Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

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1 Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA

2 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV SUMÁRIO

3 SUMÁRIO Título... Página Apresentação... 1 Capítulo 1... Página 1. Informações gerais Identificação do Proprietário e Responsável Identificação do Técnico Responsável pelo do EIV Localização do Empreendimento... 2 Capítulo 2... Página 2. Objetivos e Justificativas do Empreendimento... 1 Capítulo 3... Página 3. Principais Normas Legais Incidentes Parcelamento do Solo Plano Diretor do Município de Bauru Órgãos onde o Empreendimento será Analisado e Aprovado Capítulo 4... Página 4. Caracterização do Empreendimento Histórico do Empreendimento... 1 EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

4 4.2. Informações sobre o Empreendimento Infraestrutura Básica Geral Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema de Drenagem de Águas Pluviais Sistema Viário Rede de Distribuição de Energia Elétrica Sistema de Coleta e Destinação De Resíduos Sólidos Domésticos e de Materiais Recicláveis Etapas de Implantação Descrição dos Principais Serviços durante a Etapa de Construção... 8 Capítulo 5... Página 5. Diagnóstico Ambiental e Caracterização da Área de Vizinhança Definição da Área de Estudo Aspectos do Meio Físico Município de Bauru Meio Biótico Município de Bauru Meio Socioeconômico Histórico Dinâmica Econômica Perfil Socioeconômico da População Infraestrutura Social e Qualidade de Vida EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

5 Infraestrutura de Saneamento Infraestrutura Viária Inserção Urbana e Compatibilidade com o Plano Diretor Área da Vizinhança Imediata e Mediata Capítulo 6... Página 6. Identificação e Avaliação dos Impactos Metodologia Identificação e Avaliação dos Impactos... 1 Capítulo 7... Página 7. Medidas Mitigadoras e Programas Ambientais O Licenciamento Municipal do Empreendimento Programas e Medidas Programa de Controle e Monitoramento Medidas de Readequação do Sistema Viário Local... 4 Capítulo 8... Página 8. Conclusão... 1 Bibliografias citadas... EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

6 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV APRESENTAÇÃO

7 APRESENTAÇÃO O presente Estudo de Impacto de Vizinhança EIV da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA é parte integrante do processo de licenciamento no âmbito do Município de Bauru, Estado de São Paulo. Trata-se da ocupação urbana de uma (01) gleba de terras, situada no Município de Bauru, cujo proprietária da área é a Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA. A empresa realizou aproveitamento do imóvel sob o número 9-13, na Rua General Marcondes Salgado, Chácara das Flores, situado na região central do Município de Bauru. A empresa está inserida na Zona Consolidada - II, no Setor de Planejamento Urbano SPU 12 - Bacia do Córrego das Flores/ Avenida Nações Unidas, de acordo com o Plano Diretor. A elaboração deste documento visa atender o disposto na Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Agosto de 2008, que condiciona em seu Art. 112, Nos termos do art. 36, do Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e de seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, a que se dará à devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou atividades capazes de causar significativos transtornos relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e ventilação definidos em legislação específica. Também tem como objetivo atender a Lei Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015, que descreve os empreendimentos que obrigatoriamente dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e do respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, do Estudo de Viabilidade Técnica do DAE, a serem submetidos à análise, para aprovação de projeto e obtenção de licenciamento de construção e/ou funcionamento nos EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

8 órgãos municipais competentes e do Decreto nº , de 04 de Dezembro de 2015, que institui procedimentos para o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o Termo de Referência Técnico (TRT). Desta maneira, é apresentado e caracterizado a empresa que ocupa o imóvel sob o número 9-13, na Rua General Marcondes Salgado, na forma de Projeto de Implantação, cuja a regularização será conduzida a partir da conclusão do processo de licenciamento no âmbito da Prefeitura Municipal de Bauru, uma vez que, conforme será exposto e analisado neste EIV, o citado empreendimento contará com as devidas e necessárias aprovações dos órgãos municipais competentes. O presente EIV está organizado de maneira a fornecer a Prefeitura do Município de Bauru e demais agentes do processo de licenciamento, primeiramente, um conjunto de informações sobre o empreendimento e a empresa, dando destaque para a caracterização das intervenções previstas, necessárias à implantação do Projeto de implantação no imóvel, considerando o empreendimento e o horizonte de execução dessa obra. Posteriormente, são identificadas e avaliadas as condições ambientais e sociais da área do empreendimento, para uma melhor identificação e avaliação dos impactos que estão associados ao empreendimento. Assim, o EIV inicia-se pelo Capítulo 1 que apresenta a identificação dos responsáveis pelo empreendimento e que é o objeto de licenciamento junto à municipalidade de Bauru. O Capítulo 2, na seqüência, apresenta os objetivos e as justificativas para o empreendimento, considerando aspectos relacionados ao desenvolvimento urbano do Município de Bauru, bem como as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor Municipal. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

9 O capítulo 3 apresenta os aspectos de ordem legal e institucional que estão relacionados com o projeto de implantação da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, considerando os diversos níveis hierárquicos legais, com destaque para aqueles relacionados às questões urbanísticas, à preservação ambiental e à legislação municipal vigente. A caracterização do empreendimento Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA é descrita no Capítulo 4, onde são apresentadas as informações de caráter geral do Projeto de Implantação. As concepções gerais dos sistemas de infraestrutura são apresentadas neste capítulo, possibilitando uma melhor compreensão da compatibilidade do projeto com as diretrizes gerais estabelecidas para água, esgotamento sanitário, entre outros aspectos relevantes. O Capítulo 5 aborda o diagnóstico ambiental e Caracterização da Área de Vizinhança do empreendimento, considerando prioritariamente o meio físico e o socioeconômico, bem como as condições bióticas regionais. Sobre a tipologia do empreendimento, são analisados e caracterizados os principais atributos físicos e bióticos que tenham relação direta ou indireta com a implantação do mesmo, objetivando demonstrar que o empreendimento está em harmonia com seu entorno. O Capítulo 6 descreve a avaliação dos impactos que estão direta ou indiretamente associados e decorrentes da fase de operação da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA. No meio socioeconômico, os impactos foram abordados em função da importância da inserção do uso da gleba e no Município de Bauru, sendo analisadas as alterações viárias locais, a geração de tráfegos, a valorização imobiliária local, entre outros aspectos. Foram também abordados e analisados os impactos no meio físico como comprometimento da qualidade da EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

10 água, na qualidade do ar, entre outros aspectos associados a empreendimentos dessa natureza. Com relação ao meio biótico, foram abordados impactos relacionados ao comprometimento da qualidade ambiental decorrente dos efeitos sobre a fauna e flora local, entre outros. Destaca-se aqui, o fato do empreendimento previsto já estar implantado, em área anteriormente ocupada por outras empresas, minimizando sobremaneira os efeitos negativos ao meio biótico, e que não será prejudicado com o empreendimento. Em decorrência da avaliação dos impactos foram definidas as medidas mitigadoras, de compensação e de monitoramento que estão apresentadas no Capítulo 7, visando mitigar os impactos negativos e reforçar os impactos positivos com a implantação do empreendimento. Por fim, no Capítulo 8 é apresentada a conclusão deste Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, que indicou através das análises, estudos, diligências e demais procedimentos levados a efeito, a viabilidade de implantação da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA. Vale ressaltar que, as análises e dados presentes neste trabalho formam tratados com total imparcialidade, a fim de oferecer subsídios técnicos e total transparência para o processo de aprovação do empreendimento. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 4

11 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV INFORMAÇÕES GERAIS CAPÍTULO 1

12 1. INFORMAÇÕES GERAIS Apresenta-se, a seguir, a identificação do responsável pela empresa Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, bem como a localização do citado empreendimento na cidade de Bauru, Estado de São Paulo IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO E RESPONSÁVEL Nome e Razão Social Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA; e CNPJ Nº / Endereço para correspondência Rua General Marcondes Salgado, nº 9-13, Vila Antártica, Bauru/SP; e CEP: Contato Sr. Antonio Donizete Soares; (14) ; e donizeteadm@agrosolo.com.br 1.2. IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO EIV Nome e CPF Everton Chequeto Navarro; e CPF nº Formação Engenheiro Florestal, com registo no CREA/SP nº ; Especialista em Gerenciamento de Recurso Hídrico pela Universidade Estadual Paulista - UNESP - FCT Presidente Prudente. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais Capítulo 1 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

13 Mestre em Ciências Florestais na Linha de Pesquisa em Conservação dos Recursos Naturais pela Universidade Estadual Paulista - UNESP - FCA Botucatu LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento esta localizado no imóvel sob o número 9-13, na Rua General Marcondes Salgado, Chácara das Flores, próximo as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia e Parque Vista Alegre, entre outros, na região Central do Município de Bauru, apresenta área total de 5.628,96 m², com coordenadas UTM N: ,69 m e UTM E: ,29 m, fuso 22 k, encontrando-se a uma altitude média de 515 m, acima do nível do mar. Na Figura 1 é apresentada a localização do empreendimento no Município de Bauru. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais Capítulo 1 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

14 Figura 1: Localização do empreendimento no Município de Bauru. Fonte: Google Earth modificado. O acesso ao empreendimento, partindo-se da região central do Município, poderá ser feito através da Rua Treze de Maio (partindo do cruzamento com a Rua Sete de Setembro), sentido Avenida Rodrigues Alves, seguindo por esta via por 580 metros até atingir a Rua Ezequiel Ramos. Deste ponto, toma-se a Rua Ezequiel Ramos por 660 metros até atingir a Avenida Nações Unidas, toma-se a Avenida Nações Unidas no sentido Rodoviária, segue por esta via por aproximadamente 210 metros até atingir a rotatória de acesso a Rua General Marcondes Salgado, seguindo por esta por 380 metros até atingir o balão EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais Capítulo 1 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

15 de retorno, voltando por esta via por 150 metros até chegar a Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA. Em relação à distância de grandes centros regionais do Estado, Bauru localiza-se a 250 km de Campinas, a 200 km de Ribeirão Preto, a 350 km da Capital e a 400 km de Santos. Os Municípios que fazem limite com Bauru são: ao Norte Reginópolis; ao Sul Piratininga e Agudos; a Oeste Avaí Duartina; e a Leste Pederneiras e Arealva. O Município de Bauru encontra-se inserido na 13º e 16º Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Estado de São Paulo, nas Bacias Hidrográficas do Tietê/Jacaré UGRHI 13 e Tietê/Batalha - UGRHI 16, sendo que o imóvel do empreendimento proposto está inserido na Microbacia Hidrográfica do Afluente do Rio Bauru, denominado atualmente de Avenida Nações Unidas, pertencente a UGRHI 13 Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré. Os principais cursos d'águas que atravessam o Município são os Rios Bauru, Batalha e Afluentes. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais Capítulo 1 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 4

16 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO CAPÍTULO 2

17 2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO O objetivo deste capítulo é apresentar as justificativas para a decisão do interessado, a Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, de implantar a empresa, no Município de Bauru, Estado de São Paulo. Para a realização do estudo, foram analisados a inserção do empreendimento no âmbito das metas e diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor Municipal, demonstrando a compatibilidade do aproveitamento previsto com as posturas públicas de planejamento de uso e da ocupação do território municipal. O Estudo de Impacto de Vizinhança pode ser definido como documento técnico a ser exigido, com base em lei municipal, para a concessão de licenças e autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos ou atividades que possam afetar a qualidade de vida da população residente na área ou nas proximidades. Assim, o objetivo principal deste trabalho é fazer um diagnóstico das vantagens e desvantagens para a cidade e a região, em virtude da implantação deste empreendimento. Justificativas a empreendimentos dessa natureza sempre estão fortemente associadas a fatores socioeconômicos da região onde irão se inserir, considerando nesse caso aspectos relacionados à dinâmica econômica local e regional, às condições de infraestrutura, com destaque às condições de acesso e de interligação, entre outros aspectos. Bauru é um Município em desenvolvimento que segundo a Fundação SEADE (dados de 2010 a 2014), possui taxa geométrica de crescimento anual da população na ordem de 0,65%, com tendência de aumento da população urbana e diminuição da rural, além de uma renda per capta de R$ 905,65. O Município abriga atualmente universidades, institutos de pesquisa e indústrias de alta tecnologia, além de EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

18 atividades comerciais e agrícolas presentes no cotidiano das cidades interioranas de São Paulo. Ainda sob a ótica da inserção do empreendimento na cidade de Bauru, além de sua compatibilidade com uso e ocupação do solo expressas nas leis municipais e no Plano Diretor vigente, há ainda que se destacar que, pelas condições locais de ocupação da gleba não haverá conflitos de usos com o entorno. Em conformidade com o Plano Diretor Municipal, a área a ser ocupada pelo empreendimento está localizada dentro do perímetro urbano do Município de Bauru, na Zona Consolidada II, no Setor de Planejamento Urbano SPU 12 - Bacia do Córrego das Flores/ Avenida Nações Unidas, de acordo com o Plano Direto. Nas Figuras 1 e 2 são apresentadas a localização do empreendimento Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA nos mapas de Macrozoneamento (Mapa 06) e Setores de Planejamento (Mapa 03) do Município de Bauru (Anexos da Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Dezembro de 2008). EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

19 Figura 1 Localização do empreendimento no mapa de Macrozoneamento Mapa 06. Fonte: Prefeitura Municipal de Bauru. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

20 Figura 2 Localização do empreendimento no mapa dos Setores de Planejamento Mapa 03. Fonte: Prefeitura Municipal de Bauru. Atualmente, as ocupações urbanas na região do empreendimento são de loteamentos, shopping, centros comerciais e comércios, incluindo as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia, Parque Vista Alegre, Shopping Boulevart, Assaí Atacadista, entre outros. O Projeto de Implantação adotado, tem como fundamento a funcionalidade de usos, contempla a política de uso e ocupação do solo prevista para a região na legislação municipal e garante a qualidade socioambiental, seguindo as normas e parâmetros de controle da urbanização da região. Também devese destacar que a ocupação de vazios urbanos tende a valorizar EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 4

21 os bairros ao entorno do empreendimento, além de melhorar o padrão dos empreendimentos para a região em questão. Todos os projetos foram desenvolvidos em conformidade ao parágrafo único, do Artigo 3º da Lei Federal n 6.766, de 19 de Dezembro de 1979, que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano, a fim de não haver qualquer tipo de restrições à ocupação do terreno previsto. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento Capítulo 2 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 5

22 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO VIGENTE CAPÍTULO 3

23 3. PRINCIPAIS NORMAS LEGAIS INCIDENTES O presente capítulo descreve a caracterização do contexto normativo, tanto em âmbito federal, como estadual e municipal, do empreendimento Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, contemplando os aspectos legais das possíveis restrições decorrentes da implantação do empreendimento e enfatizando o ordenamento jurídico do Município de Bauru PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE BAURU O Plano Diretor aprovado em 2008, através da Lei Municipal n 5.631, estabelece as diretrizes de regulação e planejamento territorial municipal a serem observadas no território de Bauru. O Plano Diretor delimitou o perímetro urbano do Município e no Artigo 7º constituiu a Zona Urbana e Rural, dividindo em 21 (vinte e um) Setores de Planejamento, unidades territoriais adotadas para elaboração do Plano Diretor e referendados na 2ª Conferência da Cidade do Município de Bauru cujas divisas são os limites das bacias hidrográficas, com ajustes em função do sistema viário, rodovias e ferrovias, conforme Mapa 03: Setores de Planejamento. De acordo com o artigo 11º, os Setores de Planejamento Rural SPR são compostos por áreas com utilização predominantemente rural, localizados fora das áreas definidas em lei como perímetro urbano, exceção feita ao Distrito de Tibiriçá, Patrimônio do Rio Verde, alguns loteamentos urbanos isolados, destinados ao uso residencial ou de chácaras de recreio, definidos ou não como zona urbana, porém inseridos na zona rural. Ficam denominados por letras, de A a I, conforme Mapa 03: Setores de Planejamento, em anexo: I - SPR A Bacia do Córrego Campo Novo; II - SPR B Bacia do médio Rio Batalha; EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

24 Barra Grande; III - SPR C Bacia do baixo Rio Batalha; IV - SPR D Bacia do Água Parada de Cima e Córrego V - SPR E Bacia do Água Parada de Baixo; VI - SPR F Bacia do alto Ribeirão Água Parada; VII - SPR G Bacia do médio Ribeirão Água Parada: Córrego Pau d Alho e Córrego São Bento; VIII - SPR H Bacia do médio Ribeirão Água Parada: Córrego Rio Verde e Córrego da Figueira; IX - SPR I Bacia do baixo Ribeirão Água Parada: Córrego Boa Vista. Já no artigo 12º, os Setores de Planejamento Urbano - SPU são compostos por áreas urbanizadas ou destinadas à urbanização, constituídos predominantemente pelo conjunto das áreas definidas como zona urbana ou por zona rural localizada nas cabeceiras da bacia hidrográfica. Ficam denominadas por números, de 1 (um) a 12 (doze), conforme Mapa 03: Setores de Planejamento, sendo: Nações Unidas. I - SPU 1 Centro; II - SPU 2 Bacia do Córrego Água da Ressaca; III - SPU 3 Bacia do Córrego Água da Forquilha; IV - SPU 4 Bacia do Córrego Água do Sobrado; V - SPU 5 Bacia do Córrego da Grama; VI - SPU 6 Bacia do Córrego Água do Castelo; VII - SPU 7 Bacia do Córrego do Pau d Alho; VIII- SPU 8 Bacia do Córrego Barreirinho; IX - SPU 9 Bacia do Córrego Vargem Limpa; X - SPU 10 Bacia do Ribeirão Vargem Limpa; XI - SPU 11 Bacia do Córrego Água Comprida; XII - SPU 12 Bacia do Córrego das Flores / Avenida EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

25 No Plano Diretor também foi instituído o Macrozoneamento Municipal (Mapa 06), e conforme o artigo 17 é definido duas Macrozonas para o território, a saber: Macrozona Rural; e Macrozona Urbana. Em conformidade com o Art. 15º são objetivos do Macrozoneamento municipal: I - a identificação e a exploração dos potenciais do Município; II - a preservação do patrimônio natural, histórico, cultural e paisagístico; III - a contenção da expansão da área urbana que acarrete degradação sócio ambiental; IV - a minimização dos custos de implantação, manutenção, assim como otimização da infra estrutura urbana e dos serviços públicos essenciais; V - o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana; e VI - a instalação dos múltiplos usos e convivência entre os diferentes grupos sociais. No Artigo 18º é discriminada a Macrozona Rural do município que é subdivida em: I - Zona Rural; II - Zona Periurbana 1; III - Zona Periurbana 2; IV - Zona Periurbana 3; e V - Zona Periurbana 4. No Artigo 24º é discriminada a Macrozona Urbana do município que é subdivida em: EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

26 I. Zona Central; II. Zona Consolidada; III. Zona em Consolidação; IV. Zona não Consolidada; V. Zona de Adensamento Controlado; VI. Zona de Interesse de Expansão; VII. Zona de Expansão Controlada VIII. Zona Exclusivamente Residencial; IX. Zona de Parcelamento Proibido; X. Zona de Indústria, Comércio e Serviço; XI. Zona de Interesse Histórico cultural; XII. Áreas de Interesse Ambiental; XIII. Núcleos Urbanos Isolados. Em conformidade com o Plano Diretor, o empreendimento Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA encontra-se dentro do perímetro urbano do Município de Bauru, na Zona Consolidada II e no Setor de Planejamento Urbano SPU 12 - Bacia do Córrego das Flores/ Avenida Nações Unidas. De acordo com o Art. 26º do Plano Diretor, a Zona Consolidada é caracterizada por área razoavelmente servida de infraestrutura e equipamentos sociais, de uso misto com comércio local diversificado, acessibilidade dificultada pelas barreiras dos córregos, ferrovias e rodovias e carência de áreas públicas para recreação e lazer, com poucos vazios urbanos. No inciso 1º, do Art. 26º, são definidas as diretrizes para o desenvolvimento equilibrado da Zona Consolidada, sendo: I - melhoria das ligações viárias interbairros; II - controle do uso e ocupação do solo; III - manutenção das características de uso mistos compatibilizados com o uso residencial; EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 4

27 construir. IV - urbanização das áreas públicas e implementação dos Parques Lineares de fundo de vale; V - utilização de operação urbana consorciada ou consórcio municipal; VI - utilização da transferência do direito de O Art. 122º descreve as diretrizes deliberadas durante o processo de discussão do Plano Diretor Participativo nos Setores de Planejamento referidos no artigo 7º e identificados no Mapa 03: Setores de Planejamento, assim como as demais. No Art. 128º são definidas as diretrizes para SPU 6: I - a implantação de barragem de contenção de águas pluviais no Córrego do Castelo, encontro com o Córrego Palmital, conforme Mapa 05: Áreas de Interesse Ambiental, cujo projeto deverá ser desenvolvido juntamente com um Plano de Macrodrenagem; II - implantação do Parque do Castelo, delimitada pelo sistema viário da Avenida Nações Unidas Norte, conforme Mapa 05: Áreas de Interesse Ambiental, onde deverão ser instaladas atividades de recreação, lazer, esporte, culturais, educacionais, e administrativas, que sejam indutoras do desenvolvimento da região e deem sustentabilidade ao parque; III - implantação do Parque Madureira, na área delimitada no Mapa 05: Áreas de Interesse Ambiental, conforme plano a ser desenvolvido pela SEMMA Secretaria Municipal do Meio Ambiente; IV - recuperação da erosão do Residencial Parque do Castelo e implantação de área de lazer; EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 5

28 V - as diretrizes de parcelamento do solo relativas à drenagem deverão exigir obras para contenção de águas pluviais considerando a vazão de restrição e o conceito de impacto zero ; VI - as diretrizes de parcelamento do solo e de construções acima do coeficiente de aproveitamento básico ou de densidade habitacional acima de 150 (cento e cinquenta) habitantes por hectare estarão sujeitas à análise de disponibilidade hídrica, a ser feita pelo DAE Departamento de Água e Esgoto e condicionadas ao Estudo Hidrogeológico; VII - remoção das ocupações irregulares do Jardim Maria Célia/Estrela Dalva, situadas em área de risco e áreas de preservação permanente, conforme Mapa 07: Zonas Especiais de Interesse Social, para áreas próximas ao local de moradia, em áreas definidas como ZEIS 2, em programas específicos para essa população, contemplando também equipamentos de apoio social e geração de renda; VIII - aplicação do direito de preempção em toda área definida como Parque do Castelo, nas ZEIS e áreas necessárias à execução de obras viárias; IX - aplicação da transferência do direito de construir em toda a área do Parque do Castelo, exceto áreas de preservação permanente; X - aplicação da edificação compulsória na quadras cadastradas como , 1824, 1825, 1826, 1815, 1808, 1807, 1805; XI - aplicação do parcelamento compulsório: EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 6

29 a - nas glebas servidas pela Av. Nações Unidas Norte, assim como nas alças de conexão com a Rodovia SP 300 e SP 294; b - gleba cadastrada como 4 630; c - gleba cadastrada como 4 640; d - gleba cadastrada como ; e - áreas de ZEIS; XII - utilização da operação urbana consorciada: a - em toda área de entorno do Parque do Castelo e alças de acesso à SP 300 e SP 294 em uma faixa de aproximadamente 200m, a ser definida em legislação específica; b - toda área do Residencial Parque do Castelo, visando à recuperação da erosão e implantação de área de lazer; XIII - melhorar acessibilidade ao setor, assim como a interligação entre as duas margens, conforme Plano Viário constante do Mapa 08: Sistema Viário Básico, priorizando travessias de pedestres e ciclovias; XIV - as diretrizes para parcelamento do solo e grandes empreendimentos deverão levar em consideração o Plano Viário constante do Mapa 08: Sistema Viário Básico ; XV - os equipamentos públicos de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura estão previstos no Anexo III - Metas Físicas e Propostas das Políticas Sociais, que faz parte integrante desta Lei; XVI - definição de áreas para instalação de empresas de comércio, serviços e indústrias ao longo dos eixos viários, em especial a criação de ZICS ao longo das rodovias; e EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 7

30 XVII - aplicação de edificação/utilização compulsória nos imóveis vazios ou subutilizados no Distrito Industrial III ÓRGÃOS ONDE O EMPREENDIMENTO SERÁ ANALISADO E APROVADO O responsável pelo empreendimento aprovará os projetos do empreendimento Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA nos seguintes órgãos: Prefeitura Municipal de Bauru; DAE - Departamento de Água e Esgoto de Bauru; e Companhia Paulista de Força e Luz CPFL. O licenciamento municipal do empreendimento se dará através do Conselho Municipal e do Grupo de Análise de Empreendimentos - GAE, instruído de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e do Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI, em conformidade com a Lei Municipal n 5.631/2008, Lei Municipal nº 6.626/2015 e Decreto Municipal nº /2015. A elaboração deste documento visa atender o disposto no Plano Diretor, que condiciona em seu Art. 112º, Nos termos do art. 36, do Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e de seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, a que se dará à devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou atividades capazes de causar significativos transtornos relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e ventilação definidos em legislação específica. No Inciso 3º, do Art. 112º, foi estipulado o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação do Plano Diretor para encaminhamento à Câmara Municipal do Projeto de Lei específico para elaboração do EIV, sendo a Lei EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 8

31 Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015 e o Decreto Municipal nº , de 04 de Dezembro de Lei Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015 A Lei 6.626/2015, dispõe sobre a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança no Município de Bauru e dá outras providências. O Art. 4º, descreve que os empreendimentos que obrigatoriamente dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança EIV e do respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança RIV, e do Estudo de Viabilidade Técnica do DAE, a serem submetidos à análise, para aprovação de projeto e obtenção de licenciamento de construção e/ou funcionamento nos órgãos municipais competentes, são os seguintes: I - VETADO; II - cemitérios, crematórios e necrotérios; III - frigoríficos, curtumes, matadouros e abatedouros; IV - VETADO; V - terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários; VI - terminais de cargas; VII - VETADO; VIII- VETADO; IX- hospitais, laboratórios de análises clínicas e patológicas, instalações radiológicas, de radioterapia, quimioterapia, clínicas veterinárias, centros médicos e consultórios com área construída computável (ACC) igual ou superior a mil metros quadrados (1.000m²); X - serviços de diversões, boates, casas de festas e estabelecimentos com música ao vivo ou mecânica, com área construída computável (ACC) igual ou superior a mil metros quadrados (1.000 m²); XI - VETADO; EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 9

32 XII- armazéns, depósitos, centros comerciais, shopping centers, lojas de departamentos, pavilhões de feiras e exposições com área construída computável (ACC) igual ou superior a dois mil metros quadrados (2.000 m²); XIII - edificações ou grupamento de edificações com uso comercial, residencial ou misto, individual ou coletivo, e, com área edificável computável igual ou superior a oito mil metros quadrados (8.000 m²), limitados a oitenta unidades; XIV - postos de abastecimento de combustíveis, garagens cobertas ou descobertas de veículos de transportes coletivos e/ou de cargas, transportadoras, e veículos de passeio, com área terreno (AT) igual ou superior a três mil metros quadrados (3.000 m²); XV - edificações ou grupamento de edificações com uso industrial, com área total construída (ATC) igual ou superior a quatro mil metros quadrados (4.000 m²) ou com área de terreno (AT) igual ou superior a cinco mil metros quadrados (5.000 m²) e atividades industriais enquadradas como de médio e alto potencial poluidor com qualquer área; XVI - empreendimentos que requeiram movimento de terra com volume igual ou superior a dez mil metros cúbicos; XVII- VETADO; XVIII - parcelamento de solo em área urbana ou de expansão acima de m²; XIX - supermercados e hipermercados com área superior a m²; XX - aprovação ou licença de localização e funcionamento de atividades com qualquer mudança de uso, em imóveis regularmente existentes, com ou sem acréscimo de área, desde que se enquadre em empreendimento gerador de impacto nos termos desta lei; EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 10

33 XXI - aprovação de reforma com acréscimo de área em empreendimentos ou atividades regularmente existentes, desde que, com as novas características se enquadrem em empreendimento gerador de impacto nos termos da presente lei. De acordo com Lei Municipal, Art. 5º, o Estudo do Impacto de Vizinhança EIV deverá contemplar os aspectos positivos e negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida da população residente ou usuária da área em questão e seu entorno, devendo incluir, no que couber, a análise e proposição de solução para as seguintes questões: I - adensamento populacional; II - uso e ocupação do solo; III - ventilação e iluminação; IV - valorização e/ou desvalorização imobiliária; V - áreas de interesse histórico, cultural, paisagístico e ambiental; VI - equipamentos urbanos, incluindo consumo de água e de energia elétrica, geração de resíduos sólidos, líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais; VII - equipamentos comunitários, como os de saúde e educação; VIII - sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, tráfego gerado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque; IX - poluição sonora, atmosférica, hídrica, do solo, eletromagnética, visual e outras; X - vibração; XI - periculosidade; XII - geração de resíduos sólidos; XIII - riscos ambientais; EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 11

34 XIV - impacto socioeconômico na população residente ou atuante no entorno. Parágrafo único. A cada exigência de alterações no EIV, a mesma deverá vir acompanhada de novo registro de Responsabilidade Técnica por profissional qualificado. Em conformidade com o Art. 6º, o Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo empreendimento, poderá solicitar como condição para aprovação do projeto, alterações e complementações no mesmo, ou expedição de alvarás, a execução de melhorias na infraestrutura urbana e de equipamentos comunitários, tais como: I - ampliação das redes de infraestrutura urbana; II - área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos comunitários em percentual compatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento; III - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, sinalização vertical e horizontal, ponto de ônibus, faixa de pedestres, semaforização; IV - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem incômodos da atividade; V - manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos ou naturais considerados de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem como recuperação ambiental da área; VI - cotas de emprego e cursos de capacitação profissional, entre outros; VII- possibilidade de construção de equipamentos públicos, sociais e obras em outras áreas da cidade; VIII- manutenção de áreas verdes, e implantação de arborização urbana. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 12

35 Decreto Municipal nº , de 04 de Dezembro de O Decreto Municipal nº /2015, que institui procedimentos para o Estudo de Impacto de Vizinha (EIV) e o Termo de Referência Técnico (TRT), descreve no Art. 1º que, ficam instituídos os procedimentos para elaboração e tramitação do Estudo de Impacto de Vizinhança e do Termo de Referência Técnico (TRT) do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que deverão ser elaborados pelos interessados na implantação de novos empreendimentos, nos termos da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de e as disposições descritas neste Decreto. No inciso 1º, do Art. 5º, descreve que o processo será encaminhado ao GAE, que deverá: I verificar a conformidade do EIV com os requisitos exigidos para sua elaboração e examinar a consistência técnica do mesmo; II solicitar esclarecimentos e complementação das informações apresentadas; III recomendar ajustes; IV - encaminhar o EIV e respectivo RIV para parecer das Secretarias Municipais de Obras, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru - EMDURB, Departamento de Água e Esgoto de Bauru - DAE não devendo permanecer por mais de 30 (trinta) dias para análise, salvo motivo justificado; V retornar o EIV/RIV ao interessado, para que o mesmo tome todas as providências necessárias e promova as audiências públicas, na forma determinada no art. 11 da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015, atentando EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 13

36 para o contido no 1º, realizando as audiências após às 18 horas ou aos sábados de manhã, quando da impossibilidade da realização em período noturno, exceto por questões de segurança, quando a audiência poderá ser realizada no período diurno, ouvida a população da região, por escrito, juntada no processo. VI - após a realização da audiência pública, com toda a documentação anexada pelo interessado ao processo administrativo principal, inclusive a ata da reunião, o GAE encaminhará o processo de empreendimento, contendo o EIV/RIV e os documentos que foram anexados, ao Conselho do Município de Bauru, para análise e manifestações cabíveis, conforme previsto no art. 11, 4º da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015; VII retornando o processo ao GAE, deverão ser analisadas tecnicamente todas as questões, bem como as propostas de medidas cabíveis de adequação de projeto, prevenção, recuperação, mitigação e compensação de impacto, incluindo cronograma físico de execução das mesmas, ficando a critério do Poder Executivo a aprovação do referido projeto, de acordo com a previsão do art. 11, 4º da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de Segundo o Art. 8º, o empreendimento público ou privado que, por força de lei, depender de Estudo de Impacto de Vizinhança para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento, deverá apresentar à EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 14

37 SEPLAN proposta de EIV para as atividades previstas no art. 4 da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de Parágrafo único. Cada tipo de empreendimento previsto em lei, deverá apresentar, no mínimo, as medidas mitigadoras e/ou compensatórias de acordo com o modelos estabelecido nos Anexos I a IV deste decreto, sendo: g) armazéns, depósitos, centros comerciais, shopping centers, lojas de departamentos, pavilhões de feiras e exposições com área construída computável (ACC) igual ou superior a dois mil metros quadrados (2.000 m²): Anexo I Análise de Infraestrutura; Anexo II Análise de Poluição; Anexo III Análise de Elementos Arquitetônicos; e Anexo IV Análise de impactos do Sistema Viário e Trânsito. De acordo com o Art. 6º, aprovado o EIV/RIV, o interessado será notificado e os autos serão encaminhados à Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos para a elaboração do Termo de Compromisso com as medidas mitigadoras de impactos, de acordo com a previsão do art. 9º da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de Vale ressaltar que, o interessado se compromete a arcar integralmente com as despesas decorrentes das obras e serviços necessários à minimização dos impactos decorrentes da implantação do empreendimento e demais exigências apontadas pelo Poder Executivo Municipal, antes da finalização do empreendimento. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente Capítulo 3 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 15

38 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO CAPÍTULO 4

39 4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento consiste na implantação da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, localizado no imóvel sob o número 9-13, na Rua General Marcondes Salgado, Chácara das Flores, situado na região central do Município de Bauru, de propriedade da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, objeto das matrículas nº , do ORI de Bauru, conforme apresentado no Anexo. O projeto do empreendimento foi elaborado em atendimento às diretrizes e legislações municipais, estaduais e federais HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO O histórico deste empreendimento é descrito a seguir: Empreendimento Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, implantado em área total de 5.628,96 m², com área construída de 5.563,05 m², em funcionamento desde 2004 e está distribuído conforme Projeto de Implantação (Anexo) INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIEMNTO Localizado no perímetro urbano do Município de Bauru, próximo aos loteamentos, shopping e centros comerciais que incluem as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia, Parque Vista Alegre, Shopping Boulevard, Assaí Atacadista, entre outros, região central do Município de Bauru, a Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, é dotada de toda infraestrutura básica: rede de abastecimento de água, esgotamento sanitário, iluminação e coleta de resíduos sólidos e recicláveis. A Tabela 1 apresenta as informações do projeto de implantação de forma resumida. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

40 Terreno QUADRO RESUMO DO PROJETO ESPECIFICAÇÃO ÁREAS (m 2 ) 5.628,96 Subsolo 1.501,83 Pavimento Térreo 3.005,57 Pavimento Superior 1.055,65 Livre 2.623,39 TOTAL GERAL CONSTRUÍDO 5.563,05 Vagas para Automóveis 89 Vagas para Motocicletas MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO PERÍODO DE FUNCIONAMENTO E NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS Horário de Funcionamento de Segunda a Sexta Horário de Funcionamento Sábado Início: 7:30 horas Fim: 19:00 horas Início: 8:00 horas Fim: 17:00 horas Número de Funcionários 101 ATIVIDADE DESENVOLVIDA Comércio varejista de rações, medicamentos veterinários, produtos agropecuários, jardinagem, ferramentas, artigos de piscinas, camping, vestuário e utilidades domésticas. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

41 4.3. INFRAESTRUTURA BÁSICA GERAL Para uma perfeita funcionalidade, viabilização e segurança do empreendimento foram implantadas as seguintes obras de infraestrutura básicas gerais, de acordo com as normas técnicas da Prefeitura Municipal: Sistema de água potável alimentação e distribuição; Sistema de esgotamento sanitário; Sistemas de drenagem de águas pluviais; Sistema de energia elétrica; e Sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos. A seguir, são descritos os sistemas em suas linhas gerais, válidos para todo o empreendimento SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA O sistema de abastecimento de água do empreendimento foi desenvolvido em conformidade com a Certidão de Viabilidade fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru) na época da implantação do empreendimento. Todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências da NBR Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução das obras SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO O sistema de esgotamento sanitário do empreendimento foi desenvolvido em conformidade com a Certidão de Viabilidade fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru) na época da implantação do empreendimento. Vale ressaltar que, todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados por laudos de inspeção, elaborados EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

42 por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências da NBR Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução das obras SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS Basicamente, o sistema de drenagem de águas pluviais é composto por redes coletoras e interligação ao sistema público existente SISTEMA VIÁRIO Com relação ao sistema viário, todo o projeto foi elaborado de forma a possibilitar acesso fácil e rápido ao empreendimento, como também permitir um excelente fluxo interno, e está de acordo com as diretrizes da Prefeitura Municipal. O empreendimento tem como acesso principal a Rua General Marcondes Salgado, sendo pavimentada e com todas as benfeitorias necessárias para o bem estar da população. O Projeto de Implantação do empreendimento (anexo) e as fotos a seguir, ilustram este caminho de acesso à área do empreendimento partindo da região central do Município. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 4

43 Foto 01/09 Cruzamento da Rua Ezequiel Ramos com a Avenida Nações Unidas. Foto 02/09 Avenida Nações Unidas sentido Rodoviária. Foto 03/09 Rotatória de acesso a Rua General Marcondes Salgado. Foto 04/09 Rua General Marcondes Salgado. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 5

44 Foto 05/09 Retorno existente na Rua General Marcondes Salgado Foto 06/09 Entrada do estacionamento da empresa Agrosolo REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A rede de energia elétrica e iluminação pública foi implantadas conforme normas da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e Prefeitura Municipal. O projeto foi apresentado para aprovação definitiva com os demais projetos de infraestrutura à Prefeitura Municipal de Bauru SISTEMA DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS O projeto de coleta dos resíduos sólidos e de materiais recicláveis da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA foi elaborado em conjunto com a Prefeitura Municipal de Bauru e deverá obedecer à Lei Estadual nº /2007 e a Lei Federal EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 6

45 12.305/2010 que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os resíduos serão coletados periodicamente pelo Município e a Prefeitura Municipal de Bauru será responsável pela manutenção do Sistema ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS DURANTE A ETAPA DE CONSTRUÇÃO A implantação do empreendimento teve início no ano 2003 e 2004 e contratou mão-de-obra especializada para realização de levantamentos e para a implantação das etapas relacionadas abaixo: Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos; Terraplenagem; Demarcação topográfica das edificações; Execução das obras dos dispositivos de drenagem pluvial; Implantação da Rede Coletora de Esgoto; Implantação de Rede de Distribuição de Água Potável; Implantação da Rede de Energia Elétrica (Pública e Domiciliar); e Pavimentação interna e interligando ao sistema viário municipal. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento Capítulo 4 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 7

46 Estudo de Impacto de Vizinhança EIV DIAGNÓSTICO AMBIENTAL CAPÍTULO 5

47 5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE VIZINHANÇA 5.1. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Para elaboração do presente diagnóstico, foi considerado como área de estudo, primeiramente, o Município de Bauru, com a finalidade de apresentar um cenário de inserção do empreendimento no Município. A área de influência de um empreendimento para um estudo ambiental pode ser descrita como o espaço passível de alterações em seus meios físico, biótico e/ou socioeconômico, decorrentes da sua implantação e/ou operação. A delimitação das áreas de influência é determinante para todo o trabalho, uma vez que somente após esta etapa, é possível orientar as diferentes análises temáticas, bem como a intensidade dos impactos e a sua natureza. Define-se vizinhança como sendo o meio humano e meio físico onde convive o agrupamento populacional que sofrerá os impactos de um projeto ou empreendimento. Considera-se vizinhança imediata aquela instalada no(s) lote(s) e ou quadra(s) em que o empreendimento proposto se localiza e vizinhança mediata aquela situada na área de influência do projeto e que pode por ele ser atingida. Entende-se assim que a área de vizinhança imediata corresponde a área que será efetivamente afetada pela instalação do empreendimento e que sofrerá impactos diretos de sua implantação e operação, ou seja, o próprio limite do empreendimento, neste caso representa a quadra onde será instalado. Já a área de vizinhança mediata corresponde ao território no entorno da área que será afetada pelo empreendimento. Para este estudo, por conta da configuração da EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 1

48 malha viária, esta área abrange as áreas próximas, sendo as ocupações urbanas na região do empreendimento são de loteamento, shopping, centros comerciais e comércios, incluindo as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia, Parque Vista Alegre, Shopping Boulevart, Assaí Atacadista, Figura 1 e 2. entre outros, conforme apresentado na Figura 1: Local do empreendimento. Fonte: Google Earth modificado. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 2

49 Figura 2: Área de influência do empreendimento Raio de metros (linha em vermelho). Fonte: Google Earth modificado. Na área de influência do projeto (Figura 2 - raio de 1000 m) existem escolas, unidades de saúde, comércios, centros comerciais, rodoviária, shopping, indústrias, entre outros. Para elaboração dos estudos na Área de Vizinhança Mediata, tratando dos aspectos dos meios físico e socioeconômico, utilizou-se principalmente de levantamentos específicos de campo. Esta abordagem permitiu uma melhor avaliação dos impactos existentes e potenciais e a proposição adequada das medidas mitigadoras e de compensação cabíveis. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 3

50 5.2. ASPECTOS DO MEIO FÍSICO MUNICÍPIO DE BAURU CLIMA A classificação do clima para a cidade de Bauru, pelo método de Köeppen, é do tipo Cwa, localizada na zona considerada como clima sub tropical mesotérmico ou tropical de altitude (KRONKA DIAS et al., 2000). Esta classificação é caracterizada por possuir clima quente com inverno seco, no qual a temperatura média do mês mais frio é inferior a 18ºC e a do mês mais quente ultrapassa 22ºC (MIRANDA, 2005, apud VELOZO, 2006), conforme apresentado na Figura 3. Figura 3: Classificação climática do Estado de São Paulo. Fonte: CEPAGRI, O período chuvoso ocorre de outubro a março, sendo o trimestre mais chuvoso de dezembro a fevereiro. O período seco vai de abril a setembro, com o trimestre mais seco entre junho EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 4

51 a agosto. A precipitação média anual em anos normais é de mm e a temperatura média é superior a 22ºC (CEPAGRI, 2014) SOLO Os principais tipos de solo presente na cidade de Bauru são classificados como sendo dos tipos latossolos vermelhos e Argissolos vermelho-amarelo (Figura 4). O solo presente na gleba do empreendimento é classificado como sendo do tipo Argissolos vermelho amarelo, que consiste em um solo mineral com argila de atividade baixa e horizonte B nítico imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial. Também apresentam profundidade variável e textura que varia de arenosa a argilosa no horizonte A e média a muito argilosa no horizonte B (MANOSSO, 2006). Nesta classe de solos estão incluídos aqueles que foram classificados pela Embrapa como Podzólico Vermelho-Amarelo, argila de atividade baixa, pequena parte de Terra Roxa Estruturada, Terra Roxa Estruturada Similar, Terra Bruna Estruturada e Terra Bruna Estruturada Similar, todos com gradiente textural necessário para caracterizar um horizonte B textural, em qualquer caso eutrófico, distrófico ou álico, e mais recentemente, o Podzólico Vermelho-Escuro com B textural e também o Podzólico Amarelo. A Figura 4 mostra a Base de Solos para o Município de Bauru. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 5

52 Figura 4: Mapa de Solos do Brasil, região do Município de Bauru SP. Fonte: IBGE (2001) QUALIDADE DO AR A CETESB monitora a qualidade do ar no Município de Bauru desde 2011, através de uma rede manual de monitoramento da qualidade do ar. De acordo com CETESB, na Estação de Amostragem de Bauru, as médias aritméticas anuais obtidas encontram-se abaixo de 5 ug/m3 (limite de detecção do método). Com relação EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 6

53 à fumaça, as médias aritméticas anuais para este poluente não ultrapassaram o padrão primário de 22 ug/m3 em nenhuma das estações monitoradas pela CETESB. Porém, não há uma tendência perceptível de redução nos valores de concentração na maioria dos Municípios monitorados, como é o caso de Bauru RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS Em função de suas características naturais, bacias hidrográficas têm se tornado importante unidade espacial utilizada para gerenciar atividades de uso e conservação dos recursos naturais, principalmente nas situações atuais de grande pressão sobre o ambiente em função do crescimento populacional e do desenvolvimento (SILVA et al., 2006). O Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) adotou vinte e duas (22) bacias hidrográficas como unidade físico - territorial de planejamento e gerenciamento, tendo como finalidade a proteção ambiental dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos do território paulista, conforme apresentado na Figura 5. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 7

54 BAURU Figura 5: Mapa das unidades hidrográficas de gerenciamento de recursos hídricos no Estado de São Paulo (UGRHI). Fonte: (modificado). De acordo com a Lei Estadual n 9.034/94, de 27 de Dezembro de 1994 (dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos) e com o mapa acima apresentado, Bauru encontra-se em duas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI), na Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (URGHI-13) e na Bacia Hidrográfica do Tietê/Balha (UGRHI-16), sendo que a primeira encontra-se na porção sudeste e a segunda praticamente em todo Município, respectivamente. A Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (UGRHI-13), que é a Bacia Hidrográfica da região do empreendimento, possui uma área total de km² e apresenta limites com as UGRHI-05 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí), UGRHI-10 (Tietê/Sorocaba), UGRHI-17 (Médio Paranapanema), UGRHI-16 (Tietê/Batalha) e UGRHI-09 (Mogi Guaçu). Esta UGRHI é definida pelas bacias dos EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 8

55 Rios Jacaré-Guaçu e Jacaré-Pepira e seus tributários, além de porções de áreas drenadas diretamente para o Rio Tietê, no trecho situado entre a Usina Hidrelétrica de Ibitinga, a jusante, e a Usina de Barra Bonita, a montante, e abrange 37 municípios. Crítica em termos de disponibilidade hídrica superficial, esta UGRHI apresenta demandas elevadas devido à irrigação e ao setor sucroalcooleiro, notadamente nas Subbacias do Médio Jacaré-Guaçu e Rio Tietê/Rio Lençóis. As Figuras 6 e 7 ilustram o mapa da UGRHI-13 com sua rede de drenagem e os limites das nove sub-bacias existentes e a localização dos municípios na UGRHI Figura 6: Rede de drenagem e sub-bacias da UGRHI Tietê/Jacaré. Fonte: TUNDISI et al. (2008). EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 9

56 Figura 7: Rede de drenagem e localização dos Municípios na UGRHI Tietê/Jacaré. Fonte: CBH-TJ (2008). A área de implantação do empreendimento está localizada na sub-bacia 1 da UGRHI, representada pela Bacia do Rio Bauru. Entre os principais cursos d'água existentes na área de estudo pertencente à UGRHI-13, destacam-se: Rio Bauru e Afluentes, conforme apresentado na Figura 8. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 10

57 Figura 8: Rede de drenagem próximo a área do empreendimento e no Município de Bauru. Fonte: Carta topográfica do Município de Bauru - IBGE (1973). De modo geral, a situação dos recursos hídricos na UGRHI 13 está longe do ideal devido a um grande remanescente de material orgânico, industrial e urbano, lançado dos corpos d'água prejudicando sua qualidade e de uma considerável vulnerabilidade de contaminação das águas subterrâneas. Entretanto, os principais rios da UGRHI são classificados como 'Bom' ou 'Regular' pela CETESB para os índices IVA - Índice de qualidade de água para proteção da vida aquática, IAP - Índice de qualidade de água bruta para fins de abastecimento público e IQA - Índice de Qualidade das Águas. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 11

58 Na Bacia Tietê/Jacaré quase a totalidade dos Municípios realiza a coleta do esgoto doméstico. De acordo com o Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo de 2008, publicado pela Cetesb, na UGRHI 13 são coletados 94 % do esgoto produzido, o índice de tratamento é da ordem de 35 % do total do esgoto gerado. Dos 37 municípios que compõem a Bacia, 16 não possuem sistema de tratamento de esgoto. Dos 18 restantes, 15 tratam 100% do esgoto e o restante, 3 municípios tratam parcialmente o esgoto. Tem-se ao todo 21,70% de esgotos tratados (dados de 2009). Segundo a Fundação SEADE (dados de 2010), o Município de Bauru apresenta nível de atendimento da população com abastecimento de água tratada na ordem de 98,86 % e nível de atendimento da população com coleta de esgotos sanitários na ordem de 97,79 %. Segundo o DAE (2014), o sistema de abastecimento de água de Bauru é composto por 28 poços profundos que captam água do Aquífero Guarani e 1 poço que capta água no Aquífero Bauru. Esses poços são monitorados e abastecem 60% da população. Há também captação superficial no Rio Batalha, que abastecem 40% da população. De acordo com o DAE (2014), o Município de Bauru joga todo o seu esgoto in natura no Rio Bauru e seus 10 afluentes, que são: Córrego Água da Ressaca, Córrego Água da Forquilha, Córrego Água do Sobrado, Córrego da Grama, Córrego Água do Castelo, Córrego das Flores, Córrego Barreirinho, Córrego da Água Comprida, Córrego Vargem Limpa e Ribeirão da Vargem Limpa. São lançados aproximadamente 1000 L/s no Rio Bauru, sendo 85% despejo residencial e 15% despejo industrial. O Sistema de Tratamento dos Esgoto Doméstico projetado para Bauru tem como concepção a despoluição total dos 10 afluentes formadoras da bacia de drenagem do Rio Bauru, a despoluição do próprio Rio Bauru, a melhora de suas EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 12

59 características após o tratamento, e a despoluição do Rio Batalha através da reversão do esgoto nele hoje lançado (DAE, 2014). A obra prevê quatro fases, sendo a primeira o afastamento dos esgotos da população e a despoluição dos corpos d'água através do recolhimento deles em tubulações nos fundos de vale (interceptores). A segunda fase é a construção da Estação de Tratamento - ETE Candeia, localizada próximo ao bairro Gasparini, que já esta em funcionamento e atende os esgotos de até habitantes, tratando cerca de 10% do esgoto do Município. A terceira fase é a construção da ETE Vargem Limpa, que atenderá os despejos no seu primeiro módulo de habitantes, e depois a construção dos demais módulos, previsto para atender até habitantes (DAE, 2014) RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS E UNIDADES GEOLÓGICAS Segundo CBH TJ (2009), na UGRHI 13, os recursos hídricos subterrâneos ocorrem em um sistema formado por 4 aqüíferos: o Cenozóico; o Bauru; o Serra Geral e o Guarani. A Tabela 1 mostra a unidade geológica a que pertence cada aqüífero, bem como as características hidrogeológicas de cada um. De acordo com os cálculos realizados no Plano de Bacia da UGRHI Tietê/Jacaré, a disponibilidade hídrica subterrânea é estimada em 10,58 m³/s. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 13

60 Tabela 1: Aspectos hidrogeológicos da UGRHI 13. Fonte: Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (CBH TJ), Disponível em: TJ/1322/fundamentos%20da%20cobranca[0].pdf 5.3. MEIO BIÓTICO MUNICÍPIO DE BAURU VEGETAÇÃO NATURAL A caracterização da cobertura vegetal ocorrente no Município de Bauru foi realizada com base em levantamento bibliográfico e imagens de satélite. De acordo com o Mapa de Biomas do Brasil (IBGE, 2004) a região de Bauru encontra-se numa Área de Tensão Ecológica, ou seja, onde existe contato entre tipos de vegetação que podem ocorrer na forma de ecótono, quando a transição se dá EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 14

61 por uma mistura florística, ou na forma de encrave quando existe uma transição edáfica havendo uma interpenetração dos tipos de vegetação. A Área de Tensão Ecológica em questão constitui-se pelo contato Cerrado/Floresta Estacional, onde está inserida a região de Bauru e consequentemente a gleba do empreendimento, como pode ser observado na Figura 9. Figura 9: Mapa de Biomas do Brasil, região do Município de Bauru área de Tensão Ecológica. Fonte: IBGE (2004). A cobertura florestal no Estado de São Paulo vem sendo reduzida drasticamente ao longo dos séculos. O interior, EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 15

62 diferentemente das áreas litorâneas, onde o relevo é acidentado, apresenta condições favoráveis à agricultura, oferecendo grandes oportunidades aos colonizadores. A exploração da vegetação nativa vem de longas datas, porém, foi somente nos séculos XIX e XX que a devastação se intensificou. Com a expansão cafeeira, a ocupação das áreas do interior aumentou, refletindo num aumento do desmatamento. O grande potencial como fornecedor de madeira, também intensificou a redução deste complexo de formações vegetais, principalmente o cerrado, que recentemente vem sendo substituído por cultivos agrícolas, pecuária e reflorestamentos comerciais. Nas últimas décadas a cultura de cana-de-açúcar e a ocupação urbana proporcionaram a devastação de muitos maciços florestais no Estado, resultando na fragmentação da vegetação. A maioria dos remanescentes florestais existentes no Município de Bauru estão associados as Unidades de conservação (Estações e ou Parque Ecológicos), terrenos acidentados e nas áreas de preservação permanente do Rio Bauru e Batalha. Salienta-se que apesar de apresentarem considerável área, os principais remanescentes têm formas estreitas e alongadas, favorecendo o efeito de borda e a exposição dos fragmentos a distúrbios e pertubações. De acordo com o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004), o local do empreendimento encontra-se inserido em área de vegetação característica de Cerrado, porém com cobertura vegetal antrópica devido à expansão das atividades agrícolas nos últimos anos, como pode ser constatado na Figura 10. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 16

63 Figura 10: Mapa de Biomas do Brasil, região do Município de Bauru - atividades agrícolas. Fonte: IBGE (2004). De acordo com o Inventário Florestal do Estado de São Paulo (SMA, 2005), a cobertura vegetal ocorrente na região onde esta inserida a gleba do empreendimento, é considerada urbanizada, conforme pode ser observado na Figura 11. EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 17

64 Figura 10: Mapa florestal do Município de Bauru. Fonte: SMA, EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 18

65 FAUNA Na área de interesse do estudo, em consequência da ocupação urbana, a fauna apresenta-se ligada a poucos fragmentos de remanescentes florestais e as matas ciliares existentes. Quanto à fauna existente nas áreas de cerrado, estas ocorrem na maioria das vezes nas matas ciliares. Dos 67 gêneros de mamíferos não voadores, somente 09 não ocorrem junto a estes locais (MARINHO FILHO e REIS, 1989). Considerando a importância das matas ciliares e sua estrutura complexa, esta apresenta a maior riqueza e diversidade de espécies do que nas outras áreas de cerrado (ALHO, 1981; FONSECA e REDFORD, 1984). Em relação à ictiofauna de água doce, a região ora estudada, segundo Zoneamento realizado por Castro e Menezes (1998), pertence ao complexo da bacia do alto Rio Paraná, englobando as bacias dos Rios Tietê, Jacaré-Guaçu e Jacaré- Pepira. Os estudos sobre o tema revelam para o conjunto dulcícola do Alto Paraná, a presença de 22 famílias e 166 espécies, ocupando o 1º lugar em diversidade biológica no Estado de São Paulo. Com base em Haddad (1998), uma compreensão adequada da biodiversidade dos anfíbios do Estado de São Paulo pressupõe que o grupo deva ser analisado, enfocando as duas ordens representadas no Estado, a saber: Ordem Anura (sapos, rãs e perereca) - No caso da área de interesse deste estudo, na área recoberta pelos fragmentos de cerrados, a anurofauna é bastante empobrecida, e apresenta Ordem Gymnophiona (cobrascegas). Em relação aos répteis, os dados indicam a ocorrência de 186 espécies de répteis no Estado de São Paulo, a saber: 02 jacarés, 11 quelônios, 10 anfísbenídeos, 38 lagartos e 125 serpentes. Em relação aos ambientes em que vivem, de modo EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 19

66 geral, podem ser reconhecidos dois grandes grupos. O primeiro grupo é formado pelas espécies que vivem na mata atlântica (floresta ombrófila densa). O segundo grupo de répteis distribui-se principalmente no interior do Estado, em regiões onde a vegetação nativa é ou era constituída basicamente por cerrados e florestas estacionais semideciduais como é o caso da região estudada. A grande diversidade de plantas existentes no cerrado é acompanhada por diversidade similar de animais, mesmo levandose em conta o baixo grau de endemismo de vertebrados. Mais de 90% dessa rica fauna do cerrado encontra-se em áreas não preservadas, sendo que muitas de suas espécies já se encontram ameaçadas de extinção, tais como, tamanduá-bandeira, tatucanastra, tatu-bola, veado campeiro, lobo-guará, onça - pintada, ema, perdiz, coruja buraqueira, cobra caninana, dentre outras UNIDADES DE CONSERVAÇÃO De acordo com o Instituto Ambiental Vidágua, Bauru possui diversas unidades de conservação, que protegem importantes fragmentos florestais, sendo: Estaduais: a)área de Proteção Ambiental Rio Batalha: Criada pela Lei Estadual n.º de 1.º de março de 2001, possui 2.343,77 Km, ocupando toda a Bacia Hidrográfica do Rio Batalha, importante afluente do Rio Tietê. Dentro de Bauru ocupa 74,3 % da área total do município, totalizando uma área de 504,698Km². b)estação Ecológica de Bauru Sebastião Aleixo da EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 20

67 Silva: Criada pelo Decreto Estadual n.º de 12 de março de 1987 que transformou a antiga Reserva Estadual de Bauru (Decreto Estadual n.º de 6 de maio de 1961). Está inserida dentro da Área de Proteção Ambiental Estadual Rio Batalha e possui 287,98 hectares. Dentro desta unidade de conservação temos os Córregos Olaria e Capim, afluentes do Córrego da Água Parada. c)estação Experimental de Bauru: Possui 43 hectares e está localizada dentro da área urbana de Bauru com acesso pela Avenida Rodrigues Alves. Em sua área está inserida a sede da Estação Experimental, a sede da Polícia Florestal. Possui áreas de plantio de Eucalipto e áreas de Cerrado. Comercializa mudas de espécies nativas a partir de um viveiro próprio. Foi criada em 18 de abril de 1929, por escritura pública. Municipais: a)parque Ecológico Municipal Tenri-Cidade Irmã/ Jardim Botânico Municipal de Bauru: Possui 321,71 hectares de matas de planalto, matas ciliares, cerrado e cerradão. Possui estrutura própria com viveiro de mudas e orquidário. Foi instituído pela Lei Municipal n.º de 15 de fevereiro de 1982 que criou o Parque Ecológico Municipal de Bauru. Em 1988 a Lei Municipal n.º muda a denominação da área para Parque Ecológico Municipal Tenri - Cidade Irmã. A L ei n.º de 25 de agosto de 1992, promove a demarcação atual do parque. Em 4 de março de 1994 a Lei Municipal n.º implanta nesta mesma área o Jardim EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 21

68 Botânico Municipal. b)área de Proteção Ambiental Rio Batalha: Criada pelo inciso I do parágrafo único do artigo 19 da Lei Municipal n.º de 12 de setembro de 1996, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Bauru, sendo regulamentada pela Lei Municipal n.º 4.296, de 7 de abril de 1998, ocupa parte da Bacia Hidrográfica do Rio Batalha entre as Rodovias Bauru-Marília e Bauru-Ipauçu. Nesta área temos pequenos remanescentes de floresta estacional semidecidual e de matas ciliares. c)área de Proteção Ambiental Vargem Limpa - Campo Novo: Criada pelo inciso II do parágrafo único do artigo 19 da Lei Municipal n.º de 12 de setembro de 1996, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Bauru, sendo regulamentada pela Lei Municipal n.º 4.605, de 27 de novembro de 2000 e ocupa os entornos do Parque Ecológico Tenri-Cidade Irmã/Jardim Botânico de Bauru e do Zôo Bauru. Nesta área temos como destaque a existência de grandes remanescentes de Cerrado e de Cerradão. d)área de Proteção Ambiental Água Parada: Criada pelo inciso III do parágrafo único do artigo 19 da Lei Municipal n.º de 12 de setembro de 1996, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Bauru, sendo ampliada e regulamentada pela Lei Municipal n.º 4.704, de 18 de julho de 2001, ocupa toda a Bacia Hidrográfica do Córrego da Água Parada, afluente do Rio Batalha. Nesta EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 22

69 área temos como destaques a Estação Ecológica Sebastião Aleixo da Silva e extensos remanescentes de floresta estacional semidecidual e de matas ciliares. e)sec (Setor Especial de Conservação de Fundo de Vale): Definido pela Lei Municipal n.º de 12 de setembro de 1996, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Bauru e engloba as áreas de preservação permanente e os fundos de vale do Rio Bauru. Ainda não foi regulamentado e engloba áreas particulares e públicas. Entre seus problemas estão as erosões e o esgoto lançado sem tratamento MEIO SOCIOECONÔMICO HISTÓRICO Em conformidade com a Prefeitura Municipal de Bauru (2014), foi por volta de 1856 que Felicíssimo Antônio de Souza Pereira e Antônio Teixeira do Espírito Santo, ao se estabelecerem nesta região, iniciaram um difícil trabalho, isto é, a derrubada das matas seculares, onde ergueram paliçadas rústicas e levantaram casebres para que pudessem alojar suas famílias. O duro aço das ferramentas feria, pela primeira vez, a terra recém-conquistada, com o início de diferentes plantações. Para garantir sua propriedade, Felicíssimo Antônio de Souza Pereira se deslocou até Botucatu, numa viagem demorada e lá registrou a posse, colocando no final do documento: Bauru, 15 de abril de Era, talvez, a EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 23

70 primeira vez que o nome de Bauru, como povoado, aparecia em um documento oficial. Começava, desta maneira, a surgir a Vila de Bauru, um lugarejo modesto, humilde, mas que tinha tudo para expandir. Chegavam novos moradores, parentes e conhecidos daqueles dois desbravadores considerados os fundadores de nossa cidade. Novos colonos surgiram atraídos pela fecundidade dos sertões de Bauru, para aventurar fortuna. A lavoura cresceu e, onde anteriormente eram matagais, aparecia, agora, o verdor das plantações enfileiradas. Foi o início da marcha para o Oeste, o desabrochar de uma esperança para aquela região do Estado de São Paulo. De diferentes pontos do território brasileiro chegavam homens destemidos, e até mesmo representantes de outro povos que para o Brasil imigravam, para Bauru vinham e, assim, naquela mescla de raças se alicerçava a pequenina localidade. Em 1888, a Câmara Municipal de Lençóis a cujo município Bauru pertencia, por proposta que partiu do vereador Faustino Ribeiro da Silva, então presidente da edilidade daquela cidade, foi nomeado arruador para o patrimônio de Bauru o cidadão Vicente Ferreira de Faria. A ele coube tomar as primeiras providências que diziam respeito à urbanização da vila, delineando ruas e determinando o alinhamento das casas. Em 1º de Agosto de 1896, o então presidente(governador) do Estado de São Paulo, dr. Manoel Ferraz Campos Salles, sancionava a lei nº 428, do Congresso do Estado e constituída do único e seguinte artigo: "O município de Espírito Santo de Fortaleza passa a denominar-se Bauru, mudando-se a sua sede para esta última povoação. Segundos outros textos em meio digital, o novo município sobrevive do cultivo do café, mesmo tendo terras mais fracas e inférteis que o restante do estado. Em 1906 é escolhido como ponto de partida da ferrovia Noroeste do EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 24

71 Brasil, ligando o município a Corumbá e à Bolívia. Durante a primeira metade do século XX Bauru torna-se o principal pólo econômico da vasta região compreendida pelo Oeste Paulista, Norte do Paraná e Mato Grosso do Sul. Bauru recebeu nas primeiras décadas do século XX levas de imigrantes de várias partes do mundo, com destaque para os italianos, espanhóis, portugueses e japoneses. O entroncamento rodoferroviário no qual se situa, fez atrair ainda imigrantes sírios, libaneses, alemães, franceses, chineses e judeus de diversas nacionalidades. Mais recentemente, passou a receber bolivianos, argentinos, chilenos, palestinos e norteamericanos, tornando-se uma dos municípios mais cosmopolitas do Interior Paulista. Entre 1970 e o início do século XXI a decadência da ferrovia, aliada ao crescimento de outros municípios levam a uma redução do crescimento econômico do Município. Porém, a existência de um forte setor de serviços, a presença de universidades e a localização privilegiada em um grande entroncamento rodoferroviário fazem com que Bauru ainda seja o principal pólo econômico do Oeste Paulista DINÂMICA ECONÔMICA Atualmente, a principal atividade econômica do Município é o setor de serviços, seguida pela indústria e agropecuária (SEADE, 2004). No que concerne à atividade agropecuária, de modo geral, pode-se afirmar que a modernização agrícola é uma marca da região. As culturas de Laranja e cana-de-açúcar, e em menor escala, o milho, marcam a agricultura no Município. Dentre as culturas destacam-se, quanto à área plantada, os cultivos de Laranja com ha, Cana-de-Açúcar com 896 ha, Abacate com 216 ha, e do Milho com 100 ha (IBGE, 2012). A EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 25

72 diversificação de produtos agrícolas é pequena, demonstrando o modelo agrícola monocultor predominante. No que se refere à pecuária, o grande destaque é o rebanho de bovinos, com maioria absoluta do rebanho, seguida por galináceos, entre outros (IBGE, 2012) PERFIL SOCIOECONÔMICO DA POPULAÇÃO O salário médio da população economicamente ativa do Município de Bauru pode ser considerado alto, levando-se em conta a realidade brasileira. Segundo a Fundação SEADE (2012), este salário médio corresponde a R$ 1.887,15. Salienta-se que o salário médio de Bauru é mais elevado do que a Região de Governo (R$ 1.834,14), porém, é inferior ao Estado (R$ 2.329,86). De acordo com o Plano Municipal Educacional PME (2012), Bauru apresenta uma distribuição de renda concentrada principalmente em até 2 salários mínimos (68,06%), como rendimento nominal mensal domiciliar. A população que recebe até 1 salário mínimo representa 36,86% dos domicílios, conforme apresentado na Tabela 2. Tabela 2: Rendimento da População de Bauru. Fonte: Plano Municipal de Educação - PME, EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental Capítulo 5 AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página 26

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