Este procedimento aplica-se a todas as Empresas de Distribuição da Eletrobras - EDEs em serviços de campo.
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- Joana Varejão Carvalho
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1 Página: 1/8 1. OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo determinar a metodologia para inspeção de postes em redes de distribuição Rural e Urbana em média e baixa tensão, visando garantir a uniformidade, qualidade e segurança dos serviços executados. 2. ABRANGÊNCIA Este procedimento aplica-se a todas as Empresas de Distribuição da Eletrobras - EDEs em serviços de campo. 3. REFERÊNCIAS Norma Regulamentadora NR-06 (Equipamento de Proteção Individual); Norma Regulamentadora NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção); Norma Regulamentadora NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade); NBR 5434 Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica. As demais normas e procedimentos não listados acima e necessários para a execução da tarefa deverão ser pesquisados e utilizados. 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS 4.1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Capacete de Segurança com jugular; Óculos de Proteção; Luva de vaqueta; Sapato ou Botina de Segurança para áreas com influência de eletricidade; Capa de proteção contra chuva EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Cones de sinalização de altura 75 cm; 4.3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS Estojo de primeiros socorros; Rádio de Comunicação; Farol de Emergência; Lanterna. Binóculo, características mínimas 8x50, onde o 8 representa o aumento ou zoom e 50 refere-se ao diâmetro da objetiva em milímetros; Martelo com uma das faces plana (tipo unha, para carpinteiro, cabeça de 29 mm, em aço temperado e cabo de madeira), ou tipo bola; Croqui para inspeção e prancheta para anotações;
2 Página: 2/8 Boca de lobo/ paceta; Facão; Punsão tipo alavanca; Soquetes; Enxada; Os demais materiais, ferramentas, EPIs e EPCs não listados acima e necessários para a execução da tarefa deverão ser relacionados e utilizados de acordo com a análise de risco no local. 5. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES 5.1. Cabe aos coordenadores, supervisores e técnicos dos processos exigirem a prática deste procedimento, bem como garantir o treinamento do teor deste aos empregados envolvidos no serviço de campo Cabe aos líderes, encarregados de equipes e executores orientar, aplicar e cumprir os critérios deste procedimento. 6. IDENTIFICAÇÃO E MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS E IMPACTOS Antes da execução da tarefa, deve-se realizar seu planejamento, análise preliminar de riscos (APR) e identificar impactos ambientais, eliminando-os ou aplicando seus respectivos controles e/ou providências cabíveis, conforme NR-10 e procedimentos específicos. 7. DISPOSIÇÕES GERAIS 7.1. Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo; 7.2. O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; 7.3. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; 7.4. Esta tarefa poderá ser realizada por uma equipe de no mínimo 2 pessoas; 7.5. A inspeção do estado dos postes de concreto e madeira tem por finalidade verificar o grau de deterioração do material e levantar a necessidade de manutenção de qualquer natureza. A desagregação do concreto, o apodrecimento, ocos, rachaduras, fissuras e queimaduras em postes de madeira e os danos
3 Página: 3/8 causados por descargas atmosféricas e abalroamentos podem levar a necessidade de intervenções ou substituições; 7.6. Independentemente das condições mecânicas do poste a ser inspecionado, a inspeção deverá ser também realizada nas estruturas adjacentes, verificando se as mesmas podem contribuir para a estabilidade do poste, até que as medidas de manutenção possam ser aplicadas; 7.7. Após a inspeção, independente do resultado, recompor o material retirado, compactando o mesmo com soquetes. No caso de calçadas cimentadas ou cobertas (cerâmicas, pedras), deve ser providenciado o devido reparo, em material equivalente ao original encontrado. Poderá ser mantida uma faixa (ou anel) de até 30 cm ao redor do poste, para facilitar futuras inspeções e intervenções; 7.8. O poste estando em situação de risco, sujeito à queda, acionar a sua substituição emergencial; 7.9. Em situação de risco controlado (ou controlável) a médio e longo prazo, registrar a ocorrência por meio eletrônico e ordem de serviço com laudo, colocando prazo para a ação corretiva e sugerindo medidas temporárias preventivas, tais como: colocação de escoras tipo pé de amigo no caso de postes quebrados na base, estai ou reforços do tipo mão de amigo para postes danificados junto ao topo.
4 Página: 4/8 8. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO PASSO A PASSO 8.1. PROCEDIMENTOS INICIAIS Desenvolvimento Competência Riscos Controle Passo 1 Localizar o poste a ser inspecionado no croqui. Inspetor / Motorista. Nenhum. Nenhum. Passo 2 Estacionar veículo próximo ao poste a ser inspecionado. Inspetor / Motorista. Colisão com outros veículos ou estruturas da RD. Ligar pisca alerta Prestar atenção em veículos, pedestres e animais. Passo 3 Equipar-se de EPIs. Passo 4 Verificar o grau de inclinação do poste Inspetor. Queda do poste. Manter-se afastado do poste. Usar capacete. Passo 5 Limpar a área ao redor da base do poste. Detalhe: Em postes abalroados, verificar a extensão dos danos da base. Inspetor. Picada de insetos e animais peçonhentos. Usar botas cano longo ou perneira Verificar se há presença de abelhas, formigas ou cupins próximos ao poste inspecionado POSTES DE MADEIRA Desenvolvimento Competência Riscos Controle Passo 1 Procedimentos iniciais. Passo 2 Inspecionar visualmente o poste a olho nu ou binóculo, verificando o número do poste, a existência de pontos deteriorados, buracos e demais avarias. Inspetor. Incidência Solar. Usar protetor solar. Passo 3 Escavar em pelo menos um ponto ao redor do poste, com uma profundidade não inferior a 30 cm. Passo 4 Avaliar a madeira no ponto escavado, verificando a existência de apodrecimento, desgaste da base. Inspetor. Lesão nas mãos. Usar Luvas. Inspetor. Lesão nas mãos Usar Luvas.
5 Página: 5/8 Passo 5 Analisar a sanidade da madeira com uma chave de fenda/punsão, pressionando-o contra a madeira e forçando-o lateralmente. Inspetor. Lesão nas mãos; Lesão nos olhos. Usar luvas; Usar óculos de proteção. Detalhes: a) A madeira de boa qualidade não se soltará facilmente, oferecendo resistência ao rompimento das fibras, soltando farpas pequenas e firmes. A presença de orifícios indica ataque por cupins. b) Caso não seja encontrada nenhuma deterioração na região inspecionada, possivelmente não existirá deterioração ao longo do restante da circunferência do poste. Neste caso a inspeção externa estará encerrada, devendo o seu resultado ser anotado. Passo 6 Anotar as irregularidades encontradas, sugerindo o poste a ser instalado, de acordo com o esfoço, para que seja providenciada a sua substituição. Detalhe: Anotar os componentes existentes na estrutura e nas adjacentes, como: rede telefônica, iluminação pública e entre outros. Inspetor. Nenhum. Nenhum. Passo 7 Iniciar inspeção interna. Detalhe: realizar Inspetor. Nenhum. Nenhum.
6 Página: 6/8 inspeção interna somente nos caso em que a inspeção externa deixar dúvidas quanto ao estado do poste. Passo 8 Bater com o martelo, em volta de toda a circunferência do poste, da base até a altura de 2 metros, com pancadas firmes, atentando-se ao som produzido pela batida. Detalhes: a) Som claro e firme sinaliza bom estado mecânico da madeira; b) Som surdo e cavo sinaliza eventuais apodrecimentos ou ocos; Havendo suspeita de ocos, ou quando houver dúvidas em relação à integridade interna do poste, proceder conforme passo 6. Passo 9 Procedimentos finais. Inspetor. Lesão nas mãos; Lesão nos olhos. Usar luvas; Usar óculos de proteção POSTES DE CONCRETO Desenvolvimento Competência Riscos Controle Passo 1 Executar procedimentos iniciais. Passo 2 Inspecionar visualmente o poste a olho nu ou binóculo, verificando o número do poste, a existência de pontos deteriorados, buracos e demais avarias. Inspetor. Incidência Solar. Usar protetor solar. Detalhe: Em caso de dúvidas durante a inspeção visual, escavar pelo menos um ponto ao redor do poste, com uma profundidade não inferior a 30 cm.
7 Página: 7/8 Passo 3 Avaliar o concreto do poste inspecionado. Passo 4 Anotar as irregularidades encontradas, sugerindo o poste a ser instalado e a bitola correta do esforço ao poste a ser substituído. Detalhe: Anotar os componentes existentes na estrutura e nas adjacentes, como: rede telefônica, iluminação pública e entre outros. Passo 5 Procedimentos finais. Inspetor. Lesão nas mãos. Usar Luvas. Inspetor. Nenhum. Nenhum PROCEDIMENTOS FINAIS Desenvolvimento Competência Riscos Controle Passo 1 Recolher materiais, ferramentas, equipamentos, lona e resíduos provenientes da execução da tarefa. Inspetor Lesão nas mãos Entorse muscular Abalroamento Colisão Atropelamento Tombamento. Lesão nas mãos Usar capacete de segurança, luvas de vaqueta, Botina de segurança e uniforme de serviço; Evitar caminhar pela via após a retirada da sinalização da área de trabalho Adotar Técnica e postura correta para levantamento de peso Passo 2 Recolher Isolamento e sinalização da área de trabalho. Passo 3 Desequipar-se dos EPIs e acondicioná-los adequadamente. Motorista/ Inspetor. Abalroamento Colisão Atropelamento Tombamento. Lesão nas mãos Retirar o isolamento e a sinalização na ordem inversa da instalação, mantendo-se sempre de frente para o fluxo de veículos Usar capacete de segurança, luvas de vaqueta, Botina de segurança e uniforme de serviço; Evitar caminhar pela via após a retirada da sinalização da área de trabalho
8 Página: 8/8 9. ORIENTAÇÕES FINAIS 9.1. Toda e qualquer situação que não esteja contemplada neste procedimento, será analisada e orientada pelo grupo de elaboração dos POPs, juntamente com equipes de execução de serviços de campo; 9.2. Este procedimento deverá ser reavaliado no prazo máximo de 03 (três) anos, a partir da data de sua aprovação e sempre que houver necessidade. 10. HISTÓRICO 10.1 A Área Gestora do Processo deve fazer as anotações das alterações desta norma, seja de conteúdo ou modificação da legislação pertinente. Quando se tratar de uma nova Norma, citar: sendo esta a versão zero (0).
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