Morte encefálica e neonatos como doadores de órgãos
|
|
- Vítor Gabriel Lage Álvaro
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Revisão e Ensaio Review and Essay Revisión y Ensaio Morte encefálica e neonatos como doadores de órgãos Brain death and neonates as organ donors Muerte encefalica y neonatos como donadores de órganos Erasmo Barbante Casella 1 Unidade de Neurologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil Resumo O diagnóstico de morte encefálica está estabelecido segundo critérios internacionais normatizados no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina. O médico deve conhecer estes critérios para fazer o diagnóstico da morte no momento em que ocorre. O diagnóstico da morte cerebral quando é estabelecido precocemente possibilita vantagens psicológicas e financeiras para a família e a sociedade, além da realização de transplantes. A interrupção de medidas extraordinárias ineficazes de suporte cardiorrespiratório deve ser feita após esclarecimento e orientação familiar. Descritores: Morte cerebral, diagnóstico. Morte cerebral, legislação e jurisprudência. Doadores de tecidos, legislação e jurisprudência. Recém-nascido. Anencefalia. Atitude frente à morte. Família, psicologia. Abstract The brain death diagnosis is already stablished by international criteria ruled in Brazil through the guidelines published by the Conselho Federal de Medicina. The physician should know these criteria to recognize the death as soon as it happens. The precocious recognition of brain death allows psychological and financial cost reduction to the family and to the society, besides the transplants surgery proceeding. Innefective extraordinary cardiorespiratory support measures should be withhold after family has been informed. Keywords: Brain death, diagnosis. Brain death, legislation and jurisprudence. Tissue donors, legislation and jurisprudence. Infant, newborn. Anencephaly. Attitude to death. Family, psychology. Resumen El diagnóstico de muerte encefálica está establecido según criterios internacionales normatizados en el Brasil por el Consejo Federal de Medicina. El médico debe conocer estos criterios para hacer el diagnóstico de muerte en el momento que esta ocurre. El diagnóstico de muerte cerebral cuando es establecido precozmente posibilita ventajas psicológicas y financieras para la familia y la sociedad, además de la realización de transplantes. La interrupción de medidas extraordinarias ineficaces de suporte cardiorrespiratorio debe ser hecha después do esclarecimiento y orientación familiar. Palabras clave: Muerte cerebral, diagnóstico. Muerte cerebral, legislación y jurisprudencia. Donadores de tejido, legislación y jurisprudencia. Recién nacido. Anencefalia. Actitud frente a la muerte. Familia, psicología. 1 Doutor em Neurologia pela FMUSP. Médico da Unidade de Neurologia do ICr HC/FMUSP 184
2 Pediatria (São Paulo) 2003;25(4): Introdução O avanço no suporte cardiorrespiratório e na ressuscitação cardíaca tem possibilitado a recuperação da vida em pacientes extremamente graves. Porém, originam um contingente de crianças em morte encefálica, irrecuperáveis, que podem permanecer em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por períodos prolongados. Isto resulta em problemas sociais, econômicos e psicológicos para os familiares. Devido a estes problemas, e ainda à demanda de órgãos para transplante, tornou-se necessário o estabelecimento de critérios para o diagnóstico de morte encefálica. Isto possibilita a interrupção das medidas de suporte cardiorrespiratório. Neste sentido, foi efetuada a presente revisão das bases de dados MEDLINE e LILACS, a partir do ano de 1980, utilizando como palavras-chave para a pesquisa os termos - Brain death, Neonates, Organ donors, Anencephalic e os seus correspondentes em português. Foram selecionadas para análise as publicações de entidades mais relevantes e os autores citados nas referências. Critérios diagnósticos O conceito de morte encefálica foi proposto pela primeira vez, de modo formal, em uma Comunicação Especial ao Journal of the American Medical Association, em 1968, por um Comitê da Harvard Medical School 1. Os outros critérios para a definição de morte encefálica foram desenvolvidos principalmente nos Estados Unidos, e referendados por representantes de sociedades médicas; abrangeram, a partir de 1981, crianças com 5 ou mais anos de idade 2. Em 1987, foram incluídos os neonatos de termo com 7 ou mais dias de vida 3. No ano de 1988 o Congresso Nacional Brasileiro emitiu parecer determinando que o Conselho Federal de Medicina (CFM) era o órgão capacitado e responsável para decisões relacionadas à área médica. Em 1990 o CFM reconheceu que a morte encefálica tem equivalência à morte clínica, de acordo com os conceitos vigentes em quase todo o mundo. No ano de 1997 o CFM apresentou a resolução de n o 1480, adotando critérios diagnósticos de morte encefálica no Brasil, para crianças a partir dos 7 dias de vida 4,5. Deve ser observado que, em relação aos prematuros e recém-nascidos de termo nos primeiros sete dias de vida, não existem critérios estabelecidos. Isto se deve à avaliação tanto clínica como dos exames subsidiários nesta faixa etária. Os critérios estabelecidos para a determinação de morte encefálica em crianças no ano de 1987, através de uma comissão de representantes da Academia Americana de Neurologia, da Associação Americana de Neurologia, da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade de Neurologia Infantil, estão assinalados na Tabela 1 3. O período de observação necessário para a comprovação do diagnóstico varia com a idade do paciente, assim como o exame subsidiário a ser utilizado. Tabela 1 Critérios para a determinação de morte encefálica em crianças. História: coma sem causa tratável ou reversível Exame físico: 1. Coma e apnéia; 2. Ausência de funções do tronco encefálico - Pupilas em midríase ou médio-fixas, reflexos de olhos de boneca e prova calórica negativas, ausência de movimento da musculatura bulbar e dos reflexos corneano, nauseoso, tosse e sucção, ausência de esforço respiratório após o teste padronizado da apnéia; 3. O paciente não pode estar hipotérmico ou hipotenso; 4. Tônus flácido e ausência de movimentos espontâneos ou induzidos, excluindo-se atividade mediada no nível espinal; 5. O exame deve ser mantido de modo consistente com o diagnóstico de morte encefálica por um período pré-determinado de tempo, de acordo com a idade. Para crianças com 7 dias a 2 meses: 2 exames clínicos e 2 eletroencefalogramas no período de 48 horas. Para crianças com 2 meses a 1 ano: 2 exames clínicos e 2 eletroencefalogramaspelo período de 24 horas, ou um exame clínico e um eletroencefalograma com silêncio elétrico cerebral associado a um outro exame que confirme ausência de fluxo sangüíneo cerebral. Após 1 ano de idade: 2 exames clínicos com 12 horas de intervalo. Se a causa da morte for um evento hipóxico-isquêmico, recomenda-se 24 horas de intervalo, que pode ser diminuído se houver silêncio elétrico ou ausência de fluxo sangüíneo cerebral. O exame subsidiário é opcional. 185
3 A resolução do CFM de n o 1480, de 1997 normatizou os critérios para morte encefálica no Brasil. Adota parâmetros semelhantes aos americanos. Porém, não permite a utilização de provas de fluxo sangüíneo cerebral em todo primeiro ano de vida, como comprobatório de morte encefálica; e exige sempre a realização de um exame subsidiário para a definição diagnóstica, independentemente da idade 5. A Tabela 2 especifica estas determinações. Tabela 2 Resolução do Conselho Federal de Medicina, n o 1480, de 08 de agosto de 1997, em relação aos critérios de morte encefálica. Período de observação de acordo com a idade: 7 dias a 2 meses: 2 exames clínicos e 2 eletroencefalogramas no período de 48 horas; 2 meses a 1 ano: 2 exames clínicos e 2 eletroencefalogramas no período de 24 horas; 1 ano a 2 anos : 2 exames clínicos com 12 horas de intervalo. O exame subsidiário utilizado pode ser o eletroencefalograma, o estudo de fluxo sangüíneo cerebral ou da atividade metabólica cerebral. Quando se optar pelo EEG, serão necessários 2 exames com intervalos de 12 horas entre um e outro; Após os 2 anos: 2 exames clínicos com 6 horas de intervalo e um exame complementar para constatar morte encefálica, devendo demonstrar de forma inequívoca ausência de atividade elétrica ou metabólica ou da perfusão sangüínea cerebral. Avaliação clínico-laboratorial De modo geral, o diagnóstico da morte encefálica é facilmente estabelecido. Pode ser evidenciada uma etiologia, clinicamente, ou através de neuroimagem, com a presença de uma lesão grave do Sistema Nervoso Central, de caráter irreversíve l6. Para esta avaliação, devem ser excluídas causas reversíveis de coma, como intoxicações, envenenamentos, distúrbios hidro-eletrolíticos ou endocrinológicos 6. Para o diagnóstico de morte encefálica, é necessário atentar durante o exame clínico para a temperatura corpórea. A presença de hipotermia (temperatura menor que 32,2 o Celsius) deve ser combatida pelo aquecimento externo do paciente. Também deve ser efetuada a estabilização do quadro hemodinâmico, pois o choque, assim como a hipotermia, pode reduzir o metabolismo cerebral e determinar a abolição de reflexos neurológicos induzindo a resultados falso-positivos 6. Três achados são cardinais para o diagnóstico de morte encefálica: a) coma aperceptivo, com ausência de respostas motoras supra-espinais aos estímulos nociceptivos; b) ausência dos reflexos de tronco encefálico (pupilas médio-fixas ou em midríase paralítica; olhos de boneca e prova calórica negativas; ausência de reflexos corneano, nauseoso ou de tosse), e c) presença de apnéia, confirmada através do teste da apnéia 6,7. A ordem no exame dos reflexos é opcional, com exceção do teste de apnéia, que deve ser o último a ser pesquisado. A ausência dos reflexos integrados no tronco encefálico é fundamental no diagnóstico da morte encefálica 6,7. Avaliação das pupilas: os dois olhos devem ser ocluídos inicialmente, para se excluir a possibilidade de uma resposta consensual, minimizando a resposta constritora. Abre-se um dos olhos e aproxima-se o foco luminoso pela lateral, evitando-se uma resposta de acomodação. A pupila deve ser observada por um minuto, para verificar se ocorre uma resposta mais lenta. Depois repete-se o procedimento no outro olho. No paciente em morte encefálica as pupilas não apresentam reflexo fotomotor, estando dilatadas ou médio-fixas. Reflexo corneano: estimula-se a córnea com um algodão. A resposta normal é caracterizada por uma contração palpebral, que está ausente no paciente em morte encefálica. Reflexo nauseoso: uma espátula é utilizada para estimular cada lado da orofaringe e observa-se a ausência de qualquer movimento da faringe ou do pálato. Reflexo da tosse: introduz-se um cateter na traquéia para estimular a carina. Observa-se a presença de 186
4 Pediatria (São Paulo) 2003;25(4): tosse ou movimento do tórax ou do diafragma. Reflexo dos olhos de boneca: avaliado através da movimentação passiva da cabeça no plano horizontal. No paciente em morte encefálica não ocorre movimentação dos olhos relacionados à rotação do segmento cefálico. Prova calórica: inicialmente deve-se observar a integridade das membranas timpânicas. O paciente deve estar na posição supina com a cabeça na linha média e elevada a 30 o. Isto assegura que o canal semicircular horizontal esteja na posição vertical, que é a de máxima resposta; injeta-se 50 ml de líquido (soro fisiológico ou água), próximo a zero grau C, através do conduto auditivo externo. Os olhos devem ser mantidos abertos e observados por um minuto após o término da infusão, antes de se testar o lado oposto. Na presença de morte encefálica não ocorre resposta ocular ao estímulo térmico. Teste da apnéia: é o exame mais importante para o diagnóstico, e só deve ser realizado após todos os outros reflexos estarem compatíveis com o diagnóstico de morte encefálica. O limiar para o estímulo respiratório, mínimo de pco 2 no qual a respiração é iniciada, depende de alguns fatores. O limiar em adultos sadios é menor que 40 mmhg, certas doenças podem alterar o nível de pco 2 no qual o esforço respiratório é iniciado 7. Para o diagnóstico de morte encefálica, considerase o limiar de pco 2 > de 55 mmhg com apnéia 6. A prova da apnéia deve obedecer uma seqüência, na qual o paciente deve ser normoventilado por 10 minutos com O 2 a 100%, com fluxo contínuo e pressão expiratória final positiva. Deste modo espera-se que, decorridos 10 minutos, o paciente apresente níveis de CO 2 suficientes para desencadear o estímulo respiratório. A prova é considerada positiva quando o paciente não apresenta qualquer esforço respiratório decorrido este período de tempo e a gasometria, no final do teste, demonstra níveis elevados de PaCO 2. No caso de haver queda da saturação de O 2 ou instabilidade cardiovascular o exame é suspenso, não sendo possível definir morte encefálica. Nos casos em que não houver elevação da PaCO 2 a níveis maiores que 55 mmhg, após 10 minutos, recomenda-se novo teste com 15 minutos de duração 6,8. Exames subsidiários confirmatórios: vários estudos têm sido empregados para confirmação do diagnóstico de morte encefálica, como a angiografia cerebral, o mapeamento cerebral com tecnécio, o Doppler transcraniano, a tomografia computadorizada com xenônio, e a monitorização da pressão intracraniana 9. Todavia, no período neonatal e até os 12 meses de vida em nosso país, conforme assinalado anteriormente, o único exame confirmatório aceito é o eletroencefalograma (EEG), que deve obedecer às normas da Sociedade Americana de Eletroencefalografia 9. Deverá ser observado o silêncio elétrico cerebral, que é definido como a ausência de atividade elétrica maior que 2 microv, por um mínimo de 30 minutos. Um fator de complicação na interpretação do EEG é o uso de sedativos e anticonvulsivantes. O fenobarbital causa grande interferência, devido à meiavida prolongada. No período neonatal, níveis séricos de fenobarbital maiores que 25 mcg/dl podem determinar silêncio elétrico cerebral 8. A hipotermia também pode suprimir a atividade metabólica e mimetizar a morte encefálica, porém alguns estudos têm mostrado que a supressão do EEG só ocorre em temperaturas inferiores a 29 0 C, e que a perda completa da atividade elétrica cerebral só ocorre em temperaturas menores que 18 0 C 7. Limitações diagnósticas no recém-nascido A determinação da morte encefálica, no recém-nascido, baseia-se principalmente na avaliação das funções do tronco encefálico. O diagnóstico apresenta algumas dificuldades no exame clínico, pois a avaliação das pupilas é prejudicada pela menor pigmentação da íris nesta faixa etária, e pelo freqüente edema palpebral. Adicionalmente, ocorre também constrição pupilar desencadeada por medicações utilizadas em pacientes graves. Nos prematuros a dificuldade no reconhecimento de morte cerebral é ainda maior. Vários reflexos integrados no tronco encefálico, fundamentais na definição da morte encefálica, surgem apenas com semanas de idade gestacional (Tabela 3) 8. Tabela 3 Reflexos integrados no tronco encefálico em prematuros. Reflexo Idade gestacional em que o reflexo surge (semanas) Sucção, nauseoso Cócleo-palpebral Fotomotor Resposta óculo-cefálica Corneano Moro Resposta respiratória ao PaCO
5 Um outro problema importante na definição diagnóstica de morte encefálica no paciente imaturo está relacionada ao estudo do fluxo sangüíneo cerebral (FSC). Os estudos de Ashwal et al. 8 mostraram que 1/3 dos neonatos com diagnóstico confirmado de morte encefálica ainda apresentam FSC. No momento, não estão definidos os limites inferiores de FSC necessários para o suporte do cérebro imaturo. Ashwall et al. 8 mediram o FSC utilizando o xenônio, através da tomografia computatorizada em 10 crianças em morte encefálica e encontraram fluxos de 1,3 +/- 1,6 ml/min/100 g 7,8. Em outros 11 lactentes em coma, o fluxo variou de 11,8 +/- 4,1 até 62,3 +/- 1,9 ml/min/100 g. Dois dos 4 sobreviventes apresentaram fluxos de 11,8 +/- 4,1 e 12,1 +/- 5,1 ml/ min/100/g. O limite inferior do FSC nestes 2 sobreviventes foi, respectivamente de 7,7 e 7,0 ml/min/100 g (média menos 1 desvio padrão), e o limite superior do fluxo em pacientes do grupo em morte encefálica era de 6,6 ml/min/100 g (média mais + 3 desvios-padrão) 7,8. Isto sugere que em lactentes jovens o FSC é pouco preciso para o diagnóstico de morte encefálica, o que serve de base para a não utilização desta prova em lactentes jovens. Anencefalia e doação de órgãos Anencefalia é a ausência congênita da maior porção do cérebro, do crânio e do couro cabeludo, determinada durante a fase de neurolução, no primeiro mês da gestação 9,10. Observa-se na porção superior da calota craniana um tecido fibroso hemorrágico, coberto por uma fina membrana contínua com a pele, estando praticamente ausentes os hemisférios cerebrais, o trato piramidal, o cerebelo e as meninges 9,10. Esta malformação apresenta uma incidência de 0,3-1 caso para cada nascidos vivos; destes, 95% evoluem para óbito na primeira semana de vida e o restante dos casos em 2-3 semanas. Casos excepcionais, submetidos a terapêuticas mais agressivas, mantiveram condições vitais por alguns meses 10,11. Por tratar-se de pacientes que apresentam evolução inexorável para o óbito em curto espaço de tempo, tem sido considerada pelos médicos e, muitas vezes pelos próprios familiares, a possibilidade da doação de órgãos destas crianças, logo após a confirmação diagnóstica. Esta idéia está baseada na contínua necessidade de transplantes, antes que os órgãos destas crianças sejam danificados. Isto ocorre na evolução destes pacientes por episódios repetidos de apnéia e bradicardia, que determinam hipóxia e lesão isquêmica tecidual, antes de ocorrer a morte encefálica. É importante lembrar que a criança com anencefalia não apresenta ausência do encéfalo. Estas crianças têm o tronco encefálico parcialmente funcionante e geralmente apresentam, pelo menos inicialmente, respiração espontânea e outros reflexos integrados no tronco encefálico, não preenchendo assim os critérios de morte encefálica 10,11. A maioria dos anencéfalos apresenta parada cardiorrespiratória por disfunção endócrina, hipotensão arterial, hipopnéia ou infecção, antes de atingir os 7 dias de vida, quando desaparecem as funções do tronco encefálico 10,11. Nesta fase, de falência das funções do tronco encefálico, os demais órgãos já foram lesados por hipoxemia. Peabody et al. 10, avaliando prospectivamente 12 anencéfalos, observaram que apenas 2 preencheram os critérios para a definição de morte encefálica, e não serviram como doadores de órgãos 10. O EEG e o FSC são tecnicamente passíveis de utilização como instrumento confirmatório de morte encefálica em pacientes com anencefalia. De acordo com o Medical Task Force on Anencepahly, os pacientes anencéfalos que desenvolvem quadro clínico compatível com morte encefálica, não necessitam de exames subsidiários confirmatórios. A definição de morte encefálica pode ser estabelecida após 7 dias de vida, baseada exclusivamente em parâmetros clínicos 11. A resolução do CFM de 1997 sobre morte encefálica não aborda o anencéfalo de modo específico. Deve ser observado que estas crianças não preenchem inicialmente os critérios para o diagnóstico de morte encefálica. A remoção de órgãos, apenas com a confirmação de anencefalia, representaria um homicídio do ponto de vista legal, ou eticamente uma eutanásia, até que sejam efetuadas alterações nos critérios diagnósticos atuais A opinião pessoal do autor é que alterações nos critérios estabelecidos não são adequadas, e que poderiam determinar uma diminuição, e não elevação, no número de órgãos disponíveis para transplantes, pela apreensão que o fato poderia determinar no público em geral. Paralelamente, poderiam ser considerados os riscos de surgirem interesses excusos na eventual ampliação dos critérios, para crianças com malformações graves. Sugerimos que o anencéfalo deva ser tratado como uma pessoa que apresente uma doença terminal e que 188
6 Pediatria (São Paulo) 2003;25(4): terapias extraordinárias só deveriam ser efetuadas se fossem o desejo dos familiares, mesmo após serem suficientemente esclarecidos. É fundamental que este paciente seja entendido como uma vida, que precisa ser respeitada e tratada com dignidade, independente de sua qualidade e do prognóstico. De modo geral, acreditamos que deva ser efetuada apenas terapia básica com nutrição, hidratação e remoção de secreções até ocorrer a perda das funções vitais ou a morte encefálica. Quando os familiares permitirem a remoção de órgãos, o médico deverá dar assistência respiratória e cardiovascular até que a determinação da morte encefálica seja efetuada de acordo com os parâmetros médicolegais. Nestes casos, a família deve ser informada da possibilidade de que os órgãos possam deteriorar-se durante o processo, tornando-os inúteis para transplante. Quando ocorrer parada cardíaca, poderão ser retirados o mais rápido possível aqueles órgãos que normalmente são transplantados de cadáveres, como as córneas, as válvulas cardíacas e os rins. Morte encefálica e retirada de suporte cardiovascular O diagnóstico de morte encefálica é equivalente à morte biológica, do ponto de vista médico, religioso e, inclusive no País, também do ponto de vista legal. Portanto, assim que for constatada a morte, mesmo que não efetuada a doação de órgãos, os aparelhos poderão ser desligados 15. Esta conduta também é amparada do ponto de vista ético, baseada na racionalização de recursos, no desequilíbrio entre a oferta e a demanda de leitos de UTI e ainda no sofrimento psicológico, e eventualmente também financeiro, dos familiares. Estes aspectos estão negligenciados quando o paciente, já com diagnóstico de morte encefálica, é mantido através de medidas extraordinárias de suporte por dias, semanas ou mais raramente meses. Algumas famílias apresentam maior dificuldade em entender a morte encefálica como morte do paciente enquanto o coração e os pulmões têm função, ainda que através de suporte tecnológico. A aceitação da morte tem início com a compreensão do quadro e a caracterização do estado vegetativo permanente, e não de um estado de consciência mínima. A situação requer tato e atenção, e geralmente resulta em adequada compreensão do fato Sob aspecto religioso, não há na Bíblia ou na Igreja impedimento à caracterização da morte encefálica como morte biológica. O Papa Pio XII, em 1958, em pronunciamento sobre a morte a um grupo de anestesistas disse: Concerne ao médico dar uma precisa e clara definição de morte e do momento em que ocorreu 19. Pio XII ainda afirmou: É incumbência do médico efetuar todas as medidas para restaurar as condições vitais e a consciência e em empregar medidas extraordinárias para este fim 19. Não é obrigatório, contudo, manter atividades extraordinárias indefinidamente em casos sem esperança 6,14. Em nosso meio, o Padre Leocir Pessini diferencia claramente eutanásia de morte encefálica, quando escreve que para uma maior clareza conceitual, deveríamos desfazer o equívoco em falar de eutanásia quando se tratar de desligar os aparelhos sustentadores da vida, estando a pessoa já em morte encefálica comprovada por todos os exames necessários 20. Para os judeus ortodoxos, a vida é sagrada e portanto o término prematuro da mesma é inaceitável. Porém, a ausência de batimento cardíaco não é um pré-requisito para a definição de morte. A morte pode ser declarada na ausência de função cerebral e da respiração. Uma vez que a morte tenha sido definida pelo critério de morte encefálica, não há nenhuma obrigação bíblica de manter-se tratamento ou suporte artificial para o corpo. Diante de situações nas quais os familiares estão reticentes na compreensão e aceitação da morte, vale comentar o parecer de Nei Moreira da Silva, integrante do CFM: Os médicos podem e devem interromper a terapêutica de suporte, após ser constatada a morte encefálica, mas o médico deve esclarecer de modo minucioso a família do paciente para que não se amplie a dor e o sofrimento dos familiares 21. Porém, antes da ação unilateral do médico, este deve reiterar a irreversibilidade da situação e conceder um tempo para reflexão para que se possa questionar o diagnóstico e, inclusive, solicitar outro profissional para confirmar o diagnóstico. Para esta situação, o médico necessita de uma formação científica e humanística 1, devendo procurar entender e respeitar sentimentos, posicionamentos religiosos e filosóficos. Devese considerar que o ser humano necessita de um tempo para elaborar qualquer situação de estresse, e este período varia de um indivíduo para outro, dependendo das experiências anteriores e valores pessoais. Conclusões É fundamental que o médico tenha um conhecimento sólido da definição de morte encefálica e que o diagnóstico seja efetuado de modo meticuloso. Se 189
7 houver qualquer tipo de dúvida, o diagnóstico deverá ser postergado pelo tempo necessário e, ainda, confirmado pelos exames subsidiários. Ao mesmo tempo, o atraso no diagnóstico da morte encefálica não é benéfica para o paciente, para a família, para a UTI ou para a sociedade. Deve ser destacado ainda, em relação aos recém-nascidos, que existe dificuldade para o diagnóstico de morte encefálica, a qual limita, mas não inviabiliza totalmente, a possibilidade do neonato ser doador de órgãos ou tecidos. Referências 1. Harvard Medical School. A definition of irreversible coma: report of the Ad Hoc Committee of the Harvard Medical School to Examine the Definition of Brain Death. JAMA 1968; 205: President s Commission for the Study of Ethical Problems in Medicine and Biomedical and Behavioral Research. Guidelines for the determination of death. JAMA 1981; 246: Task Force for the Determination of Brain Death in Children. Guidelines for the determination of brain death in children. Arch Neurol 1987;44: Brasil, leis e decretos. Disposições sobre a retirada e transplante de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, com fins terapêuticos, científicos e humanitários. Lei nº da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União 04 fev Brasil, leis e decretos. Critérios para a caracterização da morte encefálica. Resolução nº do Conselho Federal de Medicina do Brasil. Diário Oficial da União 08 ago Dobb GJ, Weekes JW. Clinical confirmation of brain death. Anaesth Intens Care 1995;23: Ashwal S, Schneider S. Brain death in children. Part I. Pediatr Neurol 1987;3: Ashwal S. Brain death in the newborn. Clin Perinatol 1997;24: Ashwal S, Schneider S. Brain death in children. Part II. Pediatr Neurol 1987;3: Peabody JL, Emery JR, Ashwal S. Experience with anencephalic infants as prospective organ donors. N Engl J Med 1989;321: The Medical Task Force on Anencephaly. The infant with anencephaly. N Engl J Med 1990;322: Cecchi R, Del Vecchio S. Diagnosis of brain death in anencephalic infants: medicolegal and ethical aspects. Med Law 1995;14: Council on Ethical and Judicial Affairs of the American Medical Association. The use of anencephalic neonates as organ donors. JAMA 1995;273: Payne SK, Taylor RM. The persistent vegetative state and anencephaly: problematic paradigms for discussing futility and rationing. Sem Neurol 1997;17: Farrell MM, Bao BCh, Levin DL. Brain death in the pediatric patient: historical, sociological, medical, religious, cultural, legal, and ethical considerations. Crit Care Med 1993;21: Crain N, Boyle RJ. Pediatric brain death. Pediatr Rew 2002;23: Rivers RPA. Decision making in the neonatal intensive care environment. Brit Med Bull 1996;52: Tsai E, Shemie SD, Cox PN, Furst S, McCarthy L, Hebert D. Organ donation in children: role of the pediatric intensive care unit. Pediatr Crit Care Med 2000;1: Papa Pio XII. The prolongation of life: address to an Intemational Congress of Anesthesiologists. The Pope Speaks 1958;4: Pessini L. Eutanásia e América Latina: questões éticoteológicas. Aparecida: Santuário; p.32-9: Novo conceito de morte: a morte encefálica. 21. Silva, NM. Parecer do Conselho Federal de Medicina sobre morte encefálica de 2 de março de Aprovado em Sessão Plenária no dia 16 de junho de Processo-consulta CFM n /97 - Morte encefálica: aspectos legais para desligar os aparelhos. Disponível em: (21 maio 2003). Endereço para correspondência: Dr. Erasmo Barbante Casella Unidade de Neurologia do Instituto da Criança do HC/FMUSP Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 647 CEP: São Paulo - SP - Brasil Tel.: 0XX (11) / erasmobc@icr.hcnet.usp.br Recebido para publicação: 09/06/2003 Aceito para publicação: 11/08/
Definição de Morte Encefálica
Definição de Morte Encefálica Perda irreversível de todas as funções encefálicas, tanto dos hemisférios cerebrais quanto do tronco cerebral, manifestada por coma aperceptivo, ausência dos reflexos de tronco
Leia maisDIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES
CÂMARA TÉCNICA DE MORTE ENCEFÁLICA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES Prof. Dr. Antonio Eiras Falcão Mestrado e Doutorado FCM UNICAMP
Leia maisNOVAS DIRETRIZES NO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO BRASIL
NOVAS DIRETRIZES NO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO BRASIL Artigo disponível em: https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article. e https://fehoesp360.org.br/noticiasdetalhe.asp?idnoticia=5064
Leia maisO Papel do SNT Frente à Nova Resolução de Morte Encefálica 2131/18 e o Decreto 9175/18
O Papel do SNT Frente à Nova Resolução de Morte Encefálica 2131/18 e o Decreto 9175/18 Rosana Reis Nothen Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes DAET/SAS/MS Antigo Egito Galeno (séc II)
Leia maisMorte Encefálica. Pedro Antonio Pereira. "Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje.
Morte Encefálica Pedro Antonio Pereira "Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje. Benjamin Franklin Importância Doação de órgãos Amenizar sofrimento dos familiares Otimizar
Leia maisPROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R.
PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R. ASSUNTO: RELATOR: Diagnóstico de morte encefálica. Teste de apneia. Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: No diagnóstico
Leia maisMorte Encefálica: aspectos ético-legais
Morte Encefálica: aspectos Maria Elisa Villas-Bôas CREMEB/CFM nov./16 A morte: conceito médico-jurídico Art. 6. : A existência da pessoa natural termina com a morte (...). Código Civil Brasileiro (Lei
Leia maisResolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial. Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial
Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial Resolução da morte encefálica é publicada no Diário Oficial O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta sexta-feira (15), a Resolução CFM
Leia maisO que é a VIDA? Até então, identificamos onde está, mas não sabemos o que é. Problemas na identificação do inicio da vida e final da vida.
HISTÓRIA DA MEDICINA OCIDENTAL - SÉC. XVII Anatomia: medicina bio-médica Visão analítica-mecanicista do corpo Célula: Microscópio: Células Corpo Humano - mais conhecido MEDICINA: SÉCULO XX DNA - base científica
Leia maisExames Complementares Morte Encefálica. Pedro Antonio P. de Jesus
Exames Complementares Morte Encefálica Pedro Antonio P. de Jesus Exames Complementares Angiografia cerebral Cintilografia radioisotópica Doppler transcraniano Monitorização da pressão intra-craniana Tomografia
Leia maisPROCESSO-CONSULTA CFM nº 13/2017 PARECER CFM nº 25/2017 INTERESSADO: Dr. J.P.P. Diagnóstico de morte encefálica Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça
PROCESSO-CONSULTA CFM nº 13/2017 PARECER CFM nº 25/2017 INTERESSADO: Dr. J.P.P. ASSUNTO: Diagnóstico de morte encefálica RELATOR: Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: Os critérios de determinação
Leia maisFMUSP CREMESP rayer@usp.br
FMUSP CREMESP rayer@usp.br Para Iniciar o Protocolo Necessários três pré-requisitos A - Coma com causa conhecida e irreversível (Causa deve estar comprovada por TC/RM ou LCR); B Ausência de hipotermia,
Leia maisMorte Encefálica. Dr. Camilo Vieira
Morte Encefálica Dr. Camilo Vieira Diagnóstico da Morte Critério de Determinação: 1. Tradicional a) rigor cadáverico, pele fria e pálida b) parada cardio respiratória 2. Encefálica Diagnóstico da Morte
Leia maisO que é vida? TANATOLOGIA. Definição de morte. Formas de Morte. Divisão didática de Morte. Critérios atuais para diagnóstico de morte
TANATOLOGIA Estuda a morte e seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte O que é vida? Há funcionamento orgânico ideal, equilíbrio, homeostasia da funções vitais Quando
Leia maisTANATOLOGIA. Estuda a morte e seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte
TANATOLOGIA Estuda a morte e seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte O que é vida? Há funcionamento orgânico ideal, equilíbrio, homeostasia da funções vitais Quando
Leia maisSECÇÕES. Pareceres e Resoluções APRESENTAÇÃO
revista bioetica.qxd 12/4/2006 10:37 Page 145 Pareceres e Resoluções Platão dando lição na Academia. Mosaico romano no Museu Nacional, Nápoles A existência desta Secção deve-se à necessidade de se publicar
Leia maisRESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica.
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE 23.11.2017 Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957,
Leia maisTRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Prof.ª Leticia Pedroso Anatomia: Crânio e Cérebro Órgãos nobre, de extrema importância na vida do ser humano!! TCE - Principal causa de morte, especialmente em jovem. Brasil
Leia maisA morte e o morrer. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle
A morte e o morrer Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Conceitos de morte Morrer é o cessar irreversível: 1- da função de todos órgãos, tecidos e células; 2- do fluxo de todos os fluídos do corpo incluindo
Leia maisDisciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP
1988 Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP FISIOPATOLOGIA DA LESÃO CEREBRAL Lesões 1 árias Demanda de O 2 Lesões couro cabeludo Fraturas Concussão Contusão Hematomas
Leia maisANENCEFALIA. Prof. Diotto
ANENCEFALIA Prof. Diotto O QUE É ANENCEFALIA? A anencefalia é uma malformação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana. É proveniente de um defeito no fechamento
Leia maisCONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL Departamento de Processos Éticos e Sindicâncias
CONSULTA Nº 71/2015 Assunto: Morte Encefálica CONSULTA: O diagnóstico de Morte Encefálica é definido no Brasil pelo CFM através da Resolução CFM 1.480/1997, através da realização de exames clínicos e complementares.
Leia maisHIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA COBERTURA Não há previsão de cobertura para Hipotermia Terapêutica Neonatal e Eletroencefalograma de Amplitude Integrada - pois
Leia maisTCE TRAUMA CRANIENCEFÁLICO
TRAUMA CRANIENCEFÁLICO Imad Shehadeh Principal causa de morte em jovens Causas mais freqüentes: Acidentes automobilísticos Quedas Agressões TCE 1 TCE a cada 15 segundos 1 óbito a cada 5 minutos 1 sequela
Leia maisAnexo da Política de Anestesia e Sedação
Anexo da Política de Anestesia e Sedação 1 - Classificação de tipos de sedação segundo a American Society of Anestesiologists (ASA) e Resolução do CFM 1670/ 2003 (Anexo I) Modalidade Reações Respiração
Leia maisComo reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte
Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Passo 1 - Avaliar a criança Prevendo a parada cardiopulmonar A parada cardiopulmonar em lactentes e crianças raramente é um evento súbito!
Leia mais22/07/14. ! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo anestésico adequado! Adequada perfusão e oxigenação tecidual! Monitoração eficiente
! Procedimento anestésico! Utilização de medicamentos que promovem inconsciência e/ ou analgesia! Geralmente associado à depressão cardiopulmonar! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo
Leia maisFluxo dos pacientes potenciais doadores de órgãos e tecidos no Hospital de Pronto Socorro de POA CIHDOTT-HPS/POA. 6/8/2015 Zoraide Immich Wagner 1
Fluxo dos pacientes potenciais doadores de órgãos e tecidos no Hospital de Pronto Socorro de POA CIHDOTT-HPS/POA 6/8/2015 Zoraide Immich Wagner 1 Legislação 1. Lei nº 9.434 de 04/02/1997 Lei dos transplantes.
Leia maisSepse Professor Neto Paixão
ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer
Leia maisQuando Tratar a Hipotensão no Recém Nascido de Muito Baixo Peso
Quando Tratar a Hipotensão no Recém Nascido de Muito Baixo Peso Karina Nascimento Costa knc@terra.com.br UnB Declaro não haver conflito de interesse. Hipotensão arterial no período neonatal Hipotensão
Leia maisMorte encefálica em Pediatria
2238-0450/17/06-01/19 Copyright by Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul Artigo de Revisão Morte encefálica em Pediatria Brain death in pediatrics Rafael Berger Faraco 1, Paulo Roberto Antonacci
Leia maisMonitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo
Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo cerebral Causa mais importante
Leia maisAvaliação dos efeitos da anestesia peridural torácica sobre as. alterações miocárdicas associadas à morte encefálica: estudo experimental.
Avaliação dos efeitos da anestesia peridural torácica sobre as alterações miocárdicas associadas à morte encefálica: estudo experimental. ISAAC AZEVEDO SILVA Orientador: Prof. Dr. Luiz Felipe Pinho Moreira
Leia maisManual para Determinação de Morte Encefálica: Atualização 2017
Manual para Determinação de Morte Encefálica: Atualização 2017 FERREIRA, André Sugahara [1], FONSECA, Alexandre do Nascimento [2], PELARIM, Maisa Stefani Lemes [3] FERREIRA, André Sugahara; FONSECA, Alexandre
Leia maisapós Cateterismo Cardíaco nas Cardiopatias Congênitas
Fatores de Risco para Complicações após Cateterismo Cardíaco nas Cardiopatias Congênitas Enfª Renata Azevedo Ferreira Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Izabel re_cma@yahoo.com.br
Leia maisMalformações esperadas e inesperadas: que investimento?
IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal ÉTICA EM CUIDADOS INTENSIVOS NEONATAIS E PEDIÁTRICOS Malformações esperadas e inesperadas: que investimento? Pedro Vieira da Silva Neonatologia Maternidade
Leia maisESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002
ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE
Leia maisA MORTE Visão Médica
A MORTE Visão Médica As representações da morte sofrem alterações significativas no tempo e espaço, nas várias culturas e religiões, podendo ser observado no decorrer da história da humanidade. Dra. Rosane
Leia maisDISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN
DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Renato S Procianoy Prof. Titular de Pediatria da UFRGS Chefe do Serviço de Neonatologia HCPA Editor Jornal de Pediatria DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Hipoglicemia Hipocalcemia
Leia maisTRAUMA CRANIOENCEFÁLICO. Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO Acadêmicas: Camila Magalhães e Sthefane K. Quaresma INTRODUÇÃO Elevado número de mortes anuais Óbitos antes do atendimento hospitalar Vítimas de TCE apresentam invalidez O atendimento
Leia maisReconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan
Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência
Leia maisHipertensão Intracraniana Traumática Introdução
Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução O TCE (trauma crânio-encefálico) é um problema médico e social mundial. Principais causas de HIC (hipertensão intracraniana) e seus mecanismos: A principal
Leia maisComa. Introdução. Causas e Fisiopatologia
Coma Introdução O coma é um estado clínico em que o indivíduo não interage com o ambiente (ou interage com dificuldade), apresentando resposta precária ou ausência de resposta aos estímulos externos, além
Leia maisRESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.173, DE 23-11-2017 DOU 15-12-2017 Define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de
Leia maisNEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?
NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? Neurocirurgia é a especialidade médica que se ocupa do tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico (como tumores, doenças vasculares, degenerativas),
Leia maisProtocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h
Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão
Leia maisRESIDÊNCIA MÉDICA 2016
Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão
Leia maisMorte Encefálica na Criança Resolução CFM 2.173/2017
Morte Encefálica na Criança Resolução CFM 2.173/2017 Dr. Jefferson P Piva Prof. Titular de Pediatria UFRGS Chefe do Serviço de Emergência e Medicina Intensiva Pediátricas do HCPA Câmara Técnica de Morte
Leia maisTalvez não exista nenhum aspecto na. resistido tanto às transformações da sociedade
Talvez não exista nenhum aspecto na história da humanidade que tenha resistido tanto às transformações da sociedade quanto o conceito de morte. falta de compreensão do homem primitivo. constatação dos
Leia maisTipo de Apresentação: Pôster
DESCRIÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Mércia Lisieux Vaz da Costa Mascarenhas 1 mercialsieux@gmail.com Bruna Lima da Silveira 2 bruna_lsd@hotmail.com
Leia maisStatus Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron
Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Roberto Caron Estado de Mal Epiléptico Classificação das Epilepsias Definição Status Epilepticus: Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos.
Leia maisProva de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória
Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória 1. Anatomia e fisiologia do sistema cardiorrespiratório Egan. 1 ed. São Paulo: Manole, 2000. (Seção 3, caps.7 e 8) WEST, J.B. Fisiologia respiratória
Leia maisI CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS
I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de
Leia maisDETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA
UNIMED PAULISTANA DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA Autores: Enf. Priscila Senna Mayrbaurl Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Matos Torrano SEPSE Trata-se de uma síndrome
Leia maisImagem da Semana: Radiografia
Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax e abdome em AP Recém-nascido (RN), a termo, sexo masculino e parto vaginal. Foi reanimado na sala de parto devido a apneia e frequência cardíaca
Leia maisPROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO
Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida
Leia maisLESÕES DE CRÂNIO. traumatismos
LESÕES DE CRÂNIO traumatismos FRATURAS DE CRÂNIO ABERTAS & FECHADAS LESÕES ENCEFÁLICAS, CONTUSÃO E CONCUSSÃO SINAIS & SINTOMAS DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO (TCE) TRAUMATISMOS DE FACE: SINAIS & SINTOMAS LESÃO
Leia maisWWW.MMCUIDADOSINTENSIVOS.CO.CC Doppler transcraniano (DTC), é usado nas unidades de terapia intensiva como exame confirmatório para o diagnóstico de morte encefálica. O DTC está incluído entre as ferramentas
Leia maisAVALIAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA EM DIFERENTES REGIÕES DO MUNDO
AVALIAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA EM DIFERENTES REGIÕES DO MUNDO EVALUATION OF BRAIN DEATH DIAGNOSIS AROUND THE WORLD ÁLVARO MARCHAND VINHAS, AMANDA MORGANTI GROS, BRUNA FAVERO, JÚLIA MACHADO
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS LIGA ACADÊMICA DE PEDIATRIA EPILEPSIA Ac IVO ANTONIO SASSO JÚNIOR 1º ANO- MEDICINA CASCAVEL-PR JANEIRO/2016 CONCEITOS
Leia maisDiagnóstico e Manejo da Criança com Sepse
Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse Importância Definição Critério diagnóstico Avaliação diagnóstica Tratamento Fonte:
Leia maisNome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é?
1/5 O presente Termo de Ciência de Consentimento para Procedimento Anestésico tem o objetivo de informar ao paciente e/ou responsável, quanto ao procedimento anestésico ao qual será submetido, complementando
Leia maisPROCEDIMENTO SISTÊMICO
Página 1 de 9 Siglas e Definições PCR Parada Cardiorrespiratória UTI- Unidade de Terapia Intensiva PA- Pronto Atendimento CDI-Centro de Diagnóstico por Imagem Materiais Não se aplica. Abrangência O código
Leia maisCÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia)
CÉLULAS NERVOSAS O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) NEURÔNIO Corpo celular local onde estão presentes o núcleo, o citoplasma e estão fixados
Leia maisSíncope na emergência
Síncope na emergência Autores e Afiliação: Larissa de Oliveira Souza. Ex-residente de clínica médica do Departamento de Clínica Médica da FMRP - USP; Henrique Turin Moreira, Ana Marta Antunes Salgado.
Leia maisNORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 03 DE 2016 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
UniRV NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 03 DE 2016 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV O Reitor da UniRV, no uso de suas atribuições legais, na forma do que dispõe
Leia maish s i t s ór ó i r a
Morte encefálica Morte encefálica história Histórico Talvez não exista nenhum aspecto na história da humanidade que tenha resistido tanto às transformações da sociedade quanto o conceito de morte. Histórico
Leia maisInformações de Impressão
Questão: 672616 As crianças diferem dos adultos em relação aos aspectos psicossociais, comportamentais e fisiológicos. As mudanças no desenvolvimento afetam a resposta a fármacos, por isso a prescrição
Leia maisEmergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas
Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia
Leia maisACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território
Leia maisTécnica de fisioterapia pulmonar é eficaz em UTIs
03/02/2016 Agência USP de Notícias» Técnica de fisioterapia pulmonar é eficaz em UTIs» Print Técnica de fisioterapia pulmonar é eficaz em UTIs Publicado por Da Redação em 2 de fevereiro de 2016 17:59 Categoria:
Leia maisCuidados de Enfermagem no Paciente Crítico. Prof. Enf. Fernando Ramos Gonçalves Msc Intensivista-HR
Cuidados de Enfermagem no Paciente Crítico Prof. Enf. Fernando Ramos Gonçalves Msc Intensivista-HR 1. Trauma: Considerações Iniciais O Traumatizado Prioritário Funções Vitais Comprometidas; Lesões Orgânicas;
Leia maisDIRETRIZ PARA CONFIRMAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA ATRAVÉS DA CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO CEREBRAL
DIRETRIZ PARA CONFIRMAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA ATRAVÉS DA CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO CEREBRAL Autores: Alinne F. A. Verçosa 1, Nelisa H. Rocha 3, Marcelo Tatit Sapienza 2, Bárbara J Amorim 4 1. Médica Residente
Leia maisTIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM PACIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO E ATENÇÃO ANESTÉSICA PARA O PARTO ADEQUADO SEGURO CMA
TIME DE RESPOSTA RÁPIDA EM PACIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO E ATENÇÃO ANESTÉSICA PARA O PARTO ADEQUADO SEGURO CMA Pacientes em trabalho de parto podem apresentar quadros de deterioração clínica em
Leia maisMateriais e Métodos As informações presentes neste trabalho foram obtidas a partir de revisão bibliográfica e do prontuário do paciente
Introdução A displasia tanatofórica (DT) consiste em displasia óssea quase sempre fatal, que ocorre em virtude de distúrbio da ossificação encondral 1. É caracterizada por encurtamento dos membros, caixa
Leia maisM O R T E. Falhas nos cri
Os critérios usados hoje em diversos países, inclusive o Brasil, para diagnosticar a morte cerebral de um paciente, permitindo a retirada de órgãos para transplantes, não são adequados. Muitos indivíduos
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CONCURSO DOCENTE, EDITAL Nº 14/2015 PONTOS DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CONCURSO DOCENTE, EDITAL Nº 14/2015 PONTOS DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA MATÉRIA: NEUROPSICOLOGIA 1. Modelos nomotéticos e ideográficos
Leia maisEstratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do
Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do Vasoespasmo Cerebral Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo
Leia maisApós um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal
Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em
Leia maisNoções de Neonatologia. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan
Noções de Neonatologia Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan O BEBÊ PEQUENO PARA A IDADE GESTACIONAL (PIG) O bebê pequeno para a idade gestacional (PIG) é geralmente definido como aquele cujo peso ou nascimento
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso
SISTEMA NERVOSO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por bilhões de NEURÔNIOS, células especializadas, que transmitem e recebem mensagens interligando os centros nervosos aos órgãosgerando impulsos
Leia maisCONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA
RESOLUÇÃO CFFa nº 492, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre a regulamentação da atuação do profissional fonoaudiólogo em disfagia e dá outras providências. O Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa, no
Leia maisUrgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann
Urgência e emergência na atenção primária Enfª Karin Bienemann ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA CRÍTICA PANORAMA ATUAL: Como andam as Urgências? AS URGÊNCIAS NO PAÍS Distribuição inadequada da oferta de serviços
Leia maisSISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses
SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.
Leia maisCONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
UniRV NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 03 DE 2016 (RETIFICAÇÃO DE Nº 01 DE 31/08/2016) CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR ASSISTENTE 1 DA UNIRV O Reitor da UniRV, no uso de suas
Leia maisALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA
ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA OLIVEIRA, T. C.; DUARTE, H. F. RESUMO O objetivo desta pesquisa foi analisar as alterações de
Leia maisUtilização de Log Book Relação com os objectivos da Unidade Curricular e a avaliação dos alunos.
Utilização de Log Book Relação com os objectivos da Unidade Curricular e a avaliação dos alunos. Avaliação da aprendizagem 1. Avaliação contínua 60% 2. Exame final 40% Avaliação contínua: 0 a 20 valores
Leia maisRESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO
RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente
Leia maisAPAR e CNCDO-SC. Estatísticas de Captação e Transplantes de Órgãos e Tecidos em Santa Catarina Setembro
APAR e CNCDO-SC Estatísticas de Captação e Transplantes de Órgãos e Tecidos em Santa Catarina Setembro - 216 Notificações ME e Doações em SC / Setembro 26 até JULHO / 216 216 Nro. De Notificações ME (Morte
Leia maisTrauma cranioencefálico (TCE) Dra. Viviane Cordeiro Veiga
Trauma cranioencefálico (TCE) Dra. Viviane Cordeiro Veiga Epidemiologia Mundo - 10 milhões/ano internações 3ª maior causa morte Homens > Mulheres (2:1) Jovens Causas: Acidente trânsito Quedas Agressões
Leia maisProcesso Seletivo para Residência Médica 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação
Leia maisStatus Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron
Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Classificação das Epilepsias n Status Epilepticus: Definição Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos. Duas ou mais crises
Leia maisLIÇÃO 7 ÉTICA CRISTÃ E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS. Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 7 ÉTICA CRISTÃ E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A RELIGIÃO E A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS A religião não parece ser a causa principal para a decisão de uma pessoa ser ou não
Leia maisAPAR e CNCDO-SC. Estatísticas de Captação e Transplantes de Órgãos e Tecidos em Santa Catarina Dezembro
APAR e CNCDO-SC Estatísticas de Captação e Transplantes de Órgãos e Tecidos em Santa Catarina Dezembro - 214 Notificações ME e Doações em SC / Dezembro 26 até JULHO / 214 214 Nro. De Notificações ME (Morte
Leia maisAVALIAÇÃO DE INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS (2014) Roteiro para estudo dirigido - Aula de Exame Físico da Criança I. (aparência geral, cabeça, pescoço, e pele)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419 - CEP 05403-000 Tel.: (011) 3061.7602 - Fax: (011) 3061.7615 C.P. 41633 - CEP 05422-970 - São Paulo - SP - Brasil e-mail:
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Fundamentais Direito à vida Profª. Liz Rodrigues - Legislação infraconstitucional: o Código Penal prevê excludentes de antijuridicidade (arts. 23 a 25), quando o ato não
Leia maisREANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade)
PRÉ E PÓS-TESTE Data / / PRÉ-TESTE PÓS-TESTE Curso Médico Curso Profissional de Saúde Local (Hospital e cidade) Nome do aluno 01. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN)
Leia maisHipertensão Intracraniana. Rilton M. Morais
Hipertensão Intracraniana Rilton M. Morais Proposta e Objetivos Proposta: Trazer aos alunos da Neuroliga-SE as noções sobre a hipertensão intracraniana; um dos princípios da neurocirurgia, mas utilizado
Leia mais