Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais
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- André Vítor Gabriel Assunção Caminha
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1 Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Conferência Latino Americana de Saúde no Trabalho São Paulo, 10 a 12 de Outubro de 2005 Luciana Teodoro de Rezende Lara luciana.lara@saude.gov.br
2 RISCOS DE EXPOSIÇÃO E PROFILAXIA DAS HEPATITES B E C
3 Hepatite B Modos de Transmissão Transfusão sangüínea e hemoderivados Compartilhamento ou reutilização de agulhas e seringas Hemodiálise Acupuntura Tatuagem Jura de sangue Instrumentos de uso pessoal
4 Hepatite B Modos de Transmissão Transmissão sexual: DST - HBsAg no sêmen e líquido vaginal Transmissão de mãe para filho: 70 a 90% mães HBsAg e HBeAg reagente 20% a 30% mães HBsAg reagente e HBeAg não reagente Se a criança não for infectada neste período, estará sob alto risco de ser infectada nos primeiros 5 anos de vida Amamentação HBsAg - leite materno de mães positivas
5 Hepatite B Risco de transmissão por acidente ocupacional 1. Exposição percutânea ou mucosa a sangue ou outros fluidos Grau de exposição ao sangue Positividade do HBeAg no paciente-fonte Demais fluidos transmissão muito baixa HBeAg positivo: 22 a 31% hepatite clínica 37 a 62% evidência sorológica de infecção HBeAg negativo: 1 a 6% hepatite clínica 23 a 37% evidência sorológica de infecção 2. Mucosas e pele não íntegra: fontes mais comuns de infecção pelo vírus B
6 Hepatite B Risco de transmissão por acidente ocupacional Tempos de sobrevivência do vírus B: em superfícies, por até uma semana Materiais orgânicos em que é encontrado: Sangue fezes leite materno secreções nasofaríngeas líquido biliar saliva líquor suor líquido articular
7 Hepatite B Profilaxia pré-exposição: vacinação < de 1 ano (desde 1998) < 20 anos (desde 2001) Em qualquer faixa etária: em doadores regulares de sangue politransfundidos portadores de hepatite C hemofílicos usuários de hemodiálise talassêmicos profissionais de saúde populações indígenas portadores de neoplasias profissionais do sexo população de assentamentos pessoas reclusas comunicantes domiciliares de portadores VHB homens que fazem sexo com homens
8 Hepatite B Profilaxia pós-exposip exposição Situação do profissional exposto HBsAg positivo Paciente-fonte HBsAg negativo HBsAg desc. ou não testado Não vacinado IGHAHB + iniciar vacinação iniciar vacinação iniciar vacinação Vacinação incompleta IGHAHB + completar vacinação completar vacinação completar vacinação Previamente vacinado c/ resp. vacinal ok s/ resp. vacinal após 1ª série Nenhuma medida específica IGHAHB + iniciar 2ª série de vacinação Nenhuma medida específica Iniciar 2ª série de vacinação Nenhuma medida específica Iniciar 2ª série de vacinação s/ resp. vacinal após 2ª série IGHAHB (2x) Nenhuma medida específica IGHAHB (2x)
9 Hepatite B Profilaxia pós-exposip exposição Situação do profissional exposto HBsAg positivo Paciente-fonte HBsAg negativo HBsAg desc. ou não testado Resposta vacinal desconhecida: Testar o profissional de saúde c/ resp. vacinal adequada Nenhuma medida específica Nenhuma medida específica Nenhuma medida específica s/ resp. vacinal adequada IGHAHB + iniciar 2ª série de vacinação Iniciar 2ª série de vacinação Iniciar 2ª série de vacinação Vacina e IGHAHB preferencialmente nas primeiras 24 h
10 Hepatite B Acompanhamento Clínico Situação clínica HBV Momento do acidente vacinados: anti-hbs Não vacinados: anti-hbs anti-hbc total HBsAg 6 meses Vacinados susceptíveis: anti-hbs Não vacinados: anti-hbs anti-hbc total HBsAg
11 Hepatite C Modos de Transmissão Transfusão sangüí üínea e hemoderivados Compartilhamento ou reutilização de agulhas e seringas Compartilhamento de canudos Hemodiálise Acupuntura Tatuagem Jura de sangue Instrumentos de uso pessoal
12 Hepatite C Modos de Transmissão Transmissão sexual: pouco comum Transmissão de mãe para filho: é possível e ocorre quase sempre no momento do parto - média de infecção em crianças de mães VHC+ é de 6%, aumentando em coinfectadas com o HIV (17%) Amamentação: VHC no colostro e no leite maduro - não há até o momento evidências conclusivas de que o aleitamento acrescente risco à transmissão do VHC avaliar com a mãe, inclusive sobre a ocorrência de fissuras ou sangramento nos mamilos, quando a amamentação dever ser contra indicada. Não foram feitas avaliações para mães na fase aguda da infecção.
13 Hepatite C Risco de transmissão por acidente ocupacional 1. Exposição percutânea ou mucosa a sangue ou fluidos corpóreos O sangue é a fonte mais efetiva de transmissão 1,8% Agulhas com lumen Demais fluidos transmissão muito baixa 2. Mucosas extremamente raras 3. Pele não íntegra: sem relato pela literatura
14 Hepatite C Risco de transmissão por acidente ocupacional Tempos de sobrevivência do vírus C: em superfícies, por até uma semana Materiais orgânicos em que é encontrado: Sangue fezes líquido articular secreções nasofaríngeas líquido biliar saliva líquor suor leite materno*
15 Hepatite C Acompanhamento Clínico Situação clínica Momento do acidente 45 dias 90 dias 180 dias HCV anti-hcv EIA/ELISA ALT/TGP ALT/TGP ALT/TGP anti- HCV EIA/ELISA RNA - HCV anti-hcv EIA/ELISA
16 Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Luciana Teodoro de Rezende Lara luciana.lara@saude.gov.br
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