ELABORADO POR: IDMEC IST Instituto de Engenharia Mecânica Instituto Superior Técnico
|
|
- Melissa Sales Estrada
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1
2 ELABORADO POR: IDMEC IST Instituto de Engenharia Mecânica Instituto Superior Técnico Nota: O parágrafo Lubrificação, no módulo 1, página 21 e o capítulo Orgãos de segurança, no módulo2, páginas 37 e 38, foram aditados pelo IMTT
3 Índice Introdução... 7 Apresentação do manual... 8 Perfil do formador... 9 Estrutura Módulo 1 - Cadeia cinemática M1.1 Motor M1.1.1 Funcionamento M1.1.2 Componentes e ciclo de operação M1.1.3 Fluxos Energéticos M1.1.4 Binário e Potência M Definição de Binário e Potência M Consumo específico e banda verde M1.2 Transmissão M1.2.1 Transmissão manual M1.2.2 Transmissão automática M1.2.3 Diferencial Módulo 2 - Componentes de segurança M2.1 Orgãos de segurança M2.2 Travões M2.2.1 Componentes do sistema de travagem M Travões de disco M Travões de tambor M2.2.2 Circuito hidráulico de travagem M2.2.3 Circuito pneumático de travagem M2.2.4 Retarder M2.3 Componente eléctrica e electrónica do veículo M2.4 Utilização de motor/transmissão/travões como elementos de segurança Glossário Acrónimos Bibliografia... 61
4 Índice de Figuras Figura 1: Exemplo de um motor usado em veículos pesados [MAN] Figura 2: Filtro de ar e localização junto do motor [Volvo] Figura 3: Motor 4 cilindros em linha (esq.); motor 8 cilindros em V (dir.) Figura 4: Esquema de bloco de motor em corte e principais componentes. Válvulas (1), êmbolo (2), biela (3) e cambota (4) Figura 5: Localização do depósito de combustível no veículo e bomba de combustível em corte [MAN] Figura 6: Bomba injectora [Volvo] Figura 7: Sistema de injecção de combustível common-rail. [MAN] Figura 8: Localização dos injectores no motor [IMTT] Figura 9: Circuito de refrigeração [Volvo] Figura 10: Conduta de escape e turbo compressor (à direita por cima do motor) [IMTT], Silenciador [MAN] Figura 11: Esquema de forças existentes num motor Figura 12: Curvas de Potência (curva superior, em kw) e Binário (curva inferior, em Nm) em função da rotação do motor [MAN] Figura 13: Tacógrafo com conta-rotações definido por esquema de cores [IMTT] Figura 14: Áreas de consumo específico semelhante em função da rotação e da carga do motor Figura 15: Esquema completo do conjunto motor-propulsor de um veículo pesado: motor, caixa de velocidades, veio de transmissão e diferencial [Volvo] Figura 16: Embraiagem [MAN] Figura 17: Transmissão manual em ponto-morto [MAN] Figura 18: Transmissão manual com uma mudança engatada [MAN] Figura 19: Exemplo de transmissão automática [Voith] Figura 20: Conversor de binário. Componentes e localização [IMTT] Figura 21: Engrenagem planetária: Roda central Sol; Rodas laterais Planetas; Armação a negro Suporte dos planetas; Roda exterior - Anel Figura 22: Diferencial em corte [Volvo] Figura 23: Esquema da trajectória de um veículo em curva
5 Figura 24: Esquema de um diferencial aberto. O conjunto central de engrenagens permite que os veios de saída possuam velocidades de rotação diferentes Figura 25: Esquema em corte de um conjunto de diferenciais num veículo com eixo duplo [Volvo] Figura 26: Principais configurações do circuito de travagem: a) configuração em I; b) configuração em X Figura 27: Conjunto de travão e alguns componentes [IMTT, MAN] Figura 28: Travão de disco incandescente por uso continuado [IMTT] Figura 29: Travões de tambor nos eixos traseiros e detalhe de componentes [MAN] Figura 30: Componentes do servofreio Figura 31: Reservatórios de óleo e êmbolos Figura 32: Esquema do circuito pneumático de travagem. A azul claro, circuito de baixa pressão, a azul-escuro circuito de alta pressão [MAN] Figura 33: Esquema completo do circuito pneumático de travagem. Destaca-se compressor (1), filtro para retirar humidade (2), reservatórios (5) e várias válvulas de controlo do sistema antes de accionar os travões de disco (à frente) e tambor (atrás) [MAN] Figura 34: Esquema em corte do funcionamento do retarder de escape.1 Accionamento do manual do retarder, 2 válvula de controlo, 3- sensor de controlo de bypass ao sistema, 4 conduta de escape, 5 - conduta de admissão, 6 - êmbolo Figura 35: Retarder eléctrico [VOITH ] Figura 36: Retarder hidráulico associado à transmissão e pormenor em corte [MAN, VOITH] Figura 37: Ligação em série de duas baterias de 12V [IMTT] Figura 38: Exemplo de esquema dos elementos que controlam o circuito de luzes e sinalização do veículo Figura 39: Aspecto exterior de uma ECU [Volvo] Figura 40: Esquema onde se incluem algumas ECU s: ABS, ASR e EDC, ligadas através da linha CAN [MAN]
6 Índice de Tabelas Tabela 1: Engrenagens planetárias
7 Introdução A Directiva n.º 2003/59/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Julho, relativa à qualificação inicial e formação contínua dos motoristas de determinados veículos rodoviários afectos ao transporte de mercadorias e passageiros foi transporta para a ordem jurídica interna através do Decreto-lei n.º 126/2009. Esta Directiva é aplicável aos motoristas por conta própria e por contra de outrem e visa assegurar a qualificação dos motoristas, tanto no acesso à actividade de condução, como durante o respectivo exercício, ao longo da sua vida activa. Trata-se de uma qualificação mais vasta que aquela proporcionada pelo ensino da carta de condução, na medida em que contempla um amplo conjunto de circunstâncias da condução dos motoristas abrangidos, versando ainda sobre especificidades dos sectores de transporte rodoviário em que estes motoristas desenvolvem a sua actividade. No fundo, este novo sistema de qualificação visa melhorar as condições de segurança, não só ao nível da segurança rodoviária, como também ao nível da segurança dos próprios motoristas. A formação, a ser prestada por entidades devidamente licenciadas pelo IMTT, abrange diversos aspectos relativos à execução das funções por parte dos profissionais em causa, como sendo: mecânica e electrónica; condução defensiva, económica e ambiental; conhecimento das regulações laborais e sectoriais aplicáveis; saúde, segurança ambiental, serviço e logística e por último tecnologias de informação e comunicação. O manual de formação que se apresenta incide apenas sobre o conteúdo temático relativo ao aperfeiçoamento para uma condução racional baseada nas regras de segurança, neste caso para o módulo de Mecânica e Electrónica, desenvolvidos no âmbito da formação inicial comum (FIC) e da formação de qualificação inicial acelerada (FIA) dos motoristas. Os objectivos gerais deste manual são os de conferir ao formador um conjunto de conteúdos que lhe possibilitem a efectivação de uma planificação integrada e eficaz dos seguintes objectivos programáticos: Objectivo n.º 1 conhecer as características da cadeia cinemática para optimizar a respectiva utilização: a) curvas de binário e de potência; b) curvas de consumo específico de um motor; c) zona de utilização óptima do conta-rotações; 7
8 d) diagramas de sobreposição das relações das caixas de velocidade. Objectivo n.º 2 conhecer as características técnicas e os funcionamento dos órgãos de segurança a fim de dominar o veículo, de minimizar o seu desgaste e de prevenir os seus disfuncionamentos: a) identificação dos componentes fundamentais das viaturas; b) especificidades do circuito de travagem hidráulico-pneumático; c) utilização dos travões e sistemas retardadores; d) procura do melhor compromisso entre a velocidade e a relação de caixa; e) utilização da inércia do veículo; f) utilização dos meios de desaceleração e de travagem nas descidas; g) atitude a adoptar em caso de falha; h) detecção de pequenas avarias. Fornecer algumas actividades, para facilitar todo o processo de aprendizagem; Sugerir bibliografia para um maior aprofundamento das temáticas abordadas. Apresentação do manual O presente manual de formação está dividido em 5 capítulos, agrupados em dois módulos, que abordam os principais temas exigidos pela legislação, referentes à Mecânica e Electrónica. O primeiro módulo apresenta os componentes e funcionamento dos componentes da cadeia cinemática: motor e transmissão. O segundo módulo abrange os componentes de segurança, a parte mecânica travões e retarder e a parte electrónica. Tratando-se de uma ferramenta de formação concebida para ser utilizada em sala, pretendeu-se que a mesma fosse dotada de um carácter prático e funcional, para que o formador possa facilmente seguir as orientações metodológicas, de acordo com a tipologia de formação a adoptar (FIA ou FIC). Neste contexto, foram desenvolvidos dois manuais, cada um deles adaptado ao modelo de formação a leccionar. O presente documento foi elaborado considerando o desenvolvimento de uma actividade formativa no âmbito da FIA. Assim, propõe-se para cada tema a abordar dentro de cada módulo principal a seguinte estrutura: Capítulo, com título indicativo da temática a abordar; 8
9 Definição de objectivos gerais e específicos no início de cada capítulo que orientam o formador para os objectivos de aprendizagem a atingir pelos formandos. É ainda apresentada a carga horária recomendada para cada capítulo, considerando a carga horária total prevista no âmbito da formação (neste caso, 7 horas); Sugestões para o formador, com indicação de sugestões para actividades a desenvolver com os formandos ou temas de discussão de forma mais apelativa, incluídas no final de alguns capítulos. Perfil do formador Ao formador deste tema exigem-se conhecimentos ao nível de componentes mecânicas e electrónicas de veículos, especificamente os relacionados com os conteúdos programáticos desta formação, devendo o mesmo ter capacidade de dialogar com os vários formandos, motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias. As principais competências sociais e relacionais que o formador deve possuir são: Capacidade para liderar situações; Capacidade de estabelecer empatia; Capacidade de comunicação; Capacidade de fomentar o espírito pró-activo; Capacidade de adaptação às realidades do grupo; Respeito pelo percurso particular de cada formando. As principais competências pedagógicas que o formador deve possuir são: Capacidade de dinamizar grupos; Capacidade de criar situações-problema; Saber utilizar as metodologias e técnicas propostas; Domínio do programa PowerPoint para o desenvolvimento e visionamento de slides; Domínio dos principais meios audiovisuais. Dados os objectivos definidos para este curso, sugere-se o recurso a metodologias práticas que contribuam para a reflexão individual e de grupo e partilha de experiências e ainda a 9
10 vivência de situações próximas da realidade dos formandos, visando a aplicação das vivências resultantes da sua actividade profissional. Aconselha-se ainda, e sempre que possível: O uso privilegiado dos métodos activos: o formador tem ao seu dispor algumas sugestões de actividades, pelo que as mesmas deverão ser utilizadas como elemento facilitador da aprendizagem; as conclusões de cada actividade deverão ser apresentadas pelos formandos, favorecendo deste modo, a integração dos conhecimentos; O uso pontual dos métodos expositivos sempre em parceria com os métodos interrogativos: o método expositivo não deverá ser utilizado em demasia, podendo o formador recorrer a este método para salientar ideias centrais e ou estimular a curiosidade dos formandos. Deverão ser favorecidos os métodos interrogativos de forma a favorecer o diálogo, a argumentação e a análise critica; Pouco uso do método demonstrativo: o formador não deverá apresentar as soluções demonstrativamente, deverá antes fomentar a actuação dos formandos nesse sentido. No entanto, é aconselhado o uso de exemplos como forma de clarificação da aplicação dos temas na prática profissional. Quanto às técnicas pedagógicas são de salientar: O brainstorming como facilitador dos temas; A estimulação dos trabalhos de grupo como facilitador do espírito de equipa; A importância fulcral do jogo pedagógico como técnica privilegiada para a participação e envolvimento do formando. O formador deverá por isso, cumprir quatro objectivos essenciais: Potenciar novas competências; Motivar e envolver os profissionais na aprendizagem e formação; Sensibilizar e enquadrar os formandos face à necessidade de futuras formações; Estimular no formando a vontade e a capacidade de alargar e melhorar as competências relevantes para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Importa salientar que a escolha de exercícios deverá estar sempre assente nos objectivos da formação que serão apresentados em cada capítulo. 10
11 Estrutura Este manual de formação acompanha a estrutura exigida em termos de legislação aplicável, através do desenvolvimento dos seguintes módulos: Módulo 1 Cadeia cinemática Motor - No primeiro capítulo deste manual é analisado o modo de funcionamento de um motor, seus principais elementos constituintes e grandezas que o caracterizam; Transmissão Este capítulo ocupa-se da caracterização dos diferentes tipos de transmissão e modo de funcionamento; Módulo 2 Componentes de segurança Travões Este capítulo apresenta os principais componentes do sistema de travagem e seu funcionamento; Componente eléctrica e electrónica do veículo No último capítulo deste manual são analisados os sistemas eléctricos e electrónicos existentes nos veículos, principais funções, elementos constituintes e modo de funcionamento. Utilização de motor/transmissão/travões/pneus como elementos de segurança Neste capítulo são analisados os comportamentos que contribuem para uma maior segurança na condução, que o condutor deverá ter antes e durante uma viagem; 11
12 12
13 Módulo 1 - Cadeia cinemática 13
14 M1.1 Motor Objectivos Gerais Identificar os principais componentes do motor e perceber o seu funcionamento Compreender de que forma a gestão do motor influencia o consumo e qual a melhor forma de o utilizar Objectivos Específicos Perceber quais os principais componentes e ciclo de funcionamento do motor Perceber o que representam binário e potência: interpretação das curvas características do motor Entender o significado de consumo específico e banda verde Identificar como a gestão do motor/transmissão permite reduzir o consumo de combustível Duração recomendada 2,5 horas M1.1.1 Funcionamento O motor é o elemento do veículo responsável por transformar a energia química contida no combustível em energia mecânica, passível de ser utilizada para mover o veículo. Os motores podem definir-se de acordo com o número de cilindros, o ciclo, a arquitectura e o combustível que utilizam. Contudo, independentemente do tipo de combustível utilizado, é sempre necessária a presença de ar dentro do motor. Antes de ser admitido na câmara de combustão, o ar é filtrado de modo a que elementos sólidos em suspensão não entrem para o motor. Nos motores Diesel recentes, o ar é comprimido através da passagem por um compressor, sendo, regra geral, arrefecido num permutador de calor (intercooler) antes de entrar no motor. 14
15 Figura 1: Exemplo de um motor usado em veículos pesados [MAN] Figura 2: Filtro de ar e localização junto do motor [Volvo] Nos veículos pesados, regra geral, os motores são a 4 tempos, utilizam diesel como combustível e possuem, tipicamente, uma arquitectura em que os cilindros são dispostos lado a lado em linha ou adoptam uma configuração em que os cilindros são dispostos frente a frente, com um determinado ângulo de inclinação entre eles configuração em V. Figura 3: Motor 4 cilindros em linha (esq.); motor 8 cilindros em V (dir.) 15
16 M1.1.2 Componentes e ciclo de operação O motor é constituído por: Cabeça do motor, onde estão localizadas as válvulas de admissão e escape e onde é efectuado o seu comando; Válvulas, que permitem a entrada de ar e a saída dos gases resultantes da combustão; Êmbolo, que permite transformar o aumento de pressão resultante da combustão em trabalho útil para movimentar o veículo; Bloco do motor, onde o êmbolo efectua o seu movimento linear; Biela e cambota, que permitem a transformação do movimento linear do êmbolo em movimento de rotação. Figura 4: Esquema de bloco de motor em corte e principais componentes. Válvulas (1), êmbolo (2), biela (3) e cambota (4) Existem diversos tipos de motor, que podem ser caracterizados consoante o ciclo de operação (2 tempos ou 4 tempos) e modo de ignição do combustível (Otto motor a gasolina ou Diesel). De entre estas tecnologias, o motor Diesel a 4 tempos é aquela que é utilizada em exclusivo pelos veículos pesados modernos, pelo que é sobre esta que será focado o restante manual. Para a transformação da energia presente no combustível em energia mecânica, um motor Diesel a 4 tempos compreende os seguintes passos: Admissão: o êmbolo encontra-se no ponto morto superior, abre(m)-se a(s) válvula(s) de admissão e à medida que o êmbolo desce até ao ponto morto inferior, ar fresco é aspirado; 16
17 Compressão: a(s) válvula(s) de admissão fecha(m) e o ar admitido no tempo anterior é comprimido à medida que o êmbolo sobe do ponto morto inferior ao ponto morto superior, com o consequente aumento de pressão e temperatura na câmara de combustão. Perto do final deste movimento é efectuada a injecção de combustível, dando-se a ignição no momento em que as condições de temperatura e pressão se encontrarem favoráveis para a auto-ignição do combustível; Expansão: é o tempo motor. O aumento de pressão no interior da câmara de combustão força o êmbolo a deslocar-se do ponto morto superior ao ponto morto inferior; Escape: abre(m)-se a(s) válvula(s) de escape, sendo a saída dos gases impulsionada pelo movimento ascendente do êmbolo. No final deste evento o êmbolo encontra-se no ponto morto superior, a(s) válvula(s) de escape fecha(m), iniciando-se novamente o tempo de Admissão. O controlo das válvulas é efectuado pela árvore de cames, que se encontra situada na cabeça do motor. As válvulas estão coordenadas com o movimento dos cilindros através de uma ligação à cambota pela correia de distribuição. Num motor Diesel o propósito do sistema de injecção é introduzir o combustível no cilindro na forma de um spray finamente pulverizado, recorrendo para isso a elevadas pressões de injecção (>400bar). Figura 5: Localização do depósito de combustível no veículo e bomba de combustível em corte [MAN] O sistema de injecção de combustível é, de um modo simplificado, composto pelo reservatório, pelo filtro, por uma bomba de baixa pressão e uma de alta pressão alta pressão e pelos injectores. Dependendo do tipo de motor, existem diferentes configurações para o conjunto bomba e injector. Estes elementos controlam a pressão da injecção, o doseamento do combustível, assim como a capacidade deste se misturar com o ar presente na câmara de combustão. O sistema de injecção pode adoptar diferentes configurações, nomeadamente, bomba injectora, common rail ou injector-bomba. 17
18 Bomba Injectora O sistema de bomba injectora encontra-se em veículos mais antigos. A bomba é actuada pelo motor e possui uma ligação ao pedal do acelerador de forma a regular a quantidade de combustível a ser injectado pelos vários injectores alimentados pela bomba central. A figura seguinte apresenta um exemplo de um sistema deste tipo. Figura 6: Bomba injectora [Volvo] Common rail Em alguns motores modernos utiliza-se um sistema de alimentação de rampa comum common rail com o objectivo de fornecer sempre a máxima pressão de injecção possível, de modo a promover condições de mistura homogénea. O controlo da injecção de combustível é feito no próprio injector e a definição do início e da duração da injecção é efectuada por uma unidade electrónica de controlo do motor (ECU 1 ). Figura 7: Sistema de injecção de combustível common-rail. [MAN] 1 do inglês Electronic Control Unit 18
19 Como se pode observar na Figura 7, o combustível armazenado no depósito (1) é enviado através da conduta de baixa pressão (a) para a bomba de alta pressão (2), que envia combustível para a rampa comum (5) pela conduta de alta pressão (b) que alimenta seis injectores (7, um por cada cilindro). O circuito de combustível tem ainda uma linha de retorno para o depósito (c), por onde o excesso de combustível é devolvido. Este sistema permite um controlo muito preciso do tempo de injecção, uma vez que este é feito com o auxílio de actuadores eléctricos e que a pressão do combustível não varia significativamente durante a injecção. Injector-bomba O sistema injector bomba possui, associado a cada injector, uma bomba de alta pressão. O comando da bomba é accionado por uma árvore de cames, simplificando deste modo o circuito de injecção, evitando tubagens a alta pressão entre a bomba e cada cilindro. Independentemente do sistema usado, os injectores são o último estágio do combustível antes da entrada na câmara de combustão do motor. O mau estado de conservação destes componentes pode traduzir-se num excesso de consumo de combustível, perda de performance do motor e aumento das emissões poluentes, sendo os efeitos mais óbvios a emissão de partículas e o funcionamento irregular do motor. Figura 8: Localização dos injectores no motor [IMTT] M1.1.3 Fluxos Energéticos É importante referir que nem todo o combustível introduzido no motor é utilizado para a propulsão do veículo. Tipicamente, apenas cerca de 1/3 do combustível consumido é transformado em energia útil para movimentar o veículo. Devido a ineficiências do 19
20 processo, parte da energia é desperdiçada pelo sistema de refrigeração, outra parte pelo escape e a restante pelos atritos internos do motor. Refrigeração Dentro do motor atingem-se temperaturas muito elevadas devido ao processo de combustão. A refrigeração impede que os componentes mecânicos do motor trabalhem a uma temperatura demasiado elevada. A refrigeração é efectuada através de um líquido refrigerante de base aquosa, que circula dentro do bloco do motor, extraindo calor dos componentes e libertando posteriormente esse calor no radiador. Cerca de 30% da energia contida no combustível é perdida através do sistema de refrigeração. O termóstato presente no circuito de refrigeração garante que a temperatura do líquido refrigerante se mantém dentro dos limites da temperatura ideal cerca de 90ºC. 1. Radiador 2. Válvula termostática 3. Bomba de água 4. Canais de refrigeração dentro do bloco de cilindros 5. Canais de refrigeração na cabeça do Figura 9: Circuito de refrigeração [Volvo] Escape A linha de escape inicia-se no colector de escape, para onde são direccionados os gases da combustão. Ao longo da linha de escape encontram-se vários elementos que permitem, por um lado, reutilizar os gases de escape, e por outro, tratar os poluentes que se formam no motor, transformando-os em gases menos nocivos. Assim, os gases de escape são reutilizados para a compressão do ar de admissão através da passagem num turbo-compressor sendo que uma parte pode ser reintroduzida no motor EGR 2 como forma de reduzir a emissão de poluentes. Excluindo a parcela de gás de escape reintroduzida no motor, o restante gás segue pela linha de escape em direcção à atmosfera. Contudo, antes de serem expelidos os gases de escape podem passar por um conjunto de componentes que permitem reduzir a emissão de poluentes, nomeadamente catalisadores e filtros de partículas. 2 do inglês Exhaust Gas Recirculation 20
21 Os gases resultantes da combustão são expelidos a pressões e a temperaturas bastante elevadas ( ºC). Apesar de se utilizar parte desta energia residual para efectuar a compressão do ar admitido, grande parte é desperdiçada, representando cerca de 30% da energia presente no combustível. Figura 10: Conduta de escape e turbo compressor (à direita por cima do motor) [IMTT], Silenciador [MAN] Lubrificação Pensa-se em geral no óleo do sistema de lubrificação como sendo uma substância que reduz o atrito entre superfícies móveis. No entanto esta não é a única função do sistema de lubrificação do motor. O óleo ao circular no motor através deste sistema, absorve calor do motor e transporta-o até ao seu reservatório, o cárter. É aí que nos motores comuns o óleo vai arrefecer, funcionando assim como um agente de arrefecimento adicional do motor. 21
22 M1.1.4 Binário e Potência M Definição de Binário e Potência Em termos de utilidade para uma determinada função um motor é caracterizado por duas grandezas: binário e potência. Estas duas grandezas estão relacionadas entre elas pela velocidade de rotação do motor. O binário é uma medida da força disponível no motor e tem como unidade o Nm (Newton.metro). O binário depende da pressão gerada pelos gases de combustão no interior do cilindro e das dimensões - cilindrada - do motor, ou seja, para a mesma pressão, um motor com mais cilindrada terá um binário maior. Figura 11: Esquema de forças existentes num motor Devido ao aumento de pressão decorrente da combustão, gera-se uma força que dá origem ao deslocamento do êmbolo. Essa força é transmitida através da biela até à cambota do motor, originando o movimento de rotação. A grandeza que gera o movimento de rotação da cambota designa-se por binário. A potência, em unidades de Watt, W ou mais vulgarmente em cavalos, cv, resulta do produto entre o binário e rotação, o que implica que para o mesmo binário, uma maior velocidade de rotação origina maior potência. A potência pode traduzir-se pela capacidade de aceleração, capacidade de vencer declives com maior velocidade ou transporte de cargas mais pesadas, sendo uma forma de medir as performances máximas de um veículo. Para caracterizar completamente o motor é ainda necessário introduzir a variável rotação, uma vez que o binário varia ao longo da gama de rotações do motor e a potência resulta do binário e da rotação. A título de exemplo, as curvas representadas na figura seguinte 22
23 ilustram o andamento dos valores de binário e potência típicos para um motor Diesel moderno. Na curva do binário (a curva inferior) verifica-se este atinge o seu máximo num intervalo intermédio de rotações, contrapondo a curva da potência (a curva superior), na qual é possível verificar que o seu valor máximo ocorre próximo da rotação máxima do motor. Figura 12: Curvas de Potência (curva superior, em kw) e Binário (curva inferior, em Nm) em função da rotação do motor [MAN] As curvas apresentadas indicam os valores máximos disponíveis a cada rotação, assumindo que o acelerador está a fundo. No entanto, para cada rotação, consoante a posição do acelerador irá ser gerado maior ou menor binário e potência. A carga do motor a cada instante é determinada pela relação entre o binário gerado e o binário máximo disponível na rotação em que está a operar. M Consumo específico e banda verde Tal como o binário e a potência, o consumo de combustível não é igual ao longo de toda a gama de rotações do motor. O consumo específico traduz a eficiência da operação do motor, pelo que quanto mais eficiente for o funcionamento do motor, menor será o consumo específico, ou seja será menor a quantidade de combustível necessária para obter a mesma energia mecânica pretendida. Assim, alguns veículos encontram-se já equipados 23
24 com conta-rotações com esquemas de cores, indicando qual a faixa ideal de rotação do motor. Nesta zona o binário encontra-se próximo do seu valor máximo e o consumo específico é mais baixo (Figura 13). Figura 13: Tacógrafo com conta-rotações definido por esquema de cores [IMTT] Figura 14: Áreas de consumo específico semelhante em função da rotação e da carga do motor A Figura 14 ilustra o que acontece ao consumo específico em função da rotação e do binário, sendo de realçar que as áreas coloridas a verde traduzem as zonas onde os consumos específicos são mais baixos. A zona menos penalizada, que se encontra a representada a verde, numa faixa que compreende a gama de rotações de binário máximo, mostra que em situações de carga elevada (entre 80 a 100%) e baixas rotações é possível circular com baixo consumo específico. Este facto traduz-se numa maior eficiência do motor, significando que para a mesma potência se verifica um menor consumo de combustível. Pode então concluir-se 24
25 que, em condições semelhantes de circulação (potência requerida semelhante), a gestão do motor tem influência directa sobre o consumo. Para atingir estas condições de consumo específico baixo, é necessário circular com a mudança mais alta possível, de modo a manter o motor entre as 1000 e as RPM (rotações por minuto). Sugestões para o formador É possível obter alguns dos componentes descritos junto de oficinas (êmbolos, injectores, etc.) para que na aula possam ser apresentados aos formandos. O uso de jogos de construção (lego, meccano, etc.) permite demonstrar alguns dos conceitos transmitidos (ciclo de funcionamento do motor e diferentes arquitecturas). É recomendado o recurso a animações disponíveis nas páginas de internet incluídas na bibliografia para ilustrar o funcionamento de alguns dos sistemas descritos. Sites de interesse
26 M1.2 Transmissão Objectivos Gerais Conhecer os componentes e perceber o funcionamento dos diferentes tipos de transmissão Objectivos Específicos Identificar os principais componentes dos sistemas de transmissão Identificar as diferenças entre transmissão manual e automática Perceber o funcionamento do diferencial Duração recomendada 1,5 horas No capítulo anterior foi feita uma descrição do funcionamento do motor, do seu modo de actuação e das grandezas mais relevantes para a sua caracterização. Neste capítulo será tratado o tema da transmissão, tipos e modo de funcionamento. A transmissão compreende uma série de equipamentos cujo objectivo é compatibilizar a dinâmica do veículo com as características do motor, ou seja, rotação e binário. Figura 15: Esquema completo do conjunto motor-propulsor de um veículo pesado: motor, caixa de velocidades, veio de transmissão e diferencial [Volvo] Um veículo rodoviário tem uma gama de utilizações muito variada, desde a baixa velocidade para a realização de manobras, até velocidades relativamente elevadas, quando circula em auto-estrada. Por outro lado, é necessário que, independentemente da velocidade do veículo, se consiga tirar o melhor partido do motor. Desta forma, é necessária a presença da caixa de velocidades para que, através das várias mudanças se consiga usufruir de uma faixa de utilização do motor que vai, por exemplo, desde as 700 às 3000 RPM, e que permite a circulação do veículo a várias velocidades. 26
27 O movimento é transmitido às rodas através de um diferencial, onde se define uma relação de transmissão final. Existem vários tipos de transmissões, das quais duas são comuns em veículos pesados: manual e automática. Ambos os tipos de transmissão usam uma caixa de velocidade que, consoante a mudança seleccionada, vai ter uma determinada relação de transmissão entre o veio de entrada da caixa de velocidades (que está ligado ao motor) e o veio de saída (que está ligado ao diferencial e, após este, às rodas). O modo como essa mudança é seleccionada determina a diferença entre os dois tipos de transmissão. M1.2.1 Transmissão manual Através da transmissão manual o condutor tem o controlo total sobre a gestão da caixa, isto é, tem liberdade de seleccionar a mudança usada a cada instante. Para que o consiga fazer é necessário que, cada vez que altera a mudança engrenada, o veio proveniente do motor seja desacoplado da caixa de velocidades, e para tal é usada uma embraiagem, sobre a qual o condutor também tem controlo. A embraiagem consiste em dois ou mais discos que, ao serem pressionados uns contra os outros garantem a ligação entre dois veios em rotação a que estão ligados. Quando o condutor carrega no pedal da embraiagem o que faz é afastar os discos de modo a que os veios a que estão acoplados rodem independentemente. Figura 16: Embraiagem [MAN] A embraiagem permite não só desacoplar o motor dos restantes componentes da transmissão como também permite que as transições entre velocidades de rotação, aquando das passagens de caixa, ocorram suavemente. 27
28 No interior da caixa de velocidades de um veículo pesado existem três eixos que podem ser ligados por intermédio de vários pares de engrenagens (um par por cada mudança). Consoante as engrenagens que estão acopladas aos eixo assim a relação de transmissão seleccionada. Figura 17: Transmissão manual em ponto-morto [MAN] Na Figura 17 é visível de um modo esquemático, o funcionamento de uma caixa de velocidades manual. Nesta caixa o veio que recebe o binário do motor está alinhado com o veio de saída da caixa, existindo em paralelo um terceiro veio que os une através de vários conjuntos de engrenagens. Em posição neutral ponto-morto todas as engrenagens do veio de saída rodam livremente, não havendo ligação ao veio que comunica com o diferencial. Só quando uma mudança é seleccionada é que é acoplado ao veio de saída a engrenagem correspondente, que vai traduzir a transmissão seleccionada (Figura 18). Figura 18: Transmissão manual com uma mudança engatada [MAN] 28
29 Supondo que se pretende engatar a 1ª relação de caixa, pressiona-se o pedal de embraiagem, deixando deste modo de existir uma ligação entre o motor e os restantes componentes do sistema de transmissão: caixa de velocidades, diferencial e rodas. Seguidamente, desloca-se o selector para engatar a primeira velocidade. Neste momento vai ser acoplado ao veio de saída a engrenagem correspondente à 1ª velocidade. A ligação entre o veio e a roda dentada que diz respeito à primeira mudança é efectuada gradualmente através de um sincronizador, de modo ajustar a velocidade de rotação dos veios e a suavizar as passagens de caixa. Quando a passagem de caixa é mal efectuada, é audível um barulho proveniente dos sincronizadores. Através das relações entre as engrenagens, é possível obter uma relação de transmissão entre a rotação e binário à entrada da caixa (e à saída do motor) e à saída da caixa de velocidades. Esta relação de transmissão é dada pela relação de diâmetros (ou dentes) entre as rodas dentadas. Uma vez que a cada mudança corresponde uma relação de transmissão, mudanças que permitem velocidades do veículo mais elevadas implicam binários mais baixos nas rodas, o que leva a que o veículo tenha menos força quando circula com mudanças mais elevadas. Num veículo com transmissão manual, a caixa de velocidades tem de ser observada também como um elemento de segurança. Desta forma, em circulação o veículo deve possuir sempre uma mudança engrenada, adequada à sua velocidade. Por exemplo em descidas deve ser mantida uma mudança baixa de forma a usar o conjunto motor/caixa como travão ou limitador de velocidade. M1.2.2 Transmissão automática Face à transmissão manual, a automática dispensa o pedal de embraiagem, tornando-se mais cómoda para o condutor. Contudo, continua a existir acoplamento/desacoplamento entre o motor e a caixa de velocidades embora essa função tenha deixado de ser efectuada pela embraiagem, existindo um conversor de binário para esse efeito. 29
30 Figura 19: Exemplo de transmissão automática [Voith] Figura 20: Conversor de binário. Componentes e localização [IMTT] O conversor de binário permite que o motor e a transmissão operem de forma independente, sem ligação rígida, uma vez que a transmissão de binário é feita através de um fluido. O conversor de binário permite também que a baixas velocidades de rotação do motor e do veículo, o binário transferido seja muito reduzido e seja possível parar o veículo com a aplicação dos travões. A transmissão em si é também diferente, uma vez que nas caixas de velocidades automáticas se utiliza um sistema de engrenagens planetárias para ter várias relações de transmissão. 30
31 Figura 21: Engrenagem planetária: Roda central Sol; Rodas laterais Planetas; Armação a negro Suporte dos planetas; Roda exterior - Anel Nas engrenagens planetárias cada elemento pode ser fixo ou utilizado como entrada de binário vindo do motor ou como saída para o diferencial. Para esse efeito, é utilizado um conjunto de embraiagens (para gerir a relação entre os diferentes componentes da caixa de velocidades, pelo que não se deve confundir com a embraiagem tradicional) que permite ter várias relações fixas de transmissão partindo do esquema da Figura 21. Este conjunto de embraiagens permite que, consoante a mudança seleccionada pelo sistema de gestão da caixa sejam acopladas as engrenagens devidas aos veios de entrada e saída da caixa velocidades. Na tabela seguinte é apresentado um exemplo do funcionamento das engrenagens planetárias. A B Tabela 1: Engrenagens planetárias Entrada Saída Estacionário Sol (S) Suporte de planetas (C) Suporte de planetas (C) C Sol (S) Anel (R) Anel (R) Relação de transmissão 1+R/S Anel (R) Sol (S) 1/(1+S/R) Suporte de planetas (C) -R/S Contudo, quando dois elementos da engrenagem planetária estão fixos, a relação de transmissão é 1:1, ou seja, os valores de velocidade de rotação e binário à saída da caixa de velocidades são iguais aos provenientes do motor. Geralmente é utilizada mais do que uma engrenagem planetária de modo a obter o número de relações de transmissão adequado ao funcionamento do veículo. A selecção da mudança é feita automaticamente de acordo com a programação da caixa de velocidades, sendo que essa programação é feita de acordo com o serviço esperado para o veículo onde a caixa está instalada. A selecção da mudança tem em conta a rotação do motor, a velocidade do veículo e a posição do acelerador. M1.2.3 Diferencial O diferencial é o último componente na transmissão de movimento antes das rodas do veículo. No diferencial é efectuada a última relação de transmissão, designada por relação 31
32 final, tendo como principal função permitir que as rodas motrizes rodem a diferentes velocidades. Figura 22: Diferencial em corte [Volvo] Quando um veículo tem de efectuar uma curva, a roda interior tem de percorrer um trajecto mais curto que a roda exterior. Se ambas rodassem à mesma velocidade, seria necessário que uma delas escorregasse em relação à estrada, com os consequentes esforços adicionais impostos na transmissão (Figura 23). Figura 23: Esquema da trajectória de um veículo em curva O diferencial só é necessário nos eixos motrizes, uma vez que em eixos não motrizes as rodas estão livres. Quando um veículo se desloca a direito, em condições óptimas de aderência, as rodas motrizes deslocam-se à mesma velocidade, fazendo com que as engrenagens representadas a vermelho não rodem (Figura 24). Estas engrenagens vão permitir que quando o veículo curva haja uma diferença de rotação entre os dois veios, pois ao rodarem, permitem o movimento relativo de um eixo face ao outro. 32
33 Figura 24: Esquema de um diferencial aberto. O conjunto central de engrenagens permite que os veios de saída possuam velocidades de rotação diferentes Contudo, em condições de aderência adversas, se considerarmos, por exemplo, que o lado esquerdo do veículo está assente em gelo e o lado direito em alcatrão, este tipo de diferencial tem pouca utilidade, uma vez que transfere mais binário para a roda que tem menor resistência imposta a que está assente em gelo, fazendo com que o carro praticamente não se mova. Para evitar esta situação, pode ser usado um diferencial de escorregamento limitado (LSD 3 ) que no caso de se verificar uma diferença de rotação excessiva entre as rodas, possui molas que activam uma embraiagem de modo a que as rodas do lado esquerdo e lado direito rodem à mesma velocidade. Em veículos de tracção integral existem ainda diferenciais para regular o binário entre as rodas da frente e de trás (Figura 30). Figura 25: Esquema em corte de um conjunto de diferenciais num veículo com eixo duplo [Volvo] Sugestões para o formador É possível obter alguns dos componentes descritos junto de oficinas (veios, rodas dentadas, etc.) para que na aula possam ser apresentados aos formandos. 3 do inglês Limited Slip Differential 33
34 O uso de jogos de construção (lego, meccano, etc.) permite demonstrar alguns dos conceitos transmitidos (diferencial, relação de transmissão). É recomendado o recurso a animações disponíveis nas páginas de internet incluídas na bibliografia para ilustrar o funcionamento de alguns dos sistemas descritos. Sites de interesse
35 Módulo 2 - Componentes de segurança 35
36 36
37 M2.1 Orgãos de segurança Objectivos Gerais Compreender a função desempenhada pelos componentes fundamentais de um veículo Objectivos Específicos Identificar os componentes fundamentais Identificar os orgãos de segurança Perceber a função de cada orgão Duração recomendada 0,5 horas Os veículos integram um conjunto de sistemas que se encontram directamente ligados à segurança ou que de alguma forma a influenciam, sendo de referir, os sistemas de travagem, direcção, os pneus e a suspensão, o sistema de iluminação e a carroçaria. Travões Os travões destinam-se a permitir reduzir a velocidade ou parar um veículo, sendo um dos sistemas fundamentais para a sua segurança. Tanto em circulação normal como em caso de emergência, este é o sistema ligado à segurança do veículo a que os condutores mais recorrem, dependendo do seu correcto funcionamento parte importante da segurança na circulação dos veículos. Direcção A direcção é um conjunto de órgãos que se destinam a orientar as rodas da frente dos veículos, na direcção pretendida, devendo ser fácil de manejar e apresentar uma tendência para endireitar as rodas depois de se efectuar uma curva, contribuindo para a estabilidade do veículo. Suspensão A suspensão tem como finalidade, reduzir a transmissão de vibrações devidas às irregularidades do pavimento, ao veículo e seus ocupantes, assegurando ainda um contacto permanente do pneu com o piso, de forma a garantir a máxima aderência deste em todas as condições de circulação. Para além deste aspecto, a suspensão deve apresentar um equilíbrio entre uma baixa rigidez que assegure o conforto dos passageiros do veículo e uma rigidez elevada que assegure a estabilidade do veículo em curva ou mudanças de direcção rápidas. 37
38 Pneus Para além de permitirem a absorção dos choques resultantes das irregularidades do piso, através da sua deformação, os pneus dão ao veiculo a aderência necessária para a sua tracção, permitindo que o veículo acelere, reduzindo a tendência para a derrapagem nas curvas e permitindo paragens rápidas quando os travões são actuados. Sendo os pneus os elementos que asseguram a ligação do veículo ao pavimento, do seu bom estado depende em larga medida a segurança dos veículo. Iluminação O sistema de iluminação e sinalização dos veículos, constitui também um dos sistemas fundamentais para a segurança de um veículo, assegurando o ver e ser visto. São diversas as luzes que integram o sistema de iluminação, destinando-se algumas a iluminar a via, como as luzes de cruzamento ou as de máximos, ou a assinalar a presença do veículo, como as luzes de presença da frente e da retaguarda, ou as luzes avisadoras de perigo. Do seu correcto funcionamento depende a segurança na circulação dos veículos em condições de visibilidade reduzida, nomeadamente de noite ou com nevoeiro. Carroçaria A carroçaria é a parte do veículo destinada ao transporte dos passageiros e da carga. Para além dos aspectos funcionais e estéticos, a forma da carroçaria influencia tanto o consumo de combustível como a própria estabilidade do veículo. Uma carroçaria que durante o movimento apresente um perfil que provoque resistência ao fluir do ar, consome mais energia do que uma carroçaria com um perfil que permita que o ar flua suavemente à sua volta. Por outro lado, a carroçaria deve ser concebida de forma a que o ar que circula à sua volta não tenda a elevar o veículo, reduzindo-lhe a estabilidade. Também a resistência aos ventos laterais é um factor importante na estabilidade dos veículos, devendo a carroçaria apresentar a menor resistência aos ventos laterais possível. 38
39 M2.2 Travões Objectivos Gerais Compreender o funcionamento dos principais componentes do sistema de travagem do veículo Objectivos Específicos Identificar os diferentes tipos de travão (disco, tambor) e modo de actuação (pneumático e hidráulico) Perceber o funcionamento dos sistemas de retarder (escape, hidráulicos e eléctricos) Identificar os cuidados a ter com a utilização dos sistemas de travagem e retarder Duração recomendada 1,0 horas Enquanto o motor e o sistema de transmissão têm como objectivo permitir o movimento do veículo, a função dos travões é diminuir a velocidade de circulação ou parar o veículo. A travagem consiste na dissipação da energia que o veículo possui ao deslocar-se a uma determinada velocidade (energia cinética), transformando-a, por fricção, em calor libertado nos travões. Consoante o peso e a função a que o veículo se destina, podem ser empregues diferentes tipos de sistemas de travagens, quer seja pelo tipo de componentes e actuadores (discos, tambores) quer pelo circuito actuante (hidráulico, pneumático). M2.2.1 Componentes do sistema de travagem Independentemente do tipo de sistema de travagem empregue é necessário que este seja robusto e fiável. Desta forma, é impreterível que o circuito de travagem seja de algum modo capaz de responder, mesmo no caso de existir uma fuga. Assim, utilizam-se dois circuitos independentes, em que cada circuito é responsável por duas rodas. Consoante a distribuição de peso do veículo, utiliza-se uma configuração na qual cada circuito controla um dos eixos, para veículos com mais peso no eixo dianteiro, ou em X, no caso de veículos com mais peso no eixo traseiro (Figura 26). Em veículos pesados ambas as configurações são utilizadas. 39
40 Figura 26: Principais configurações do circuito de travagem: a) configuração em I; b) configuração em X Tal como foi referido anteriormente, o princípio do sistema de travagem consiste em dissipar a energia cinética do veículo, transformando-a em calor, traduzindo-se numa redução de velocidade ou paragem do veículo. Neste processo são, geralmente, utilizadas duas configurações distintas: travões de disco ou tambores. M Travões de disco Os travões de disco, cuja designação é algo redutora, já que o disco é apenas um dos vários componentes deste sistema de travagem, são essencialmente constituídos por três elementos: maxilas, elementos de fricção (pastilhas de travão) e discos. Figura 27: Conjunto de travão e alguns componentes [IMTT, MAN] 40
41 O disco circula à mesma velocidade das rodas, sendo actuado pelas pastilhas de travão. Uma vez que existe libertação de calor durante o processo de travagem, o disco aquece (Figura 33), pelo que actualmente é muito comum encontrar discos com rasgos centrais ventilados, para promover o arrefecimento, uma vez que o sobreaquecimento dos discos de travão é responsável pelo gradual aumento da distância de travagem devido a fadiga. Figura 28: Travão de disco incandescente por uso continuado [IMTT] A maxila envolve o disco e suporta as pastilhas de travão. Internamente possui um ou mais êmbolos que pressionam as pastilhas contra o disco de travão, de modo a aumentar a fricção entre o disco e as pastilhas. A maxila é também o elemento que faz a ligação ao circuito de travagem para accionamento dos êmbolos. M Travões de tambor O tambor é um cilindro fechado, oco, que contém os calços, êmbolos, molas e tirantes, e que gira à velocidade das rodas, sendo a parede interior constituída por um material semelhante ao dos discos de travão. Os calços são pressionadas contra as paredes internas do tambor devido à acção dos êmbolos e das molas e tirantes. Figura 29: Travões de tambor nos eixos traseiros e detalhe de componentes [MAN] 41
42 Os travões de tambor actuam sobre o mesmo princípio dos discos de travão, contudo a sua construção faz com que sejam mais simples, baratos e robustos, embora de uma forma geral tenham menos capacidade de dissipação de calor e portanto menor resistência à fadiga. M2.2.2 Circuito hidráulico de travagem Os sistemas de travagem hidráulico utilizam óleo como fluido transmissor da pressão exercida no pedal de travão, fazendo-a chegar aos êmbolos que actuam sobre as pastilhas ou calços. Contudo, a força que uma pessoa consegue exercer no pedal do travão é insuficiente, sendo necessários elementos ao longo do circuito de travagem que permitam multiplicar a força aplicada de modo a exercer uma força de travagem suficiente para parar o veículo. Figura 30: Componentes do servofreio Quando o travão é pressionado, é actuado um componente - servo-freio - com o intuito de multiplicar a pressão exercida pelo pedal do travão. O servo-freio usa uma conduta (1) para ligar o colector de admissão ou uma bomba de vácuo a uma câmara (2) onde um êmbolo de grandes dimensões (3) que se encontra ligado ao cilindro principal (4) é usado como multiplicador de força para o pedal de travão (5), actuando de seguida um êmbolo e gerando pressão para os dois circuitos hidráulicos - um para cada par de rodas. 42
43 Figura 31: Reservatórios de óleo e êmbolos Quanto maior a pressão aplicada no pedal de travão, maior a pressão que será exercida no fluído pelos êmbolos do cilindro principal e maior a pressão exercida sobre os êmbolos dos travões de disco ou de tambor. M2.2.3 Circuito pneumático de travagem No circuito de travagem pneumático utiliza-se ar comprimido para accionar os elementos de travagem do veículo. Nos veículos de elevado peso bruto utiliza-se este tipo de sistema de travagem. Figura 32: Esquema do circuito pneumático de travagem. A azul claro, circuito de baixa pressão, a azul-escuro circuito de alta pressão [MAN] Neste tipo de veículos, por questões de segurança, os travões estão normalmente actuados sob o efeito de uma mola (4), ou seja, se o circuito de travagem não estiver pressurizado, os travões (5) estão actuados e o veículo não se move. Sendo assim, antes de poder arrancar com o veículo é necessário pressurizar o circuito de ar de modo a conseguir contrariar o efeito da mola e destravar o veículo. O compressor de ar (1) está geralmente colocado junto ao motor e é actuado por este. Depois de comprimido, o ar segue para dois reservatórios (2): um para o eixo dianteiro e outro para o(s) eixo(s) traseiro(s) e eventual reboque ou componente articulada. De forma a controlar a correcta pressão de funcionamento existe um regulador de pressão que actua sobre o compressor, mantendo-o em funcionamento enquanto não for atingido uma determinada pressão de ar no reservatório. Quando esse valor é atingido, o compressor desliga e, em caso de necessidade, é expelido algum ar comprimido para a atmosfera. Se o nível de pressão baixar, o compressor é novamente accionado. Quando se pressiona o travão (3) algum do ar do circuito de travagem é libertado, o circuito perde pressão e as pastilhas ou calços entram novamente em contacto com os 43
ELABORADO POR: IDMEC IST Instituto de Engenharia Mecânica Instituto Superior Técnico
ELABORADO POR: IDMEC IST Instituto de Engenharia Mecânica Instituto Superior Técnico Nota: O parágrafo Lubrificação, no módulo 1, página 25 e o capítulo Orgãos de segurança, no módulo2, páginas 40 e 41,
Leia maisPROVA DE AVALIAÇÃO TÉCNICO-MILITAR (PARTE ESPECÍFICA) Mecânicos de Material Terrestre MMT ESTRUTURA DA PROVA
PROVA DE AVALIAÇÃO TÉCNICO-MILITAR (PARTE ESPECÍFICA) Mecânicos de Material Terrestre MMT ESTRUTURA DA PROVA Disciplina Motores Sistemas Auto Electricidade Auto Oficinas Máquinas e Ferramentas Capítulo
Leia maisANEXO 02- EXEMPLO DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS HÍBRIDOS
ANEXO 02- EXEMPLO DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS HÍBRIDOS 123 Conteúdo 1 Exemplo de Veículos eléctricos Híbridos... 124 1.1 Exemplo de Híbrido Paralelo... 124 1.1.1 Toyota Hybrid System II... 124 1.2 Exemplo de
Leia maisENGENHARIA MECÂNICA NA
ENGENHARIA MECÂNICA NA Gonçalo Falcão Marta Ramos Paulo Fernandes Pedro Lima Pedro Forte Pedro Seabra 1M05_03 Supervisor: Monitor: Ana Reis Mário Silva Mestrado Integrado Engenharia Mecânica Motores Energy
Leia maisNão é preciso ser novo para estar em forma
Não é preciso ser novo para estar em forma Scania Classic: Plano personalizado para camiões e autocarros com mais de 5 anos Serviços Scania Dedicação total www.scania.pt O seu Scania merece o melhor Com
Leia maisAutomatismos Industriais
Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente
Leia maisTRAVÕES. Informação para condutores. Tire o melhor proveito do seu veículo
TRAVÕES i Informação para condutores Tire o melhor proveito do seu veículo PRIMÓRDIOS DOS SISTEMAS DE TRAVAGEM Os primitivos sistemas de travagem recorriam a um conjunto de alavancas e cabos para aplicar
Leia maisDEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE MECÂNICA
A quilometragem percorrida pelo veículo é indicada pelo: 1 velocímetro. 2 hodômetro. 3 manômetro. 4 conta-giros. O termômetro é utilizado para indicar a temperatura: 1 do motor. 2 do combustível. 3 no
Leia maisMotores Térmicos. 9º Semestre 5º ano
Motores Térmicos 9º Semestre 5º ano 19 Sistema de Refrigeração - Tópicos Introdução Meios refrigerantes Tipos de Sistemas de Refrigeração Sistema de refrigeração a ar Sistema de refrigeração a água Anticongelantes
Leia maisLubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação
A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos
Leia maisDescrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor.
Objetivos Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Descrição Neste módulo são abordados os princípios de funcionamento do motor Ciclo Otto,
Leia maisGAMA TT COMPACT TT35 TT40 TT45
GAMA TT COMPACT TT35 TT40 TT45 O DERRADEIRO EQUIPAMENTO DE TRABALHO VERSÁTIL. AMBIENTE DO OPERADOR CONCEBIDO COM UM PROPÓSITO FUNCIONAL A forma segue a função na nova gama TT Compact, com instrumentos
Leia maisVícios e Manias ao Volante
Vícios e Manias ao Volante EMBREAGEM Muitos brasileiros deixam o pé apoiado sobre o pedal da embreagem quando dirigem. É um dos vícios mais comuns e difícil de ser superado. As alavancas desse sistema
Leia maisCOMPRESSORES PARAFUSO
COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial
Leia maisMOTOR D13K EURO 6. Potência/Binário. Potência de acordo com: ISO 1585, Dir. 89/491/EEC, ECE R85. Economia D13K460
MOTOR D13C EURO 5 / EEV MOTOR D13K EURO 6 MOTOR D16G EURO 5 560 560 530 530 700 500 500 470 470 620 440 440 410 410 540 350 320 290 260 230 200 170 110 80 50 D13C540 D13C500 D13C460 D13C420 1200 350 320
Leia maisEMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA
EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA CENTRAL TÉRMICA DO PORTO SANTO EEM/DSP 1 16 MWe Central Térmica do Porto Santo 1 Descrição Geral A Central Térmica do Porto Santo entrou em funcionamento em 1992,
Leia maismais do que uma forma de conduzir, ao serviço da mobilidade sustentável Tiago Lopes Farias
Eco-condução: mais do que uma forma de conduzir, uma forma de estar ao serviço da mobilidade sustentável Tiago Lopes Farias 24 de Maio 2010 Mobilidade e Energia Diagnóstico Mais de 5 milhões de veículos
Leia maisElectrico 4 rodas 2 MODELOS PARA ESCOLHA DE 2500 KG A 3000 KG TECNOLOGIA AC ASSISTÊNCIA MANITOU ELECTRICO 4 RODAS
Electrico 4 rodas 2 MODELOS PARA ESCOLHA DE 2500 KG A 3000 KG TECNOLOGIA AC ASSISTÊNCIA MANITOU ELECTRICO 4 RODAS UMA GAMA COMPLETA DE EMPILHADORES INDUSTRIAIS 2 Modelos de 2,5 T a 3,0T MANITOU apresenta
Leia maisDL450 - DL500. Carregadoras de rodas
DL450 - DL500 Carregadoras de rodas Especificações técnicas q Motor Modelo Cummins QSM 11 Motor Common Rail com injecção directa de combustível e controlo electrónico, 4 válvulas por cilindro, injectores
Leia maisMétodos Experimentais em Energia e Ambiente
Métodos Experimentais em Energia e Ambiente Medições para o controle de Motores de Combustão Interna João Miguel Guerra Toscano Bravo Lisboa, 27 de Outubro de 2004 Introdução Tipos de motores Gestão Electrónica
Leia maisAproveitamento de potência de tratores agrícolas *
Aproveitamento de potência de tratores agrícolas * 1. Introdução Uma das principais fontes de potência, responsáveis pela alta produção agrícola com significante economia de mão-de-obra, é o trator agrícola.
Leia maisNível 3 Nível Tático; Nível 4 Nível Operacional. Tema 2 Atitudes e Comportamentos Tema 6 Domínio das Situações de Trânsito Tema 7 Controlo do Veículo
FICHA TÉCNICA TRAVAGEM Níveis GDE: Nível 3 Nível Tático; Nível 4 Nível Operacional Temas Transversais: Tema 2 Atitudes e Comportamentos Tema 6 Domínio das Situações de Trânsito Tema 7 Controlo do Veículo
Leia maisFundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO
Leia maisMaterial de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic
INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou
Leia maisReferencial do Curso Condução Económica e Segurança Rodoviária
Referencial do Curso Condução Económica e Segurança Rodoviária [2010] 1. DATA DE INICIO: De acordo com o Plano de Formação. 2. DATA DE FIM: De acordo com o Plano de Formação. 3. MÓDULOS: Modulo 1 - Condução
Leia maisEDC - EFFICIENT DUAL CLUTCH
Proveniente da tecnologia de dupla embraiagem, Efficient Dual Clutch, a nova caixa de velocidades automática EDC insere-se plenamente na vontade da Renault em aliar conforto, prazer de condução e respeito
Leia maisAcumuladores de Calor
Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade
Leia maisnova geração de motores a gasolina Guia de produtos
nova geração de motores a gasolina Guia de produtos VOLVO PENTA MOTORES MARÍTIMOS A GASOLINA O futuro está aqui. A Volvo Penta, líder absoluta em inovações náuticas, estabelece o novo padrão em tecnologia
Leia maisSistema de Tensionamento de Correias SKF. A forma da SKF apoiar a transmissão Fácil Rápido Repetitivo
Sistema de Tensionamento de Correias SKF A forma da SKF apoiar a transmissão Fácil Rápido Repetitivo Sistema de Tensionamento de Correias SKF Uma solução inovadora para as transmissões por correias É sabido
Leia maisGAMA FIAT GPL BI-FUEL: PROJECTADA, FABRICADA E GARANTIDA PELA FIAT
GAMA FIAT GPL BI-FUEL: PROJECTADA, FABRICADA E GARANTIDA PELA FIAT GPL Euro 5 da Fiat Segurança Economia Tecnologia Ecologia A Gama Fiat GPL Bi-Fuel 1 GPL Euro 5 da Fiat A nova oferta GPL Euro 5 da Fiat
Leia maisCompressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)
Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor
Leia maisReparação e Manutenção de Tubos
Reparação e Manutenção de Tubos Vasta selecção a partir de uma fonte única. Concepções duradouras exclusivas. Desempenho rápido e fiável. Tipo de modelos Página Bombas de Teste de Pressão 2 9.2 Congeladores
Leia maisELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Embreagens são elementos que
Leia maisTratores Agrícolas 1
Tratores Agrícolas 1 TRATOR AGRÍCOLA 1 DEFINIÇÃO???? Máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre uma superfície horizontal, capacitam-no a tracionar, transportar
Leia maisDE FERTILIZANTES E Outras características específicas da bomba:
BOMBAS INJECTORAS DE FERTILIZANTES E SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS As bombas injectoras de fertilizantes da Amiad não precisam de fonte externa de alimentação, dado que nelas está incorporado um motor hidráulico
Leia maisDISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
FICHA TÉCNICA DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA Níveis GDE Temas Transversais Síntese informativa Nível 1 Nível Atitudinal; Nível 3 Nível Táctico Tema 2 - Atitudes e Comportamentos; Tema 5 - Conhecimento das Regras
Leia maisVantagens em Todo o Trajecto. Pacote de Efi ciência DIWA
Vantagens em Todo o Trajecto. Pacote de Efi ciência DIWA 1 Poupando combustível. Reduzindo Emissões. Aumentando a Disponibilidade. Menor consumo de combustível, menor complexidade, maior conforto de condução,
Leia maisSistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna. Sistemas auxiliares dos motores
Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna Sistemas auxiliares dos motores SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO O sistema de lubrificação tem como função distribuir o óleo lubrificante entre partes móveis
Leia mais10 dicas para uma condução mais ecológica
A Campanha Torne os Automóveis Mais Ecológicos procura reduzir o impacto dos carros no meio ambiente bem como ajudar a que os condutores pensem ecologicamente antes de conduzirem. 10 dicas para uma condução
Leia maisDINÂMICA DE MÁQUINAS
DINÂMICA DE MÁQUINAS CAPITULO 2 Momentos de inércia de componentes de máquinas com diferentes geometrias 1. O corpo composto mostrado na figura consiste em uma barra esbelta de 3 kg e uma placa fina de
Leia maisMÁQUINAS DE EQUILÍBRIO
MÁQUINAS DE EQUILÍBRIO MFPINTO IMPORT. EXPORT. DE PEÇAS, S.A. CMT - 47 Tr Polimer A CMT - 47 Tr Polimer, é uma máquina de equilíbrio de última geração. Esta máquina possibilita o equilíbrio de um elevado
Leia maisVÁLVULAS DE RETENÇÃO MANUAL DE INSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO SÉRIE: R
22/04/2013 MANUAL DE INSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO SÉRIE: R cmo@cmo.es http://www.cmo.es pág. 1 MONTAGEM DESCRIÇÃO Directiva sobre máquinas: DIR 2006/42/CE (MÁQUINAS). Directiva sobre equipamentos sob pressão:
Leia maisLer este manual antes da instalação OHMLINE 2009 DOMUS. Motor de correr. Página 1
Ler este manual antes da instalação OHMLINE 2009 DOMUS Motor de correr Página 1 Na instalação e utilização deve ter muita Atenção 1) Cuidado! Para sua segurança, é importante seguir todas as indicações
Leia maisMiguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul
DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho
Leia maisOBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:
ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento
Leia maisCarregadeira LW300K. Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg
Carregadeira LW300K Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg Qualidade, confiabilidade e força, aliada ao baixo consumo de combustível. A Pá-carregadeira LW300K
Leia maisCompensação. de Factor de Potência
Compensação de Factor de Potência oje em dia, praticamente todas as instalações eléctricas têm associadas aparelhos indutivos, nomeadamente, motores e transformadores. Este equipamentos necessitam de energia
Leia maisFiltros de Partículas Diesel
Introdução A presente nota informativa pretende esclarecer as questões mais frequentes sobre Filtros de Partículas Diesel e as respectivas normas europeias de emissões. Durante as últimas duas décadas
Leia maisAgricube Standard Utilidades Ligeiras
Standard Agricube Standard A nova Série Agricube Standard, com motores Iveco F5C, nasce para combinar as características de Desempenho, Qualidade e Fiabilidade, à Versatilidade das suas variadas utilizações.
Leia maisVANTAGENS DAS CORREIAS TRAPEZOIDAIS DENTADAS SOBRE AS CLÁSSICAS LISAS
VANTAGENS DAS CORREIAS TRAPEZOIDAIS DENTADAS SOBRE AS CLÁSSICAS LISAS 1. Introdução... 1 2. Estudo... 3 2.1 Condições do estudo... 3 2.2 Consumo de energia... 3 2.3 Estudo de degradação da tensão com o
Leia maisILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA
ILUMINAÇÃO DE CIRCULAÇÃO OU DE EVACUAÇÃO Tem como objectivo permitir a evacuação das pessoas em segurança, garantindo ao longo dos caminhos de evacuação condições de visão e de evacuação adequadas e possibilitar
Leia maisSegurança e Higiene do Trabalho
Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XXVIII Prevenção de acidentes com veículos na Construção Civil Parte 1 um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico
Leia maisEdifícios. Variação de Velocidade com o PumpDrive. Eficiência em Acção.
Edifícios Variação de Velocidade com o PumpDrive. Eficiência em Acção. 2 Vantagens Bombas controladas - planeamento controlado. Com o PumpDrive da KSB. Nos anos mais recentes as exigências profissionais
Leia maisNovos motores Scania já disponíveis globalmente industriais, marítimos e de geração de energia
Press info P11X27PT / Ann-Helen Tolleman 25 Out 2011 Novos motores Scania já disponíveis globalmente industriais, marítimos e de geração de energia Com a mudança para uma plataforma global de motores,
Leia maisGama de Produto Compressores de Ar.
Gama de Produto Compressores de Ar. 3 Eficiência Energética nas Estradas. Com os Compressores de Ar da Voith. Desde a localização histórica para a indústria automóvel Zschopau, Saxónia, a Voith desenvolve
Leia mais714-5 SK714-5 SK714-5. POTÊNCIA LÍQUIDA SAE J1349 34,7 kw M INI P Á C ARREGADORA. PESO EM OPERAÇAO 2.530 kg. CAPACIDADE DE OPERAÇÃO 650 kg
SK 714-5 SK714-5 SK714-5 M INI P Á C ARREGADORA POTÊNCIA LÍQUIDA SAE J1349 34,7 kw PESO EM OPERAÇAO 2.530 kg CAPACIDADE DE OPERAÇÃO 650 kg SK714-5 M INI P Á C ARREGADORA PRÓXIMA GERAÇÃO Concebida não só
Leia maisTECNOLOGIA DOS MOTORES ALTERNATIVOS 1993
TECNOLOGIA DOS MOTORES ALTERNATIVOS 1993 2 ÍNDICE 1- Introdução... 3 2- Constituição dos motores de combustão interna de quatro tempos... 3 2.1- Cabeça motor... 4 2.2- Bloco motor... 4 2.3- O cárter de
Leia maisMUDANÇA DE DIRECÇÃO. Tema 5 Conhecimento das Regras de Trânsito; Tema 6 Domínio das Situações de Trânsito
MANUAL DO ENSINO DA CONDUÇÃO FT [] [56] [6] FICHA TÉCNICA MUDANÇA DE DIRECÇÃO Níveis GDE Temas Transversais Síntese informativa Nível Nível Táctico Tema 5 Conhecimento das Regras de Trânsito; Tema 6 Domínio
Leia maisHardware Básico. Refrigeração. Professor: Wanderson Dantas
Hardware Básico Refrigeração Professor: Wanderson Dantas Ventoinhas Ventoinhas são pequenos ventiladores que melhoram o fluxo de ar dentro do computador, trazendo ar frio para dentro do computador e removendo
Leia maisDisciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções
MESTRADO INTEGRADO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções 2010 / 2011 1/16 MÚLTIPLAS SOLUÇÕES MODAIS Devido
Leia maisArquitetura das Unidades de Controle Eletrônico
Arquitetura das Unidades de Controle Eletrônico Antes que a unidade eletrônica de controle (Electronic Control Unit ECU) atue de forma precisa no motor, a ECU deve estimar com a maior de precisão possível
Leia maisFICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos
FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos Nº Pág.s: 6 nº 04 20. Novembro. 2006 Painéis Fotovoltaicos 01 Uma das tecnologias renováveis mais promissoras e recentes de geração de energia eléctrica
Leia maisCONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA
Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T3 Física Experimental I - 2007/08 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA 1. Objectivo Verificar a conservação da energia mecânica de
Leia maisFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AUTOMOBILISMO E KARTING 001 / 2008. VÁLIDA A PARTIR DE 01 de Junho de 2008
Ficha Técnica Nº FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AUTOMOBILISMO E KARTING FICHA TÉCNICA PARA O FIATUNO 45 S FIRE VÁLIDA A PARTIR DE 01 de Junho de 2008 A) Viatura vista de ¾ frente B) Viatura vista de ¾ trás 1
Leia maisInversores de Freqüência na Refrigeração Industrial
ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,
Leia maisNota: As informações apresentadas estão corretas no momento da publicação, e estão sujeitas a alteração sem aviso prévio.
JEEP GRAND CHEROKEE ESPECIFICAÇÕES Todas as dimensões estão em milímetros (polegadas), salvo indicação contrária. Todas as dimensões são medidas com os pneus e rodas que equipam o veículo de série. Nota:
Leia maisReferência do modelo 3. Especificações 4. Antes de usar 5, 6. Peças e acessórios 7
Página Referência do modelo 3 Especificações 4 Antes de usar 5, 6 Peças e acessórios 7 Instalação 8, 9 Modo de operação para modelos mecânicos Modo de operação para modelos electrónicos 10, 11 12, 13 Drenagem
Leia maisCiências Físico - Químicas. Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas
ESCOLA SECUNDÁRIA NUNO ÁLVARES CASTELO BRANCO Ciências Físico - Químicas Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas Trabalho elaborado por: Célia Maria Antunes Dias Castelo
Leia mais7. Exemplos de Aplicação
7. Exemplos de Aplicação Neste parágrafo vamos procurar exemplificar o tipo de informação que é possível obter com a leitura deste manual. Pretende-se, a partir de dados típicos, dar uma ideia geral do
Leia maisVeneno no Carburador
Veneno no Carburador Hoje em dia com a toda a tecnologia e eletrônica embarcada nos carros, reduziu-se drasticamente a gama de opções de preparação. Entretanto, para aqueles que ainda possuem um carro
Leia maisFOLHA DE ESPECIFICAÇÕES
Volvo Trucks. Driving Progress FOLHA DE ESPECIFICAÇÕES O cruise control ajuda o motorista a manter uma velocidade constante da forma mais económica. O sistema regula automaticamente o acelerador para manter
Leia maisUtilização do SOLVER do EXCEL
Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de
Leia maisGuia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel
Tecnologias da Informação e Comunicação Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel Estrutura geral de uma folha de cálculo: colunas, linhas, células, endereços Uma folha de cálculo electrónica ( electronic
Leia maisPotência e divertimento.
Potência e divertimento. Se já conduziu o YFM350R ou o YFM250R e quer algo mais dos seus passeios com amigos, considere o. Potente e desportivo, foi concebido para proporcionar grandes emoções. Graças
Leia maisFigura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU
1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de
Leia maisGestão dos Níveis de Serviço
A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento
Leia maisUm carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico:
PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico: Sejam v P, v Q e v R os módulos das velocidades do
Leia maisMecânica 2007/2008. 6ª Série
Mecânica 2007/2008 6ª Série Questões: 1. Suponha a=b e M>m no sistema de partículas representado na figura 6.1. Em torno de que eixo (x, y ou z) é que o momento de inércia tem o menor valor? e o maior
Leia maisCOBRAM 50 TRACTORES - GAMA MÉDIA
COBRAM 50 TRACTORES - GAMA MÉDIA COBRAM 50 COBRAM 50 AR/RS: A RESPOSTA A TODAS AS SUAS EXIGÊNCIAS Os Cobram 50 são tractores com rodas isodiamétricas (rodas iguais) criados com a versão articulação central
Leia maisPRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IT Departamento de Engenharia ÁREA DE MÁQUINAS E ENERGIA NA AGRICULTURA IT 154- MOTORES E TRATORES PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
Leia maisFísica Geral. Série de problemas. Unidade II Mecânica Aplicada. Departamento Engenharia Marítima
Física Geral Série de problemas Unidade II Mecânica Aplicada Departamento Engenharia Marítima 2009/2010 Módulo I As Leis de movimento. I.1 Uma esfera com uma massa de 2,8 10 4 kg está pendurada no tecto
Leia maisCOTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba)
1 MOENDAS 1. Moendas Conjunto de 04 rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido horário e apenas 01 no sentido antihorário. Sua função é forçar
Leia maisEnquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03
criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Enquadramento 02 Justificação 02 de implementação 02 Destinatários 02 Sessões formativas 03 Módulos 03 1 e instrumentos
Leia maisComponente curricular: Mecanização Agrícola. Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli
Componente curricular: Mecanização Agrícola Curso: Técnico em Agroecologia Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Mecanização agrícola. 1. Motores agrícola. Agricultura moderna: uso dos tratores agrícolas.
Leia maisRestituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007
Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram
Leia maisSolius 61 Manual de Instruções
Zona Industrial de Avintes, nº 103 4430 930 Avintes, V. N. de Gaia web: www.cirelius.pt e-mail: info@cirelius.pt tel: 227 843 817 fax: 227 843 819 Controlador Solar Solius 61 O controlador Solius 61 dispõe
Leia maisInstruções de auxilio à montagem da roda motorizada. Montagem da roda motorizada na suspensão ou forqueta
Instruções de auxilio à montagem da roda motorizada Estas instruções servem apenas como orientação da montagem do motor na sua forqueta ou suspensão. A Sanelkit não se responsabiliza por nenhum dano ou
Leia maisCATALOGO DE GAS GLP NATURAL GAS SERVIÇO & QUALIDADE ECALIDAD
CATALOGO DE GAS GLP GAS NATURAL SERVIÇO & QUALIDADE ECALIDAD 2 Com 100 anos de experiência Gurtner proporciona produtos adaptados ao mercado Português e as diferentes condições de uso. A nossa gama vai
Leia maisFICHA TÉCNICA DO CURSO FOTOGRAFIA DIGITAL E PÓS-PRODUÇÃO DE IMAGEM EDIÇÃO Nº 01/2012
FICHA TÉCNICA DO CURSO FOTOGRAFIA DIGITAL E PÓS-PRODUÇÃO DE IMAGEM EDIÇÃO Nº 01/2012 1. DESIGNAÇÃO DO CURSO Fotografia Digital e Pós-produção de imagem. 2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER O "Curso de Fotografia
Leia maisPortaria n.º 508-A/97 de 21 de Julho. Regulamenta as Provas Práticas do Exame de Condução
Portaria n.º 508-A/97 de 21 de Julho Regulamenta as Provas Práticas do Exame de Condução A forma de avaliação dos candidatos a condutores, através da realização das provas teóricas e técnica, está definida
Leia maisGuia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP
Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem
Leia maisSECTOR DA FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E MATÉRIAS PLÁSTICAS
#3 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E MATÉRIAS PLÁSTICAS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que as empresas do
Leia maisCerca de 30% do consumo elétrico no Comércio e Serviços
Os motores elétricos apresentam um papel fundamental nas empresas, o que se reflete igualmente num peso elevado nos custos energéticos associados ao seu funcionamento. Cerca de 70% do consumo elétrico
Leia maisMobilidade na FEUP Deslocamento Vertical
Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Relatório Grupo 515: Carolina Correia Elder Vintena Francisco Martins Salvador Costa Sara Palhares 2 Índice Introdução...4 Objectivos...5 Método...6 Dados Obtidos...7
Leia maisAcoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação
A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que
Leia maisPARA QUE SERVEM OS SULCOS DOS PNEUS?
PARA QUE SERVEM OS SULCOS DOS PNEUS? Provavelmente já se terá interrogado sobre a função dos sulcos dos pneus. E também terá questionado o facto dos pneus usados nos carros de Fórmula 1 não terem sulcos,
Leia maisEBS ETAP Central Battery Systems
EBS ETAP Central Battery Systems A gama de EBS da ETAP faculta sistemas de bateria centrais para instalações de iluminação de emergência e os seus diversos produtos podem ser utilizados em grandes e pequenos
Leia maisL04 - L22. Compressores de Parafuso com Injecção de Óleo. Intelligent Air Technology
L04 - L22 Compressores de Parafuso com Injecção de Óleo Intelligent Air Technology L04 - L22 Compressores de Parafuso com Injecção de Óleo O principal objectivo do desenvolvimento dos compressores de parafuso
Leia mais