ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS VASTO MEDIAL E VASTO LATERAL APÓS ELETROESTIMULAÇÃO DO MÚSCULO VASTO MEDIAL ESTUDO PRELIMINAR

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1 Rev. bras. fisioter. Yol. 5 No. I (200 I), Associação Brasileira de Fisioterapia ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS VASTO MEDIAL E VASTO LATERAL APÓS ELETROESTIMULAÇÃO DO MÚSCULO VASTO MEDIAL ESTUDO PRELIMINAR Albertini, R, Molck, L. M. e Negrão Filho, R F. Curso de Fisioterapia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente Correspondência para: Prof. Dr. Rúben de Faria Negrão Filho, Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Unesp, Rua Roberto Simonsen, 305, C.P. 957, CEP , Presidente Prudente, São Paulo Recebido: I 0/02/00 -Aceito: 25/04/00 RESUMO A abordagem terapêutica conservadora na instabilidade fêmuro-patelar busca o realinhamento do aparelho extensor, em que o músculo vasto mediai é o alvo principal. Este estudo teve por objetivo verificar as possíveis alterações elétricas dos músculos vasto mediai (VM) e vasto lateral (VL) após uso de eletroestimulação aplicada no VM, em indivíduos normais. Participaram deste estudo cinco indivíduos jovens saudáveis (20 a 22 anos), em que um deles serviu como controle e os outros quatro foram submetidos a 15 sessões diárias (de segunda a sexta-feira) de eletroestimulação em ambas as pernas, no período de três semanas, utilizando o eletroestimulador da Quark Produtos Médicos, modelo Nemesys. Para registro dos sinais elétricos foi utilizado um sistema de aquisição de sinais da Lynx Tecnologia Eletrônica Ltda., com capacidade para analisar sinais captados por eletrodos de superfície passivos (tipo Beckman) e de um eletrogoniômetro. Para análise eletromiográfica dos músculos VM e VL, foram considerados a medida do tempo de início de ativação elétrica e o comportamento da atividade elétrica, obtidos nos voluntários durante a realização do movimento de sentar e levantar, antes e após estimulação elétrica. Os resultados deste estudo demonstraram que há uma tendência do músculo VM ser ativado antes do VL no início do movimento de sentar e levantar, e que não houve diferença no comportamento elétrico dos músculos VM e VL no movimento de flexão e extensão dos joelhos durante a atividade de sentar e levantar, tanto antes como após o programa de estimulação elétrica funcional. Palavras-chave: eletromiografia, eletroestimulação, músculos vasto mediai e vasto lateral. ABSTRACT The conservative therapeutic approach in the instability patellofemoral look for the realignment of the extending apparatus, where the vast oblique mediai muscle is the main objective. Thus, this study had as objective to verify the possible alterations in the electric activity of the vastus mediai and vastus lateral muscles after the use of the functional electrostimulation applied on vastus mediai in normal individuais. Four healthy young individuais (20 to 22 years) were submitted to 15 dai1y sessions of electrostimulation in both legs, in the period of three weeks. For the register of the e1ectric signs was utilized a system of acquisition of signs made by Lynx Tecnologia Eletrônica Ltda., with capacity to acquire and to analyze signs captured by passive surface electrodes (type Beckman) and of an electrogoniometer. For the analysis of the electric behavior of the vastus mediai and vastus lateral muscles, the measure of the time was considered at the beginning of electric activation and of the behavior of the electric activity, obtained of the volunteers during the accomplishment of the movement of to sit down and to lift, before and after electric stimulation. The results of this study demonstrated that there is a tendency of the vastus mediai to be activated before vastus lateral muscle during the beginning of the movement of sitting down and standing up, and that difference didn't exist in the electric behavior of the vastus mediai and vastus lateral muscles in the flexion and extension movement of the knees during the activity of to sit down and to lift. Key words: electromyography, electrostimulation, vastus mediai and vastus lateral muscles.

2 26 Albertini, R., Molck, L. M. e Negrão Filho, R. F. Rev. bras..fisiotel: INTRODUÇÃO Das anormalidades que envolvem a articulação do joelho, distúrbios de desequilíbrio muscular no aparelho extensor da articulação fêmuro-patelar têm sido identificados como sendo dos mais comuns, Insall ( 1989). O autor acredita na existência de vários fatores predisponentes para tais distúrbios, como o aumento do ângulo Q, patela alta, rotação femural, entre outros; porém o mais aceito e provável, por meio de estudos clínicos, é o desequilíbrio de atividade do músculo vasto mediai (VM) em relação ao músculo vasto lateral (VL). O músculo VM oferece força de estabilização mediai para a patela, proporcionando o encaixe femural durante a rotação do joelho no plano sagital. Por isso, a fraqueza do VM é um fator predisponente nas disfunções fêmuropatelares. Em relação a esses distúrbios de desequilíbrio muscular, Morrissey (1989) relata que, dentre os músculos do quadríceps femural, o músculo VM é sempre mais afetado nas disfunções fêmuro-patelares. Segundo Smillie ( 1980), a atrofia do VM precede a atrofia dos outros músculos do grupo extensor do joelho, e é o último a recuperar-se em volume. A abordagem terapêutica conservadora nas instabilidades fêmuro-patelares tem por objetivo o rea1inhamento do aparelho extensor, em que o músculo VM é o alvo principal. Assim, um dos aspectos fundamentais para o sucesso no tratamento dos desequilíbrios no aparelho extensor é a individualização do VM por meio da estimulação elétrica funcional, uma vez que se trata de um músculo que não pode ser contraído isoladamente durante contração voluntária (Corrêa et al., 1996). Uma das vantagens da eletroestimulação sobre a contração muscular voluntária está relacionada à inibição reflexa que tem sido notada no VM (Kennedy et al., 1982). Essa inibição ocorre como uma resposta do quadríceps femural depois de uma lesão e/ou cirurgia no joelho. Estudos têm mostrado que esse músculo perde em tamanho (Gerber et al., 1985) e capacidade de produção de força (Morrissey et al., 1985), mas com aplicação da estimulação elétrica um aumento do controle voluntário do quadríceps femural é evidente dentro de alguns dias (Morrissey, 1988). Outra vantagem do uso da eletroestimulação pode ser observada durante a imobilização articular que acontece, geralmente, no período pós-operatório ou de repouso, em que o quadríceps femura1 sofre um processo de hipotrofia após a cirurgia e a imobilização, apresentando um déficit de 80% da força de contração isométrica voluntária (Morrissey et al., 1985). Entretanto, a rotina para constatação dos desequilíbrios, bem como dos possíveis realinhamentos pós-terapia do aparelho extensor, tem sido realizada considerando, basicamente, a sintomatologia apresentada e, quando muito, exames radiológicos da posição da patela em relação aos côndilos, de maneira que um exame dinâmico mais objetivo faz-se necessário. Estudos eletromiográficos têm sido empregados para analisar c detectar o comportamento normal e as possíveis alterações no equilíbrio muscular do aparelho flexo-extensor da articulação do joelho associando-as à patologia fêmuropatelar. Em uma revisão sobre esses estudos eletromiográficos (Hanten & Schulthies, 1990; Souza & Gross. 1991; Viüitiiinen et al., 1995; Kellis & Baltzopoulos, 1996; Powers et al., 1996; Voight & Wieder, 1991; Karst & Willet, 1995; Araújo & Amadio, 1996), pode-se observar a falta de concordância entre os autores em relação à eletromiografia dos músculos VM e VL, tanto no que se refere à analise da amplitude como à análise do tempo de início da atividade elétrica desses músculos. Assim, a questão é responder qual o comportamento elétrico dos músculos VM e VL, e na existência de um comportamento-padrão para indivíduos saudáveis, verificar se o mesmo altera-se após um programa de estimulação elétrica neuromuscular para fortalecimento do músculo VM. Desta forma, este trabalho tem por finalidade verificar se há diferença de comportamento elétrico entre os músculos VM e VL de indivíduos saudáveis, no movimento de flexão e extensão do joelho, analisado durante a atividade funcional de sentar e levantar, antes e após um período de treinamento usando eletroestimulação funcional do músculo VM. MATERIAL E MÉTODOS Participaram deste estudo voluntários sadios, sem história clínica de dor ou lesão osteoarticular, alunos do curso de fisioterapia da FCT- UNESP de Presidente Prudente, que receberam informações sobre o procedimento e o objetivo do trabalho. Os voluntários, 5 homens (sendo um deles usado como controle), com idade variando de 20 a 22 anos, foram submetidos à avaliação eletromiográfica dos músculos VM e VL, antes e após o programa de estimulação elétrica funcional dos músculos vasto mediai direito e esquerdo. Para a coleta dos sinais eletromiográficos e movimento articular foi utilizado um sistema de aquisição se sinais constituído de: mini-eletrodo de superfície passivo (tipo Beckman), eletrogoniômetro, módulo condicionador de sinais (modelo MCS I 000 V2), placa de conversão analógico/digital (Cade 12/36, de 12 bites), software (Aqdados, versão 4) da Lynx Tecnologia Eletrônica Ltda. Para o programa de estimulação elétrica do músculo VM foi utilizado um eletroestimulador modelo Nemesys, fabricado pela Quark Produtos Médicos. Os voluntários foram inicialmente submetidos a uma avaliação clínica (anamnese e exame físico), com o intuito de garantir a ausência de qualquer alteração no sistema neuromúsculo-articular, seguida da assinatura do termo de consentimento de participação no estudo.

3 Vol.5No.1,2001 Comportamento Elétrico dos Músculos VM e VL 27 Após a avaliação inicial foi realizado um treinamento com a eletroestimulação para observar a capacidade dos indivíduos em aceitar a técnica, principalmente, no que diz respeito à sensação e à intensidade da corrente, em seguida foram submetidos à técnica para localização do ponto motor. O ponto motor é definido como o local onde o nervo periférico penetra no músculo, sendo o local de mais fácil estimulação (Walthard & Tchicaloff, 1970), permitindo, durante a eletroestimulação, maior conforto e aumentando a habilidade do paciente para tolerar a intensidade da corrente (MeNeai et al., 1986). A determinação do ponto motor foi utilizado como referencial para fixação dos eletrodos de captação de sinais elétricos dos músculos VM e VL durante a avaliação da atividade eletromiográfica, além de servir de ponto de estimulação elétrica do músculo VM durante o programa de estimulação elétrica funcional. A avaliação eletromiográfica foi iniciada com a verificação do sistema de aquisição dos sinais por meio do manuseio do software Aqdados e seguiu a seguinte ordem: a) configuração dos canais de entrada, habilitando-se quatro canais para eletromiografia (para registro dos músculos VM e VL direito e esquerdo) e um canal para registro do eletrogoniômetro (para registro do ângulo da articulação do joelho direito); b) ajuste da freqüência de amostragem dos sinais estabelecidos para amostragens por segundo, em todos os canais habilitados; c) filtro analógico (tipo Butterwoth) com freqüência de corte de 20Hz (passa alta) a 500Hz (passa baixa) e calibrados para ganho final do sinal de 600 X; e d) apresentação dos dados na tela de ensaio para visualização dos canais habilitados, simultaneamente. Após checagem do sistema de aquisição, foi iniciada a colocação dos eletrodos, sendo realizada tricotomia e limpeza da pele com álcool visando diminuição da resistência cutânea. Os eletrodos foram fixados à pele entre o ponto motor e o tendão dos músculos VM e VL direito e esquerdo, de acordo com Basmajian & DeLuca ( 1985), por meio de fitas adesivas circulares dupla face acompanhando o sentido longitudinal das fibras musculares, e na interface eletrodo/pele foi utilizado gel condutor. Os pares de eletrodos foram mantidos separados a uma distância de um centímetro (centro a centro dos eletrodos). O registro da exata colocação dos eletrodos foi realizado anotando-se a distância dos eletrodos e o centro da patela, além do ângulo de inclinação dos mesmos, tendo como referência uma linha traçada entre a crista ilíaca ântero superior e o centro da patela. Esse procedimento foi realizado no sentido de garantir a mesma posição dos eletrodos na avaliação eletromiográfica realizada após o programa de estimulação elétrica funcional Em seguida foi realizada fixação do eletrogoniômetro na articulação do joelho direito, de forma que a posição zero do eletrogoniômetro estivesse de acordo com a extensão total. da articulação do joelho na posição ortostática. Durante a coleta os voluntários foram orientados a realizar atividade de sentar e levantar sobre um banco, a partir da posição ortostática, com suas mãos apoiadas, a fim de proporcionar maior equilíbrio, num ritmo compassado, preestabelecido para todos os voluntários (dois segundos) sendo realizadas cinco repetições. Programa de Estimulação Elétrica Funcional O programa de estimulação elétrica funcional foi realizado no período de três semanas, no qual os indivíduos receberam estimulação nos músculos VM direito e esquerdo, uma vez/dia, de segunda a sexta-feira (McMicken et al., 1 983; Wolf et ai., 1986; Araújo & Amadio, 1996). Para a realização do programa de estimulação foram utilizadas correntes de baixa e média freqüência, nos músculos VM direito e esquerdo, respectivamente. Os parâmetros de eletroestimulação para as correntes de baixa (Corrêa et ai., 1996) e média freqüência (Kioth, 1987) são mostrados no quadro a seguir. Baixa freqüência Média freqüência Tipo de corrente Alternada e simétrica Alternada e simétrica Forma da corrente Retangular Sinusoidal Tempo de passagem 0,4 ms 0,4 ms Intervalo 20 ms (entre pulsos) I O ms (entre os trens de pulsos) Freqüência 50Hz Hz (modulado em 50Hz) Ton* los 10 s Toff* 50s 50s *Ton = tempo de contração; Toff = tempo de repouso Ao final do programa de estimulação elétrica funcional os voluntários foram submetidos novamente à avaliação eletromiográfica. Tratamento dos Dados Para tratamento dos dados foram considerados o tempo de ativação elétrica e o comportamento da atividade elétrica dos músculos VM e VL durante a atividade de sentar e levantar. Para a medida do tempo de início da ativação elétrica foi considerado o tempo (em milissegundos) entre o início do movimento indicado pelo eletrogoniômetro e o início do sinal eletromiográfico gerado pelos músculos VM e VL (Figura I). Considerando que foram realizadas cinco repetições (de cada atividade senta/levanta), a média dessas repetições foi considerada representativa de cada músculo e submetida ao teste de Fridman com nível de significância de 95%.

4 28 Albe1tini, R., Molck, L M. e Negrão Filho, R. F. Rev. brus..fisiota 400 o VM ~v o VL Graus o o Milissegundos Figura 1. Exemplo da medida do tempo de início de ativação elétrica muscular, em milissegundos (ms). I -início do movimento, 2- início da atividade elétrica. Para análise do padrão de atividade elétrica dos músculos VM e VL durante a atividade todos os traçados eletromiográficos foram tratados para posterior comparação e análise, conforme preconizado por Winter ( 1990), cujo processamento conststiu nas seguintes etapas: I) retificação total do sinal, 2) normalização da amplitude do sinal, 3) envoltório linear e 4) normalização da base de tempo (Figura 2). Processamento do sinal 3000 ~ _: :::of-~ ~-,-, _'" _. ~r--~--.~---.-t-~~-.--~-~.-~'-4 :,------,,-----r:_,..-, ,,~-----,, 37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 41,O 2 ~~~~~! , I I 37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 41,0 J...' -,-..., '---.-' ~; ----.~IWIII-WMI~,---l~ii---.-~~.J..-,--JI.JL~~--r-.J..._.,: :::;''.,..,...-_.~.-, 1 _ --,----,---, ,, 37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 41,O ~~~~ ~ 4 01=----.-~~~~--~-r-~~~==~/--~-.-~-. I I I I I 37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 41,0 5 o Figura 2. Exemplo da seqüência do tratamento do sinal: I - sinal eletromiográfico puro, 2- retificação total do sinal, 3 -envoltório linear sobre o sinal retificado, 4- envoltório linear e 5 -envoltório linear normalizado na base do tempo.

5 Vo1.5No.l,2001 Comportamento Elétrico dos Músculos VM e VL 29 RESULTADOS A análise da atividade eletromiográfica entre os músculos vasto mediai oblíquo e vasto lateral durante o movimento de sentar e levantar, antes e após o programa de estimulação elétrica funcional do VM, baseou-se em dois aspectos: o tempo de início de ativação e o comportamento da atividade elétrica. Para a análise comparativa do tempo de início de ativação elétrica entre os músculos foi considerado o valor médio, em milissegundos, obtido das cinco repetições de cada músculo, antes e após o programa de estimulação elétrica funcional (Tabela I). Tabela 1. Valores médios (em milissegundos) do tempo de início de ativação dos músculos VM e VL direito e esquerdo no movimento de sentar e levantar (n = 5) (* voluntário controle). VM Antes da estimulação elétrica Voluntários D E D I 247,2 362, , , ,4 148,4 227,4 5 * VL Após a estimulação elétrica VM VL E D E D E 434,2 268,2 216, , ,6 215,8 316,4 366, ,6 268, ,6 47,2 105,8 105,2 177, ,8 501, ,6 Observando-se a Tabela 1, pode-se notar que o músculo VM apresenta valores sempre menores do que os valores do músculo VL, tanto antes como após o programa de estimulação elétrica funcional, quando comparados separadamente para cada voluntário. Como os valores se referem ao tempo de início de atividade muscular, verifica-se uma tendência de o músculo VM ser ativado antes do VL durante o início da atividade de sentar e levantar. Essa tendência pode ser melhor visualizada nos Gráficos 1 e 2.!I] VMd.Vme OvLd.VIe Gráfico 1. Valores médios (em milissegundos) do tempo de início de ativação dos músculos VM e VL (direito- d, esquerdo- e) na atividade de sentar e levantar dos cinco indivíduos, antes do programa de estimulação elétrica funcional (voluntário 5 - controk).

6 30 Albertini, R., Molck, L. M. e Negrão Filho, R. F Rev. bras..fisiota.vmd.vme DvLd.VIe Gráfico 2. Valores médios (em milissegundos) do tempo de início de ativação dos músculos VM e YL (direito- d, esquerdo- e) na atividade de sentar e levantar dos cinco indivíduos, após o programa de estimulação elétrica funcional (voluntário 5 -controle). 4 Para verificação estatística da hipótese de tendência do músculo VM em apresentar tempo de início de ativação menor do que o músculo VL, foi aplicado o teste de Friedman com nível de significância de 5%. O resultado do teste mostra evidência estatística (p = 0,026) de que o músculo VM é ativado antes do VL, nos dois membros examinados, tanto antes como após o uso de estimulação elétrica do músculo VM. Quando se compara somente o músculo VM antes e após a estimulação elétrica, não se verifica diferença significativa (p =O, 148). Para a análise descritiva comparativa do comportamento da atividade elétrica entre os músculos VM e VL (direito e esquerdo), foi considerado o traçado médio representativo da atividade de sentar e levantar de cada voluntário, obtido das cinco repetições realizadas, antes e após o programa de estimulação elétrica funcional. Observando-se a Figura 3, quanto ao voluntário 2 antes do programa de estimulação elétrica funcional, verifica-se que a atividade elétrica dos músculos VM e VL (A e B) aumenta progressivamente a partir de 0% da atividade (que corresponde ao início da atividade com o voluntário na posição ortostática), à medida que também aumenta o ângulo de flexão do joelho (C). Esse aumento progressivo atinge o pico de ativação elétrica dos músculos entre 75" e 80" de flexão do joelho (a ±33% da atividade de sentar e levantar), para em seguida iniciar progressivamente a diminuição da ativação até o ponto zero da amplitude do sinal. A partir do pico de maior ativação dos músculos, o ângulo de flexão continua aumentando até± 80" a 85" (C) a 40% da atividade, e a atividade elétrica (A e B) diminui progressivamente. Em seguida, a atividade elétrica continua a diminuir e o ângulo de flexão do joelho estabiliza-se e mantém-se em um platô, momento em que a atividade atinge seu ponto mais baixo e que corresponde ao momento em que o voluntário encontra-se sentado no banco. A segunda fase da atividade, que corresponde ao movimento de levantar do banco, tem início com o novo aumento progressivo da ativação elétrica (A e B), com um ângulo de inclinação mais acentuado, atingindo o pico de ativação máxima a± 62% da atividade. O pico máximo de ativação ocorre no momento de início da diminuição do ângulo de extensão do joelho (C), de forma que, mesmo não ocorrendo alteração no ângulo de extensão do joelho, há atividade elétrica dos músculos. Em seguida, à medida que o ângulo de extensão do joelho caminha para zero (C), a atividade elétrica também diminui progressivamente (A e B). Observando-se a Figura 4, após o programa de estimulação elétrica funcional, pode-se verificar um comportamento semelhante entre os dois músculos estudados. Verifica-se também que, embora o comportamento seja semelhante, existem diferenças entre os dois traçados dos músculos VM c VL. Entretanto, uma vez que essas variações estão dentro do coeficiente de variabilidade, não podem ser consideradas significativas. Embora se tenha utilizado as Figuras 3 e 4 (representativo de um dos indivíduos) para demonstrar o comportamento elétjico dos músculos VM e VL, verifica-se que o mesmo comportamento ocorreu com o restante da amostra, de forma que, pela análise do comportamento elétrico dos músculos VM e VL, tanto antes como após o programa de estimulação elét:ica do VM, os músculos estudados comportam-se de maneira semelhante durante a atividade de sentar e levantar. DISCUSSÃO Este estudo teve por finalidade analisar a atividade eletromiográfica dos músculos VM e VL antes e após um programa de estimulação elétrica funcional, em uma população saudável, durante a atividade de sentar e levantar.

7 Yol. 5 No. I, 2001 Comportamento Elétrico dos Músculos YM e VL 31 "' c v; o -o QJ -o l~ ª o. E <( Voluntário 2 -antes 3 2 A ~ ~~ % da atividade de sentar e levantar Figura 3. Traçado médio (n = 5) da atividade elétrica dos músculos VM (--.)e VL (... )esquerdo (A), VM e YL direito (Bl e eletrogoniômetro (C) durante a atividade funcional de sentar e levantar, antes do programa de eletroestimulação funcional. Voluntário 2- após "' c v; o -o '~~ o 20 I 40 I % da atividade de sentar e levantar Figura 4. Traçado médio (n = 5) da atividade elétrica dos músculos VM (--.)e VL (--)esquerdo (A), VM e VL direito (B) e eletrogoniômetro (C) durante a atividade funcional de sentar e levantar, após o programa de eletroestimulação funcional. Em relação ao tempo de início da ativação elétrica, o resultado obtido neste estudo aponta uma tendência do músculo VM ser ativado antes do VL Cabe observar que essa tendência ocorreu no início da atividade funcional de sentar, ou seja, no início do movimento de flexão do joelho durante a primeira parte da atividade. Nesse momento os músculos anteriores da coxa se contraem excentricamente, em uma ação frenadora no sentido de evitar uma flexão brusca da articulação do joelho, uma vez que o movimento ocorre a favor da ação da gravidade. Resultados semelhantes foram observados por Araújo & Amadio (1996), estudando voluntários normais. Verificaram uma seqüência de ativação em que os vastos mediais lateral c oblíquo foram ativados primeiro, seguidos do reto femural e do vasto lateral. Na tentativa de explicar o motivo dessa tendência de ativação antecipada dos vastos mediais, os autores entenderam que: uma vez que a função de estabilização mediai da patela é realizada, principalmente, pelo músculo vasto mediai oblíquo, supõe-se que em um movimento de natureza excêntrica (sentar)

8 32 Albertini, R., Molck, L. M. e Negrão Filho, R. F. Rev. bras..fisiota ocorre uma carga elevada sobre a patela, sendo o vasto mediai oblíquo ativado, primeiramente, para impedir os deslocamentos excessivos que a patela faria com uma carga elevada. Cabe acrescentar que, no momento de início do movimento, a articulação do joelho encontra-se em extensão quase completa, de forma que os estabilizadores estáticos da articulação fêmuro-patelar (principalmente o côndilo lateral do fêmur) têm sua atuação muito reduzida. Nesse momento, há uma tendência de Iateralização da patela, em função do valgo fisiológico do joelho determinado pelo ângulo Q, de forma que a ação imediata do músculo VM atuaria no sentido da medialização da patela contribuindo para a estabilização dinâmica da articulação fêmuro-patelar. Karst & Willet (1995) também observaram uma tendência do músculo VM em ser ativado primeiro que o VL. Entretanto, eles observaram que o grupo de indivíduos com sintomas de comprometimento na articulação fêmuro-patelar também apresentava a ativação primeira do VM, ou seja, os autores não observaram diferenças no comportamento do VM e do VL entre os indivíduos normais e os patológicos. Ocorre que em seus estudos foram considerados valores do tempo de início de atividade dos músculos durante o início do movimento de extensão do joelho, portanto durante ação concêntrica dos extensores da coxa; diferentemente dos valores obtidos neste estudo que consideraram a ação excêntrica dos músculos, durante flexão da articulação do joelho. Sobre o comportamento elétrico dos músculos VM e VL durante todo o ciclo da atividade funcional de sentar e levantar observa-se um comportamento elétrico semelhante para os dois músculos, ou seja, os picos de atividade elétrica, os ângulos de inclinação de aumento e diminuição da atividade e os patamares de repouso ocorrem no mesmo momento durante a atividade funcional (sentar e levantar), tanto para o VM como para o VL (Figuras 13 a 22), independentemente do programa de estimulação elétrica funcional. Souza & Gross (1991) sugerem que o padrão de ativação dos músculos VM e VL pode ser alterado diante de patologias da articulação fêmuro-patelar. Embora a metodologia empregada na análise do comportamento dos músculos VM e VL seja diferente da utilizada neste estudo, os resultados também apontam que há um padrão de comportamento de ativação desses músculos para indivíduos normais. Vaatainen et al. (1995), empregando metodologia para análise do sinal semelhante à de Souza & Gross ( 1991 ), não observaram alteração entre indivíduos normais e portadores de condromalácia. Entretanto, os sinais elétricos nos músculos VM e VL foram captados durante o movimento de extensão do joelho, diferente do movimento realizado neste estudo que foi durante a flexão da articulação do joelho, de forma que, há dúvidas sobre a capacidade dessa forma de movimento (extensão do joelho) em diferenciar o comportamento elétrico entre indivíduos normais e patológicos, quando comparado ao movimento de flexão. Powers et al. (1996) analisaram eletromiograficamente a atividade dos músculos vasto mediai oblíquo, vasto mediai porção longa, vasto lateral e vasto intermédio durante caminhada leve, subida de escada e caminhada em rampa, em indivíduos com e sem dor patelo-femural. Concluíram que os indivíduos com dor patelo-femural demonstraram menos atividade elétrica em todos os vastos na caminhada leve e na caminhada em rampa que os indivíduos sem dor, entretanto, seus resultados não sustentaram a hipótese de que a diferença no comportamento elétrico e na intensidade dos músculos VM e VL está associada à dor patelo-femural. Portanto, considerando-se a metodologia empregada e os resultados observados neste estudo, acredita-se que as diferenças no tempo de ativação observadas entre os músculos VM e VL e a semelhança no comportamento elétrico desses músculos durante o ciclo de atividade funcional em indivíduos normais possam contribuir para estudos futuros sobre o comportamento muscular em indivíduos com alterações no mecanismo extensor da articulação do joelho. REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS ARAÚJO, R. C. & AMADIO, A. C., 1996, Contribution for the Study of Training Effects in Neuromuscular Electrical Stimulation for Force and Electromyography's Activity. 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