Panorama dos gastos com cuidados em saúde

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1 Panorama dos gastos com cuidados em saúde Maria Cristina Sanches Amorim. Economista, professora titular da PUC/SP, coordenadora do núcleo de estudos sobre regulamentação de mercado e estratégias das organizações de saúde. Colaboraram com o texto: Flávio Morgado e Rodolfo Gonçalves da Silva.

2 Afirmar que os gastos com saúde crescem significativamente como conseqüência do envelhecimento da população e da inovação tecnológica tornou-se um lugar comum. Sugiro avaliar outras variáveis: o grau de concentração dos agentes responsáveis pela oferta e a regulamentação econômica dada pelo Estado. A titulo de introdução, dados gerais sobre o setor saúde no Brasil. O faturamento da indústria farmacêutica cresceu 38% no período de junho/2005 a junho/2006, sendo que a participação das indústrias nacionais no faturamento total passou de 28,2% em 2000, para 40,6% em 2005 (Estudos FEBRAFARMA, 2007), enquanto que o IPCA de 2006 atingiu 3,14% (FBGE, 2007). As farmacêuticas planejam investir R$ 1,5 bilhão no país em A área que receberá mais investimentos será a de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos (P&D), com R$ 388,4 milhões, aumento de 28,4% ante "As indústrias investirão em pesquisas básicas e de clínica, na descoberta de novas moléculas, novas técnicas e novas aplicações científica. (Febrafarma, 2007).

3 As empresas importadoras de equipamentos e produtos médico-hospitalares no Brasil movimentaram entre janeiro e novembro de 2006 cerca de US$ 1,780 bilhão, um crescimento de 11,8% comparado ao volume total comercializado no ano de (Abimed, 2007). A despeito do câmbio, as exportações realizadas pelo setor atingiram US$ 441,8 milhões, crescimento de 10,9% em comparação com as exportações realizadas em 2005, ano em que os negócios concretizados no exterior somaram US$ 398,4 milhões. (ABIMO, 2007). Os hospitais privados da ANAHP faturaram 12,36% a mais em 2003, 17% a mais em 2004, e R$ 4,6 bilhões em 2005, crescimento de 12,8% em relação a Do total da receita, 43% origina-se da revenda de mat./med., e no campo das despesas, a maior rubrica é com folha de pagamentos, 36% do total (ANAHP, 2007). As empresas privadas, prestadoras de serviços e operadoras, planejam investir R$ 1,7 bilhões em 2007/08. As fusões das operadoras também dão as dimensões do quanto o setor continua atraente para os investidores.vale lembrar que entre 2000 e 2005, o crescimento da economia brasileira foi de aproximadamente 2,0% ao ano.

4 Quanto à concentração do mercado. Para entender o destino das receitas e investimentos citados acima, é preciso compreender que, como qualquer outro ramo da economia, os diversos sub-setores da saúde disputam uma parcela da renda total gerada pelo segmento. No geral, a disputa se dá por meio dos preços dos produtos ofertados; as empresas que conseguirem os maiores preços relativos levam a maior parcela do excedente gerado. Quanto mais concorrencial for o sub-setor de uma indústria, menores serão as margens de lucro sobre o capital investido (nessa situação estão as pequenas e médias empresas); quanto mais concentrado ou oligopolizado for o sub-setor, dá-se o fenômeno inverso. A indústria de materiais, equipamentos e medicamentos, em especial aquelas que têm produtos inovadores estão estruturadas como oligopólios e têm maior poder relativo para fixar os preços de seus produtos e apresentar a maior margem de lucro da indústria da saúde. Outro agente com muito poder de elevar seus preços é o Estado, via aumento dos impostos, das tarifas cobradas pelas agências regulatórias e da taxa de juros, além de impor vários outros custos pertinentes às ações de controle e regulação (atender à TISS, por exemplo). O governo, por sua vez, também é comprador de serviços e produtos, sendo afetado pelo aumento dos preços das empresas privadas e, indiretamente, dos próprios "preços".

5 Além das pressões dos oligopólios e do Estado, há duas particularidades do setor saúde quanto à formação dos preços: 1) a intermediação das fontes pagadoras e do Estado na relação de compra e venda entre clientes e prestadores; 2) a assimetria de informações entre clientes e prestadores. Do lado do consumo, há aumento de renda nas classes altas e baixas, e há perda de renda nas classes médias, que tradicionalmente davam volume às vendas da saúde suplementar. Do lado da oferta, por maior que seja o poder de parte dos agentes em impor suas condições (indústrias, operadoras e prestadores de serviços), os preços dos serviços e produtos têm como limite inexorável a renda do consumidor e do orçamento público. Dito de outra forma, mesmo que os produtos e serviços sejam essenciais aos consumidores (pessoas físicas, jurídicas e o Estado), a restrição orçamentária impede que o consumo se dê acima de determinado nível de preço. E faz parte da lógica de funcionamento dos agentes responsáveis pela oferta tentar vender ao preço mais alto possível, disputando a renda dos consumidores quanto maior o preço dos exames por imagem, por exemplo, menor será a chance da operadora aumentar o preço dos planos de saúde. Em síntese, ao discutir gastos com saúde, seria oportuno pensar sobre o grau de concentração do segmento e portanto, a regulamentação econômica aplicada pelo Estado. São Paulo, abril de 2008.

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