Estudos e Projectos de Investigação & Desenvolvimento para o Combate a Desertificação Portugal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudos e Projectos de Investigação & Desenvolvimento para o Combate a Desertificação Portugal"

Transcrição

1 Estudos e Projectos de Investigação & Desenvolvimento para o Combate a Desertificação Seminário Comemorativo do dia Mundial de Combate à Desertificação Junho de 2012 Departamento de Geografia e Planeamento Regional FCSH-UNL Profª Maria José Roxo

2 Alguns factos... Fomos longe demais, rompemos o equilíbrio natural, expusemos o solo aos ardores e mudanças bruscas de clima, degradamos a flora e o solo, criamos condições para a desertificação do território... (M.G.GUERREIRO, 1953, p.39) Seca grave 1980/81 o termo surgiu na comunicação social com grande destaque e a área do País mais focada foi o Alentejo e em particular a margem esquerda do Guadiana A CCR Alentejo publicou um relatório intitulado Algumas reflexões acerca da problemática da desertificação no Alentejo Adesão de à CEE, abre outros horizontes à investigação em, cujo resultado é a partição em projectos internacionais. I Jornadas sobre Desertificação CCDRA, Évora

3 Projectos Nacionais Arquivos da FCT até 2000 apenas três projectos com a palavra desertificação Pesquisa Google académico Projecto "Utilização de Imagens de Satélite na Cartografia da Desertificação no Sudeste de " (PEAM/C/RNT/57/91), Jorge Manuel Palmeirim. Projecto "Sistema Pericial para Interpretação de Imagens de Satélite com Vista à Avaliação da Desertificação em " (PEAM/C/RNT/84/91), Rui Gonçalves Henriques. Seminário "Desertificação no Algarve -2000

4 Projectos Nacionais Outros projectos aprovados pela MCTES / FCT até hoje CIDmeg Construção de um Índice de Susceptibilidade à Desertificação para a Margem Esquerda do Guadiana /07 - IST Modelação da Estrutura e diversidade Funcional do Ecossistema como indicadores de Alerta-Precoce de Desertificação e Degradação do Solo Do nível Regional para o Local FFC/FC/UL Em execução Objectivo Utilizar indicadores funcionais dos efeitos da DDS, um largo conjunto de características funcionais das plantas combinado com a avaliação da estrutura da vegetação, medidas a nível regional com alta resolução espacial e temporal.

5 Projectos União Europeia Programas em Clima e Ambiente Framework 4/5/6 /7 O tema da Desertificação foi inicialmente proposto e defendido na Comissão pelo Dr. R. FANTECHI - Desertification in Europe (1984) Participação de de 1990 até hoje

6 Listagem de Projectos Acrónimo Período Título Website MEDALUS I Mediterranean Desertification and Land Use MEDALUS II Mediterranean Desertification and Land Use MODMED I Modeling Vegetation Dynamics and Degradation in Mediterranean in Mediterranean Ecosystems MEDALUS III Mediterranean Desertification and land Use MODMED II Modeling Vegetation Dynamics and Degradation in Mediterranean in Mediterranean Ecosystems Policy- Relevant Models of the Natural and Anthropogenic Dynamics of Degradation and Desertification and their Spatio-Temporal Manifestations Effects of Land Use and Land Management Practices Changes on Land Degradation under Forest and Grazing Ecosystems Relating Research and Policy in Formulating and Implementing Environmental Policies for Combating Land Degradation and Desertification in the Mediterranean Basin Consequences for the Mitigation of Desertification of EU policies affecting Forestry Activity: A Combined Socio-Economic and Physical Environmental Approach Restoration of Degraded Ecosystems in Mediterranean Regions Control of Salination and Combating Desertification Effects in the Mediterranean Region Phase II DRASME Desertification Risk Assessment in Silvopastoral Mediterranean Ecosystems: Bases towards a Sustainable Management of Natural Resources DISMED Desertification Information System for the Mediterranean MEDACTION Policies for Land Use to Combat Desertification MEDRAP Concerted Action to Support The Northern Mediterranean Regional Action Plan to Combat Desertification DESERTLINKS Combating Desertification in Mediterranean Europe : Linking Science with Stakeholders

7 Listagem de Projectos Acrónimo Período Título Website CLEMDES Clearing House Mechanism on Desertification for the North Mediterranean Region LADAMER Land Degradation Assessment in Mediterranean Europe REACTION Restoration Actions to Combat Desertification in the Northern Mediterranean DesertWatch / Desertification Monitoring Service / Information System (ESA) Extension Execução DeSurvey A Surveillance for Assessing for Assessing Monitoring of Desertification LUCINDA Land care in desertification affected areas: from science towards application SADMO Desertification Evaluation and Control System for the Western Mediterranean PRACTICE Prevention and Restoration Actions to Combat Desertification. An Integrated Assessment DESIRE Desertification Mitigation and Remediation of Land- A Global Approach for Local Solution

8 Alguns Produtos Dis4Me é o principal produto

9 Alguns Produtos Dia 10/07/2012

10

11 Dificuldades na Investigação 1. Acesso aos dados de base em virtude: Especificidade da informação necessária (de natureza física e socioeconómica); Escalas de análise (implica metodologias de recolha de dados por inquéritos e entrevistas); Preço da informação; Formalismos e burocracia; NÃO CEDÊNCIA 2. Levantamentos de campo dispendiosos e morosos 3. Certo desinteresse, pelo financiamento de projectos, que envolvam trabalho de campo e a monitorização dos factores, que contribuem para a desertificação (caso dos estudos de solos ) 4. Falta de sistemas permanentes de monitorização (instrumentos estão no campo, enquanto duram os projectos) 5. Descontinuidade temporal e espacial dos registos, necessários à compreensão do fenómeno da desertificação

12 Contributo 1. São conhecidos os factores (naturais e antrópicos), que estão na origem da desertificação; 2. Foi identificado o grau de gravidade do fenómeno sobretudo na Região Alentejo; 3. Existe uma cartografia das Áreas Ambientalmente Sensíveis à Desertificação a diferentes escalas; 4. Desenvolveu-se um Sistema de Indicadores para Monitorização; 5. Está a ser elaborado um Sistema de Aviso Precoce; 6. Avaliou-se a percepção que a Sociedade tem deste fenómeno; 7. Alertaram-se os decisores e a opinião pública para o estado de extrema degradação, em que se encontram os recursos naturais como o solo e a água; 8. Conseguiu-se que o tema desertificação fosse incluído nos manuais do Ensino Básico e Secundário; 9. Identificaram-se as lacunas no conhecimento deste fenómeno Quando chegamos a Trás-os-Montes falaram-nos de uma tradição que tinha algo de curioso e diferente, uma vez que para poder manter-se tinha que recorrer aos reclusos de um estabelecimento prisional por causa da desertificação porque os homens tinham todos ido para o Brasil, para a França, para a Alemanha Artigo retirado do site 5 Maio 2012

13 Linhas de investigação 1. Novos métodos de monitorizar e diagnosticar a dinâmica das alterações do uso do solo com a utilização da Detecção Remota; 2. Estudos pormenorizados sobre a funcionalidade dos ecossistemas; 3. Utilização de modelos que possibilitem a visualização de cenários futuros (mudanças climáticas, novas políticas com implicação no território; 4. Projectos dedicados inteiramente à divulgação e à informação sobre as consequências, medidas e acções de combate à desertificação; 5. Análise e validação dos casos de sucesso no combate à desertificação nas áreas afectadas. DesertWach

14 Objectivos Futuros Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia Combate à Desertificação É um dos elementos da estrutura organizacional do Plano Nacional de Combate à Desertificação, e deve constituir um ponto de encontro para os investigadores que trabalham sobre desertificação em. Objectivos gerais 1. A finalidade do CNCTCD é promover e desenvolver em uma investigação interdisciplinar e transdisciplinar sobre a desertificação, tendo em conta os programas internacionais de investigação e os programas nacionais apresentados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). 2. A sua missão é identificar a produção científica que se realiza em e, igualmente promover e facilitar a participação da comunidade científica em diversos programas internacionais de investigação, sobre esta temática. 3. A CNCTCD deve também ser o garante de uma boa utilização de recursos estratégicos através do incentivo à criação de redes, que fomentem a integração de novos conhecimentos e a partilha de resultados.

15 Necessidades Informação Conhecimento das bases de dados existentes (projectos), por forma a evitar duplicação, dispêndio de recursos financeiros e humanos; Website da CNCTCD para consolidação de uma rede a diferentes níveis (regional, local Acesso à informação das instituições governamentais de forma gratuita; Maior divulgação da informação através da Internet (homepages, intranets). Colaboração Entre Instituições Entre os diferentes actores e decisores Com outros Comités em outros países do Anexo IV UNCCD Incentivo Financiamentos do sector público e privado

16 Obrigada Ramon El País

SIXTH FRAMEWORK PROGRAMME - PRIORITY GLOBAL CHANGE AND ECOSYSTEMS

SIXTH FRAMEWORK PROGRAMME - PRIORITY GLOBAL CHANGE AND ECOSYSTEMS SIXTH FRAMEWORK PROGRAMME - PRIORITY 1.1.6.3 GLOBAL CHANGE AND ECOSYSTEMS Land Care in Desertification-Affected Areas: from Science Towards Application Project EUROPEAN COMMISSION LUCINDA Type of instrument:

Leia mais

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO asoares@ist.utl.pt,

Leia mais

Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia Combate à Desertificação

Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia Combate à Desertificação Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia Combate à Desertificação Maria José Roxo O papel do Comité de Ciência e Tecnologia Estabelecido pelo artigo 24 da Convenção Mandato e termos de referência adoptados

Leia mais

ALERTAR A SOCIEDADE PARA O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO: O PROJECTO LUCINDA

ALERTAR A SOCIEDADE PARA O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO: O PROJECTO LUCINDA ALERTAR A SOCIEDADE PARA O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO: O PROJECTO LUCINDA Maria José Roxo; Bruno Neves e-geo Centro de Geografia e Planeamento Regional Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade

Leia mais

ISCED-HUÍLA HERBÁRIO E MUSEU DE ORNITOLOGIA E MAMALOGIA DO LUBANGO

ISCED-HUÍLA HERBÁRIO E MUSEU DE ORNITOLOGIA E MAMALOGIA DO LUBANGO ISCED-HUÍLA HERBÁRIO E MUSEU DE ORNITOLOGIA E MAMALOGIA DO LUBANGO Experiência de cooperação com Universidades Europeias na área de Biodiversidade WORKSHOP CONJUNTO ANGOLA/UNIÃO EUROPEIA LUANDA, 13-14

Leia mais

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro PASSADO Localização e Enquadramento Institucional No Distrito de Beja, Concelho de Mértola Serra - a 2Km de Vale do Poço - Margem

Leia mais

Envolvimento dos agentes locais na procura e implementação de soluções para o combate à desertificação e degradação do solo

Envolvimento dos agentes locais na procura e implementação de soluções para o combate à desertificação e degradação do solo Bragança, 29 Outubro 2012 PROTEÇÃO DO SOLO E COMBATE À DESERTIFICAÇÃO: Oportunidades para as regiões transfronteiriças Envolvimento dos agentes locais na procura e implementação de soluções para o combate

Leia mais

Indicadores de Paisagem:

Indicadores de Paisagem: : abordagens e perspectivas de desenvolvimento Isabel Loupa Ramos CESUR, Instituto Superior Técnico Associação Portuguesa de Ecologia da Paisagem a paisagem Cornelius Decker a paisagem Thomas Cole a paisagem

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - CSR Centro de Sensoriamento Remoto IGC/UFMG

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - CSR Centro de Sensoriamento Remoto IGC/UFMG RELATÓRIO DE ATIVIDADES - CSR 2018 Centro de Sensoriamento Remoto IGC/UFMG ATIVIDADES - CSR 2018 Publicações científicas Repercussão na mídia das pesquisas desenvolvidas no CSR Cursos ministrados Teses

Leia mais

Metodologia para Avaliação de Fluxos Financeiros para a GST

Metodologia para Avaliação de Fluxos Financeiros para a GST Metodologia para Avaliação de Fluxos Financeiros para a GST OBJECTIVOS 1. Quantificar o valor dos investimentos en GST realizados no país por diferentes fontes (orçamento nacional, agencias bilaterais

Leia mais

Estrategia Financeira Integrada (EFI) Para a Gestão Sustentável das Terras na Jordania

Estrategia Financeira Integrada (EFI) Para a Gestão Sustentável das Terras na Jordania Estrategia Financeira Integrada (EFI) Para a Gestão Sustentável das Terras na Jordania Dai um peixe a um homem, e ele não passará fome por um dia. Ensine-o a pescar, e ele nunca mais terá fome. Provérbio

Leia mais

DESERTIFICAÇÃO em Portugal Uma realidade mal entendida. 25 de Novembro - "Desertificação em Portugal, uma realidade?"

DESERTIFICAÇÃO em Portugal Uma realidade mal entendida. 25 de Novembro - Desertificação em Portugal, uma realidade? DESERTIFICAÇÃO em Portugal Uma realidade mal entendida 25 de Novembro - "Desertificação em Portugal, uma realidade?" Características A desertificação é uma das mais trágicas consequências do uso irracional

Leia mais

Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas

Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas Licenciatura em Engenharia Território 4º ano / 8º semestre Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas IMPACTES AMBIENTAIS 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário

Leia mais

Projeto MediNet. Paulo Canaveira. Sessão Nacional de Divulgação e Informação sobre o Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) 2017

Projeto MediNet. Paulo Canaveira. Sessão Nacional de Divulgação e Informação sobre o Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) 2017 Projeto MediNet Paulo Canaveira Sessão Nacional de Divulgação e Informação sobre o Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) 2017 Lisboa, 25 janeiro 2017 Tipologias Projeto LIFE Projetos Tradicionais

Leia mais

Representante suplente da FCSH na Comissão Nacional de Coordenação de Combate à Desertificação desde Fevereiro 2015.

Representante suplente da FCSH na Comissão Nacional de Coordenação de Combate à Desertificação desde Fevereiro 2015. CURRICULUM VITÆ 1. Dados Pessoais Pedro João Cruz Cortesão Casimiro Casado, natural de Lisboa, Freguesia de Alvalade, nascido a 13 de Maio de 1966 Nacionalidade Portuguesa Morada Institucional Departamento

Leia mais

No Quadro 1, identificam-se os produtos/indicadores DesertWatch I, bem como as entidades propostas para a sua validação metodológica e estrutural.

No Quadro 1, identificam-se os produtos/indicadores DesertWatch I, bem como as entidades propostas para a sua validação metodológica e estrutural. Produtos DesertWatch I No Quadro 1, identificam-se os produtos/indicadores DesertWatch I, bem como as entidades propostas para a sua validação metodológica e estrutural. Quadro 1 Indicadores de base do

Leia mais

Desertificação e Indicadores

Desertificação e Indicadores Land Care In Desertification Affected Areas From Science Towards Application Desertificação e Indicadores Série do Folheto: A Jane Brandt Nichola Geeson Número:2 Desertificação e Indicadores Desertificação

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

VANDA PIRES, IPMA. 1º Encontro Riscos Naturais Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa, 20 setembro

VANDA PIRES, IPMA. 1º Encontro Riscos Naturais Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa, 20 setembro VANDA PIRES, IPMA vanda.cabrinha@meteo.pt 1º Encontro Riscos Naturais Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa, 20 setembro 2012 Sistema de Acompanhamento da Seca meteorológica e Agrícola 1. Introdução 2. Monitorização

Leia mais

Agenda de Investigação e Inovação em Saúde, Investigação Clínica e de Translação. Subtema "Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável"

Agenda de Investigação e Inovação em Saúde, Investigação Clínica e de Translação. Subtema Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável Agenda de Investigação e Inovação em Saúde, Investigação Clínica e de Translação Subtema "Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável" Coimbra, 26 Junho, 2018 Dementia Prevention A Life Cycle Approach

Leia mais

Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO

Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ACTIVIDADE HUMANA. UMA ABORDAGEM INTEGRADA E PARTICIPATIVA NA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORES E PROSPECTIVAS DE GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS NO SUL DE PORTUGAL

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005 PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2005 O ano de 2005 é o último ano de vigência do I Plano Estratégico para o Desenvolvimento da. Assim sendo, este Plano de Acção constitui, de certa forma, o encerrar de um ciclo

Leia mais

Indicadores de Sustentabilidade na Avaliação e Monitorização de Planos

Indicadores de Sustentabilidade na Avaliação e Monitorização de Planos Indicadores de Sustentabilidade na Avaliação e Monitorização de Planos Tomás B. Ramos CENSE, Center for Environmental and Sustainability Research Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente, Faculdade

Leia mais

Alertar a Sociedade Para a Desertificação

Alertar a Sociedade Para a Desertificação Alertar a Sociedade Para a Desertificação Maria José Roxo Série do Fascículo: A Número: 4 CONTEÚDOS: DESERTIFICAÇÃO: UM PROBLEMA AMBIENTAL ACTUAL 1 A INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO A DIFERENTES NÍVEIS 3 As organizações

Leia mais

Avaliação Ambiental de Planos Municipais de Ordenamento do Território a integração da agenda ambiental e da sustentabilidade no planeamento local

Avaliação Ambiental de Planos Municipais de Ordenamento do Território a integração da agenda ambiental e da sustentabilidade no planeamento local Avaliação Ambiental de Planos Municipais de Ordenamento do Território a integração da agenda ambiental e da sustentabilidade no planeamento local JOÃO CABRAL FAUTL 2011 A integração da agenda ambiental

Leia mais

A aplicação da Diretiva do relato não financeiro em Portugal

A aplicação da Diretiva do relato não financeiro em Portugal A aplicação da Diretiva do relato não financeiro em Portugal Encontro do EFRAG com os stakeholders Portugueses para debater a evolução do relato financeiro e não financeiro Lisboa, 5 de fevereiro de 2019

Leia mais

FONTES DE INFORMAÇÃO OFICIAIS DO PROGRAMA EUROPEU COPERNICUS (REVISTO EM OUTUBRO DE 2015)

FONTES DE INFORMAÇÃO OFICIAIS DO PROGRAMA EUROPEU COPERNICUS (REVISTO EM OUTUBRO DE 2015) FONTES DE INFORMAÇÃO OFICIAIS DO PROGRAMA EUROPEU COPERNICUS (REVISTO EM OUTUBRO DE 2015) Website do (CE) Overview in brief Satellites Sentinels Contributing Missions Website da CE sobre o programa Visão

Leia mais

Financiamento internacional. Um desafio à parceria entre. ONGD e Universidades

Financiamento internacional. Um desafio à parceria entre. ONGD e Universidades Financiamento internacional Um desafio à parceria entre ONGD e Universidades 1. O contexto Universidades desafiadas para apresentar conhecimento relevante para enfrentar desafios societais ONGD desafiadas

Leia mais

FONTES DE INFORMAÇÃO OFICIAIS DO PROGRAMA EUROPEU COPERNICUS (REVISTO EM OUTUBRO DE 2015)

FONTES DE INFORMAÇÃO OFICIAIS DO PROGRAMA EUROPEU COPERNICUS (REVISTO EM OUTUBRO DE 2015) FONTES DE INFORMAÇÃO OFICIAIS DO PROGRAMA EUROPEU COPERNICUS (REVISTO EM OUTUBRO DE 2015) Website do (CE) Overview in brief Satellites Sentinels Contributing Missions Website da CE sobre o programa Visão

Leia mais

RIA DE AVEIRO UM TERRITÓRIO EM PERIGO contributos para uma gestão integrada do risco

RIA DE AVEIRO UM TERRITÓRIO EM PERIGO contributos para uma gestão integrada do risco RIA DE AVEIRO UM TERRITÓRIO EM PERIGO contributos para uma gestão integrada do risco FÁTIMA LOPES ALVES CELESTE ALVES COELHO EDUARDO OLIVEIRA BRUNO SILVEIRA LISA PINTO DE SOUSA contacto: malves@ua.pt Departamento

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projectos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Objetivos e importância para a empresa

Objetivos e importância para a empresa Objetivos e importância para a empresa Francisco Parada REN Fundação de Serralves, 23 de Fevereiro de 2017 www.ren.pt ÍNDICE 01 02 03 04 Contexto A Cátedra Benefícios Conclusões www.ren.pt Uma história

Leia mais

Ernesto José Rodrigues Cardoso de Deus. Curriculum Vitae

Ernesto José Rodrigues Cardoso de Deus. Curriculum Vitae Ernesto José Rodrigues Cardoso de Deus Curriculum Vitae Novembro de 2012 Curriculum Vitae Informação pessoal Apelido, nomes próprios: Deus, Ernesto José Rodrigues Cardoso de Correio electrónico: ernesto_de_deus@hotmail.com

Leia mais

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010 Desafios, Estratégias e Instrumentos de Sustentabilidade para o Ambiente Urbano Carla Silva Serpa, 20/11/2010 SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE URBANA O PAPEL DO AMBIENTE

Leia mais

A necessidade de informação e o papel dos Sistemas Espaciais de Apoio Decisão (SEAD). Que potencialidades?

A necessidade de informação e o papel dos Sistemas Espaciais de Apoio Decisão (SEAD). Que potencialidades? IV JornadaS A coerência entre as várias políticas e instrumentos e o seu contributo para a coesão territorial A necessidade de informação e o papel dos Sistemas Espaciais de Apoio Decisão (SEAD). Que potencialidades?

Leia mais

ISO 45001:2018. Ricardo Marques, Coordenador Comercial

ISO 45001:2018. Ricardo Marques, Coordenador Comercial ISO 45001:2018 Ricardo Marques, Coordenador Comercial ricardo.marques@apcer.pt Agenda ISO 45001:2018 Estrutura de Alto Nível Novidades Próximos passos Plano de Migração ISO 45001:2018 Estrutura de Alto

Leia mais

CURRICULUM VITAE. 22 Abril 1965, Caldas da Rainha, Portugal. Universidade de Aveiro, Aveiro

CURRICULUM VITAE. 22 Abril 1965, Caldas da Rainha, Portugal. Universidade de Aveiro, Aveiro CURRICULUM VITAE Nome: Ana Isabel Couto Neto da Silva Miranda Data e Local de Nascimento: 22 Abril 1965, Caldas da Rainha, Portugal Contacto: Departamento de Ambiente e Ordenamento Universidade de Aveiro,

Leia mais

Plano Nacional de Segurança Operacional (SSp)

Plano Nacional de Segurança Operacional (SSp) Plano Nacional de Segurança Operacional (SSp) 2018 I. Enquadramento i) ICAO Anexo 19, 2ª edição e Doc 9859, 3ª edição ii) EASA EPAS 2018-2022 II. Plano (SSp) 2018 i) Objetivo do Plano ii) Estrutura do

Leia mais

12. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 12.1 PRODUTORES DE INFORMAÇÃO (RISCO, PERIGO, CRISE)

12. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 12.1 PRODUTORES DE INFORMAÇÃO (RISCO, PERIGO, CRISE) CADERNO FICHA 12. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 12.1 PRODUTORES DE INFORMAÇÃO (RISCO, PERIGO, CRISE) O presente documento constitui uma Ficha que é parte integrante de um

Leia mais

OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO. Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS

OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO. Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DO PLANEAMENTO URBANO Maria José VALE; Bruno Miguel MENESES; Raquel SARAIVA; Rui REIS 1. A ÁGUA E O PLANEAMENTO URBANO Gestão eficiente: articular responsabilidades do

Leia mais

Avaliação Ambiental Estratégica

Avaliação Ambiental Estratégica Licenciatura em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre Avaliação Ambiental Estratégica ESTUDOS DE IMPACTE AMBIENTAL 11 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Âmbito dos Instrumentos de Avaliação

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Formação e Estudo das Migrações no Centro de Estudos Geográficos e no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território Universidade de Lisboa http://www.igot.ulisboa.pt https://www.facebook.com/igot.pt

Leia mais

Rede Eurydice. Quem somos e como nascemos?

Rede Eurydice. Quem somos e como nascemos? Rede Quem somos e como nascemos? ADD PHOTO HRE and replace this box Qual o enquadramento político do nosso trabalho? Qual a metodologia que seguimos? Quais os produtos que publicamos? Onde encontrar mais

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Idanha-aNova ( Resumo )

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Idanha-aNova ( Resumo ) Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Idanha-aNova ( Resumo ) PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS IDANHA-A-NOVA Resumo Março de 2007 NOTA PRÉVIA Na elaboração do Plano

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DA FILEIRA DAS PLANTAS AROMÁTICAS E MEDICINAIS EM PORTUGAL. A experiência da ADCMoura

ORGANIZAÇÃO DA FILEIRA DAS PLANTAS AROMÁTICAS E MEDICINAIS EM PORTUGAL. A experiência da ADCMoura ORGANIZAÇÃO DA FILEIRA DAS PLANTAS AROMÁTICAS E MEDICINAIS EM PORTUGAL A experiência da ADCMoura Jornadas do Empreendedorismo Iniciativas em plantas aromáticas e medicinais Santarém 6 Março 2013 as PAM

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projetos contribuem para: desenvolvimento, aplicação, seguimento e avaliação da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projetos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Integrado no Departamento de Protecção das Plantas e de Fitoecologia (DPPF)

Integrado no Departamento de Protecção das Plantas e de Fitoecologia (DPPF) Laboratório de Ecotoxicologia Integrado no Departamento de Protecção das Plantas e de Fitoecologia (DPPF) Utilização Sustentável de Pesticidas: Protecção das Plantas, da Saúde Humana, dos Recursos Naturais

Leia mais

LIVRO VERDE dos MONTADOS Teresa PINTO-CORREIA e Nuno RIBEIRO ICAAM, Universidade de Évora, PORTUGAL José Mira POTES IPS-ESA Santarém

LIVRO VERDE dos MONTADOS Teresa PINTO-CORREIA e Nuno RIBEIRO ICAAM, Universidade de Évora, PORTUGAL José Mira POTES IPS-ESA Santarém LIVRO VERDE dos MONTADOS Teresa PINTO-CORREIA e Nuno RIBEIRO ICAAM, Universidade de Évora, PORTUGAL José Mira POTES IPS-ESA Santarém I Congreso Ibérico de la Dehesa y el Montado Badajoz, 6 e 7 de Novembro

Leia mais

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014 Subprograma Ação Climática Programa LIFE 2014-2017 Sessão Divulgação Convocatória 2014 Cristina Carreiras Pedro Baptista APA, 14-07-2014 LIFE Clima 2014 Clima no LIFE Tipos de projetos tradicionais elegíveis

Leia mais

Uma Agemda para o Interior. Teresa Pinto Correia ICAAM / University of Évora - PORTUGAL

Uma Agemda para o Interior. Teresa Pinto Correia ICAAM / University of Évora - PORTUGAL Conferências de Aljustrel Cidadania, Inovação e Território Uma Agemda para o Interior 1º Painel: Inovação de Base Económica Teresa Pinto Correia ICAAM / University of Évora - PORTUGAL a paisagem como?

Leia mais

Relatório de autoavaliação. do CNO. António Morais António Serra Fátima Chaveiro Susana Fragoso

Relatório de autoavaliação. do CNO. António Morais António Serra Fátima Chaveiro Susana Fragoso Relatório de autoavaliação 2011 do CNO Relatório elaborado pela equipa de autoavaliação do CNO António Morais António Serra Fátima Chaveiro Susana Fragoso INTRODUÇÃO O presente relatório foi elaborado

Leia mais

AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA

AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Uma década depois: desafios e oportunidades CASO DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SINTRA (2014/16) prática de (AAE) Avaliação Estratégica AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2003

PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2003 PLANO DE ACÇÃO, DO ANO DE 2003 Este Plano de Acção congrega um conjunto de medidas a promover em 2003, com vista ao desenvolvimento estratégico da. Surge na sequência do Plano Estratégico para o Desenvolvimento

Leia mais

Maria Elisabete S. Soares - UDI - Instituto Politécnico da Guarda Rui A. R. Ramos - C-TAC - Universidade do Minho Ana Maria D. B.

Maria Elisabete S. Soares - UDI - Instituto Politécnico da Guarda Rui A. R. Ramos - C-TAC - Universidade do Minho Ana Maria D. B. Maria Elisabete S. Soares - UDI - Instituto Politécnico da Guarda Rui A. R. Ramos - C-TAC - Universidade do Minho Ana Maria D. B. Fonseca - LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil Objetivos do

Leia mais

EXPOSIÇAO BIOFUND - Quelimane 17 de Outubro de 2017 Criar sinergias entre os actores promovendo o desenvolvimento sustentável em Zambézia

EXPOSIÇAO BIOFUND - Quelimane 17 de Outubro de 2017 Criar sinergias entre os actores promovendo o desenvolvimento sustentável em Zambézia PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA ZAMBÉZIA EXPOSIÇAO BIOFUND - Quelimane 17 de Outubro de 2017 Criar sinergias entre os actores promovendo o desenvolvimento sustentável em Zambézia PLATAFORMA

Leia mais

Debate sobre as Estratégias de Desenvolvimento e os Modelos da Governança na Região Alentejo. Apresentação do Projecto

Debate sobre as Estratégias de Desenvolvimento e os Modelos da Governança na Região Alentejo. Apresentação do Projecto Debate sobre as Estratégias de Desenvolvimento e os Modelos da Governança na Região Alentejo Apresentação do Projecto Teresa Pinto-Correia e José da Veiga ICAAM Universidade de Évora e Direcção Regional

Leia mais

HORIZON 2020 ( ) desafios e oportunidades para a comunidade nacional de I&D&I

HORIZON 2020 ( ) desafios e oportunidades para a comunidade nacional de I&D&I HORIZON 2020 (2014 2020) desafios e oportunidades para a comunidade nacional de I&D&I Eduardo Maldonado Coordenador dos Pontos de Contacto Nacionais Europa 2020 e a União da Inovação Horizon 2020 has the

Leia mais

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Bases para o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas 1 Enquadramento Mensagens chave da 5ª Avaliação das Alterações

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE ITV Curso de Mestrado Profissional (pós-graduação stricto sensu)

INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE ITV Curso de Mestrado Profissional (pós-graduação stricto sensu) INSTITUTO TECNOLÓGICO VALE ITV Curso de Mestrado Profissional (pós-graduação stricto sensu) Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais Docentes Vera Lucia Imperatriz Fonseca, PhD. CV Lattes:

Leia mais

USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA ANALISE GEOMORFOLÓGICA USANDO O USO E COBERTURA DE TERRA NO MUNICÍPIO DE NITERÓI-RJ.

USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA ANALISE GEOMORFOLÓGICA USANDO O USO E COBERTURA DE TERRA NO MUNICÍPIO DE NITERÓI-RJ. USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA ANALISE GEOMORFOLÓGICA USANDO O USO E COBERTURA DE TERRA NO MUNICÍPIO DE NITERÓI- RJ. Costa, B.L. 1 ; Marins, L.S. 2 ; Neto, D.S. 3 ; 1 UERJ - FFP Email:brunolopescosta@gmail.com;

Leia mais

BESOS. Building Energy decision Support systems for Smart cities. Francisco Gonçalves, Lisboa E-Nova. Paulo Chaínho, PT. Lisboa, 2 de Dezembro de 2014

BESOS. Building Energy decision Support systems for Smart cities. Francisco Gonçalves, Lisboa E-Nova. Paulo Chaínho, PT. Lisboa, 2 de Dezembro de 2014 BESOS Building Energy decision Support systems for Smart cities Francisco Gonçalves, Lisboa E-Nova Lisboa, 2 de Dezembro de 2014 Paulo Chaínho, PT Visão geral Outubro 2013 Início 36 meses Duração Desenvolver

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL TEMÁTICO POTENCIAL HUMANO

PROGRAMA OPERACIONAL TEMÁTICO POTENCIAL HUMANO PROGRAMA OPERACIONAL TEMÁTICO POTENCIAL HUMANO 2007-201 Apresentação da Proposta ÍNDICE 1 O PROBLEMA 2 A ESTRATÉGIA 4 PLANO DE FINANCIAMENTO 1 1 O PROBLEMA Taxa de emprego Emprego em média e alta tecnologia

Leia mais

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade 2. Os impactos das alterações climáticas

Leia mais

Commom Assessement Framework (CAF) Estrutura Comum de Avaliação para o Município de Cantanhede

Commom Assessement Framework (CAF) Estrutura Comum de Avaliação para o Município de Cantanhede Commom Assessement Framework (CAF) Estrutura Comum de Avaliação para o Município de Cantanhede Commom Assessement Framework (CAF) Estrutura Comum de Avaliação para o Município de Cantanhede conheceraprenderfortalecer

Leia mais

OS SISTEMAS INTERMUNICIPAIS DE RESÍDUOS URBANOS. 07 de Junho de 2013 Dr. Domingos Saraiva Presidente da Direção da EGSRA

OS SISTEMAS INTERMUNICIPAIS DE RESÍDUOS URBANOS. 07 de Junho de 2013 Dr. Domingos Saraiva Presidente da Direção da EGSRA OS SISTEMAS INTERMUNICIPAIS DE RESÍDUOS URBANOS 07 de Junho de 2013 Dr. Domingos Saraiva Presidente da Direção da EGSRA Surge da vontade dos Sistemas Intermunicipais, que até então se representavam individualmente,

Leia mais

Observatório Luso-Espanhol de Acompanhamento dos Povoamentos de. Sobreiro e Azinheira

Observatório Luso-Espanhol de Acompanhamento dos Povoamentos de. Sobreiro e Azinheira GOVERNO DE PORTUGAL Maria da Conceição Barros, AFN 8 de Novembro de 2003 Durante a Cimeira Luso-Espanhola da Figueira da Foz, foi assinado pelos Ministros da Agricultura e do Ambiente de Portugal e Espanha

Leia mais

O cidadão como produtor de informação geográfica: e a questão da qualidade da informação?

O cidadão como produtor de informação geográfica: e a questão da qualidade da informação? 1ªs Jornadas de Sistemas de Informação Geográfica da APDSI: Os SIG ao Serviço das Engenharias e da Sociedade 26 de Maio de 2010 Fundação Portuguesa das Comunicações O cidadão como produtor de informação

Leia mais

Programa: Segundo Semestre de 2014 Terças-feiras: 07:30 às 09:10 horas AULA DATA Tema 01 05/08

Programa: Segundo Semestre de 2014 Terças-feiras: 07:30 às 09:10 horas AULA DATA Tema 01 05/08 Programa: Segundo Semestre de 2014 Terças-feiras: 07:30 às 09:10 horas AULA DATA Tema 01 05/08 Introdução ao curso: discussão das principais características do planejamento ambiental. Exercício em aula.

Leia mais

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário MEC, 4º ano, 2º sem, 2007-08 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Alterações globais 3ª aula Maria do Rosário Partidário Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares,

Leia mais

Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções imateriais MUNICIPAL Metodologia de Avaliação de Mérito das Candidaturas

Leia mais

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL. 6 Julho

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL. 6 Julho Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL 6 Julho 2011 www.sim.ul.pt/cciam T2 CENÁRIOS SOCIOECONÓMICOS DURAÇÃO PARCEIROS 10 Meses SIM / FFCUL: Maria João Cruz; Rita Jacinto

Leia mais

SESSÃO DE INFORMAÇÃO LIFE+

SESSÃO DE INFORMAÇÃO LIFE+ SESSÃO DE INFORMAÇÃO LIFE+ Isabel llico, 1 Março 2011, Lisboa LIFE+ em Portugal Papel da Agência Portuguesa do Ambiente Programa LIFE+ Entidade coordenadora ao nível nacional compete lheprestar prestar

Leia mais

Referencial Estratégico para Monitorização do Desenvolvimento Social de Lisboa

Referencial Estratégico para Monitorização do Desenvolvimento Social de Lisboa EAPN Portugal / Rede Europeia Anti Pobreza Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Referencial Estratégico para Monitorização do Desenvolvimento Social de Lisboa Documento realizado para

Leia mais

Metodologia Integrada para Avaliação dos Estoques de Carbono do Solo e suas Mudanças em Escala Regional/Nacional

Metodologia Integrada para Avaliação dos Estoques de Carbono do Solo e suas Mudanças em Escala Regional/Nacional Seminário dos Usuários das Previsões Numéricas de Mudanças Climáticas e seus Impactos Regionais Metodologia Integrada para Avaliação dos Estoques de Carbono do Solo e suas Mudanças em Escala Regional/Nacional

Leia mais

Desenvolvimento de competências no domínio do planeamento energético em países do Mediterrâneo. O caso do Projeto ENEPLAN.

Desenvolvimento de competências no domínio do planeamento energético em países do Mediterrâneo. O caso do Projeto ENEPLAN. Desenvolvimento de competências no domínio do planeamento energético em países do Mediterrâneo. O caso do Projeto ENEPLAN. Aula Aberta - Construção Sustentável 13 de fevereiro de 2017 UAlg/ ISE Marisa

Leia mais

Alertar a Sociedade Para a Desertificação

Alertar a Sociedade Para a Desertificação Alertar a Sociedade Para a Desertificação Maria José Roxo Série do Fascículo: A Número: 4 CONTEÚDOS: DESERTIFICAÇÃO UM PROBLEMA AMBIENTAL ACTUAL 1 A INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO A DIFERENTES NÍVEIS 3 As organizações

Leia mais

Sustentabilidade Workshops

Sustentabilidade Workshops www.pwc.pt/academy Workshops PwC s Academy Portefólio de soluções formativas de profissionais para profissionais Workshops As empresas do futuro devem ser capazes de garantir a gestão dos seus pilares

Leia mais

Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação

Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação Instituto Superior Técnico Mestrado de Engenharia do Ambiente Políticas do Ambiente 2º Semestre 2008/2009 Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação Trabalho elaborado por: Ricardo Ferreira

Leia mais

Projecto Vitalidade XXI. FIPA Federação das Indústrias Agro-Alimentares. Conclusões do estudo. A Indústria Alimentar e os Estilos de Vida Saudáveis

Projecto Vitalidade XXI. FIPA Federação das Indústrias Agro-Alimentares. Conclusões do estudo. A Indústria Alimentar e os Estilos de Vida Saudáveis Projecto Vitalidade XXI FIPA Federação das Indústrias Agro-Alimentares Conclusões do estudo A Indústria Alimentar e os Estilos de Vida Saudáveis A Percepção das Partes Interessadas e Apresentação dos compromissos

Leia mais

Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação. Ricardo Migueis Fundação para a Ciência e a Tecnologia

Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação. Ricardo Migueis Fundação para a Ciência e a Tecnologia Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação Ricardo Migueis Fundação para a Ciência e a Tecnologia 17.07.2015 Definição de Infraestruturas de Investigação Não são apenas edifícios ou equipamentos

Leia mais

Results and conclusions

Results and conclusions ARTIFICIAL RECHARGE ENHANCEMENT TO PREVENT SEAWATER INTRUSION, KORBA (TUNISIA) Results and conclusions Wells constant level Conceptual model; Modflow Area = 57,3 km 2 Average depth for abstraction = 20

Leia mais

A Rede INOVAR na promoção e dinamização da PEI-AGRI

A Rede INOVAR na promoção e dinamização da PEI-AGRI SEMINÁRIO INOVAÇÃO NA AGRICULTURA, AGRO-INDÚSTRIA E FLORESTA A Rede INOVAR na promoção e dinamização da PEI-AGRI INOVISA Maria Pedro Silva (mpedro@inovisa.pt) Organização: Apoio Institucional: Rede INOVAR

Leia mais

Valorização da pedra portuguesa Adding Value to portuguese dimension stone. Vitor Vasques, Associação Valor Pedra

Valorização da pedra portuguesa Adding Value to portuguese dimension stone. Vitor Vasques, Associação Valor Pedra INICIATIVA MATÉRIAS PRIMAS: RUMO AO FORNECIMENTO SEGURO E À GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS MINERAIS EUROPEUS 23 de Fevereiro de 2010 Raw Materials Initiative: towards to mineral resources secure supply

Leia mais

Investigação practice-based

Investigação practice-based Investigação practice-based caso aplicado aos municípios Portugueses Patrícia Gomes, IPCA/CICF Problemas societais Investigação (practice-based) 2 Investigação practice-based Problema: Falta de envolvimento

Leia mais

Principais alterações ISO 14001:2015

Principais alterações ISO 14001:2015 Principais alterações ISO 14001:2015 André Ramos Diretor de Marketing Agenda Comissão Técnica O processo de revisão da ISO 14001 Orientações para Revisão Inquérito aos utilizadores Calendário Alterações

Leia mais

Europass curriculum vitae

Europass curriculum vitae Setembro 2017 Europass curriculum vitae Informação pessoal Apelido(s) - Nome(s) Morada(s) Palma, Pedro Miguel de Jesus Rua Maria Luisa Sales, nº19, 7750-359 Mértola Avenida Miguel Bombarda, nº2ª, 3esq.,

Leia mais

O Sistema Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF)

O Sistema Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF) Seminário: O Sistema Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF) e a disponibilização de dados de biodiversidade da Guiné-Bissau O Sistema Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF) Rui Figueira

Leia mais

AVALIAÇÃO. Robert Stussi. Perform Energia. Website. Logo

AVALIAÇÃO. Robert Stussi. Perform Energia. Website. Logo AVALIAÇÃO Robert Stussi Perform Energia Website rstussi@gmail.com Logo 0 CIVITAS PLUS (2008-2012) 25 cidades participantes 5 projectos de demonstração visando: Promover e implementar medidas de transporte

Leia mais

Estratégias de orientação para o próximo programa de trabalho -Ciência na Sociedade -

Estratégias de orientação para o próximo programa de trabalho -Ciência na Sociedade - Estratégias de orientação para o próximo programa de trabalho -Ciência na Sociedade - Informação provisória até à publicação das Calls Ricardo Miguéis Alexandre Marques Gabinete de Promoção do 7º Programa-Quadro

Leia mais

1 Conceitos da qualidade

1 Conceitos da qualidade CURSOS DE NEUROFISIOLOGIA/ CARDIOPNEUMOLOGIA 1 Conceitos da qualidade Modelo de excelência Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 2 1 Conceitos da qualidade 3 1 Conceitos da qualidade 4 1 Conceitos da

Leia mais

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar Iª JORNADAS IGOT DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar Maria Helena Esteves 7 de Setembro de 2013 Apresentação O que é a Educação para a Cidadania Educação

Leia mais

Pensar Arouca. Turismo: uma aposta estratégica Reunião de Trabalho

Pensar Arouca. Turismo: uma aposta estratégica Reunião de Trabalho Pensar Arouca Turismo: uma aposta estratégica Reunião de Trabalho Arouca Cine-Estúdio dos Bombeiros Voluntários 1.Dezembro.2005 A genda 1. Porquê elaborar um Plano de Acção para o Turismo? 2. Que tipo

Leia mais

Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Eixo Prioritário III - Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções imateriais Distritos Metodologia de Avaliação de Mérito das Candidaturas

Leia mais

O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais. Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado?

O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais. Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado? O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado? CASO ESTUDO Campo Experimental de Vale Formoso 1930 1933

Leia mais

O Comité dos Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho

O Comité dos Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho Avaliação de Riscos na Utilização de Substâncias Perigosas Campanha Europeia O Comité dos Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho Criado em 1982 - Fórum que visa a estreita colaboração e troca de informação

Leia mais

02 SAICT

02 SAICT SISTEMA DE APOIO À INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (SAICT) P R O J E T O S E M C O P R O M O Ç Ã O 02 SAICT 2016 3.1 + 3.2 + 3.3 PORTAL PORTUGAL 2020 w w w. p o r t u g a l 2 0 2 0. p t ENQUADRAMENTO

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES PARA A INCLUSÃO SOCIAL

A CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES PARA A INCLUSÃO SOCIAL A CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES PARA A INCLUSÃO SOCIAL Rui D. Camolino Lisboa, 9 de Julho 2008 1 AGENDA Projecto MATISSE Conclusões do Projecto A Contribuição da Associação ITS

Leia mais

ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O. Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013

ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O. Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013 ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013 Alentejo - O Território Baixa Densidade Populacional Povoamento concentrado

Leia mais

Padrões dos Projectos ABC

Padrões dos Projectos ABC Padrões dos Projectos ABC Adaptação com Base na Comunidade (ABC) é uma nova área para muitos profissionais do desenvolvimento. A ABC envolve reflexões sobre questões novas e por vezes complexas. Ela envolve

Leia mais