GESTÃO ESTRATÉGICA NAS PROPRIEDADES PECUARISTAS DO SUL DE MINAS GERAIS

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1 WANDERLEY BALDINI GESTÃO ESTRATÉGICA NAS PROPRIEDADES PECUARISTAS DO SUL DE MINAS GERAIS INSTITUTO MACHADENSE DE ENSINO SUPERIOR MACHADO - MG 2009

2 WANDERLEY BALDINI GESTÃO ESTRATÉGICA NAS PROPRIEDADES PECUARISTAS DO SUL DE MINAS GERAIS Monografia apresentada à Faculdade de Administração do INSTITUTO MACHADENSE DE ENSINO SUPERIOR como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Esp. CÉSAR DE FREITAS MOURA JÚNIOR INSTITUTO MACHADENSE DE ENSINO SUPERIOR MACHADO - MG 2009

3 AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA Avaliação da Monografia intitulada Importância do planejamento estratégico na modernização de pequenas propriedades rurais: pecuária de corte, apresentada ao Instituto Machadense de Ensino Superior, pelo acadêmico Wanderley Baldini, como requisito final para obtenção do título de Bacharel em Administração. APROVADA em de de Prof. Esp. César de Freitas Moura Júnior - Orientador Prof. - Avaliador Prof. - Avaliador MACHADO MINAS GERAIS - BRASIL

4 Dedico à minha mãe, à minha noiva Priscila Ribeiro e a Deus, que de alguma forma me guiou para conseguir realizar este projeto.

5 Agradeço à minha mãe, aos professores, aos orientadores, pelas possibilidades que nos foram dadas ao longo desse curso, pelo apoio nas horas difíceis e por nos prepararem para fazer do nosso país um celeiro na produção de alimentos para o mundo.

6 O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho. (Peter Drucker)

7 RESUMO BALDINI, Wanderley. Importância do planejamento estratégico na modernização de pequenas propriedades rurais: pecuária de corte. Machado: IMES, f. (Monografia em Administração). Instituto Machadense de Ensino Superior, Machado. Com o advento da globalização, e o mercado cada vez mais competitivo, as empresas, necessitam adotar estratégias que agreguem valor aos seus produtos, criando vantagens competitivas perante seus concorrentes. Com a pecuária de corte não é diferente, além das ferramentas utilizadas para a melhoria do plantel existente, os pecuaristas buscam alcançar melhores resultados de seus negócios, através da melhoria na gestão de suas fazendas, utilizando ferramentas administrativas modernas, dentre as quais se destaca o planejamento estratégico onde são definidos, objetivos, metas e estratégias, que garantam um crescimento focado, com maior aproveitamento dos recursos e maximização dos resultados. A pesquisa teve como objetivo fazer uma comparação entre a antiga pecuária de corte brasileira e a atual, já implantada por alguns pecuaristas, buscando demonstrar a importância do planejamento estratégico como ferramenta de gestão e conseqüente geradora de resultados. A metodologia utilizada para a coleta de dados foi a pesquisa qualitativa através de entrevista semi-estruturada, à pequenos e grandes pecuaristas e órgãos governamentais ligados a pecuária de corte, sendo verificada uma grande diferença entre os pecuaristas que utiliza ferramentas administrativas, além das tecnologias disponíveis e o pequeno pecuarista que ainda está preso a velhos paradígmas, sendo resistentes em aceitar a nova forma de gestão rural, o que lhe tem causado prejuízos. Palavras chave: Pecuária de corte. Gestão rural. Planejamento estratégico. Orientador: Prof. Esp. César de Freitas de Moura Júnior. Titular da cadeira de administração

8 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES... i LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS... i i 1 INTRODUÇÃO Objetivo especifico Objetivo geral REFERÊNCIAL TEÓRICO Análise da importância do empresário rural Importância da pecuária de corte para a economia brasileira Importância da pecuária e da agricultura no PIB brasileiro Conceito de agronegócio Conceito de pecuária de corte Conceito de cruzamento industrial Pecuária de corte Rastreabilidade bovina Controle sanitário bovino Melhoramento genético Cruzamento Industrial Boi verde versus boi orgânico Transformação de fazenda em empresa Mudanças de horizontes Visão empresarial Controle financeiro Adequação aos princípios da administração Comportamento do empresário rural Lucro versus pecuarista Análise SWOT Sucesso do segmento da pecuária... 35

9 2.9 Dificuldades enfrentadas pelo pecuarista brasileiro Conceito de estratégia Conceito de planejamento estratégico Importância do planejamento estratégico nas empresas Importância da definição da missão da empresa Diferenciação Reestruturação empresarial METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE GLOSSÁRIO... 61

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE QUADROS Quadro 1 Pecuaristas de pequeno porte Quadro 2 Pecuarista de médio a grande porte Quadro 3 Comparação entre estratégia e tática LISTA DE TABELAS Tabela 1 Participação do Agronegócio no PIB brasileiro Tabela 2 PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2001 a Tabela 3 Características gerais das propriedades entrevistadas LISTA DE FIGURAS Figura 1 As bases do planejamento estratégico Figura 2 Modelo de administração estratégica i

11 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS EMATER MG GPS Ha IMA ITR PIB PO SWOT Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais Sistema Global de Posicionamento Hectare Instituto Mineiro de Agropecuária Imposto Territorial Rural Produto Interno Bruto Puro de Origem Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades ii

12 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos o Brasil vem sendo reconhecido mundialmente como o grande celeiro da economia mundial, por sua vasta, extensão territorial, com grandes quantidades de terras produtivas, e água potável, além do clima favorável ao agronegócio nos mais variados segmentos produtivos. No caso da pecuária de corte, o Brasil saltou, nos últimos anos, da quinta posição para o primeiro lugar em volume de exportação de carne, sendo este um avanço de grande importância, mas isso não é o suficiente, pois o país produz carnes de baixa qualidade, sem eficiência, com uma baixa taxa de retorno aos pecuaristas, sendo necessárias grandes extensões de terras, para uma baixa produção de seu rebanho. É fato que o Brasil avançou muito em termos de melhoramento genético nos últimos anos, e opções aos pecuaristas não faltam. Hoje já existem raças para a necessidade de cada pecuarista brasileiro, mas o que ainda falta são instrumentos de gestão que possam melhorar os resultados das propriedades. Um desses instrumentos é o planejamento estratégico, que visa definir objetivos e metas a serem alcançados de forma organizada, otimizando os recursos existentes, e auxiliando os pecuaristas na gestão do negócio de forma a aumentar seu lucro, controlar os custos de produção, estimar suas receitas, e qualificar a mão-de-obra. A pecuária brasileira pode se tornar mais produtiva, com a adoção de uma gestão profissional nas fazendas produtoras, que possam aproveitar de forma mais eficiente o conjunto de incentivos do governo para melhoria dos rebanhos, e para a realização de cursos de capacitação em gestão para aos pequenos pecuaristas, para que os mesmos possam ter acesso às ferramentas de planejamento das atividades rurais e utilizá-las, tornando-se profissionais conscientes dos resultados que precisam ser alcançados, para obterem maior lucro e aumentar seu market share. Porém, esta evolução da pecuária de corte passa pela quebra de paradigmas dos antigos fazendeiros que criavam o gado como seus antepassados, desprezando as novas técnicas e raças melhoradas

13 geneticamente para a criação e engorda do rebanho. E isso gera prejuízos para os pecuaristas, pois aumenta o tempo de engorda do rebanho em até 2,5 vezes em comparação com a criação de gado no sistema de cruzamento industrial. Felizmente, existem empresários rurais que sempre saltam na frente e utilizam os melhores e mais avançados métodos de produção e de controle da gestão existentes, planejando de forma organizada as ações de crescimento do negócio e tendo visibilidade para a análise do custo de produção do rebanho e sua margem de lucro, estando preparados para o enfrentamento das adversidades da atividade e obtenção de musculatura para novos investimentos, representando os pilares para a pecuária moderna do país. 1.1 Objetivo especifico Identificar as técnicas de administração utilizadas pelas empresas do agronegócio do sul de Minas Gerais. 1.2 Objetivo geral Avaliar e comparar as estratégias e o uso das ferramentas da pecuária de corte nas propriedades pecuaristas do sul de Minas Gerais. 2

14 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DO EMPRESÁRIO RURAL A pecuária de corte brasileira é responsável por aproximadamente 7% do PIB brasileiro segundo Antonialli (2008), mas apesar disso o governo brasileiro não dá muita importância aos pecuaristas brasileiros, não oferece créditos de custeio, ou créditos de investimentos para esse segmento, em comparação a outros segmentos como a cafeicultura, por exemplo, que possui vários tipos de linhas de créditos. O que não dá para entender é o porquê desse preconceito em relação à pecuária de corte, pois alem de movimentar milhões, e ser um dos grandes contribuintes para o crescimento do PIB, é o agronegócio que leva alimento para as mesas de todo o mundo. Daí vem a grande importância do empresário rural, porque ele consegue produzir em grande escala com alto aproveitamento de sua área, e ainda consegue reduzir os custos do produto acabado. Pense que a culpa pelo descaso nacional com o agronegócio brasileiro, é dos próprios fazendeiros, que estão demorando para se profissionalizarem, e lutar pelos seus direitos e pelo que é justo, pois não adianta somente ficar reclamando para todos seus conhecidos que o governo não apóia o agronegócio, que o preço de seu produto está muito abaixo do necessário para cobrir os custos, se não há união como nos sindicatos das indústrias nacionais, que lutam por seus direitos e por melhores preços Importância da pecuária de corte para a economia brasileira Esse tema é interessante, porque poucas pessoas que moram nas cidades conhecem uma fazenda de verdade e não apenas por televisão, e não sabem que o agronegócio como um todo é muito importante para a economia do país, seja na geração de empregos, ou seja na geração de riquezas e ainda 3

15 sua representatividade no PIB nacional, ajudando o país a crescer e a dar uma melhor condição de vida ao povo brasileiro. O agronegócio, além de ter toda essa importância para a economia nacional, é, por incrível que pareça, um dos segmentos mais discriminados de nosso país, seja por pessoas dos mais altos cargos governamentais, ou ainda por qualquer pessoa que viva em uma cidade grande, pois o homem do campo é conhecido como um caipira, até mesmo os empresários rurais ainda sofrem com alguns descasos como esses, encontrar uma linha de crédito em uma instituição financeira pública ou privada é raridade, e ainda, quando é encontrada, o mais difícil é conseguir a aprovação do crédito pela instituição financeira, pela grande burocracia. É através da pecuária de corte que nos alimentamos de carne, que é uma das fontes de proteínas que possuímos, além de ser muito saborosa e nutritiva, é recomendada à saúde humana. Trazendo o assunto para a economia nacional, no campo a pecuária não gera muitos empregos, e nem movimenta rotineiramente muito dinheiro, em dentro de sua cadeia produtiva, ela movimenta milhões de reais, e gera muitos empregos fixos, ao contrário de outras culturas que geram muito empregos, mas sazonalmente. Do momento em que o rebanho é produzido nas empresas rurais, até a carne chegar aos nossos pratos, muitas pessoas trabalharam em naquele produto para que isso acontecesse, gerando emprego e renda aos brasileiros, e ainda tem as carnes que são exportadas, que até chegarem às mesas dos consumidores exportadores, gerarão ainda mais empregos e renda. Muitas vezes é através de gado que algumas áreas não mecanizadas são exploradas, para potencializarem o aproveitamento da empresa rural. O que falta é o pecuarista se tornar profissional e comandar seu negócio como empresa, almejando sempre metas e objetivos a serem alcançados, tornando seu negócio lucrativo e sustentável. 4

16 2.1.2 Importância da pecuária e da agricultura no PIB brasileiro Que o agronegócio é de grande importância para o PIB brasileiro, todos sabemos, pois a agricultura foi uma das primeiras atividades da história do homem a buscar fins lucrativos, mas o que poucos sabem é da importância em números, o PIB do agronegócio movimentou em 2007, milhões de reais conforme a tabela abaixo mostra, ou seja 25,11% do PIB nacional, o que mostra que não somente as empresas fazem o Brasil crescer. (ANTONIALLI, 2008). Outro dado interessante, segundo o autor, é ressaltar a importância da pecuária dentro do agronegócio e do PIB nacional, pois a pecuária responde sozinha por 40% do PIB do agronegócio e 7% do PIB nacional, o que significa muito dinheiro para a economia brasileira. Tabela 1 - Participação do Agronegócio no PIB brasileiro PIB Brasileiro PIB Agronegócio Agronegócio Fonte: IBGE Fonte: Cepea- USP/CNA Agricultura Pecuária Dados em Milhões de reais Fonte: Antonialli (2008: 10) Mudando de cenário do nacional para o estadual, analisando a tabela abaixo que mostra o PIB do agronegócio em Minas Gerais, podemos verificar que o agronegócio movimentou R$ milhões de reais no ano de 2008, 5

17 considerando toda a cadeia do agronegócio, e se notarmos do ano de 2001 a 2007, a agricultura sempre obteve melhores resultados que a pecuária, mas um fato interessante é que em 2008 a pecuária obteve um crescimento de 22,5% contra um crescimento de 7,5% da agricultura, o que mostra que a pecuária está criando força em Minas Gerais, se consolidando como uma atividade lucrativa e que movimenta milhões anualmente. Tabela 2 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2001 a 2008 (em milhões de reais) Fonte: Cepea (2009). NOTA: * Tomando como base a taxa de crescimento acumulada de janeiro a dezembro de

18 2.2 CONCEITO DE AGRONEGÓCIO Soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agropecuários e itens produzidos a partir deles. (OLIVEIRA, 2009). Agronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil, o termo agropecuário é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra, associado com a criação de animais. Agronegócio (também chamado de agribusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura dentro do ponto de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes. A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos (ou de "dentro da porteira") que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos médios ou grandes produtores, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). (ANTONIALLI, 2008) Na segunda parte, os negócios à montante ou "da pré-porteira", aos da agropecuária, representados pelas indústrias e comércios que fornecem insumos para a produção rural. Por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, etc. E, na terceira parte, estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde está a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários, até chegar ao consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados e distribuidores de alimentos. 2.3 CONCEITO DE PECUÁRIA DE CORTE Pecuária é a arte ou o conjunto de processos técnicos usados na domesticação e criação de animais com objetivos econômicos, feita no campo. Assim, a pecuária é uma parte específica da agricultura. (PECUÁRIA, 2009). 7

19 Pecuária de corte é um dos ramos de atividade que exerce o pecuarista, ou o criador de rebanho. Existem tipos diferentes de pecuária de corte, variando de acordo com o tipo de rebanho a ser abatido como bovinos, caprinos e ovinos: O abate de novilho ou garrote exige um rebanho mais aprimorado e maior tecnologia, é chamado de corte novo ou abate de novilhos. De gado confinado ou gado preso, esse tipo de abate é usado para engorda do gado e posterior abate, quando se precisa de carne mais nobre e em maior quantidade. Seletivo, esse tipo de abate não é muito comum, pois se usa, costumeiramente, abater o animal doente e posteriormente incinerar sua carcaça. Esse tipo de abate, normalmente é realizado sob a supervisão da autoridade sanitária, pois normalmente abatem-se os animais doentes e os que tiveram contato direto, como medida de prevenção e erradicação da doença. 2.4 CONCEITO DE CRUZAMENTO INDUSTRIAL Na ultima década, o cruzamento industrial de bovinos tornou-se uma importante ferramenta estratégica para programar a produção de carne nos diferentes sistemas produtivos no Brasil. Isto em parte ocorreu em função, principalmente, do aumento da prática de inseminação artificial, e conseqüentemente pela possibilidade e acessibilidade a sêmen de touros de uma ampla variedade de raças. Existem diversas formas de desenvolver sistemas de cruzamentos, o importante é ressaltar que não há nenhum sistema nem combinação de raças que seja adequado a todos os rebanhos ou sistemas de produção. A escolha de qual sistema utilizar vai depender de diversos fatores, tais como: ambiente, exigência de mercado, mão de obra disponível, nível gerencial, sistema de produção, viabilidade do uso de inseminação artificial, objetivo do empreendimento, numero de vacas, e número e tamanho dos pastos (EMBRAPA, 1995). 8

20 A combinação ou o acasalamento de duas ou mais raças adaptadas para corte de diferentes tipos biológicos, que tem por objetivo melhorar eficiência na produção de carne, deve ser entendido como cruzamento industrial. O benefício gerado pela utilização do cruzamento industrial é poder explorar os efeitos da heterose ou vigor híbrido, que podem estar relacionados não só no aspecto produtivo (ganho de peso, peso de carcaça, fertilidade, precocidade, etc.), mas também no aspecto qualitativo da carcaça (como melhor acabamento, marmorização, e maciez). O cruzamento permite de forma mais rápida a obtenção de características desejáveis (carcaça, precocidade, etc.) em relação à seleção nas raças puras, efeito este também podendo ser chamado de complementaridade. Neste ponto deve ser esclarecido e enfatizado que o cruzamento de Zebuínos com raças adaptadas para leite, não são e, portanto não devem ser chamados de cruzamento industrial, por razões óbvias. (LAZZARINI, 2000g). 2.5 PECUÁRIA DE CORTE Segundo Barbosa e Souza (2007), o Brasil possuí o maior rebanho comercial do mundo, e é o maior exportador de carne em toneladas e em faturamento; entretanto possui taxas de produtividade abaixo dos seus concorrentes. A pecuária de corte brasileira teve, nos últimos anos grandes avanços tecnológicos, com a chegada de várias ferramentas que possibilitaram ao empresário rural melhorar suas condições de produção e aumentar seu lucro. Algumas ferramentas, como a melhoria da genética dos bovinos através de inseminação artificial, transferência de embriões, touros com qualidade genética comprovada através de exames andrológicos, controle dos parasitas naturais através de métodos biológicos e eficazes com baixo custo, rastreabilidade dos bovinos, cruzamentos entre raças de morfologia diferentes, além de manejar melhor suas pastagens através de aduções, rotação de pastagem e, em alguns casos, até irrigação das pastagens. 9

21 As vias de acesso externas à fazenda devem comportar determinados sistemas produtivos. O caso de pecuarista que, ao resolver reformar suas pastagens com o uso de calcário, prontamente encomendou várias toneladas deste insumo, sem se dar conta, de que as vias de acesso à fazenda (estradas de terra) eram muito estreitas e não permitiam a passagem de veículos pesados, portanto é preciso entender que existem fatores externos à fazenda que precisam ser observados para evitar prejuízos. (LAZZARINI, 2000d: 13). Mas apesar de todos esses avanços tecnológicos, a maioria dos fazendeiros não se tornaram empresários rurais e aderiram aos avanços que lhe fossem convenientes, alguns por ainda terem bloqueios às inovações presentes no mercado, outros por seguirem métodos antigos de produção e não se abrirem para a chegada do futuro, para a idéia de que a produção precisa ser exata para se obter lucro. O agronegócio brasileiro ainda sofre muito preconceito, talvez pelo fato de os fazendeiros não terem se tornado empresários, pois o que muitas pessoas não sabem é a importância do agronegócio para o país, incluindo a pecuária que é grande exportadora de carne, contribuindo para o equilíbrio da balança comercial, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A pecuária de corte está presente praticamente em todo o país, estando mais concentrada nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, que produzem 90% de toda a carne do país. (EMBRAPA, 2000b). A pecuária de corte é um segmento do agronegócio que possui um baixíssimo custo de produção, em relação a outros segmentos do agronegócio, pois dá para se aproveitar regiões montanhosas que dificultariam a produção de cereais por não oferecerem condições de as maquinas trabalharem por serem íngremes, ou regiões alagadas como o pantanal de Mato Grosso. Sem dúvida, é um segmento muito dinâmico, e oferece varias opções para o empresário rural. A pecuária de corte, por ser uma atividade de lucratividade sazonal, cuja produção é escoada uma vez por ano, não oferece renda durante esse período de entre safra que dura aproximadamente doze meses. Sendo assim, um imóvel agrícola que trabalha com a pecuária de corte pode se diversificar 10

22 trabalhando em conjunto com outro segmento, para aproveitar o período de produção. Um pasto em condições de uso contínuo, sem cuidados na sua manutenção, tende a degradar-se cada vez mais, prejudicando o desempenho produtivo ao longo do tempo e reduzindo ainda mais a capacidade de suporte ou o desempenho animal. (LAZZARINI 2000e: 105). O investimento para se iniciar na pecuária de corte em regime extensivo (a pasto) é alto para implantação, porém para a manutenção do investimento, ele é baixo, sendo da seguinte forma o investimento: compra de um imóvel, estruturação física, como curral, cercas, preparo do solo, e das pastagens, compra dos bovinos. Os impostos são reduzidos, sendo somente o Imposto Territorial Agrícola (ITR), que é anual; os outros investimentos são apenas os de manutenção, como vacinas e remédios, sais mineirais e vaqueiros para a lida com o gado Rastreabilidade bovina A rastreabilidade é um processo que visa ter um registro de toda a vida do animal, desde seu nascimento até o abate, registrando tudo o que aconteceu em sua vida, como peso ao nascer, peso ao desmame, peso ao abate, registros de manejos, com data, hora e descrição do que foi feito, a duração desse procedimento, entre outros. Em sua simplicidade, a rastreabilidade pode ser sinônimo de registro, pois é isso que será feito durante toda a vida do animal. Segundo a Embrapa (2001b), a União Européia exige que todo o processo de produção de carne esteja inserido em um programa de identificação e registro que possibilitem o levantamento de todas as informações sobre o animal, desde seu nascimento até o consumo do produto final. Esta resolução atinge desde os produtores até as indústrias e fornecedores. O diferencial de um rebanho rastreado é que esse rebanho pode ser exportado para qualquer país importador da carne brasileira, e com isso o 11

23 empresário rural pula etapas da exportação e pode exportar diretamente ao importador sem intermediários, agregando um valor muito maior ao seu rebanho, obtendo um lucro maior de praticamente o dobro do mercado normal. O custo para esse tipo de produção não é tão alto quanto o seu beneficio ao produtor, pois, como o processo consiste em basicamente registros da vida de cada animal, desde seu nascimento até o momento do abate. A rastreabilidade bovina é um processo novo aqui no Brasil, mas que vem ganhando adeptos com muita força, devido às suas vantagens, e o lucro líquido de quase o dobro do mercado normal. A rastreabilidade bovina será, no futuro, um processo obrigatório a todos os segmentos da pecuária de corte, pois facilita o serviço da vigilância sanitária, evitando que animais doentes possam ir parar na mesa do consumidor, podendo gerar doenças, contaminando os seres humanos, e os empresários que já produzem nesse sistema e estão ganhando dinheiro a mais que os produtores convencionais, já estarão um passo a frente dos que farão a rastreabilidade quando ela for obrigatória Controle sanitário bovino Uma prática simples, mas que, por incrível que pareça, muitos pecuaristas não a fazem de maneira correta, às vezes por falta de conhecimento, ou por querer reduzir o custo e outras vezes apenas pelo descaso pelo processo. Dentro do controle sanitário bovino, existem várias etapas de vacinações durante o ano, como por exemplo, a vacinação contra a febre aftosa, contra raiva bovina, contra brucelose, além do controle parasitário de vermes, carrapatos, bernes, mosca do chifre. Uma vacina muito importante e obrigatória em praticamente todo o território nacional é a vacina contra a febre aftosa, que é dividida atualmente em duas etapas aqui em Minas Gerais, sendo a primeira entre os meses de maio e junho e a segunda etapa entre novembro e dezembro. 12

24 A vacina contra a febre aftosa é uma vacina de baixo custo comparado ao prejuízo que o pecuarista pode sofrer, com a morte e/ou sacrifício de seu rebanho quando detectada a doença, mas um fato que ocorre em muitas propriedades é que os fazendeiros compram a vacina, pelo fato de ser obrigatória pelo governo, mais não a aplicam, deixando seu rebanho desprotegido da doença, pelo simples fato de a vacina ter uma reação adversa no animal vacinado, deixando o animal com o pelo arrepiado, uma leve perda de peso, e com um caroço no local de vacinação, deixando o animal incomodado. O que esses fazendeiros esquecem é que quando é detectado um foco da doença em qualquer região do país, todos os pecuaristas sofrem conseqüências por isso, pois o mercado internacional é muito rigoroso em alguns critérios sanitários, sendo esse talvez o mais importante. A realidade é que, quando isso ocorre, o mercado exterior fecha a porta para a importação de nossos produtos bovinos, e com isso entra a lei da oferta e demanda, pois com o aumento da oferta interna e a pequena demanda externa os preços caem, reduzindo o lucro ou gerando prejuízos aos empresários rurais. A vacina contra raiva bovina não é obrigatória pelo governo, mas é um método de prevenção muito importante, o custo dela é um pouco maior que o da febre aftosa, mas que é justificado pela segurança que é dada ao rebanho, não o deixando correr o risco de perder algum animal por esse motivo, além do risco de contaminação humana, porque a raiva pode ser transmitida ao homem pelo contato com a saliva do animal ou sangue; a carne, desde que bem preparada, não causa risco à saúde. Essa etapa é anual, geralmente no segundo semestre do ano, ficando, portanto, a critério do pecuarista sua aplicação ou não. A vacina contra brucelose também é obrigatória, como a da febre aftosa, porém destaca-se que é aplicada somente em fêmeas, entre três e nove meses, sendo controlada pelo governo, podendo ser aplicada somente por um médico veterinário, e é uma vacina de um custo mais elevado do que as outras comentadas anteriormente, mas cuja aplicação é feita uma única vez durante toda a vida do animal. 13

25 A brucelose é uma doença séria, que também pode ser transmitida ao ser humano, e que acarreta prejuízos a médio e longo prazo, pois gera um animal infértil, cuja carne ou leite não podem ser consumidos. No caso da carne, só pode ser consumida se o animal for vendido a um frigorífico especializado, que refrigera a carne a uma temperatura muito baixa, o que acaba com a doença, e que possui autorização para comercialização desse tipo de produto, mas isso ainda gerando ao pecuarista inúmeros transtornos e prejuízos, por conseqüência de não conseguir vender seu produto pelo preço real de mercado. Segundo Lazzarini (2001), boas condições de qualidade de sanidade animal devem fazer parte da filosofia de melhoramento do ambiente na criação, e ainda se sabe que, no Brasil, 60% dos defeitos dos couros têm origem na fazenda, e que destes, 40% são oriundos de ectoparasitas. O controle da sanidade animal, nesse aspecto, extrapola o seu próprio significado veterinário e se mostra de vital importância para produção de couros de qualidade para a indústria. Os controles parasitários são os maiores custos de manutenção de bovinos, seja com os endoparasitas (parasitas internos) ou com os ectoparasitas (parasitas externos) como vermes são o maior parasita interno, que reduz o ganho de peso do animal, sua capacidade de desenvolvimento, além de ter um alto custo de controle, dependendo da situação, o rebanho sofre cerca de quatro vermifugações por ano. Os ectoparasitas, como os carrapatos, sugam o lucro do pecuarista, seja pelo baixo desempenho do animal em termos de ganho de peso, baixa fertilidade, também é um controle de alto custo ao pecuarista. A mosca do chifre também gera prejuízos, mas em escala um pouco menor que os outros ectoparasitas, pois ela deixa o rebanho incomodado com sua presença, distraindo e cansam o rebanho na tentativa de espantá-las. Ainda falando dos ectoparasitas, felizmente hoje já existem métodos mais eficientes de combatê-los, com tratamentos sem traumas ao rebanho, e altamente eficazes, combatendo ectoparasitas no cocho de suplementação alimentar. Portanto, o próprio rebanho combate esses parasitas, sem notar que estão fazendo isso, através de uma rotina dos animais que é receber 14

26 suplementação mineral. Esse método, após um calculo detalhado, mostra que seu custo é baixo em comparação a todos os custos para aplicação de produtos veterinários durante o ano todo, contando desde o estresse do animal ao risco de perder algum animal durante o manejo. Então, para o empresário rural, a Embrapa disponibiliza um cronograma de manejo sanitário de bovinos anual, ou o próprio empresário rural pode criar seu cronograma de manejo sanitário que melhor se ajuste a sua região ou a sua necessidade Melhoramento genético Nos dias atuais é inaceitável o pecuarista ter um rebanho com baixa genética ou animais conhecidos por gado pé duro, que significa animais com baixa genética e baixo desempenho. Não podemos dizer que o pecuarista tem que criar gado de elite para o abate mais sim fazer o cruzamento correto para obter o melhor desempenho para atender sua expectativa, melhorando o desempenho de sua empresa rural, para então obter lucro e conseguir ser competitivo no mercado. De acordo com a Embrapa (2000), existem duas ferramentas para se promover o melhoramento genético: seleção e cruzamento. Seleção é a decisão de permitir que os melhores indivíduos de uma geração sejam pais da geração subseqüente. Cruzamento é o acasalamento de indivíduos pertencentes a raças ou espécies diferentes. Existem várias formas de melhorar a genética de um rebanho basta fazer um planejamento correto, observando o clima da região, a topografia, para escolher o animal que possua as melhores características para a empresa rural, ou ainda partir para outras tecnologias como a inseminação artificial, transferência de embriões, estação de monta natural ou com inseminação artificial. O que não pode acontecer é o pecuarista continuar com um rebanho de baixa qualidade genética, porque esse pecuarista não sobreviverá, pois, na pecuária os outros pecuaristas não são, por incrível que pareça seus concorrentes diretos. Pois seu concorrente é o mercado, os custos de 15

27 produção, entre outros, porque o empresário rural não consegue de forma alguma, mesmo sabendo seu custo, colocar preço no seu produto (o boi), e o pior é que ele não pode estocar seu produto como em outros segmentos da indústria ou do varejo, ficando totalmente nas mãos do mercado. Por isso, a importância de reduzir ao máximo o custo de produção, e a melhor maneira de reduzir os custos é através do melhoramento genético de cruzamentos industriais, ou qualquer outro método de melhoramento genético, pois reduzirá o tempo do rebanho no pasto ou no cocho, pelo fato dos animais terem uma melhor conversão alimentar, tendo um maior ganho de peso, ficando pronto para o abate no mínimo na metade do tempo dos animais de baixa genética. Existem outras formas de reduzir o custo de produção do rebanho, mas são formas que irão aumentar ainda mais o tempo de abate dos animais, o que para os empresários rurais é prejuízo, e para os fazendeiros que não fazem conta do tempo de abate, o pasto, a suplementação mineral, e a mão de obra a mais que esse lote do rebanho demorou em ficar pronto para o abate, e ainda acabam contabilizando como lucro. Segundo Barbosa e Souza (2007), o fazendeiro se esquece de fazer os cálculos de que, enquanto eles gastaram cinco anos para produzirem cem bois com média de 16 arrobas pronta para o abate em uma área de 100 há, o empresário rural produz 200 bois com as mesmas 16 arrobas, na mesma área e no mesmo tempo de cinco anos, aumentando a produtividade. E, portanto, o empresário rural produz o dobro com as mesmas características e o mesmo custo de produção do fazendeiro melhorando somente a genética de seus bovinos. Mais pode-se pensar que animais de melhor genética têm custo maior, o que acaba sendo uma grande contraversão, pois com as matrizes, não precisamos que sejam de origem pura, o conhecido Puro de Origem (PO), elas só precisam ter boa qualidade genética; os touros sim, quanto mais puros eles forem, melhor será sua produção e em média necessita-se de dois touros para cem matrizes, é uma excelente proporção; por isso, o custo de aquisição do rebanho de boa qualidade genética torna-se irrelevante, e que tanto espanta os fazendeiros, basta apenas fazer os cálculos a médio e longo prazo, para constatar que a diferença na aquisição será paga no primeiro lote acabado e pronto para o abate. 16

28 Então porque os fazendeiros não melhoram a genética de seu rebanho? Talvez por haver pouco conhecimento e por não haver divulgações reais da diferença do custo de produção comparando rebanhos com genéticas e rebanhos sem genética. E melhoramento genético, como visto anteriormente, não é nenhum bicho de sete cabeças, sendo muito simples no caso de rebanho para o abate. Só é um pouco mais complicado no caso de rebanho Puro de Origem (PO), mas ainda assim basta estudar um pouco a relação sanguínea do rebanho para enxergar o que precisa ser feito. É muito simples o raciocínio da genética: animais de boa genética irão produzir animais de boa genética, e vice versa, por exemplo, se você fizer o cruzamento de um excelente touro com uma matriz de baixa genética, certamente a produção desse cruzamento será um produto de razoável ou até de boa qualidade; não tem mágica, é muito simples o raciocínio Cruzamento industrial É o cruzamento entre indivíduos de raças diferentes, onde o touro é geralmente de raça pura, buscando aumentar a eficiência na produção de carne. A razão principal para se fazer o cruzamento orientado entre raças é aumentar a lucratividade (renda líquida), através do aumento da produtividade (eficiência de produção). Nenhuma raça é perfeita, cada uma tem seus pontos fortes e fracos, o importante é saber fazer o cruzamento certo entre as raças ou a heterozigose (cruzamento entre raças). É uma das novas técnicas de se produzir com alta eficiência e eficácia, bastando apenas o pecuarista fazer um planejamento correto, e escolher qual a melhor raça para sua região, qual o melhor estilo de cruzamento industrial, para se ter a maior produtividade por hectare possível, seja no sistema de manejo intensivo (confinamento) ou extensivo (pasto). Só para se formar uma idéia da importância de se produzir com alta eficiência e eficácia: com uma demanda elástica nas classes de até 10 salários mínimos, temos que, para um aumento de 10% na renda real desses 17

29 consumidores, 40% serão destinados ao consumo de proteína animal. E desse total 48% vão para o consumo de carne vermelha. (LAZZARINI, 2000a). O cruzamento industrial nada mais é que um método de se dar um choque de sangue entre duas raças diferentes, conhecido no segmento como heterose, onde se pega, por exemplo, uma raça zebuína que possui uma morfologia diferente e a cruza com uma raça taurina, de onde surgirá o cruzamento industrial, dando a essa nova raça características diferenciadas como maior precocidade, maior ganho de peso, maior aproveitamento da carcaça. Como nas indústrias, quanto mais rápido seu produto estiver pronto, menor será seu custo, e conseqüentemente maior será seu lucro, e assim a empresa rural terá mais giro e possuirá um maior capital de giro, facilitando seus trabalhos diários. Complementaridade A combinação das qualidades desejáveis das raças parentais permite a obtenção de uma progênie superior. Ou seja, quanto mais as raças utilizadas se complementarem nas características produtivas, melhor será o resultado dos produtos do cruzamento. O exemplo mais claro disso é combinar características de adaptabilidade, ou seja, aproveitaremos a resistência e fertilidade das vacas zebu, e o ganho de peso, precocidade sexual e de acabamento das raças taurinas européias. Heterose - É a superioridade média dos produtos de cruzamento em relação à média do país. A heterose será maior quanto maior for a distância evolutiva entre as raças em questão, ou seja, quanto tempo atrás elas se distanciaram no processo de seleção natural e seleção induzida pelo homem. E as vantagens do cruzamento industrial não acabam aqui, pois além de o produto ficar pronto antes dos concorrentes, ele possui um baixo custo de produção em relação a outras raças, porque normalmente uma raça comum, sem heterose, demora cerca de quatro a cinco anos para estar pronta; no cruzamento industrial, leva-se cerca de dois a três anos, aproximadamente metade do tempo gasto em comparação a uma raça comum. E ainda como o produto é terminado mais cedo, possui maior qualidade na carne, tendo uma carne mais macia e saborosa, e por conseqüência, o produtor ganha um pouco mais por arroba, então uma mudança simples na forma de produção pode aumentar e muito o ganho do empresário rural, seja 18

30 no tempo gasto para produção e valor agregado que o produto possui ou por ter maior qualidade. A características do rebanho originado de cruzamento industrial no Brasil, é de maioria do gado de corte de origem zebuína, em maior numero os da raça nelore, cujas matrizes não possuem um alto custo e já é a raça que os fazendeiros trabalham em maior escala, portanto é só o empresário rural adquirir um touro de uma raça européia, e pronto, ele já estará causando uma heterose e aumentando a eficiência do seu rebanho. E porque os fazendeiros não optam por esse tipo de cruzamento? Porque justamente esses fazendeiros ainda não se tornaram empresários rurais, seguem aquela história de meu avô fazia assim, meu pai também e continuam seguindo essa maneira de produzir, e infelizmente poucos fazendeiros tornaram-se empresários rurais, produzindo com eficácia, tendo controle do seu negócio, sabendo seus custos, se atualizando, e seguindo as tendências do mercado. Infelizmente esses que se mantiverem como fazendeiros logo estarão decretando falência, pois não entendem que o sistema que seus antecessores trabalhavam hoje não sobrevive mais Boi verde versus boi orgânico O conceito de boi verde é muito mais simples do que parece, pois simplesmente é aquele boi criado totalmente a pasto, como se fazia antigamente e como ainda é feito na pecuária extensiva. O conceito de boi orgânico é aquele boi criado a pasto ou confinado, que porém exige ser tratado de maneira diferenciada, ficando sem acesso a nenhum produto industrializado, e ainda exige uma rastreabilidade que comprove que aquele boi não teve contato com nenhum produto que não seja natural. Apesar de haver as diferenças, advoga-se que o boi orgânico estaria inserido em um filosofia holística que, além da produção, de carne preocupa-se ainda com os aspectos sócio-ambientais envolvidos. Um exemplo de norma é a exigência de que todas as crianças da fazenda estejam freqüentando a escola (EMBRAPA, 2000a). 19

31 É importante ressaltar que existe mercado para ambos os produtos, qual o melhor? Dependerá de uma avaliação de cada empresário rural, para definir qual dos segmentos se enquadra mais em sua necessidade de produção, e uma analise crítica de mercado desse produto em sua região. Existe um maior valor agregado a esse tipo de produção de carne, mas talvez o boi orgânico não seja tão rentável, comparando-o com o boi verde, que é a maneira mais econômica de se produzir carne, e o nicho mercado do boi orgânico e sua grande maioria está no exterior, forçando o produtor desse tipo de carne a optar pela a exportação. O que não pode existir de forma alguma é uma rivalidade desonesta entre os segmentos da pecuária de corte, trabalhando em cima dos pontos fracos de cada segmento, pois quando isso acontece abre espaço para outros tipos de produção de carne, como a carne de frango, de suíno, e até carnes exóticas, como de rã, avestruz, jacaré, entre outras, alem do vegetarianismo aumentar, portanto a competição entre os segmentos pode existir, mas desde que com cautela para que não prejudique todo o setor. 2.6 TRASNFORMAÇÃO DE FAZENDA EM EMPRESA Foi se o tempo que o fazendeiro era apenas um caipira, que não sabia ler nem escrever, que sabia apenas produzir para sobreviver de sua fazenda, plantando o que iria comer, e o que sobrar para vender, e que inspiraram muitos compositores, com seu jeito simples de viver e sobreviver. Mas com a chegada da tecnologia no campo com a globalização mundial, o capitalismo, a revolução industrial, entre outros fatores, aos poucos foram acabando esses fazendeiros chamados por alguns de caipiras, e alguns se modernizaram um pouco e atuam até hoje, mas logo também saírão do cenário e darão lugar ao empresário rural que já chegou e em curto prazo assumirá a totalidade dos negócios do campo. O empresário rural é preocupado com o lucro liquido da sua empresa, sabe realmente seu custo de produção, seja por unidade ou por totalidade, é moderno, utilizando todos os recursos tecnológicos necessários para que sua empresa atinja o máximo de produtividade possível, aproveitando tudo e toda 20

32 área de possível exploração. Também é preocupado com o lado ambiental da empresa, preservando suas reservas e minas naturais, além de se preocupar com o lado social de seus colaboradores, buscando sempre formas de incentivá-los a trabalharem melhor, oferecendo-lhes cursos e oportunidades de adquirirem conhecimentos. Mas a transformação de fazendeiro para empresário rural não é fácil e nem é de graça, pois exige esforço de todos os envolvidos em sua empresa, e talvez a segunda etapa mais difícil dessa transformação seja a conscientização dos colaboradores, que as coisas mudaram e que eles terão benefícios com essas mudanças, mas também terão deveres para que essa transformação possa ocorrer da melhor maneira possível. A primeira, a mais importante e a mais difícil etapa, é a conscientização do fazendeiro de que ele precisa se tornar um empresário e que, para que isso possa acontecer, ele precisa mudar, e em alguns casos mudar muito seus métodos de administração de sua empresa, se atualizando e utilizando ferramentas administrativas para gerir sua empresa, aproveitando os seus pontos fortes e melhorando seus pontos fracos. Alguns fazendeiros dizem que essa etapa da transformação é muito difícil e dependendo de seu segmento de negócio pode ficar muito onerosa, alguns precisaram mudar muitas coisas de suas estruturas, além de demitir alguns funcionários que não quiseram ou não conseguiram se adaptar ao novo método de gestão de seu negócio. O general que vence a batalha é aquele que, no tempo ancestral, efetuou muitos cálculos detalhados e avaliações prévias e considerou que a maioria dos fatores está a seu favor. O general que perde a batalha é aquele que, no tempo ancestral, antes da batalha, faz poucos cálculos de antemão [...]. Se eu observar desta perspectiva, posso antever a vitória e a derrota, que me serão evidentes!. (CLAVELL, 2008: 33). Mas, felizmente, para o segmento de pecuária de corte essa transformação é um pouco mais fácil, pois a estrutura a ser utilizada será menor, o número de funcionários é bem menor, a única etapa que ainda acaba sendo de grande dificuldade é a conscientização do fazendeiro para se tornar um empresário rural, e aceitar que seus métodos de gestão podem estar 21

33 gerando prejuízos ao invés de lucro, e ainda aceitar que sua gestão não é mais indicada para o segmento. Para a pecuária de corte, é dever do empresário rural maximizar a produtividade por área, por animal, e aproveitar todos os recursos naturais que sua propriedade possa oferecer, lembrando sempre de não prejudicar o meio ambiente. Quando se diz em maximizar a produtividade por área, busca-se dizer que uma área onde se produzia 100 animais/ano, e tem potencial para produzir 150 animais/ano, é dever do empresário rural tornar essa estatística em realidade, seja tratando as pastagens de forma adequada, com adubações, calagem de solo, e descanso do terreno de forma adequada, ou seja melhorando a genética de seu rebanho, aumentando a fertilidade, a conversão alimentar, o ganho de peso, entre outros. No mesmo sentido, a produtividade por animal, é dever do empresário rural identificar porque seu animal não rende o necessário, se é por falta de pastagens de qualidade, por falta de genética, por falta de uma suplementação mineral de qualidade e adequada à necessidade diária de cada animal, ou por falta de controle sanitário de seu rebanho. A Cadeia Produtiva de Peles e Couros, em conjunto com o Sistema Agroindustrial das Carnes, encontra-se entre os segmentos de grande potencial competitivo e inserção internacional. Essa afirmativa ganha ainda mais destaque quando se considera que as pesquisas em peles e couros vêm assumindo um caráter mais abrangente, extrapolando as ações usuais de aplicação do produto em manufaturados e artefatos em peles e couros, entre outros. (EMBRAPA, 2001a). Falando ainda da produtividade por animal, poucos produtores aproveitam o couro de seus animais, subproduto que tem mercado, e que na maioria dos casos é jogado fora pelos açougueiros e frigoríficos, que aproveitam os pouquíssimos couros que chegam até eles nas condições necessárias para serem aproveitados na indústria como matéria prima para produtos à base de couro. O que é preciso fazer para obter um ganho um pouco maior por animal, com a venda do couro, é melhorar instalações como cercas, currais, transporte, e manejos, o que acaba sendo coisas muito simples e de fácil solução, para um ganho extra e de direito do empresário rural. 22

34 Utilizar planejamentos para que sua propriedade possa ter um destino a ser alcançado, para que seus colaboradores saibam aonde a empresa quer chegar, e como eles devem contribuir para que isso aconteça. Para auxiliar o empresário rural, existem vários tipos de sistema de informações, que fazem o controle de natalidade, período de desmama, peso ao nascer, peso ao desmame, peso ao abate, enfim são informações que podem orientar o empresário rural, mostrando o que precisa ser mudado e o que está sendo bem feito, para que a empresa possa atingir suas metas e assim alcançar seus objetivos, tudo em prol da empresa. Outra coisa importante é fazerem que o antigo fazendeiro e agora empresário rural entenda que o lucro da empresa não pode ser o mesmo lucro seu, é importante ele saber que grande parte desse lucro precisa ser reinvestido na propriedade ou investir em outra propriedade, isso deixa os fazendeiros irritados, pois a maioria deles pensam que, por serem donos da empresa, o lucro que ela possa dar é deles e de mais ninguém. E o último trunfo da transformação de fazenda em empresa é trabalhar o marketing de sua propriedade, sim, marketing de empresa rural. Alguns podem ver isso com maus olhos, e dizerem que é loucura falar em marketing rural, mais isso é possível e já é realidade, basta observar quantos canais voltados ao agronegócio estão surgindo, que trabalham somente com esse segmento, e que estão crescendo trabalhando o agronegócio, fazendo com que ele cresça, e obtendo lucros com isso, através de divulgação de produtos destinados ao agronegócio, realizando transmissão de leilões e divulgação de propriedades que produzam determinados produtos e que os queiram expor em Televisão para aumentar a demanda por seu produto, mostrando a outros empresários rurais interessados em adquirir esse produto onde encontrar, quanto custa, e como comprar, isso não seria marketing? Ou ainda, divulgar sua propriedade como propriedade modelo, que pensa no meio ambiente, no social de seus funcionários, e que produz com sustentabilidade, o que significa produzir sem prejudicar outros biomas, o ecossistema, não explorando o trabalhador; portanto o marketing rural é uma realidade e precisa ser explorado, e há muito mercado para essa exploração. Até na Televisão aberta, observando alguns jogos no estádio de Presidente 23

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