TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DA REDE SOCIAL E COMPOSIÇÃO FAMILIAR DE BEBÊS DE ALTO RISCO NA APLICAÇÃO DE GENOGRAMA E ECOMAPA
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1 TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DA REDE SOCIAL E COMPOSIÇÃO FAMILIAR DE BEBÊS DE ALTO RISCO NA APLICAÇÃO DE GENOGRAMA E ECOMAPA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES): KATICIBELE CORDEIRO LIMA ORIENTADOR(ES): GLÓRIA LÚCIA ALVES FIGUEIREDO
2 Resumo Além da idade gestacional, o bebê pode se classificar como "em risco", quando agregado as condições materna, fetal e neonatal.objetivo: Avaliar a rede social e a composição familiar dos bebês de alto risco acompanhados em uma clínica especializada da rede básica de saúde. Métodos: Pesquisa transversal, quantitativa de caráter descritivo, com a utilização de duas ferramentas: genograma e o ecomapa. A pesquisa está em andamento. O local de estudo é o Ambulatório de Atendimento às Crianças de Alto Risco do município de Franca-SP, que tem habitantes. Os participantes da pesquisa são as crianças prematuras acompanhadas de suas mães. Interpretou-se como conceito de família: um grupo de pessoas ligadas por laços de sangue ou não, dividindo cuidados, proteção e socialização, que residem no mesmo domicílio. Resultados: Até o momento estão participando dez famílias, do tipo nuclear, que apresentaram uma composição média de três pessoas. A rede social composta pelos tipos de relacionamentos com os pontos de apoio social está sendo construídos. Entre os integrantes das famílias há predomínio do sexo feminino. Palavras-chave: saúde da família, atenção primária à saúde, apoio social. Introdução Em se tratando de recém-nascidos (RN), a vida está presente ao nascimento, quando ele respira, apresenta batimentos cardíacos, movimentos claros da musculatura voluntária e até mesmo pulsação do cordão umbilical, que são avaliados logo ao nascer (1-2). A classificação do RN segue em: Prematuro (< 37 semanas), A Termo (37 a 41 semanas) e Pós maturo (42 semanas ou mais). O período gestacional inicia desde o primeiro dia do último ciclo menstrual até o momento do nascimento (1,3). Além da idade gestacional, o meio em que o RN foi gerado poderá classificá-lo como de risco. Essa classificação será determinada pelas condições maternas, fetais e neonatais associados. Nas condições maternas prevalecem as doenças respiratórias, cardíacas ou virais, tabagismo ou uso de álcool, e a idade da gestante, ou seja, se for superior a 40 ou inferior a 16 anos (3). Nesse estudo, conceituou-se como família, um grupo de pessoas ligadas por laços de parentesco, sanguíneo ou não, que dividem relações de cuidado, proteção e socialização, que estabelecem vínculos afetivos e de convivência, direcionados por
3 valores sociais, econômicos e culturais predominantes que residem em um mesmo domicílio (4). Partindo do seguinte pressuposto, um RN de risco para sobreviver necessita do protagonismo da família para assumir, após a alta hospitalar, os cuidados integrais e ininterruptos no domicílio. Objetivou-se conhecer a composição familiar dos RN de risco de um ambulatório especializado de seguimento da rede básica de saúde do município de Franca. Metodologia Trata-se de pesquisa transversal quantitativa de caráter descritivo, com a utilização de duas ferramentas: genograma e o ecomapa. No conceito de genograma, este é evidenciado a partir do gráfico que distribui a composição familiar, expõe a idade e a quantidade de familiares na residência. O ecomapa demonstra a socialização das famílias com o meio cultural, escola, serviços de saúde, creche ou igreja. A pesquisa está em andamento. O local de estudo é o Ambulatório de Atendimento às Crianças de Alto Risco. Este ambulatório se constitui em uma das unidades de saúde da secretaria municipal de Franca-SP, composta por habitantes. Será analisada a composição familiar do RN de risco em seguimento em um ambulatório especializado. Atualmente, ambulatório de seguimento dos RN de risco acompanha 250 crianças. Como participantes dessa pesquisa as mulheres que foram mães de RN de risco, que estão em seguimento no referido ambulatório e que tenham até 24 meses de idade foram convidadas. Dez aceitaram participar da pesquisa a ser realizada no próprio ambulatório, em sala reservada e no dia de retorno das crianças. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), as mães foram entrevistadas. O presente estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE ). Desenvolvimento A execução do genograma e ecomapa foi desenvolvida por meio da coleta de
4 dados, a partir de entrevista com três famílias, que preencheram um questionário com perguntas fechadas, relativas aos dados cadastrais das famílias. As características familiares foram descritas nos gráficos através de números e nível de ligação entre outros elementos. Até o momento estão participando dez famílias, do tipo nuclear, que apresentaram uma composição média de três pessoas. A rede social composta pelos tipos de relacionamentos com os pontos de apoio social está sendo construídos. Entre os integrantes das famílias há predomínio do sexo feminino. Dentre estas famílias, duas delas não foi possível obtermos a idade do pai, por falta de conhecimento da mãe, estas relataram não se lembrar no momento. Nos casos onde o destaque está mais evidenciado, indicam a prematuridade, ou seja, qual indivíduo desta família necessita de um planejamento de cuidados e sistematização adequada para cada caso, permitindo uma sobrevida de maior qualidade, atendendo ainda as necessidades da família quanto as dúvidas do cuidar e a assistência do RN.
5 Referências 1-Rugolo LMSS. Manual de Neonatologia: Sociedade de Pediatria de São Paulo, Departamento de neonatologia. In: Marino WT, Costa HPF. Assistência perinatal: Estatística Vital. Cap 1. 2º ed; 2000, revista ampliada e atualizada. p Almeida MFB, Santos AMN. Manual de Neonatologia: Sociedade de Pediatria de São Paulo, Departamento de neonatologia. In: Almeida MFB, Santos AMN. A pediatria na Sala de Parto: Normas de Assistência ao RN Normal. Cap 2.2º ed; 2000, revista ampliada e atualizada.p.19/22. 3-Cloherty JP, Stark AR. Manual de Neonatologia. In: Pursley DwM, Cloherty JP. Identificação do Recém-Nascido de Alto Risco e Avaliação da Idade Gestacional, Prematuridade de Crianças Grandes e Pequenas para a Idade Gestacional. Cap 9, 3º ed, 1993.p Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indicadores sociais mínimos. Rio de Janeiro:2016.Acessoem04març,2017.Disponívelem: opulacao/condicaodevida/indicadoresminimos/conceitos.shtm.
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