TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii. Profª Ma. Anny C. G. Granzoto

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1 TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii Profª Ma. Anny C. G. Granzoto

2 Classificação Filo Classe Ordem Família Sf. Gênero Espécie Apicomplexa Sporozoea Eucoccidia Sarcocystidae Toxoplasmatinae Toxoplasma gondii Presença de um complexo apical, visível apenas em microscopia eletrônica forma de arco 2

3 10 a 68% da população humana Ciclo sexuado Ciclo assexuado 3

4 IMPORTÂNCIA Ser uma infecção cosmopolita, com prevalência sorológica soroprevalência mundial dessa infecção em humanos é relativamente alta, podendo alcançar taxa de até 90% em algumas regiões. Na Amazônia brasileira, estudos epidemiológicos demonstraram que, a exemplo do que é observado em outras áreas, a toxoplasmose, nas suas diferentes formas, é uma infecção bastante frequente, com soroprevalência acima de 70% ( CARMO, EL et al., 2010)

5 MAIOR SURTO DE TOXOPLASMOSE DO MUNDO Entre novembro de 2001 e janeiro de 2002 Um total de 462 pessoas apresentou sorologia sugestiva para toxoplasmose (IgM reagente). 07 eram gestantes e destas, 06 tiveram seus filhos infectados, ocorrendo uma anomalia congênita grave e um aborto espontâneo. A investigação epidemiológica concluiu: fonte de contaminação reservatórios de água fezes de um gato que estava eliminando oocistos

6 doença clínica são menos prevalentes infecção oportunista pacientes com o sistema imune comprometido levar à perda da visão perda da visão doença congênita grave Atacar fetos e crianças

7 DADOS GERAIS Zoonose que infecta o gato e numerosos vertebrados, inclusive o homem Parasita intracelular obrigatório: células do sistema fagocitário mononuclear; leucócitos (exceto em hemácias); células parenquimatosas; líquidos orgânicos (saliva, leite, esperma);

8 CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA ANIMAIS ENVOLVIDOS felinos HOSPEDEIRO DEFINITIVO (HD) únicos que disseminam o agente fezes. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO (HI) ser humano, aves (pombos), cães, suínos, bovinos

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11 HABITAT HOSPEDEIRO DEFINITIVO (HD) HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO (HI) felinos intestino tecido intracelular

12 MORFOLOGIA principais formas durante o ciclo Formas infectantes taquizoítos OOCISTOS bradizoítos Taquizoítos Bradizoítos Esporozoítos

13 MORFOLOGIA E HABITAT TAQUIZOÍTO Adesão do parasita à célula Internalização para dentro do vacúolo parasitóforo 13

14 MORFOLOGIA E HABITAT TAQUIZOÍTO Encontrados na FASE AGUDA da infecção Sinonímias: trofozoíto, forma livre ou proliferativa Forma móvel e infectante Núcleo em posição +/- central Multiplicação rápida (tachos) Forma grosseira de banana ou meia-lua Uma das extremidades é mais afilada e a outra arredondada Pouco resistente a ação do suco gástrico (destruídos em pouco tempo) Na extremidade mais afilada está o conóide que tem função de invasão celular 14

15 HABITAT Encontrado dentro do vacúolo citoplasmático (vacúolo parasitóforo ) de várias células como: a. Líquidos orgânicos b. Excreções e secreções c. Células hepáticas, pulmonares, nervosas, submucosas e musculares 15

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18 MORFOLOGIA BRADIZOÍTO Fase crônica da infecção ( em algumas cepas podem ser encontrados na fase aguda da infecção toxoplasmática) Sinonímia: cisto, cistozoíto Encontrado dentro do vacúolo parasitóforo, cuja mb forma uma cápsula do cisto tecidual Resiste a ação do suco gástrico podendo permanecer viáveis por vários anos 18

19 MORFOLOGIA Multiplicam-se lentamente ( bradys) dentro do cisto A parede do cisto é resistente e elástica, isolando os bradizoítos dos mecanismos imunológicos do hospedeiro. Esférico ou com forma da célula parasitada Apresenta membrana interna própria e outra externa produzida pela célula parasitada 19

20 ENCONTRAM-SE EM VÁRIOS TECIDOS: Musculares Esqueléticos Cardíacos Nervoso Retina fase crônica 20

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23 MORFOLOGIA OOCISTO É a forma de resistência. Parede dupla bastante resistente às condições do meio ambiente. 23

24 MORFOLOGIA E HABITAT São esféricos, medindo cerca de 12,5 x 11 micrômetros Após esporulação no meio ambiente, contém 2 esporocistos, com 4 esporozoítos. São produzidos nas células intestinais de felinos não imunes São eliminados imaturos junto às fezes. 24

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28 macrófago Taquizoíto extracelular e macrófago núcleo Taqui dentro do VP em um macrófago Fase aguda Taquizoíto no tecido muscular Cisto com bradizoíto em tec. muscular 28

29 CICLO BIOLÓGICO HETEROXENO Desenvolve-se em duas fases distintas: HI - homem, outros mamíferos e aves (ciclo assexuado) em diversas células do hospedeiro HD gato e outros felídeos (ciclo sexuado) células do epitélio intestinal de gatos jovens não imunes 29

30 FASE ASSEXUADA Leite de cabra Carne crua ou mal cozida Taquizoítos são destruídos no estômago Retina, cérebro, musc. esquelética rca de 8 h SFM linfonodos Aparece após dias de infecção:5 a 15 dias 30

31 FASE SEXUADA Gata amamenta Ao caçar camundongos 4 dias depois no meio externo A maturação ocorrerá por esporogonia 31

32 Dependendo da forma infectante ingerida, o tempo decorrido entre a infecção do felino e a eliminação do oocisto imaturo em suas fezes varia de 3 a 20 dias 3 dias: cistos 19 ou + : taquizoítos 20 ou + : oocistos Um felino pode eliminar grande quantidade de oocistos diariamente durante 1 mês 32

33 Taquizoítos são destruídos no estômago 33

34 MECANISMO DE INVASÃO CELULAR 1. A invasão dessas formas na célula hospedeira é um processo ativo que requer motilidade e liberação controlada de ptn e lipídeos das organelas do complexo apical. 2. Durante a penetração, há uma visível constrição em volta do parasito selando a membrana do hospedeiro 3. O vacúolo parasitóforo é derivado da mb celular do hospedeiro invaginado. 4. Posterior/e o parasita modifica o va- cúolo secretando ptns, tornando este compartimento metabolica/e ativo p/ o crescimento do parasito. 34

35 35

36 TRANSMISSÃO 1. Ingestão de cistos (contendo bradizoítos) em carne crua ou mal cozida (porco e carneiro ppal/e) Os cistos resistem por semanas ao frio, mas o congela/o a 12 C ou o aquecimento a 67 C os mata. 2. Ingestão de oocistos esporulados( eliminados nas fezes dos gatos) em alimento ou água contaminadas, jardins, caixa de areia ou disseminados vetor mecânico 3. Ingestão de taquizoítos no leite não pasteurizado e em saliva (raro) 4. Transmissão congênita por taquizoítos e cistos na fase aguda ou reagudinização 5. Transplantes de órgãos contendo os cistos 36

37 Período de incubação No homem varia de 10 a 23 dias após a ingestão de carnes mal cozidas ou mal assadas e 5 a 20 dias após ingestão de oocistos esporulados nas fezes do gato. 12 a 18 meses 37

38 PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Segundo especialistas, o nº de pessoas com sorologia + para T. gondii é enorme( talvez o protozoário mais difundo) Maioria é benigna, limitada e muitas vezes assintomática QUADROS CLÍNICOS GRAVES DEPENDERÁ : Cepa do parasito Resistência do hospedeiro Idade Modo de infecção A transmissão congênita é frequentemente a mais grave 38

39 Sintomatologia A doença apresenta-se em suas formas brandas a moderada com sintomas : gripe linfonodos infartados dor muscular Na forma severa pode: causar lesões nos olhos e cérebro em crianças infectadas na gestação pode causar retardo mental, cegueira. 39

40 40

41 41

42 2º trimestre 42

43 TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Lesões fetais variam conforme o período da gestação: 1º trimestre: aborto 2º trimestre: aborto ou prematuro(cça normal ou graves anomalias T. Sabin) 3º trimestre: normal ou com doença (sintomas aparecem com dias, semanas ou meses após o parto) 43

44 CONSEQÜÊNCIAS PARA O FETO: Grau de exposição Cepa Período de gestação 44

45 TOXOPLASMOSE CONGÊNITA SÍNDROME ou TÉTRADE DE SABIN Coriorretinite (90%) associado a estrabismo ecegueira Calcificações cerebrais (70%): levam a crises convulsivas Pertubações neurológicas (retardamento psicomotor- 60%) hidrocefalia(50%): da pressão intracraniana e dilatação do crânio Prevalecem lesões do SN e da retina 45

46 TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Cerca de 40% dos fetos podem adquirir o T. gondii durante a gravidez, estando a gestante na fase aguda da infecção ou tenha sofrido reagudinização. 46

47 47

48 TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Outros sintomas: Anemia, icterícia; Cegueira,catarata, glaucoma; Hepatoesplenomegalia; Epilepsia Crianças prematuras: SNC ocular Crianças nascidas a termo: doença mais leve hepatoesplenomegalia Linfoadenopatia (crescimento de 1 ou mais linfonodos) 48

49 Inflamação da coróide na qual a retina sensorial se torna edematosa e opaca. 49

50 TOXOPLASMOSE EM INDIVÍDUOS FORMA OCULAR A coriorretinite é a lesão mais freqüente associada à toxoplasmose. Dois tipos de lesões na retina são observadas: Retinite aguda com intensa inflamação Retinite crônica com perda progressiva da visão - cegueira 50

51 TOXOPLASMOSE EM INDIVÍDUOS FORMA OCULAR Fatores que podem desencadear o início e a persistência da inflamação na coriorretinite: 1. Atividade do parasita 2. Resposta inflamatória do hospedeiro 51

52 Manifestações clínicas: diminuição da visão fotofobia dor Complicações : glaucoma catarata 52

53 Apresentação clínica da toxoplasmose congênita Tomografia computadorizada do encéfalo de RN, evidenciando hidrocefalia e calcificações Intraparenquimatosas (setas) B. Cicatriz clássica de retinocoroidite, em roda de carroça C. Cicatriz de retina periférica 53

54 DIAGNÓSTICO CLÍNICO É APENAS SUGESTIVO sendo confirmada com c/ o laboratorial os casos agudos podem levar à óbito ou evoluir para a forma crônica. manifestação assintomática sintomático muito semelhante a outras patologias LABORATORIAL Baseado em testes imunológicos que indicam a quantidade de anticorpos circulantes correspondentes às fases da doença. 54

55 Testes sorológicos ou imunológicos IMUNOLÓGICOS feito na rotina,pois o parasitológico só há demonstração do parasita na fase aguda assim... O diagnóstico rotineiro para a toxoplasmose tem base nos testes imunológicos que indicam o título (diluição do soro sanguíneo) de ac circulantes correspondentes a fase da doença detecção de IgM ( fase aguda) ou IgG (infecção antiga) OUTROS Encefalite: raio X tomografia computadorizada ressonância magnética 55

56 Testes sorológicos ou imunológicos 1. IFI- Imunofluorescência indireta melhor método, bastante sensível e seguro pode ser usado na fase aguda (IgM) ou crônica (IgG) 2. HA Hemaglutinação indireta Método sensível Inadequado para diagnóstico precoce Não detecta toxoplasmose congênita em RN Método adequado para levantamento epidemiológico 3. ELISA imunoensaio enzimático Mais usado atualmente Mais prático que o IFI 56

57 DIAGNÓSTICO NA TOXOPLASMOSE ocular e imudeficientes 1. OCULAR Consistia basicamente nos dados clínicos e exame de fundo de olho para observar lesões na retina (uveíte) Atualmente o diagnóstico imunológico pode ser feito com segurança Estudos recentes tem mostrado a detecção de anticorpos do tipo IgA intra-ocular, além de IgG sendo útil na determinação da toxoplasmose ocular aumentando a sensibilidade de 77% para 91% a sensibilidade do diagnóstico 2. IMUNODEFICIENTES Teste sorológico e tomografia computadorizada para a localização de lesões cerebrais. 57

58 EPIDEMIOLOGIA zoonose freqüente em mamíferos e aves zoonose cosmopolita alta prevalência sorológica grave em recém nascidos e imunodeprimidos hábitos alimentares consumo de carnes cruas ou mal cozidas ( suínos, ovinos, bovinos) têm grande importância epidemiológica. prevalência da infecção aumenta com a idade 58

59 TRATAMENTO Não existe um medicamento eficaz na fase crônica da doença As drogas utilizadas agem nos taquizoítos mas não nos cistos Como a maioria das pessoas são sorologicamente positivas mas não apresentam a doença... Tratamento recomendado Coriorretinite ativa Toxoplasmose na gestação Toxoplasmose congênita Pacientes imunocomprometidos 59

60 Esquema terapêutico 60

61 Uso prolongado da pirimetamina torna-se tóxica, recomenda-se adicionar o ácido fólico ou levedo de cerveja à dieta do paciente droga adjuvante (evita alterações hematológicas provocadas pela pirimetamina) 61

62 PROFILAXIA Evitar a ingestão de carne crua ou mal cozida de qualquer animal ou leite cru; Esfregar com escova as frutas e verduras ao lavá-las utilizando água corrente (torneira); Consumir água de boa qualidade, no caso de água de abastecimento público, manter as caixas d água tampadas e higienizadas a cada seis meses; os criadores de gatos devem manter os animais dentro de casa e alimentá-los, preferencialmente com ração de boa qualidade ou carne cozida ou seca; 62

63 PROFILAXIA Ter cuidado ao manusear as fezes de gatos e dar o destino adequado das mesmas (usar luvas, pás e lavar bem as mãos após a manipulação); Controlar a população de gatos nas cidades e fazendas Tampar as caixas de areia e incenerar as fezes do gato 63

64 Tampar as caixas de areia e incenerar as fezes do gato Lavar bem as mãos e unhas: após manusear areia (jardins, hortas e plantações) e das crianças após brincarem em parques e/ou caixas de areia; Realizar exames para detecção de toxoplasmose no início do exame pré-natal de todas as gestantes Tratamento com espiramicina das grávidas em fase aguda (IgM +) 64

65 Responda 1. Cite as formas evolutivas do T. gondii e onde são encontradas 2. Quais as formas de transmissão? 3. Para o diagnóstico laboratorial, normalmente, são utilizados testes sorológicos para anticorpos IgG e IgM. Os trofozoítos e cistos podem ser visualizados no tecido. O tratamento pode ser feito através da administração de sulfonamida e pirimetamina para doença disseminada ou congênita. Esses dados se referem a: a. Malária. b. Chagas. c. Toxoplasmose. d. Leishmaniose. 65

66 Caso clínico 4. Uma mulher de 23 anos de idade, grávida do primeiro filho, leu em um site da Internet uma reportagem sobre a toxoplasmose e sobre seus riscos para a saúde do feto. Explique de maneira sucinta e simples para esta mulher: a. O que é toxoplasmose? b. Qual a forma evolutiva responsável pela transmissão congênita da toxoplasmose? c. Qual o papel do felino no ciclo da toxoplasmose? d. Como esta doença afetaria o feto em desenvolvimento durante os diferentes trimestres da gestação. e. Como poderia ser realizado o diagnóstico definitivo desta enfermidade durante a gravidez? f. Quais as principais medidas profiláticas? 66

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