AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA
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- Ivan de Miranda Ribas
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1 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Uma década depois: desafios e oportunidades CASO DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SINTRA (2014/16) prática de (AAE) Avaliação Estratégica AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA 1
2 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Quadro Legal Decreto-lei n.º 69/2000 DIRETIVA 2001/42/CE Protocolo de KIEV Decreto-lei n.º 232/2007 (DL 58/2011) UMA DÉCADA DEPOIS 2
3 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Quadro Legal DECRETO-LEI n.º 69/2000 A avaliação de impacte ambiental é um instrumento preventivo fundamental da política do ambiente e do ordenamento do território, e como tal reconhecido na Lei de Bases do Ambiente Estabelece um regime jurídico da avaliação do impacte ambiental dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente Decreto-lei n.º 232/2007 (DL 58/2011) Estabelece o regime a que ficam sujeita a avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente Transpõe a Diretiva 201/42/CE Mantém as obrigações do DL 69/200 para a avaliação ambiental 3
4 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Quadro Legal DIRETIVA 2001/42/CE Considerando o Tratado (art. 174º) e a política comunitária em matéria de ambiente, VISA: Estabelecer um nível elevado de proteção do ambiente e contribuir para a integração das considerações ambientais na preparação e aprovação de planos e programas Promover um desenvolvimento sustentável Garantir que planos e programas suscetíveis de ter efeitos significativos no ambiente sejam sujeitos a uma avaliação ambiental. 4
5 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Quadro Legal AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE ( A Avaliação Ambiental requer (basicamente): Relatório Ambiental (RA), identificando os efeitos significativos sobre o ambiente e alternativas; Consultas a autoridades ambientais, público (e Estados Membros); Integração dos resultados do plano/projeto/programa; Disponibilização de informação Monitorização, avaliação, e correção de efeitos 5
6 AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA Quadro Estratégico RELATÓRIO AMBIENTAL Qual é o objectivo? 6
7 Quadro Estratégico PDM e AAE ESTRATÉGIA INTEGRAÇÃO MODELAÇÃO Território Plano AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO 7
8 Quadro Estratégico (2017) (2017) 2018 AAE Envolvimento de Agentes Revisão do PDM Inquérito Munícipes Workshop Focalização Envolvimento Decisores Relatório FCD Consulta RFCD Workshop Opções Relatório Opções Estratégicas Resultados Preliminares Envolvimento Decisores / Publico Relatório Ambiental Consulta RA Declaração Ambiental Aprovação da Metodologia Estratégica para a Revisão do PDM, em Reunião de Câmara (abril 2014) 8
9 Envolvimento da Comunidade AAE Workshop (1) Focalização (nov2014) Discussão do quadro problema PDM Sintra Relatórios AAE - IST 9
10 Envolvimento da Comunidade AAE Workshop Focalização (nov2014) 10
11 Envolvimento da Comunidade AAE Workshop Focalização (nov2014) PDM Sintra Relatórios AAE - IST 11
12 Envolvimento da Comunidade AAE Workshop Focalização (nov2014) PDM Sintra Relatórios AAE - IST 12
13 Envolvimento da Comunidade Inquérito à População (dez2014) Inquérito simples mas alargado (CTT/SMAS) Objetivo: priorizar problemáticas e potencialidades PDM Sintra Relatórios AAE - IST 13
14 Envolvimento da Comunidade Inquérito à População (dez2014) PDM Sintra Relatórios AAE - IST 14
15 Envolvimento da Comunidade MDT Debate das questões estratégicas (mar2015) Especialistas Temáticos Debate 15
16 ANA QUEIROZ DO VALE Quadro Estratégico MODELO TERRITORIAL Plano como documento Estratégico da Política Pública Municipal Uma Visão para Sintra XXI Território ordenado, harmonioso e diversificado Desenvolvimento económico sustentável numa perspetiva integrada Identidade e Qualidade de vida Unidades Territoriais Especificidades Objetivos Estratégicos 16
17 ANA QUEIROZ DO VALE Quadro Estratégico MODELO TERRITORIAL Plano como documento Estratégico da Política Pública Municipal Assembleia Municipal como órgão competente para definir a Estratégia da Política Pública Municipal do ordenamento do seu território Debatido com Comissão Especializada e com Juntas de Freguesia Aprovado pela Assembleia Municipal de Sintra (junho 2015) definindo a proposta de Plano 17
18 ANA QUEIROZ DO VALE Quadro Estratégico MODELO TERRITORIAL Plano como documento Estratégico da Política Pública Municipal 18
19 Envolvimento da Comunidade AAE Workshop (2) Opções Estratégicas (mai2015) PDM Sintra Relatórios AAE - IST 19
20 Referências Territoriais POPULAÇÃO E TERRITÓRIO 319 km 2 25 km de costa atlântica habitantes (Censos 2011) População Residente (Censos, 2011) ,6% da população total nacional Alcochete Sesimbra Montijo Palmela Moita Mafra Barreiro Setúbal Vila F. Xira Odivelas Seixal Oeiras Almada Amadora Loures Cascais Sintra Lisboa 13,4% da população total da Área Metropolitana de Lisboa 2º concelho mais populoso do país 20
21 Referências Territoriais PDM 1999 Área não ocupada - por qualificação do solo urbano (PDM 1999) 58% 49% 36% 39% 36% 25% 25% 16% Espaços Industriais Espaços Urbanos Espaços Urbanizáveis - Desenvolvimento Especifico Espaços Urbanizáveis - Uso Habitacional Espaços Urbanizáveis - Desenvolvimento Turístico URBANIZÁVEIS (TOTAIS) ESPACOS INDUSTRIAIS (TOTAIS) ESPACOS URBANOS (TOTAIS) 21
22 Referências Territoriais DISFUNCIONALIDADES do solo rústico Indisponibilidade do solo para as funções produtivas Captura de recursos por edificação e urbanização Impactos na paisagem e nos valores naturais e culturais Destruição de recursos HIPOTECA DO CAPITAL TERRITORIAL (natural e económico)..unidade mínima de edificação... Ónus do erário público pelos custos de manutenção de infraestruturas 22
23 DISFUNCIONALIDADES do solo rústico - RISCOS Referências Territoriais 23
24 Necessidades Territoriais NECESSIDADES TERRITORIAIS Solo urbano Requalificação das cidades Atividades Económicas Solo rústico Defesa do Capital Natural enquanto ativo económico essencial à economia territorial do município 24
25 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS CAPITAL TERRITORIAL 25
26 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS Classificação/Qualificação do solo Áreas estratégicas de intervenção (UOPG/ARU/IGT) Remuneração do Capital Natural Transferência de Edificabilidade 26
27 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS Classificação/Qualificação do solo 27
28 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS Áreas estratégicas de intervenção (UOPG/ARU/IGT) 28
29 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS Remuneração do Capital Natural 29
30 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS Transferência de Edificabilidade 30
31 Proposta de Plano INSTRUMENTOS TERRITORIAIS Remuneração (incorporação/apropriação) do Capital Natural 31
32 Quadro Estratégico (2017) (2017) 2018 AAE Envolvimento de Agentes Revisão do PDM Inquérito Munícipes Workshop Focalização Envolvimento Decisores Relatório FCD Consulta RFCD Workshop Opções Relatório Opções Estratégicas Resultados Preliminares Envolvimento Decisores / Publico Relatório Ambiental Consulta RA Declaração Ambiental Aprovação da Metodologia Estratégica para a Revisão do PDM, em Reunião de Câmara (abril 2014) 32
33 Envolvimento da Comunidade / dos Decisores PROPOSTA DE PLANO Órgãos municipais Juntas de Freguesia Contributos de Especialistas Apresentação pública em todas as freguesias 33
34 Processo Aberto PROCESSO ABERTO E CONTÍNUO Receção de contributos durante todo o processo Elementos de trabalho sempre disponíveis Ampla divulgação pública da proposta de plano 34
35 Proposta de Plano PROGRAMA EXECUÇÃO Ações Estratégicas Instrumentos de financiamento Instrumentos de monitorização Instrumentos de avaliação 35
36 Proposta de Plano CONTRIBUTOS DA AAE Procura de soluções Políticas INTEGRADAS Territoriais Ambientais Estratégicas Processo de Avaliação (Ambiental) ESTRATÉGICA como FERRAMENTA de formação do PLANO 36
37 O PLANO! Não se faz um PLANO entre paredes O PLANO é um instrumento, não é um fim! Não pretendemos ter um plano. Queremos executar o PLANO! O PLANO é da comunidade e para a comunidade O Plano é uma decisão de política 37
38 O PLANO! PDM SINTRA e AAE Este caso foi particular, e muito especial do ponto de vista da equipa da AAE (com mais de 20 casos experiência) pois conseguiu um equilíbrio de relação entre as partes, IST e CMS, num caso de referência e sucesso de integração notável. Este sucesso deve-se a: Elevado grau de confiança; Reconhecimento do valor acrescentado da AAE; Entrada no processo desde início; Grande harmonia e capacidade de trabalho conjunto entre a as equipas. Um bom casamento entre a AAE e o planeamento,colaborativa e com partilha de visão e pensamento estratégico PDM Sintra Relatórios AAE - IST abr
39 Informação Informação DISPONIVEL: Igualdade no valor do capital natural e na transformação do solo no planeamento municipal, Revista de Geografia e Ordenamento do Território, Porto, disponível em Direito ao território: Igualdade e Capital Natural em Revista CEDOUA n.º 38, Coimbra, Universidade de Direito de Coimbra, referência em Queiroz do Vale, A.; 2017, Serviços dos ecossistemas e Transferência de Edificabilidade em Ordenamento do Território, Urbanismo e Cidades. Que rumo?, Coordenação Fernanda Paula Oliveira, Almedina, Coimbra (2017) ( ) Classificação do solo e a delimitação da Reserva Agrícola Nacional Um exercício de conjugação de regimes, em Revista Questões de Direito Local e Autarquias, referência em 39
40 AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Uma década depois: desafios e oportunidades CASO DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SINTRA (2014/16) prática de (AAE) Avaliação Estratégica AVALIAÇÃO (AMBIENTAL) ESTRATÉGICA 40
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