PARALELO ENTRE DIREITO SUBJETIVO E DIREITO OBJETIVO.

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1 DIREITO CIVIL I TÓPICOS PARA ARGÜIÇÃO ORAL. Aluno: Wilmar Borges leal Junior Prof. GLEYZER Questões de 1 a 40 PARALELO ENTRE DIREITO SUBJETIVO E DIREITO OBJETIVO. O Direito Objetivo pode ser entendido como a norma propriamente dita. Exemplo: O Direito Civil busca a defesa das partes nas relações jurídicas interpessoais. Já o Direito Subjetivo é a possibilidade que a norma dá de um indivíduo exercer determinada conduta descrita na lei. É a lei, que aplicada ao caso concreto autoriza a conduta de uma parte. Exemplo: se uma pessoa te deve um valor em dinheiro, a lei te concede o direito de cobrar a dívida por meio de um processo judicial de execução. Porem fica a seu critério subjetivo, melhor dizendo facultativo, de realizar a cobrança. Muitas pessoas já passaram por isso, inclusive eu, não ajuizei ação por desinteresse e fiquei sem receber a divida PARALELO ENTRE DIREITO NATURAL E DIREITO SUBJEITO. É difícil falar de direito natural sem citar Kelsen 1, Acima do imperfeito Direito Positivo existe um perfeito porque absolutamente justo Direito Natural;, ou seja, Direito Natural é a expressão da vontade de Deus, voltando um pouco mais e citando outro autor Montesquieu 2 Antes de todas as leis, há as leis da natureza, assim designadas 1 Hans Kelsen, Teoria Geral do Direito e do Estado, 3 o Edição, 2000, Ed, Martins Fontes, Pg 17 2 Montesquieu, O espírito das Leis, Coleção obra Prima de Casa Autor, Ed Martin Claret, Pg: 19

2 porque decorrem unicamente da constituição do nosso ser, é o Direito provindo da Natureza de Deus, são as leis naturais que movem o universo. Já o Direito Subjetivo como já citado na questão anterior é a possibilidade que a lei coloca da pessoa exercer seu direito quando assim transgredido. PARALELO ENTRE DIREITO MATERIAL E DIREITO FORMAL. O Direito material representa aquilo que se prevê no ordenamento jurídico, por exemplo, o famoso art. 121 do Código Penal brasileiro prevê: "matar alguém, pena: reclusão de 6 a 20 anos". Cito conteúdo de Dir. Penal sobre a matéria: Legalidade formal: Obediência aos tramites procedimentais legislativos, a legalidade formal gera a lei vigente Não se confunde com legalidade material; Obediência do conteúdo a constituição federal e aos tratados de direitos humanos legalidade material gera uma lei valida. Ver mais Já o Direito Formal, descreve o modo processual pelo qual se dará a obtenção de um "direito" ou a reprimenda de um indivíduo. O DIREITO CIVIL É MATERIAL OU FORMAL? PUBLICO OU PRIVADO? EXPLIQUE. Podemos dizer claramente que o Direito Civil é em regra material, pois regula a conduta sinalagmática 3,vale ressaltar que a Forma, seria o Processo, Código de processo Civil. 3 Houaiss, Rubrica: termo jurídico. m.q. bilateral

3 O Direito civil também é em regra Privado, é o que regula a relação entre homens, tendo em vista o interesse particular dos indivíduos, ou a ordem privada, ele disciplina nas relações humanas que surgem no âmbito familiar, as obrigações que se estabelecem de individuo para individuo, quer oriundas do contrato, quer derivadas do delito, quer proveniente da lei, citando o código civil de 1916 em seu Art. 1 Esse codigo regula os direitos e obrigações de ordem privada concernentes as pessoas, aos bens e as suas relacoes 4 DISCORRER SOBRE ESTADOS DAS PESSOAS NATURAIS. Estado da pessoa 5 : é o seu modo particular de existir, que pode ser encarado sob o aspecto individual ou físico (é a maneira de ser da pessoa quanto à idade, sexo, saúde mental e física), familiar (indica sua situação na família em relação ao matrimônio, no que concerne ao parentesco consangüíneo e quanto à afinidade. Nosso ordenamento jurídico civil, cito, Livro I, das Pessoas, Titulo I, das Pessoas Naturais, da Pernsonalidade e da capacidade, Codigo Civil 6 ( Veja Mais ) Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: Ver mais... 4 Código civil 1916 ( 5 Ver: 6 Código Civil Lei N /2002

4 NOME DA PESSOA NATURAL: COMPONENTES POSSIBILIDADES DE MUDANÇA E ABREVIAÇÕES. Quanto ao Nome: Nome Natural Individualização da pessoa: a identificação se dá pelo nome, que individualiza a pessoa; pelo estado, que define sua posição na sociedade política e na família, como indivíduo; pelo domicílio, que é o lugar de sua atividade social. Componentes do Nome: Cito: Art. 16. Do Código Civil: Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Possibilidade de mudança: Constrangimento, Mudança de Sexo, Proteção da Vitima, erro de grafia, casamento, adoção, nacionalização, Agregação do Pseudônimo. Assista o vídeo: [youtube= PARALELO ENTRE ALCUNHA E PSEUDONIMO. O art 19 do Codigo civil explica bem o pseudônimo: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome., O Pseudônimo é o nome falso, porem tem que ser publico e para fins lícitos já a alcunha segundo a doutrina é o apelido que se da a pessoa, porem não é oficial, pois oficializando-se trata-se de um pseudônimo, vejamos alguns exemplos 7 : As alcunhas mais comuns normalmente têm origem em características físicas do indivíduo, como aleijadinho, manco, caolho, quatro-olhos. Também 7 Wikipedia

5 são fontes de inspiração para os apodos 8 (padeiro, leiteiro, roceiro) alguns ofícios Ilustração no Caso Concreto 9 : O juiz da 3 Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia, Sebastião Luiz Fleury, concedeu a Moyses Alves dos Santos o direito de incluir, como sobrenome, o apelido de Profeta, já que há 40 anos é conhecido por tal pseudônimo. [ Noticia Completa ] CONCEITUE PESSOA E COMO TAL INSTITUTO SE SUBDIVIDE. Pessoa Física Natural, inicia-se com o nascimento com vida. Possui capacidade de direito, mas só poderá exercer-lo de fato, dentro de certas situações: Totalmente incapaz 0 a 16 anos, devendo ser representado. Seus atos, na esfera civil são totalmente nulos. Parcialmente incapaz 16 a18 anos, devendo ser assistidos. Seus atos, na esfera civil poder ser anulados Plenamente capaz- a partir dos 18 anos ou maiores de 16 anos, emancipado. Gozam de plenitude do exercício todos direitos civis. Pessoa Jurídica É uma criação artificial, voltada para determinados fins, comuns a sua criação e aos seus fundadores. Pode ser: De direito público: as que fazem parte da estrutura do Estado. Podendo se dividir em: De direito público Interno: dentro do País. De direito público Externo: de fora do País. De direito Privado: as privadas como um todo, podendo ser: Sociedade: visa lucro 8 Houaiss: apelidar (de); alcunhar, qualificar 9 Tribunal de Justiça de Goiás:

6 Associação: não visa lucro, objetivo comum a sua existência é o principal. Fundação: não lucrativa, é sempre voltada à ação social, deve existir um patrimônio próprio e inalienável. Quadro Exemplificativo: DOCIMACIA HIDROSTÁTICA DE GALENO. QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE PROCEDIMENTO PARA O DIREITO CIVIL BRASILEIRO. Nosso ordenamento civil, diz que, protege os direitos do nascituro, em seu Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Ou seja aquele está

7 concebido porem ainda não nasceu, todavia esse direito é apenas inerente ao nascimento com vida, nosso ordenamento civil protege o patrimônio sendo o Art A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. Não apenas doação, mais no caso de Herança, pois O feto, o embrião, o nascituro, tendo somente expectativa de direito, só poderá ser herdeiro se nascer com vida. DISCORRA SOBRE OS DIREITOS DO NASCITURO. - Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Melhor dizendo o nascituro tem todos resguardados, dano moral, material e a imagem, vamos aos fatos, no caso concreto: Ação : de indenização por danos materiais e morais ajuizada por LUCIANA MARIA BUENO RODRIGUES E OUTROS em desfavor de RODOCAR SUL IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS LTDA., em virtude do falecimento, em acidente do trabalho, de André Rodrigues, marido da primeira autora e pai dos demais. Sentença : julgou parcialmente procedente o pedido (fls. 283/297), para condenar a requerida ao pagamento de pensão mensal, a título de danos materiais, bem como ao pagamento de danos morais, arbitrados em R$39.000,00 para a viúva e R$26.000,00 para cada filho, inclusive André, nascituro à época do infortúnio, devendo os valores serem acrescidos de correção monetária pelo IGP-M/FGV e juros de mora desde a data do ilícito. [ Veja Mais aqui 10 ] QUAIS AS TEORIAS EXISTENTES E A ADOTADA NO BRASIL EM REALÇÃO AOS DIREITOS DO NASCITURO? JUSTIFIQUE. São Elas: - Teorias Natalista: Só existe quando nasce com vida. Pela teoria natalista, o nascituro não poderia ser considerado pessoa, pois, o Código Civil exigiria o 10 RECURSO ESPECIAL Nº RS (2007/ )

8 nascimento com vida e o nascituro teria mera expectativa de direitos. - Teoria Concepcionista: Desde a sua concepção. Pela teoria concepcionista, o nascituro é pessoa humana, tendo seus direitos resguardados pela lei. vigorando teoria Natalista não há de se falar em crimes do art. arts. 124 a 126 Aborto, pois pela teoria natalista não poderia ser considerado pessoa, por essa questão se da ênfase maior no ordenamento jurídico a Teoria concepcionista que protege o direito a vida. DIFERENCIE CAPACIDADE DE FATO E CAPACIDADE DE DIREITO. Todo o Ser humano, desde seu nascimento ate sua morte, tem capacidade de ser titular de direitos e obrigações na ordem civil. Art. 1 Mas isso não significa que todos possa exercer,( de fato ) pessoalmente, tais direitos, A Lei, tendo em vista a idade, a saúde ou o desenvolvimento intelectual de determinadas pessoas, e com o intuito de protegê-las, não lhes permite o exercício pessoal de direitos. Assim embora lhes conferindo a prerrogativa de serem titulares de direitos, nega-lhes a possibilidade de exercerem, classifica tais pessoas como incapazes. Portanto incapacidade é o reconhecimento da inexistência, numa pessoa, daqueles quesitos que a lei acha indispensáveis para que ela exerça os seus direitos. Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

9 Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. Art É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; Art Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente De modo que se faze distinguir a capacidade de direito, ou seja, a de ser titular de direitos, da capacidade de exercício, ou de fato, isto é, a de pessoalmente atuar na orbita do direito. DEFINA EMANCIPAÇÃO E CITE ALGUNS CASOS EM QUE A MESMA PODE SER CONCEDIDA. Emancipação é a aquisição da capacidade civil antes da idade legal. O Art 5 do código civil menciona vários casos de emancipação, que poderíamos distinguir tendo em vista que numa das hipóteses, ela decorre de um ato espeficico de vontade, manifestada pelo titular do pátrio poder ou por sentença do juiz, enquanto nos outros ela deflui, automaticamente, de derminado evento, tal como:

10 O casamento O exercício de emprego publico efetivo A colação de grau em curso superior pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. DEFINA QUEM SÃO OS RELATIVAMENTE INCAPAZES, ABSOLUTAMENTE INCAPAZES E CAPAZES. Quanto os Relativamente Incapazes Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I. os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II. III. IV. os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; os pródigos. Quanto os Absolutamente Incapazes Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I. os menores de dezesseis anos; II. III. os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

11 Quanto aos Capazes Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. O QUE É COMORIENCIA E QUAL SUA IMPORTÂNCIA PARA O DIREITO? Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Nas palavras de Silvio Rodrigues 11, Comoriente Problema importante, concernido ao fim da personalidade, é o dos comorientes, que são pessoas que falecem na mesma ocasião, sem que se possa determinar qual pré-morreu a outra. Conforme se admita a morte simultânea, ou a sucessiva, diversas e importantes serão as conseqüências. Se morrerem num acidade pai e filho, o problema sucessório pode ser resolvido de maneira absolutamente diferente, conforme demonstre que um ou outro faleceu primeiro, ou que ambos faleceram ao mesmo tempo. Na hipótese pré-morte do pai, seu patrimônio passa ao filho e daí para os herdeiros do filho. Na hipótese de pré-morte do filho, e portanto possivelmente ao seu pai, e daí ao seus herdeiros deste. Enquanto se morrerem no mesmo instante, relações jurídicas não se estabelecem entre eles, porque perderam a simultaneamente sua personalidade, e, por conseguinte, beneficiar-se-ão os herdeiros de cada qual. 11 Silvio Rodrigues, Direito Civil Parte Geral. Ed. 34ª, Pg 37

12 EXPLIQUE O QUE É E CITE ALGUMAS CIRCUNSTANCIAS QUE DENOTEM MORTE PRESUMIDA. Nosso ordenamento autoriza a declaração de morte presumida em outras situações, independentemente da declaração de ausência: Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Tudo que é presumido é altamente provável, mas não constitui certeza. Caberá ao juiz, fixar a data da morte presumida do desaparecido na sentença, requisito que é essencial, melhor cabendo estabelecê-la no dia da sua última notícia, na ausência de critério mais seguro, segundo a prova apresentada. A maior cautela possível deverá, no futuro, ser exigida na declaração de presunção de morte, tamanhas e tão graves as conseqüências de ordem patrimonial e familiar. A nova disposição, de qualquer forma, harmoniza-se com o mencionado artigo da Lei dos Registros Públicos: acidentes, naufrágios, incêndios e outras catástrofes permitem maior grau de presunção de morte. A nova disposição menciona ainda o desaparecido em campanha ou feito prisioneiro quando não é encontrado até dois anos após o término da guerra DEFINA AUSÊNCIA NO CONTEXTO DO DIREITO CIVIL BRASILEIRO. Ausência é a situação da pessoal natural que desaparece de seu domicílio, sem deixar representante, provocando incerteza jurídica sobre sua existência. A Declaração de

13 ausência tem a finalidade de proteger os bens do ausente, os credores e até próprio Estado. FALE SOBRE A SUCESSÃO PROVISÓRIA, NOS CASOS DE AUSÊNCIA Esta sucessão é chamada provisória por conta de três fatos que podem alterar a situação jurídica dos sucessores: Retorno do ausente; Descoberta de que está vivo (art. 36 / CC) Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. Descoberta da data exata de sua morte (art. 35 / CC). Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-seá, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo. ESTABELEÇA UM PARALELO ENTRE REGISTRO, AVERBAÇÃO E ANOTAÇÃO Fonte 12 DO REGISTRO Quando você comparece a um cartório de Registro Civil para declarar um nascimento, um óbito ou para dar entrada em um processo de habilitação de casamento, o resultado será a lavratura de um termo, ou seja, uma inscrição no livro da serventia, o qual se denomina REGISTRO. 12

14 Para efeitos legais, por exemplo, uma pessoa não existe enquanto seu nascimento não tiver sido registrado na serventia de Registro Civil competente. DA AVERVBAÇÃO Averbação e anotação são atos de fazer constar à margem de um assento (registro), um fato ou referência que o altere ou o cancele. Isso ocorre, por exemplo, quando há uma sentença judicial transitada em julgado que determine a separação judicial ou o divórcio de um casal. Essa sentença, através de mandado, será averbada junto do termo de casamento, para os devidos efeitos legais. DA ANOTAÇÃO Assim também anota-se, do lado do termo de nascimento, tanto a realização do casamento do registrado quanto a separação judicial ou o divórcio. Também a morte é anotada, tanto no termo de casamento como no de nascimento. Outras alterações também são objetos de anotação. Como quando por exemplo, um menor é emancipado. Por via da comunicação do Registro Civil da 1ª Subdivisão Judiciária da comarca de residência do emancipado, que é o único competente para registrar a emancipação, anota-se a ocorrência do gozo dos direitos civil pelo menor biologicamente. Do mesmo modo o reconhecimento do filho ilegítimo é anotado do lado do termo de nascimento do reconhecido. Só que nesse caso, ao ser extraída certidão, por força da lei 8560/1992, é terminantemente proibida a referência à anotação. A certidão deve conter os elementos da averbação, sem porém que seja essa referenciada. Nem por presunção.

15 PARALELO ENTRE SOCIEDADE E ASSOCIAÇÃO A fundação 13 constituiu-se de um patrimônio personalizado destinado a um fim, enquanto a associação caracteriza-se por constituir um agregado de pessoas naturais ou jurídicas no qual o patrimônio tem papel secundário, ou mero acessório. PARALELO ENTRE ASSOCIAÇÃO E FUNDAÇÃO. 13

16 CITE QUAIS AS PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO INTERNO. COMO UMA FUNDAÇÃO PODE SER EXTINTA. ( Ver Extinção MPGO ) A fundação 14 somente poderá ser extinta tornando-se ilícita ou inútil a sua finalidade, ou vencido o prazo de sua existência. 14

17 Extinção: Termo, Desvio de Finalidade, Torna-se nociva. O QUE OCORRE COM O PATRIMÔNIO DE UMA FUNDAÇÃO QUANDO É EXTINTA? Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. Eventual patrimônio residual será destinado de acordo com o que determina o estatuto vigente. Silente o estatuto, o patrimônio será destinado a outra entidade congênere que se proponha a fins iguais ou semelhantes. EXPLANE SOBRE RESPONSABILIDADE CIVIL DA PESSOA JURÍDICA A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado é responsável na esfera civil, contratual e extracontratual. Art Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. CITE ALGUNS DOS REQUISITOS EXIGIDOS NO DOCUMENTO ( ESTATUTO, TERMO DE COMPROMISSO, ATO CONSTITUTIVO OU CONTRATO ) EXIGIDO PARA O SURGIMENTO DE UMA PESSOA JURÍDICA. Inscrição dos contratos Compromisso: Nome Formal no Contrato Social Estatuto -> Fundações Atos Constitutivos -> Associações Publicação Extra-Oficial, nos casos de Sociedade ( TV, RADIO )

18 PARALELO ENTRE DOMICILIO, RESIDÊNCIA E HABITAÇÃO. Domicilio: Município onde se Reside Residência: Local onde se mora, tem caráter definitivo Habitação: está provisoriamente PODE A PESSOA TER MAIS DE UM DOMICILIO? EXPLIQUE 15. O Código Civil admite a pluralidade de domicílio, desde que tenha diversas residências, onde alternativamente viva, como dispõe o art. 71: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências onde, alternativamente viva. considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Se a pessoa trabalha em diversos lugares, também estes podem ser considerados o seu domicílio, cf. Determina o art. 72: É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Admite-se, também, que uma pessoa possa ter domicílio sem possuir residência determinada, ou em que esta seja de difícil identificação. Nestes casos adota-se a teoria do domicílio aparente, de modo que aquele que cria as aparências de um domicílio em um lugar pode ser considerado pelo terceiro como tendo aí seu verdadeiro domicílio, cf. HENRI DE PAGE. Neste sentido, preceitua o art. 73: Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. QUAL E O DOMICILIO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO? 15 Texto complete < internet >

19 QUAL O DOMICILIO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PUBLICO? As pessoas jurídicas de direito público interno têm por domicílio a sede de seu governo (art. 75). Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. DEFINA E DE EXEMPLOS DE DOMICILIO DE ALGUÉM QUE NÃO TEM RESIDÊNCIA FIXA, COMO POR EXEMPLO OS ANDARILHOS? Neste sentido, preceitua o art. 73: Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. É o caso, por exemplo, dos ciganos e andarilhos, ou de caixeiros viajantes, que passam a vida em viagens e hotéis e, por isso, não têm residência habitual. Considera-se domicílio o lugar onde forem encontradas. Neste caso a expressão mais adequada seria domicílio ocasional, empregada por VICENTE RÁO. As pessoas podem mudar de domicílio, mas devem estar imbuídas da intenção manifesta de o mudar, como o exige o art. 74. Essa intenção é aferida por sua conduta, que resultará do que declarar às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. Essas circunstâncias podem ser, por exemplo: a matrícula dos filhos em escola da nova localidade, a transferência de linha telefônica, a abertura de contas bancárias, posse em cargo público etc. DIFERENCIE DOMICILIO POR ELEIÇÃO DO DOMICILIO ELEITORAL

20 Domicílio eleitora l16 é a expressão legal para definir o local em que um cidadão deve votar nas eleições.é o lugar de residência ou moradia do requerente, e, verificado o alistando ter mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas. É regulado pelo artigo 42 do Código Eleitoral. Domicílio de eleição ou especial: decorre do ajuste entre as partes de um contrato. DEFINA E DE EXEMPLOS DE BENS MOVEIS Bens móveis são aqueles suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia sem que isso altere a sua substância ou destinação econômica. Exemplos de bens que podem ser transportados sem a perda das suas características, são: cadeira, eletrodomésticos, eletroeletrônicos automóvel, etc. DEFINA E DE EXEMPLO DE BENS IMÓVEIS Bens imóveis por natureza é o solo e tudo aquilo que lhe incorporar naturalmente. Assim também, menciona Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, dizendo que pertencem a esta categoria o solo com a sua superfície os seus acessórios e adjacências naturais. Ex: o subsolo, as árvores (quando separadas do solo são consideradas bens móveis), os frutos pendentes (quando separados são considerados bens imóveis), o espaço aéreo. DEFINA E DE EXEMPLO DE BENS SEMOVENTES. 16 Wikipedia

21 Semoventes 17 é a definição dada pelo Direito aos animais de rebanho (como bovinos, ovinos, suínos, caprinos, equinos, etc.) que constituem patrimônio. O termo significa: "aquele que anda ou se move por si", mas juridicamente se aplica àqueles animais que são uma propriedade (e não sendo móveis ou imóveis, justificam uma classificação exclusiva) passíveis de serem objeto das transações realizadas como o patrimônio em geral (como, por exemplo, venda ou execução judicial, na medida da possibilidade de seu arrolamento como objeto de penhora). DEFINA E DE EXEMPLOS DE BENS DE FAMÍLIA 18. Bem de família é o nome dado ao imóvel de um casal, ou de uma entidade familiar, que, por proteção legal, não pode ser penhorado. Tal garantia pode ser instituída voluntariamente pelos cônjuges ou entidade familiar, por meio de escritura pública devidamente registrada no Registro de Imóveis, observadas as formalidades legais. Ainda que o casal não tenha instituído um imóvel residencial como bem de família, a partir da edição da Lei n /90, o imóvel onde reside a família passou a contar com a proteção da impenhorabilidade, mesmo sem a necessidade do procedimento previsto no Código Civil PARALELO ENTRE FRUTO DO PRODUTO. Frutos são coisas ou utilidades provenientes de outra preexistente, móvel ou imóvel, que, dela sendo separados, não determinam a sua destruição total ou parcial. Os frutos devem apresentar três requisitos: Periodicidade: são produzidos periodicamente pela coisa principal; Inalterabilidade da substância da coisa principal: não diminuem a substância da coisa principal; Separabilidade da coisa principal. 17 Wikipedia 18 Idem

22 Os frutos nascem e renascem periodicamente da coisa, sem se desfalcar a sua substância, enquanto os produtos dela se retiram ao mesmo tempo que a diminuem quantitativamente. Os produtos são utilidades que se retiram de uma coisa, diminuindo-a até o esgotamento (ex: minério, lenha etc.). Portanto, a principal distinção entre fruto e produto é que, enquanto a separação do fruto não altera a substância da coisa principal, a extração do produto determina sua progressiva diminuição. DISCORRA SOBRE BENS DE RECIPROCIDADE CONSIDERADOS. Pag 137, Silvio Rodrigues, Civil I, em Analise

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