AULA DEMONSTRATIVA PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL- EBSERH. Professoras: Eliete Portugal / Lícia Madureira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AULA DEMONSTRATIVA PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL- EBSERH. Professoras: Eliete Portugal / Lícia Madureira"

Transcrição

1 1 AULA DEMONSTRATIVA PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL- EBSERH Psicopatologia: Transtornos de humor; Transtornos depressivos; Transtornos de personalidade; Transtornos relacionados ao uso e abuso de substâncias psicoativas; Transtornos de ansiedade; Transtornos fóbicos Transtorno do estresse pós-traumático; Transtornos psicossomáticos. Transtornos somatoformes. Professoras: Eliete Portugal / Lícia Madureira

2 2 TÓPICOS DA AULA 1. INTRODUÇÃO TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE TRANSTORNOS ANSIOSOS TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO TRANSTORNOS SOMATOFORMES TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNOS FÓBICOS TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS DEVIDOS AO USO DE SUBSTÂNCIA PSICOATIVA QUESTÕES GABARITADAS GABARITO REFERÊNCIAS...61

3 3 Olá Pessoal, É com enorme satisfação que iniciamos o curso de Psicologia Organizacional do concurso EBSERH Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. CONCURSOS DOS HOSPITAIS: HUAP/UFF (Niterói) - IBFC - 13/11/16 HRL/UFS (Lagarto/Se) - Inst. AOCP - 27/11/16 HUJB/UFCG (Cajazeiras/PB) - Instituto AOCP - 04/12/16 HUPEST (Florianópolis) - IBFC - 11/12/16 HUGG/UNIRIO (Rio) - IBFC - 22/01/17 As bancas examinadoras são a AOCP e a IBFC. Dessa forma, chegou o momento de iniciar os estudos, sair na frente, aprofundar os conhecimentos teóricos e resolver questões a fim de alcançar seu objetivo. A prova constará de 25 questões objetivas de conhecimento específico, com peso 02. Saiba que estaremos aqui para ajudá-lo a conquistar a sua vaga. Foi pensando nisso que elaboramos criteriosamente este curso de teoria e exercícios específico para Psicólogo Organizacional.

4 4 APRESENTAÇÃO D0S PROFESSORES Sou a professora Lícia Madureira Psicóloga, graduada pela FCS-BA, Especialista em Saúde Mental e Coletiva, com Formação em Saúde Mental Saberes e Fazeres na Atenção Psicossocial, Acompanhamento Terapêutico, Atenção Domiciliar e em Psicologia Analítica. Possuo experiência nas áreas de Psicologia Hospitalar: Paciente com Doença Renal Crônica no Hospital Roberto Santos, atendimento a pacientes oncológicos no NASPEC (Núcleo Assistencial a Pacientes Portadores de Câncer) e em Urgências Subjetivas no Hospital Jorge Valente. Atuei como psicóloga colaborativa no NASPEC, assim como Psicóloga Clínica no Ambulatório Cristo é Vida pela Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde pela FABAMED (Fundação da Associação Bahiana de Medicina). Tive participação ativa no Projeto de Intervenção para a III Idade no Abrigo Lar Irmã Maria Luísa. Possuo experiência na área de Psico Oncologia como palestrante, apresentadora de casos clínicos e Coordenadora de Grupos Informativos para pacientes com câncer. Atualmente desempenho a função de psicóloga e psicoterapeuta no Instituto Quatro Estações e como psicóloga psicoterapeuta colaborativa do GEPEC. Sou a professora Eliete Portugal Psicóloga, graduada pela FCS-BA, Especialista em Saúde Mental e Coletiva com Formação em Saúde Mental Saberes e Fazeres na Atenção Psicossocial, Acompanhamento Terapêutico, Atenção Domiciliar e em curso na Pós-graduação em Teoria Cognitiva Comportamental. Obtive experiência nas áreas de Psicologia Hospitalar: Paciente com Doença Renal Crônica no Hospital Roberto Santos e aprimoramento no contexto hospitalar pelo Hospital da Cidade. Psicóloga colaborativa do Núcleo de Atendimento Terapêutico (AMAR) e na Fundação Lar Harmonia. Atuei como Psicóloga no Ambulatório Cristo é Vida pela Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde pela FABAMED (Fundação da Associação Bahiana de Medicina). Participei ativamente do Projeto de Intervenção para a III Idade no Abrigo Lar Irmã Maria Luísa. Sou professora palestrante, psicóloga e psicoterapeuta.

5 5 Nosso objetivo no site PONTO DOS CONCURSOS é oportunizar ao candidato que optou pela modalidade EAD, o acesso de forma facilitada e a compreensão dos conteúdos que serão ofertados em PDF (teoria + exercícios), através de grifos, dicas, resoluções de questões de prova, etc. A modalidade EAD/PDF auxilia o aluno a organizar os horários de estudos adequando-os a sua rotina, pois ser aprovado requer empenho, dedicação, foco e bastante estudo, sem deixar de viver. Iniciaremos com a Aula Demonstrativa que aborda o tema Psicopatologia. Utilizaremos questões da AOCP e de outras bancas. Vamos direto ao Ponto Seja bem-vindo (a) ao curso de Psicologia Organizacional para o concurso EBSERH! Quem sabe faz a hora não espera acontecer!

6 6 Aula CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PROFESSORAS DEMO PSICOPATOLOGIA ELIETE/LÍCIA 01 TEORIAS DA PERSONALIDADE ELIETE/LÍCIA 02 TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS. ELIETE/LÍCIA PSICODIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA/ INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. AS ORGANIZAÇÕES E O TRABALHO: FENÔMENOS SOCIAIS NAS ORGANIZAÇÕES/O COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES. SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL/ CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAIS/ APRENDIZAGEM NAS EMPRESAS PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/ ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS / ATRAÇÃO E RETENÇÃO DE TALENTOS COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL/LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES POR COMPETÊNCIA/PROGRAMAS DE TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO/GESTÃO DO CONHECIMENTO. EDUCAÇÃO CORPORATIVA/ ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO DA CADEIA DE VALOR ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA TÉCNICAS DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS / ESPAÇOS DE COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO. TRABALHO, SUBJETIVIDADE E SAÚDE PSÍQUICA /CONDIÇÕES DE TRABALHO, SEGURANÇA NO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL. ABSENTEÍSMO. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. MOTIVAÇÃO, SATISFAÇÃO E ENVOLVIMENTO NO TRABALHO GESTÃO DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES: CONCEITO DE QUALIDADE/INDICADORES DE QUALIDADE. PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO/QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO QVT. ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA ELIETE/LÍCIA

7 7 1. INTRODUÇÃO Campbell (1986) define a psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação. A psicopatologia, em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. É um conhecimento que se esforça por ser sistemático, elucidativo e desmistificante. O campo da psicopatologia inclui um grande número de fenômenos humanos especiais, associados ao que se denominou historicamente de doença mental. Segundo o DSM-V, um transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental. Transtornos mentais estão frequentemente associados a sofrimento ou incapacidade significativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes. Uma resposta esperada ou aprovada culturalmente a um estressor ou perda comum, como a morte de um ente querido, não constitui transtorno mental. Desvios sociais de comportamento (de natureza política, religiosa ou sexual) e conflitos que são basicamente referentes ao indivíduo e à sociedade não são transtornos mentais a menos que o desvio ou conflito seja o resultado de uma disfunção no indivíduo, conforme descrito. Há vários critérios de normalidade e anormalidade em medicina e psicopatologia. A adoção de um ou outro depende, entre outras coisas, de opções filosóficas, ideológicas e pragmáticas do profissional (Canguilhem, 1978).

8 8 Para (Canguilhem, 1943), o conteúdo do estado patológico não pode ser deduzido, de maneira lógica ou analógica do conteúdo da saúde, pois o primeiro é uma nova dimensão da vida, uma estrutura individual modificada. As reações patológicas jamais se apresentam no indivíduo normal da mesma forma e nas mesmas condições, pois o patológico implica uma relação com um meio novo, mais limitado, já que o doente não consegue mais responder as exigências do meio normal anterior. Canguilhem (apud BRÊTAS e GAMBA, 2006) considera que, para a saúde, é necessário partir da dimensão do ser, pois é nele que ocorrem as definições do normal ou patológico. O considerado normal em um indivíduo pode não ser em outro; não há rigidez no processo. Dentre os critérios de normalidade em psicopatologia segundo DALGALARRONDO (2008) encontram-se: 1- Normalidade como ausência de doença: Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria, então, aquele indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno mental definido. 2- Normalidade ideal: a normalidade é tomada aqui como uma certa utopia. Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, o que é supostamente sadio e mais evoluído. Trata-se de uma norma constituída e referendada socialmente. 3- Normalidade estatística: É um conceito de normalidade que se aplica especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na população geral como peso, altura, tensão arterial, horas de sono etc. O normal passa a ser aquilo que se observa com maior frequência. 4- Normalidade como bem-estar: A OMS Organização Mundial de Saúde definiu em 1958 a saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de doença. É um conceito criticado por ser muito vasto e muito impreciso, pois bem-estar é algo difícil de se definir objetivamente. Além disso, esse completo bem-estar físico, mental e social é tão utópico que poucas pessoas se encaixariam na categoria saudáveis. 5- Normalidade funcional. Tal conceito baseia-se em aspectos funcionais e não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, produz sofrimento para o próprio indivíduo ou para o seu grupo social.

9 9 6- Normalidade como processo. Neste caso, mais que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários. Esse conceito é particularmente útil em psiquiatria infantil, de adolescentes e geriátrica. 7- Normalidade subjetiva. Aqui é dada maior ênfase à percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas vivências subjetivas. O ponto falho desse critério é que muitas pessoas que se sentem bem, muito saudáveis e felizes, como no caso de sujeitos em fase maníaca, apresentam, de fato, um transtorno mental grave. 8- Normalidade como liberdade. Alguns autores de orientação fenomenológica e existencial propõem conceituar a doença mental como perda da liberdade existencial (p. ex., Henri Ey). Dessa forma, a saúde mental se vincularia às possibilidades de transitar com graus distintos de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino. A doença mental é constrangimento do ser, é fechamento, fossilização das possibilidades existenciais. 9- Normalidade operacional. Trata-se de um critério assumidamente arbitrário, com finalidades pragmáticas explícitas. Define-se, a priori, o que é normal e o que é patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências de tal definição prévia. Portanto, de modo geral, pode-se concluir que os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia variam consideravelmente em função dos fenômenos específicos com os quais se trabalha e, também, de acordo com as opções filosóficas do profissional.

10 10 ATENÇÃO! ALTERAÇÕES NO DSM-V Redução no número de transtornos e subcategorias para evitar sobreposição diagnóstica; Abordagem mais ampla: aspectos cognitivos, comportamentais e afetivos do transtorno; Sintomas não explicados medicamente: DSM-IV x DSM-V - Importância do prejuízo relacionado aos sintomas somáticos e pensamentos, sentimentos ou comportamentos em resposta a esses sintomas. Transtornos funcionais: inconsistência dos sintomas com fisiopatologia 2. TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE Diz a CID.10 que os transtornos de personalidade são estados e tipos de comportamentos característicos que expressam maneiras da pessoa viver e de estabelecer relações consigo mesma e com os outros. São distúrbios da constituição e das tendências comportamentais continua dizendo a CID.10 não diretamente relacionados a alguma doença, lesão, afecção cerebral ou a outro transtorno psiquiátrico. Isso denota que a pessoa é meramente desse jeito e assim permanecerá. Frequentemente os transtornos da personalidade se acompanham de sofrimento e de comprometimento no desempenho global da pessoa. Aparecem precocemente durante o desenvolvimento individual sob a influência de múltiplos fatores, sejam constitucionais, sociais ou existenciais. Depois de consolidado este conjunto de traços pessoais, tal como uma personalidade normal, persistirá indefinidamente.

11 11 O psiquiatra alemão Kurt Schneider (1974) definiu os transtornos da personalidade de forma muito oportuna; para ele, o elemento central desses transtornos (por ele denominados de personalidades psicopáticas) é que o indivíduo apresenta as seguintes características básicas: [...] sofre e faz sofrer a sociedade, assim como [...] não aprende com a experiência. Os transtornos da personalidade, embora de modo geral produzam consequências muito penosas para o indivíduo, familiares e pessoas próximas, não são facilmente modificáveis por meio das experiências da vida; tendem, antes, a permanecer estáveis ao longo de toda a vida. (AOCP-2013) As condutas defensivas não são necessariamente de exclusividade da patologia, pois são necessárias ao ajustamento e equilíbrio da personalidade com ressalvas entre o normal e o patológico. Com base na afirmativa acima, assinale a alternativa correta. a) Regressão consiste na assimilação, por parte do sujeito, de atributos ou qualidades de um determinado objeto exterior. b) Isolamento é um déficit parcial ou total de uma determinada função egoica. c) Formação reativa é o mecanismo de defesa que leva o sujeito a efetuar o que é totalmente oposto àquilo inconsciente que se quer rejeitar d) Sublimação é um mecanismo que consiste em evitar-se a contaminação com um objeto perigoso. e) Identificação projetiva é considerada como adaptação lógica e ativa das pulsões do Id, que, harmonizadas com o Superego, se satisfazem tanto em proveito do aparelho psíquico quanto das normas que regem o contexto social. Gabarito: c

12 12 Ainda, segundo a classificação atual de transtornos mentais da OMS (1993), a CID-10, os transtornos da personalidade são definidos pelas seguintes características: 1. Geralmente surgem na infância ou adolescência e tendem a permanecer relativamente estáveis ao longo da vida do indivíduo ( O menino é o pai do homem ). 2. Manifestam um conjunto de comportamentos e reações afetivas claramente desarmônicos, envolvendo vários aspectos da vida do indivíduo, como a afetividade, o controle de impulsos, o modo e o estilo de relacionamento interpessoais, etc. 3. O padrão anormal de comportamento e de respostas afetivas e volitivas é permanente, de longa duração e não limitado ao episódio de doença mental associada (como uma fase maníaca ou depressiva, um surto esquizofrênico, etc.). 4. O padrão anormal de comportamento inclui muitos aspectos do psiquismo e da vida social do indivíduo, não sendo restrito a apenas um tipo de reação ou uma área do psiquismo. 5. O padrão comportamental é mal adaptativo, produz uma série de dificuldades para o indivíduo e/ ou para as pessoas que com ele convivem. 6. São condições não relacionadas diretamente à lesão cerebral evidente ou a outro transtorno psiquiátrico (embora haja alterações de personalidade secundárias à lesão cerebral). 7. O transtorno da personalidade leva a algum grau de sofrimento (angústia, solidão, sensação de fracasso pessoal, dificuldades no relacionamento vividas com amargura, etc.); entretanto, salienta a CID-10, tal sofrimento pode se tornar aparente para o indivíduo apenas tardiamente em sua vida. 8. Em geral, o transtorno da personalidade contribui para o mau desempenho ocupacional (no trabalho, estudos, etc.) e social (com familiares, amigos, colegas de trabalho ou estudo). Entretanto, tal desempenho precário não é condição obrigatória.

13 13 REGRA DE OURO A primeira coisa que você precisa aprender sobre resolução de questões é que seu foco deve estar no enunciado. A fim de evitar distrações, leia primeiro o enunciado, grife o trecho que traz o comando da questão, ou seja, a frase que diz claramente qual a pergunta que deverá ser respondida. QUESTÃO (VUNES-2013) É característica comum aos transtornos de personalidade apresentar: a) pouco interesse no estabelecimento de relações interpessoais. b) comportamentos antissociais associados a doenças mentais de outra natureza. c) comportamento inflexível e invasivo que alcança várias situações pessoais e sociais. d) padrões de comportamentos estereotipados associados a lesões cerebrais. e) um senso de ego inflado decorrente da baixa capacidade de introspecção. Comentários: Segundo o DSM-IV-TR, o transtorno de personalidade apresenta como característica, padrão persistente, inflexível e abrange uma ampla gama de situações pessoais e sociais, além de provocar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. O padrão é estável e de longa duração e seu início pode remontar a adolescência ou ao começo da vida adulta. Não é melhor explicado como uma manifestação ou consequência de outro transtorno mental, também não é decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de uma substância. Dessa forma, a assertiva que responde a questão é a alternativa: c) comportamento inflexível e invasivo que alcança várias situações pessoais e sociais. Gabarito: c

14 14 CONTINUE NO FOCO! TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE SEGUNDO A CID-10 Trata-se de distúrbios graves da constituição caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo, não diretamente imputáveis a uma doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno psiquiátrico. Estes distúrbios compreendem habitualmente vários elementos da personalidade, acompanhamse em geral de angústia pessoal e desorganização social; aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência e persistem de modo duradouro na idade adulta. Personalidade paranoica Transtorno da personalidade caracterizado por uma sensibilidade excessiva face às contrariedades, recusa de perdoar os insultos, caráter desconfiado, tendência a distorcer os fatos interpretando as ações imparciais ou amigáveis dos outros como hostis ou de desprezo; suspeitas recidivantes, injustificadas, a respeito da fidelidade sexual do esposo ou do parceiro sexual; e um sentimento combativo e obstinado de seus próprios direitos. Personalidade esquizoide Transtorno da personalidade caracterizado por um retraimento dos contatos sociais, afetivos ou outros, preferência pela fantasia, atividades solitárias e a reserva introspectiva, e uma incapacidade de expressar seus sentimentos e a experimentar prazer.

15 15 Personalidade dissocial Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. amoral anti-social associal psicopática sociopática Transtorno de personalidade com instabilidade emocional Transtorno de personalidade caracterizado por tendência nítida a agir de modo imprevisível sem consideração pelas consequências; humor imprevisível e caprichoso; tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos; tendência a adotar um comportamento briguento e a entrar em conflito com os outros, particularmente quando os atos impulsivos são contrariados ou censurados. Dois tipos podem ser distintos: o tipo impulsivo, caracterizado principalmente por uma instabilidade emocional e falta de controle dos impulsos; e o tipo borderline, caracterizado além disto por perturbações da autoimagem, do estabelecimento de projetos e das preferências pessoais, por uma sensação crônica de vacuidade, por relações interpessoais intensas e instáveis e por uma tendência a adotar um comportamento autodestrutivo, compreendendo tentativas de suicídio e gestos suicidas. Personalidade histriônica Transtorno da personalidade caracterizado por uma afetividade superficial e lábil, dramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções, sugestibilidade, egocentrismo, auto complacência, falta de consideração para com o outro, desejo permanente de ser apreciado e de constituir-se no objeto de atenção e tendência a se sentir facilmente ferido.

16 16 Personalidade anancástica Transtorno da personalidade caracterizado por um sentimento de dúvida, perfeccionismo, escrupulosidade, verificações, e preocupação com pormenores, obstinação, prudência e rigidez excessivas. O transtorno pode se acompanhar de pensamentos ou de impulsos repetitivos e intrusivos não atingindo a gravidade de um transtorno obsessivo-compulsivo. Personalidade ansiosa [esquiva] Transtorno da personalidade caracterizado por sentimento de tensão e de apreensão, insegurança e inferioridade. Existe um desejo permanente de ser amado e aceito, hipersensibilidade à crítica e a rejeição, reticência a se relacionar pessoalmente, e tendência a evitar certas atividades que saem da rotina com um exagero dos perigos ou dos riscos potenciais em situações banais. Personalidade dependente Transtorno da personalidade caracterizado por: tendência sistemática a deixar a outrem a tomada de decisões, importantes ou menores; medo de ser abandonado; percepção de si como fraco e incompetente; submissão passiva à vontade do outro (por exemplo de pessoas mais idosas) e uma dificuldade de fazer face às exigências da vida cotidiana; falta de energia que se traduz por alteração das funções intelectuais ou perturbação das emoções; tendência frequente a transferir a responsabilidade para outros. Outros transtornos específicos da personalidade Personalidade: excêntrica imatura narcísica passivo-agressiva psiconeurótica tipo haltlose

17 17 Transtorno não especificado da personalidade Neurose de caráter SOE Personalidade patológica SOE Difícil memorizar? Liste as características por transtorno, em ordem alfabética! TRANSTORNO DA PERSONALIDADE SEGUNDO DALGALARRONDO (2008). Paranoide 1. Sensibilidade excessiva a rejeições e a contratempos 2. Tendência a guardar rancores persistentemente 3. Desconfiança excessiva e tendência exagerada a distorcer as experiências por interpretar erroneamente as ações neutras ou amistosas de outros como hostis ou depreciativas 4. Obstinado senso de direitos pessoais e sensação de estar sendo injustiçado em relação a esses direitos, em desacordo com a situação real 5. Suspeitas recorrentes, sem justificativa, com respeito à fidelidade sexual do parceiro 6. Tendência a experimentar autovalorização excessiva, manifesta por meio de atitude persistente de auto referência. 7. Preocupação com explicações conspiratórias, sem fundamento em dados reais

18 18 Esquizoide 1. Distanciamento afetivo, afeto embotado, aparente frieza emocional 2. Capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos, ternos ou raiva para com os outros 3. Indiferença aparente a elogios ou críticas 4. Poucas atividades produzem prazer 5. Pouco interesse em ter experiências sexuais com terceiro 6. Preferência quase invariável por atividades solitárias 7. Preocupação excessiva com fantasias e introspecção 8. Ausência de amigos íntimos ou de relacionamentos confidentes 9. Insensibilidade marcante em relação a normas e convenções sociais Esquizotípica 1. Desconforto e incapacidade importante para ter relações interpessoais íntimas 2. Frequentes ideais de auto referência (tudo o que acontece no mundo se refere a ele) 3. Ideias e crenças estranhas, tendendo ao pensamento mágico 4. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais 5. Pensamento e discurso incomuns, estranhos, por exemplo, pensamento vago, exageradamente metafórico, híper elaborado ou estereotipado 6. Ideação paranoide, indivíduo muito desconfiado 7. Afetos inapropriados ou muito reduzidos 8. Comportamento e/ou aparência física (inclusive vestimenta) estranhos, os pacientes parecem excêntricos ou muito peculiares 9. Ausência de amigos íntimos ou confidentes, além dos parentes de primeiro grau 10. Ansiedade excessiva em situações sociais, que não diminui com a familiaridade em relação a tal situação ou é colorida com ideação paranoide.

19 19 Antissocial (sociopatia) 1. Indiferença e insensibilidade pelos sentimentos alheios. 2. Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais 3. Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja dificuldade em estabelecê-los 4. Muito baixa tolerância a frustrações e baixo limiar para descarga de agressão, inclusive violência 5. Incapacidade de experimentar culpa e de aprender com a experiência, particularmente com a punição 6. Propensão marcante para culpar os outros ou para oferecer racionalizações plausíveis para o comportamento que gerou seu conflito com a sociedade 7. Crueldade e sadismo são frequentes nesse tipo de personalidade Continue atento (a) a regra de ouro. QUESTÃO (FCC- 2012) Segundo o DSM-IV (301.7) o transtorno de personalidade antissocial corresponde a padrão global de desrespeito e violação dos direitos alheios, que ocorre desde 15 anos, sendo que o indivíduo para ser identificado com este transtorno, tem que ter, no mínimo, a idade de: a) 30 anos b) 16 anos c) 25 anos d) 21 anos e) 18 anos

20 20 Comentários: A característica essencial do transtorno de personalidade antissocial de acordo com o DSM-IV é: Padrão global de desrespeito e violação dos direitos alheios, que se manifesta na infância ou no começo da adolescência e continua na idade adulta. Para receber o diagnóstico, o indivíduo deve ter a idade mínima de 18 anos e ter tido um histórico de alguns sintomas de Transtorno de Conduta antes dos 15 anos. Observe que o manual não menciona expressamente que o padrão de violação dos direitos alheios deve ocorrer desde os 15 anos, como refere no enunciado da questão, mas sim, que o padrão de comportamento deve iniciar-se na infância ou começo da adolescência, persistindo pela idade adulta e que o indivíduo deve ter apresentado alguns sintomas de transtorno de conduta antes dos 15 anos. Entretanto, no momento da prova não há a possibilidade de discutir com a banca. Dessa forma, o que precisamos saber é que para o diagnóstico, o indivíduo deve possuir a idade mínima de 18 anos. Então, a assertiva e responde claramente à questão. Gabarito: e Borderline (ou emocionalmente instável ) 1. Instabilidade emocional intensa 2. Sentimentos crônicos de vazio 3. Relacionamentos pessoais intensos, mas muito instáveis, oscilando em curtos períodos de uma grande paixão ou amizade para ódio e rancor profundos 4. Esforços excessivos para evitar abandono 5. Dificuldades sérias e instabilidade com relação à autoimagem, aos objetivos e às preferências pessoais (inclusive a sexual) 6. Atos repetitivos de autolesão, envolvendo-se em atuações perigosas (como guiar muito embriagado e velozmente, intoxicar-se com substâncias, etc.) 7. Atos suicidas repetitivos

21 21 QUESTÃO (FCC-2012) No transtorno de personalidade bordeline, o indivíduo apresenta humor: a) modulado pelo nível de gratificação imediata, porém sem risco mórbido. b) estável e muitas vezes não se consegue não se consegue detectar riscos eminentes. c) constantemente melancólico e por vezes isto se confunde com a depressão clássica. d) predominantemente irritadiço e isto se mistura com o padrão esquizotípico. e) instável, muitas vezes sente-se vazio e corre grande risco de se matar. Comentários: Antes de darmos início a resolução da questão, vale salientar que em se tratando de transtornos de comportamento e de transtornos mentais para fins de concursos públicos, é pertinente que nos reportemos à Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, do Compêndio de Psiquiatria, bem como do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV TR). Dessa forma, vamos ao foco, que requer do candidato conhecimentos concernentes ao transtorno de personalidade bordeline. A assertiva e) instável, muitas vezes sente-se vazio e corre grande risco de se matar. Responde acertadamente ao que pede a questão, ( No transtorno de personalidade bordeline, o indivíduo apresenta humor ), fato descrito tanto no CID-10 quanto no DSM-V. De acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, um transtorno específico de personalidade é uma perturbação grave da constituição caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo, usualmente envolvendo várias áreas da personalidade e quase sempre associado à considerável ruptura pessoal e social.

22 22 O transtorno de personalidade tende a aparecer no final da infância ou na adolescência e continua a se manifestar na idade adulta. É, entretanto, improvável que o diagnóstico de transtornos de personalidade seja apropriado antes da idade de 16 ou 17 anos. O CID-10 também assegura que essas condições não devem ser atribuídas à lesão ou doença cerebral flagrante e nem a algum outro transtorno psiquiátrico. Alguns critérios devem ser preenchidos para que o diagnóstico seja confirmado. Um padrão invasivo de instabilidade dos relacionamentos interpessoais, autoimagem e afetos e acentuada impulsividade, que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos, como indicado por cinco (ou mais) dos seguintes critérios: (1) esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginado. (2) um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização. (3) perturbação da identidade: instabilidade acentuada e resistente da autoimagem ou do sentimento de self. (4) impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (por ex., gastos financeiros, sexo, abuso de substâncias, direção imprudente, comer compulsivamente). Nota: Não incluir comportamento suicida ou automutilante, coberto no Critério 5. (5) recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante. (6) instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do humor (por ex., episódios de intensa disforia, irritabilidade ou ansiedade geralmente durando algumas horas e apenas raramente mais de alguns dias). (7) sentimentos crônicos de vazio. (8) raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva (por ex., demonstrações frequentes de irritação, raiva constante, lutas corporais recorrentes). (9) ideação paranoide transitória e relacionada ao estresse ou severos sintomas dissociativos.

23 23 Já o DSM-V aponta que o transtorno de personalidade é um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo. Esse padrão manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas: 1. Cognição, formas de perceber e interpretar a si mesmo, outras pessoas e eventos). 2. Afetividade, variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta emocional). 3. Funcionamento interpessoal. 4. Controle de impulsos. B. O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais. C. O padrão persistente provoca sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. D. O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo menos a partir da adolescência ou do início da fase adulta. No tipo borderline, várias das características de instabilidade emocional estão presentes. Em adição a autoimagem, objetivos e preferências internas (incluindo a sexual) do paciente são com frequência pouco claros ou perturbadores. Há, em geral, sentimentos crônicos de vazio. Uma propensão a se envolver em relacionamentos intensos e instáveis pode causar repetidas crises emocionais e pode estar associada com esforços repetitivos para evitar o abandono e uma série de ameaças de suicídios ou atos de autolesão. Gabarito: e Personalidade tipo impulsivo 1. Tendência marcante a agir impulsivamente, sem considerar as consequências 2. Instabilidade afetiva intensa 3. Acessos de raiva intensa 4. Explosões comportamentais

24 24 Personalidade histriônica 1. Dramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções 2. Sugestionabilidade aumentada, facilmente influenciado por outros ou pelas circunstâncias 3. Afetividade superficial, pueril e lábil 4. Busca contínua de atenção e apreciação pelos outros, quer ser o centro das atenções 5. Sedução inapropriada em aparência (vestimenta, maquiagem, etc.) e comportamento 6. Erotização de situações não estritamente eróticas (consulta ao dentista, audiência com o juiz, etc.) 7. Infantilidade, tendência a reações infantis, pouca tolerância à frustração QUESTÃO (CEC-2014) Tendo como base o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), sobre o Transtorno de Personalidade Histriônica, é INCORRETO afirmar: a) Os indivíduos com este transtorno geralmente exigem admiração excessiva. Sua autoestima é, quase invariavelmente, muito frágil. b) Os indivíduos com este transtorno muitas vezes têm relacionamentos deficientes com amigos do mesmo sexo, porque seu estilo interpessoal sexualmente provocante pode parecer uma ameaça aos relacionamentos dos amigos c) Indivíduos com esse transtorno fazem esforços frenéticos no sentido de evitar um abandono real ou imaginário. A percepção da iminência de separação ou rejeição ou perda da estrutura externa pode ocasionar profundas alterações na autoimagem, no afeto, na cognição e no comportamento.

25 25 d) É característico deste Transtorno de Personalidade uma constante dramaticidade, teatralidade e expressão emocional exagerada. e) Um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes, bem como a sugestionabilidade são alguns dos critérios diagnósticos do Transtorno de Personalidade Histriônica. Gabarito: c Personalidade narcisista 1. O indivíduo apresenta senso grandioso (e irreal) da importância de sua pessoa. Julga ter talentos especiais, espera ser reconhecido como superior, sem que tenha feito algo concreto para isso 2. Muito voltado para fantasias de grande sucesso pessoal, de poder, brilho, beleza ou de um amor ideal 3. Acha-se excepcionalmente especial e único, acreditando que só pessoas ou instituições também excepcionalmente especiais ou únicas podem estar à sua altura 4. Requer admiração excessiva 5. Tende a ser explorador nas relações interpessoais, buscando vantagens sobre os outros para atingir o seu fim ou sucesso pessoal 6. Sem empatia pelas pessoas comuns 7. Frequentemente invejoso dos outros ou do sucesso alheio; acha sempre que os outros têm inveja dele 8. Frequentemente arrogante Personalidade anancástica ou obsessiva 1. Preocupação excessiva com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou esquemas 2. Perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas 3. Dúvidas excessivas sobre assuntos irrelevantes 4. Cautela demasiada

26 26 5. Rigidez e teimosia 6. Insistência incomum para que os outros submetam-se exatamente à sua maneira de fazer as coisas 7. Excesso e escrúpulos e preocupação indevida com detalhes da vida 8. A rigidez impede ou anula o prazer nas relações interpessoais 9. Adesão excessiva às convenções sociais e certo pedantismo Personalidade ansiosa ou de evitação 1. Estado constante de tensão e apreensão 2. Crença de ser socialmente incapaz, desinteressante ou inferior aos outros 3.Preocupação ou medo excessivo em ser criticado ou rejeitado 4. Restrições na vida diária devido à necessidade de segurança física ou psíquica 5. Evitarão de atividades sociais e ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo, principalmente por medo de críticas, desaprovação ou rejeição. Personalidade dependente 1. Subordinação das próprias necessidades e desejos àqueles dos outros dos quais é dependente 2. Solicitação constante de que outros (dos quais depende) tomem as decisões importantes em sua vida pessoal 3. Sentimento de desamparo quando sozinho por causa de medo exagerado de ser incapaz de se cuidar 4. Preocupação e/ou medo exagerado de ser abandonado pela (s) pessoa (s) da(s) qual(is) depende 5. Capacidade limitada de tomar decisões cotidianas sem excesso de conselhos e reasseguramento pelos outros. 6. Relutância em fazer exigências ainda que razoáveis à (s) pessoa (s) da (s) qual (is) depende.

27 27 3. TRANSTORNOS ANSIOSOS Ansiedade generalizada O quadro de ansiedade generalizada caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos dias, por pelo menos seis meses. A pessoa vive angustiada, tensa, preocupada, nervosa ou irritada. Nesses quadros, são frequentes sintomas como insônia, dificuldade em relaxar, angústia constante, irritabilidade aumentada. As crises de pânico são crises intensas de ansiedade, nas quais ocorre importante descarga do sistema nervoso autônomo. Assim, ocorrem sintomas como: batedeira ou taquicardia, suor frio, tremores, desconforto respiratório ou sensação de asfixia, náuseas, formigamentos em membros e/ou lábios. Nas crises intensas, os pacientes podem experimentar diversos graus da chamada despersonalização. Essa se revela como sensação de a cabeça ficar leve, de o corpo ficar estranho, sensação de perda do controle, estranhar-se a si mesmo. Pode ocorrer também a desrealização (sensação de que o ambiente, antes familiar, parece estranho, diferente, não-familiar). Além disso, ocorre com frequência nas crises de pânico um considerável medo de ter um ataque do coração, um infarto, de morrer e/ou enlouquecer. As crises são de início abrupto (chegam ao pico em 5 a 10 minutos) e de curta duração (duram geralmente não mais que uma hora). São muitas vezes desencadeadas por determinadas condições, como: aglomerados humanos, ficar preso (ou com dificuldade para sair) em congestionamentos no trânsito, supermercados com muita gente, shopping centers, situações de ameaça, etc. (Costa Pereira, 1997). Despersonalização Desrealização si mesmo ambiente

28 28 Denomina-se o quadro de transtorno de pânico caso as crises sejam recorrentes, com desenvolvimento de medo de ter novas crises, preocupações sobre possíveis implicações da crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer) e sofrimento subjetivo significativo. A síndrome do pânico pode ou não ser acompanhada de agorafobia, ou seja, fobia de lugares amplos e aglomerações (Nardi; Valença, 2005) Transtorno de Ansiedade Generalizada-TAG- DSM-V Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional). O indivíduo considera difícil controlar a preocupação e a ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses). 1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele. 2. Fatigabilidade. 3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de branco na mente. 4. Irritabilidade. 5. Tensão muscular. 6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto). QUESTÃO (FCC-2012) Em relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), é correto afirmar que: a) a ansiedade não é persistente. b) o aparecimento de sintomas depressivos transitórios descarta o diagnóstico. c) é mais comum em mulheres.

29 29 d) não há associação a estressores ambientais crônicos. e) é mais comum entre pessoas de classes sociais altas. Gabarito: c As características essenciais do transtorno de ansiedade generalizada são ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos ou atividades. A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado. O indivíduo tem dificuldade de controlar a preocupação e de evitar que pensamentos preocupantes interfiram na atenção às tarefas em questão. Já as crianças com o transtorno tendem a se preocupar excessivamente com sua competência ou a qualidade de seu desempenho. Várias características distinguem o transtorno de ansiedade generalizada da ansiedade não patológica. Primeiro, as preocupações associadas ao transtorno de ansiedade generalizada são excessivas e geralmente interferem de forma significativa no funcionamento psicossocial, enquanto as preocupações da vida diária não são excessivas e são percebidas como mais manejáveis, podendo ser adiadas quando surgem questões mais prementes. Segundo, as preocupações associadas ao transtorno de ansiedade generalizada são mais disseminadas, intensas e angustiantes; têm maior duração; e frequentemente ocorrem sem precipitantes. Quanto maior a variação das circunstâncias de vida sobre as quais a pessoa se preocupa (finanças, segurança dos filhos, desempenho no trabalho), mais provavelmente seus sintomas satisfazem os critérios para transtorno de ansiedade generalizada. Terceiro, as preocupações diárias são muito menos prováveis de ser acompanhadas por sintomas físicos, inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele). Os indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada relatam sofrimento subjetivo devido à preocupação constante e prejuízo relacionado ao funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes de sua vida. A ansiedade e a preocupação são acompanhadas por pelo menos três dos seguintes sintomas adicionais: inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele, fatigabilidade, dificuldade de concentrar-se ou sensações de "branco" na mente, irritabilidade, tensão muscular, perturbação do sono, embora apenas um sintoma adicional seja exigido para crianças.

30 30 (IBFC-2016) Assinale a alternativa incorreta: a)o psicólogo deve diferenciar características de personalidade depressivas de sintomas depressivos. b)a depressão é um fenômeno frequente na sociedade, e o tratamento medicamentoso é o primeiro procedimento terapêutico a ser utilizado. c)quando há risco de suicídio, a notificação e atendimento multidisciplinar são fundamentais. d) Há uma alta correlação entre depressão e sintomas ansiosos. Gabarito: b 4. TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT) A característica essencial do transtorno de estresse pós-traumático é o desenvolvimento de sintomas característicos após a exposição a um ou mais eventos traumáticos. A apresentação clínica do TEPT varia. Em alguns indivíduos, sintomas de revivência do medo, emocionais e comportamentais podem predominar. Em outros, estados de humor anedônicos ou disfóricos e cognições negativas podem ser mais perturbadores. Em alguns outros, a excitação e sintomas reativos externalizantes são proeminentes, enquanto em outros, sintomas dissociativos predominam. Por fim, algumas pessoas exibem combinações desses padrões de sintomas. Os eventos traumáticos sofridos diretamente incluem, mas não se limitam a, exposição a guerra como combatente ou civil, ameaça ou ocorrência real de agressão física (ataque físico, assalto, furto, abuso físico infantil), ameaça ou ocorrência real de violência sexual (penetração sexual forçada, penetração sexual facilitada por álcool/droga, contato sexual abusivo, abuso sexual sem contato, tráfico sexual), sequestro, ser mantido refém, ataque terrorista, tortura, encarceramento como prisioneiro de guerra, desastres naturais ou perpetrados pelo homem e acidentes automobilísticos graves. Para crianças, eventos sexualmente violentos podem incluir experiências sexuais inapropriadas em termos do estágio de desenvolvimento sem violência física ou

31 31 lesão. Uma doença potencialmente fatal ou uma condição clínica debilitante não são consideradas necessariamente eventos traumáticos. A exposição indireta por ter conhecimento do evento está limitada a experiências que afetam parentes ou amigos próximos e experiências violentas ou acidentais ( morte por causas naturais não se qualifica). Esses eventos incluem ataque pessoal violento, suicídio, acidente grave e lesão grave. O transtorno pode ser especialmente grave ou duradouro quando o estressor é interpessoal e intencional (tortura, violência sexual). O evento traumático pode ser revivenciado de diversas maneiras. É comum que a pessoa tenha lembranças recorrentes, involuntárias e intrusivas do evento. QUESTÃO (CONSULPLAN 2014) Dentro dos fatores sociais na anormalidade, o autor Cordioli (2008) menciona um tipo de transtorno que é uma condição clínica primária, com uma prevalência geral na população de 68%, sendo considerado o quarto transtorno mental mais comum. A presença desse quadro é um fator de risco à manifestação de outros transtornos mentais, sobretudo transtornos de ansiedade, humor e abuso de substâncias." Os dados mencionados anteriormente referem-se ao transtorno a) bipolar. b) do pânico. c) somatoforme. d) de estresse pós traumático. Gabarito: d

32 32 RETOMANDO... As lembranças intrusivas no TEPT são distintas das ruminações depressivas no sentido de que só se aplicam a recordações angustiantes involuntárias e intrusivas. A ênfase é nas lembranças recorrentes do evento, as quais normalmente incluem componentes comportamentais sensoriais, emocionais ou fisiológicos. Um sintoma comum de revivência são sonhos angustiantes que repetem o evento em si ou são representativos ou relacionados tematicamente às ameaças principais envolvidas no evento traumático. A pessoa pode sofrer estados dissociativos que duram desde alguns segundos até várias horas ou até mesmo dias, durante os quais aspectos do evento são revividos e a pessoa se comporta como se o evento estivesse ocorrendo naquele momento. Esses eventos ocorrem em um continuum desde intrusões visuais ou sensoriais breves de parte do evento traumático sem perda de senso de realidade até a perda total de percepção do ambiente ao redor. Esses episódios, conhecidos como flashbacks, são geralmente breves, mas Transtorno de Estresse Póstraumático podem estar associados a sofrimento prolongado e excitação elevada. No caso de crianças pequenas, a reencenação de eventos relacionados ao trauma pode aparecer na brincadeira ou em estados dissociativos. Frequentemente ocorre sofrimento psicológico intenso ou reatividade fisiológica quando o indivíduo é exposto a eventos precipitadores que se assemelham a ou simbolizam algum aspecto do evento traumático (dias ventosos depois de um furacão; ver alguém parecido com o criminoso). O TEPT é com frequência caracterizado por hipersensibilidade a ameaças potenciais, incluindo as relacionadas à experiência, traumática (depois de um acidente automobilístico, ficar especialmente sensível à ameaça potencial representada por carros ou caminhões) e as não relacionadas ao evento traumático (medo de sofrer infarto agudo do miocárdio).

33 33 Indivíduos com TEPT podem mostrar-se bastante reativos a estímulos inesperados, exibindo uma resposta de sobressalto intensa ou tensão/nervosismo a ruídos elevados ou movimentos inesperados (pulando de susto em resposta ao toque de um telefone). Dificuldades de concentração, incluindo dificuldade para lembrar de eventos diários (esquecer o número do próprio telefone) ou participar de tarefas que exigem concentração. Problemas para iniciar e manter o sono são comuns e podem estar associados a pesadelos e preocupações com a segurança ou a hiperexcitação generalizada, que interfere no sono adequado. Alguns indivíduos também sofrem sintomas dissociativos persistentes de distanciamento do próprio corpo (despersonalização) ou do mundo ao redor (desrealização); isso se reflete no especificador "com sintomas dissociativos". Incluem exposição subsequente a lembranças desagradáveis repetidas, eventos de vida adversos subsequentes e perdas financeiras ou outras perdas relacionadas ao trauma. O apoio social (incluindo estabilidade familiar para crianças) é um fator protetor que modera a evolução depois do trauma. 5. TRANSTORNO SOMATOFORMES E TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS (DSM-IV) Transtorno de Sintomas Somáticos (DSM-V) O transtorno de sintomas somáticos e outros transtornos com sintomas somáticos proeminentes constituem uma nova categoria no DSM-5 denominada transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados. Inclui os diagnósticos de transtorno de sintomas somáticos, transtorno de ansiedade de doença, transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), fatores psicológicos que afetam outras condições médicas, transtorno factício, outro transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado especificado e transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado não especificados. O termo do DSM-IV transtornos somatoformes era confuso e foi substituído por transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados. No DSM-IV, havia grande sobreposição entre os transtornos somatoformes e falta de clareza acerca das fronteiras dos diagnósticos. Embora indivíduos com esses transtornos se apresentem essencialmente em contextos gerais de saúde e não mentais, médicos não psiquiatras consideravam os diagnósticos somatoformes do DSM-IV difíceis de entender e usar.

34 34 A classificação atual do DSM-5 reconhece tal sobreposição ao reduzir o número total de transtornos, bem como suas subcategorias. A essência desses transtornos é o sintoma físico sem base médica constatável, persistência nas queixas, apesar de repetidos achados negativos e de reasseguramentos pelos médicos de que elas não têm fundamento clínico. Pode acontecer também da pessoa ter uma doença física fundamentada, mas com queixas exageradas que não justificam o problema que têm. Esses casos com certeza são mais complicados e confundem os médicos. Observa-se também uma forte recusa por parte do paciente de admitir que seu problema seja psicológico, mesmo quando há um evento estressante na sua vida. Estes pacientes tendem a trocar de médico constantemente, possuem intermináveis listas de exames e medicações; suas histórias são tão longas quanto complicadas. Transtornos de personalidade podem estar associados. A característica comum dos Transtornos Somatoformes é a presença de sintomas físicos que sugerem uma condição médica geral (daí, o termo somatoforme), porém não são completamente explicados por uma condição médica geral, pelos efeitos diretos de uma substância ou por um outro transtorno mental. Os sintomas devem causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes. Em comparação com os Transtornos Factícios e a Simulação, os sintomas físicos não são intencionais (isto é, não estão sob o controle voluntário). Os Transtornos Somatoformes diferem dos Fatores Psicológicos que Afetam a Condição Médica, na medida em que não existe uma condição médica geral diagnosticável que explique plenamente os sintomas físicos.

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE. Profª. Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II DEPSI-UFPR

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE. Profª. Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II DEPSI-UFPR TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE Profª. Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II DEPSI-UFPR Personalidade Conjunto integrado de traços psíquicos, constituindo no total das características individuais,

Leia mais

CONCEITO DOMÍNIO DA PSICOPATOLOGIA 8/13/2013

CONCEITO DOMÍNIO DA PSICOPATOLOGIA 8/13/2013 Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 CONCEITO Disposição, inata, pela qual a maneira de reagir do indivíduo

Leia mais

CURSO ESPECÍFICO PSICOLOGIA

CURSO ESPECÍFICO PSICOLOGIA 0 CURSO ESPECÍFICO PSICOLOGIA CARGO: PSICÓLOGO - ÁREA ORGANIZACIONAL EBSERH AULA DEMONSTRATIVA PSICOPATOLOGIA PROFESSORES: ELIETE PORTUGAL/ LÍCIA MADUREIRA O Q DOS CONCURSOS WWW.OQDOSCONCURSOS.COM.BR 1

Leia mais

Transtorno de Personalidade

Transtorno de Personalidade Transtorno de Personalidade Fábio Pedroso DSM V Transtorno da personalidade: - um padrão persistente de experiência interna e comportamento - esse padrão, se desvia acentuadamente das expectativas da cultura

Leia mais

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1)

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) TAUANE PAULA GEHM Mestre e doutorando em Psicologia Experimental TEMAS Psicopatologia geral. Transtornos psicológicos, cognitivos, relacionados ao uso

Leia mais

Transtorno de Personalidade P R O F : D I O G O J A C I N T O

Transtorno de Personalidade P R O F : D I O G O J A C I N T O Transtorno de Personalidade P R O F : D I O G O J A C I N T O Personalidade È o conjunto de características psicológicas, que determinam padrões de pensar, sentir e agir, ou seja a individualidade pessoal

Leia mais

Personalidades Anormais de Importância para a Psicologia Médica. Lígia Menezes Cavalcante PROVIMP UFC

Personalidades Anormais de Importância para a Psicologia Médica. Lígia Menezes Cavalcante PROVIMP UFC Personalidades Anormais de Importância para a Psicologia Médica Lígia Menezes Cavalcante PROVIMP 2012.1 UFC O que é personalidade? Segundo o dicionário Aurélio: 1.Caráter ou qualidade do que é pessoal;

Leia mais

SAUDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL. Profa. Keila Ribeiro

SAUDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL. Profa. Keila Ribeiro SAUDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL Profa. Keila Ribeiro Conceitos Saúde Mental Transtorno Mental Descrições de Transtornos Mentais mais frequentes O que é o exame mental? Saúde Mental o sujeito deve... Compreender

Leia mais

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Transtornos Ansiosos (TA)

Leia mais

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 6ª aula Psicopatologia

Leia mais

Trauma: quando tratar e como

Trauma: quando tratar e como Trauma: quando tratar e como Carolina Blaya Junho 2013 Aspectos Históricos Neurose traumática (Oppenheim 1889) Neurose de Guerra (Kardiner, 1941): hipervigilância, sensibilidade à ameaça, forma crônica.

Leia mais

Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo. II Simpósio Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH

Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo. II Simpósio Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo II Simpósio Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH - 2014 Modelo atual do DSM-5, Os transtornos de personalidade são caracterizados

Leia mais

Decio Tenenbaum

Decio Tenenbaum Decio Tenenbaum decio@tenenbaum.com.br Fator biográfico comum: Patologia dos vínculos básicos ou Patologia diádica Papel do vínculo diádico: Estabelecimento do espaço de segurança para o desenvolvimento

Leia mais

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS

Leia mais

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ?

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? HÁBITOS, COSTUMES E...GENÉTICA PSICOPATOLOGIAS DINAMISMO EMOCIONAL AFETO (Instinto) Inconsciente EMOÇÃO LÓGICA (RAZÃO) Consciente Equilíbrio (ideal) = 50% afeto +

Leia mais

Trabalhando a ansiedade do paciente

Trabalhando a ansiedade do paciente Trabalhando a ansiedade do paciente Juliana Ono Tonaki Psicóloga Hospitalar Título SOFRIMENTO... principal Sofrimento humano como condição à todos; Cada um sente à sua forma e intensidade; Manifestação

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Venha se especializar com

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado PELA MANHÃ VOCÊ SE SENTE ASSIM? E NO TRABALHO, VOCÊ SE SENTE ASSIM? SUA VIDA ESTA ASSIM? OU TUDO ESTA ASSIM? ESTRESSE Ocorre diante de uma situação (real ou imaginária)

Leia mais

Transtorno de estresse pós-traumático! e Transtornos de Adaptação. Prof. Eduardo Henrique Teixeira PUC - Campinas!

Transtorno de estresse pós-traumático! e Transtornos de Adaptação. Prof. Eduardo Henrique Teixeira PUC - Campinas! Transtorno de estresse pós-traumático e Transtornos de Adaptação Prof. Eduardo Henrique Teixeira PUC - Campinas Transtorno de estresse pós-traumático TEPT É uma condição que se desenvolve quando a pessoa

Leia mais

28/04/2011. Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG

28/04/2011. Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG Diagnóstico Multiaxial DSM-IV-TR PSICOPATOLOGIA Diagnóstico Multiaxial DSM-IV-TR Profa. Dra. Marilene Zimmer Psicologia - FURG Envolve uma avaliação em diversos eixos Cada qual relativo a um diferente

Leia mais

Síndromes Psíquicas. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho

Síndromes Psíquicas. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho Síndromes Psíquicas Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho Síndromes Psíquicas Transtornos de Ansiedade Síndrome Depressiva Ansiedade: normal x patológica ADAPTATIVA - permite o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado. O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,

Leia mais

COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO. Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027

COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO. Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027 COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027 COMORBIDADES * Denomina-se COMORBIDADE a situação onde

Leia mais

COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO. Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027

COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO. Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027 COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO Centro de Estudos da Clínica Jorge Jaber Psicóloga Simone Leite Especialista na área Clínica CRP 05/21027 COMORBIDADES * Denomina-se COMORBIDADE a situação onde

Leia mais

Ansiedade

Ansiedade www.infanciaeadolescencia.com.br Ansiedade Ansiedade, Ataques e Transtorno de Pânico Um ataque de pânico é uma manifestação intensa e breve de ansiedade ou medo, que se expressa por uma série de sintomas

Leia mais

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos, Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.psc.br Venha se especializar com

Leia mais

3.8 Tristeza e depressão na criança e no adolescente

3.8 Tristeza e depressão na criança e no adolescente Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.8 Tristeza e depressão na criança e no adolescente Introdução Os sentimentos de tristeza, desapontamento, desvalorização e culpa, surgem pontualmente

Leia mais

Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior

Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior Médico psiquiatra assistente do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento do HC-FMRP-USP. Transtorno de

Leia mais

SUICÍDIO COMO IDENTIFICAR?

SUICÍDIO COMO IDENTIFICAR? COMO IDENTIFICAR? Ludmila Palhano 1 O detalhamento do conhecimento dos fatores de risco auxilia na delimitação da populações nas quais os eventos poderão ocorrer com maior frequência. ABP, 2014 Dois principais

Leia mais

TIPOS DE TRANSTORNO DA PERSONALIDADE

TIPOS DE TRANSTORNO DA PERSONALIDADE TIPOS DE TRANSTORNO DA PERSONALIDADE Classificação A CID, em sua décima revisão, descreve oito tipos de transtornos específicos de personalidade: paranóide; esquizóide; antissocial; emocionalmente instável;

Leia mais

Fobia Específica. Simpósio de Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH

Fobia Específica. Simpósio de Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH Fobia Específica Simpósio de Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH - 20015 A origem da palavra Fobia Phobos" significa "medo" e serve de raiz para a palavra fobia. Os critérios

Leia mais

Adoção e Questões Polêmicas: Os filhos e os transtornos psiquiátricos

Adoção e Questões Polêmicas: Os filhos e os transtornos psiquiátricos Adoção e Questões Polêmicas: Os filhos e os transtornos psiquiátricos Prof. Dr. Rodrigo Abdo Os filhos e os transtornos psiquiátricos Temos capacidade de aceitar uma criança como ela é, mesmo que a criança

Leia mais

Medo, Fobia, Vergonha e Estresse no Esporte

Medo, Fobia, Vergonha e Estresse no Esporte Medo, Fobia, Vergonha e Estresse no Esporte Curso de Ed. Física Prof. Ana Catarina Correia Mesquita Medo Estado emocional desencadeado no sistema nervoso central ante a um perigo iminente, que gera uma

Leia mais

Avaliação psicológica do doente com dor

Avaliação psicológica do doente com dor Avaliação psicológica do doente com dor THIAGO ROBLES JUHAS Psicólogo do Hospital das Clínicas (ICHCFMUSP). Especialista em Neuropsicologia. Especialista em Psicologia Hospitalar. Psicologia Estados e

Leia mais

3.15 As psicoses na criança e no adolescente

3.15 As psicoses na criança e no adolescente Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.15 As psicoses na criança e no adolescente Introdução As psicoses são doenças mentais raras que, geralmente, se iniciam no fim da adolescência

Leia mais

PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO RISCO, PROTEÇÃO E RESILIÊNCIA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada

Leia mais

A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado;

A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; Afeta homens e mulheres na mesma proporção; Eugen Bleuler, importante

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.psc.br Venha se especializar com

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Desafio 1: Epidemiologia

Leia mais

Semana de Psicologia PUC RJ

Semana de Psicologia PUC RJ Semana de Psicologia PUC RJ O Psicólogo no Hospital Geral Apresentação: Decio Tenenbaum Material didático e concepções: Prof. Abram Eksterman Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital

Leia mais

ABORDAGEM PSICOTERÁPICA ENFERMARIA

ABORDAGEM PSICOTERÁPICA ENFERMARIA I- Pressupostos básicos: 1- Definição: aplicação de técnicas psicológicas com a finalidade de restabelecer o equilíbrio emocional da pessoa pp. fatores envolvidos no desequilibrio emocional conflitos psicológicos

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL r. Jack Jordan Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - ENSP Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial- LAPS Secretaria Municipal

Leia mais

Transtorno de ansiedade generalizada

Transtorno de ansiedade generalizada Transtorno de ansiedade generalizada O que é o transtorno de ansiedade generalizada? O transtorno de ansiedade generalizada (TAC) é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis

Leia mais

Fórum de Avaliação da Violência no Trabalho Em Saúde. Salvador, 15 de dezembro de 2017 Elias Abdalla-Filho

Fórum de Avaliação da Violência no Trabalho Em Saúde. Salvador, 15 de dezembro de 2017 Elias Abdalla-Filho Fórum de Avaliação da Violência no Trabalho Em Saúde Salvador, 15 de dezembro de 2017 Elias Abdalla-Filho Declaração Não há conflito de interesses. Impacto da violência na saúde do trabalhador em saúde

Leia mais

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Mente Sã Corpo São! Unidade de Cuidados na Comunidade Centro de Saúde de Alfândega da Fé Elaborado por: Rosa Correia

Leia mais

Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico

Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico Para Freud, a personalidade é centrada no crescimento interno. Dá importância a influência dos medos, dos desejos e das motivações inconscientes

Leia mais

PERSONALIDADE E NEUROPSICOLOGIA - INTRODUÇÃO - Rael Dill de Mello

PERSONALIDADE E NEUROPSICOLOGIA - INTRODUÇÃO - Rael Dill de Mello PERSONALIDADE E NEUROPSICOLOGIA - INTRODUÇÃO - Rael Dill de Mello raelpsicologo@gmail.com www.raelpsicologo.com.br Sumário Introdução Transtornos de personalidade Casos Experimentos Funcionamento neuropsicológico

Leia mais

2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva

2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva Caracterização das demandas de psicodiagnóstico infantil em uma clínica-escola de São Paulo Characterization of the demands of child psychodiagnosis in a school clinic in São Paulo Tabela 1. Distribuição

Leia mais

1- ideias de referência, 2- crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas da subcultura do

1- ideias de referência, 2- crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas da subcultura do IBH Clystine Abram É um padrão invasivo de déficits sociais e interpessoais, marcado por agudo desconforto e reduzida capacidade para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas

Leia mais

Entenda sua ansiedade. Novembro

Entenda sua ansiedade. Novembro Entenda sua ansiedade Novembro 2016 http://mizuji.com Por que "entender ansiedade"? Palavra da moda Mais popular que "estresse" A importância de entender o que é ansiedade ansiedade não é "o" problema

Leia mais

Estresse. O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no

Estresse. O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no Estresse O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no contexto profissional quanto na vida pessoal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 90% da população mundial sofre

Leia mais

Neurose Obsessiva. Neurose Obsessiva Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

Neurose Obsessiva. Neurose Obsessiva Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso Neurose Obsessiva 1 Definição Ideias parasitas, as quais, permanecendo intacta a inteligência, e sem que exista um estado emotivo ou passional que o justifique, surgem conscientemente; impõem-se contra

Leia mais

PLANO AFETIVO CONSCIÊNCIA DO EU CONCEITO CONSCIÊNCIA DO EU HUMOR NEXOS AFETIVOS. Consciência da própria valia. Impressão de plenitude presente vivida

PLANO AFETIVO CONSCIÊNCIA DO EU CONCEITO CONSCIÊNCIA DO EU HUMOR NEXOS AFETIVOS. Consciência da própria valia. Impressão de plenitude presente vivida Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia GERAL 2013 / 2 PLANO AFETIVO NEXOS AFETIVOS CONCEITO Consciência da própria valia Impressão de plenitude

Leia mais

Seqüelas invisíveis dos acidentes de trânsito

Seqüelas invisíveis dos acidentes de trânsito Seqüelas invisíveis dos acidentes de trânsito O impacto psicológico do acidente de trânsito O acidente de trânsito no país e no mundo Tipos e gravidade do Estresse Pós-traumático Diagnóstico e intervenção

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam

Leia mais

Critério B: Alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (para adultos, antes dos 12 anos).

Critério B: Alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (para adultos, antes dos 12 anos). Se os itens de desatenção da parte A (1 a 9) E/OU os itens de hiperatividade-impulsividade da parte B (1 a 9) tiver várias respostas marcadas como Freqüentemente ou Muito Freqüentemente, existem chances

Leia mais

Transtorno do Estresse Pós- Traumático Conceitos e Implicações Médicolegais

Transtorno do Estresse Pós- Traumático Conceitos e Implicações Médicolegais Transtorno do Estresse Pós- Traumático Conceitos e Implicações Médicolegais Dr. Richard Rigolino 11 de Agosto 2018 Relevância Modelo didático do Dano Psíquico Causalidade em Psiquiatria BIOLOGIA Sintoma

Leia mais

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Um ambiente desfavorável no trabalho é um fator de risco para 60% das doenças não transmissíveis Ban Ki-Moon marcoavezzani@gmail.com

Leia mais

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR Até recentemente o Transtorno Bipolar era conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva. É um transtorno no qual ocorrem alternâncias do humor, caracterizando-se por períodos

Leia mais

MEDO ANSIEDADE. Conjunto de respostas comportamentais e neurovegetativas a uma ameaça ao bem-estar, integridade ou sobrevivência do indivíduo

MEDO ANSIEDADE. Conjunto de respostas comportamentais e neurovegetativas a uma ameaça ao bem-estar, integridade ou sobrevivência do indivíduo Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 Conjunto de respostas comportamentais e neurovegetativas a uma ameaça

Leia mais

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina COMO LIDAR? 1 CONHECER burn - queima out - exterior Processo consumindo física e emocionalmente Falta de combustível Ministério da Saúde

Leia mais

ADOLESCENTE INFRATOR-UM OLHAR PARA COMPORTAMENTOS NA INFÂNCIA

ADOLESCENTE INFRATOR-UM OLHAR PARA COMPORTAMENTOS NA INFÂNCIA ADOLESCENTE INFRATOR-UM OLHAR PARA COMPORTAMENTOS NA INFÂNCIA Eliana Arara da Costa 1 Neila Rodrigues Oliveira 2 Elisângela Maura Catarino 3 Resumo Este trabalho apresenta a problemática de menores infratores

Leia mais

DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO A cada dia, escutamos essas três palavras com mais frequência. De fato, hoje em dia esses são os três transtornos psicológicos mais habituais. O estresse, a depressão

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 3 pontos Possíveis: Mudança clara do funcionamento e estado mental. / Intensidade significativa dos sintomas. / Pervasividade dos sintomas. / Falta de controle sobre os

Leia mais

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo Clínica Jorge Jaber Dependência Química Luciana Castanheira Lobo de Araújo Critérios para o diagnóstico Rio de Janeiro 2018 Resumo Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação à classificação diagnóstica em psiquiatria e considerando o DSM-IV-TR e a CID-10, julgue os itens a seguir. 63 O uso da L-tri-iodotironina (T3) com vistas a potencializar

Leia mais

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES UPENET/SES-PE (Parte I)

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES UPENET/SES-PE (Parte I) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES UPENET/SES-PE (Parte I) TAUANE PAULA GEHM Mestre e doutorando em Psicologia Experimental SELEÇÃO DAS QUESTÕES CRITÉRIO: - 10 questões; - Edital do concurso SES-PE; - Questões mais

Leia mais

Startup emocional: Estratégias emocionais para a vida e para os negócios

Startup emocional: Estratégias emocionais para a vida e para os negócios Startup emocional: Estratégias emocionais para a vida e para os negócios DEMISSÃO O seu funcionário pediu demissão de VOCÊ ou de sua EMPRESA O que é uma Startup? Como elas resolvem problemas? A) Elas pensam

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA I. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 05319 Disciplina: PSI

Leia mais

Enfrentamento da Dor. Avaliação de Situação 10/05/2013. Enfrentamento da Dor Crônica. Processo de Avaliação Cognitiva. Profa. Dra. Andréa G.

Enfrentamento da Dor. Avaliação de Situação 10/05/2013. Enfrentamento da Dor Crônica. Processo de Avaliação Cognitiva. Profa. Dra. Andréa G. Enfrentamento da Dor Crônica Enfrentamento da Dor Profa. Dra. Andréa G. Portnoi BIO PSICO SOCIAL Sensação Incapacitação Diagnóstico Medicamentos Procedimentos Tratamentos Emoção Cognição Comportamento

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial Ano: 2º (11º ano Turma B) Disciplina: Psicopatologia Geral Módulo 5 Semiologia Psíquica

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial Ano: 2º (11º ano Turma B) Disciplina: Psicopatologia Geral Módulo 5 Semiologia Psíquica Agrupamento de Escolas de Mértola Ano Letivo 2012-2013 Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial Ano: 2º (11º ano Turma B) Disciplina: Psicopatologia Geral Módulo 5 Semiologia Psíquica Um teste

Leia mais

Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735

Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Pensada principalmente por Edmund Husserl, Martin Heidegger, Jean Paul- Sartre, Kiekegaard. Busca encontrar sentido da existência humana na sua totalidade

Leia mais

3.5 Medos e ansiedade na criança e no adolescente

3.5 Medos e ansiedade na criança e no adolescente Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.5 Medos e ansiedade na criança e no adolescente Introdução À medida que cresce e descobre o mundo à sua volta, a criança vai-se apercebendo como

Leia mais

A Precocidade Infantil Sandra Stirbulov

A Precocidade Infantil Sandra Stirbulov A Precocidade Infantil Sandra Stirbulov sstirbulov@uol.com.br 1. Definição 2. Desenvolvimento 3. Patologia 4. Mundo atual 5. Atuação do Psicólogo 1. DEFINIÇÃO Relativo a tudo o que é realizado precocemente,

Leia mais

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UMA PRIMEIRA VERSÃO. Nos últimos anos, vêm-se fomentando uma série de estudos preliminares (Pinto, F. E. M.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UMA PRIMEIRA VERSÃO. Nos últimos anos, vêm-se fomentando uma série de estudos preliminares (Pinto, F. E. M. 7 Opinião INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UMA PRIMEIRA VERSÃO Fausto Eduardo Menon Pinto (1) Nos últimos anos, vêm-se fomentando uma série de estudos preliminares (Pinto, F. E. M., 2008, 2009), no

Leia mais

TG D Fon o t n e t : e : CID 10 1

TG D Fon o t n e t : e : CID 10 1 TG D Fonte: CID 10 TG D /TID Desde 1993, com a CID-10 (OMS) o autismo infantil passa a ser classificado entre os transtornos invasivos do desenvolvimento juntamente com outros cinco transtornos que apresentam

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 2ª aula Diferenciação

Leia mais

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Leia mais

Traços de personalidades no ambiente de trabalho. Curitiba Set. 2014

Traços de personalidades no ambiente de trabalho. Curitiba Set. 2014 Traços de personalidades no ambiente de trabalho Curitiba Set. 2014 MD. GABRIEL MONICH JORGE Formação médica na FEPAR Formação residência psiquiatria HC-UFPR Psiquiatra assistente da UNIICA. Atuação em

Leia mais

Sumário 1. As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello) 2. Perspectivas teóricas (a eterna busca da realidade)

Sumário 1. As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello) 2. Perspectivas teóricas (a eterna busca da realidade) Sumário 1. As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello) 1.1 Corpo, cérebro e mente 1.2 Sensação e percepção 1.2.1 Características das sensações 1.2.2 Fatores que afetam a percepção 1.2.3 Fenômenos

Leia mais

Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional

Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Um dos principais fatores de risco à saúde mental presentes no trabalho na atualidade Violência Reduz um

Leia mais

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016) Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez

Leia mais

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar?

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? VI JORNADAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO DA AEVA Idade vs Riscos Psicossociais. Como actuar? Competitividade -Produtividade Competitividade Produtividade

Leia mais

DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO

DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO Prof. Duílio Antero de Camargo Psiquiatra clínico e forense Médico do Trabalho Instituto de Psiquiatria HC FM USP Núcleo de Psiquiatria Forense (NUFOR)

Leia mais

FUNDAMENTOS DA TERAPIA DO ESQUEMA

FUNDAMENTOS DA TERAPIA DO ESQUEMA FUNDAMENTOS DA TERAPIA DO ESQUEMA Denise Rodrigues Mestre em Psicologia Professora, supervisora e coordenadora do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Estácio de Sá E-mail: deniserodriguespsi@hotmail.com

Leia mais

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA: PSICOLOGIA (TRE-SP AJAP)

CONTROLE DE CONTEÚDO - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA: PSICOLOGIA (TRE-SP AJAP) CONTROLE DE CONTEÚDO - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA: PSICOLOGIA (TRE-SP AJAP) 1 Ortografia oficial. GRAMÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO DA LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO

Leia mais

Processos Psicológicos Básicos II. Prof.ª Melissa Fernanda Fontana Aula 2

Processos Psicológicos Básicos II. Prof.ª Melissa Fernanda Fontana Aula 2 Processos Psicológicos Básicos II Prof.ª Melissa Fernanda Fontana Aula 2 Estado que permite a expressão de todos os processos mentais (atenção, memória, pensamento e respostas aprendidas a estímulos sensoriais).

Leia mais

Processo de cuidar nos Transtornos de Personalidade

Processo de cuidar nos Transtornos de Personalidade UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA Processo de cuidar nos Transtornos de Personalidade Profa. Esp. Gabriella de Andrade Boska Novembro,

Leia mais

Raphael Frota Aguiar Gadelha

Raphael Frota Aguiar Gadelha Raphael Frota Aguiar Gadelha Transtornos de humor correspondem ao grupo de transtornos em que o humor patológico e perturbações associadas dominam o quadro clínico Suicídio( do latim sui próprio e caedere

Leia mais

DEPENDÊNCIA DE SEXO PELA INTERNET. Oswaldo Rodrigues. Aneron Canals

DEPENDÊNCIA DE SEXO PELA INTERNET. Oswaldo Rodrigues. Aneron Canals DEPENDÊNCIA DE SEXO PELA INTERNET Oswaldo Rodrigues Aneron Canals ANERON CANALS MÉDICO PSIQUIATRA MESTRE EM PSICOLOGIA CLINICA PUCRS ESPECIALISTA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL TREINAMENTO AVANÇADO

Leia mais

Transtorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO

Transtorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar- TAB É uma condição psiquiátrica caracterizada por alterações graves de humor, que envolvem períodos de humor

Leia mais

A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa,

A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa, A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa, para toda a vida Luci Pfeifferer DECLARO NÃO TER CONFLITO

Leia mais

Psicanálise em Psicóticos

Psicanálise em Psicóticos Psicanálise em Psicóticos XIX Congresso Brasileiro de Psicanálise Recife, 2003 Dr. Decio Tenenbaum Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, Rio 2 End: decio@tenenbaum.com.br Processos Psicanalíticos

Leia mais

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de

Leia mais

Depressão. Um distúrbio que tem solução.

Depressão. Um distúrbio que tem solução. Depressão Um distúrbio que tem solução. DEPRESSÃO Depressão é um transtorno psiquiátrico sem causa definida. Afeta o humor, levando à perda de interesse e de prazer por quase todas as atividades do dia

Leia mais