Plano Estratégico dos Transportes ( )
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- Luciano Santarém Canejo
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1 JAN.2012 Plano Estratégico dos Transportes ( ) Transportes Públicos de Passageiros Fernando Nunes da Silva Vereador da Mobilidade - Câmara Municipal de Lisboa
2 Plano Estratégico de Transportes ( ) Clarificação do papel do Estado: o Coordenação estratégica (gestão dos recursos públicos; planeamento das redes em articulação com OT e economia; definição das obrigações de serviço público); o Regulação (promover concorrência; regular situações de monopólio); o Investimento (limitado às infra-estruturas de transporte; participação do sector privado na exploração); o Operação e exploração (transferência para a iniciativa privada; Estado como entidade concedente).
3 Plano Estratégico de Transportes ( ) Transporte público de passageiros: o Paragem e correcção do endividamento (défices operacionais; défices de financiamento; encargos com juros); o Equilíbrio operacional, no sentido de cobrir os custos de exploração das receitas tarifárias (reestruturação das empresas e serviços; abertura à iniciativa privada).
4 Plano Estratégico de Transportes ( ) Clarificação do papel do Estado: o Coordenação estratégica (planeamento das redes em articulação com OT e economia; gestão dos recursos públicos; definição das obrigações de serviço público); o Regulação (promover concorrência; regular situações de monopólio); o Investimento (infra-estruturas de transporte; participação do sector privado); o Operação e exploração (transferência para a iniciativa privada; entidade concedente).
5 População Área Metropolitana de Lisboa População AML (*10 3 ) Sintra, Amadora Cascais, Oeiras, Sintra, Amadora População Lisboa AML - Lisboa % + 33% V.F.Xira, Loures, Odivelas Lisboa Almada, Seixal, Barreiro, Sesimbra Palmela, Setúbal Moita, Montijo, Alcochete Outros concelhos da AML *População Fonte: Censos, INE
6 Emprego Área Metropolitana de Lisboa Índice de polarização de emprego, 2001 Lisboa, tem cerca de 50% dos postos de trabalho da AML (500mil), sendo que no sector terciário atinge aproximadamente 80% da oferta da AML. Concelho Pop. Empregada por Concelho de residência Indice de polarização de emprego Cascais ,7 Lisboa ,2 Loures ,6 Oeiras ,8 Sintra ,6 Vila F. Xira ,7 Amadora ,6 Odivelas ,4 Alcochete ,7 Almada ,7 Barreiro ,6 Moita ,4 Montijo ,9 Palmela ,1 Seixal ,5 Sesimbra ,7 Setúbal , Fonte: Censos, INE
7 Passageiros transportados por conjunto de operadores [2010] Operador Passageiros (2010) % CP ,6% ML ,4% TT / SL ,5% CCFL ,5% Fertagus ,8% MTS ,1% TST ,9% Vimeca ,6% RL ,9% HLM ,2% Scotturb ,0% Barrqueiro ,1% ID ,1% TCBarreiro ,3% Operadores Públicos: / 68 % Operadores Privados: / 32 % Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
8 Tráfego motorizado nos corredores de entrada/saída de Lisboa (TMD 2010 e 2008 face a 2003) veic. 27 % 2003: veic./dia 2008: : : : : : : : : : : veic./dia em comparação com veic./dia em comparação com : : : : veic. 44% 2003: : : Margem Sul do Tejo veic. 29% 2003: : : : veic. / dia 2008: :
9 Passivo das empresas de transporte público - AML CP (Portugal) Metro Lisboa - ML Operador Passivo (M ) % em relação ao Activo Carris - CCFL CP (Portugal) % ML % CCFL % TT / SL % Grupo Transtejo TT/SL Fonte: Resolução de Conselho de Ministros nº 45/2011
10 Zonas de operação por operador Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
11 Sistema tarifário Coroas do sistema de passes Nº Títulos de Transporte na AML Bilhetes Passes Intermodais Combinados Próprios Total de títulos Fonte:, Gestão e Financiamento dos TC em áreas Metropolitanas, AMTL 2011
12 Principais fluxos O/D na AML Principais movimentos de pop. empregada, 2001 Principais movimentos de pop. estudante, 2001 Fonte: Movimentos Pendulares na AML , INE
13 Principais fluxos O/D na AML
14 Redução do serviço da Carris Urbano Supressão 10 Encurtamento 10 Frequência 7 Alt. Percurso 2 Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
15 Redução do serviço da Carris Urbano Carreira Pass/dia Custo operacional (afectados) por pass. transp , , , , , , , , , , , , , , ,08 18E ,08 Tarifa min./viagem: 0,77 * 0,625** *considerado passe combinado CARRIS/ML Urbano 30 dias: 33,85 **considerado apenas passe combinado CARRIS Urbano 30 dias: 27,5 Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
16 Redução do serviço da Carris Suburbano Supressão 6 Encurtamento 7 Frequência 1 Alt. Percurso 3 Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
17 Redução do serviço da Carris Suburbano Carreira Pass/dia Custo operacional (afectados) por pass. transp , , , , , , , , , , , , ,09 Tarifa min./viagem* : 1,05 *considerado passe CARRIS L1: 46,10 Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
18 Redução do serviço do Metropolitano de Lisboa Aumento do intervalo entre comboios entre o período nocturno (após 20 horas) para 9 a 12 min; Redução para composição de 3 carruagens nos fins de semana e feriados em todas as linhas, após as 21h30 nos dias úteis; Utilização de composições de 3 carruagens na Linha Verde; Utilização de marcha económica (v 45 km/h) fora dos períodos de ponta; Encerramento de átrios secundários no período nocturno e ao fins de semana e feriados em 5 estações. Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
19 Reformulação do serviço da CP Suburbanos Lisboa Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
20 Reformulação do serviço da CP Suburbanos Lisboa Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
21 Plano Estratégico de Transportes RCM nº 45/2011 _ Tarifário deve cobrir custos de Exploração! Fonte: O financiamento dos transportes públicos urbanos: Desafios e soluções nos países da U.E., J.Manuel Viegas, 2011 Taxa de cobertura de custos operacionais pela receita ML : 80% Carris : 75%
22 _Transferência da procura para operadores privados Auditoria aos Transportes Públicos Urbanos nas cidades de Lisboa e Porto [Maio2010] Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011 ( ) 79. A repartição da receita com base em dados de há 20 anos, nunca contrariada devido à oposição dos operadores privados cuja manutenção se lhes apresenta mais favorável, para além de prejudicar economicamente a CARRIS, mas sobretudo o Metropolitano de Lisboa, permite que estas empresas públicas tenham vindo, por este meio, a financiar os operadores privados aderentes das assinaturas intermodais. ( )
23 _Transferência da procura para operadores privados [reforço da sua presença na AML-Lx] Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho de Transportes, Sec. Estado Transportes, 2011
24 Plano Estratégico de Transportes RCM nº 45/ Não eliminação de redundâncias e sobreposições no serviço de TC assegurado pelos operadores privados - Não promoção da complementaridade entre modos (ex: rebatimento sobre estações CP e Fertagus) - Não resolve o problema da operacionalidade das AMT (sem poder político efectivo, nem capacidade financeira)
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