Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação

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1 Instituto Superior Técnico Mestrado de Engenharia do Ambiente Políticas do Ambiente 2º Semestre 2008/2009 Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação Trabalho elaborado por: Ricardo Ferreira nº Vanessa Couveiro nº53374

2 Índice Introdução... 3 Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação... 4 Obrigações e Benefícios das Partes ao aderirem à UNCCD... 6 Obrigações das Partes... 6 Benefícios das Partes... 6 Conferências das Partes realizadas... 8 Plano de Acção Nacional Combate à Desertificação em Portugal Objectos Específicos do PANCD Eixos de Intervenção e Linhas de Acção no PANCD EIXO 1 Conservação do solo e da água EIXO 2 - Manutenção da população activa nas zonas rurais EIXO 3 - Recuperação das áreas mais ameaçadas pela desertificação EIXO 4 - Investigação, experimentação e divulgação EIXO 5 - Integração da Desertificação nas políticas de desenvolvimento Monitorização da Desertificação e dos Processos de Combate O Processo DISMED O Processo DesertWatch Anexos Referências Bibliográficas Perguntas... 21

3 Introdução O tema da Desertificação encontra-se em foco nos dias de hoje em diversos países do mundo, onde se insere também Portugal e a maioria dos países banhados pelo Mediterrâneo. Pode-se dizer que o fenómeno de Desertificação está intimamente relacionado com as alterações climáticas, no entanto, não se baseia meramente num fenómeno biofísico, estando também associado ao retrocesso demográfico em locais pontuais e aos usos do solo. Estes dois factores, ao interagirem entre si, aumentam exponencialmente a problemática de Desertificação, desencadeando um rol de consequências para o meio ambiente. Assim sendo, é necessário encontrar formas de atenuar os efeitos dos fenómenos climáticos, adoptando actividades de acordo com meio físico onde se inserem, de modo a que a conservação e valorização dos recursos naturais e territoriais sejam salvaguardados. No caso particular de Portugal, os estudos relacionados com a evolução das condições climáticas do País apontam para o risco de redução da produtividade do solo, trazendo deste modo consequências para a sustentabilidade das actividades económicas e para o povoamento do território. Em Portugal, a Desertificação é uma ameaça identificada em certos locais do País (veja-se por exemplo o caso do Alentejo), no entanto, outras existem e que e não associamos a esse fenómeno. O presente trabalho tem inicialmente como objectivo dar a conhecer alguns dos aspectos relacionados com a Convenção de Combate à Desertificação, tais como o seu contexto histórico e os factores derivativos da Desertificação, como a seca e a degradação da qualidade do solo. Nesta Convenção foram redigidos princípios e objectivos de forma a combater a desertificação, inicialmente direccionados para os Países Africanos, no entanto, foi alargado a outras regiões do mundo devido à maior consciencialização sobre o fenómeno que afecta muitos países. Na segunda parte do trabalho damos a conhecer o Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação, que inclui temas como a conservação da água e do solo, o combate ao despovoamento humano e uma tentativa de consciencialização para a problemática da desertificação. De modo a ser possível avaliar o estado de Desertificação no País, foram criados os programas DISMED e DesertWatch, programas estes que auxiliaram a criação da Carta da Susceptibilidade à Desertificação que iremos abordar.

4 Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação Atribui-se a criação do termo Desertificação a Aubreville (1949) para caracterizar certas áreas que se estariam a tornar semelhantes a desertos ou desertos que se estavam a expandir. Segundo a UNCCD o termo Desertificação pode ser entendido como degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas, resultante de vários factores, entre elas as variações climáticas e actividades humanas. No que respeita às variações climáticas, as zonas áridas afectadas pelas secas são o factor de maior relevância. No domínio das actividades humanas podemos enumerar várias causas, das quais, as principais são a adubação, cultivo excessivo, má irrigação das terras, desflorestação, erosão dos solos e aumento da densidade populacional. A erosão é a deterioração do solo provocada por movimentos físicos de partículas de uma determinada área. O vento, a água, o gelo glaciar, os animais e a utilização de máquinas pelo homem podem ser agentes de erosão. Os dois agentes mais importantes são o vento e a água, mas na maior parte das situações estes seguem-se aos efeitos provocados pelo homem, insectos, doenças e fogos que irão remover a vegetação superficial pois é esta que impede que o solo seja erodido. A desflorestação é um dos muitos processos dominados pelo Homem, que contribui para a desertificação. Este processo é desencadeado por inúmeras causas, sendo uma das mais importantes o abatimento das árvores para a extracção de madeira, pois este é desde sempre, o produto das florestas que mais interesse desperta no Homem. A madeira, ao ser extraída, provoca graves problemas nos solos, retirando-lhes também os nutrientes necessários para uma nova geração de vegetação se desenvolver. Os agricultores são assim obrigados a abandonarem as suas terras para partirem em busca de outras mais férteis, às quais, infelizmente irão submeter o mesmo tratamento. É assim que parte das terras vai perdendo qualidades que são essenciais no papel que o solo desempenha na agricultura. Devido a uma maior consciencialização para esta problemática e sequência de uma grave seca de cinco anos na região de Sahel (África), foi realizada em 1977 em Nairobi no Quénia e representada por 94 países, a Conferência das Nações Unidas sobre a Desertificação (UNCCD) adoptou um Plano de Acção de Combate à Desertificação (PACD), em que fica expresso a necessidade de actuação, não só no sentido de atenuar o processo de desertificação, mas também criar um movimento de consciencialização por parte das populações residentes nas áreas afectadas, ensinando-as práticas para redução dos danos causados pelas actividades socioeconómicas. No entanto, em 1991, o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) concluiu que o problema da degradação dos solos nas zonas áridas, semi-áridas e secas sub-húmidas tinha-se intensificado, embora houvesse pequenos focos de sucesso com este plano. Em resposta ao fraco sucesso do plano anterior e acompanhando o aumento de preocupação sobre a questão do combate à Desertificação, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMA) no Rio de Janeiro em A Conferência apoiada numa nova abordagem integrada para o problema, salientado a necessidade para promover o desenvolvimento

5 sustentável ao nível da comunidade, permite com que sejam obtidos três acordos importantes: a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento, a Declaração relativa a Princípios relativos às Florestas e a Agenda 21, esta última contendo uma lista de compromissos e acções com o intuito para que seja alcançado o desenvolvimento sustentável dos países. Importa salientar que a Agenda 21 apresenta um capítulo sobre a temática da desertificação (Capitulo 12), e as respectivas consequências socioeconómicas para os países mais sensíveis ao fenómeno. Outro dos aspectos importantes alcançados na Convenção terá sido o acordo para elaboração duma Convenção de Combate à Desertificação por parte de um Comité Intergovernamental. Em 1994, a Convenção das Nações Unidas para a Desertificação é aprovada, reconhecendo a problemática da Desertificação como um fenómeno internacional, estimulando a participação dos países com o intuito de optimizar as aplicações de recursos nacionais e internacionais, incorporando assim uma nova filosofia de participação das comunidades afectadas. Assim sendo, com o aumento das preocupações ambientais ao nível da Desertificação, surge a Convenção sobre Combate à Desertificação, tendo como objectivo o combate contra o fenómeno numa escala internacional, reconhecendo que o problema da seca prolongada não tem soluções simples e de curto prazo. Importa salientar que todas as resoluções, decisões e programas obtidas na Convenção direccionavam-se inicialmente para os países Africanos, devido ao seu carácter único em termos económicos, sociais e ambientais. Neste contexto, os países devem ter Parte na Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, de modo a serem atingidos os objectivos da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e a Convenção sobre a Diversidade Biológica de modo a que a problemática da Desertificação seja uma preocupação global e não restrita aos países que mais sofrem com fenómeno.

6 Obrigações e Benefícios das Partes ao aderirem à UNCCD Obrigações das Partes Existem um conjunto de obrigações as quais os países têm de cumprir de modo a obterem Parte da UNCCD, tais como: A obrigação comum de todas as Partes, incluindo as que não são afectadas pela desertificação, estarem definidas nos artigos 3, 4, 12, 14, 16, 17, 18, 19 e 20. Estes artigos apontam para a cooperação internacional na aplicação da Convenção a todos os níveis, particularmente nas áreas da recolha de dados, análise e intercâmbio de informações, investigação, transferência de tecnologia, capacitação e sensibilização, a promoção de uma abordagem integrada no desenvolvimento de estratégias nacionais para combater a desertificação, a assistência no sentido de garantir que os recursos financeiros adequados estejam disponíveis para os programas de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca; Partes afectadas pela desertificação na África, Ásia, América Latina e Caraíbas, e os Países do Mediterrâneo do Norte compromete-se a preparar planos de acção nacionais, bem como cooperar a nível regional; Outras Partes não incluídas no ponto anterior têm a opção de elaborar de programas de acção guiadas pelas orientações da Convenção, ou outra forma de estabelecer estratégias e prioridades para o combate à desertificação; As Partes que sejam países desenvolvidos têm, nos termos do artigo 6 º, artigo 20 e outros artigos, obrigações específicas para apoiar os países afectados (particularmente, mas não só, os países em desenvolvimento), disponibilizando recursos financeiros e facilitando o acesso a tecnologia adequada, o conhecimento e know-how; As partes são obrigadas (artigo 26) a apresentar um relatório sobre as medidas que tenham tomado para implementar a Convenção. Partes que tenham elaborado programas de acção nacionais são obrigados, nos termos do artigo 10, a fornecer regularmente relatórios sobre a sua execução. Benefícios das Partes Ao aderir à Convenção, um Estado tornar-se uma Parte na luta contra o problema global de degradação dos solos. Como uma Parte, o país tem poderes de participação nas sessões da Conferência das Partes através do voto. Na primeira sessão da COP foram tomadas decisões importantes sobre temas como o estabelecimento do Mecanismo Global para a mobilização de recursos financeiros, as regras financeiras e as regras de procedimentos da COP, a localização e os acordos administrativos para o Secretariado Permanente, os termos de referência, o programa de trabalho da COP da Comissão de

7 Ciência e Tecnologia, e a atribuição de um orçamento à Convenção de acordo com a sua escala de actuação. Em termos gerais, estes são os estatutos que permitem um Estado ter Parte na Convenção: Mostrar solidariedade com os países afectados para enfrentar um urgente e crescente problema de dimensões globais; Beneficiar de uma cooperação com outros países afectados e com países desenvolvidos ao nível de projectos e implementações dos programas de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca; Melhorar o acesso às tecnologias relevantes e dados; Participar como Parte nos trabalhos da Comissão de Ciência e Tecnologia; Participar na rede de apoio à Implementação da Convenção mandatada pelo artigo 25; Nomear cientistas para a inclusão na lista de peritos para tratar de questões científicas e técnicas específicas. As Partes têm direito a participar na criação de redes entre as instituições, agências e organismos. Essas redes podem ser ampliadas para incluir os vários aspectos da degradação das terras com interesse para os Estados ratificarem ou aderirem. O COP aprova o orçamento da Convenção, bem como a escala de contribuições, que será baseado na tabela das Nações Unidas, dependendo do número e identidade das partes. Devido ao poder dado às Partes na Convenção, qualquer uma pode propor emendas à Convenção em sessão extraordinária da Conferência das Partes, sendo estas aprovadas por consenso e, em caso de não houver consenso, poderão ser aprovadas pela maioria de dois terços das Partes presentes (artigo 30º, nº 3).

8 Conferências das Partes realizadas Até à data foram realizadas oito Conferências das Partes nas seguintes datas e localidades: 1. Roma, Itália (29 Setembro a 10 Outubro de 1997) (COP-1) 2. Dakar, Senegal (30 Novembro a 11 Dezembro de 1998) (COP-2) 3. Recife, Brasil (15 a 26 Novembro de 1999) (COP-3) 4. Bona, Alemanha (11 a 22 Dezembro de 2000) (COP-4) 5. Genebra, Suíça (1 a 12 Outubro de 2001) (COP-5) 6. Havana, Cuba (25 Agosto a 6 Setembro de 2003) (COP-6) 7. Nairobi, Quénia (17 a 28 Outubro de 2005) (COP-7) 8. Madrid, Espanha (3 a 14 Setembro de 2007) (COP-8) Próxima Conferencia UNCCD: Buenos Aires, Argentina (21 Setembro a 2 Outubro de 2009) Nas reuniões das Conferências das Partes, foi decidido a inclusão de novos anexos regionais, para além de África que teria sido tema principal na primeira reunião. Outro parâmetro decidido na COP-1 terá sido a localização do Secretariado Permanente da Convenção, ficando acordado que a sua sede seria em Bona, na Alemanha. Na COP-4, foi definido a inclusão de um anexo na Convenção para os Países da Europa Central e Oriental. Na última Conferencia das Partes até à data (COP-8), foi determinada uma nova estratégia da Convenção para que até 2018 seja possível à população afectada pela Desertificação uma melhor qualidade de vida, a melhoria dos seus ecossistemas. Outro aspecto que ficou salientado seria o facto de se pretender melhorar e intensificar a consciencialização e educação no âmbito da Desertificação. Como cada continente ostenta especificações peculiares a nível climático, social e económico, a Convenção de Combate à Desertificação, elaborou diferentes anexos de implementação para várias regiões do planeta. As regiões presentes nestes anexos estão divididas em África (Anexo I), Ásia (Anexo II), América Latina e Caraíbas (Anexo III), Norte do Mediterrâneo (Anexo IV) e Europa Central e Oriental (Anexo V), estando patente nestes anexos linhas orientadoras para uma melhor implementação da Convenção às regiões. Neste trabalho será dado maior ênfase à região de África, devido ao facto de ser neste continente que a problemática da Desertificação actua com maior força e afecta as populações de um modo mais drástico devido à escassez de recursos, e à do Norte do Mediterrâneo onde se insere Portugal. No que diz respeito aos Países Africanos, a Desertificação é um problema de largas proporções, pois é sentida em grande parte do continente africano, provocando não só problemas ambientais mas também sociais e económicos. Por outro lado, no caso dos Países a Norte do Mediterrâneo, o seu clima tornou-se árido ou semi-árido devido à influência dos ventos vindos do Norte de África, criando desta forma o fenómeno de Desertificação. Em Portugal, devido à grande influência com o Mediterrâneo, é possível constatar um elevado grau de Desertificação mais incidente no interior do Alentejo, no entanto, pode-se dizer que é um fenómeno de maior ou menor dispersão pelo país até quase à Serra do Gerês.

9 Convenção de Combate à Desertificação: África (Anexo I) Como foi dito anteriormente, a Convenção de Combate à Desertificação foi inicialmente realizada com o intuito de auxiliar o continente Africano, já que será nesta zona do globo onde a problemática da Desertificação é mais severa. Foram então definidos os principais princípios básicos elaborados para o continente Africano (Anexo I, artigo 3º), sendo necessário destacar a enorme percentagem de zonas áridas ou semi-áridas, mas também o elevado grau de pobreza dos países, muitos deles dependentes de ajuda externa e com condições socioeconómicas precárias. De modo a que os países desta região possam aderir à Convenção, estes terão de elaborar planos que incluam medidas de progresso económico tendo em vista a erradicação da pobreza, já que estudos realizados demonstram que existe uma relação entre a qualidade do meio ambiente e a pobreza da população, em que o aumento da degradação do meio ambiente promove também o aumento dos problemas socioeconómicos, no sentido em que as populações estão dependentes dos recursos naturais locais para sua sobrevivência. Torna-se então fundamental que se elabore medidas que privilegiem a conservação dos recursos naturais no auxílio ao combate da pobreza. Para que se consigam resultados positivos, é necessário haver acções coordenadas assim como obter conhecimentos apoiados pelos Países Pares Desenvolvidos, e também o acompanhamento e avaliação dos fenómenos de seca com características únicas neste continente (Anexo I, artigo 8º).

10 Convenção de Combate à Desertificação: Norte do Mediterrâneo (Anexo IV) Passando agora à implementação do Anexo para a região do Mediterrâneo Norte, importa salientar o papel preponderante que Portugal teve na aprovação da implementação do Anexo IV, já que fomos dos primeiros Países Parte a promover o conceito de Desertificação como um problema ambiental não só regional, mas também mais numa escala global. Portugal ratificou a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação nos Países Afectados por Seca Grave e ou Desertificação, apoiado pelo Programa de Acção para o Desenvolvimento Sustentável Acção 21 da Conferencia das Nações Unidas para o Ambiente e para o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, entre 3 e 14 de Junho de 1992, tendo sido aprovada em 17 de Junho de 1994 e ratificada por Portugal em 1 de Abril de Em 9 de Março de 1998 é a vez da União Europeia aprovar a Convenção, através da Decisão do Conselho n.º98/216/ce. Além de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia, países pioneiros na aprovação do Anexo, juntaram-se mais tarde países como o Chipre, Malta, Eslovénia, Albânia, Bósnia Herzegovina, Croácia, Mónaco e São Marino. A zona a norte do mediterrâneo apresenta bastante complexidade e diversidade na sua paisagem. Esta tem sido cultivada há vários milénios por várias culturas e civilizações, mostrando ao longo do tempo a tendência para densidades populações elevadas e agricultura intensiva. Esta zona também é marcada por um clima ameno, embora apresente algumas temporadas de seca no verão tal como temporadas de chuvas intensas no Inverno. A degradação do solo nesta região pode ser muitas vezes associada a más práticas agrícolas, podendo levar a um solo seco, salinizado e pouco produtivo, por combinação dos perigos naturais, como cheias, secas e fogos, e actividades humanas, como fertilizantes, pesticidas e introdução de espécies exóticas. Em anos mais recentes, este processo foi aumentado devido ao abandono das zonas rurais desencadeado pela crise da agricultura tradicional, levando a uma maior erosão das zonas abandonadas. Dentro desta região, foi criada uma sub-regiao à qual pertencem os países em contacto directo com o mar mediterrânico, Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia, sendo estes alguns dos países mais afectados pela desertificação nesta região. Embora a degradação do solo tenha sido estudada ao longo dos anos em África, na Europa nunca foi dada tanta importância. No entanto, recentemente, tem havido maiores esforços da parte destes países para que haja mais informação sobre o impacto do clima no solo, tal como a evolução do aumento da degradação deste. No entanto ainda há pouca coordenação entre os países, especialmente no envio de informação para fora da Europa, havendo também uma necessidade crescente de melhores tecnologias, tanto de monitorização como de combate. Em Agosto de 2005, alguns países como Portugal, Itália, Grécia e Turquia tomaram medidas a nível nacional, criando programas de acção nacional de combate à desertificação uma vez que o anexo ao qual estes pertencem estimula os países a tomar medidas a nível nacional, além das colaborações

11 intra e inter regionais. Os países afectados são incentivados a estabelecerem entre si uma cooperação a nível científico, tecnológico e de informação de modo a formar uma entre-ajuda facilitando, assim, o combate à desertificação. Estas ligações podem ser feitas entre outra regiões e sub-regiões mas especialmente com países subdesenvolvidos, sem capacidade de desenvolver projectos ou planos de combate. A UNCCD apresenta como factores e fenómenos principais ligados a desertificação nesta Região como sendo 1 : As condições climáticas semi-áridas, afectando grandes áreas, as secas periódicas, a grande variabilidade pluviométrica e as chuvadas repentinas e de grande intensidade; Os solos pobres e altamente erosionáveis, propensos à formação de crostas superficiais; O relevo acidentado, com declives acentuados e paisagens muito diversificadas; As grandes perdas no coberto vegetal, resultantes da severidade regional dos incêndios florestais; A crise na agricultura tradicional, associada ao abandono da terra e à deterioração das estruturas de protecção do solo e de conservação da água; A exploração não sustentável dos recursos hídricos, causadora de prejuízos ambientais graves, neles se incluindo a poluição química, a salinização e o esgotamento dos aquíferos; A concentração das actividades económicas no litoral, como resultado do crescimento urbano, da actividade industrial, do turismo e da agricultura de regadio. Tendo em conta estes factores foram desenvolvidos algumas medidas no Plano de Acção Regional. Estas medidas centram-se nos problemas característicos da região, propondo soluções adequadas para que haja linhas de trabalho comum para a região IV. Algumas destas medidas são: Conservação do solo e da água, promovendo o uso racional e sustentado destes dois recursos, e especialmente medidas de armazenamento e reciclagem de água; Promoção de práticas de ordenamento e gestão do território, nomeadamente a inclusão de medidas concretas relativas aos factores principais de desertificação, mencionados acima; Promoção da restauração ecológica com a criação de corredores ecológicos e recuperação de áreas degradadas; Melhoria nos processos de sensibilização do público, incentivando a participação das populações afectadas. Com a implementação da Convenção de Combate à Desertificação, cada País Parte tem de desenvolver Planos de Acção Nacionais e/ou Regionais para Combate à Desertificação segundo os artigos 10º e 11º da Convenção, com o objectivo de tecer estratégias que promovam o combate à Desertificação, através da prevenção, monitorização e atenuação dos processos de Desertificação. Vamos então seguidamente abordar o Plano de Acção Nacional Combate à Desertificação para Portugal. 1 Fonte: DGOTDU Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, 2007

12 Plano de Acção Nacional Combate à Desertificação em Portugal Relativamente ao PANCD - Plano de Acção Nacional para Combate à Desertificação Português, este foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 69/99 de 17 de Junho, publicada no Diário da República n.º 158/99, SÉRIE I-B de 9 de Julho de No PANCD, o Homem está centro das preocupações ambientais, adoptando acções no combate à degradação dos recursos e na aplicação de normas de prevenção dirigidas para os seguintes cinco grandes objectivos estratégicos: Conservação do solo e da água; Fixação da população activa nos meios rurais; Recuperação das áreas afectadas; Sensibilização da população para a problemática da desertificação; Consideração da luta contra a desertificação nas políticas gerais e sectoriais. As linhas de orientação para a implementação do PANCD provêm dos objectivos estratégicos adoptados, mas também da sua inserção no quadro de aplicação mundial da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. No PANCD, toda a sua a estratégia de acção está inter-relacionada com os órgãos de Administração através da criação de parcerias, havendo contacto directo com organizações não governamentais, de modo a ser possível um envolvimento das populações afectadas na discussão da problemática da Desertificação e soluções a adoptar em cada situação concreta. Objectos Específicos do PANCD Para o desenvolvimento dos objectivos estratégicos estabelecidos foram definidos como fundamentais os seguintes objectivos específicos para o PANCD: Desenvolvimento regional, rural e local, como factor determinante da fixação das populações nas regiões mais susceptíveis à desertificação e à seca, e da diminuição das pressões humanas sobre as zonas mais densamente povoadas; Organização dos agentes do desenvolvimento económico e social em torno dos seus interesses profissionais, económicos, culturais, desportivos, ambientais, como via para uma participação activa da população nas decisões que lhes respeitam e na valorização e qualificação do território; Melhoria e dignificação das condições de exercício das actividades agrícolas compatíveis com as características do suporte natural em que são desenvolvidas; Alargamento e melhoria da ocupação e gestão florestal para reforço do papel da floresta na conservação do solo e da água;

13 Identificação das áreas mais afectadas pela desertificação e disponibilização dos meios necessários para recuperação das áreas degradadas; Política de gestão de recursos hídricos que assegure a necessária integração territorial dessa gestão, articulando adequadamente as diferentes utilizações da água e a protecção do ambiente e conservação dos recursos naturais; Investigação concertada sobre os fenómenos geradores de desertificação e seu combate, com experimentação e aplicação prática dos seus resultados; Identificação ou criação de centros e campos de demonstração de boas técnicas de conservação do solo e da água; Informação e sensibilização permanente aos diferentes sectores da população, habitantes e decisores sobre a problemática da luta contra a desertificação e a seca, e seu contributo para a defesa da vida na Terra. Eixos de Intervenção e Linhas de Acção no PANCD Considerando os objectivos estratégicos definidos para o PANCD e tendo em consideração os objectivos específicos atrás referenciados, foram elaborados os seguintes eixos de intervenção e linhas de acção para o combate à Desertificação e a seca: EIXO 1 Conservação do solo e da água Garantir a elaboração e a aplicação de códigos de boas práticas agrícolas e silvícolas; Ampliar e alargar os apoios à manutenção dos sistemas agrícolas tradicionais geradores de externalidades ambientais positivas; Apoiar os investimentos em pequenos regadios; Ampliação dos apoios à agricultura biológica e à certificação de produtos de qualidade; Criação do centro de culturas regadas e dinamização do processo de reconversão cultural associado ao Alqueva; Consolidação do Centro Experimental de Vale Formoso como pólo de investigação sobre o processo de erosão dos solos; Consideração da problemática da desertificação nos PROF e PGF; Reforçar os apoios à manutenção de áreas agrícolas no interior da floresta; Ampliação das ajudas à manutenção de maciços de espécies autóctones; Reforço dos sistemas de detecção e de prevenção de incêndios; Fomento do emparcelamento das áreas ardidas; Ampliação das ajudas à silvopastorícia; Incentivar e apoiar serviços de extensão rural; Reforço dos apoios à agricultura familiar e a tempo parcial;

14 Adopção de medidas de estruturação fundiária; Adaptação das ajudas às condições de seca; Elaboração de planos de emergência para situações de seca; Consideração dos contributos dos planos de bacias hidrográficas na problemática da desertificação; Gestão integrada dos recursos aquáticos; Adequação da aplicação do Plano Nacional de Reabilitação da Rede Hidrográfica; Condicionamento das actividades visando a defesa das linhas de água; Ampliação das obras de limpeza e conservação das linhas de água; Ampliação das obras de correcção torrencial; Adequação das infra-estruturas rurais ao escoamento dos caudais de ponta; Ampliação da defesa das albufeiras; Monitorização da poluição urbano-industrial; Apoio à reutilização de águas residuais. EIXO 2 - Manutenção da população activa nas zonas rurais Garantir o correcto ordenamento e a gestão do território; Incentivar e apoiar a diversificação do tecido económico das zonas rurais; Promover a modernização e a reconversão da agricultura e incentivar a sua multifuncionalidade; Encorajar a manutenção de modos de produção tradicionais que geram externalidades positivas em termos ambientais; Apoiar a actividade florestal e incentivar e garantir a gestão sustentável da floresta; Melhorar as infra-estruturas de base e as acessibilidades; Implementar formas de descentralização da Administração; Garantir o desenvolvimento e consolidação das cidades, vilas e outros centros populacionais de pequena e média dimensão; Apoiar a reabilitação imobiliária e a recuperação do património e dos espaços construídos. EIXO 3 - Recuperação das áreas mais ameaçadas pela desertificação Apoiar a recuperação de assentos de lavoura; Promover a drenagem e a conservação dos solos; Incentivar e apoiar a requalificação ambiental; Reforçar os apoios à florestação e à beneficiação florestal de protecção; Ampliar e adaptar as medidas agro-ambientais aos objectivos de combate à desertificação;

15 Promover e garantir a defesa e valorização dos montados; Modular o tipo e o nível dos apoios à agricultura e à silvicultura em função do grau de susceptibilidade à desertificação; Qualificar e valorizar os territórios. EIXO 4 - Investigação, experimentação e divulgação Investigação das causas das secas e da desertificação; Investigação e aplicação de meios de combate à seca; Ampliação das cartas de solos e interpretativas; Harmonização das cartas de solos portuguesas e da União Europeia; Divulgação das previsões hidrológicas, hidrometeorológicas e agrícolas; Criação de campos de demonstração; Projectos-piloto sobre a defesa e valorização dos montados; Enriquecimento dos programas escolares e universitários; Apoio às organizações de agricultores (visitas, divulgação de resultados, outras); Promover e dinamizar a educação ambiental; Formação e reciclagem de técnicos; Organização de campanhas públicas de divulgação sobre a desertificação; Divulgação do PANCD. EIXO 5 - Integração da Desertificação nas políticas de desenvolvimento Integração da problemática da desertificação nas políticas de desenvolvimento; Consideração da problemática da desertificação nos planos de actividades dos organismos públicos; Ponderação das necessidades associadas à luta contra a desertificação e a seca no âmbito dos trabalhos de ordenamento e gestão do território e na definição das estratégias nacionais de conservação da Natureza e de utilização dos recursos hídricos; Consideração dos objectivos estratégicos e específicos do PANCD nas medidas e nos instrumentos de política para o desenvolvimento económico e social; Reflectir os objectivos do PANCD nos exercícios de programação associados a apoios comunitários, nomeadamente no âmbito do ambiente, da agricultura e do desenvolvimento rural e das infra-estruturas.

16 Monitorização da Desertificação e dos Processos de Combate Para que haja a evolução desejada das medidas de combate à desertificação e necessário que haja um acompanhamento e avaliação do progresso destas, sendo pertinente a produção de indicadores quantitativos e qualitativos para a análise desta evolução. Assim, no âmbito do PANCD, foi criado o Observatório Nacional da Desertificação que se encontra ligado à Comissão Nacional de Coordenação do Combate à Desertificação. Este possibilita a monitorização e avaliação das medidas propostas no PANCD. A informação deste acompanhamento encontra-se disponível no site do PANCD, promovendo, assim, um acesso à informação, promovido pela Convenção. O Processo DISMED No âmbito dos programas de cooperação inter-regional foi criado pela UNCCD um projecto com o nome DISMED (Desertification Information System for the Mediterranean). Este projecto criou então em 2003 a nova Carta de Susceptibilidade à Desertificação para Portugal Continental. O objectivo principal do DISMED foi a criação de um sistema de informação para servir de apoio aos Programas de Acção Nacional e Regional para combate à desertificação no Mediterrâneo, através da possibilidade de troca de informação entre os diferentes países envolvidos no processo. Assim, estabeleceram-se os seguintes objectivos para o projecto: Desenvolvimento de cartografia temática sobre sensibilidade à desertificação e à seca ao nível da Região Mediterrânica (escala 1: ) e procura de soluções para o âmbito nacional (escala de referência 1: ); Organização de uma base de dados sobre os indicadores e parâmetros de base da desertificação ao nível da região mediterrânica; Promoção do acesso à documentação temática existente, bem como aos conteúdos e resultados de estudos e projectos de investigação e desenvolvimento temáticos regionais. Foi criado em 2001 um Núcleo para o DISMED português envolvendo instituições públicas que produzem e desenvolvem cartografia de apoio à produção dos indicadores de desertificação. De modo a haver uma validação dos dados obtidos por este projecto foi criada a Organização Cientifica Portuguesa para o Combate à Desertificação, OCPCD. Com base na recolha, partilha e validação dos dados provenientes dos indicadores de desertificação foi possível a criação de uma nova carta de susceptibilidade à desertificação em Portugal onde são se pode destacar a significância dos resultados, a credibilidade da informação e a obtenção de resultados comparáveis à escala mediterrânica.

17 O Processo DesertWatch Os sistemas de indicadores, mesmos os mais eficientes, encontram-se sempre inacabados, pois estes são complexos, multifacetados e dinâmicos que dependem de fenómenos variáveis, surgindo assim o projecto DesertWatch. Criado pela ESA Agência Espacial Europeia, no âmbito do seu Programa Data User Element - Earth Observation Envelope, é então elaborado um projecto para 24 meses, o DesertWatch, com início em Setembro de 2004 e que promove o desenvolvimento, no curto prazo, de um sistema de informação operacional à medida dos utilizadores, baseado em tecnologias de Observação da Terra (Detecção Remota). Tal sistema destina-se às autoridades nacionais e regionais de países do Anexo IV da UNCCD (Portugal, Itália, Grécia e Turquia), mas pensa-se que no futuro outros países e regiões do Globo serão abrangidos, visando, à semelhança do DISMED, dar respostas regionais que se insiram nos parâmetros elaborados pela Convenção no que se refere à avaliação e monitorização dos processos de desertificação, bem como das respectivas tendências ao longo do tempo, procurando especificamente contribuir para: A criação e o desenvolvimento de informação georreferenciada padronizada e comparável de país para país; A criação de infra-estruturas básicas para futuros desenvolvimentos de indicadores em que a detecção remota tenha um papel central, assegurando produtos fiáveis, a baixos custos e de rápida resposta; O desenvolvimento de metodologias de trabalhos comuns para e entre os países envolvidos tendo em vista a monitorização, a avaliação de tendências e a construção de cenários potenciais para a desertificação e seu combate; O estabelecimento de redes e plataformas de resposta conjunta à UNCCD para os países do Anexo IV. Do ponto de vista metodológico, o projecto tem obtido resultados científicos mais consolidados que resultam de inúmeros projectos de investigação e aplicações apoiadas pela Comissão Europeia, Agência Espacial Europeia e programas I&D nacionais nos últimos anos (e.g., TESEO-Desertification, DISMED, LADAMER, DESERTLINKS, MEDALUS, DEMON, RIAD, MEDRAP, etc.). Neste contexto, o DesertWatch tende a ultrapassar dificuldades existentes na transposição dos resultados dos trabalhos de investigação para os objectivos operacionais dos utilizadores. O projecto DesertWatch é então arquitectado e desenhado com a colaboração das autoridades nacionais, grupos de utilizadores e especialistas, com o intuito de a ser aplicado nos países do Norte Mediterrâneo mais afectados pela Desertificação. Em Portugal, a rede nacional de utilizadores do DesertWatch inclui não só as instituições nacionais, regionais e locais, públicas e privadas, representadas na Comissão Nacional do PANCD, como

18 também os municípios e responsáveis por Áreas Piloto e outras instituições da sociedade civil (ONG s, associações de Produtores Florestais, entre outras). Para acompanhamento directo dos trabalhos é criado um Grupo de Especialistas com 4 membros (um por país alvo), cabendo aos mesmos participar nas actividades do grupo de modo a possibilitar o desenvolvimento do projecto e fazer a ligação entre este e os grupos de utilizadores nacionais, assim como as entidades de referência e enquadramento técnico-científico para as questões da Desertificação em Portugal.

19 Anexos Clima Índice de Aridez Hiperácido < 0,05 Árido 0,5 a 0,20 Semi-árido 0,21 a 0,50 Sub-húmido seco 0,51 a 0,65 Anexo 1: Tabela de índice de aridez: classificação climática de Thornthwaite Anexo 2: Mapa de susceptibilidade à desertificação (PANCD 2003)

20 Referências Bibliográficas Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação - Projecto DesertWatch - Projecto DISMED - Plano Acção Nacional de Combate à Desertificação PANCD - Combate à Desertificação: Orientações para os Planos Regionais de Ordenamento do Território - DGOTDU (Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, 2007)

21 Perguntas 1. Diga quais as finalidades dos projectos Dismed e Desertwatch e se estes serão ferramentas verdadeiramente úteis para o Combate à Desertificação. 2. Quais os países abrangidos pelo anexo IV da UNCCD? Quais os fenómenos físicos que influenciaram os países a ratificarem a Convenção? 3. Quais são os cinco grandes objectivos estratégicos descritos no Plano de Acção ao Combate à Desertificação em Portugal? Enumere duas linhas de acção incluídas em cada objectivo estratégico.

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