PREVALÊNCIA, FATORES MATERNOS E ASPECTOS NEONATAIS RELACIONADOS À PREMATURIDADE EM UM HOSPITAL-MATERNIDADE NO OESTE DO PARÁ

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1 PREVALÊNCIA, FATORES MATERNOS E ASPECTOS NEONATAIS RELACIONADOS À PREMATURIDADE EM UM HOSPITAL-MATERNIDADE NO OESTE DO PARÁ Geysiane Rocha da Silva 1 Orácio Carvalho Ribeiro Júnior 2 Ingrid da Silva Leite 3 Isabela Vanessa Sampaio dos Reis 4 Juliana Oliveira da Silva 5 Natália Miranda Monteiro 6 Wagner de Sousa Almeida 7 RESUMO Define-se como parto prematuro aquele cuja gestação termina entre a 20ª e a 37ª semanas. Estudos epidemiológicos têm apontado fatores de risco para a prematuridade: fatores sócios demográficos; gestantes jovens; grau de pobreza; processos patológicos; etc. Este estudo objetivou identificar a prevalência de nascimentos prematuros, as causas maternas para a prematuridade e as características neonatais dos bebês prematuros no Hospital e Maternidade Sagrada Família no ano de Estudo de método estatístico-documental com caráter retrospectivo, através do qual foi feito a análise das informações contidas em 36 prontuários referentes aos nascidos prematuros no Hospital e Maternidade Sagrada Família. Foi investigado a prevalência da prematuridade, causas maternas e aspectos neonatais dos nascidos pré-termo no Hospital e Maternidade Sagrada Família. Constatamos que o nascimento de RN pré-termo foi de aproximadamente 2% do total de partos ocorridos nessa instituição em O nascimento de pré-termos é multifatorial não se podendo identificar um fator único e causal para ser combatido e/ou amenizado durante o período gestacional. Palavras-chave: Prematuridade, causas maternas, aspectos neonatais. 1 Enfermeira Residente em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade do Estado do Pará UEPA, graduada em Enfermagem pela UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. enf.geyse@gmail.com (93) Enfermeiro Residente em Obstetrícia pela Universidade Federal do Amazonas UFAM, graduado em Enfermagem pela UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. o_ra_cio13@hotmail.com 3 Enfermeira graduada em Enfermagem pela UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. ingridleitestm@gmail.com 4 Enfermeira graduada em Enfermagem pela UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. isabela_vs.reis@hotmail.com 5 Enfermeira graduada em Enfermagem pela UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. anailuj_happy@hotmail.com 6 Enfermeira graduada em Enfermagem pela UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. natalia_stm15@hotmail.com 7 Acadêmico do 5º semestre do curso de Medicina da UEPA, Campus XII, Santarém-PA, Brasil. wagner_almeid@hotmail.com 43

2 ABSTRACT Is defined as premature birth, whose pregnancy ends between the 20th and 37th weeks. Epidemiological studies have shown risk factors for prematurity: demographic factors partners; young pregnant women; degree of poverty; pathological processes; etc. This study aimed to identify the prevalence of preterm births, maternal tails to prematurity and neonatal characteristics of preterm infants at Hospital Holy Family in Statistical and documentary method of study with retrospective, by which it was made analysis of the information contained in 36 medical records related to preterm infants born at Hospital Holy Family. The prevalence of preterm birth was investigated, maternal and neonatal causes aspects of preterm births in the Holy Family Maternity Hospital. We found that the birth of preterm was approximately 2% of all births occurred in that institution in The birth of preterm is multifactorial and can not identify a single causal factor and to be countered and /or mitigated during pregnancy. Keywords: Prematurity, maternal causes, neonatal aspects. 44

3 1. INTRODUÇÃO Define-se como parto prematuro (ou pré-termo) aquele cuja gestação termina entre a 20ª e a 37ª semanas ou entre 140 e 247 dias após o primeiro dia da última menstruação. O parto pré-termo é decorrente de circunstâncias diversas e imprevisíveis, em todos os lugares e classes sociais. Atualmente pode ser estratificado em três categorias: leve (entre 32 e 36 semanas de gestação), moderada (28 e 31 semanas) e severa (abaixo de 28 semanas). A ocorrência de morbimortalidade perinatal é inversamente proporcional à idade gestacional do parto. Estudos epidemiológicos têm apontado fatores de risco para a prematuridade: fatores sócios demográficos; gestantes jovens; grau de pobreza; processos patológicos (hipertensão, gemelaridade, infecções, transtornos placentários, má nutrição, toxemia gravídica); comportamentos aditivos da gestante (uso do cigarro, drogas e álcool) (RAMOS e CUMAN, 2009). Crianças que nascem nessas condições de prematuridade estão sujeitas a várias doenças que complicam o período neonatal, como por exemplo: excessiva icterícia, dificuldade respiratória, infeções, doenças metabólicas, danos cerebrais e prejuízo neurológico (CARVALHO et al, 2001; CHAGAS et al, 2009). O adequado acompanhamento pré-natal possibilita a identificação de problemas e riscos em tempo oportuno para intervenção. A proporção de gestantes que fizeram sete ou mais consultas pré-natais aumentou de 46% em 2000 para 53% em 2010, com importantes diferenciais regionais: 75,3% no sul, 45,3% no Nordeste, Centro-oeste 67,2%, Sudeste com 72,7% e 29% no Norte (BRASIL, 2012). Tendo como base essas informações pode-se afirmar que a região norte (onde se situa a cidade de Santarém) necessita de políticas públicas de saúde que enfatizem a importância da diminuição dos índices de prematuridade, o uso do programa de prénatal e a questão da prevenção dos partos prétermos, pois é notável que as demais regiões do país estão mais adiantadas nessa luta. Além da discussão acerca da importância de se conhecer os fatores de risco associados em si ao parto prematuro como marcador para nascimento de neonatos adversos e sua etiologia, discutiremos também o modo como sua frequente incidência contribui para que seja considerado um dos principais problemas de saúde, visto que estes neonatos requerem cuidados e locais especializados para que possa ter uma melhora no seu quadro e assim um bom prognóstico, uma vez que o parto prematuro resulta de um conjunto de fatores interrelacionados, conhecer os fatores que podem motivar um nascimento de um recém-nascido prematuro ajudará, a saber, onde intervir e 45

4 para quais aspectos ao reconhecê-lo dar uma maior ênfase, podendo então fazer uma intervenção correta. Assim, o presente estudo tem como objetivo conhecer a prevalência, fatores maternos e aspectos neonatais relacionados à prematuridade no hospital e Maternidade Sagrada Família no ano de Amostra Foi realizada a análise de 36 prontuários de mulheres que tiveram parto prematuro no Hospital e Maternidade Sagrada Família (HMSF), na cidade de Santarém no interior do estado do Pará, no período de 01/01/2011 a 31/12/ MÉTODOS Tipo de pesquisa A presente pesquisa se caracteriza por um estudo de método estatístico-documental com caráter retrospectivo, pois de acordo com Marconi & Lakatos (2007), este método permite obter um descrição quantitativa de um determinado grupo, especificando características e medindo suas variações, comprovando assim as relações dos fenômenos estudados entre si. A fonte de dados foi constituída de documentos, e sobre isso, Markoni e Lakatos (2007) afirma que pesquisa documental é aquela onde a fonte de dados está restrita a documentos, constituindo o que se chama de fontes primárias. Nesse estudo, investigamos a prevalência de prematuridade, causas maternas e aspectos neonatais de bebês prematuros nos partos realizados no Hospital e Maternidade Sagrada família no período de janeiro a dezembro de Protocolos utilizados Foi obtida a autorização, através do envio de um oficio, para acesso aos prontuários da referida maternidade. Para realização da coleta de dados foi elaborada uma ficha pelos pesquisadores, onde em sua estrutura conterá campos para obtenção de informações pertinentes ao tema abordado, tais como: nome, idade da parturiente, gestações, partos, abortos, doenças durante a gravidez, condições socioeconômicas (idade no momento do parto prematuro, estado civil, escolaridade), dados relacionado ao recémnascido RN (Índice de Apgar, peso ao nascer, cuidados especiais prestados ao recém-nascidos após o parto). De posse dessa ficha de coleta e com acesso aos livros de parto registro, óbitos, transferências e dados estatísticos eletrônicos do hospital, procedeu então a transcrição dos dados acima citados para a ficha de pesquisa. Análise dos dados Uma vez coletados os dados estes foram tabulados e agrupados de acordo com cada 46

5 tipo de variável anteriormente descrita. Em seguida procedeu-se a expressão dos dados tabulados na forma de gráficos e tabelas, para isso foi utilizado os softwares Excel e Word versão 2007 como ferramenta auxiliares. Por fim foi feita a discursão dos dados elaborados com a base conceitual impressa na literatura relacionadas ao tema. Todos os prontuários foram analisados de forma crítica e sistemática a fim de buscar informações pertinentes ao trabalho. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Durante o ano de 2011 foram realizados um total de 2253 partos. Desse total, houveram 36 partos prematuros, um equivalente a aproximadamente 2% do total de partos. Os dados encontrados sobre estes nascimentos prematuros serão discutidos no decorrer do texto. Tabela 1. Aspectos socioeconômicos (idade, estado civil e escolaridade) das mães dos prematuros nascidos no Hospital e Maternidade Sagrada Família no período de janeiro a dezembro de 2011, Santarém- Pará. N=36 Variável n % Idade <15 anos 0 0,00 15 a 19 anos 11 30,56 20 a 34 anos 22 61,11 35 a 45 anos 3 8,33 Estado Civil Solteira 30 83,33 Casada 6 16,67 Nível de escolaridade Analfabeta 1 2,78 Ensino Fundamental incompleto 5 13,89 Ensino Fundamental completo 6 16,67 Ensino Médio Incompleto 5 13,89 Ensino Médio completo 15 41,67 Ensino Superior incompleto 2 5,56 Ensino Superior completo 2 5,56 Fonte: Protocolo da pesquisa 47

6 Na tabela 1 observamos que 61,11% (22 mulheres) das mães estão na faixa etária entre 20 a 34 anos, considerado período produtivo; 30,56% (11 mulheres) encontram-se entre 15 a 19 anos, consideradas adolescentes e 3,33% (3 mulheres) encontram-se entre 35 a 45 anos, consideradas idades avançadas. Segundo Ramos e Cuman (2009), o aumento na incidência da gravidez nos extremos da vida reprodutiva, antes dos 20 e após os 35 anos de idade, é uma realidade. A gravidez na adolescência é um dos fatores de maior concentração de agravos à saúde materna (GOLDENBERG, 2005). Em alguns países, sobretudo nos países em desenvolvimento, é considerado um problema de saúde pública. Os dados da presente pesquisa corroboram com os resultados de Cascaes et al (2008), que também apresentou um índice considerável de partos prematuros em mães adolescentes, portanto, em pesquisas que buscam investigar os fatores maternos que influenciam na prematuridade, a maior proporção de mães que têm parto prematuro estão enquadradas entre anos, similar ao nosso resultado. Referente ao estado civil, 83,33% (30 mães) disseram ser solteiras e 16,67% (6 mães) disseram ser casadas. Na pesquisa feita por Ramos e Cuman (2008), mais da metade das mulheres que tiveram parto pré-termo eram solteiras. De acordo com Silva et al (2009) muitas gestações de mães solteiras podem ter sido geradas a partir de relacionamentos ocasionais e, por conseguinte podendo não ser desejadas, o que implica em um maior estresse gestacional e após o nascimento do neonato que só aumentará se este for prematuro que requer ainda mais cuidados e atenção por ser uma criança mais fragilizada. Em relação ao nível de escolaridade, 2,78% (1 mãe) informou ser analfabeta, 13,89% (5 mães) informou ter o Ensino Fundamental incompleto, 16,67% (6 mães) afirmaram ter o Ensino Fundamental completo, 13,89% (5 mães) informaram ter o Ensino Médio incompleto, 41,67% (15 mães) afirmaram possuir o Ensino Médio completo, 5,56% (2 mães) informaram possuir o Ensino Superior incompleto e 5,56% (2 mães) informaram possuir o Ensino Superior completo. Em relação à escolaridade encontra, Um baixo nível de educação limita o acesso ao mercado de trabalho e a outras atividades sociais, porém ter mais dinheiro ou mais educação provavelmente não tem um efeito direto na duração da gestação. Em outras palavras, as baixas condições socioeconômicas (pouca escolaridade e baixa renda) são indicativas de que aquela população poderá estar exposta a outros fatores de risco anteriormente citados, sendo que esses sim guardam íntima relação com o 48

7 nascimento prematuro (MILANEZ, 2005 cap,5 p. 17) Embasados nesta informação, e em concordância com os resultados de Ramos e Cuman (2009) na qual apresentou quase metade das mães que nem sequer concluíram o ensino fundamental, a baixa escolaridade pode predispor a situações potencialmente de risco para a mãe e o recém-nascido, além de impedir o acesso a informações e orientações, restringir a capacidade de cuidado e assistência, dificultar o exercício de direitos e de cidadania. A escolaridade por si só não foi um bom preditor da prematuridade, devendo ser considerada juntamente com fatores outros, mais especificamente os de acesso ao serviço, como o número de consultas prénatais. Tabela 2. Classificação quanto a realização de consultas do pré-natal e quantidade de consultas realizadas pelas mães dos prematuros nascidos no Hospital e Maternidade Sagrada Família no período de janeiro a dezembro de 2011, Santarém- Pará. N=36 Variável N % Realização de Consultas de Pré-natal Sim 33 91,67 Não 3 8,33 Número de Consultas Prénatal que realizou Nenhuma 3 8,33 1 a 3 consultas 12 33,33 4 a 6 consultas 14 38,89 7 ou mais consultas 7 19,44 Fonte: Protocolo da pesquisa No que diz respeito aos dados referentes a realização do Pré-natal, observamos que 91,67% (33 mães) realizaram o pré-natal, e 8,33% (3 mães) não realizaram o pré-natal. O pré-natal consiste no acompanhamento da gestante, servindo como um momento de aprendizagem para a mulher e sua família e permite, ainda, detectar anormalidades com a mãe e a criança (BRASIL, 2006). Em relação ao número de consultas realizadas durante o pré-natal, 8,33% (3 mães) relataram não ter realizado nenhuma 49

8 consulta, 33,33% (12 mães) realizaram entre 1 a 3 consultas, 38,89% (14 mães) realizaram entre 4 a 6 consultas durante a gestação e 19,44% (7 mães) realizaram 7 ou mais consultas. Quanto ao número de consultas pré-natais que a mulher deverá realizar, o Ministério da saúde preconiza no mínimo seis consultas, sendo preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre, e sendo melhor ainda a realização de 7 consultas ou mais (BRASIL, 2006). A ausência de cuidados prénatais está associada a um aumento do risco de baixo peso ao nascer, partos prematuros e mortalidade materna e infantil. Em outros estudos nessa temática também foram detectados pouca adesão ao pré-natal. Tabela 3. Aspectos obstétricos (idade gestacional, tipo de parto, tipo de gravidez, gestações, paridade e abortos) das mães dos prematuros nascidos no Hospital e Maternidade Sagrada Família no período de janeiro a dezembro de 2011, Santarém- Pará. N=36 Variável n % Idade Gestacional 22 a 27 semanas 13 36,11 28 a 31 semanas 6 16,67 32 a 37 semanas 17 47,22 Tipo de parto Cesárea 8 22,22 Normal 28 77,78 Tipo de gravidez Única 34 94,44 Gemelar 2 5,56 Gestação Primigesta 25 69,44 Multigesta 11 30,56 Paridade Nulípara 17 47,22 Primípara 3 8,33 Multípara 16 44,44 Abortamento Não 30 83, , ,33 Fonte: Protocolo da pesquisa A tabela três engloba os aspectos obstétricos das mães dos prematuros do HMSF em Em relação à idade gestacional (IG), percebe-se maior números de nascidos com 32 a 37 semanas sendo 47,22% estratificado em leve, 22 a 27 50

9 semanas representando 36,11% classificado como severa, 28 a 31 semanas o que representa 16,67% dado como moderado, classificação segundo SILVA et al, 2009.Outros estudos nesta perspectiva, a exemplo de Bezerra et al (2006), portanto detectou menor quantidade de prematuridade severa. A evidência em nossa pesquisa de uma importante quantidade de prematuridade severa nos remete a importância de ter um local para cuidados intensivos, equipamentos específicos e profissionais especializados para efetuar a assistência desses recém-nascidos que necessitam prioritariamente de um cuidado mais detalhista e um monitoramento contínuo, visto que são ainda mais fragilizados e podem depender dos equipamentos para sobreviver e ter um bom prognóstico livre de sequelas graves que podem afetar a sua vida e comprometer o seu desenvolvimento. Quanto ao tipo de parto em que nasceram os prematuros do HMSF em 2011, o parto normal-vaginal foi mais expressivo. Diferentemente de outros estudos, a exemplo de Cascaes et al (2008) que não havia discrepância entre o tipo de parto, as mulheres abrangidas em nosso estudo apresentaram, em sua grande maioria, parto normal. De acordo com Ramos e Cuman (2009) indicam um percentual elevado de cesáreas, talvez porque os partos prematuros já incidem em risco por si só, potencializados pelos fatores idade, escolaridade, condições socioeconômicas maternas e gemelaridade, e, portanto têm indicação de intervenção cirúrgica. Porém, em nosso estudo, o grande percentual de partos normais apontam a valorização do parto humanizado. No tocante ao tipo de gravidez (única ou gemelar), a maioria tinha gravidez de feto único. De acordo com outros estudos, a gemelaridade é um fator de risco para os nascimentos de baixo peso ao nascer, podendo ser considerada como um fator de risco para a mortalidade neonatal. A incidência da gemelaridade é significativa proporcionalmente ao total dos nascimentos prematuros em questão, e potencializa por si só todos os riscos e situações já considerados anteriormente neste estudo. A gravidez múltipla aumenta os riscos de complicações no período gestacional especialmente para hipertensão arterial e para parto cesáreo (RAMOS E CUMAN, 2009). Em nossa pesquisa observamos que a prematuridade não é uma realidade somente da gemelaridade, mas sim relacionada a um conjunto de fatores associados que predispõem à prematuridade, conforme afirma Salge et al (2009), que a prematuridade possui como etiologia fatores maternos, fetais e ambientais. No que diz respeito ao número de gestações, partos e abortos a maioria das mães 51

10 dos prematuros tiveram apenas uma gestação. Pesquisas apontam que as primigestas nulíparas (nunca pariram) possuem maiores chances de apresentarem parto pré-termo. Portanto, há estudos que não constataram diferença significativa entre paridade e frequência de parto prematuro (BEZERRA et al, 2006). Em relação ao abortamento, Quando relaciona se o índice de abortamento prévio com o nascimento de neonatos prematuros não foi encontrada relação no presente estudo visto que as mães eram em sua maioria primíparas sem casos de abortamento prévio. Esta observação coincide com os achados de Silva et al (2009) quando ele nos diz que o estudo realizado por ele revelou que o aborto prévio teve uma fraca significância com o parto prematuro, corroborando pesquisas internacionais e nacionais, sendo que estas não encontraram essa associação, atribuindo um caráter conflitante a esta variável, devendo ela ser investigada e associada com outros possíveis fatores de risco durante o pré-natal. Daí entre outros fatores a grande importância de um acompanhamento minucioso e cuidadoso da gestante. Acima foram discutidas os fatores maternos que investigamos e suas possíveis relações com o parto prematuro. A seguir, apresentaremos as características dos neonatos prematuros no que tange ao sexo, peso ao nascer e Índice da Escala de Apgar. Tabela 4. Características apresentadas pelos prematuros nascidos no Hospital e Maternidade Sagrada Família no período de janeiro a dezembro de 2011, Santarém- Pará. N=36 Variável n % Sexo da criança Feminino 19 52,78 Masculino 17 47,22 Índice de APGAR Primeiro minuto < ,56 5 a ,78 7 a ,00 9 a ,00 Não informado 6 16,67 Índice de APGAR Quinto minuto <5 4 11,11 5 a ,00 7 a ,11 52

11 9 a ,11 Não informado 6 16,67 Peso ao nascer (em gramas g) <800 g 7 19,44 <1000 g 7 19, g g 5 13, g g 11 30,56 >2500 g 6 16,67 Fonte: Protocolo da pesquisa Quando são analisadas as variantes relacionadas mais especificamente ao neonato percebe-se como mostra no Gráfico 11 que houve uma maior incidência de nascimento de crianças prematuras do sexo feminino do que do masculino ano de 2011 no Hospital e Maternidade Sagrada Família. Não há nenhuma comprovação que exista um maior índice de prematuridade relacionada ao fator sexo. O estude de Ramos e Cuman (2009) também apresentou mais incidência de prematuridade no sexo feminino. Porém, a questão de gênero não é significativa. Em relação ao Índice de APGAR (índice de 0 a 10 que avalia fatores vitais, tais como respiração, força muscular/reflexos, choro, coloração da pele do bebê no momento do nascimento e serve para sinalizar cuidados adicionais), foi observado que o índice de crianças com Apgar no primeiro minuto < 5 e de 5 a 6 demonstra que desde o seu nascimento os neonatos prematuros são mais frágeis e necessitam de um olhar mais minucioso e cauteloso, e um índice de 7 a 8 que já leva a inferir que este terá um melhor prognóstico. Quando se analisa a evolução desde índice no quinto minuto observa-se que os neonatos evoluíram com um Apgar acima de 7, conclui-se a partir deste índice que o prognóstico destas crianças é muito bom e há para elas grandes chances de sobrevida. Já os neonatos que mesmo após os cinco primeiros minutos de vida permaneceram com Apgar abaixo de 7 demonstram que estes necessitavam de atendimento de alta complexidade, maiores chances de complicações e sequelas, o que também remete a uma estrutura especializada e que disponha de estrutura física, equipamentos e profissionais especializados a para atendimento de maior complexidade e reversão da situação por vezes extrema de risco apresentada ao nascer (RAMOS e CUMAN, 2009). No que tange ao peso do recémnascido prematuro do HMSF em 2011, quanto ao peso ao nascer, (<800g e <1000g) que é classificado como recém-nascido (RN) de 53

12 elevado baixo peso, peso entre (1001g e Fonte: Protocolo da pesquisa 1500g) são considerados RN de muito baixo peso, peso entre (1501g e 2500g) são considerados RN de baixo peso segundo Freitas (2011). A organização Mundial da Saúde (OMS) define como Baixo Peso ao Nascer o recém-nascido com peso de nascimento menor que 2.500g, independente da idade gestacional. O Baixo Peso ao Nascer foi detectado como um fator determinante importante da desnutrição, reflete as condições nutricionais tanto do recém-nascido como da gestante, influencia o crescimento e desenvolvimento da criança e, em longo prazo, repercute nas condições de saúde do adulto. O baixo peso ao nascer sempre foi motivo de preocupação para os profissionais da área de saúde, por se associar à maior morbimortalidade neonatal e infantil. Vários outros estudo sobre prematuridade apresentaram bebês com baixo peso ao nascer (RAMOS e CUMAN, 2009). Tabela 5. Classificação quanto ao tipo de alta dos prematuros nascidos no Hospital e Maternidade Sagrada Família no período de Na tabela 5, pode-se notar um elevado número de óbitos de recém-nascidos prematuros. Uma parcela menor obteve melhora e outros necessitaram ser transferidos para hospitais de maior complexidade. Logo se percebeu como são elevados os índices de morbimortalidade desses RN, reafirmando mais uma vez a grande necessidade de um ambiente com os equipamentos e profissionais especializados no cuidado com estes neonatos visto a sua criticidade. Além disso, sabe-se que há um alto custo socioeconômico envolvido com os nascimentos de RN pré-termos e que atitudes simples como a melhoria na assistência prénatal ajudaria a mudar consideravelmente esses índice e também uma maior disponibilidade de locais para internação dos neonatos pré-termos que por vezes vão a óbito na espera de um leito de internação, toda a criteriosidade e falta de leitos suficientes para a demanda dificulta e ajuda a aumentar o N=36 Variável n % Tipo de Alta Melhora 13 36,11 Óbito 15 41,67 Transferência 8 22,22 janeiro-dezembro de 2011, Santarém- Pará. número de óbitos. 54

13 4. CONCLUSÃO Ao termino da pesquisa constatamos que os partos de recém-nascidos pré termos não são uma rotina no Hospital e Maternidade Sagrada Família, porém representam cerca de 2% do total de partos ocorridos nessa instituição no ano de 2011, casos estes que geram muita atenção, visto os cuidados não somente técnicos, mas como estruturais, faz se necessário uma equipe voltada especificamente para os cuidados dispensados aos nascituros, que de forma direta refletem numa melhor assistência neonato pré-termo. O nascimento de pré-termos é multifatorial não se podendo identificar um fator único e causal para ser combatido e/ou amenizado durante o período gestacional. Os neonatos pré-termos inspiram muitos cuidados devido a sua fragilidade e estão sujeitos agravos e sequelas que se não forem bem trabalhadas e diagnosticadas perduraram por todo o seu desenvolvimento. Sendo necessário considerar tais riscos e agravos para que estes neonatos tenham um bom prognóstico. Os dados obtidos permitiram concluir parcialmente que conhecer e avaliar o perfil das mães, seus antecedentes obstétricos, seus hábitos sociais e vícios, a situação do nascimento das crianças de uma área, em um período de tempo, são importantes na determinação dos riscos vitais relacionados a condições do nascimento de recém-nascido pré-termo seu crescimento e desenvolvimento, sendo esses aspectos componentes de vários indicadores de saúde e fundamentais para a uma satisfatória e verdadeira assistência na área maternoinfantil, contempla melhores dados em descobrir o amplo aspecto as quais estão associados direta e indiretamente ao nascimento de recém-nascidos pré-termo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEZERRA, L. C.; OLIVEIRA, S. M. J. U.; LATORRE, M. R. D. O.; Prevalência e fatores associados à prematuridade entre gestantes submetidas à inibição de trabalho de parto prematuro. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (2): , abr - jun., BRASIL. Ministério da Saúde. Área técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada, manual técnico; Brasília BRASIL. Ministério da Saúde. Determinantes Sociais da Saúde. Observatório sobre iniquidades em Saúde. Brasília CASCAES, A. M.; GAUCHE, H.; BARAMACHI, F. M.; BORGES, C. M.; PERESK, K. G.; Prematuridade e fatores associados no estado de Santa Catarina, Brasil no ano de 2005: analise dos dados do Sistema de Informações de nascidos vivos. Cad. Saude Publica, Rio de Janeiro, 24(5) , mai,

14 CARVALHO, A. E. V.; LINHARES, M. B. M.; MARTINEZ, F. E. História de Desenvolvimento e Comportamento de Crianças nascidas pré-termo de baixo peso (< 1500g). Psicologia, Reflexão e Crítica, 14(1), pp SILVA, L. A.; SILVA, R. G. A.; ROJAS, P. F. B.; LAUS, F. F.; SAKAE, T. A. Fatores de risco associados ao parto pré-termo em hospital de referencia em Santa Catarina, Revista AMRIGS, Porto Alegre, 53 (4): , out-dez, 2009 CHAGAS, R. I. A; VENTURA, C. M. V; LEMOS, G.M.V; SANTOS, D. F. M; SILVA, J. J. Analise dos fatores obstétricos, socioeconômicos e comportamentais que determinam a frequência de recémnascidos pré-termo em UTI neonatal. Rev. Soc. Bras. Enf. Ped. V.9, n.1, p São Paulo, julho de GOLDENBERG, P.; FIGUEIREDO, M. C. T; SILVA R. S. Gravidez na adolescência, prénatal e resultados perinatais em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Cad Saude Publica. 2005; 21 (4): MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007 MILANEZ; F. M; Fatores de risco materno para o nascimento prematuro no HU- UFSC em Trabalho apresentado a Universidade Federal de Santa Catarina para conclusão do Curso de Graduação em Medicina, Florianópolis, RAMOS, H. A. C.; CUMAN, R. K. N. Fatores de risco para a prematuridade: pesquisa documental. Esc. Anna Nery Rev. Enf., abr-jun, 13(2) ,

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