Para efeito desta Instrução Técnica são adotadas as seguintes definições:
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- Aline Aranha Galindo
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1 IT 1814 R.5 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE ANTEPROJETOS DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES (PERMANENTES OU TRANSITÓRIAS) GRUPAMENTOS DE EDIFICAÇÕES E CLUBES Notas: Aprovada pela Deliberação CECA n º 867 de 08 de maio de Publicada no DOERJ de 15 de maio de 1986 e republicada no DOERJ de 16 de maio de OBJETIVO Orientar a apresentação de anteprojetos de edificações residenciais multifamiliares (permanentes ou transitórias), grupamentos de edificações e clubes, para a concessão de Licença Prévia prevista na legislação federal (Lei n o 6.938, de 31 de agosto de 1981 e Decreto n de 01 de junho de 1983) e na estadual (Decreto - lei n de 16 de junho de 1975 e Decreto n de 21 de dezembro de 1977), e definida na Deliberação CECA n 0 03, de 28 de dezembro de 1977, sem prejuízo da observância de outras exigências legais. A Licença Prévia equivale ao parecer exigido pelo Ministério da Marinha para execução de obras em terrenos de marinha, seus acrescidos e marginais. 2. DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica são adotadas as seguintes definições: 2.1 ANTEPROJETO - é o estudo elaborado na etapa anterior ao projeto, e consiste no conjunto de desenhos sumários, preliminares ou esquemáticos, plantas, cortes, fachadas, gráficos e perspectivas elucidativas, em escala adequada à compreensão da obra planejada. 2.2 EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR - é o conjunto de 2 (duas) ou mais unidades residenciais em 1 (uma) só edificação. Podem ser destinadas ao uso permanente ou transitório. As de uso transitório são os hotéis, motéis, pensões e similares. 2.3 GRUPAMENTO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS - é o conjunto de 2 (duas) ou mais edificações residenciais, uni ou multifamiliares, em 1 (um) só lote. 2.4 CLUBE - é a associação de fins culturais, recreativos e desportivos dotada de benfeitorias de uso coletivo, destinadas às práticas sociais, esportivas e de lazer. 3 CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO O anteprojeto deverá ser apresentado em 2 (duas) vias, em formato A-4, obedecendo ao roteiro apresentado no Anexo desta Instrução Técnica, contendo os seguinte itens:
2 informações gerais; descrição do local; descrição do anteprojeto; representações gráficas; informações sobre a infra-estrutura de saneamento. 4. DADOS COMPLEMENTARES 4.1 A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA poderá solicitar ao empreendedor, informações adicionais necessárias à análise do anteprojeto. De acordo com as características do empreendimento e suas conseqüências ambientais poderá ser solicitada a apresentação de um Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. 4.2 Os empreendimentos que compreendam a implantação de marinas ou ancoradouros e abertura de canais artificiais, deverão atender ainda às instruções constantes de IT INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE ANTEPROJETOS DE MARINAS.
3 1 INFORMAÇÕES GERAIS ANEXOS 1.1 Razão Social do empreendimento e seu endereço e nome(s) e endereço(s) do empreendedor(es) e do(s) proprietário(s) 1.2 Titulo de propriedade do imóvel e cópia da certidão de aforamento ou cessão de uso, expedida pelo Serviço de Patrimônio da União - SPU, quando couber; 1.3 Certidão da prefeitura indicando o enquadramento do empreendimento na Lei de Zoneamento Municipal; 1.4 Identificação e qualificação do(s) profissional(is) responsável(is) pelo anteprojeto e seu(s) registro(s) no CREA. 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL Descrição do terreno a ser edificado e de seu entorno num raio de 500m no mínimo, com a caracterização dos seguintes aspectos: Características físicas do terreno (topografia e corpos d'água); Cobertura vegetal; Edificações existentes; Usos implantados na área; Descrição detalhada dos acessos para fins de vistoria. 3. DESCRIÇÃO DO ANTEPROJETO 3.1 Memorial descritivo contendo: critérios que orientaram o partido adotado com justificativa para o remanejamento das curvas de nível; taxa de ocupação (T. O); área total edificada ( A. T. E.) população de projeto e densidades populacionais estimadas (líquidas e bruta); dimensionamento preliminar das áreas destinadas aos diferentes usos previstos (habitação, recreação e lazer, estacionamento, comércio e serviços, atividades sociais e esportivas, segurança e outros). Este item não se aplica aos empreendimentos de edificações residenciais multifamiliares; indicação das etapas previstas no caso de implantação modular. 3.2 Esquema viário projetado 4. REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS 4.1 Planta de localização da área a ser edificada em escala compatível com o porte do empreendimento, no mínimo de 1:50.000, indicando graficamente no entorno de 500m os seguintes elementos:
4 orientação magnética topografia corpos d'água cobertura vegetal; áreas especialmente protegidas pela legislação; usos implantados; acessos. 4.2 Planta de situação do empreendimento, obedecendo as escalas mínimas abaixo, indicando graficamente os seguintes elementos: orientação magnética; topografia projetada; corpos d'água existentes e projetados e respectivas faixas de proteção; cobertura vegetal, inclusive aquela considerada de preservação permanente pelo Código Florestal; sistema viário e acessos projetados; projeção das edificações e das áreas destinadas aos diferentes usos previstos. QUADRO DE ESCALAS MÍNIMAS ÁREA DPO EMPREENDIMENTO (m 2 ) ESCALA S < : < S < : < S, :1.000 S > :2.000 Onde S = área 4.3 Plantas das edificações em escala, no mínimo de 1:500, com a indicação gráfica da distribuição espacial dos equipamentos e das áreas cobertas e descobertas, destinadas aos diferentes usos previstos. 4.4 Cortes transversais e longitudinais, representando a implantação do empreendimento no terreno. 5. INFORMAÇÕES SOBRE A INFRA - ESTRUTURA DE SANEAMENTO 5.1 Sistema de Abastecimento de Água Sistema público
5 estimativa da demanda de água e comprovante de estar sendo feita consulta ao órgão competente sobre a possibilidade de abastecimento Sistema particular estimativa da demanda de água e possibilidade de atendimento pelos mananciais a serem utilizados; memorial descritivo do sistema e pré - dimensionamento das suas unidades; resultado da análise bacteriológica e físico - química (constando pelo menos dos seguintes parâmetros: cor, turbidez, ph, dureza total, ferro total e cloretos) da água bruta do manancial abastecedor. 5.2 Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema público comprovante de estar sendo feita consulta ao órgão competente sobre a possibilidade de ligação à rede Sistema particular concepção do sistema, caracterizando o pré - dimensionamento de suas partes integrantes e a disposição final. 5.3 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL concepção do sistema, caracterizando o pré - dimensionamento das suas partes integrantes e disposição final. 5.4 SISTEMA DE COLETA E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Sistema público Comprovante de estar sendo feita consulta ao órgão competente sobre a possibilidade de coleta Sistema particular Estimativa da quantidade de lixo a ser gerado, sistema de coleta, acondicionamento e disposição final.
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