AS DIFERENTES PERSPECTIVAS DA ACIDENTALIDADE DO TRÂNSITO DE FORTALEZA

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1 AS DIFERENTES PERSPECTIVAS DA ACIDENTALIDADE DO TRÂNSITO DE FORTALEZA Caio Assunção Torres Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos Prefeitura Municipal de Dante Diego de Moraes Rosado e Souza Ezequiel Dantas de Araújo Girão de Menezes Marcos Antônio Barroso Gomes Ferreira Iniciativa Bloomberg para Segurança Global no Trânsito RESUMO Possuir dados confiáveis é importante para mensurar e descrever a magnitude da violência causada pelo trânsito. Verificam-se, entretanto, divergências entre os dados de mortalidade divulgados pelos órgãos envolvidos com o tema na cidade de. Assim, esse trabalho tem como objetivo realizar uma caracterização e avaliar os bancos de dados de acidentes desses órgãos. Após essa caracterização e avaliação, foi confirmada a hipótese inicial de que o principal motivo das divergências consiste na existência de três perspectivas distintas sobre a mortalidade no trânsito. São elas: perspectiva epidemiológica da saúde, perspectiva da gestão do sistema de saúde e perspectiva do trânsito. Por fim, são apresentadas recomendações e ressalvas para utilização de dados sob a perspectiva da gestão do sistema de saúde para caracterizar a violência causada pelo trânsito dos municípios brasileiros. 1. INTRODUÇÃO Estima-se que o trânsito seja responsável por um total de 1,5 milhões de mortes anualmente, sendo hoje uma das principais causas de morte e a principal entre jovens na faixa etária de 15 a 29 anos (IHME, 2014). Dessas mortes, cerca de 90%, concentram-se nos países de média e baixa renda, dos quais possuem 84,5% da população mundial e 47,9% da frota de veículos (OMS, 2011). Planejar ações, para mudar esse cenário epidêmico, requer a mensuração e qualificação dos dados das vítimas fatais e feridas com precisão, identificando-se horários e locais de ocorrência dos acidentes, perfil dos usuários vitimados, fatores e comportamento de risco envolvido. A cidade de possui, desde 2001, um eficiente Sistema Informação de Acidentes de Trânsito (SIAT) que integra e compatibiliza informações oriundas de 10 fontes de dados, permitindo análises quantitativas e qualitativas das ocorrências de acidentes de trânsito da cidade. Tal sistema é gerenciado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), órgão gestor do trânsito na cidade de, e visa dar subsídios para ações eficazes de engenharia, de fiscalização e de educação, além de atender a uma determinação legal do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entretanto, quando se compara os dados de vítimas fatais do SIAT com os dados publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de (SMS) e outras publicações que citam os dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), como o Retrato da Segurança Viária no Brasil (ONSV, 2014), observam-se discrepâncias nos valores obtidos. Essas divergências se repetem ao longo dos anos, conforme apresentado Tabela 1.

2 Tabela 1: Número de óbitos registrados pelos órgãos. ANO SIAT SMS DATASUS Fonte: SIAT (2011), SMS (2016) e Ministério da Saúde (2016). Em 2011, por exemplo, enquanto o SIAT registrou 381 vítimas fatais, as demais publicações citaram 441 e 647. Esse fato ocasiona equívocos entre os gestores públicos e a própria população sobre a real dimensão da violência urbana no trânsito de, dificultando a avaliação e monitoramento de ações e, consequentemente, a tomada de decisão. A diferença entre os dados publicados pela SMS e pelas fontes que citam o DATASUS destaca-se, visto que nesses casos é utilizado o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no qual são registradas todas as Declarações de Óbito (DO) emitidas no país. Outra questão a ser pontuada é que, usualmente, a segurança do trânsito das cidades brasileiras é comparada utilizando-se a quantidade de vítimas fatais registrados no DATASUS ponderada pela quantidade de habitantes (mortos/ habitantes), visto que esse é a única estatística consolidada nacionalmente. A partir desse indicador, em 2012, foi classificada como a 2ª cidade brasileira, entre as 10 mais populosas do país, que mais matou no trânsito com um indicador de 27,1 mortos/ habitantes, (ONSV, 2014). Entretanto, ao utilizar os dados do SIAT esse indicador cai para aproximadamente 15 mortos/ habitantes. No trato dessa problemática este trabalho tem como objetivo realizar uma caracterização e análise dos bancos de dados de mortalidade causada por acidentes de trânsito utilizados pelos órgãos da área da saúde e do trânsito. Suspeita-se que a discrepância entre esses dados ocorra por diferenças metodológicas de cada órgão, que serão descritas com mais detalhes no item seguinte. Para o estudo foram utilizados dados de vítimas de acidentes de trânsito que faleceram em 2015 registrados nos bancos de dados do SIAT e SIM. 2. AS DIFERENTES PERSPECTIVAS DA MORTALIDADE NO TRÂNSITO De posse dos dados da Tabela 1, foram realizadas discussões com os técnicos da área e consultados documentos para entender os motivos que poderiam ocasionar essas divergências. Desenvolveu-se então a hipótese de pesquisa de que essas divergências consistem na existência de três perspectivas sobre a mortalidade no trânsito, que se optou por classificar como: perspectiva epidemiológica da saúde, perspectiva da gestão do sistema de saúde e perspectiva do trânsito. Cada uma dessas perspectivas tem um objetivo diferente, descrito a seguir, sobre o padrão das vítimas fatais de acidentes de trânsito Perspectiva Epidemiológica da Saúde É de interesse das prefeituras, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no caso de, registrar e investigar o padrão de mortalidade, bem como de natalidade, dos residentes do seu município, sendo necessário, portanto, identificar que fatores

3 sociodemográficos que podem estar correlacionados a comportamentos de risco de morte. O número de residentes mortos de um município em um determinado período de tempo por causas relacionadas ao trânsito, mesmo que estes indivíduos tenham sido vitimados fora do seu município de residência, é um indicador agregado que reflete o risco de mortes desses cidadãos. Nesta perspectiva, o foco é quantificar o número de residentes de uma região, que faleceram em decorrência de acidente de trânsito, independentemente do local em que ocorreu ou de qual sistema de saúde essa pessoa foi atendida. Em seguida, identificam-se aglomerados geoestatisticamente significantes que possam ser correlacionados com distribuições espaciais de características sociodemográficas desses residentes. As informações necessárias para o cálculo do indicador de vítimas nessa perspectiva encontram-se no SIM. Na Tabela 1 o indicador dessa perspectiva é representado na coluna intitulada SMS Perspectiva da Gestão do Sistema de Saúde Na alocação de recursos financeiros para o sistema de saúde municipal, a principal pergunta a ser respondida diz respeito à carga de atendimentos realizados por esse sistema. A partir da contabilização do número de vítimas fatais atendidas pela infraestrutura hospitalar e/ou de emergência de um município, o Ministério da Saúde mensura a sobrecarga desse sistema de saúde definindo o montante de recurso financeiro a ser repassado. Em relação a quantidade de vítimas fatais acidentes de trânsito, por exemplo, não é relevante o local do acidente ou o local de residência do indivíduo, mas, sim o local do atendimento. Isso resulta na contabilização de todas as mortes de pessoas que se acidentam fora de uma determinada região, porém foram levadas a essa região em função da maior capacidade e qualidade do seu sistema de saúde. A partir de uma perspectiva de distribuição de recursos financeiros e hospitalares, este indicador é relevante, porém, não caracteriza as condições de segurança viária da rede urbana de transportes de. As informações necessárias para o cálculo do indicador de vítimas nessa perspectiva encontram-se no SIM. Na Tabela 1 o indicador dessa perspectiva é representado na coluna intitulada DATASUS Perspectiva do Trânsito Um dos componentes que interferem na ocorrência de um acidente de trânsito é a condição da via, sendo os fatores operacionais e infraestrururais importantes na análise deste tipo de ocorrência. Para tanto, uma análise do nível de segurança viária municipal, faz com que as disciplinas de Engenharia de Transportes e Urbanismo demandem uma investigação da distribuição das mortes ocorridas na malha viária da região em estudo, não sendo relevantes, para este indicador, o local de residência e/ou o sistema de saúde que atendeu a vítima. A partir da distribuição espacial destas mortes, inicia-se um processo de identificação de pontos críticos como interseções ou trechos de via que mereçam uma priorização na revisão das condições infraestruturais, intensificação de fiscalização, etc. No caso de, as informações necessárias para o cálculo do indicador de vítimas nessa perspectiva encontramse no SIAT. Na Tabela 1 o indicador dessa perspectiva é representado na coluna intitulada SIAT.

4 3. METODOLOGIA Após a consolidação da hipótese de pesquisa foi realizado o seguinte procedimento: i) Coleta de dados; ii) Caracterização das vítimas fatais e cruzamento dos dados; e iii) Análise dos dados Coleta de dados A coleta dos dados foi realizada consultando-se o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) gerenciado pelo Ministério da Saúde e o Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito (SIAT), que consolida as informações de acidentes e vítimas de trânsito de 10 fontes distintas. Esse sistema é gerenciando pela AMC, órgão gestor do trânsito na cidade de. No SIM foram consultados todos os óbitos, do ano de 2015, de pessoas que residiam em e/ou onde o local de ocorrência foi, enquadrados dentro do grupo Mortalidade em Acidentes de Trânsito Terrestre. É importante destacar que o local de ocorrência do óbito registrado no SIM pode ser a via pública ou unidade hospitalar. Infelizmente, quando o óbito ocorre na unidade hospitalar o local do acidente não é registrado. A confiabilidade das informações do SIM consiste no fato de que, no Brasil, nenhum sepultamento pode ser feito sem a certidão de registro de óbito correspondente, conforme legislação vigente no Brasil (Lei nº 15, de 31/12/73, com as alterações introduzidas pela Lei nº 6.216, de 30/6/75). Esse registro deve ser feito por meio da Declaração de Óbito, instrumento padronizado nacionalmente, que em geral fornece dados relativos à idade, gênero, estado civil, profissão, naturalidade, local de residência da vítima de ocorrência do óbito. Outra informação relevante, e exigida pela legislação, é a causa da morte. Tais causas são classificadas pelos órgãos de saúde seguindo os capítulos da décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial da Saúde. No banco de dados do SIAT foram consultados todos os acidentes fatais dos quais as vítimas faleceram no ano de Foram extraídas informações do local de ocorrência, da data/hora do acidente e do óbito, além do nome e local de residência das vítimas. Uma vítima é adicionada no banco de dados do SIAT somente se houver a comprovação de que o acidente ocorreu dentro do município de. Essa comprovação é dada pela Polícia Forense do Estado do Ceará (PEFOCE), uma das fontes do SIAT, que possui a função de investigar todos os acidentes de trânsito envolvendo vítimas fatais Caracterização das vítimas fatais e cruzamento dos dados Na etapa de caracterização das vítimas fatais foram identificados 12 possíveis perfis em relação ao (i) local do acidente, (ii) local da residência da vítima e (iii) local de óbito da vítima, como mostra a Tabela 02. Para enquadrar se os acidentes aconteceram ou não dentro da área urbana de foi realizado um cruzamento com os dados de vítimas fatais do banco de dados do SIAT, visto que, conforme citado, o SIM não registra o local do acidente quando o óbito ocorre na rede hospitalar. O nome da vítima foi a chave para fazer o link entre os dois bancos. Os perfis 4A e 4C não foram contabilizados, pois não eram relevantes para a análise a qual esse trabalho se propõe, ou seja, nenhuma das três perspectivas tem interesse nesse perfil de vítima.

5 Tabela 2: Perfis das vítimas fatais em função do local do acidente, da residência e do óbito. em Acidente Ocorreu em e Vítima de Acidente NÃO Ocorreu em e Vítima de 1A 1B 1C 2A 2B 2C 3A 3B 3C 4A 4B 4C 3.3. Análise dos dados Essa etapa consistiu na análise das frequências obtidas para as classes de perfis de vítimas definidos na etapa anterior. Com o intuito de investigar as diferenças entre o número de óbitos divulgados pelo SIAT, SMS e DATASUS, alguns perfis de vítimas fatais foram agregados. As Tabelas 3 a 5 apresentam os agrupamentos que permitiram identificar os óbitos que cada perspectiva considera em seus indicadores. Tabela 3: Vítimas consideradas pela perspectiva epidemiológica da saúde (SMS). em Acidente Ocorreu em e Vítima de Acidente NÃO Ocorreu em e Vítima de 1A 1B 1C 2A 2B 2C 3A 3B 3C 4A 4B 4C Tabela 4: Vítimas consideradas pela perspectiva da gestão do sistema de saúde (DATASUS). em Acidente Ocorreu em e Vítima de Acidente NÃO Ocorreu em e Vítima de 1A 1B 1C 2A 2B 2C 3A 3B 3C 4A 4B 4C Tabela 5: Vítimas consideradas pela perspectiva do trânsito (SIAT). em Acidente Ocorreu em e Vítima de Acidente NÃO Ocorreu em e Vítima de 1A 1B 1C 2A 2B 2C 3A 3B 3C 4A 4B 4C Por fim, foi também realizada uma caracterização espacial das principais demandas externas relacionadas a óbitos causados por acidentes de trânsito na rede hospitalar de. Foram plotadas, no mapa do Ceará, agrupados pelo município de residência, as vítimas fatais que não moravam e nem se acidentaram em, mas que faleceram na rede hospitalar municipal (perfil 4B).

6 4. RESULTADOS Com a aplicação da metodologia apresentada, a caracterização das vítimas fatais de acidentes de trânsito pôde ser consolidada na Tabela 6, a qual apresenta a frequência de vítimas para cada perfil de óbito do ano de Verifica-se que não foram observados casos em que a pessoa se acidentou em e veio a falecer na rede hospitalar de outro município (perfis 1C e 3C). A Figura 1 apresenta o resultado do agrupamento dos perfis de vítimas para a caracterização das informações que cada uma das três perspectivas. Tabela 6: Número de vítimas fatais para cada perfil do banco de dados da Saúde. Acidente Ocorreu em e Vítima Acidente NÃO Ocorreu em e Vítima de de em * 272 * *Dados não contabilizados Figura 1: Número de óbitos considerados de acordo com o perfil das vítimas A Figura 1 apresenta uma diferença de 58 registros de óbitos entre os dados do SIAT e da SMS. O valor dessa diferença se justifica pelo fato de que a SMS contabiliza o óbito levando em consideração que a vítima residia em. Dos 369 óbitos contabilizados pela SMS, 103 foram resultados de acidentes que não aconteceram dentro da área urbana de. A SMS tem seu foco de análise, sobretudo, guiado pela perspectiva epidemiológica, onde os comportamentos no trânsito de risco de morte (uso de álcool durante a condução, velocidade inadequeda, etc.) são fatores de interesse a serem correlacionados, por métodos de análises

7 espaciais e tabulares, com características sociodemográficas. Por esta perspectiva, o local de residência das 369 vítimas fatais pode gerar hipóteses sobre comportamentos agressivos durante a condução. Os resultados deste tipo de análise podem orientar ações preventivas de educação coordenadas entre a AMC e SMS, direcionadas a perfis específicos de acordo com as probabilidades de morbimortalidade de cada região. Existe ainda uma parcela de óbitos registrados no SIAT que diz respeitos a vítimas que não residiam em e que se acidentaram dentro da área urbana de. São representados pelos perfis 3A e 3B, resultando em 45 registros para ano de Ainda analisando a Figura 1, verifica-se uma grande discrepância dos dados do DATASUS (perspectiva da gestão do sistema de saúde) em relação as outras duas perspectivas, chegando a ser quase o dobro da quantidade de vítimas fatais registradas. A diferença entre o DATASUS e o SIAT é de 302 registros, dos quais correspondem a vítimas que vieram a falecer em decorrência de um acidente de trânsito que não ocorreu na malha viária de, mas que, de alguma forma, foram atendidas pelo sistema de saúde da cidade. Desse total, 272 (perfil 4B) não residiam em. Essa discrepância é explicada pelo fato de abrigar o principal hospital de trauma do estado do Ceará, o Instituto Dr. José Frota (IJF), vindo a atender pacientes de todo o estado. Essa pode ser uma realidade de outras cidades brasileiras, especialmente as capitais, onde o sistema de saúde é mais desenvolvido do que os dos municípios próximos. Na Figura 2 apresentam-se os municípios de residência dessas 272 vítimas fatais. Entende-se que, para uma avaliação de segurança viária da rede urbana de transporte de as vítimas representadas na Figura 02 não poderiam ser contabilizadas. Desta forma, qualquer ranking que utilize os dados do DATASUS para comparar a violência urbana no trânsito das cidades brasileiras deveria ser desconsiderado ou, pelo menos, utilizado com bastante ressalva. Figura 02: Distribuição espacial dos municípios de residência das vítimas que faleceram na rede hospitalar de no ano de Legalmente existe um banco nacional que agrega estatística baseada na local de ocorrência dos acidentes, o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito RENAEST (CONTRAN, 2006), mas infelizmente o mesmo não se encontra em operação. Por esse

8 motivo algumas publicações acabam adotando a estatística do DATASUS como oficial, gerando equívocos nas reais dimensões da violência no trânsito das cidades. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho ressaltou a importância da utilização de dados fieis à realidade de segurança viária da região para tornar as ações, do poder público, mais eficientes e precisas, alocando corretamente os recursos disponíveis. A investigação das diferentes perspectivas da acidentalidade do trânsito de se deu através da caracterização e análise da mortalidade causada por acidentes de trânsito dos bancos de dados utilizados pelos órgãos de área da saúde e do órgão de trânsito. Os resultados obtidos com esse trabalho permitiram uma caracterização da mortalidade causada por acidentes de trânsito dos bancos de dados utilizados pelos órgãos de área da saúde (SMS e DATASUS) e do órgão de trânsito (SIAT). A divergência entre os registros do SIAT e SMS são devidas às considerações de cada órgão. Enquanto o SIAT considera apenas os óbitos ocorridos dentro da área urbana de, a SMS considera todos os óbitos de vítimas que residiam de (visão epidemiológica). Foi evidenciada uma grande divergência entre os registros do SIAT e DATASUS. Esse fato pode ser explicado pelo elevado número de atendimentos desse tipo de ocorrência pelo sistema de saúde da capital, do qual é mais desenvolvido que os dos demais municípios da região. Os resultados mostraram que a rede hospitalar de apresentou uma alta demanda oriunda de vítimas que se acidentaram fora da área urbana e faleceram na rede hospitalar municipal. Recomenda-se, como trabalhos futuros, um aprofundamento sobre as possíveis consequências das divergências dos números de óbitos e o seu impacto sobre a economia da região. Recomenda-se ainda, tentar identificar os locais de ocorrências dos acidentes que não aconteceram na área urbana de, mas que a vítima veio a falecer na rede hospitalar do município. Esse esforço poderá indicar possíveis locais onde seria válida a implantação de uma unidade hospitalar, da qual fosse mais próximo para as vítimas de acidentes fora da área urbana, agilizando o atendimento e aliviando a carga de rede hospitalar da capital. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IHME (2014) - Institute for Health Metrics and Evaluation & Global Road Safety Facility, The World Bank. Transport for Health: The Global Burden of Disease from Motorized Road Transport. Seattle, WA: IHME; Washington, DC: The World Bank. Ministério da Saúde (2016). Secretaria Executiva. DATASUS. Informações de Saúde. Mortalidade e informações epidemiológicas [acesso em junho 2016]. Disponível em: < OMS (2011) - Organização Mundial da Saúde. Prevenção de lesões causadas pelo trânsito. Manual de treinamento. Brasília. Brasil. ONSV (2014) Observatório Nacional de Segurança Viária. Retrato Nacional da Segurança Viária no Brasil. Brasília, Brasil. SIAT (2011) Sistema de Informação de Acidentes de Trânsito. Anuário Estatístico de Acidentes de Trânsito Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania., CE. SMS (2016) Secretaria Municipal de Saúde. Mortalidade por acidentes de trânsito no município de 2000 a 2015 Apresentação., CE. Caio Assunção Torres (caio@det.ufc.br) Dante Diego de Moraes Rosado (danterosado@gmail.com) Ezequiel Dantas de Araújo Girão de Menezes (ezequieldantas@gmail.com) Marcos Antônio Barroso Gomes Ferreira (marcosbgf@gmail.com)

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