salvaguarda não é aplicável quando haja uma alteração do sujeito passivo no ano a que respeita o imposto, exceto em caso de transmissões gratuitas a favor de cônjuge, descendentes e ascendentes. É igualmente introduzida a possibilidade dos municípios estabelecerem uma dedução fixa ao IMI devido relativamente a prédios destinados à habitação própria e permanente dos sujeitos passivos com dependentes a cargo, de 20,00 para um dependente, 40,00 para dois e 70,00 para três ou mais. A câmara municipal e a junta de freguesia poderão reclamar de qualquer incorreção na matriz. Apenas estas e o sujeito passivo o poderão fazer, retirandose legitimidade a qualquer outro potencial interessado. No que diz respeito aos prédios rústicos, a sua definição passa a incluir os terrenos (e as construções e edificações aí implantadas) que tenham por destino normal uma atividade geradora de rendimentos comerciais e industriais se afetos a atividades agrícolas ou silvícolas. Quando tais edificações localizadas em prédios rústicos não se encontrem afetas à produção de tais rendimentos, os referidos prédios serão avaliados de acordo com as regras gerais dos prédios urbanos, sem prejuízo de, a requerimento do proprietário, poderem ser inscritos na matriz predial rústica. O Governo fica autorizado a: a) Estabelecer que a data a considerar para efeitos de conclusão das obras é a data dessa mesma conclusão e não a data da apresentação da declaração para inscrição na matriz; b) Equiparar os coeficientes de qualidade e conforto dos prédios destinados à habitação, no que concerne ao item localização e operacionalidade relativas, aos utilizados nos prédios de comércio, indústria e serviços; c) Definir quem pode apresentar impugnação judicial relativa ao resultado das segundas avaliações; d) Estabelecer que, relativamente a um complexo de edifícios situados em mais de uma freguesia, as respetivas frações autónomas são inscritas na matriz da freguesia onde as mesmas se localizem; e) Estabelecer que os prazos de reclamação e impugnação se contam a partir do termo do prazo para pagamento voluntário da primeira ou única prestação do imposto. Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 4

5 IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE A TRANSMISSÃO ONEROSA DE IMÓVEIS IMT Passam a estar sujeitas a IMT: a) A aquisição de partes sociais ou de quotas nas sociedades em nome coletivo, em comandita simples ou por quotas, quando tais sociedades possuam bens imóveis, e quando por aquela aquisição, por amortização ou quaisquer outros factos, algum dos sócios fique a dispor de, pelo menos, 75% do capital social, ou o número de sócios se reduza a dois casados ou unidos de facto (equiparando-se a estes o regime do casamento, o que suscita muitas dúvidas); b) A aquisição de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular, bem como as operações de resgate, aumento ou redução do capital ou outras, das quais resulte que um dos titulares, ou dois titulares casados ou unidos de facto fiquem a dispor de, pelo menos, 75% das unidades representativas do património do fundo; c) Entregas de bens imóveis pelos participantes no ato de subscrição de unidades de participação de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular, sendo o valor dos imóveis o VPT ou o valor de avaliação de entrada no fundo, se superior. Por último, no caso de dissolução de fundos de investimento imobiliário em que todos ou alguns dos seus imóveis sejam entregues em espécie aos participantes (tendo já anteriormente sido tributados aquando da entrega), o imposto respeitante à nova transmissão incidirá sobre a diferença entre o valor dos bens agora adquiridos e o valor com base no qual o imposto tenha sido anteriormente liquidado. IMPOSTO DO SELO IS Para efeitos de arrendamento e subarrendamento define-se a regra de que, em caso de pluralidade de locadores ou de sublocadores, é sujeito passivo do imposto aquele que comunicar o contrato à Autoridade Tributária e Aduaneira ou o primeiro locador ou sublocador aí identificado, quando essa comunicação for apresentada por terceiro autorizado para o efeito. Se o prédio pertencer a herança indivisa ou se o arrendamento incidir sobre parte comum de prédio em regime de propriedade horizontal, o sujeito passivo é, respetivamente, o cabeça-de-casal e o condomínio. No que concerne ao regime de isenções, define-se que: a) A isenção de imposto nos empréstimos com natureza de suprimentos, incluindo juros, passa a estar limitada aos casos em que o detentor de capital social detenha diretamente uma participação no capital não inferior a 10% há mais de um ano; b) Há isenção de imposto na constituição de garantias a favor do Estado ou da Segurança Social no âmbito de aplicação dos pagamentos em prestações; c) A isenção de imposto sobre garantias e operações financeiras realizadas entre instituições financeiras passa a aplicar-se apenas às garantias e operações destinadas à concessão de crédito no âmbito da atividade exercida por essas instituições e entidades. Esclarece-se ainda, com caráter interpretativo, a aplicação do imposto às comissões relativas a taxas relativas a operações de pagamento baseadas em cartão. Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 5

6 Ainda no âmbito das operações bancárias, e em particular nas operações de crédito ao consumo, define-se que as taxas de imposto aplicáveis ao crédito ao consumo serão agravadas em 50% relativamente aos factos tributários ocorridos até 31 de dezembro de Por último, na compra a dinheiro de contado, de títulos de crédito negociáveis pela revenda simultânea de títulos da mesma espécie, a termo e por preço determinado, sendo a compra e a revenda feitas à mesma pessoa, designadas por operações de reporte, a obrigação de liquidação de imposto recai sobre o primeiro adquirente, excetuando os casos em que este não seja domiciliado em território nacional, caso em que a obrigação recairá sobre o primeiro alienante (em operações não intermediadas) ou sobre as contrapartes centrais, instituições de crédito, sociedades financeiras ou entidades equiparadas ou quaisquer outras instituições financeiras domiciliadas em território nacional que tenham intermediado as operações (em operações intermediadas). O Governo fica autorizado para: a) Estabelecer critérios para a definição do valor tributável dos imóveis adquiridos por usucapião; b) Adicionar um spread de 4% à taxa de juro utilizada como fator de capitalização para efeitos de cálculo do valor tributável de transmissões gratuitas de ações, títulos e certificados da dívida pública e outros papéis de crédito; c) Aplicar as regras de liquidação e de contencioso previstas para o IMI também à tributação de Imposto do Selo sobre os prédios habitacionais de valor superior a um milhão de Euros; d) Alargar a necessidade de garantir o pagamento do Imposto do Selo sobre transmissões gratuitas, atualmente aplicável apenas aos levantamentos de depósitos, a quaisquer participações sociais, depósitos de valores mobiliários, títulos e certificados de dívida pública e depósitos de valores monetários. ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS EBF Os rendimentos de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de participações sociais em sociedades de investimento imobiliário de que sejam titulares sujeitos passivos não residentes passam a ser tributados por retenção na fonte, a título definitivo, à taxa de 35%, quando: a) Os rendimentos em questão forem distribuídos ou decorrentes do resgate de unidades de participação e os seus titulares sejam residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável; b) Os rendimentos sejam pagos ou colocados à disposição em contas abertas em nome de um ou mais titulares mas por conta de terceiros não identificados, exceto quando seja identificado o beneficiário efetivo; c) Os titulares sejam entidades não residentes que sejam detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25% por entidades ou pessoas singulares residentes em território nacional. Salvaguardase, no entanto, que quando essa entidade seja residente noutro Estado membro da União Europeia, num Estado membro do Espaço Económico Europeu que esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, ou num Estado com o qual tenha sido celebrada e se encontre em vigor convenção para evitar a dupla tributação que preveja a troca de informações, os rendimentos serão tributados nos termos gerais previstos no Código do IRS e do Código do IRC. Para os fundos de investimento imobiliário em recursos florestais e em reabilitação urbana Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 6

7 passa a prever-se que, se deixarem de estar reunidas as condições para beneficiarem de isenção de IRC, ser-lhes-á aplicável o regime geral dos Organismos de Investimento Coletivo, considerando-se como período de tributação aquele que decorra entre a data em que tais requisitos deixaram de se verificar e o final do mesmo ano civil. Os rendimentos de unidades de participação pagos após o início deste período de tributação, bem como as mais-valias realizadas que resultem de transmissão, resgate ou liquidação de unidades de participação, serão tributados nos termos gerais previstos para Organismos de Investimento Coletivo. As mais-valias com a transmissão onerosa de valores mobiliários emitidos por entidades residentes, realizadas por não residentes passam a estar isentas de IRS ou IRC, consoante o caso, ainda que as entidades não residentes sejam detidas em mais de 25% por entidades residentes, quando a sociedade alienante: a) Seja residente noutro Estado membro da União Europeia, num Estado membro do Espaço Económico Europeu que esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, ou num Estado com o qual tenha sido celebrada e se encontre em vigor convenção para evitar a dupla tributação que preveja a troca de informações; b) Esteja sujeita e não isenta de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC, desde que a taxa legal aplicável não seja inferior a 60% da taxa geral de IRC nacional; c) Detenha direta ou direta e indiretamente, uma participação não inferior a 10% do capital social ou dos direitos de voto da entidade objeto de alienação; e d) Detenha a referida participação de modo ininterrupto, durante o ano anterior à alienação; e e) Desde que tal não seja parte de uma construção artificial com o principal objetivo de obtenção de uma vantagem fiscal. As associações de pais passam a beneficiar de isenção de IRC, salvo quanto a rendimentos de capitais, desde que a totalidade dos seus rendimentos brutos sujeitos e não isentos não exceda 7.500,00 (já beneficiam, antes, de isenção relativa aos rendimentos derivados da exploração de cantinas escolares). É alargado, por mais um ano, o prazo para benefício de isenção de IMI e IMT para prédios situados em áreas de localização empresarial. De especial relevância, é revogada a isenção parcial de IMI e de IMT de que beneficiavam os fundos de investimento imobiliário abertos ou fechados de subscrição pública, fundos de pensões e fundos de poupança-reforma. Os juros de capitais provenientes do estrangeiro, representativos de contratos de empréstimo Schuldscheindarlehen celebrados pelo IGCP, E.P.E., em nome e em representação da República Portuguesa, ficam isentos de IRS e IRC desde que o credor seja um não residente sem estabelecimento estável em território português ao qual o empréstimo seja imputado. Os rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida pública e não pública emitida por entidades não residentes ficam isentos de IRS e IRC quando pagos pelo Estado Português enquanto garante de obrigações assumidas por sociedades das quais é acionista em conjunto com outros Estados membros da União Europeia. No âmbito do transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias o Governo fica autorizado a estabelecer que os gastos suportados com a aquisição, em território português, de combustíveis para abastecimento de veículos de transporte de mercadorias, transporte público de Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 7

8 passageiros e de táxi, sejam majorados até 120% na dedução como custos para efeitos de determinação do lucro tributável de IRC ou IRS de sujeitos passivos com contabilidade organizada. Fica também autorizado o Governo a definir que aquela majoração não relevará enquanto benefício fiscal para efeitos do cálculo do resultado de liquidação para transporte de mercadorias. A autorização abrange também a eliminação da isenção de imposto nas mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de veículos afetos ao transporte de passageiros e mercadorias. IMPOSTOS ESPECIAIS DE CONSUMO IEC É reduzido o montante mínimo a partir do qual há cobrança de imposto, de 25,00 para 10,00. Álcool e bebidas alcoólicas: são agravadas as taxas do imposto sobre a cerveja, produtos intermédios e bebidas espirituosas. Produtos petrolíferos e energéticos: a) A isenção de imposto para produtos petrolíferos e energéticos usados em transporte público de mercadorias e passageiros passa a ser aplicável apenas a transporte público de passageiros; b) As taxas de imposto aplicáveis a fuelóleo com teor de enxofre são, em geral, aumentadas. Imposto sobre o tabaco: aumento das taxas dos elementos específicos relativos aos cigarros, tabacos de fumar, rapé, tabaco de mascar e tabaco aquecido; aumento do montante mínimo de imposto sobre tabaco de corte fino e sobre charutos. IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS ISV É alargada a exclusão de incidência do ISV para ambulâncias a outros veículos de transporte de doentes. Aumentam-se as taxas de imposto nos veículos a gasóleo e gasolina, com criação de novos escalões referentes a cilindrada e componente ambiental. IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO IUC São aumentadas, em cerca de 1%, as taxas de imposto relativamente a todas as categorias de veículos. OUTROS No âmbito da Fiscalidade Verde, reduz-se para metade o incentivo ao abate de veículos em fim de vida, ou seja, à introdução no consumo de veículos elétricos novos sem matrícula (que passa para 2.250,00) e híbridos plug-in (passando a 1.125,00). Quanto à Lei Geral Tributária: a) Define-se que o prazo de prescrição legal se suspende desde a data de instauração até ao trânsito em julgado da ação de impugnação pauliana intentada pelo Ministério Público; b) As obrigações de reporte do valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito, débito e outros meios de pagamento eletrónico, até agora previstas para instituições de crédito e Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 8

9 sociedades financeiras, são alargadas a todas as entidades que prestem serviços de pagamento; c) É revogada a norma que permite o pedido de revisão oficiosa no prazo de 4 anos, em caso de autoliquidação do imposto, o que determina a redução deste prazo para 2 anos; d) As pessoas singulares com rendimentos ou património superior a valor ainda a definir passam a poder ser consideradas contribuintes de elevada relevância económica e fiscal. Quanto ao Código de Procedimento e de Processo Tributário: a) Estabelece-se que o contribuinte tem a sua situação tributária regularizada também em caso de processo contencioso em curso, desde que haja garantia prestada; b) A citação para processo de execução fiscal passa a ter novas regras, quando esteja em causa a cobrança de várias dívidas num único processo: a natureza, proveniência e valor da dívida poderá referir-se apenas à sua globalidade; a citação considerar-se-á efetuada no 5.º dia posterior à citação; c) O prazo de contestação à oposição fiscal, por parte do representante da Fazenda Pública, é alargado para 30 dias (em lugar de 10); d) No âmbito das diligências de penhora, estabelece-se que a frustração da citação não impede a aplicação dos montantes depositados; o executado passa a poder solicitar à instituição bancária detentora do depósito penhorado que proceda ao depósito das quantias penhoradas à ordem do órgão de execução; as entidades pagadoras de salários e vencimentos passam a ser notificadas para fazer, nas quantias devidas, o desconto correspondente ao crédito penhorado e a proceder ao depósito respetivo; e) Estabelece-se que, em caso de pagamento voluntário da dívida, ficando apenas em dívida Rogério Alves & Associados Abril de 2016 valor igual ou inferior a 10,00 correspondente a juros de mora ou custas, o processo de execução fiscal será extinto; f) A avaliação das garantias prestadas passará a ser realizada com base no valor dos bens apurado nos termos do Código do Imposto do Selo; g) É dispensada a prestação de garantia em processos de execução fiscal se for autorizado o respetivo pagamento no número máximo de 12 prestações, desde que o pedido de pagamento seja apresentado até 31 de dezembro de 2016; h) Autoriza-se o Governo a clarificar que, para efeitos da legitimidade dos executados no processo de execução fiscal, são sucessores dos devedores originários as sociedades beneficiárias de operações de fusão ou cisão, criando-se ainda um incidente de habilitação daqueles sucessores, através do qual será informado no processo quem são os sucessores do executado e quantificada a sua responsabilidade. No Regime Geral das Infrações Tributárias passa a prever-se que a falta de apresentação, no prazo que a administração tributária fixar, da documentação respeitante à política adotada em matéria de preços de transferência, bem como da declaração de informação financeira e fiscal por país ou jurisdição relativa às entidades de um grupo multinacional, é punível com coima de 500,00 a ,00. Em sede de pagamento em prestações de dívidas de IRS e IRC, de valor inferior, respetivamente, a 5.000,00 e ,00, estabelece-se a isenção de garantia antes da instauração de processo de execução fiscal, desde que o contribuinte não seja devedor de quaisquer outros tributos. Contactos: Ana Pedrosa Augusto apa@raassociados.pt Rogério Alves & Associados, Sociedade de Advogados, R.L. 9

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